7 Desafiosda IASD

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 124

7 Desafios da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Dr. Jean Alves Cabral Macedo

Quando me tornei adventista há 22 anos a proposta que me fizeram foi a de que esta
denominação representava um contexto muito específico. Me disseram que ela era a
Igreja que detinha “a guarda dos mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus”. Me
mostraram dois versos da Bíblia (Isaías 8:20 e Apocalipse 12:17) e me disseram que a
Igreja Adventista do Sétimo Dia era a verdadeira corporação religiosa que iria
“conduzir um povo para o encontro com o Senhor nos ares” por possuir
exclusivamente estas características identificatórias.

Anos se passaram e muitas revelações vieram à luz em muitos lugares. Muitas pessoas
conheceram questões diversas acerca da idoneidade do adventismo em suas pretensões.
Eu não detenho a última palavra no assunto, sou um pesquisador como todos eles, mas
lanço um enorme desafio aos adventistas de todo o mundo. Este desafio é fruto de sete
anos de pesquisas que visavam coerência e unidade na exposição adventista acerca da
proposta que me trouxe à denominação. Esta proposta é a que está exarada no que citei
mais acima.

Como cheguei a conclusão de que o adventismo é um completo fracasso e um engano,


aguardo contestações de pessoas que tenham a capacidade dada por Deus de provarem
pelas Escrituras e pelo mais claro raciocínio que estou errado. Todavia, se isto não
puder ser feito, entendo que sair do adventismo é sensatez para todos que
compreenderem o que aqui irei denunciar. Ao longo do processo de exposição que
farei, e de vossas discussões não nos esqueçamos da mensagem que diz:

Mestre, vimos um homem que em Teu Nome expulsava demônios, e nós lho proibimos,
porque não nos seguia. Jesus, porém, respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há
que faça milagre em Meu Nome e possa logo depois falar mal de Mim; pois quem não é
contra nós, é por nós. Portanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em Meu
Nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua
recompensa.[1]

[1]
Marcos 9:38-40

Desde já deixo claro que não sou o senhor da verdade, não sou um modelo a ser seguido
por ninguém. Este padrão acharão todos os leitores deste meu livro, na Pessoa do Filho
Unigênito do Deus de Abraão que acha-se manifesto na Bíblia Sagrada.

Dr. Jean Alves Cabral Macedo. E-Mail: drjacm@bol.com.br 


Índice 
1. Por Que Escrevi Este Livro?

2. O Que É A Igreja Adventista do Sétimo Dia?

3. O Que A Igreja Aventista Não É?

4. Desafio n.º 01: Qual é Vossa Identidade?

5. Desafio n.º 02: Jamais Podereis Apostatar?

6. Desafio n.º 03: Doutrina Incontestável?

7. Desafio n.º 04: Dois Tronos no Céu?

8. Desafio n.º 05: Que Santuário?

9. Desafio n.º 06: A Questão dos Plágios.

10. Desafio n.º 07: A IASD Se Tornou em Paganismo

 
1.  Por Que Escrevi Este Livro?
 

Mestre, vimos um homem que em Teu Nome expulsava demônios, e nós lho
proibimos, porque não nos seguia. Jesus, porém, respondeu: Não lho proibais;
porque ninguém há que faça milagre em Meu Nome e possa logo depois falar
mal de Mim; pois quem não é contra nós, é por nós. Portanto, qualquer que vos
der a beber um copo de água em Meu Nome, porque sois de Cristo, em verdade
vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.[1]

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma instituição que diz que é a única representação
remanescente de Deus no tempo presente e que a Grande Babilônia é, no entender da
denominação, a Igreja Católica Romana com suas “filhas”, as denominações
protestantes e evangélicas que guardam o dia de Domingo e não o Sábado.

A questão em foco é a seguinte:

a)     Se o que os adventistas do sétimo dia dizem é verdade, então todos os


evangélicos do planeta estão numa má situação e devem ouvir a mensagem
adventista e atender ao mandado divino que diz: “Sai dela povo meu”[2] – pois é
mais do que claro, no discurso denominacional e evangelístico (proselitista)
adventista, que não é possível ser membro do povo remanescente de Deus se a
pessoa não comungar com seus credos e acatar os escritos de Ellen G. White
como sendo tão inspirados quanto a Bíblia – embora seus dirigentes tentem
esconder este fato da população, vou provar aqui que esta é a verdade básica dos
fundamentos adventistas;

b)     Se os adventistas estiverem errados, então, dez milhões de adeptos são dez
milhões de enganados, alicerçados em uma ilusória montagem doutrinária que,
depois de movimentar milhões e milhões de dólares, não pode mais recuar
humildemente e admitir que errou, pois isto seria uma traição para com toda a sua
trajetória de tradição histórica e mais ainda, uma confissão de arrogância
diabólica.

Como o meu título enseja, eu pretendo demonstrar que a segunda opção é a correta! No
entanto, deixo claro e nítido que, concordo com algumas doutrinas adventistas do
sétimo dia.
Há algumas doutrinas que são evidentemente comuns à toda a cristandade, entre as
quais figuram as que têm que ver com a Unidade da Família, a Importância da Educação
para a Saúde, Mordomia Cristã, dentre outras.

Espero não discutir o engano adventista de modo entediante, como num livro de
apologética enjoativo, que só se preocupa com textos de certo e errado.

Há, como eu disse, dez milhões de vidas envolvidas neste nosso assunto, além de
simpatizantes, há mais de cento e cinqüenta anos de história em todos os continentes da
orbe terrestre, e os adventistas não são um grupo de índios canibais.

Falamos aqui de pessoas, de emoções fortes, de argumentos, de luta para conquistar


um espaço denominacional, de trabalho duro para edificar capelas e escolas, de gerações
de crianças criadas numa família que não usa drogas e faz campanha pelo bem da saúde
das pessoas.

É importante frisar que há milhares de missionários que, mesmo havendo sido


iludidos (no meu entedimento), são, como todos nós, objeto do amor de Deus e devem
ser tratados como pessoas com uma intenção positiva de servir ao Senhor e que, por isto
mesmo, devem ser alcançadas com a verdade que só pode ser verdadeira se estiver
permeada com o amor de Deus.

Livros e textos de apologética que usam expressões do tipo “agressivas e irritadiças”


são incapazes de gerar conversão, mas podem possibilitar revolta e inimizade. Não
devemos esquecer jamais que Deus odeia o pecado, mas ama plenamente o pecador e
quer salvá-lo. Para que serve um livro de apologética se não for para iluminar as vidas
das pessoas que examinam seu conteúdo? Tenho visto muitos textos de apologética anti-
adventista que podem ter argumentos muito fortes para “provar” que esta ou aquela
interpretação adventista está errada, mas são tão agressivos que causam aborrecimento
em quem lê.

Na minha Bíblia está escrito: quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu
bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amargo
ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a
verdade. Essa não é sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. Mas a
sabedoria que vem do alto é primeirramente pura, depois pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia, e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.[3]

Temos que ter, no mínimo, um pouco de misericórdia para com todas as pessoas que
estão enganadas. Compreendo que esta não é a posição deles para com os evangélicos,
pelo contrário, os adventistas são decididamente sectaristas, proselitistas e e muitos
aspectos semelhantes a muitas organizações fanáticas de esquerda nada moderados.
Mas, se me permitem os colegas de ministério do mundo evangélico, não vejo
porque devemos ser hostis aos que nos são hostis, visto ser manifesto que devemos
“orar pelos que nos perseguem”. Se nossa missão é salvar pecadores para o Reino de
Deus, porque consideraríamos os adventistas de forma diferenciada, como se fossem
sem solução divina?

Não sou um fanático religioso que só fala de adventismo, sou um pesquisador de


doutrinas e dos impactos que as mesmas impõem na qualidade de vida das pessoas e,
sob o ponto de vista clínico, porque sou um profissional de saúde, o estilo de vida
adventista é muito superior ao de todas as demais denominações em muitas localidades
em nossa época. Isto é uma virtude e deve ser dita também.

Não podemos simplesmente atacar uma comunidade porque ela tem erros
doutrinários e esquecer que, se existem coisas boas, devemos testificar delas também,
com imparcialidade, pois somente a verdade (neste caso) dos fatos nos importam.

Quem há de dizer que o ensino adventista promove o divórcio ou a bigamia? Quem


há de dizer que os adventistas ensinam que devemos viver como mundanos e nas
orgias? Quem há de dizer que os adventistas não são pessoas de bem, cumpridoras dos
deveres sociais como uma denominação mundial? Eles são “gente boa”. Não são
criminosos como os membros do talibã!

Mas, como disse João: “nenhuma mentira vem da verdade”[4]. Paulo expõe que
“Deus é verdadeiro, mas o homem é mentiroso”[5]. Cristo mesmo disse que a mentira
procede de Satanás[6], e em Provérbios lemos: “os lábios mentirosos são abomináveis
ao Senhor”[7]. Por esta razão, creio eu, este meu texto tem uma missão, a missão de
procurar iluminar os adventistas que estão enganados.

Mas, se porventura os adventistas puderem demonstrar que o errado sou eu, em


meus argumentos, então este será O Desafio da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Não
serei eu quem terá que provar que a posição adventista é correta mas seus apologetas é
que terão que demonstrar que a minha está errada. E por que terão que fazer isto? Por
que eu os desafio para uma disputa? Não! Eu acho que temos algo melhor para fazer do
que ficar em disputas cheias de orgulho, em defesa de argumentos que visam provar
“quem é grande em conhecimento”.

Terão que explicar onde está meu erro, porque fazê-lo é essencial para a
compreensão da verdade que salva a mente do caminho de Satanás e, por esta razão,
eles têm o mesmo compromisso que eu tenho. Se estou errado, iluminem-me a alma
para que eu também me converta e seja salvo.

Quanto ao direito de expor o que aqui vou apresentar, uso a Constituição Federal
Brasileira para definir o que este livro significa: “é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença”[8]

Os adventistas usam este direito para publicarem livros como “O Grande Conflito”
de Ellen G. White, com a intenção de “denunciar toda a cristandade” e, creio eu, não
será muito suportarem que alguém use este mesmo expediente para “analisar uma série
de descobertas que fez”.

Ao tratarmos de todo este assunto, teremos que situar o leitor não adventista no
contexto escatológico que eles adotaram como sendo “raios de luz vindas do Trono de
Deus”. Assim, a avaliação poderá ser feita de modo satisfatório por uma pessoa que está
passando por um primeiro contato com a doutrina adventista.

Um excepcional destaque é evidentemente dado ao trabalho de Ellen G. White. Não


dá para falar de adventismo sem falar nesta mulher. Ela é a alma do adventismo assim
como Maria é a alma do catolicismo romano. É difícil saber qual das duas teria maior
influência sobre suas comunidades. Como fui membro das duas, me atrevo a dizer que
Ellen G. White é mais influente. O povo adventista obedece seus escritos com um vigor
discipulatório impressionante; mas, diga-se de passagem, só naquilo que interessa aos
avanços da imagem denominacional, ao passo que os católicos fazem de Maria um mito
e um símbolo de “não sabem bem o quê”[9], pois as definições bíblicas que usam para
identificá-la são muito pequenas para estabelecer-se o que preconizam em disciplinas
tais como Mariologia[10].

Há no adventismo pessoas que são chamadas de “reformadoras” ou “reformistas”.


São aficcionados em Ellen G. White. Toda a construção de sua teologia depende de uma
errônea interpretação, mais baseada na tradição adventista, do que na exegese textual.

Refiro-me a Isaías 8:20 que diz: “A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem
segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva!”. Tal texto é apoteótico entre estes
reformistas! Os adventistas vivem sobre esta perspectiva: A Lei é a Bíblia e o
Testemunho são os escritos whiteanos. Fora disto é o Diabo! O que significa que todas
as demais comunidades protestantes são diabólicas! E, os que acham que estou
exagerando, ficarão chocados com as provas textuais, de literatura oficial e circulante no
mundo adventista que afirmam taxativamente isto. Não cometeria eu a ignóbil idiotice
de afirmar aqui o que afirmo e desafiar o adventismo sem apresentar provas
contundentes!

A pessoa de Ellen G. White, que representa (na interpretação deles) o chamado


Espírito de Profecia, é envolta na aura que normalmente se envolve toda personalidade
que é “canonizada”, isto é, ela é apresentada como uma esposa exemplar, mãe amorosa,
pessoa que cuidava dos pobres, atendente de crianças órfãs, batalhadora pela causa
adventista e acima de tudo, uma aplicada “profetisa, mensageira e pastora”.
Ela é vista como iluminada por Deus nas horas de crises da denominação e a riqueza
mundial da entidade é certamente devido ao trabalho de “marketing pesado” em torno
da imagem dela. A maior força adventista no mundo está no trabalho dedicado de seus
colportores, que são vendedores especializados de livros denominacionais e que
representam um mercado de bilhões de dólares ao ano.

Todavia, tudo isto nada prova em relação à legitimidade da denominação como


sendo o povo de Deus, pois, Ellen G. White ganhou vantagens pessoais elevadíssimas,
que compensaram o esforço; era prestigiada, obedecida mesmo pelos homens do
Ministério Pastoral, que não ousavam contrariar-lhe[11] as sentenças. Ganhou milhões de
dólares com direitos autorais, viveu muito bem depois que foi proclamada o “espírito
profecia” do tempo presente.

E não exagero em chamá-la de “sacerdotisa”, pois, pintam-lhe uma nítida imagem


de “mensageira-mediadora” entre o que Deus tem revelado para o tempo presente e a
vida da comunidade adventista.

Embora seus líderes o neguem publicamente, desafio os mesmos adventistas a


publicarem na primeira página de todos os Jornais do Mundo de grande prestígio a
seguinte notícia: “Ellen Gould White não ensinou nossos fundamentos de fé e pode ter
cometido erros doutrinários!”

É claro que esta declaração nunca há de ser feita!

A realidade nos bastidores da denominação é a de que ela não pode ter errado,
porque ela era uma profetisa e mensageira do Senhor na avaliação deles! Ela não pode
ter errado na avaliação deles, porque o Espírito Santo não pode ser espírito de mentira e
de confusão doutrinária e dela é dito que trata-se do Espírito de Profecia e segundo
Isaías 8:20, se não falarmos segundo esta palavra, jamais poderemos ser salvos (ver a
alva!).

O desafio que apresentarei é relacionado aos pontos fundamentais da doutrina


adventista. É uma análise que visa demonstrar que esta denominação está fora da
verdade do Evangelho em muitos aspectos. E farei isto com provas e evidências. Mas,
não sou favorável a um tipo de “caça às bruxas” – entendo que estamos tratando aqui
de crenças e cada um, no dizer de Paulo deve fazer o seguinte: Porque cada um dará
conta de si mesmo diante de Deus.[12] 

A crítica pesada que exerço pode ser encarada por quem lê, de duas formas:

a)     O que tudo isto me ensina? Como posso auto-avaliar-me em todo este
processo? Como posso tornar-me mais leal e fiel ao meu Salvador e Senhor?;
ou,
b)     Tornar o leitor um crítico pelo simples prazer (que alguns sentem) de ficar
discutindo apologética.

Este segundo tipo, entendo eu: é um doente da mente! Um fariseu evidentemente


hipócrita que fala e sabe muito, mas vive pouco ou nada. Como diz Paulo: “examinai-
vos a vós mesmos”[13].

Oxalá[14] cada pessoa que estuda este material saiba discernir bem as coisas! Que
cada pesquisador que lê este trabalho saiba compreender que os adventistas, levados por
uma série de circunstâncias históricas e complicadas, estão envolvidos no engano e “um
cego que guiar outro cego ...” – assim, que esta fonte de argumentação seja para
edificar vidas e não para destruir. Para tanto apresento uma opção imediata para os
adventistas que, convencidos por meus argumentos, alicerçados na Bíblia, chegarem à
conclusão de que devem sair desta comunidade definitivamente como eu o fiz um dia,
não perderem a esperança do Evangelho pela decepção da inglória causa que desde o
desapontamento milerita de 1844, têm permanecido em engano e desapontamento.

Que os adventistas que deixarem de ser orgulhosos e encararem minhas denúncias


verifiquem cuidadosamente os fatos e provas e depois de ficar tudo bem claro, busquem
o Reino de Deus e Sua Justiça e parem de brincar de remanescentes do nada!

Ou então que aceitem o que eu proponho e mostrem pelo desafio que faço, que eu
estou errado e que suas posturas nos assuntos que invocarei estão corretas!

Que Deus nos ilumine e guarde!

 
2.  O Que é a Igreja Adventista do Sétimo Dia?
 

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma instituição muito bem conceituada


internacionalmente. Não é vista como uma entidade perniciosa ou malévola. Sua música
é bem vista por governantes e líderes de diversos segmentos da sociedade, pois ela é
hábil em apresentar uma face bem positiva quando isto é de seu especial interesse.

Trata-se de uma entidade com mais de dez milhões de adeptos, diversas empresas, entre
as quais estão mais de cinqüenta editoras de grande porte, que movimentam,
anualmente, muitos milhões de dólares. Também há companhias de alimentos e
universidades em muitos países.

Seu senso de missão é extraordinário. Toda a estrutura adventista existe para fazer
cumprir um único propósito: “anunciar a mensagem de que Cristo voltará à Terra uma
segunda vez para buscar um povo escolhido, e este povo têm, necessariamente, as
crenças ‘puras’ e ‘restauradas’, mantidas pela denominação adventista”.

Para colocar esta missão em funcionamento, possuem cerca de vinte departamentos[15],


devidamente submissos à uma programação mundial que tem início, meio e fim. Sua
organização mundial está dividida administrativamente em grupos e igrejas que unidas
em certo território geograficamente definido, compõem um distrito pastoral.

Diversos distritos pastorais compõem uma missão ou associação[16]. Um grupo de


missões e/ou associações compõem uma ‘União’. Um grupo de Uniões compõem uma
Divisão Mundial. Existem onze Divisões Mundiais que, unidas, compõem a
Conferência Geral. A sede mundial fica em Silver Springs, Maryland, Estados Unidos.
Em todas as suas áreas administrativas há uma representatividade bem forte dos
departamentos, tudo muito bem centralizado e submisso à Conferência Geral.

O líder mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o Presidente da Conferência


Geral, assessorado pelos diversos Vice-Presidentes e os Secretários mundiais que
movimentam todos os Departamentos que fazem a máquina andar em direção ao
cumprimento da missão e da ampla divulgação da mensagem adventista que, como
veremos mais adiante, é tida como “a mais solene mensagem divina jamais dada aos
mortais”. As eleições podem ser anuais, bienais, trienais e quadrienais, e contam com
representantes escolhidos conforme critérios muito próprios da entidade em documentos
que são registrados no Notariado das terras onde se fixam.

A tradição desta denominação ultrapassa os limites do simples registro histórico, é


literalmente uma questão de orgulho e honra denominacional. Todo adventista se
encanta e canta da experiência dos seus pioneiros, ou da “Voz da Profecia”[17], que são
vistos e descritos como “iluminados”, que à despeito de pobreza e dificuldades das mais
diversas situações, preservaram a “mensagem que a Reforma havia esquecido de levar
avante”. O adventista do sétimo dia crê definitivamente que ele é responsável pela
continuidade da obra de denunciar a Grande Babilônia[18] (veja a nota). Toda a sua vida
é dedicada a auxiliar o que chamam de obra santa de Deus.

Quem pensa que os adventistas são um segmento sectário ignorante no seio do


cristianismo mundial engana-se muito! Os adventistas são sábios em muitas áreas do
saber. Há mestres que permeiam suas inúmeras escolas de todos os níveis que poderiam
fazer uma grande diferença nos meios acadêmicos, ou seja, são doutores que falam
diversos idiomas, sabem muito sobre todas as áreas do saber científico e humanista.
Todo este arsenal educacional é dedicado firmemente ao desempenho da mensagem
ideológica que possuem.

Os adventistas possuem séria identidade teológica, não são meia dúzia de idiotas que
não sabem o que dizem. Se o oponente aos seus ensinos for mal preparado, dependendo
do interlocutor, poderá passar grande vergonha pública pela riqueza de conhecimentos
acadêmicos que eles possuem. É comum encontrarmos adventistas em cargos de
confiança em empresas, governos e áreas de liderança comunitária.

Embora sejam desunidos entre si como irmandade, são mais do que unidos quando o
assunto é o que chamam de defesa da verdade. Eles são capazes de deixar de lado toda e
qualquer divergência pessoal com um colega de congregação, para defender os dogmas
adventistas em qualquer situação em que isto se torne necessário.

Armam-se de materiais didático-pedagógicos, bem editados, Bíblias, e outros materiais,


e fazem o que chamam de série de conferências. Tais reuniões são habilmente
preparadas, de modo que quando se dá conta, já estão com centenas de estudos bíblicos,
publicações distribuídas pelos seus colportores, e uma capela bem estruturada no bairro
onde concentram suas atividades. Fazem de tudo para atacar Babilônia e suas filhas, e
buscam de todos os meios, tirar as pessoas de suas congregações (babilonianas)
atraindo-as para a sua, visto serem eles, conforme crêem, “o único povo remanescente
de Deus no tempo presente”.

Seus obreiros são treinados cuidadosamente. Este movimento existe à mais de cento e
cinqüenta anos. São comprometidos com o que chamam de a causa de Deus. Seus
pastores cursam teologia, e este curso é profundamente direcionado às suas próprias
tradições, embora a qualidade do aproveitamento dos seus formandos seja contestável,
porque eles não sabem explicar, por exemplo, “o que é o contínuo em Daniel 8”[19] (e
isto é fundamental na teologia de seus pioneiros).
Vivem por sua mensagem que precisa ser levada adiante custe o que custar. Afinal,
disto depende um bom salário e uma excelente formação para a família. Os pastores
adventistas representam no Brasil, um salário total que varia entre quatro e oito mil
reais, dependendo de algumas condições estabelecidas nas praxes denominacionais,
possuem bons automóveis e residem em casas de excelente condições.

Possuem hospitais, universidades, uma enorme rede de escolas e lojas de produtos,


possuem até mesmo companhia de alimentos (Superbom) e companhia seguradora.

Não toleram a insubmissão aos seus líderes e projetos que vêm da Divisão para as
demais administrações na hierarquia mundial. E se alguém se opõem, por qualquer
razão às determinações das instâncias superiores “a cabeça é cortada”, ou seja, é
excluído da obra e, se persistir em manter-se rebelde, é lançado fora da instituição
definitivamente!

Quando morre um de seus obreiros de valor, fazem grande manifestação de


consideração junto aos familiares do extinto e divulgam sua biografia junto aos mais
jovens. É uma honra suprema para eles o terem servido à este movimento, pois crêem
piamente que serviram ao Senhor na Sua única Igreja restauradora de brechas geradas
na verdade pelo Babilônia mística de Apocalipse 17.

Quem pensa que eles estão parados neste exato instante, engana-se! Não importa o que
se escreva sobre eles, são como os Testemunhas de Jeová ou os Mórmons, seguem
trabalhando firmemente para manter a gigantesca estrutura de bilhões de dólares em
funcionamento. Estão ganhando em todo o planeta Terra, num projeto que chamam de
missão global, mais de duas mil pessoas por dia. Batizam muito e possuem bons
mecanismos para garantir a permanência dos adeptos na estrutura denominacional,
embora a edificação das vidas das pessoas seja muito frágil em relação ao serviço de
outras denominações.

Não é fácil entrar e sair do adventismo, o comprometimento ideológico marca até


mesmo os que abandonam suas fileiras. Aqueles que lidam com indivíduos adventistas
devem saber que eles são crentes permanentes na questão de que suas doutrinas são
absolutamente a verdade e que todos os demais são, ou de Babilônia ou de suas filhas.

Eu mesmo tive grande dificuldade para visualizar as outras denominações como sendo
apenas entidades religiosas e não a representatividade de Deus na Terra, tive
dificuldades para entender que elas não são obrigatória e necessariamente
representações do Diabo, e que cada pessoa que se submete ao Espírito de Deus é um
Santuário do Senhor, como ensinam as Escrituras.

Os adventistas, em termos religiosos, não se misturam com nenhuma outra comunidade


religiosa, possuem forte prepotência e senso de identidade. Consideram-se “um povo
escolhido para ser depositário da Lei da Deus no tempo presente”, o resto é tido como
errado e carente de luz doutrinária.

Esperam “profeticamente” a união do governo dos Estados Unidos da América do Norte


com o Catolicismo Romano, protegidos por uma coligação entre Espíritas, Católicos e
Protestantes. Esta ligação, anunciada por Ellen G. White à mais de cem anos está
acontecendo em nossos dias até certo ponto[20], eles prevêm que em breve virá o que
chamam de Decreto Dominical, uma lei que perseguirá ferozmente os adventistas
guardadores do Sábado e certos grupos de judeus guardadores do Sábado que aceitaram
o Evangelho de Cristo.

Este decreto, segundo ensinam, é obra de Satanás, em oposição ao único povo de Deus
que só pode ser conhecido pela guarda do Sábado, numa alusão a Ezequiel 20:4,20.

Em síntese, declaram que proclamar-se-á o Domingo como dia universal de guarda, e


quem não o guardar “não poderá comprar, nem vender”, numa interpretação particular
da profecia de Apocalipse 13. O Domingo é visto como o dia da besta (Papado) e
contraria o princípio do Sábado. Seus membros gostam muito de discutir este assunto
mais do que qualquer outro tema, e alguns são tão alarmados com esta questão (decreto
dominical), que não pregam sobre saúde, justificação pela fé ou sobre santificação, só se
concentram em “anunciar este assunto”.[21]

Após quinze anos convivendo com esta comunidade, posso garantir aos que lêem este
trabalho, que estes são os pontos sintetizadamente mais práticos e importantes da
estrutura adventista. Vivem por eles na prática. Eu vivi quinze anos por estes pontos na
prática e divergir dos mesmos é tornar-se sismático.

Eu tinha, por exemplo, uma pessoa que admirava muito na comunidade adventista, um
homem chamado Edison Pereira Carvalho, que residia (não sei se ainda reside pois não
o vejo a mais de dez anos) em São José, Estado de Santa Catarina, Brasil. Quando
passei a questionar certos pontos adventísticos, ele simplesmente cerrou todo tipo de
contato comigo e nunca mais comunicou-se. Em sua avaliação eu tornei-me um
apóstata, um traidor da grande causa da verdade. Na época em que isto aconteceu-me,
foi um duro golpe, porque perdi um amigo que muito admirava devido a este maldito
espírito sectarista adventista, que consegue entupir os miolos de todas as pessoas que
muito se dedicam a ele.

Então, depois de todos estes anos, após conhecer o site do Sr. Ennis Meier
(www.adventistas.ws) e o site do Sr. Robson (www.adventistas.com), quando vi que
centenas de pessoas que dedicaram suas vidas ao adventismo estavam proclamando
contra inúmeros abusos e falsidades doutrinárias e organizacionais, resolvi tirar de meu
“baú” os estudos que aqui tenho realizado e que foram o substrato de minhas anotações
nestes últimos sete anos[22].
Um dos exemplos é o que vem à seguir e que já enuncia uma dificuldade em termos de
desafio. Os adventistas já terão que esclarecer a questão relativa à validade do sistema
democrático, pois Ellen G. White declara que uma pessoa adventista não pode fazer
parte da política porque fazê-lo é ser nocivo, apenas nocivo. Com esta exposição de 3
textos, já demonstro que o adventismo é contraditório quanto à sua verdadeira posição
em relação ao Estado de Direito Democrático e que cria uma imensa confusão na cabeça
dos jovens que aspiram seguir o primeiro conselho whiteano abaixo identificado.

Querida mocidade, qual é o alvo e propósito de vossa vida? Tendes a


ambição de educar-vos para poderdes ter nome e posição no mundo? Tendes
pensamentos que não ousais exprimir, de poderdes um dia alcançar as
alturas da grandeza intelectual; de poderdes assentar-vos em conselhos
deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a
nação? Nada há de errado nessas aspirações. Podeis, cada um de vós
estabelecer um alvo. Não vos deveis contentar com realizações mesquinhas.
Aspirai à altura e não vos poupeis trabalhos para alcançá-la.[23]

O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses
assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida os seus seguidores a
chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente
revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por
partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos,
com segurança, TOMAR PARTE EM NENHUM PLANO POLÍTICO.
[24]

Os mestres, na igreja ou na escola, que se distinguem por seu zelo na


política, devem ser destituídos sem demora de seu trabalho e suas
responsabilidades; pois o Senhor não cooperará com eles. ... se ele não
muda, há de ser nocivo, apenas nocivo.[25]

Este é apenas uma das diversas contradições que encontrei nos escritos whiteanos e das
contradições sustentadas por uma instituição que declara que sua principal pregadora é
o Espírito de Profecia. Arrogância esta, no meu entendimento, que será fulminada pelos
desafios que não conseguirão resolver os apologetas whiteanos, porque a quantidade de
erros conceituais é tão imensa que não haverá para onde correr.

Como já sei que serei chamado de satanista, apostatado, filho do cão e outras blandícias
mais, não estou preocupado com o tipo de respostas que os adeptos irão enviar no
tocante à minha pessoa. Mas, todas as mensagens que puderem esclarecer os desafios
que aqui faço, serão bem aceitas e irei certamente corresponder aos E-Mail’s, se os que
remeterem mensagens assim desejarem.

Também não vou tergiversar, minha proposta é muito clara: se os adventistas não
puderem resolver os sete desafios que vou enviar, que dizem respeito à questão
conceitual e doutrinária, o melhor que podem fazer é abandonar a denominação.
Abandonar esta denominação pode significar pelo menos 3 opções: (a) fundar uma nova
instituição com bases mais sólidas, (b) ingressar em outra que seja mais equilibrada e
coerente conceitualmente, (c) não envolver-se mais com denominações religiosas.

Como não sou senhor da verdade, ficarei aguardando sugestões de amigos


pesquisadores sobre esta imensa questão que aqui proponho.

Neste capítulo, como podeis observar, não observei ainda a estrutura doutrinária
adventista, porque iremos considerá-la separadamente mais adiante.

Passemos agora à análise do que o adventismo não é.


3.  O Que A Igreja Adventista Não É?
 

Posto o que é esta denominação, numa rápida explanação que aqui fizemos, passamos a
mostrar o que ela não é.

3.1. No Campo Assistencialista.

Embora seja bem conceituada socialmente, esta denominação é muito fraca na área
assistencial. Não há grandes projetos adventistas em prol do que a Bíblia chama de
Igreja pura e verdadeira.

Diz o texto sagrado:

A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: ‘visitar os


órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do
mundo.[26]

 Onde está a creche adventista? Onde estão os asilos adventistas? Onde estão os
trabalhos em prol dos menores abandonados? Onde estão os serviços de auxílio aos sem
teto e sem água (do nordeste brasileiro por exemplo)?

A obra assistencial é fraca, e o pouco que existe entre eles é totalmente hipócrita, ou
seja, os adventistas só fazem o bem, se houver possibilidade de fazer algum prosélito,
caso contrário, não prestam nenhuma ajuda comunitária.

Certa ocasião, próximo de sair desta comunidade, ouvi de um ilustre teólogo que vive
nos Estados Unidos que os adventistas não foram chamados por Deus para tratar de
pregar sobre família e seus problemas, mas para anunciar a tríplice mensagem angélica.
Que Deus o julgue!

3.2. No Campo da Comunhão de Oração.

Não há unidade espiritual entre os adventistas!


Eles oram pouco, não fazem reuniões somente para orar. A maioria de seus
“programas” mais parece com os programas de televisão que encantam o povo
mundano nas tardes de Domingo.

Vá até uma capela adventista e confira por você mesmo. Os “programas de jovens” são
muitas vezes uma verdadeira palhaçada, cheio de brincadeiras e tolices tais como os
“concursos bíblicos”. Não somos contra brincar, mas, eles são tão rígidos quanto ao
Sábado, que nos admira que façam exatamente neste dia um tipo de programação que
certamente é censurado por sua profetisa em seu livro “Mensagens aos Jovens”.

Em geral o jovem adventista não é dado a longas orações e jejuns, gosta mais de
programas sociais e conversa sem substância.

Alguns poucos membros “conservadores” são cheios de livros whiteanos, cheios de


certas normas que têm que ver com cabelos cortados das mulheres e comidas
vegetarianas – estes, parecem “solenes, sérios e sagrados”, passam uma imagem de
“grandes conhecedores de costumes adventistas e vivem censurando a comunidade”,
que está hoje bem mais solta e moderna do que os velhos “gurús” gostariam que fossem.

Mas, no final, estes “mestres” são um grupo de frustados com uma comunidade que
entendem ser ideal nas teorias doutrinárias, mas que jamais será realmente fiel aos
“legados” que tanto preservam.

3.3. No Campo da Orientação aos Jovens. 

Eis o que eu, particularmente falando, entendo que seja um erro institucional. A falta de
diálogo de sua liderança com a juventude criou um choque de gerações e obviamente,
no modo de ver as coisas, já se pode verificar uma alteração drástica, não somente nos
costumes, mas em velhos chavões doutrinários, embora haja um grande esforço em
dizer que há unidade neste assunto.

Os jovens adventistas são, nas grandes cidades, muito semelhantes aos pagãos. Usam
roupas semelhantes, possuem times de futebol como os mundanos, buscam coisas que
qualquer um busca e não são comprometidos com as grandes verdades preconizadas
pelos escritos whiteanos. Há crises inúmeras neste campo de discipulamento e grande
parte da juventude adventista encontra-se hoje largada espiritualmente, sem capacidade
de defender doutrinas tais como o Santuário, Dom de Profecia e Lei e Graça. A
capacidade desta juventude de abrir uma Bíblia e fazer uma exposição contundente
destes dogmas é ridícula em comparação com a mesma juventude adventista da década
de 1950 ou 1960. A qualidade discipulatória ficou muito ruim assim como a música
deteriorou-se de 1950 para cá! O sagrado é considerado cafona e o profano é
considerado atualização!

3.4. No Campo Administrativo.

Na Internet[27] há discussões sobre desvio de verbas pelas lideranças, malandragens,


enroladas e pecados escandalosos de diversos líderes (inclusive o ex-Presidente Mundial
Robert Stanley Folkenberg, que foi afastado da presidência numa situação embaraçosa
que envolveu milhões de dólares e uma pista de aviação).[28]

Nos Estados Unidos há uma grande camada de adventistas, especialmente na Califórnia


que não crê firmemente em Ellen White. Os Europeus possuem suas restrições a tudo o
que ela ensinou. Certos grupos internos discutem as acusações de plágios nos escritos
dela, como iremos demonstrar mais adiante.

A juventude adventista se pergunta porque não pode ir ao cinema, se seus pais têm
vídeos cassetes e assistem os “censuráveis” filmes no recôndido de sua casa. Será que
adventistas casados não assistem filmes pornográficos? Esta é uma pergunta que deve
ser feita em encontros de casais, mas que são muito raros na comunidade adventista.

Os “conservadores” dizem que esta crise foi profetizada por Ellen White, e criticam os
jovens – mas a verdade é que não há controle espiritual sobre as vidas e as coisas estão
soltas demais. A hipocrisia tomou conta das comissões de congregações, cheias de gente
que não gosta uma da outra e procura, nas eleições anuais, derrubar indivíduos que não
são exatamente os líderes que gostariam que fossem nas localidades.

Se um adventista ouvir você argumentar isto que escrevi aqui no último parágrafo, ele
ficará calado e sem graça, porque em absolutamente todas as congregações há este
espírito de rebelião e contenda entre a liderança e os liderados, numa clara manifestação
de insatisfação espiritual. A membresia e a comissão de liderança sempre tem suas
antipatias e contendas provocadas por incúria na comunicação social. Há disputa por
cargos eletivos sempre e quem os detém é, normalmente cheio de orgulho. Me lembro
de um rapaz chamado Ludgério Mongliote, que foi um grande amigo meu à dez anos.
Sujeito simples e sem preparo mas que desenvolveu-se até chegar a cargos de confiança
na comunidade em que passou a freqüentar, então a impáfia estava estampada em sua
cara e nas suas atitudes. Tragédia tão grave, creio eu, como as que são descritas na
cultura grega!

3.5. No Campo da Assistência Congregacional.


Outro fator que o adventismo não possui é a proteção material aos irmãos.
Entrevistando-se qualquer adventista, verificamos o que é comum na maioria das
denominações em termos de assistência social interna.

Os membros do adventismo são abandonados à sorte da economia nacional, sem


nenhuma proteção doméstica. A Bíblia diz que a comunidade apostólica era bem
diferente: “Todos os que criam tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e
bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.”[29] – por esta razão,
digo, baseado na experiência que tive no sul, sudeste, nordeste, leste e norte brasileiro:
os adventistas não são unidos ao ponto de terem tudo em comum, a maioria é tão
gananciosa quanto um pecador comum.

Adventista, normalmente não ajuda adventista. A maior de todas as reclamações das


mães adventistas é que seus filhos não recebem tratamento especial na questão de
poderem estudar nas escolas adventistas que ajudaram a construir, ou seja, a
comunidade se lasca de trabalhar para ajudar a construir uma escola adventista e então
o Departamento de Educação assume-o. Depois de assumí-lo, torna-se absurdamente
duro em seus posicionamentos e os filhos de adventistas só estudam lá se pagarem o
preço que é sempre um tanto elevado, porque afinal este ramo tem que dar lucro. O
ideal de educar a juventude é apenas para fazer a comunidade construir a escola, depois,
é questão administrativa e nada mais.

O mesmo acontece com os hospitais adventistas. São hospitais que priorizam o ganhar
dinheiro acima de qualquer coisa, embora haja quem defenda outra posição. Os
hospitais adventistas, na verdade são uma vergonha mundial, embora poucos observem
isto. Por que são uma vergonha mundial? Porque Ellen G. White escreveu mais contra o
uso de drogas do que qualquer outro assunto de saúde e no entanto, os hospitais
adventistas são pejados de alopatia, cirurgias, drogas farmacêuticas e em nenhum destes
hospitais há medicina naturista.

Os médicos adventistas zombam da inteligência da comunidade onde estabelecem seus


hospitais: seus colportores vendem livros sobre medicina natural, mas seus hospitais
consideram a medicina natural uma piada! Não há medicina natural em hospitais
adventistas, e quem tentar introduzí-la lá, será expulso da organização!

Os adventistas falam muito em saúde natural. Sou-lhes grato por este conhecimento.
Hoje sou Terapeuta Naturista, tenho meu consultório, porque à partir de sua literatura,
aprendi muita coisa boa sobre este campo de pesquisa[30].

Mas, eis aqui outra contradição da vida adventista: eles não praticam nada do que Ellen
G. White ensinou sobre temperança. A grande maioria dos pastores é carnívora, bebe
refrigerantes, pratica excessos de diversos tipos e não dispõe de conhecimento profundo
de coisas que, segundo a literatura específica de sua profetisa era para ser absolutamente
básico em seus pastores.

É uma catástrofe comunitária!

Os adventistas morrem de câncer e de arteriosclerose em toda parte[31]! Embora se


vangloriem que os adventistas da Califórnia sejam o agrupamento humano que possui
uma das maiores taxas de vitalidade do mundo, eles se orgulham de hospitais que fazem
transplantes e não possuem nenhuma instituição famosa em Naturismo, o que no caso
deles e dos escritos whiteanos é uma aberração doutrinária e institucional, inclusive há,
nos Estados Unidos, denúncias públicas de desvio de dinheiro neste campo (ver
www.adventistas.net).

Então a comunidade adventista propõe para a congregação um padrão de saúde


naturista, mas seus hospitais não oferecem este serviço (nem mesmo pago) aos seus
membros!

3.6. No Campo da Criação de Castas Internas.

 Os seus líderes, diferentemente de seus pioneiros, apreciam viagens de avião e bons
hotéis, alguns nem aceitam o trabalho pastoral com gratidão se não tiverem telefone
celular e um bom apartamento.

Há muitos desertores que saem insatisfeitos porque foram mandados para algum sertão
“bravo”, com muita idolatria católica.

Se um pastor não batiza bastante é discriminado e até certo ponto perseguido e chamado
de preguiçoso. Pode perder o seu “chamado divino” se não alcançar as quotas de
“produtividade”.

Um ponto visível da discriminação interna que existe hoje, podemos ver quando os
líderes vão a algum encontro de colportores. Estes vendedores ambulantes, mal
assessorados por uma documentação inadequada (mais parecem camelôs à mercê da
sorte no mercado), pegam uma fila na hora do almoço enquanto os líderes comem
separados numa sala especial em seus congressos. Eles não se misturam como os
apóstolos que tinham tudo em comum. Os pastores da Divisão e da União comem com
os dirigentes da Associação local, mas a turma dos colportores, que carrega as contas da
denominação nas costas, são separados, numa clara manifestação de divisão de classes
sacerdotais. Eles confundem função com posição – imaginam que o Diretor de
Colportagem da Associação, União e Divisão é maior que os Colportores. Isto é ridículo
numa entidade que se julga a reparadora de brechas e responsável por denunciar
Babilônia e suas filhas.

3.7. No Campo da Educação Familiar.

Embora haja muita coisa escrita sobre a família, oriundo da Sra. Ellen G. White, os
adventistas são fraquíssimos na formação de uma educação doméstica firmemente
estabelecida. Eu colho até hoje as conseqüências da falta de uma séria e competente
orientação neste campo.

Não se disciplina a congregação para educar devidamente os filhos. Grande parte das
reuniões só falam de batizar as pessoas que estão estudando seus dogmas, mas não se
fala de conservar as pessoas no discipulado. Cada um que se vire por si mesmo quanto à
família entre eles.

Eu diria que a maior desgraça que me veio por ser adventista ao longo de 15 anos foi
exatamente a falta de assessoria neste campo da família e educação doméstica. Ingressei
no movimento com 13 anos e ao sair com 27 anos nada vi de exemplo e de testemunho
pastoral neste campo.

Ninguém nunca produziu um sério trabalho nesta área e desafio os líderes adventistas a
mostrarem que ao longo dos últimos 20 anos houve, de modo mundial, um trabalho
sério em torno dos valores familiares, inclusive nem sequer uma Lição de Escola
Sabatina sobre a Família foi escrita! É ridículo propor à Humanidade uma Igreja que
veio para iluminar a sociedade e não dispor o conhecimento sobre a educação familiar
como centro do exercício de toda a vida religiosa que se propõe.

Como a maioria dos membros da denominação não lê os escritos whiteanos (por


incrível que pareça eu dizer isto), a família adventista está cheia de contradições diárias
práticas.

Sua fé diz que são os “remanescentes que guardam a Lei de Deus e mantêm o espírito
de profecia”, mas a vida doméstica da grande maioria, é ruim, com crises, ameaças de
divórcio e falta de assessoramento pastoral. Os conflitos entre marido e mulher estão
dentro do campo relacional. A maioria dos homens entende que a mulher deve ser
submissa ao seu marido, mas as mulheres adventistas entendem que é necessário que a
mulher tenha independência e, assim criaram um Departamento denominado Ministério
da Mulher, que objetiva dar às mulheres um sentido nisto tudo. Só que o sentido  no
final, é promover o denominacionalismo e não a edificação da família nos princípios
que eles mesmos dizem acreditar.
 

3.8. No Campo do Comando Pastoral Distrital.

Os pastores distritais, em minha avaliação, são uns coitados, sem poder de decisão
congregacional algum, dependem sempre das comissões das igrejas.

Não cuidam nem de suas famílias direito, pois possuem sempre (no Brasil) um montão
de capelas para supervisionar e, na sua maioria, estão perdidos sem saber como fazer
para lidar com a edificação de vidas.

Vivem mais como visitantes de congregações do que como professores de discipulado e


vida para os irmãos.

O adventismo é uma estranha democracia. O ministério apostólico não foi democrático


em absolutamente nada, mas, bem parecido com um tipo espiritual de comunismo (não
tinham tudo em comum?). A Bíblia manda “obedecer aos vossos líderes”[32] – no
entanto, no adventismo, as comissões é que mandam e decidem conjuntamente as
coisas, ou seja, as ovelhas mandam tanto quanto o pastor, e isto, se não for ridículo, é ao
menos uma incoerência, pois não sabem quem guia quem entre eles.

Aliás, os adventistas não ligam muito para o discipulado espiritual, este assunto é
totalmente desconhecido entre eles. O próprio movimento moderno que desenvolveram
nos últimos anos, denominado Pequenos Grupos Familiares, é uma falácia
administrativa, porque visam gerar mais batismos e mais capelas, enquanto que as que
existem não são edificadas para a santidade. Pior ainda, entendem que santidade é fazer
a congregação trabalhar na causa da multiplicação espiritual e este “trabalhar” consiste
em gerar mais e mais programas de igreja e estudos bíblicos, fazer mais e mais
prosélitos.

Não há disciplina para a vida. Ninguém guia ninguém.

A defunta Ellen G. White através de seus escritos é quem manda em tudo. Não há
“juntas e ligamentos”[33]. Os pastores normalmente têm sempre mais de dez capelas e
comunidades numerosas para atender e não conseguem dar conta nem mesmo de suas
famílias. Este é um dos piores problemas internos.

3.9. No Campo da Razão da Existência da Igreja.

A despeito de tudo isto que apresentamos aqui, quanto ao que o adventismo não é,
salientamos que esta altiva denominação não se humilha de modo algum. Os pontos que
apresentamos quanto ao que o adventismo é, tornam-lhes uma comunidade prepotente e
soberba. E este espírito é repassado aos seus membros.

Os adventistas se orgulham de serem adventistas, e isto os separa da sociedade cristã,


como se eles fossem melhores do que os batistas, presbiterianos, pentecostais ou
qualquer outra das famílias do cristianismo. Aliás, é digno de nota, que os adventistas
consideram os pentecostais como sendo possuídos do espírito do demônio em seus
cultos que muitas vezes são “barulhentos”[34].

Não há a menor dúvida de que esta denominação faz acepção de pessoas. O julgamento
de uma pessoa é sempre feito pelo tipo de crença que ela tem e não pelo que ela é, ou
seja, se você for um não adventista, dizem eles entre si: “cuidado!” – mas, se você for
um adventista, mesmo cheio de hipocrisia, então já é alguém confiável.

E faço aqui um outro desafio aos adventistas: que tal deixar um mendigo entrar, fedendo
na capela e ouvir a palavra de Deus? A sociedade adventista é só para gente cheia de
perfume e de boa vestimenta, os pobres sentem-se estranhos neste meio nas grandes
capelas nacionais. Bem, se um pobre fedendo não deve entrar numa capela adventista
tanto quanto não poderia entrar na sala do Presidente da República, devido ao decoro do
lugar, então que tal arranjarem um lugar o miserável possa ter banho, roupa e condições
adequadas de ser filho de Deus não pelo que seu exterior é, mas pelo que seu interior
busca?

A denominação adventista é uma entidade que não está edificando vidas para o Reino
de Deus, eles edificam um religioso e não um discípulo. Eles edificam um adventista,
não um filho de Deus.

Restaurar vidas para a eternidade deveria ser o principal objetivo da Igreja, não anunciar
uma mensagem!

Os adventistas vivem com uma mensagem, mas não tem uma mensagem vivida.

Não há trabalho intenso de formação de discípulos. A ordem do Senhor em Mateus


28:18-20 não foi a de fazer prosélitos e sectários de sua denominação, o Mestre mandou
fazermos discípulos e ensinar todas as coisas que Ele ordenou, não mandou fazer
adventistas do sétimo dia.[35]

Não ensinou Cristo que o sinal distintivo entre Ele e nós era a guarda do Sábado, mas
em João 13:33-35 disse claramente que estava dando um novo mandamento, e este
novo mandamento determina o seguinte:

 
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos -–se vos amardes uns aos
outros como eu vos amei.

Cada um de nós deveria considerar cuidadosamente esta questão, pois, à despeito de ser
o sábado um mandamento legítimo ou não (não vamos discutir isto agora), o sinal que
nos caracteriza como discípulos é o amor. Se você for guardador do sábado ou do
domingo e carregar na alma ódio, é tão pagão como o demônio. Esta é a base sobre a
qual as coisas deveriam ser consrtuídas, porque Lutero, Calvino, Huss, Wiclife e muitos
outros pregadores que, segundo diz Ellen G. White, geraram a mensagem de Deus, no
seu famoso livro O Grande Conflito, não eram guardadores do sábado e são tratados por
ela como grandes homens de Deus. Ora, é um absurdo achar que Deus muda. Se o sinal
entre Ele e seus discípulos no Novo Testamento fosse o sábado então neste caso onde
estava este sinal nesta gente?

O Sábado não mostra nada além de que somos religiosos adventistas ou judeus e nada
mais, embora haja uma certa diferença na velha aliança quanto a identidade israelense e
gentia que sofreu uma modificação na nova aliança.

A prova maior de que o Sábado não significa nada de diferente na vida de uma pessoa,
está no fato de que os adventistas assistem televisão a semana inteira, com seus
programas imorais, mas no Sábado não assistem porque seria pecado – isto é o cúmulo
da cegueira espiritual a nível de testemunho público[36].
4.  Desafio n.º 1: Qual é a Vossa Identidade?
 

Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não;


pois o que passa daí, vem do Maligno.[37]

Eu lanço aqui o primeiro desafio à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Este Desafio é muito simples:

- Vocês são a única Igreja Remanescente de Deus no tempo presente? A resposta


deve ser: sim ou não!

Se forem, então esclareçam os textos que colocarei frente a frente logo abaixo. Se não
forem, expliquem estes mesmos textos! São textos oficiais de vossa denominação e
produzidos pela mais alta autoridade entre vós.

Eu encontrei tamanha contradição em vosso conceito de que sois o remanescente e não


uma parte da igreja, que entendo que quem estiver em vossas fileiras deve abandonar-
vos para não ficar louco do juízo e sem rumo espiritual.

Mas vamos aos aspectos que ajudarão a compor este desafio!

4.1. Vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que são o único
remanescente do povo de Deus no tempo presente, sim!

As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Babilônia tem


estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Este vinho do erro
é composto de doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o
tormento eterno dos ímpios, e negação da pré-existência de Cristo antes de
Seu nascimento em Belém, a defesa e a exaltação do primeiro dia da semana
acima do santo e santificado dia de Deus.[38]

O que significa ser o remanescente na visão adventista?

Tudo começa com a Igreja Cristã. Depois do período de perseguições que o mundo
viveu ao longo de séculos de domínio católico romano, ensinam que a Igreja Cristã
obteve sua libertação em 1798, na Revolução Francesa.
À partir desta época surgiria, segundo interpretam os adventistas, o movimento que é
chamado assim nas Escrituras: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra
aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o
testemunho de Jesus”[39]

Segundo os adventistas, quarenta e seis anos após o ano de 1798, quando o General
Berthier acabou com o domínio católico sobre os negócios políticos da Europa, surgiu o
que eles dizem que é “o único movimento que guarda os mandamentos e possui o Dom
de Profecia”. A saber: eles mesmos!

A questão da guarda dos mandamentos está diretamente associada à questão dos


adventistas serem guardadores do Sábado, e a questão de serem os possuidores do Dom
de Profecia é que em Apocalipse 19:10, segundo entendem, explica-se que o
testemunho de Jesus é o Espírito da Profecia, e para eles este Dom se manifestou
unicamente e exclusivamente (após 1844) na pessoa da Sra. Ellen G. White.

Baseados neste raciocínio, os adventistas se apresentam como remanescente de Deus na


Terra, e responsáveis por atrair as pessoas das diversas congregações da cristandade
para a sua, antes que o fim se consuma e multidões se percam para sempre.

Eles dizem que o texto de Apocalipse 18:4 “Sai dela povo meu”, literalmente significa
que os irmãos sairão de suas denominações e se unirão com os adventistas quando o
“decreto dominical sair” e isto será o fim de toda a História Terrestre, pois Satanás
atacará este povo e Cristo virá libertá-lo (neste caso adventistas plenos, somados entre
os que já eram e os que passarão à ser).

Neste contexto, toda a crise final da História Terrestre será em torno de um único ponto:
Qual é o dia de guarda? Sábado ou Domingo? A resposta indica quem é da Besta ou de
Deus.

Eis aqui algumas citações de Ellen G. White que indicam esta prepotente posição
denominacional:

Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus. Não


podemos agora entrar em nenhuma organização; pois isto significaria
apostasia da verdade.[40]

No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha,


tapando o muro e restaurando os lugares assolados ... sejam todos
cuidadosos para não clamarem contra o único povo que está cumprindo a
descrição dada do povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus
e tem a fé de Jesus ... Deus tem na Terra um povo distinto, uma igreja na
Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior em suas facilidades
para ensinar a verdade, para vindicar a lei de Deus ... meu irmão, se estais
ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais
errado.[41]

Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo


peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os
cortou da pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes
Seus, e os chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de
salvação.[42]

Quem edificará as antigas ruínas, e levantará os fundamentos de muitas


gerações? Onde está o povo que teve luz do Céu para ver que se fez uma
brecha na lei de Deus? ... Este é o povo que está reparando as brechas na lei
de Deus. Vêem que o Sábado do quarto mandamento foi suplantado
pelo dia espúrio de repouso, dia este que não tem nenhuma sanção da
Palavra de Deus. No meio de grande oposição tornam-se leais a seu Deus,
e tomam posição sob a bandeira do terceiro anjo...[43]

Nossa obra, como crentes na verdade, é apresentar diante do mundo a


imutabilidade da lei de Deus ....Temos que ser distingüidos como um
povo que guarda os mandamentos.[44]

Esteja cada qual em guarda, e seja cuidadoso a fim de que seja encontrado
na brecha, para restaurar a ruptura, em vez de se colocar junto do muro a
procurar fazer uma brecha. Sejam todos cuidadosos para não clamarem
contra o povo que está cumprindo a descrição dada do povo
remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, e
que exalta a norma da justiça nestes últimos dias.[45]

No capítulo dezoito do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de


Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda
devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se
encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida,
nas várias igrejas que professam a fé protestante.[46]

Durante anos, ao invés de confiar na Bíblia, eu vivi “preso mentalmente” por estes
textos, que sendo repetidos sistematicamente desde a minha juventude, me deixavam
ligado ao movimento.

Mesmo que eu não guardasse mandamento nenhum e fosse muito falho como
professador da fé em Jesus, não podia perder o referencial, afinal eu havia renunciado à
minha vida e aos meus familiares por este negócio. Para onde eu iria? Sairia deste povo
dito peculiar? Apostataria eu da verdade?

Por que digo isto? Porque não me atrevia, na consciência cauterizada a contrariar a
“concorrente do Papado” na “primazia” pretendida por Ellen G. White em seus escritos.
A concorrente era a Igreja Adventista é claro!
Eu estava preso nesta mensagem e me recusava a ouvir ou ler qualquer outra coisa,
inclusive, por conta disto, dizia-se que quem lesse qualquer coisa que contrariasse Ellen
G. White estava com influências demoníacas.

Observe-se as prepotentes palavras: “uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra,


mas a todas superior”. “Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido
por Deus. Não podemos agora entrar em nenhuma nova organização; pois isto
significaria apostasia da verdade.”

Vocês, adventistas não se consideram uma parte da Igreja de Deus, mas a Igreja! Eu cria
assim também até verificar a contradição que irei demonstrar logo à seguir.

4.2. Vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que existe hoje,
simultaneamente com vossa posição de remanescente, uma Igreja
Universal de Deus que possibilita a salvação fora de vossos átrios!

No Livro Nisto Cremos, publicado pelo Departamento Ministerial da Conferência


Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, está escrito:

Deus tem seus filhos em todas as igrejas; mas é através da igreja


remanescente que Ele proclama a mensagem que deverá restaurar a
verdadeira adoração, mediante o chamamento de Seu povo para fora
dos círculos da apostasia e a preparação dos mesmos para o retorno de
Cristo. Reconhecendo que muitos dentre o povo de Deus ainda deverão
unir-se ao povo remanescente, este tem clara percepção de suas
imperfeições e fraquezas quando tentam executar sua solene missão.
Percebem que é unicamente através da graça de Deus, que lhes será possível
cumprir sua monumental tarefa.[47]

Sob a liderança do papado, a Igreja cristã mergulhou em apostasia


ainda mais profunda. A crescente popularidade da Igreja acelerou seu
declínio. Padrões de conduta rebaixados fizeram com que os não
convertidos se sentissem confortáveis no seio da Igreja. Multidões que
conheciam pouquíssimo do verdadeiro cristianismo, uniram-se à Igreja
apenas nominalmente, trazendo consigo suas doutrinas pagãs, imagens,
formas de adoração, celebrações, festas e simbolismos. Esse compromisso
entre paganismo e cristianismo conduziu à formação ou surgimento do
‘homem do pecado’ – um gigantesco sistema de falsa religião, mistura
de verdade e erro. A profecia de II Tessalonicenses 2 não condena
indivíduos, mas expõe o sistema religioso responsável pela grande
apostasia. Muitos dos crentes que estão dentro deste sistema, contudo,
pertencem à Igreja Universal de Deus, pois vivem de acordo com a luz
que possuem.[48]

 
Que maluquice é esta?

Então em um momento Deus tem seus filhos em todas as igrejas e eles devem ser
chamados delas para o remanescente porque lá, nestas igrejas, estão fora da verdadeira
adoração.

Contudo, ao mesmo tempo, estas Igrejas são chamadas de Igreja Universal de Deus
com uma luz tão satisfatória que as pessoas que estão lá são consideradas filhos de
Deus? E são filhos dele com uma adoração incorreta é isto mesmo?

Se é assim então porque teriam estas pessoas que sair da Igreja Universal de Deus e ir
para um remanescente?

Aliás, este remanescente não era para ser da Igreja Universal de Deus? Como pode ser
remanescente de uma Igreja que ainda está de pé?

Diante destas minhas colocações, desafio os apologetas adventistas a explicarem esta


confusão! Qual é vossa identidade?

Se alguém tiver dúvidas da verdadeira pretensão adventista no Mundo leia:

A Reforma da Igreja Cristã não deveria ter cessado no décimo sexto século.
Os reformadores haviam alcançado muito, mas não haviam descoberto toda
a luz que a apostasia suprimira. Eles mal haviam tirado o Cristianismo das
trevas, mas ele ainda permanecia nas sombras. Ao mesmo tempo que
haviam quebrado a mão férrea da Igreja medieval, restaurando o evangelho
básico e oferecido a Bíblia ao mundo, haviam falhado em redescobrir
outras verdades importantes. O batismo por imersão, a imortalidade
ancorada em Cristo (por ocasião da ressurreição dos justos), o sétimo dia
como o sábado bíblico e outras verdades achavam-se ainda nas sombras.
[49]

Em vez de fazer avançar a Reforma, os sucessores dos reformadores


originais trataram de consolidar suas posições. Passaram a focalizar sua
atenção nas palavras e opiniões dos reformadores, em vez de fazê-lo
sobre as Escrituras. Uns poucos descobriram novas verdades, mas a
maioria recusou-se a avançar para além daquilo que os primeiros
reformadores haviam apresentado. Consequentemente a fé protestante
degenerou em formalismo e escolasticismo, e os erros que deveriam ter
sido corrigidos, foram perpetuados. A chama da Reforma se extingüiu,
e as igrejas protestantes tornaram-se frias, formais e, elas próprias,
necessitadas de reforma.[50]

Esta é a verdadeira posição oficial da denominação IASD! Esta é a grande


verdade acerca de sua opinião sobre todos os evangélicos de toda a Terra. Esta opinião,
evidentemente não difere em qualquer aspecto da posição já apresentada por Ellen G.
White. Embora, seus teólogos e pastores procurem apresentar um sorriso e uma
linguagem elegante nas suas exposições sobre a verdade dos fatos e da prática
denominacional. A verdade é que são inimigos de todas as denominações protestantes
do Mundo! E fazem guerra contra todas elas a fim de tirar seus membros de dentro delas
para atraí-los para sua confusa posição denominacional, pois afinal, a identidade
denominacional, como tenho demonstrado é muito contraditória!

Embora sejam simpáticos com as pessoas de outras denominações, o negócio


adventista é pescar no aquário dos outros com sua dita “verdade para o tempo
presente”. Os adventistas fazem isto todo o tempo. Passam todo seu tempo pretendendo
tirar as pessoas da dita Babilônia e levar todas as pessoas para dentro de seus domínios.

Quando um adventista bate na porta de um evangélico ele tem esta doutrina bem
marcada em seu cérebro! Seu grande propósito é o de tirar este evangélico de sua
comunidade e trazê-lo para a congregação adventista.

Esta é a alma do negócio, este é o próprio negócio!

Ganhar dinheiro com as vidas que vem das denominações dos outros com o
discurso de que é o único povo de Deus detentor da verdade para o tempo presente,
ou a Igreja substituta do protestantismo que substituiu o catolicismo, ou,
simplesmente convencer o evangélico a sair:

a)     Da Igreja protestante fria, formal e necessitada de reforma; ou,

b)     Da fé protestante degenerada, formalista e cheia de escolasticismo; ou,

c)      Da fé protestante que deveria ter avançado em descobrir novas verdades.

Se preferirem os leitores deste meu trágico texto, a proposta adventista, na síntese


de toda a sua exposição profundamente proselitista e absurdamente fanática, de se
considerar a Igreja e não uma Igreja, encontra seu ápice, até onde pude ler em mais de
12 mil páginas de livros denominacionais ao longo de cerca de muitos anos, na seguinte
exposição: 

Foi-me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus obteve


seu nome. Duas classes de pessoas me foram apresentadas. Uma abrangia
as grandes corporações de cristãos professos. Estes tripudiavam sobre a
lei divina, inclinando-se diante de uma instituição papal. Observavam o
primeiro dia da semana em vez do sábado do Senhor. A outra classe, posto
que pequena em número, tributava obediência ao grande Legislador. Estes
guardavam o quarto mandamento. As feições peculiares e preeminentes de
sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo
nas nuvens do céu. Não podemos adotar outro nome mais apropriado
do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e
nos caracteriza como povo peculiar. O nome  Adventista do Sétimo Dia
é uma contínua exprobração ao mundo protestante. É aqui que está a
linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e
recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as
exigências da besta. É porque os santos guardam todos os mandamentos
de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e
cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas
suscitam o estandarte de oposição ao mundo protestante que reverencia uma
instituição do papado. (...) Somos adventistas do sétimo dia.
Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: ‘não, não!’ Não
nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a
verdade que deve ser o teste das igrejas.[51] 

Eu disse, no início de minhas considerações que os adventistas consideram todos os


evangélicos do mundo seguidores do Diabo e agora aqui acabo de apresentar uma prova
desta afirmativa.

O próprio nome deles tem o propósito de demonstrar que todos são adoradores do
Diabo na guarda do domingo que é, na teologia whiteana, o sinal da besta de Apocalipse
13. Seu próprio nome denominacional objetiva demonstrar que eles são uma santa
Igreja Remanescente e perseguida pelo Dragão de Apocalipse 12:17.

E nesta visão que propõe-se a ser um tanto épica e ao mesmo tempo martírica, funda-se
um sentimento de grande orgulho denominacional, eles pensam: somos o grande e único
povo da profecia! Somos a Igreja verdadeira e temos um poder superior a todas as
demais instituições terrestres!

Mais ainda, me corrijam se eu estiver errado, mas afirma-se que é aqui que está a linha
divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal.
Ou seja, a IASD é composta de verdadeiros adoradores de Deus e o resto, bem ... este
resto é adorador da besta, ou seja, as pessoas que vivem neste sistema de guarda do
Domingo são adoradoras da besta e por extensão servas de Satã. A besta aqui citada
evidentemente é a de Apocalipse 13 e 17.

Mas onde está aquela conversa que vimos em um texto mais acima de que “a profecia
de II Tessalonicenses 2 não condena indivíduos, mas expõe o sistema religioso
responsável pela grande apostasia. Muitos dos crentes que estão dentro deste sistema,
contudo, pertencem à Igreja Universal de Deus, pois vivem de acordo com a luz que
possuem.”[52] ?

Como pode ser isto?

Então diz-se em todo o tempo que os que estão fora de suas fileiras precisam ser
trazidos para dentro dela porque estão servindo ao Diabo, mas de súbito podem também
fazer parte da Igreja Universal de Deus?

Então Deus poderá ter filhos fiéis que guardam o Domingo?

Deus poderá ter seus fiéis entre os que vivem crendo na imortalidade da alma?

Se isto for assim, que vantagem há em tornar-se adventista do sétimo dia?

Se uma pessoa já faz parte da Igreja Universal de Deus e, segundo lemos em Hebreus
12:22,23[53] isto é tudo que uma pessoa deve desejar conseguir nesta vida, porque
pretenderia ela sair de sua comunidade que faz parte desta Igreja Universal e ir para um
remanescente?

E como pode haver um remanescente se ao mesmo tempo há uma representatividade da


Igreja Universal?
Os que estão na Igreja Adventista do Sétimo Dia não podem sair dela para irem para
uma agremiação que esteja dentro da Igreja Universal de Deus?

Eu vos desafio a desatar este nó!

Cuidem com este tipo de espírito de imposição doutrinária!

Não passais de lama e lodo (Jó 14:1-410-14) assim como eu o sou.

A arrogância adventista é sua maior desgraça! Sempre foi vossa tendência histórica!

Eu afirmo que se não puderdes apresentar uma solução para este meu desafio, sois uma
denominação a serviço do Diabo e vossa intenção é enganar as pessoas e deixá-las
confusas!

Sois ou não sois o único remanescente de Deus na Terra?

Há ou não há uma Igreja Universal de Deus na Terra agora mesmo?

Se esta Igreja Universal existe, qual é vossa missão em pretender tirar as pessoas desta
Igreja Universal e trazê-las para vossa confissão?

Então vossa denominação é maior e superior que a Igreja Universal de Hebreus


12:22,23?

Quem vos encheu o ventre desta incrível jactância?

Quem vos deu esta absurda titulação? O Príncipe de Israel? Ou Mamom?

E por falar em Mamon, passemos ao próximo desafio no capítulo seguinte, onde


proponho um outro “angú cheio de caroço” para que possais esclarecer, porque estes
desafios que vos apresento, se forem devidamente explicados, serão realmente uma
manifestação de grande sabedoria e poder vindos verdadeiramente de Deus.

 
5.  Desafio n.º 2: Jamais Podereis Apostatar?
 

5.1. A Igreja Adventista do Sétimo Dia Acredita Que Jamais Poderá Apostatar.

Incrível para qualquer evangélico experiente, mas a Igreja Adventista do Sétimo Dia
entende oficialmente que ela jamais poderá apostatar da posição que diz que recebeu de
Deus!

Isto é extraordinário numa denominação que pretende lidar com questões que envolvem
tradições religiosas das outras comunidades que declara serem servas do Diabo.

Vimos no capítulo anterior que uma das grandes denúncias que a Igreja Adventista do
Sétimo Dia faz contra todas as demais igrejas da chamada cristandade é do seguinte
nível:

A Reforma da Igreja Cristã não deveria ter cessado no décimo sexto


século. Os reformadores haviam alcançado muito, mas não haviam
descoberto toda a luz que a apostasia suprimira. Eles mal haviam
tirado o Cristianismo das trevas, mas ele ainda permanecia nas
sombras. Ao mesmo tempo que haviam quebrado a mão férrea da
Igreja medieval, restaurando o evangelho básico e oferecido a Bíblia
ao mundo, haviam falhado em redescobrir outras verdades
importantes. O batismo por imersão, a imortalidade ancorada em
Cristo (por ocasião da ressurreição dos justos), o sétimo dia como o
sábado bíblico e outras verdades achavam-se ainda nas sombras.[54]

Em vez de fazer avançar a Reforma, os sucessores dos reformadores


originais trataram de consolidar suas posições. Passaram a focalizar
sua atenção nas palavras e opiniões dos reformadores, em vez de fazê-
lo sobre as Escrituras. Uns poucos descobriram novas verdades, mas a
maioria recusou-se a avançar para além daquilo que os primeiros
reformadores haviam apresentado. Consequentemente a fé protestante
degenerou em formalismo e escolasticismo, e os erros que deveriam
ter sido corrigidos, foram perpetuados. A chama da Reforma se
extingüiu, e as igrejas protestantes tornaram-se frias, formais e, elas
próprias, necessitadas de reforma.[55]

 
A acusação contra as Igrejas de toda a cristandade é do seguinte nível:

a)     Não se descobriu toda a luz que a apostasia papal ocultou;

b)     Não buscou-se compreender outras verdades que estavam nas sombras;

c)      Não avançou-se na Reforma porque os reformadores originais trataram de


consolidar suas posições;

d)     Passou-se a focalizar sua atenção nas palavras e opiniões dos reformadores em
vez de fazê-lo sobre as Escrituras;

e)     A maioria recusou avançar além do que os reformadores haviam apresentado;

f)        A fé protestante degenerou em formalismo e escolasticismo e os erros foram


perpetuados;

g)     A chama da Reforma se extinguiu e as igrejas protestantes se tornaram frias,


formais e necessitadas de reforma.

Este é, no meu entendimento, outro aspecto tão doentio quanto a outra anteriormente
relatada no capítulo precedente.

Os adventistas se vêem tão seriamente ligados aos pontos anteriormente apresentados,


que não serão nunca rejeitados pelo Senhor.

Podem agir sempre com este orgulho neo-farisaico, e mesmo assim, são como “os
intocáveis”. É impressionante como a denominação trata os ministérios independentes
que tentam sobreviver em sua sociedade! Todos os que apresentam denúncias internas
contra a vida da denominação são chamados de “falsários” pois, segundo eles crêem:

Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus. Não


podemos agora entrar em nenhuma organização; pois isto significaria
apostasia da verdade.[56]

Eu lhe contei (à Sra. Lida Scott) como mamãe considerava a experiência da


Igreja Remanescente, e falei sobre o seu ensino positivo de que Deus não
permitiria que esta denominação apostatasse tão completamente que
houvesse o aparecimento de outra igreja.[57]
 

Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo


peculiar, separado do mundo. Com a talhadeira da verdade ele os cortou da
pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes Seus, e os
chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de salvação.
[58]

Confiam que sua denominação é invencível e será triunfante definitivamente!

Repito: chegam ao ponto de ensinarem que, quando a grande crise do Decreto


Dominical surgir (segundo a interpretação deles é claro), os fiéis de Deus que
porventura ainda estiverem em ignorância nas outras denominações ouvirão o chamado
divino “saí dela povo meu”[59] – e então haverá um só povo, crendo numa só doutrina, a
doutrina adventista.

No capítulo dezoito do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de


Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda
devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará
hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas
que professam a fé protestante.[60]

O incrível é que os adventistas encerram as coisas ao nível de “doutrina”,


academicamente definida, como sendo a base de sustentação das coisas, inclusive sendo
o alvo final. Não encerram as coisas à nível de Discipulado no Temor do Senhor, ou
seja, o povo vitorioso não é aquele que tiver semelhança com o Altíssimo no caráter,
mas aquele que estiver na visão do que seja teologicamente correto na visão do
adventismo.

Esta visão fanática é tão marcante que usam os seguintes mecanismos de defesa:

Aumentarão em número e força as confederações à medida que nos


aproximarmos do fim do tempo. Essas confederações hão de criar
influências opostas à verdade, formando novos partidos de professos crentes
que porão em prática suas próprias teorias enganadoras. Aumentará a
apostasia: ‘apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores
e a doutrinas de demônios’ (1.º Timóteo 4:1). Homens e mulheres se têm
aliado para opor-se ao Senhor Deus do Céu, e a igreja está meio acordada
para a situação. É preciso que haja muito mais oração, muito mais fervoroso
esforço, entre os professos seguidores crentes.[61]

Pois bem, segundo este texto: as influências opostas à verdade são todos os que
denunciarem os erros de Ellen G. White, especialmente quando ela, por exemplo, mente
descaradamente em seus manuscritos?

Então as coisas funcionam assim:

a)     Ellen Gould White mente em uma determinada questão e temos que chamar isto
de Espírito de Profecia?

b)     Ellen Gould White apresenta uma profecia que não se cumpre e temos que dizer
que isto é o Testemunho do Espírito do Senhor?

É absurda esta posição oficial whiteana de que a apostasia da verdade é quando nos
opomos à Doutrina Adventista que prega, por exemplo, que a obra da expiação pelo
pecado não foi encerrada na cruz do Calvário, mas continua ainda hoje no Santuário
Celestial!

Opor-se ao Deus do Céu é não concordar com esta denominação quando ela apresenta-
se altiva, senhora da verdade e único povo de Deus, quando na verdade, é uma
sociedade cheia de desencontros entre a realidade e o sonho de uma “super
denominação”?

5.2. Agora, vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que vossa
instituição é uma instituição dominada por um demônio chamado Mamon
e que devem os seus membros sair dela. Como fica esta situação? Sois o
Remanescente ou uma Igreja Demoníaca?

Parece que eu fiquei totalmente louco?

Onde os adventistas poderiam dizer que sua denominação está sob dominação
demoníaca?

Onde poderia acontecer este absurdo?


Estaria eu inventando esta conversa agora?

Graças a Deus, todos os textos que apresentei até agora qualquer pessoa poderá ter
acesso e não há nada de escondido.

Com base no que vou mostrar aqui, deixar a denominação adventista do sétimo dia não
é apostasia, pois apostasia é outra situação – o deixar o adventismo é, em minha
avaliação, sensatez.

Eis os textos e principalmente o que refere-se ao demônio Mamom. Todos são textos
whiteanos:

É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte
dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado
para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem
Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam
servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta
obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a
confessá-lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não
subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes
corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos
propósitos, confirmando-se em práticas sua professa vida cristã. Os que
pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e
não tocar nada imundo, e separar-se...[62]

Hoje grande parte dos que compõem nossas congregações estão mortos
em ofensas e pecados. Vêm e vão como a porta sobre seus gonzos. Durante
anos ouviram complacentemente as mais solenes e comovedoras verdades,
mas não as puseram em prática. Por isso são cada vez menos sensíveis à
preciosidae da verdade.... Conquanto façam profissão, negam a eficácia da
piedade. Se continuarem neste estado, Deus os rejeitará. Estão-se
incapacitando para serem membros de Sua família.[63]

Encho-me de tristeza quando penso em nossa condição como um povo.


O Senhor não nos cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de
apostasia nos separou de Deus. O orgulho, a cobiça e o amor do mundo
têm habitado no coração, sem temor de ser banidos ou condenados. Pecados
graves e presunçosos têm habitado entre nós. E no entanto, a opinião geral é
que a igreja está florescendo, e que paz e prosperidade espiritual se
encontram em todas as suas fronteiras. A Igreja deixou de seguir a Cristo,
seu Guia, e está constantemente retrocedendo ao Egito. Todavia, poucos
ficam alarmados ou atônitos com sua falta de poder espiritual.[64]

Se alguém tivesse me mostrado estes três últimos textos logo que eu entrei para o
adventismo aos 13 para 15 anos de idade, antes de me envolverem em uma série de
situações e raciocínios corruptores da individualidade e do bom senso, eu nunca teria
sido membro desta comunidade, pois os mesmos são exatamente a expressa imagem da
realidade.

Neste ponto Ellen G. White acertou em cheio. Sua comunidade é como está aí
apresentado! Uma casa cheia de paganismo.

Notai a expressão final de um dos textos:

“Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair
dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se...”[65]

Quem ficou doido e maluco aqui?

Deus, o Diabo, os católicos, os protestantes, os batistas, a IASD, Ellen G. White, o


papagaio e o cachorro que o vizinho tem, os líderes adventistas, eu ou você?

Eu desafio quem quer que seja a esclarecer, de modo objetivo esta explanação que
aqui faço. Mas se não houver quem possa fazê-lo, então temo que acabo de descortinar
com pesquisa e não porque sou um vidente (ou algo parecido) um fato da fé: o
adventismo é um erro e quem estiver metido nele deve deixá-lo para não ser exercitado
em hipocrisia e treinado em falsas doutrinas!

Diz a Escritura: “a lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta Palavra,
nunca lhes raiará a alva!” (Isaías 8:20).

 
5.3. Com A Igreja Adventista do Sétimo Dia Pretende Explicar a Questão de
Que Está Com Mamom e com Deus ao Mesmo Tempo e ainda Assim é o
Remanescente Verdadeiro?

Para mim esta é uma das questões mais pitorescas que encontrei no adventismo
hipócrita e descarado! E é uma verdadeira sucessão de blandícias que se apresentam
que, mal posso acreditar que durante tantos anos eu fui cego admirador deste negócio!
Chego a ser tomado de lágrimas de tristeza por haver sido enganado por 15 anos num
negócio tão idiota como este.

Senão vejamos!

Como é que se harmoniza (se é que é possível fazê-lo) esta questão de ser a Igreja
Remanescente e ao mesmo tempo uma Instituição que adora Mamom?

Os adventistas apelam para Apocalipse 1:9 até 3:22, onde apresenta-se a exposição
sobre as Sete Igrejas do Apocalipse, para onde João Apóstolo, deveria enviar mensagens
especiais do Senhor. Eles interpretam estas sete igrejas como sendo fases da história da
Igreja Cristã ao longo dos séculos.

Bem, longe de iniciar aqui um estudo apologético ou exegético de Apocalipse nestes


textos, vou diretamente ao ponto. Os adventistas entendem claramente que a sétima
igreja, a Igreja de Laodicéia, refere-se à sua situação e, como esta é a última igreja
apresentada no Apocalipse, então refere-se à sua situação em especial.

A Igreja de Laodicéia e a Igreja Adventista é, no entendimento teológico desta altiva


denominação, a mesma instituição.

A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer na


verdade presente. A maior parte, são professos mornos, tendo o nome mas
faltando-lhes o zelo. ... Professam amar a verdade, todavia, são deficientes
no fervor e no devotamento cristãos. Não ousam desistir inteiramente e
correr o risco dos incrédulos; não se acham, entretanto, dispostos a morrer
para o próprio eu e seguir exatamente os princípios de sua fé. ... Nem são
desinteressados em egoisticamente obstinados. Não se empenham
inteiramente e de coração na obra de Deus, identificando-se com seus
interesses; mas se mantêm afastados e estão prontos a deixar seus postos
quando os interesses mundanos pessoais o exijam. Carecem da obra interior
da graça no coração.[66]

 
Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da
Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia para que se arrependa diante
de Deus e seja zeloso, este povo é o que tem aberto diante de si as
estupendas verdades para este tempo, e que não tem vivido segundo os seus
altos privilégios e responsabilidades.[67]

           

Por estas citações, que somam-se a muitas outras espalhadas por toda a literatura
whiteana, declara-se que a denominação adventista:

a)     Professa crer na verdade presente – o que denota que não crê de fato;

b)     Afasta-se de seu posto para dedicar-se a interesses mundanos;

c)      Não tem vivido segundo os seus altos privilégios e responsabilidades.

Então, porque Ellen G. White escreveu estes textos, os apologetas adventistas declaram
que o assunto estará resolvido definitivamente porque a razão deste entendimento é o
que está enunciado nestes textos e em muitos outros de semelhante roupagem:

a)     Há uma esperança para o povo adventista e é por isto que tal mensagem foi
dada por sua mensageira;

b)     Esta mensagem abre uma clara visão da condição da denominação diante
de Deus e o conhecimento da natureza da enfermidade que a assola;

c)      E que este povo só precisa então arrepender-se de sua condição para poder
triunfar como remanescente.

São palavras para enganar um tolo, um ignorante!

O espírito do adventismo, já o demonstrei mutíssimo bem nos dois capítulos


anteriores, é o de que trata-se de uma denominação absolutista em sua condição de
considerar-se de forma sine qua non, isto é, trata-se de uma instituição que é, no
entendimento de seus defensores: o único povo que representa o movimento pela Lei de
Deus, o único povo remanescente, uma igreja superior a todas as demais, que possui o
Espírito de Profecia e que guarda os mandamentos de Deus.

Esquecer que esta é a proposta adventista é perder o senso de direção em todo o


tema que vimos discutindo desde o início deste livro.

Mas, as provas esmagadoras da vida real da denominação no seu dia-a-dia,


demonstram que esta instituição não passa de uma denominação terrena, e pior ainda,
devota de Mamom e retrocedente ao Egito, segundo já vimos em textos inatacáveis de
Ellen G. White.
Aí no meio este impasse as palavras de Ellen Gould White referenciando-se à
condição da dita Igreja Laodiceana ampliam ainda mais esta enorme contradição:

-         Como pode a Igreja Adventista do Sétimo Dia ser, ao mesmo tempo a
Igreja Remanescente de Apocalipse 12:17 que “guarda os mandamentos de
Deus e tem o testemunho de Jesus” e ser, ao mesmíssimo tempo, a Igreja de
Laodicéia (Apocalipse 3:19-21) que é “miserável, pobre, cega e nua”?

-         Isto deve ser alguma destas invenções misteriosas que os teólogos
inventam para tentar explicar coisas que poderiam derrubar sua fonte de
lucro, não é mesmo?

-         No caso da Doutrina da Trindade, por exemplo, três tem que ser igual a
um, mesmo que toda a sabedoria matemática diga que não é possível; mas,
neste caso, diz-se que é uma coisa que só podemos entender pela fé e que a
matemática ou está errada ou é do Diabo, ou ainda, que a matemática e sua
lógica não podem ser aplicadas no entendimento sobre a Trindade, porque
evidentemente Deus não é algo lógico, o que nos faria crer que Deus é uma
coisa anti-lógica, que é o mesmo que ser coisa de idiotas.[68]

Eis o que consideram os mestres do adventismo uma impressionante instrução para sua
Igreja cheia de crises de identidade:

Estamos como um povo, triunfando na clareza e força da verdade.


Somos plenamente sustidos em nossos pontos de fé por avassaladora
quantidade de claros testemunhos escriturísticos. Carecemos, muito, porém,
da humildade, paciência, fé, amor e abnegação, vigilância e espírito de
sacrifício bíblico. ... O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva
mensagem de repreensão aos laodiceanos não é acatada. ... Faltam-lhes
quase todos os requisitos necessários ao aperfeiçoamento do caráter
cristão.[69]

            O problema com esta explicação de Ellen White é a seguinte:

-         Como é que se pode ter a cara-de-pau de dizer no mesmo texto que
ESTAMOS TRIUNFANDO NA CLAREZA E FORÇA DA VERDADE
e ao mesmo tempo dizer que FALTAM TODOS OS REQUISITOS
NECESSÁRIOS AO APERFEIÇOAMENTO DO CARÁTER
CRISTÃO?

Quem aceitar passivamente uma contradição destas é, no meu entendimento,


doente da mente!
É um bitolado cerebral!

Estará qual um raquítico desnutrido ou um lesado do cérebro!

Isto insulta a inteligência de qualquer pessoa que esteja verdadeiramente em


busca de alcançar a verdade bíblica sobre a missão da Igreja.

Pelo amor de Deus, prezados leitores desta minha mensagem, qual é a missão da
Igreja de Deus?

É viver este dilema entre um triunfo que não se sabe bem do que é feito, haja
visto que o aperfeiçoamento do caráter cristão da comunidade não foi e nem será
alcançado?

Eis esta outra confissão da confusão mental que a própria líder adventista
possuía sobre o que fazer com uma denominação que se dizia a Igreja e que não era uma
parte da Igreja:

Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos
ser comunicada. ...Não devemos cruzar nossas mãos complacentemente e
dizer, ‘rico sou e de nada tenho falta’. É um fato termos a verdade, e
devemos apegar-nos tenazmente às posições que não podem ser
abaladas; mas não devemos olhar com suspeitas para qualquer nova luz que
Deus nos possa enviar, e dizer: na verdade, não podemos achar que
precisamos de mais luz além da velha verdade que até aqui recebemos e na
qual estamos fundamentados. É por mantermos esta posição que a
declaração da Testemunha Verdadeira se aplica ao nosso caso nesta
repreensão.[70]

            O erro está exatamente nesta expressão usada por Ellen White, e que transmite a
visão denominacionalista e isolacionista que é própria nas facções religiosas, ou seja,
quando ela diz: “é um fato termos a verdade, e devemos apegar-nos tenazmente às
posições que não podem ser abaladas”; ela esta está dizendo que os Adventistas são
“senhores da verdade” e que a conversa inicial de sua própria explicação, aonde ela diz:
“não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos ser
comunciada”.

Como alguém poderia ser tão estúpido mentalmente para confundir uma questão
destas? Ou temos a verdade e nosso problema é comportamental e falta de conversão,
ou nosso problema é que temos partes da verdade e devemos sempre estar dispostos a
aprender novas revelações do Senhor.

            Me oponho individualmente à esta postura dela e seja de quem quer que for,
porque no momento em eu possuo a verdade a verdade não me possui. O problema
histórico do adventismo é considerar a verdade como se fosse uma coleção de doutrinas,
quando na verdade, ela é uma Pessoa (João 14:6; 17:3).
Em outra citação ela mesma declarou que:

Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana como o
orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute,
e o mais irremediável.[71]

O que é orgulho?

É a mesma coisa que eu dizer que “devemos apegar-nos tenazmente as


posições que não podem ser abaladas” – é não admitir que podemos estar totalmente
errados em um determinado ponto, e lutar com todas as nossas forças para justificar que
não podemos e não estamos errados, mesmo que as provas e evidências demonstrem
claramente o contrário.

E no que está errada a postura histórica adventista? Está errada no que diz respeito
à sua presunção. E que presunção é esta? Diz o texto whiteano:

Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais terrível


condição, porém, é estar assim destituídos de espiritualidade e de Cristo, e
ainda buscar justificar-nos dizendo aos que se sobressaltam por nós que não
necessitamos de seus temores nem piedade. Temível é o poder da ilusão
própria no espírito humano! Que cegueira! Tomar a luz por trevas e as
trevas por luz![72]

O que realmente ocorre com a Igreja Adventista nesta condição laodiceana?

É que Deus olha uma coisa e esta denominação olha para outra totalmente
diferente. O que seria o objeto no qual esta denominação põe seu foco?

A Igreja Adventista do Sétimo Dia olha para a estrutura coletiva que a sua
organização conseguiu produzir ao longo de 150 anos. Olha para seu êxito institucional
e vê nele a suposta força de seus conceitos doutrinários, como imbatíveis e cheios de
“avassaladoras” provas bíblicas.

Ainda que fosse verdade esta situação (e não é), a atitude de crer que são
absolutos, de possuírem como ela mesma declara “avassaladoras provas bíblicas”, faz
com que sejam presunçosos e orgulhosos de sua denominação e, segundo explicou
Ellen White, isto caracteriza um dos piores pecados; do tipo mais irremediável para
livrar uma pessoa.

O que Deus vê e que difere absolutamente desta denominação religiosa?


Ele vê uma ilusão terrena de capelas suntuosas, colégios afamados e editoras
milionárias, e desconsidera tudo isto reputando-o como pó e nada.

O Senhor olha para o ser interior, para o santuário que Ele deseja colocar Seu
Espírito, ou seja, o homem individual e a necessidade de edificar-lhe a imagem de Seu
Filho.

Imagina a Igreja Adventista do Sétimo Dia que a sua doutrina é infalível, Ellen
White é a super profetisa do fim do mundo, sua organização é competente e sua obra
missionária é competente – ora, com estes parâmetros, digna-se em si mesma e declara:
“rica sou e de nada tenho falta” – exatamente por isto, declara o Senhor: “és miserável,
cega, pobre e nua”.

Os adventistas, com toda certeza poderão encaixar-se num perfil destes, mas
jamais poderão encaixar-se no perfil dos que guardam os mandamentos de Deus e
mantém o testemunho de Jesus – porque Deus não é contraditório e um tolo. Deus não
edifica Igrejas que vivem vida dupla, que servem a ele e a Mamom ao mesmo tempo.

Eis aqui uma dificuldade que terão que resolver, eis aqui outro desafio!

Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por


contínua e ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para
mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de Deus,
apoiando-se em presunsão. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida
que aumenta a atividade e os homens são bem sucedidos em realizar alguma
obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a
tendência de orar menos e ter menor fé. Como os discípulos, arriscamo-nos
a perder de vista nossa dependência de Deus, e buscar fazer de nossa
atividade um salvador.[73]

O Conselho Divino é o de que nos vistamos de Seus trajes de justiça?


O que significa isto?
Nas palavras de Ellen White, explica-se o seguinte:

Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade


imerge em Sua vontade, nosso espírito, nossos pensamentos serão levados
cativos a Ele, vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado com as
vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o
vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas
Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à Lei de Jeová.
[74]

 
Os adventistas não são completamente cegos, se fossem, o colírio não seria o
remédio adequado. O colírio é um meio de “restaurar uma visão”, ora, só se pode
restaurar algo que já existiu. E neste ponto, entendo que o que já existiu foi
exatamente o sentimento de que não se possuía toda a verdade e que se devia buscar
entendê-la.

No meio do caminho, com o crescimento da instituição, as pesquisas que


desenvolviam foram tornando-se o referencial estrutural. Aí, o espírito humilde de
pesquisa das Escrituras e as “juntas e ligamentos” que haviam, foram substituídas pelo
formalismos capelista. Foi o fim da imagem da Igreja pura, sem mácula e santa, que eles
desejavam e perdeu-se todo o referencial e a capacidade de crescer.

Ellen Gould White, em meu entendimento estava certíssima quando afirmou:

Em vez de fazer avançar a Reforma, os sucessores dos reformadores


originais trataram de consolidar suas posições. Passaram a focalizar sua
atenção nas palavras e opiniões dos reformadores, em vez de fazê-lo
sobre as Escrituras. Uns poucos descobriram novas verdades, mas a
maioria recusou-se a avançar para além daquilo que os primeiros
reformadores haviam apresentado. Consequentemente a fé protestante
degenerou em formalismo e escolasticismo, e os erros que deveriam ter
sido corrigidos, foram perpetuados. A chama da Reforma se extingüiu,
e as igrejas protestantes tornaram-se frias, formais e, elas próprias,
necessitadas de reforma.[75]

Ela está certa neste texto por quê? Porque é exatamente o que a própria
denominação dela vive desde que foi estabelecida oficialmente em 1863.

A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste


engano, todavia sinceros no seu engano. Não sabem que sua condição é
deplorável diante de Deus. ...Necessitam de profunda e completa obra de
humilhação de si mesmos diante de Deus, antes de experimentarem sua
verdadeira necessidade de diligente, perseverante esforço para obter as
preciosas graças do Espírito.[76]

Hoje grande parte dos que compõem nossas congregações estão mortos em
ofensa e pecados. Vêm e vão como a porta sobre seus gonzos. Durante anos
ouviram complacentemente as mais solenes e comovedoras verdades, mas
não as puseram em prática. Por isso são cada vez menos sensíveis à
preciosidade da verdade.... Conquanto façam profissão, negam a eficácia da
piedade. Se continuarem neste estado, Deus os rejeitará. Estão-se
incapacitando para serem membros de Sua família.[77]
 

A Igreja é caída?

Sim!

É uma Igreja apostatada com certeza!

Mas, seria hilário se não fosse sério o que ela declara aqui: “todavia sinceros no
seu engano”!

Quem precisa de um negócio destes?

Sairão as pessoas de suas denominações protestantes que fazem parte da Igreja


Universal de Deus e virão fazer parte de uma palhaçada religiosa destas?

Então, se não bastasse todo este discurso sobre adventismo, encontramos uma
seqüência de textos de Ellen G. White mandando que os seguidores desta denominação
saiam dela porque não estava apostatada e fora da verdade! É uma seqüência de textos
tão assustadores que causa-nos um súbito susto em relação aos propósitos adventistas
originais.

Esta seqüência de textos poderá ser bem compreendida no desafio seguinte a este,
mas de antemão revela-nos a ambigüidade que sempre existiu (em minha avaliação) no
adventismo. Trata-se de uma denominação gerenciada por um pessoal que está sempre
promovendo uma reforma, da reforma, da reforma, da reforma e assim por diante ...

Ao nos aproximarmos do juízo, todos manifestarão o seu verdadeiro


caráter, e será tornado claro a que grupo pertencem. [78]
 
A verdade presente deve ser a nossa carga. A mensagem do terceiro anjo
deve realizar sua obra de separar das igrejas um povo que tomará sua
posição sobre a plataforma da verdade eterna.[79]
 
Jesus está convidando todos quantos se disponham a cooperar com Ele.
Uma grande obra deve ser feita, e Deus chama os que estão dispostos a
saírem de entre os que não queiram tomar sua posição ao lado de Cristo.[80]
 
Mesmo que não vos sintais capazes de falar uma palavra àqueles que estão
operando segundo princípios errados, deixai-os. Vossa retirada e silêncio
podem fazer mais do que as palavras. Neemias recusou associar-se com
aqueles que eram infiéis ao princípio, e ele não permitia que os seus
obreiros se associassem com eles.[81]
 
Saí dentre eles, e separai-vos, . . . Esta é a mensagem que devemos
proclamar. As falsas religiões devem ser expostas1, a fim de que a verdade
triunfe. Nesta obra a disputa é incessante. Esforços decididos e incansáveis
devem ser empreendidos se aqueles que estão lutando contra Deus
depuserem suas armas e reconhecerem a verdade como esta é em Jesus.[82]
 
Acaso Cristo separou-Se de Sua igreja professa, porém falsa?
 
Vagarosa e tristemente, Cristo, com os Seus discípulos, deixou para sempre
o recinto do Templo.[83]
 
Os verdadeiros seguidores de Cristo, da primitiva igreja nos primeiros
séculos, separaram-se de sua professa, mas falsa, igreja?
 
Foi requerido uma desesperada luta da parte daqueles que queriam ser fiéis
para permanecerem firmes contra os enganos e abominações que estavam
sob o disfarce das vestes sacerdotais e introduzidos na igreja. . . . Após um
longo e severo conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda união com
a igreja apóstata. . . Eles viram que a separação era uma absoluta
necessidade se quisessem obedecer a Palavra de Deus. Eles não ousariam
tolerar erros fatais a suas próprias almas2, e estabelecer um exemplo que
poria em perigo a fé de seus filhos e dos filhos de seus filhos. A fim de
garantir a paz e a unidade3 estavam prontos a fazer qualquer concessão que
fosse consistente com a fidelidade a Deus; mas sentiam que mesmo a paz
seria adquirida a preço muito alto, pelo sacrifício do princípio. Se a unidade
pudesse ser assegurada somente pelo compromisso da verdade e da justiça,
então que houvesse diferença, mesmo guerra. (...) Bem teria sido para a
igreja e para o mundo se os princípios que moviam essas almas vigorosas
fossem revividas nos corações do professo povo de Deus.[84]
 
Acaso a irmã White removeu sua presença de nossa professa, mas falsa,
igreja?
 
Tenho pouca confiança de que o Senhor está concedendo a estes homens
em posições de responsabilidade, visão espiritual e discernimento celestial.
Sou lançada em perplexidade quanto a seu curso de ação, e desejo agora
dedicar-me a minha obra especial. Não ter parte em qualquer de seus
concílios, nem participar de nenhuma reunião campal, nem de perto, nem
de longe. Minha mente não será arrastada para a confusão pela tendência
que eles manifestam em trabalhar diretamente contrário à luz que Deus me
deu. Estou decidida. Preservarei a inteligência que Deus me deu. Minha
voz tem sido ouvida nas diferentes conferências e campais. Devo agora
fazer uma mudança. . . . Eu os deixarei, pois, para receber palavra da
Bíblia. . . . Esta é a luz que me foi dada, e não me desviarei dela.[85]
 
Devemos separar-nos desta professa, mas falsa, igreja?
 
Irá a igreja erguer-se e vestir suas belas vestimentas, a justiça de Cristo? O
Senhor em breve virá; deve haver um processo de refinamento,
peneiramento em cada igreja, pois há entre nós homens ímpios que não
amam a verdade.[86]
 
É uma declaração solene que eu faço à igreja, que nem um em vinte cujos
nomes estão registrados nos livros da igreja estão preparados para encerrar
sua história terrenal, e estariam tão verdadeiramente sem Deus e sem
esperança no mundo como o pecador comum. Eles estão professamente
servindo a Deus, mas estão mais zelosamente servindo a Mamom. Essa
obra pela metade é uma constante negação de Cristo, antes que uma
confissão Dele. . . . Aqueles que reivindicam ser cristãos e confessarão a
Cristo deveriam sair de entre eles e não tocar nada imundo, e serem
separados".[87]
 
As sentinelas de Deus não clamarão 'Paz, paz', quando Deus não falou em
paz. A voz da fiel sentinela será ouvida: 'Saí desse meio, não toqueis nada
imundo; saí do meio dela; purificai-vos, vós que levais os vasos do Senhor'.
A igreja não pode medir-se pelo mundo nem pela opinião dos homens, nem
pelo que outrora foi. Sua fé e sua posição no mundo como são agora devem
ser comparadas com o que teriam sido se o seu curso de ação tivesse sido
continuamente para frente e para cima".[88]
 
Deus vem com apelos e garantias àqueles que estão cometendo erros. Ele
busca mostrar-lhes seus erros, e os conduz ao arrependimento. Mas se
recusam humilhar seus corações perante Ele, se buscam exaltar-se acima
Dele, Ele deve falar-lhes em juízo. Nenhuma semelhança de proximidade
de Deus, nenhuma garantia de ligação com Ele, será aceita de parte dos que
persistem em desonrá-Lo por inclinar-se sobre o braço do poder mundano4.
 
Hoje a palavra de Deus a Seu povo é: 'Saí do meio deles, e separai-vos, e
não toqueis coisa imunda. . .[89]
 
Sinto tanto que homens sensatos não possam discernir o trilho da
serpente. . . Onde estão aqueles que são designados como afastando-se da
fé e dando ouvido a espíritos enganadores e doutrinas de demônios,
desviando-se da fé que mantiveram como sagrada pelos últimos cinqüenta
anos. . . . Cristo apela: Saí do meio deles, e separai-vos. Escrevo isto
porque a qualquer momento minha vida pode findar. A menos que haja um
rompimento da influência que Satanás preparou, e um reavivamento dos
testemunhos que Deus tem dado, almas perecerão em seu engano. Eles
aceitarão falácia após falácia, e assim manterão uma desunião5 que sempre
existirá até que aqueles que têm sido enganados tomem sua posição sobre a
plataforma correta. Estou agora dando a mensagem que Deus me confiou,
para dar a todos quantos reivindicam crer na verdade: 'Saí do meio deles, e
separai-vos', do contrário seus pecados em justificar o erro e formular
enganos continuarão a ser a ruína de almas. Não podemos terminar no lado
errado.[90]
 
A primeira, segunda, e terceira mensagens angélicas são todas sobre
separação!
 
1.       Foi para separar a igreja de Cristo da influência corruptora do mundo
que foi dada a primeira mensagem angélica.[91]
 
2. "Caiu, caiu Babilônia. . . Sai dela povo Meu"6.
 
3. "A mensagem do terceiro anjo deve realizar a sua obra de separar das
igrejas um povo que assuma a sua posição sobre a plataforma da verdade
eterna.[92]
 
Satanás e seus seguidores odeiam estas mensagens.
 
"Satanás está constantemente buscando lançar sua sombra infernal sobre
estas mensagens, de modo a que o povo remanescente de Deus não discirna
claramente a importância delas--o seu tempo e lugar. . .[93]
 
A verdadeira igreja* são aquelas pessoas que obedeceram a mensagem de
separação.
 
Deus chamou Sua igreja neste tempo, tal como chamou o antigo Israel,
para permanecer como uma luz na Terra. Mediante o poderoso crivo da
verdade, as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, Ele os
separou das igrejas e do mundo para trazê-los para perto de Si. Ele os
tornou depositários de Sua lei e confiou-lhes as grandes verdades da
profecia para este tempo.[94]
 
*NOTA: A palavra para "Igreja" na Bíblia é "Ekklesia", que significa: "Um
chamado para fora"!
 
Uma advertência e uma promessa:
 
O anjo deve colocar uma marca sobre as testas de todos quantos estão
separados do pecado e pecadores, e o anjo destruidor seguirá, para matar
completamente tanto velhos quanto moços.[95]
Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada
imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para mim
filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.[96]
 
NOTAS
 
Às vezes, com zelo ardente e palavras de tremenda severidade, Cristo
denunciava as abominações que observava na igreja e no mundo. Ele não
desejava que o povo fosse enganado por falsas alegações quanto a retidão e
santidade.[97]
 
Se Deus tem qualquer nova luz para comunicar, Ele permitirá que os Seus
escolhidos e amados a entendam, sem precisarem ter suas mentes
iluminadas por ouvir os que estão em trevas e erro. ...
Foi-me mostrada a necessidade daqueles que crêem que temos a última
mensagem de misericórdia separarem-se dos que estão diariamente
assimilando novos erros. Vi que nem jovem nem velho deviam assistir a
suas reuniões pois é errado encorajá-los assim enquanto ensinam o erro que
vem a ser um veneno mortal para a alma. . . . Se Deus nos livrou de tais
trevas e erro, deveríamos permanecer firmes na liberdade com que nos
libertou e regozijar-nos na verdade. Deus se desagrada de nós quando
vamos ouvir o erro, sem sermos obrigados a fazê-lo; pois a menos que Ele
nos envie para essas reuniões onde o erro é imposto sobre as pessoas pelo
poder da vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam de exercer seu
dedicado cuidado sobre nós, e somos deixados sob os golpes do inimigo,
para sermos entenebrecidos e enfraquecidos por ele e pelo poder de seus
anjos maus; e a luz ao nosso redor se torna contaminada com as trevas. ...
Enquanto falsas doutrinas e erros perigosos são forçados sobre a mente,
esta não pode demorar-se sobre a verdade que deve adequar e preparar a
casa de Israel para permanecer em pé no dia do Senhor.[98]
 
Devemos nos unir, mas não sobre uma plataforma de erro.[99]
 
Há força na completa e perfeita unidade. Não em números, mas na perfeita
confiança e unidade com Cristo, pode-se perseguir um milhar, e dois porem
dez milhares a fugir.[100]
 
Temos uma mensagem probante para dar, e sou instruída a dizer ao nosso
povo: 'Uni-vos, uni-vos'. Todavia, não nos devemos unir com aqueles que
estão desviando da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de
demônios.[101]
 
É impossível que vos unais com aqueles que são corruptos, e ainda
permaneçais puros. . . . Deus e Cristo e a hoste celestial queriam que os
homens soubessem que se se unirem aos corruptos, haverão de se
corromper.[102]
 
Antes da visitação final dos juízos de Deus sobre a Terra haverá entre o
povo do Senhor tal reavivamento da primitiva santidade como não tem sido
testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e poder de Deus
serão derramados sobre Seus filhos. Nesse tempo, muitos se separarão
daquelas igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor por Deus e
Sua palavra.[103]
 
Aqui estão claramente representados dois grupos distintos, formados a
partir de um grupo que outrora foi unido. Os membros de um desses grupos
estão resistindo à vontade de Deus. Eles deixaram o lado do fiéis e
verdadeiros, e agora estão resistindo às advertências do Espírito de Deus.
[104]

 
Adicionalmente à segunda mensagem angélica está o clamor da meia-noite
- "Eis que vem aí o Noivo; saí a encontrá-Lo!.[105]

Para não termos qualquer tipo de equívoco sobre a natureza dos escritos whiteanos, ela
parece tão coerente nestas exposições denominacionais anteriores, mas não podemos
nos esquecer que estes versos devem ser ligados com estes outros textos que virão a
seguir e que demonstram o absurdo da falta de lógica.
Ellen G. White criou uma maluquice total!

Afinal de contas no que devemos acreditar?

Não é razoável que eu e que cada pessoa que ouve a proposta da Igreja Adventista do
Sétimo Dia sejamos devidamente esclarecidos sobre a imensa incoerência que existe
nestes textos conflitantes?

Seríamos considerados servos do Diabo por perguntar?

Alguém esclareça esta situação!

Deus investiu Sua Igreja de especial autoridade e poder que ninguém


tem razão em desrespeitar e desprezar, pois ao proceder assim está
desprezando a voz de Deus[106];

Fui muitas vezes instruída pelo Senhor de que o juízo de homem algum
deve estar sujeito ao juízo de outro homem qualquer. Quando, porém, o
julgamento da Associação Geral, que é a mais elevada autoridade que
Deus tem na Terra, quando é exercido, a independência e o juízo
privados não devem ser mantidos, mas renunciados.[107]

Por vezes, quando um pequeno grupo de homens, aos quais se acha confiada
a direção geral da obra tem procurado, em nome da Associação Geral,
exercer planos imprudentes e restringir a obra de Deus, tenho dito que eu
não poderia por mais tempo considerar a voz da Associação Geral,
representada por esses poucos homens, como a voz de Deus. Mas isto não
equivale a dizer que as decisões de uma Associação Geral composta de
homens representativos e devidamente designados, de todas as partes
do campo, não deva ser respeitada. Deus ordenou que os representantes
de Sua igreja de todas as partes da Terra; quando reunidos numa
Associação Geral, devam ter autoridade. O erro que alguns estão em
perigo de cometer, é dar à opinião e ao juízo de um homem, ou de um
pequeno grupo de homens, a plena medida de autoridade e influência de que
Deus revestiu Sua Igreja, no juízo e voz da Associação Geral reunida para
fazer planos para a prosperidade e avançamento de Sua obra.[108]

Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus.


Não podemos agora entrar em nenhuma organização; pois isto
significaria apostasia da verdade.[109]
 

Eu lhe contei (à Sra. Lida Scott) como mamãe considerava a experiência da


Igreja Remanescente, e falei sobre o seu ensino positivo de que Deus não
permitiria que esta denominação apostatasse tão completamente que
houvesse o aparecimento de outra igreja.[110]

Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo


peculiar, separado do mundo. Com a talhadeira da verdade ele os cortou da
pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes Seus, e os
chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de salvação.
[111]

 
6.  Desafio n.º 03 – Doutrina Incontestável?
 

É inviolável a liberdade de consciência e de


crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e suas liturgias.
Art. 5.º, inciso VI, da
Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988

Este outro desafio aos adventistas é fundamental para podermos entender como se
processam as coisas na denominação adventista do sétimo dia e, cumpre-lhes responder
aos nossos desafios satisfatoriamente, dando-nos um posicionamento que seja
biblicamente aceitável, porque não responder aos meus desafios é atestar que não há
como resolver esta situação.

De qual situação refiro-me? De que sair do adventismo é a melhor opção para quem
deseja viver um discipulado que realmente possa valer a edificação da própria vida!

Mas, vamos aos novos absurdos que certamente serão difíceis de explicar.

6.1. Ellen G. White vai dizer que as Doutrinas Adventistas não são infalíveis.

Notai estes textos cheios de bom senso e raciocínio inteligente:

Alguns têm receado que, se tiverem que se reconhecer em erro, ainda que
seja num só ponto, outras mentes poderão ser levadas a duvidar de toda a
teoria da verdade. Por isso têm achado que não se deve permitir à
investigação, pois pode levar à dissensão e à desunião. Mas se este for o
resultado da investigação, o quanto antes vier melhor. Se existem aqueles
cuja fé na palavra de Deus não suportam a prova de uma investigação das
Escrituras, o quanto antes eles forem revelados, melhor; pois, então, o
caminho se abrirá para mostrar-lhes seus erros. Não podemos manter a
idéia de que a posição uma vez tomada, uma idéia já advogada, não
deve, sob quaisquer circunstâncias, ser renunciada. Somente há Um
que é Infalível. Aquele que é o caminho, a verdade e a vida.[112]

Não devemos pensar: bem, nós temos a verdade, nós compreendemos os


pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste conhecimento. A
verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na luz crescente....Não
devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que estudaram
a palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vivente algum
é infalível.[113]

Não há desculpas para alguém tomar posição de que não há mais verdades a
serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas
explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de terem sido certas
doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é
prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em
verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina
verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação rigorosa.
[114]

As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou


decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são
as igrejas que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem
todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra
qualquer ponto de fé religiosa.[115]

Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis. Foi a


má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas no
passado que lhes causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse falha
alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras. Mesmo que
certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de experiência, se
não tiverem uma base clara na Palavra Escrita, devem ser abandonadas.”
“Temos muitas lições a aprender, e muitas, a desaprender. Somente Deus e
o Céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem desistir de uma
idéia acalentada, que nunca têm ocasião para mudar uma opinião, serão
desapontados.[116]

Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo, devem ser


provados pelas Escrituras; e se a palavra de Deus se opõe as vossas idéias,
então, para o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras, como o fazem
muitos para destruição de sua alma ao procurar torcê-las para ter um
testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagação, que é verdade? E
não, que tenho eu crido até aqui ser verdade? Não interpreteis as Escrituras à
luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade qualquer doutrina
de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as Escrituras?[117]

Devemos nos aproximar da investigação da Palavra de Deus com um


coração contrito, um espírito susceptível ao ensino e de oração. Não
devemos pensar, como fizeram os judeus, que as nossas idéias e opiniões
são infalíveis, nem como os papistas, que somente certos indivíduos são os
guardiães da verdade e do conhecimento, que os homens não tem o direito
de examinar as Escrituras por si mesmos, e que devemos aceitar as
explicações dadas pelos pais da Igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o
objetivo de sustentar nossas opiniões preconcebidas, mas com o único
objetivo de aprender aquilo que Deus falou.[118]

Não permitais que ninguém sirva de cérebro para vós, não permitais que
alguém pense, investigue e ore em vosso lugar. Esta é a instrução que
devemos tomar a peito hoje em dia.”[119]

“Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer aceitar


qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade. Devemos
tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos. Devemos
cavar fundo na mina da palavra de Deus à procura da verdade.”[120]

Devemos nos aproximar da investigação da Palavra de Deus com um


coração contrito, um espírito susceptível ao ensino e de oração. Não
devemos pensar, como fizeram os judeus, que as nossas idéias e opiniões
são infalíveis, nem como os papistas, que somente certos indivíduos são os
guardiães da verdade e do conhecimento, que os homens não tem o direito
de examinar as Escrituras por si mesmos, e que devemos aceitar as
explicações dadas pelos pais da Igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o
objetivo de sustentar nossas opiniões preconcebidas, mas com o único
objetivo de aprender aquilo que Deus falou.”[121]

E se isto não bastasse, ela exalta muito mais a individualidade humana, numa
condenação veemente à Igreja Católica Romana:

O grande erro da Igreja Católica reside no fato de que a Bíblia é


interpretada à luz das opiniões dos ‘pais’. Suas opiniões são consideradas
infalíveis, e os dignitários da Igreja supõem ser sua prerrogativa obrigar os
outros a crer como eles e usar a força para compelir a consciência. Os que
não concordam com eles são declarados heréticos. Mas não é assim que
deve ser interpretada a Palavra de Deus. Ela deve basear-se em seus
próprios méritos eternos, ser lida como a Palavra de Deus, obedecida como
a voz de Deus que revela Sua vontade para as pessoas. A vontade e a voz
de homens finitos não devem ser interpretadas como sendo a voz de
Deus.[122]

Tornando-se didática, ela explica a posição dos pais junto aos seus filhos nos
seguintes termos:

Os mudos animais devem ser treinados, pois não possuem razão nem
inteligência. À mente humana, porém, deve ser ensinado o domínio
próprio. Ela deve ser educada a fim de governar o ser humano, ao passo
que os animais são governados por um dono, e ensinados a ser-lhes
submissos. O dono serve de mente, juízo e vontade para o animal. Uma
criança pode ser ensinada de maneira a, como o animal, não ter vontade
própria. Sua própria individualidade pode imergir na da pessoa que lhe
dirige o ensino; sua vontade, para todos os intentos e desígnios, está sujeita
à de seu mestre. As crianças assim educadas serão sempre deficientes em
energia moral e responsabilidade como indivíduos. Não foram ensinadas a
agir movidas pela razão e por princípios; sua vontade foi controlada por
outros, e a mente não foi provocada para que pudesse expandir-se e
fortalecer-se pelo exercício.[123]

Este ensino que exalta a individualidade humana, amplia-se mais ainda:

O que procura fazer com que a individualidade de seus pupilos venha


imergir na dele, de modo que a razão, o juízo e a consciência sejam
submetidos a seu controle, assume desautorizada e tremenda
responsabilidade.[124]

Observai como ela, brilhantemente, explica no seu mais famoso livro, “O Grande
Conflito”, com mais ênfase ainda, o princípio da individualidade na crença das
doutrinas bíblicas:

O princípio mesmo da grande apostasia constituiu em procurar fazer


da autoridade da igreja um suplemento da autoridade de Deus. Roma
começou por ordenar o que Deus não tinha proibido, e acabou por proibir o
que Ele havia explicitamente ordenado. Muitos desejavam fervorosamente
retornar à pureza e simplicidade que caracterizavam a igreja primitiva. ....
Mas a Igreja, apoiada pela autoridade civil, não permitia opiniões contrárias
às suas formas. A assistência aos seus serviços religiosos era exigida por lei,
e proibiam-se as assembléias para culto religioso que não tivessem
autorização, sob pena de encarceramento, exílio e morte.[125]

A doutrina de que Deus confiara à Igreja o direito de reger a


consciência e de definir e punir a heresia, é um dos erros papais mais
profundamente arraigados. Conquanto os reformadores rejeitassem o
credo de Roma, não estavam inteiramente livres de seu espírito de
intolerância. As densas trevas em que, havia o papado envolvido  a
cristandade inteira, não tinham sido mesmo então completamente
dissipadas.[126]

 
O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das
Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe
seguir o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente,
ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com
o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto
termos de responder por nós mesmos perante Deus.[127]

Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só,
como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões
de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos
concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas
que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em
conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer
ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito,
devemos pedir em seu apoio um claro – Assim diz o Senhor.[128]

O grande erro da Igreja Católica reside no fato de que a Bíblia é


interpretada à luz das opiniões dos ‘pais’. Suas opiniões são
consideradas infalíveis, e os dignitários da Igreja supõem ser sua
prerrogativa obrigar os outros a crer como eles e usar a força para
compelir a consciência. Os que não concordam com eles são declarados
heréticos. Mas não é assim que deve ser interpretada a Palavra de Deus. Ela
deve basear-se em seus próprios méritos eternos, ser lida como a Palavra de
Deus, obedecida como a voz de Deus que revela Sua vontade para as
pessoas. A vontade e a voz de homens finitos não devem ser
interpretadas como sendo a voz de Deus.[129]

O princípio mesmo da grande apostasia constituiu em procurar fazer


da autoridade da Igreja um suplemento da autoridade de Deus. Roma
começou por ordenar o que Deus não tinha proibido, e acabou por proibir o
que Ele havia explicitamente ordenado. Muitos desejavam fervorosamente
retornar à pureza e simplicidade que caracterizavam a igreja primitiva. ....
Mas a Igreja, apoiada pela autoridade civil, não permitia opiniões contrárias
às suas formas. A assistência aos seus serviços religiosos era exigida por lei,
e proibiam-se as assembléias para culto religioso que não tivessem
autorização, sob pena de encarceramento, exílio e morte.[130]
 

A doutrina de que Deus confiara à Igreja o direito de reger a


consciência e de definir e punir a heresia, é um dos erros papais mais
profundamente arraigados. Conquanto os reformadores rejeitassem o
credo de Roma, não estavam inteiramente livres de seu espírito de
intolerância. As densas trevas em que, havia o papado envolvido  a
cristandade inteira, não tinham sido mesmo então completamente
dissipadas.[131]

O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das


Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe
seguir o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente,
ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com
o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto
termos de responder por nós mesmos perante Deus.[132]

Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só,
como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões
de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos
concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas
que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em
conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer
ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito,
devemos pedir em seu apoio um claro – Assim diz o Senhor.[133]

6.2. Agora Ellen G. White vai dizer que discordar das Doutrinas Adventistas é
um erro porque elas são incontestáveis!

Ela entrará em contradição aberta e declarada!

Não há o que confundir, veja-se:

 
Surgirão homens e mulheres proclamando possuir alguma nova luz ou
alguma nova revelação, e cuja tendência e abalar a fé nos marcos antigos.
Suas doutrinas não resistem à prova da Palavra de Deus. Mesmo assim,
almas serão enganadas. Farão circular relatos falsos e alguns serão
apanhados pela armadilha .... Não podemos ser demasiado vigilantes contra
toda forma de erro, pois Satanás está constantemente buscando afastar da
verdade os homens.[134]

 
Se vos sentis tão seguros em seguir vossos próprios impulsos como em
seguir a luz dada pela serva autorizada de Deus, o perigo é vosso
exclusivamente; sereis condenados porque rejeitastes a luz que o Céu havia
enviado.[135]

Os homens poderão apresentar um ardil após o outro, e o inimigo procurará


desviar as almas da verdade, mas todos os que crêem que o Senhor tem
falado por intermédio da irmã White, e lhe tem dado uma mensagem,
estarão livres dos mundos embustes que surgirão nestes últimos dias.[136]

Se vos sentis tão seguros em seguir vossos próprios impulsos como em


seguir a luz dada pela serva autorizada de Deus, o perigo é vosso
exclusivamente; sereis condenados porque rejeitastes a luz que o Céu havia
enviado. Testimonies, Vol. 5, pág.688.

Ora, mas e aquela conversa anterior de que:

a)     não devemos pensar, como fizeram “os judeus, que as nossas idéias e opiniões
são infalíveis, nem como os papistas, que somente certos indivíduos são os
guardiães da verdade e do conhecimento, que os homens não tem o direito de
examinar as Escrituras por si mesmos, e que devemos aceitar as explicações
dadas pelos pais da Igreja”[137] ?;

b)     não devemos aceitar as opiniões sem estudo? Acaso não foi ela quem ensinou
que “O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das
Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe
seguir o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente,
ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o
auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos
de responder por nós mesmos perante Deus.”[138]

Os homens poderão apresentar um ardil após o outro, e o inimigo procurará


desviar as almas da verdade, mas todos os que crêem que o Senhor tem
falado por intermédio da irmã White, e lhe tem dado uma mensagem,
estarão livres dos mundos embustes que surgirão nestes últimos dias.[139]
 
Ora, mas e onde fica aquele negócio anteriormente explicado de que:
 
a)     “O grande erro da Igreja Católica reside no fato de que a Bíblia é interpretada à
luz das opiniões dos ‘pais’. Suas opiniões são consideradas infalíveis, e os
dignitários da Igreja supõem ser sua prerrogativa obrigar os outros a crer como
eles e usar a força para compelir a consciência. Os que não concordam com eles
são declarados heréticos. Mas não é assim que deve ser interpretada a Palavra de
Deus. Ela deve basear-se em seus próprios méritos eternos, ser lida como a
Palavra de Deus, obedecida como a voz de Deus que revela Sua vontade para as
pessoas. A vontade e a voz de homens finitos não devem ser interpretadas como
sendo a voz de Deus.”[140] ?;
b)     “O princípio mesmo da grande apostasia constituiu em procurar fazer da
autoridade da igreja um suplemento da autoridade de Deus. Roma começou por
ordenar o que Deus não tinha proibido, e acabou por proibir o que Ele havia
explicitamente ordenado. Muitos desejavam fervorosamente retornar à pureza e
simplicidade que caracterizavam a igreja primitiva. .... Mas a Igreja, apoiada
pela autoridade civil, não permitia opiniões contrárias às suas formas. A
assistência aos seus serviços religiosos era exigida por lei, e proibiam-se as
assembléias para culto religioso que não tivessem autorização, sob pena de
encarceramento, exílio e morte.”[141] ?
 
Deus não esqueceu o Seu Povo, escolhendo um homem isolado aqui e outro
ali, como os únicos dignos de que lhes confie a verdade. Não dá a um
homem luz contrária à estabelecida fé do corpo de crentes. Em toda
reforma, surgiram homens pretendendo isso ....ninguém confie em si
mesmo, como se Deus lhe houvesse conferido luz especial acima de seus
irmãos... Alguém aceita umas idéias novas e originais, que não parecem
discordar da verdade ....Sobre isso se demora, até que lhe parece revestido
de beleza e importância, pois Satanás tem poder para lhe dar essa falsa
aparência. Por fim torna-se o seu tema todo-absorvente, o único e grande
ponto em volta do qual tudo gira e a verdade é desarraigada do coração ....
[142]

Como ela pode dizer que Deus não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé
do corpo de crentes? Isto é alguma brincadeira com a nossa vida? Acaso não disse ela
em texto anterior que:

a)     As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou


decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as
igrejas que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas
em conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer
ponto de fé religiosa.[143];

b)     Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto
termos de responder por nós mesmos perante Deus.[144]

6.3. Ellen G. White vai tornar isto tão complicado que afirmará que seus
escritos não são uma verdade adicional, porque a Bíblia é toda a verdade
necessária, mas imediatamente desfará esta sua afirmativa!

Os testemunhos escritos não visam dar nova luz, mas imprimir vividamente
no coração, as verdades da inspiração já reveladas .... Não é apresentada
verdade adicional.[145]

Em minha avaliação, o próprio argumento acima descrito já é passivo de um


imenso furo de raciocínio, porque se não é apresentada “luz adicional”, porque deveria
dedicar-me a submeter a minha vida aos seus ensinos? Não seria óbvio que eu deveria ir
até a luz já revelada, uma vez que a mensagem dela não é uma luz adicional?

Bem, aqui ela explicará que o seu principal propósito é encaminhar-nos ao estudo
da Bíblia, notemos:

Se tivésseis feito da Palavra de Deus o objeto de vossos estudos, com o


propósito de atingir o padrão bíblico e a perfeição cristã, não necessitaríeis
os Testemunhos. É porque negligenciastes familiarizar-vos com o Livro
inspirado de Deus, que Ele procurou chegar até vós por meio de
testemunhos simples e diretos, chamando a vossa atenção para as palavras
da inspiração às quais negligenciastes obedecer, e insistindo convosco para
modelardes vossa vida de acordo com seus ensinamentos puros e elevados.
[146]

Eis aqui então, mais uma vez a eterna contradição de princípios whiteanos! Logo
após declarar o que aqui vimos, diz então Ellen G. White:

Foi-me dado também o solene encargo de apresentar fielmente a mensagem


do Senhor, não fazendo diferença para amigos ou inimigos.[147]

É desejo do Senhor que Seu povo seja unido, de um mesmo parecer, de um


mesmo pensamento e de um mesmo discernimento. Isto não pode ser
alcançado sem um claro, direto, vivo testemunho.[148]

Quando encontrades homens pondo em dúvida os testemunhos,


criticando-os, e procurando desviar o povo de sua influência, estai
certos de que Deus não está operando por meio deles. É outro espírito.
Dúvidas e incredulidades são acariciadas pelos que não andam
ponderadamente. Têm uma dolorosa consciência de que sua vida não resiste
à prova do Espírito de Deus, quer falando pela Sua Palavra, quer mediante
os testemunhos de Seu Espírito que os leve a Sua Palavra. Em vez de
começar com o próprio coração, e pondo-se em harmonia com os puros
princípios do evangelho, criticam, e condenam o próprio meio que Deus
escolheu para preparar um povo que subsista no dia do Senhor.[149]

As Igrejas que têm nutrido influências que diminuem a fé nos testemunhos,


são fracas e vacilantes. Alguns ministros estão trabalhando para atrair o
povo a si mesmos. Quando é feito um esforço para corrigir qualquer erro
nesses ministros, eles resistem com independência, e dizem: ‘Minha igreja
aceita meu trabalho’.[150]
 

É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos


fundamentais de fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que
não sejam inteiramente retos. Devemos apresentar argumentos legítimos,
que não somente façam silenciar os oponentes, mas que apresentem a mais
profunda e perscrutadora investigação[151]

Temos aqui uma empáfia imensa! A exaltação de si mesma é tão notória nestes
textos que custa-me acreditar que fui tão cego durante tantos anos. Como pode afirmar
uma coisa em um lugar e outra em outro tão abertamente? Como podem seus revisores
textuais permitirem um erro tão claro de fundamentação doutrinária e ao mesmo tempo
defenderem que ela é o Espírito de Profecia?

Primeiro ela diz que a Bíblia é tudo o que devemos investigar e depois impõe que
ela é o próprio meio que Deus escolheu.

Quem é Ellen G. White para dizer que eu ou quem quer que seja, somos alienados
da Bíblia e que sem ela estamos perdidos?

Afinal de contas é isto que ela está a dizer o tempo todo!

Ela se tem na conta de “centro moderno da verdadeira religião”, pois, afinal, não é
possível ser do povo “único” de Deus, se eu não tiver o que denominam os adventistas
ser o “testemunho de Jesus” (que significa, neste contexto, exatamente, os livros dela,
ou como gostam de dizer, ‘os testemunhos’).

Para os adventistas ter este tal testemunho, ou escritos dela, significa possuir o
Espírito de Profecia.

Ora, eis aqui a falta de bom senso. Temos aqui duas provas que chocadas entre si
revelam um fato incontestável: fazer parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia é
perigoso para a sanidade espiritual, porque temos que ser seguidores deste tipo de
conrtadição e considerar isto uma normalidade. Senão vejamos:

a)     Aqui temos a prova “a” onde Ellen G. White se considera a profetisa
comissionada de iluminar as pessoas de nosso tempo presente com a mensagem
de advertência final, e ela é tão poderosa nisto, que apresenta-se como sendo a
base de testemunho único que os adventistas devem seguir;

b)     Já a prova “b” é muito clara: “Os testemunhos não foram escritos para tomar
o lugar da Bíblia” (Testimonies, 5, pág. 663).
Ora, tome-se a prova “a” e a prova “b”, e responda a si mesmo se puder: Ellen G.
White é necessária ou não?

a)     Se você responder que ela é dispensável porque você se dedicará à Bíblia,
cuidado, pois poderá estar com o Diabo no couro (ela sentencia assim ao que
renega-a);

b)     Se você disser que não, e colocá-la em pé de igualdade com a Bíblia, então
cuidado, pois ela não tem por objetivo tomar o lugar da Bíblia. (Veja o texto a
seguir):

Alguns que não estão dispostos a receber a luz, mas que preferem andar nos
caminhos de sua própria escolha, pesquisarão os testemunhos para neles
buscar alguma coisa que anime o espírito de incredulidade e desobediência.
Assim se introduzirá um espírito de desunião; pois o espírito que os dirige a
criticar os testemunhos há de conduzí-los também a observar seus irmãos
para encontrar neles alguma coisas a condenar.[152]

6.4. Ellen G. White declara que uma das razões da discórdia entre as igrejas da
cristandade é torcer as Escrituras para apoiar alguma teoria favorita.
Afirma também que não devemos pensar que apenas certos indivíduos são
os guardiães da verdade e do conhecimento. Mas, depois desfaz tudo isto.

A discórdia e divisão que existem entre as igrejas da cristandade são


resultado, em grande parte, pelo costume existente de se torcer as Escrituras
para apoiar alguma teoria favorita. Em lugar de estudar cuidadosamente a
palavra de Deus com humildade de coração, para obter um conhecimento de
sua vontade, muitos procuram, apenas, descobrir qualquer disparidade ou
novidades. ...Outros, que possuem uma imaginação ativa, apegam-se às
figuras e símbolos do Escrito Sagrado, interpretam-no do seu ponto de vista,
com pouca referência do testemunho da própria Escritura como seu
intérprete, e então apresentam as suas divagações como se fossem os
ensinos da Palavra de Deus.[153]

Devemos nos aproximar da investigação da Palavra de Deus com um


coração contrito, um espírito susceptível ao ensino e de oração. Não
devemos pensar, como fizeram os judeus, que as nossas idéias e opiniões
são infalíveis, nem como os papistas, que somente certos indivíduos são os
guardiães da verdade e do conhecimento, que os homens não tem o direito
de examinar as Escrituras por si mesmos, e que devemos aceitar as
explicações dadas pelos pais da Igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o
objetivo de sustentar nossas opiniões preconcebidas, mas com o único
objetivo de aprender aquilo que Deus falou.[154]

Então, depois de dizer isto, Ellen G. White conrtadiz tudo o que declarou com estas
expressões de fanatismo e prepotência ideológica que virão à seguir, notai-as:

Deus dá à mente cândida evidência suficiente para que creia; mas aquele
que vira as costas ao peso das evidências porque há umas poucas coisas
que ele não pode tornar claras a sua finita compreensão será deixado na
atmosfera fria, desencorajadora da incredulidade e interrogadora dúvida, e
naufragará na fé.[155]

Os homens poderão apresentar um ardil após outro, e o inimigo procurará


desviar as almas da verdade, mas todos os que crêem que o Senhor tem
falado por intermédio da irmã White, e lhe tem dado uma mensagem,
estarão livres dos muitos embustes que surgirão nestes últimos dias.[156]

É plano de Satanás enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos.


Depois segue-se o ceticismo com respeito a pontos vitais de nossa fé, as
colunas de nossa posição, depois a dúvida quanto às Sagradas Escrituras e
finalmente a marcha descendente para a perdição. Quando os Testemunhos,
nos quais se creu uma vez, são postos em dúvida e abandonados, Satanás
sabe que as pessoas enganadas não param aí; e redobra os seus esforços até
que os lança em rebelião aberta, o que se torna incurável e termina em
destruição.[157]

Prezados amigos leitores, eu desafio aqui qualquer teólogo adventistas, qualquer


pregador, defensor whiteano a apresentar onde pode estar a coerência destes diversos
textos que apresentei neste capítulo.
Já ouvi de quase tudo, desde conversa fiada e sem “pé nem cabeça”, até complicadas
explicações que diziam-se pejadas de compreensões acerca dos contextos e de análises
circunstanciais das ditas declarações. Mas nada disto resiste à evidência esmagadora de
todos os aspectos enunciados neste meu trabalho que publico e exponho ao mundo todo.

É trágico, mas é verdade, ser adventista do sétimo dia é ser seguidor desta aberração
teológica e ideológica!

Qual a grande verdade aqui enunciada?

As doutrinas adventistas não são somente contestáveis, como são passíveis de cair em
considerável ridículo teológico, como ocorre aqui, em meu entendimento, a crença de
que manifestou-se em Ellen G. White o Espírito de Profecia. Creio eu que o
Consolador, que deve guiar a toda verdade, não cometeria um erro tão primário, em
termos de contradição como vemos aqui.

 
7.  Desafio n.º 04 – Dois Tronos no Céu?
 

Este é um desafio muito simples e que vai colocar os apologetas adventistas em uma
enrascada que não há como sair à não ser admitindo que Ellen G. White não é serva
autorizada do Senhor.

Eis aqui o texto que coloca em xeque-mate a teologia adventista de que ela é o Espírito
de Profecia:

FIM DOS 2.300 DIAS

Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho....

Vi o Pai erguer-se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos


santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e
a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele. ...

Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-lo dizer com Sua amorável
voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos
vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para
Mim mesmo.’ Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo,
circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi
levado para o santíssimo, onde o Pai S e assentava. Então contemplei a
Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai.[158]

Sabemos que o lugar da habitação de Deus no santuário ou no templo terrestre era o


interior do véu, chamado Shekinah e a Sra. White não ignora isso.

Diz ela: “E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível
manifestação da graça de Deus, ante a qual  ninguém, a não ser o sumo sacerdote,
poderia entrar e viver.”(O Conflito dos Séculos, p. 414).

Ora, segundo ela ainda, o Filho ao subir ao céu esteve no primeiro compartimento
do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou para o segundo
compartimento.
Isso significa, conforme sua dita visão ou mensagem oriunda diretamente de Deus,
para ela que é serva autorizada, o Pai só se transferiu para o lugar santíssimo na ocasião
em que Jesus foi ao seu encontro.

Esteve pois o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos, considerando que
o Messias subiu ao céu no ano 31 A D. (segundo os adventistas).

Somando-se o ano 31 AD mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que o Filho foi
ao encontro do Pai no lugar santíssimo.

Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho.

Enquanto isso, lemos na Bíblia: “E ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus


corações... fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita
de Deus. (At 7.54,55). “ao que vencer lhe concederei que se assente no meu trono;
assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. (Ap 3.21)

Lemos ainda: “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal,
que está assentado nos céus à dextra do trono da majestade.” (Hb 8.1)

Considerando que o livro de Apocalipse e Hebreus foram escritos no primeiro


século de nossa Era, e que os escritores bíblicos apontam que o Senhor já estava sentado
no trono, à dextra da majestade, obviamente no lugar santíssimo, como Ellen G. White
poderia ter visto o Pai se levantar do seu trono e entrar no lugar santíssimo somente em
22 de outubro de 1844, ocasião em que, logo após, o próprio Cristo assim procedeu?

Além do mais, Ellen Gould White viu dois tronos no céu: um no qual o Pai
estava assentado e outro, que ela declara ser o de Jesus.

Entretanto, a Bíblia afirma: “E nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus


servos o servirão.”(Ap 22.3).

Trono no singular e não no plural!

 
8.  Desafio n.º 05 – Que Santuário?
 
Eu afirmo que o Santuário Celestial, tão falado e discutido entre os adventistas,
que levanta uma enorme questão de cunho estrutural na doutrina da denominação é o
Trono Único do Pai Celestial que fica no centro da Praça da Cidade que não possui
Santuário no sentido lato que tem sido empregado aqui neste mundo para identificar
uma capela ou templo terrestre.
Mas, é claro, terei que provar que o que afirmo é certo e o que os adventistas
afirmam é errado. Então vamos ao estudo do caso.
É fundamental termos uma resposta para esta pergunta, porque, desta resposta
dependerá nossa compreensão da Doutrina do Santuário Celestial, onde Cristo, nosso
Sumo Sacerdote, realiza uma obra que é, sem sombras de dúvidas, do interesse de todo
o Universo e especialmente de nós, seus seguidores neste mundo de pecado.
A posição de algumas correntes religiosas é de que o Santuário de Deus no Céu
é o próprio céu, e baseiam-se em Hebreus 9:24, 1.º Pedro 3:22 e Hebreus 4:14.
Já outras comunidades, insistem que o Santuário de Deus no Céu não é o próprio
Céu, porque Apocalipse 11:19, Hebreus 9:11 e Hebreus 8:1,2 declaram que há um
Santuário no Céu e não que este seja o próprio Céu.
Aos leitores menos avisados, poderia parecer que há aqui uma contradição, mas
demonstraremos não ser este o caso.
 
1.      Quantos Céus existem?
R- Há três Céus. O mais básico é este que podemos viajar de avião. Um deles é
chamado de “terceiro céu”, lugar onde está o “paraíso de Deus”, Sua morada
particular. O “segundo céu é este espaço que podemos perscrutar com aparelhos
astronômicos”, onde estão as galáxias e os planetas. Sempre que lermos a
palavra “Céu” associada diretamente à Pessoa de Deus, devemos entender
exatamente, que se fala deste Terceiro Céu, mas nas outras ocasiões, trata-se do
segundo ou do primeiro Céu. Veja-se: 1.º Reis 8:27, 2.º Coríntios 12:2-4, 2.º
Crônicas 6:18 e 2:6, Jeremias 23:24 e Atos 7:24.
 
2.      O Que há neste Terceiro Céu ou Lugar do Paraíso de Deus?
R- Existem certos aspectos que nos foram revelados pela Bíblia, a saber:
-          Existe um Monte chamado de Sião onde está localizada a Cidade
de Jerusalém Celestial: Hebreus 12:22,23;
-          Este Monte, que é também chamado de Monte da Congregação
(comparar com o texto anterior) fica nas extremidades do Norte deste
Terceiro Céu, pois Satanás desejava subir até este local: Isaías 14:12-
14. Note-se que em Jó 37:22-24 se declara que deste “Norte” “vem o
áureo poder do Deus Altíssimo” (compare com Salmo 82:1-3);
-          Neste Monte Santo, onde fica a Cidade de Jerusalém Celestial, há
pedras afogueadas, onde fica o Querubim da Guarda: Ezequiel 28:14
e 16;
-          A Cidade de Jerusalém Celestial é nossa mãe: Gálatas 4:26. Ela é
o Santuário/Casa de Deus no Céu: (Ezequiel 37:26-28 comparar com
Apocalipse 21:1-3) e ainda (comparar Jeremias 3:17 com 17:12);
-          Não há um Santuário ou Templo/Tabernáculo dentro dela por que
motivo? Apocalipse 21:22;
-          Filipenses 3:20 declara que esta Cidade é nossa pátria (ver
Hebreus 11:13-16, Efésios 2:6,19 e Colossenses 3:1-3);
 
3.      Onde exatamente se localiza o Trono de Deus dentro deste Terceiro Céu?
R- Esta é uma questão que precisa ser analisada por partes, porque a resposta
que a Bíblia nos dá quando fala do Trono de Deus não é sempre a mesma.
 
Há diversas maneiras de compreender o que é o Trono de Deus e iremos
considerá-las, todavia, afirmamos desde já que o Trono de Deus se localiza na
praça da Cidade Santuário de Jerusalém Celestial, que é em si mesma o
Santuário Celestial, ou seja, ela é o Santuário Celestial onde está a Arca da
Aliança, mencionada em Apocalipse 11:19 e 15:5.
-          Há um lugar específico e literal onde está este Trono de Deus sim.
Este lugar é sem sombra de dúvidas dentro da Cidade de Jerusalém
que fica no Monte Sião Celestial: Salmo 11:4, Isaías 6:1, Hebreus
8:1, Apocalipse 21:2,3,5 / 22:1 / 4:1-11 (comparar Efésios 6:12 e
Colossenses 1:16 e Jó 1:6) / 7:9-12 e 20:11.
-          Em outras situações, a Bíblia usa a expressão Trono de Deus não
com o propósito de nos falar de Sua Cadeira Suprema, ou mesmo do
local onde exatamente Ele se senta. Esta expressão, algumas vezes é
usada para designar o poder de governo que uma autoridade possui e
no caso da autoridade de Deus, a autoridade absoluta. Veja-se o caso
de Faraó (Gênesis 41:40) que tinha na sua cadeira do trono a
autoridade que José não poderia possuir, a saber, sobre sua casa; veja-
se os casos de 1.º Samuel 2:8, 1.º Reis 1:13,14 e 1.º Crônicas 29:23-
25 onde a expressão “trono” aparece associada a situação de honra ou
glória, associada a autoridade de governo e não necessariamente a
uma cadeira imóvel, e mesmo à situação de autoridade que merecia
obediência. Os personagens envolvidos não precisavam estar
sentados nos seus respectivos tronos, bastava que existissem e
estivessem onde quer que fossem e teriam que ser considerados como
autoridades e governo vigente.
-          Isto explicado, devemos considerar que, quando Deus diz: “o Céu
é o Meu Trono” (Mateus 5:34, Atos 7:49, Isaías 66:1, 1.º Reis 8:27),
Ele não está dizendo que toda extensão do Terceiro Céu é uma
cadeira onde Ele se senta, mas que em todo o Terceiro Céu está a
base de Seu governo universal. Isto fica claríssimo se compararmos
estes textos citados com Salmos 45:6 / 47:8 / 89:14 / 93:2 / 94:20 e
especialmente o Salmo 103:19.
-          Conclusão: por toda esta exposição fica claro que:
a)     Há um Terceiro Céu, morada de Deus, o Paraíso;
b)     Este Terceiro Céu é muito grande, pois têm norte (então tem
sul, leste e oeste);
c)      Neste Norte está localizado o Monte Sião ou Monte da
Congregação Celeste;
d)     Neste Monte da Congregação fica situado, numa parte dele,
a Cidade de Jerusalém Celestial;
e)     Dentro desta Cidade de Jerusalém Celestial está localizado
um Trono que é em si mesmo o Santuário Celestial, pois em
Jeremias 3:17, diz a Bíblia, que toda a Cidade de Jerusalém é
o Trono do Senhor e, em Jeremias 17:12 se declara que o
Santuário inteiro é o Trono de Deus. O que nos leva a
entender que Jerusalém Celestial é o Santuário ou morada de
Deus;
f)        Dentro deste Santuário Celestial não existem divisões de
duas partes como havia no Santuário Terrestre, ou seja, não
existe um lugar santo e outro santíssimo, lá só existe um lugar
chamado Santíssimo, pois, este Santuário é onde fica
exatamente o Trono de Deus literalmente e especificamente
falando.
g)     Ora, este Trono fica exatamente no centro da Cidade, no
meio da praça principal da Cidade: Apocalipse 22:1-3.
h)      Sabemos que o Trono de Deus, literalmente e
especificamente falando está dentro do Santuário pelas
seguintes explicações bíblicas:
q       No Santuário Terrestre, o lugar que simbolizava o Trono
de Deus estava dentro do Lugar Santíssimo do Santuário e
não no lugar santo, no Céu este Trono está na praça da
Cidade, aberto diante de todos (pois no Céu não há dois
níveis de santidade como um santo e outro santíssimo);
q       Isaías 14:12-14 em comparação com Hebreus 12:22
declaram que Satanás desejava assentar-se, obviamente
num Trono, que fica no Monte da Congregação, onde está
a Cidade de Jerusalém Celestial.
q       Agora, isto é fundamental: A Cidade de Jerusalém
Celestial, descrita por João não têm Santuário, porque o
próprio Deus é o Santuário (Apocalipse 21:22).
 
4.      Assim sendo, perguntamos: quem está certo? Os que dizem que o
Santuário Celestial é o próprio Céu? Os que dizem que há um Santuário no
Céu?
R- Nenhum dos dois, mas os que disserem que a Cidade de Jerusalém Celestial é
o Santuário onde a Pessoa de Deus (Trono) está. Esta Cidade é o Santíssimo
onde Cristo entrou em sua ascensão.
q       Quando lemos em Hebreus 9:24 que “Cristo não entrou num
santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio
Céu ...” devemos entender que aí se está dizendo que “Cristo não
entrou num santuário feito por seres humanos, mas na Cidade de
Jerusalém Celestial, que é o Santuário de Deus”;
q       Quando lemos em 1.º Pedro 3:22 que “está à direita de Deus, tendo
subido ao céu...”, devemos entender exatamente que está dentro desta
Cidade governando com Seu Pai;
q       Quando lemos em Hebreus 4:14 que “temos um grande Sumo
Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus ...” – devemos
entender que “temos um grande Sumo Sacerdote que penetrou na
Cidade de Jerusalém Celestial, diretamente no Trono de Deus que
está na praça central da Cidade”;
q       Quando lemos em Apocalipse 11:19 que “abriu-se o Santuário de
Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu
pacto ...” ou quando lemos em Apocalipse 15:5 “abriu-se o santuário
do tabernáculo do testemunho no Céu”, ou ainda, quando lemos que
“temos um Sumo Sacerdote tal, que se assentou à direita do Trono da
Majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo que o
Senhor fundou e não o homem.” (Hebreus 8:1,2), devemos entender
claramente que Cristo entrou na Cidade de Jerusalém Celestial que é
em si mesma o Santuário Santíssimo de Deus (verifique-se
novamente isto em Jeremias 3:17 e 17:12 e ainda Apocalipse 21:22.)
q       O Trono que fica no Santuário é evidentemente o Trono que tem
que ficar no Lugar Santíssimo, mas em Apocalipse 3:12 declara-se
que todos os que vencerem irão sentar com Cristo neste Trono, ora
como isto será possível? É simples, todos os salvos residirão na
Cidade Eterna (João 14:1-3) e por esta razão, nesta Cidade que não
terá Santuário (Apocalipse 21:22) a própria Cidade é o Santuário e
ela mesma é o próprio Trono, por isto todos os remidos podem
sentar-se com Cristo em Seu Trono (Jeremias 3:17 e 17:12).
 
5.      A Questão de outros tronos no Terceiro Céu.
 
Explica-se esta questão facilmente em decorrência da leitura de Mateus 19:28 e
Lucas 22:30 onde se declara que os apóstolos terão 12 tronos para julgar as doze tribos
de Israel quando Cristo estabelecer Seu Reino na Terra.
Depois em 1.º Coríntios 6:2,3 e 2.º Pedro 2:4, se declara, conjuntamente com
Judas 1:6 e Apocalipse 20:4, que os salvos irão julgar os ímpios e os anjos que caíram.
Além do que Colossenses 1:16 declara que os tronos foram criados para obedecerem a
Cristo, ou seja, as autoridades reportam-se à Ele que é o Senhor do Trono da Graça
(Hebreus 4:16).
Apocalipse 4:1-11 (comparar Efésios 6:12 e Colossenses 1:16 e Jó 1:6) explica-
nos que estes tronos, ou principados e potestades foram criados para Cristo. Em Judas
1:6,7 declara que alguns anjos deixaram seus principados e suas próprias habitações, ou
seja, seus tronos e lugares de governo e, por isto mesmo foram aprisionados.
Em Apocalipse 12:3,4 declara-nos que Satanás tinha sob seu comando não
apenas a Terra, mas tinha a terça parte dos anjos do Céu, ora, estes anjos tinham
diversas responsabilidades em diversos mundos, por isto mesmo, Satanás tinha o
controle de diversos mundos. Mas, após a vitória de Cristo aqui na Terra, e Sua
ascenção ao Terceiro Céu, todo o Império de Satanás foi lançado na Terra e aprisionado
aqui, veja-se Apocalipse 12:7-12.
Mas, aqui está o ponto central acerca do Trono de Deus e sua relação com o
Santuário Terrestre e meu desafio aos adventistas:
 
Onde está a prova de que havia dois tronos no santuário terrestre?
Onde está a prova de que somente em 1844 o Pai entrou na Cidade de Jerusalém
Celestial?
 
6.             Teria o Santuário (Jerusalém Celestial) duas divisões internas do tipo Lugar
Santo e um Lugar Santíssimo?
 
R- Não! Isto é absolutamente impossível. Consideremos a questão
cuidadosamente:
 
q       DEUS ESTÁ NUM TEMPLO CELESTIAL - No Salmo 11:4
declara-se que “O Senhor está no Seu Santo Templo, o Trono do
Senhor está nos Céus.”
q       DENTRO DESTE TEMPLO FICA O TRONO DE DEUS - Em
Isaías 6:1 declara-se que “o Senhor assentado num alto e sublime
Trono e as orlas do Seu manto enchiam o Templo”
q       CRISTO ENTROU DIRETAMENTE AO TRONO DE DEUS
QUE ESTÁ NO TEMPLO CELESTIAL - Em Hebreus 8:1,2 diz-se
que “temos um Sumo Sacerdote tal que se assentou nos Céus à direita
do Trono da Majestade, ministro do Santuário e do verdadeiro
Tabernáculo que o Senhor fundou e não o homem”.
q       O LUGAR ONDE ESTÁ ESTE TRONO É JERUSALÉM
CELESTIAL, POIS LÁ ESTÁ A MORADA DE DEUS - Em
Hebreus 12:22 declara-se “tendes chegado ao Monte Sião, e à Cidade
do Deus Vivo, a Jerusalém Celestial, a miríades de anjos”. Reveja-se
o que já demonstramos: A Cidade de Jerusalém Celestial é nossa
mãe: Gálatas 4:26. Ela é o Santuário/Casa de Deus no Céu: (Ezequiel
37:26-28 comparar com Apocalipse 21:1-3) e ainda (comparar
Jeremias 3:17 com 17:12); não há um Santuário ou
Templo/Tabernáculo dentro dela: Apocalipse 21:22.
q       O SANTUÁRIO DE DEUS É JERUSALÉM CELESTIAL, ELA É
SUA MORADA PESSOAL E NELA ESTÁ O TRONO. ESTA
CIDADE É EM SI MESMA O SANTÍSSIMO E NÃO POSSUI
LUGAR SANTO SEMELHANTE AO QUE HAVIA NO
SANTUÁRIO TERRESTRE. Apocalipse 21:2,3,5 declara-nos que “e
vi um novo Céu e uma Nova Terra, porque já se foram o primeiro
Céu e a primeira Terra e o mar não existe. E vi a Santa Cidade, a
Nova Jerusalém que descia do Céu da parte de Deus adereçada como
uma noiva ataviada para o Seu Noivo. E ouvi uma grande voz vinda
do Trono que dizia: ‘eis que o Tabernáculo de Deus está com os
homens, pois com eles habitará e eles serão o Seu povo, e Deus
mesmo estará com eles.”.
 
7.      Por que o Santuário Terrestre possuía dois compartimentos?
R- Porque havia dois graus de santidade dentro dele: Hebreus 9:1-3,6,7.
 
8.      Qual era a condição dos que oficiavam dentro deste Santuário Terrestre?
Em comparação com o Sacerdócio de Cristo em que nível estavam?
R- O Sacerdócio Levítico possuía dois tipo de sacerdotes: os sacerdotes comuns
e o Sumo Sacerdote. Todos eles eram pecadores e ao oficiarem os rituais do
Sacerdócio Levítico, tinham que apresentar sacrifícios por si mesmos antes de
oficiarem pelo povo. Já no caso de Cristo, Ele nunca foi sacerdote de Deus na
Ordem Levítica, pois que Ele era da tribo de Judá e nesta não havia nada nos
escritos de Moisés que estabelecesse a participação nos rituais do Santuário
Terrestre. A Ordem de Cristo é a de Melquisedeque, e nela Ele é o Sumo
Sacerdote único. Hebreus 4:14-16; 5:1-3,7; 7:12-17,23,24-28.
 
9.      Diariamente, no Santuário Terrestre, todos os sacerdotes tinham acesso do
pátio para o primeiro compartimento, chamado de Lugar Santo e isto ocorria
quando estes passavem do primeiro véu que separava o pátio do Lugar
Santo. O Lugar Santíssimo ficava entre o segundo véu que separava o santo
do Santíssimo (ou Santo dos Santos), é que não podia ser penetrado de modo
algum, com exceção do Sumo Sacerdote, que uma vez por ano poderia entrar
para oficiar o Dia da Expiação. Veja-se Hebreus 5:1-3; 9:7; Levítico 16:6 e
Hebreus 7:26-28.
 
10. Ora, a Bíblia declara que Cristo adentrou no Céu ao ascender à Ele para a
direita do Trono de Deus. Este lugar é evidentemente num lugar que era
representado no Santuário Terrestre como sendo inacessível para qualquer
pessoa, a saber o Santíssimo Lugar (ou Santo dos Santos). Desta forma fica
esclarecido que Cristo ao ascender ao Céu foi diretamente ao Santíssimo (ver
Hebreus 1:3; 8:2; 9:12,24; Efésios 1:20; Colossenses 3:1; Hebreus 10:12 e
1.º Pedro 3:22).
 
11. No Céu não existem sacerdotes, mas somente um único Sumo Sacerdote:
Hebreus 7:26-28. E Ele oficia como Sumo Sacerdote, ou seja, no Santíssimo
Lugar. Não existe outro lugar onde Ele oficie Seu Ministério.
 
12. À despeito disto tudo que a Bíblia nos ensina, os adventistas do sétimo dia
ensinam a seguinte heresia: “O ministério do sacerdote, durante o ano todo,
no primeiro compartimento do Santuário, ‘para dentro do véu’ que formava a
porta e separava o Lugar Santo do Pátio externo, representa o Ministério em
que entrou Cristo ao ascender ao Céu” (O Grande Conflito, 420).
q       Para não haver dúvidas, lemos aqui o texto de Hebreus 9:12, que
declara: “Não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas pelo Seu
próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo
obtido uma eterna redenção.”
q       E algumas traduções este texto aparece da seguinte forma (observe
o pedaço sublinhado): “Não por meio de sangue de bodes e bezerros,
mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Lugar Santo, uma vez por
todas, tendo obtido uma eterna redenção.” “Não por meio de sangue
de bodes e bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no
Santuário, uma vez por todas, tendo obtido uma eterna redenção.” –
explicação: Basta observar o contexto do texto e ver que a melhor
tradução é a primeira que traz a expressão “Santo dos Santos”. Por
quê? É simples, a menos que os adventistas queiram sustentar que o
sacrifício de Cristo não significou o Dia da Expiação dos pecados de
toda a Humanidade – notai, o próprio texto afirma o seguinte: “...
uma vez por todas, tendo obtido uma eterna redenção.”.
q       Leia-se agora Hebreus 9:8-12: “dando o Espírito Santo a entender
com isto que o caminho do Santuário não está descoberto enquanto
subsiste a primeira tenda, que é uma alegoria para o tempo presente,
conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que quanto
à consciência não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto, sendo
somente no tocante a comidas e bebidas e várias ablusões, umas
ordenanças da carne imposta até um tempo de reforma, mas Cristo,
tendo vindo como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, por meio
do maior e mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não
desta criação, e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por Seu
próprio sangue entrou uma vez por todas no Santo dos Santos
havendo obtido uma eterna redenção.”
q       Quem de sã consciência, conhecedor das Escrituras, poderá negar a
realidade dos fatos? Os fanáticos do adventismo se prendem, no
entanto, à esta “visão” de sua profetisa Ellen G. White, que, de
absurda que é, deve ser comparada à visão de uma espiritualidade
altamente desconfiável, pois que, contraria todos os fundamentos da
própria doutrina do santuário sustentada pelo próprio adventismo do
sétimo, notai-a:
q       “Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e admirei a Sua admirável
pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai ... Vi o Pai erguer-
se do trono e num flamejante carro entrar no Santo dos Santos
para dentro do véu e assentar-se. Então Jesus se levantou do trono
... Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai
se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote,
de pé perante o Pai.” – (Primeiros Escritos de Ellen Gould White,
pág 54 e 55).
 
Isto é um absurdo! Ela declarar que o Pai tinha, no Céu, um Trono no lugar santo e
outro no Santíssimo, é forçar uma situação com mentiras. A visão de Ellen White aqui
descrita não pode ser base de fé para nenhuma pessoa. Os adventistas, no entanto, IRÃO
DEFENDER ESTA VISÃO DE ELLEN WHITE, MESMO SENDO UM ABSURDO
TEOLÓGICO, PORQUE SUA BASE DE FÉ NÃO É SOMENTE A BÍBLIA, MAS
ELLEN G. WHITE É CONSIDERADA TÃO INSPIRADA (OU MAIS) COMO A
BÍBLIA, PORTANTO, PODE FAZER ACRÉSCIMOS.
Eu desafio todos os adventistas do sétimo dia do mundo a provar que houve, em
qualquer momento do texto bíblico, um único momento sequer, em que Deus tivesse
Seu Trono no Lugar chamado Santo do Santuário Terrestre. Se provarem isto, meto a
mão na boca e me humilho ao pó, peço-lhes perdão num Jornal de grande circulação
nacional e confessarei meu erro, caso contrário, admitam que Ellen White errou feio! E
se errou feio nisto, é falsa visionária e portanto, falou por boca de que espírito?
Certamente que não pode ter sido o de Profecia, correto?
Ensinou mentiras e se viu alguma visão, foi visão contrária à Palavra de Deus.
Não sou eu quem criou esta confusão, mas a própria Ellen G. White, pois ela
declarou e seus seguidores crêem no seguinte:
 
E o que se fazia tipicamente no Ministério Terrestre é feito na realidade no
Ministério do Santuário Celestial.[159]
 
Pois eu digo e desafio a todos a considerarem o seguinte: se o que acontecia no
Santuário Terrestre era reflexo do que acontece no Celestial, que seja provado pela
Bíblia, que Deus o Pai teve um trono no Lugar Santo do Santuário Celestial, no seguinte
período: desde a ascenção de Cristo até o ano de 1844, quando, declara esta falsa
profetisa e seus seguidores:
 
Assim como o Sumo Sacerdote entrava no lugar santíssimo uma vez ao ano,
para purificar o santuário terrestre, entrou Jesus no lugar santíssimo do
santuário celestial, no fim dos 2300 dias de Daniel 8, em 1844, para fazer
uma expiação final por todos...”[160]
 
Ela ainda teve a cara de pau de dizer que a expiação final por todos só ocorre depois
de 1844, em franca contradição com o que declara Hebreus 9:12 “uma vez por todas,
tendo obtido uma eterna redenção.”
Mas, mesmo assim, os adventistas seguem falsas visões que afirmam:
 
Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro
compartimento do santuário.”[161]
 
O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, asseguva-
lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo ainda permaneciam seus
pecados nos livros de registro” (O Grande Conflito, 420).
 
Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso
intercessor para iniciar outra, e ainda pleiteia com Seu sangue, perante o Pai,
em favor dos pecadores.” (O Grande Conflito, 428).
 
Na verdade o adventismo se obriga a crer assim, pois precisam justificar a falsa
profecia de Guilherme Müller, que em 1844 declarou que a purificação do santuário em
Daniel 8:14, seria naquele ano e que tal santuário era a Terra. Como Cristo não voltou
no dia 22 de outubro daquele ano, como o falso profeta declarara, inventaram que o
santuário que seria o (pasmem todos) Santuário Celestial, ou seja, a Jerusalém Celestial.
Eles crêem, como ficou demonstrado, que somente à partir de 1844 a expiação final
começou a ser realizada.
Notai as maluquices desta seita anti-bíblica:
 
Enquanto o juízo de investigação prosseguir no Céu, enquanto os pecados
dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado do povo de
Deus.” (O Grande Conflito, 425).
 
“... deve haver um exame dos livros de registros para determinar quem, pelo
arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de
sua expiação” (O Grande Conflito, 421).
 
Ou seja, quem tem direito pelas suas obras pessoais de ser salvo, isto não é fé
evangélica é fé católica de salvação pelas obras!
Notai esta sandice: “... Jesus entrou no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial no
fim dos 2300 anos de Daniel 8, isto é, em 1844, para fazer expiação final por todos os
que foram beneficiados por sua mediação e purificar assim o santuário.” (Primeiros
Escritos, 253). “No tempo indicado para o Juízo – o final dos 2300 dias em 1844 –
iniciou-se a obra de investigação e apagamento dos pecados.” (O Grande Conflito, 489).
“... realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se
verificarem com direito aos benefícios da mesma” (O Grande Conflito, 489).
Agora verifiquemos a Bíblia com estas maluquices dos adventistas. Declara o
apóstolo Paulo: “CONJURO-TE DIANTE DE DEUS E DE CRISTO JESUS QUE HÁ
DE JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS PELA SUA VINDA E PELO SEU REINO”
(1.º Timóteo 4:1).
No entanto ela desfaz de Paulo, o apóstolo, declarando como se fosse uma profetisa
de Deus o seguinte: “A obra do juízo investigativo dos pecados deve efetuar-se antes do
segundo advento do Senhor”. (O Grande Conflito, 448). “O juízo ora se realiza no
santuário celestial. Há muitos anos esta obra está em andamento. Breve, ninguém sabe
quão breve, passará ela ao caso dos vivos.” (O Grande Conflito, 493). “Todos os que já
professaram o nome de Cristo serão submetidos àquele perscrutador escrutínio. Todos
os vivos como os mortos devem ser julgados ‘pelas coisas escritas nos livros, segundo
suas obras.” (O Grande Conflito, 489).
A Bíblia declara, em contradição com o adventismo o seguinte: “Assim também
Cristo, tendo se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados” “Jesus porém,
tendo oferecido para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de
Deus.” ( Hebreus 9:28 e 10:12). “Depois de ter feito a purificação pelos pecados,
assentou-se à direita da Majestade nas alturas” (Hebreus 1:3). “... mas haveis sido
lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados, em nome do Senhor
Jesus ...” (1.º Coríntios 6:11).
Ser um adventista do sétimo é crer que a redenção de cristo no calvário foi
insuficiente, ainda ficou faltando alguma coisa por fazer e, que o pai celeste, meteu seu
trono num suposto lugar santo da jerusalém celestial, deixando o santíssimo vazio por
1813 anos só porque ellen g. white e seus asseclas inventaram que assim tem que ser,
numa falsa interpretação de daniel 8, misturando tudo com visões desta mulher com
sérios problemas de plágios fartamente praticados em seus escritos.[162]
Concluiremos esta exposição, usando uma expressão de Ellen G. White que se volta
contra sua própria comunidade e consiste num outro desafio que lanço nas mãos dos
adventistas:
 
As interpretações vagas e imaginosas das Escrituras, as muitas teorias
contraditórias à fé religiosa ... são obras do nosso grande adversário para
confundir o espírito de tal maneira que não saiba distingüir a verdade.” (O
Grande Conflito, 525).

9.  Desafio n.º 06 – A Questão dos Plágios.


 
Pretendo dar um ponto final sobre a questão dos plágios lançando o desafio dos
adventistas negarem as evidências que serão apresentadas aqui em ligação direta com os
desafios que foram apresentados neste livro.

1.               A Posição da Igreja Oficialmente.

Procure o leitor algum adventista “de carreira”, e verifique com ele, ao vivo e à
cores, qual é sua posição sobre a sra. White. Ele tem a seguinte crença na cabeça: “a
irmã White foi uma profetisa inspirada por Deus na mesma medida que um Jeremias ou
João, seus escritos são a mesma coisa que um texto da Bíblia, pois o Espírito é o
mesmo em ambos os escritos.”[163]

Mas, vamos a algo mais substancial:

 
Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este Dom é um sinal distintivo
da Igreja Remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen Gould
White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma fonte de
verdade duradoura e autoritativa, que provê para a Igreja conforto, guia,
instrução e correção. Estes escritos também tornam claro que a Bíblia é o
padrão pelo qual devem ser testados todo o ensino e prática. (Joel 2:28,29;
atos 2:14-21; Hebreus 1:1-3; Apocalipse 12:17; 19:10)[164]

     John N. Andrews foi um dos mais respeitados pioneiros adventistas do sétimo
dia. Em 1870 ele fez uma declaração oficial devidamente autorizada na Revista Oficial
da denominação, que explica esta crença estrutural do adventismo. Ei-la:

1. Compreendemos que as Santas Escrituras são divinamente inspiradas, e


que contêm a verdade de Deus, capaz de fazer-nos sábios para a salvação;

2. Mas não compreendemos que o Dom das Escrituras à humanidade exceda


ao Dom do Espírito Santo ao povo de Deus;

3. Ao contrário, cremos que as Escrituras revelam plenamente o ofício e a


obra do Espírito Santo. Ofício e obra que nunca podem cessar enquanto o
homem permanecer em graça;

4. Esta obra nos é revelada na doutrina bíblica dos dons espirituais;

5. Ao passo, portanto, que aceitamos de coração as Escrituras como


ensinando todo dever do homem para com Deus, não negamos o lugar do
Espírito Santo na Igreja, lugar que a Escritura lhe designa...

6. a obra do Espírito Santo pode ser dividida em duas partes: primeira, a que
se designa simplesmente a converter e a santificar a pessoa afetada por ela.
Segunda, a que visa abrir a verdade de Deus, e corrigir o erro, e a reprovar e
repreender os pecados secretos. Esta parte da obra é feita pelo que as
Escrituras denominam de dons espirituais...

13. Ora, a Bíblia expressamente ensina que a existência desses dons


espirituais é tão necessária à Igreja de Cristo, como os vários membros são
necessários ao bem-estar do corpo. Se bem, portanto, que a Bíblia reconheça
os dons do Espírito, estes não são dados para exceder à Bíblia, nem ainda
para preencher o mesmo lugar que ela...
16. ...Julgamos que todas as provas apresentadas na Bíblia devem ser
aplicadas aos dons, e que eles devem resistir à prova de tais exames...

19. Um dos principais dons do Espírito de Deus, por Ele colocados na Igreja
do Novo Testamento, é o dom de profecia.”[165]

     Esta exposição de John Andrews está errada por duas razões:

a)     No ponto n.º 2, onde ele diz que “não compreendemos que o Dom das
Escrituras à humanidade exceda ao Dom do Espírito Santo ao povo de Deus” –
o erro está claro. Não devemos ir além do que está escrito (1.º Coríntios 4:6). E
se um espírito apresentar-se com profecias que se cumprem mas nos levar a
adorar a um falso deus? O Diabo pode manifestar dons espirituais como os dons
do Espírito Santo, e isto é claro na Bíblia: Deuteronômio 13:1-3. Semelhança
tal, que até mesmo os discípulos podem ser enganados.

Isto é o que nos adverte enfaticamente a própria Bíblia[166]. A Bíblia é por si mesma
a autoridade dada pelo Espírito Santo aos homens para que saibamos julgar, avaliar e
compreender todas as coisas. Ela é a espada mais cortante que há, pois corta a alma do
homem, divide o homem interior, é apta para instruir, corrigir, admoestar e ensinar
perfeição[167]. Ela é o próprio “Testemunho de Jesus”[168]. Devemos crer numa Bíblia
única e que é “lâmpada para meus pés e luz para meus caminhos”[169]

Um texto claríssimo e que o adventismo usa muito explica o seguinte: “À Lei e ao


Testemunho, se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.”[170]

Ora, mas o que significam estas palavras? Jesus responde: “Examinai as Escrituras
porque julgais ter nelas a vida eterna e São elas que testificam de mim.”[171]

Paulo encerra esta questão de que a própria Bíblia é o testemunho de Jesus quando
declara: “Mas agora, sem a Lei se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei
e pelos profetas”[172]

O testemunho de Jesus, diz Apocalipse 19:10 : “é o Espírito da Profecia”. Ora, o


próprio apóstolo Paulo testificou que os profetas e a lei testemunharam de Cristo (que é
evidentemente a Justiça de Deus). Isto encerra a questão bíblica de que o testemunho de
Jesus, que é o Espírito de Profecia é a própria Bíblia, que contêm a Lei e os Profetas.
Nada refere-se à Ellen White como querem os adventistas.
Por esta razão dizemos que o ensino adventista está errado. Os crentes devem ser
levados a crer somente na autoridade da Bíblia, e ela nos orienta a “examinar os
espíritos”[173]. Ora, se é assim, então ela é maior do que qualquer manifestação de dons,
pois eles devem ser julgados por ela.

b)     Andrews está errado quando diz que a obra do Espírito Santo de repreender,
corrigir e reprovar os pecados secretos “é feita pelo que as Escrituras
denominam dons espirituais”.

Por que esta afirmativa é um erro?

Ora, a Bíblia diz que “toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”[174]

Qual é esta Escritura que Paulo cita aí neste texto? “As sagradas letras, que te
podem fazer sábio para a salvação”[175] – são as Escrituras que Timóteo conhecia, o que
nós hoje chamamos de Velho Testamento, mas que podiam fazer o servo de Deus,
Timóteo, já na chamada Nova Aliança, ser sábio para a salvação.

E isto basta-nos!

No entanto, Andrews entendia como os demais adventistas também entendem, que


os dons espirituais foram dados tendo em vista, o que textualmente ele mesmo afirma
com o respaldo da Revista Oficial: “os pecados secretos”. Mas, este erro que faz parte
da construção de uma montagem da estrutura ideológica adventista esbarra na muralha
de Efésios 4:10-16 que deixa claro que os dons foram dados não como tendo em vista
os “pecados secretos”, mas: “tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra
do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.

Bem, a posição oficial adventista segue além disto, evidentemente, desviando deste
tipo de discussão com a alegação de que Andrews era uma opinião isolada, e que sua
exposição precisaria ser revista à luz do que ele possuía de melhor em seu tempo.

De qualquer forma, voltamos para a Declaração que já citei do Yerbook em 1981.


Esta Declaração é resultado da famosa (entre eles) Conferência Geral de Dallas, onde o
Presidente Neal C. Wilson lançou as bases do que chamam de “Missão Global”[176].

Notemos alguns dos pontos complicados desta declaração.

1.               “Este Dom...foi manifestado no ministério de Ellen G. White.”


A afirmativa é falha de todo. Iremos demonstrar ao longo de alguns capítulos, os
plágios, as falsas doutrinas, as heresias, as falsas visões, o papismo whiteano e a
estrutura que fatura milhões de dólares em cima do mito.

Por instante, diremos o seguinte: um Dom tão solene como o de profecia, diz Paulo,
não é um “dote único e exclusivo de Ellen White”. Isto em si mesmo é uma insinuação
nada positiva.

Antes de mais nada, não é um Dom que o Espírito Santo conceda a alguém que não
deseja recebê-lo. E depois é um Dom que qualquer um dos discípulos que procurar
possuí-lo pode adquirir, de modo relativamente fácil. Isto é o que diz Paulo no seguinte
texto: “Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar”[177].

Qualquer um que nasceu no Reino de Deus e que segue o amor pode possuir este
Dom.

Ellen White não pode ser de modo algum a dita “mensageira do Senhor”, como se
fosse uma papisa, porque no muito usado texto de Apocalipse 12:17, em que se diz que
os remanescentes (supõem sejam somente eles) têm o Dom de profecia, toda a estrutura
refere-se a “filhos” no plural, que “mantêm o Testemunho de Jesus”, que é a Bíblia,
como já indicamos.

Neste texto se diz que os “filhos” no plural não mantêm submissão ao Dom
whiteano, mas aos “mandamentos de Deus”.

2.               “Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma


fonte...autoritativa, que provê para a Igreja conforto, guia, instrução e correção”.

E o que é de se espantar é que esta organização segue isto à risca!

O mandamento de amar aos irmãos não é levado tão a sério quanto este negócio.
Tolera-se pecados nas fileiras da administração e há inimizades nas comissões. Tudo
isto fica assim mesmo e ninguém diz nada. Se disser é “fanático e formalista”, “sem
amor e encrenqueiro”, mas se tocar em Ellen White, aí “a porca torce o rabo” – como
diz o adágio popular.

Ela atua como uma espécie de papisa. Seus chamados “depositários” publicam o
que entendem ser interessante e à partir daí manipula-se tudo. Ou seja, se a irmã White
diz, todo mundo cala a boca e não há mais discussão. Por que é assim? Porque ela é
como se fosse o próprio Deus falando!
Num momento de “bobeira”, um dos pioneiros escreveu o que seria algo, no
mínimo, desconfiável, e que inicia um processo de revelação de que as coisas não são
bem como querem fazer-nos crer todos estes anos:

A idéia que tem sido cuidadosamente instilada na mente do povo é que


questionar as visões, é no mínimo tornar-se um apóstata rebelde e sem
esperança; e também muitos (sinto muito em dizê-lo) não têm força de
caráter suficiente para se livrarem deste conceito; a partir do momento em
que se faz qualquer coisa para abalar a fé nas visões, eles perdem a fé em
tudo e vão para a destruição.[178]

     Curiosamente esta dita fonte autoritativa, denunciada cem anos depois da
declaração de Smith, foi exposta no “The New York Times”, de 06/11/1982, com
destaque, num artigo intitulado “7th-Day Adventists face Change and Dissent”. Entre os
tópicos deste famoso periódico, estavam os subtítulos:

-                   “Mais de cem ministros já se demitiram da Igreja ou têm sido forçado


a fazê-lo”;

-                   “O foco do fermento dos adventistas é a Universidade Andrews”;

-                   “Vários incidentes nos dois últimos anos têm provocado o


aparecimento de tensões e abaixamento da moral”.

A guia, instrução e correção autoritativa de Ellen White, além de contrariar o


princípio paulino para a mulher na Igreja: “Pois não permito que a mulher ensine, nem
tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi
formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada,
caiu em transgressão.[179]; sim, além de contrariar este princípio, anarquizando a Igreja,
resultou numa tal situação para esta denominação religiosa que, ela mesma, desalentada
com certeza (pelo que expressam suas palavras), escreveu coisas que demonstram a
falência de seus ensinos. Notai alguns de seus pensamentos:

O verdadeiro espírito missionário desertou das igrejas que fazem tão alta
profissão; os corações já não se acham abrasados com o ardor pelas almas e
o desejo de levá-las para o redil de Cristo. Faltam-nos obreiros fervorosos.
[180]
 

A incredulidade, como o manto da morte, está envolvendo nossas igrejas,


porque não empregam os talentos que Deus lhes deu, comunicando a luz aos
que não conhecem a preciosa verdade.[181]

Encho-me de tristeza quando penso em nossa condição como um povo. O


Senhor não nos cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de constante
apostasia nos separou de Deus. O orgulho, a cobiça e o amor do mundo têm
habitado no coração, sem temor de ser banidos ou condenados. Pecados
graves e presunçosos têm habitado entre nós. E no entanto, a opinião geral é
que a Igreja está florescendo e que paz e prosperidade espiritual se
encontram em todas as suas fronteiras. A Igreja deixou de seguir a Cristo, e
está constantemente retrocendendo rumo ao Egito.[182]

     Num comunicado mundial, a fonte autoritativa de guia, proclamou ao


adventismo global:

É uma solene declaração que faço à Igreja, de que nem um entre vinte dos
nomes que se acham registrados nos livros da Igreja, está preparado para
finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e
sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus,
mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela
metade, é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-
lo...Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser
cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada
imundo, e separar-se...[183]

Isto não é um glorioso Dom de guia, instrução, conforto e correção. Isto é uma
confissão de absoluto fracasso institucional, do dito “Dom” e do “Dogma”.

Mas, é claro que tinha de ser assim, afinal de contas toda a organização foi
construída em mentiras. Os ditos “testemunhos” da sra. White estão cheios de plágios
(roubos de textos de outros autores). Que não é de se espantar que o povo guiado por
esta fonte autoritativa de guia seja como eu mesmo fui durante 14 anos (maus, poucos e
ruins), ou seja, “seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções
imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se
em práticas concupiscentes, e são saturadamente cheios de enganos em sua professa
vida cristã.[184]”
Agora pense um pouco nas explicações de Andrews que apresentei à pouco. Como
se harmonizam estas coisas?

O único que disse alguma coisa que nunca existiu, foi G. I. Butler, ex-presidente
mundial. Se os adventistas seguissem isto, então Ellen White seria uma escritora entre
outros escritores e nenhuma complicação teriam com seus erros:

A maioria de nosso povo crê nas visões como sendo genuína manifestação
dos dons espirituais, e, como tais merecem o respeito. Não julgamos que
sejam superiores à Bíblia, ou em certo sentido iguais à ela. As Escrituras são
nossa regra para provar tudo por ela – as visões bem como todas as outras
coisas. Essa regra, portanto, é de suprema autoridade. Caso a Bíblia
mostrasse que as visões não estavam em harmonia com ela, a Bíblia
subsistiria, e as visões seriam renunciadas. Isto mostra claramente que
temos a Bíblia como a mais alta norma, embora nossos inimigos pensem o
contrário.[185]

Eis o ponto estrutural quanto ao credo sobre Ellen White: “Caso a Bíblia mostrasse
que as visões não estavam em harmonia com ela, a Bíblia subsistiria e as visões seriam
renunciadas.”

Embora eu saiba que isto nunca existiu ou existirá no adventismo, a verdade é que
Ellen White, encurralada entre diversos bombardeios desta espécie, disse com certa
irritação que é peculiar nos temperamentos melancólicos:

Ou Deus está ensinando Sua Igreja, reprovando-lhes os erros e fortalecendo


a fé, ou não está. Ou esta obra é de Deus, ou não é. Deus não faz nada de
sociedade com Satanás. Minha obra...ou traz o selo de Deus, ou do inimigo.
Não há meio termo nesta questão. Os Testemunhos são do Espírito de Deus,
ou são do diabo....Um poder me tem impelido a reprovar e repreender erros
em que nem eu pensara. É esta obra dos últimos trinta e seis anos, de cima
ou de baixo?[186]

A resposta quem tem que dar é o próprio adventismo que vive trabalhando dia e
noite para manter as coisas dentro do padrão whiteano.
Mas, eis o impasse! Afinal de contas, os escritos dela são de Deus ou do diabo?

A proposta é feita por ela mesma e não por nós!

É a velha questão de “pelos seus frutos os conhecereis”?

Seria se ela tivesse sido a autora dos escritos, mas há larga evidência e muitas
provas de que muita coisa, mas muita coisa mesmo, é cópia que ela fez de diversos
autores do século passado e até de alguns anos antes. Estas cópias, certamente são uma
benção em muitos aspectos. São páginas e páginas de conselhos, mas que qualquer um
de nós pode conseguir numa boa livraria evangélica em linguagem moderna e de
qualquer autor.

A questão não é sobre os escritos. A questão é que ela mentiu descaradamente


algumas vezes, e estas mentiras envolviam a questão da ORIGEM DE SEUS
ESCRITOS, ou seja, ela dizia que eram de Deus, mas na verdade, pegou de algum livro
que havia lido, adaptou e dizia: “em visões da noite...”. Isto é adultério! É enganar
nossas pessoas!

     Sempre acreditei que Deus tinha falado por esta mulher as coisas que eu lia. Mas
agora descobri que as coisas que eu lia (e leio) devem ser analisadas cautelosamente,
pois são plágios de outros escritores, e eles (não Deus) são a fonte destas explicações.

     Isto foi fatal em meu caso! Ainda que os textos sejam bons ( e há realmente
muitos excelentes), o mito whiteano caiu por terra. Com ele se foram os outros mitos,
tipo “o adventismo é a Igreja Remanescente”, etc.

     OS TEXTOS PODEM SER BONS, MAS A MONTAGEM QUE FIZERAM


SOBRE ELES É DIABÓLICA.

QUEREIS PROVAS?

EU NÃO ME CONTENTARIA COM NADA MENOS QUE PROVAS!

ENTÃO EIS UMA DELAS:

Minhas visões foram escritas independentemete de livros e opiniões de


outros.[187]

 
Esta declaração, creio eu, mata toda a questão. Na minha cabeça a fonte autoritativa
de guia escreveu, sob inspiração divina, mais de 45 mil páginas de instrução ao povo
adventista, e teve mais ou menos 2 mil visões sobrenaturais, e escreveu-as testificando
do que ela chamou de “raios de luz vindos do trono” – vivi isto 14 anos. Era minha guia
e fonte de saber.

     Mas, como a mentira tem pernas curtas...e o diabo esconde-se atrás da porta e
deixa o rabo aparecendo...o filho dela Willie C. White, depositário que foi de seus
escritos declarou em documento que obtive de um livro editado pela Faculdade de
Teologia em São Paulo:

Ao escrever seus livros, ela achou algumas vezes muito difícil e trabalhoso colocar
em palavras as cenas a ela apresentadas; e quando encontrou na linguagem de outrem
uma representação correta do pensamento apresentado a ela, algumas vezes copiou
orações e parágrafos – sentindo que era seu privilégio utilizar as corretas declarações de
outros escritores sobre as cenas que lhe haviam sido apresentadas.[188]

     ORA, NOTE-SE QUE NÃO SE FALA AÍ DE COMPOSIÇÕES DE LIVROS


DELA, MAS SE FALA AÍ DE VISÕES. DIZ AÍ QUE ELA COPIOU ORAÇÕES E
PARÁGRAFOS.

     Mas, ela disse que suas visões eram escritas independentemente de qualquer
auxílio de outros autores!

     Quem mentiu?

     Eu? Willie? Arthur? Ellen? O Diabo? O Espírito Santo?

     Considerai à seguir estas exposições que tentam fazer para consertar esta
bagunça.

77. Por que Ellen White fez empréstimos literários de outros autores? Por
que Ellen White tomou material emprestado de outros autores? Há pelo
menos quatro respostas a essa pergunta.[189]

     Não me importam as respostas!

     O que chamam de “empréstimos literários de outros autores” é puro


charlatanis,o – seria “empréstimo”, se eles autorizassem o uso, mas ela nem os colocou
como textos entre aspas, ela usou capítulos inteiros, parágrafos inteiros e até livros
inteiros como sustentação do que afirmou durante décadas serem “os raios de luz vindos
do trono”. Por Deus, que diabo de trono foi este que ela viu?
     Inspirados nos textos foram os outros escritores e não ela!

     O máximo que ela poderia ter  sido era compiladora, e nada mais!

     Mas, à despeito de tudo isto que já vimos, eis o cúmulo do sinismo:

Se bem que eu dependa tanto do Espírito do Senhor ao escrever minhas


visões como quando as recebo, todavia as palavras que emprego são minhas
próprias, a não ser que sejam as que foram proferidas por um anjo, as quais
ponho sempre entre aspas.[190]

     Ora, como podia ela dizer isto se a própria Igreja Adventista do Sétimo Dia, seu
filho depositário e Deus do céu sabia que não era verdade?
     Afinal de contas, repetindo uma pergunta dela: Esta obra é de Deus ou do diabo?
Afinal de contas como é que fica este texto de Jesus? “Vós tendes por pai ao
diabo...mentiroso...”[191]

     Eis o que diz a Igreja atrapalhada ao ver sair mais de cem pastores na época
deste escândalo e ao me ver sair também com outros que farão o mesmo em breve:

Ellen White parece não ter considerado a paráfrase uma prática irregular
para um escritor, ou ter achado que isso requeresse uma menção ao autor.
W. C. fala do hábito dela ‘de usar partes de sentenças encontradas nos
escritos de outros e completar com uma parte de sua própria redação’. Diz
ele que este ‘hábito’ não era questionado por ninguém até por volta de 1885.
Mesmo então, diz ele, ‘quando os críticos salientaram este aspecto de sua
obra como razão para duvidar do Dom que a havia habilitado a escrever,
pouca atenção deu ela a isso.[192]

     É claro que ela deu pouca atenção a estas críticas que lhe fizeram. Iria, por
acaso, dizer que suas ditas “visões” eram robustecidas por explicações de John Harris,
William Hanna ou Daniel March? Admitiria que não tinha inspiração coisa nenhuma e
que suas deduçòes eram fruto de montagens que ela e seu marido faziam nas caladas da
noite?
     Leia-se o episódio da “porta fechada” e vereis porque digo que eram
maquinações que fazia-se com este negócio lucrativo de visões.

     Diria ela que suas ditas “visões noturnas” eram cópias de Alfred Edershein?

     Não é claro! Ela nunca foi clara neste assunto, porque cria na mentira de que
Deus a guiava de tal modo que podia pegar textos de quem quer que fosse, copiá-los
livremente, não citar nenhuma fonte e depois dizer: “olhem, tive uma visão ontem e o
Senhor me disse isto ou aquilo”.

     Amigos, para que mais clara afirmativa dela do que esta:

Minhas visões foram escritas independentemete de livros e opiniões de outros.[193]

O texto da Revista “Time”, de agosto de 1982, que cita esta fonte à seguir da
Revista “Ministry”, de julho de 1982, declara:

O mais chocante de tudo: ela usava as palavras de autores anteriores como


se fossem as palavras que escutava quando em visão. Em alguns casos, ela
usa as palavras de autores do século dezenove como se fossem de Cristo ou
de um guia celestial.

     Onde ocorre este absurdo?

     Onde ela cometeu este disparate?

     Em 1888 ela escreveu um artigo que foi publicado na Review and Herald. Dizia
o mesmo:

Nas visões da noite, ministros e obreiros pareciam estar em uma reunião


onde as lições da Bíblia estavam sendo ministradas. Nós dissemos: ‘Temos
o Grande Professor conosco hoje’, e escutamos com grande interesse as suas
palavras. Ele disse:...

     Irmãos, o que foi que o Grande Professor disse nestas “visões da noite”?
     Nada! Absolutamente nada!

     Não havia nenhuma visão. Ela mentiu!

     O que aparece neste texto[194], é uma cópia de um texto de John Harris. Notai
como o Dr. Ubaldo Torres explica esta situação:

O que foi que Ele (o Senhor) disse? Nada, leitor. O Senhor não disse nada
pela boca de Elle White. A maior parte do que ela escreveu e publicou no
referido artigo, naquela oportunidade, foi extraída de “The Great
Teacher”(O Grande Professor) de John Harris. É inacreditável que ela tenha
usado as palavras, pensamentos e idéias de John Harris e os tenha atribuído
ao Espírito de Deus. O que a levou a praticar tamanha leviandade?[195]

     Amigos, eu não sou o originador deste lixo todo. Não fiu eu quem atacou esta
denominação. Eu sou vítima como a maioria que abrer os ouvidos e olhos para
considerar tem sido.

     No livro “101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, Editado pela Faculdade de
Teologia, traz-nos, da página 102 à 106, somente dez exemplos do que eles, com certa
descaração explicam ser o seguinte:

O uso dos escritos de Smith por Ellen White era bem típico de seu método
de fazer empréstimos literários. Há, contudo, alguns casos de cópia ou
dependência muito próxima. São dados abaixo vários exemplos:...[196]

     No Livro “The White Lie”[197] de Walter Rea, ex-pastor adventista e descobridor
de toda uma coleção de milhares de páginas de plágios (roubos literários), pode-se
verificar extensamente o peso da situação que foi este negócio. Cito à seguir, trecho de
seu prólogo na referida obra:

 
Quase desde a primeira vez que ouvi sobre ela, nos meus anos de pré-
adolescência, tornei-me um devoto de Ellen G. White e seus escritos.
Aprendi a datilografar copiando de seu livro Mensagens aos Jovens. Quando
eu estava no segundo grau e durante a faculdade, ia de quarto em quarto no
dormitório, reunindo citações de Ellen White de outros para usar em meus
trabalhos durante minha preparação para tornar-me um pastor da Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Foi durante aqueles dias que concebi a idéia de
preparar um comentário adventista com compilação dos escritos de Ellen
White com todas as declarações relativas a cada livro bíblico, cada doutrina
e cada personagem da Bíblia.

Nos primeiros tempos de minha vida ministerial (que teve início na


Califórnia central pelo final dos anos 40), compilei dois volumes de
biografias bíblicas do Velho e Novo Testamento, incorporando com cada
assunto as citações pertinentes encontradas nas obras de Ellen White.
Algumas pessoas destacadas na igreja me incentivaram nesse projeto e
julgaram que o White Estate [Depositários das obras de Ellen G. White]
poderiam publicar essas coleções para empregá-las mediante o clube do
livro que a igreja promovia naquele tempo. Após despender um bocado de
tempo e correspondência, finalmente percebi que estava sendo ingênuo e
que o White Estate não tinha a mínima intenção de colaborar dessa maneira
com alguém que parecia querer intrometer-se no seu território. Fizeram-me
saber em termos bem claros que tinham a posse da “franquia celestial” dos
escritos da Sra. White e que considerariam desfavoravelmente quem quer
que se metesse no seu campo de ação.1

Todavia, consegui publicar independentemente dois volumes de biografias


bíblicas e um terceiro volume sobre Daniel e Apocalipse, todos baseados em
obras de Ellen White, e logo esses livros eram vendidos na maioria das
livrarias adventistas e utilizados em muitas escolas e colégios adventistas
pela América do Norte.

O pessoal do White Estate não se demonstrou muito feliz com isso, e o


assunto foi levantado junto aos meus presidentes regionais da Associação e
União. Após muito vaivém, e discussões, e pressões, e ajustes concordaram
em que os livros fossem vendidos se eu agisse com discrição—pois
imaginavam que meus volumes não seriam aceitos em grande escala, de
qualquer forma. Entretanto, em anos seguintes dezenas de milhares foram
vendidos.

Enquanto trabalhava em meu projetado volume quatro (citações de Ellen


White sobre doutrinas bíblicas), deparei-me com algo interessante em
Orlando, Flórida, onde pastoreava a Igreja Memorial Kress, cujo nome fora
dado em homenagem aos Drs. Daniel H. e Lauretta E. Kress, destacados
pioneiros da obra médica adventista. A família Kress deu-me um velho livro
de Ellen White, Sketches from the Life of Paul [Breves relatos da vida de
Paulo], publicado em 1883 mas nunca reimpresso. Quando mostrei esse
livro a um membro da igreja um dia, ele me disse que o problema do livro é
que era por demais semelhante a outro livro que não havia sido escrito por
Ellen White, e que nunca tinha sido reimpresso por causa das semelhanças
próximas. Sendo de uma mente inquiridora, fiz um estudo comparativo e
descobri que algo da crítica parecia verdadeira.2

Mais tarde transferi-me para a Califórnia, e a família Wellesley P. Magan,


também originária de pioneiros adventistas estabelecidos, eram membros de
minha congregação. Por ocasião da morte da viúva do veterano Wellesley,
Lillian E. Magan, recebi um livro da biblioteca dos Magan—Elisha the
Prophet [O profeta Eliseu], de Alfred Edersheim.3 Na orelha da sobrecapa
aparecia a assinatura de Ellen White. A essas alturas, dado o meu constante
emprego dos livros de Ellen White, havia-me tornado tão familiarizado com
eles que prontamente reconheci semelhanças de palavreado e pensamento à
medida que examinava o livro de Edersheim.

Ainda mais tarde, enquanto freqüentava a Universidade Meridional da


Califórnia para obtenção de um título de Ph.D., fiquei chocado ao encontrar
uma obra em sete volumes da história do Velho Testamento pelo mesmo
Edersheim.4 Desta vez descobri, nos volumes um a quatro, que os capítulos,
títulos, subtítulos, e cabeçalho de páginas corriam em paralelo e eram
muitas vezes quase idênticos aos títulos de capítulos do Patriarcas e Profetas
(1890) de Ellen White. Tempo e estudo tornaram óbvio que a Sra. White
havia obtido ajuda liberal dessas obras adicionais de Edersheim.
Investigação adicional revelaria que Edersheim tinha escrito também uma
história do Novo Testamento sobre a vida de Cristo, e nessa também
ocorriam semelhanças adicionais em O Desejado de Todas as Nações, da
Sra. White.5

Conquanto perturbadores, esses achados não me causaram demasiado


impacto na época, porque o White Estate em Washington sempre parecia ter
justificativas para os “empréstimos literários” de White.

Não foi senão até Bruce Weaver, um jovem estudante do seminário da


Universidade Andrews, no Michigan, ter descoberto um arquivo não
identificado de meu trabalho de comparações (no material em duplicata do
White Estate, conservados na biblioteca lá) que as coisas começaram a
tomar um ar de conto de mistério. O White Estate acusou Bruce de roubar o
material da biblioteca, embora ele somente o haja copiado e devolvido. No
final, Bruce foi expulso do seminário e do ministério—mas não antes de ter
desempenhado uma parte significativa no drama.

O que ele descobrira no arquivo não foi somente o meu material e a análise
crítica do mesmo, mas cópias de cartas domésticas do White Estate por
Robert W. Olson e Arthur L. White revelando as preocupações que esses
homens no escritório em Washington revelavam a repeito da descoberta por
Bruce do material que eu lhes estivera remetendo como evidência das cópias
por parte de Ellen White. Ambos haviam registrado suas sugestões a
respeito de como lidar com o “problema Rea”. Anos subseqüentes
revelaram que tinham adotado o método de Arthur White—que era, em
essência, travar o assunto e empregar tanta pressão e conversa ambígua
quanto possível.

Olson assumiu a plataforma num esforço decisivo de neutralizar o impacto


que meus achados estavam começando a causar, pois a essas alturas pessoas
de várias regiões da América do Norte estavam perguntando a respeito das
evidências descobertas em minha pesquisa. Numa apresentação, certa tarde,
por Olson, em janeiro de 1979, na Universidade de Loma Linda, Cal.,
alguém na audiência perguntou sobre os “empréstimos literários” da Sra.
White de fontes publicadas. A resposta de Olson foi no sentido de que nada
havia para substanciar isso, que todos os seus escritos eram dela própria. Ele
então tomou a iniciativa de dizer que havia algum ministro no sul da
Califórnia “fazendo onda” com alegações a respeito de material tomado por
empréstimo para o seu importante livro O Desejado de Todas as Nações,
mas que nada havia que validasse tais rumores.

Dizer que fiquei num estado de choque após a reunião é muito pouco. Meu
arquivo nesse tempo já guardava várias cartas do mesmo Olson
incentivando-me a continuar mandando-lhe minhas comparações de Ellen
com os seus contemporâneos. Ademais, havia pessoalmente falado comigo
quando esteve na Califórnia somente pouco tempo antes e insistira em obter
minha promessa de que eu não publicaria qualquer relatório de meu trabalho
até que ele e o pessoal do White Estate tivessem tempo adicional para
pesquisar o material. Eu havia concordado com o pedido dele, e o fato do
acordo havia sido registrado em memorando doméstico que ele escreveu
posteriormente e que conservei em meus arquivos.

Agora via que Robert Olson, de duas uma—tinha uma memória muito fraca,
ou estava contando uma mentira branca. Seja como for, era óbvio que o
pessoal do White Estate sabia muito mais do que estavam dizendo.

Os arquivos do White Estate haviam feito menção a um livro por William


Hanna, chamado The Life of Christ6. Dentro de vinte e quatro horas após a
reunião de Loma Linda eu havia obtido o livro de Hanna. Desde esse tempo,
tenho aprendido mais do que jamais desejara saber.
Spectrum uma publicação produzida independentemente pela Associação de
Fóruns Adventistas, ofereceu uma reportagem do contexto histórico de uma
reunião de comissão em janeiro de 1980 em Glendale, Califórnia. Essa
reunião fora convocada pelo presidente da Associação Geral, Neal C.
Wilson, por insistência minha, para que consideração fosse dada ao escopo
das descobertas da dependência literária de Ellen G. White. Ficou registrado
que dezoito dos representantes designados da igreja julgaram que o que
minha pesquisa revelava era alarmante em suas proporções, mas que o
estudo devia prosseguir—com ajuda adicional7.

Semelhantemente, Spectrum depois relatou minha demissão pela igreja8


(após trinta e seis anos de serviço), basicamente por causa do artigo
revelador iniciado e escrito pelo editor de religião John Dart, e publicado no
Los Angeles Times9. Nenhum dos oficiais que participaram de minha
demissão jamais falou com Dart. Nenhum havia visto a pesquisa sobre a
qual o artigo se baseara. O cerne da própria questão não era importante para
os oficiais da igreja.  Era somente necessário que alguém fosse punido a fim
de que outros se mantivessem “na linha” e para que tanto Ellen G. White
como a Igreja Adventista do Sétimo Dia parecessem inocentes de qualquer
malfeito.

Em vista do que eu havia observado, experimentado e aprendido, julguei


apropriado e necessário registrar para futuras gerações os achados de meu
estudo em andamento. Essas gerações vindouras desejarão conhecer a
verdade sobre o que foi desenterrado do passado. Será uma parte do que
levarão em consideração em sua experiência e julgamentos religiosos.[198]

     Como não gosto de ser enganado, testifico-vos: “julgai o que fareis de vossa
vida”.

A QUESTÃO DOS PLÁGIOS DE ELLEN GOULD WHITE

1.    Se for possível provar que as idéias de uma pessoa consistem em inspiração e
que por esta conta esta pessoa pode tomar livremente pedaços de todos os esceritos que
encontra pelo caminho, e que este serviço é válido, então Ellen Gould White foi
inspirada por Deus e, qualquer um de nós também pode ser.
a)     São as idéias que são inspiradas, não são as palavras, embora as palavras
devam revelar as idéias. Tenho uma idéia na minha mente, consigo entendê-
la tão claramente que chego a imaginar que poderia tocá-la com as mãos,
mas, não consigo exprimir estas palavras a outras pessoas, porque me falta a
habilidade para fazê-lo;

b)     Então o que faço? Começo a ler diversas obras sobre o assunto de minhas
idéias. Nesta leitura a minha idéia clareia-se ainda mais. E neste clarear,
encontro palavras que exprimem minhas idéias, mas, também observo que
existem outros pensamentos misturados com os livros que estou lendo que
não coadunam-se com a verdade que tenho na mente;

c)      Tomo então frases isoladas, parágrafos, misturo-os com minha idéia
original e assim tenho um livro que apresenta minhas idéias.

2.      Sendo isto que Ellen G. White fez, e não há a menor dúvida disto; a pergunta é:
consiste esta atividade em plágio?

a)     Independentemente da resposta, a segunda pergunta é: e se qualquer pessoa


fizer este mesmo trabalho que ela fez, poderá ser considerada uma profetisa?

3.    O grande problema whiteano é sua posição divina que justificaria a condição
profética da instituição adventista do sétimo dia, ou seja, baseados nas doutrinas
histórico-proféticas defendidas por Ellen G. White, o adventismo posiciona-se como
uma entidade que “estaria no plano das profecias bíblicas” como “um movimento e uma
igreja suscitada para concluir o que a reforma protestante deixou de fazer”.

a)     Tudo o que Ellen Gould White tem é uma série de idéias. Estas idéias formam
um todo organizado e claramente defendido por ela em seus escritos;

b)     Este todo objetiva estabelecer uma igreja, objetivam dar a esta igreja uma
estrutura e objetivam dar a esta estrutura a autoridade indispensável para
convencer as pessoas de que suas idéias são raios de luz vindas do trono;

c)      Até aqui nada há de diferente de qualquer outro visionário que pretenda o que
ela pretende.

Mas, devemos considerar que, ao fazer este trabalho, ela terá que ter originalidade
estrutural, ou seja, deverá nos revelar alguma coisa que ninguém jamais soube, que seja
uma revelação especial de Deus. Ela não apresenta nada em suas obras que seja
novidade quando é professoral – diria mais, há uma imensa quantidade de textos
whiteanos que são de Urias Smith e outros amigos de seu grupo de desenvolvimento.
Ela ensinava uma série de idéias que não são dela, mas que refletem os pensamentos do
grupo do qual ela faz parte.

Assim eu vejo Ellen G. White como uma mulher que tem três condições aqui:

a)     Defende idéias de seu grupo;

b)     Defende idéias suas acima do grupo e usa livremente qualquer texto, nota,
artigo e escritos, de qualquer um, a fim de defender o que acredita, sem
preocupar-se com os direitos autorais, ou se vão concordar com o que ela
copia, mutila, altera e reinscreve; e,

c)      Defende que possui autoridade dada diretamente por Deus, para suas
mensagens, ou seja, põe esta sua tarefa como um Assim diz o Senhor,
quando está em evidência que, no máximo, ela providenciou excelentes
monografias com a “ajuda” de suas assistentes literárias.

O que o adventismo nos vende?

1.    A personalidade e imagem pessoal de Ellen G. White – ser um adventista


deve ser algo do tipo: eu sou membro da igreja que é identificada na profecia bíblica de
Apocalipse 19:10 e, em decorrência desta posição, sou muito privilegiado, porque na
minha igreja há a última e única profetisa da história terrestre e ela participou da
fundação desta única e última igreja verdadeira.

2.    Idéias que são particulares dela como sendo doutrina pura – o que nos
coloca dentro de um enorme plano de discipulado espiritual e social, ou seja, a vida
adventista é a vida whiteana. Se ela disser que você pode algo então pode, se ela disser
que você não pode, então não pode. Se você usar o seu livre-arbítrio, então fica claro
que você é um rebelde, guiado pelo diabo. Eu perdi a amizade de velhos conhecidos,
porque fiz as perguntas erradas e afirmei as coisas erradas, ou seja, os seguidores de
Ellen G. White são um bando de fanáticos.

3.    Por imediata contradição, uma religião cheia de hipocrisia – o adventismo


não consegue se sustentar diante de ninguém na prática, ou seja, a comunidade é um
imenso campo de hipocrisia e desobediência aos mandos whiteanos. Ora, não estaria eu
numa contradição com esta afirmação, se for comparada à anterior? Não, de forma
alguma! Vejamos bem, e aqui está a malandragem adventista: você é convencido de que
a Igreja Adventista é a verdadeira igreja porque tem os escritos de Ellen G. White como
base de sustentação. Uma vez convencido da ética e das idéias dela, você passa a
conviver com a comunidade e daí o que acontece?          

Você vê uma comunidade que tem outro código moral, outra posição doutrinária e
uma estrutura que não segue os ensinamentos dela;

Por esta razão, Ellen G. White é apenas uma garota propaganda de uma instituição
hipócrita, que não possui a menor condição de sustentar na prática o que sua dita
profetisa estabeleceu como raios de luz vindas do trono.

Muito bem, como eu terei que provar tudo o que estou afirmando, caso contrário
não passarei de um maluco, vamos aos  fatos em ordem sistemática.

Mas, antes quero deixar claro quais são minhas intenções:

Quero demonstrar 3 pontos que considero fundamentais em termos de escolher-se a


comunidade adventista para convivência:

a)     O adventismo é um movimento que só pode ser hipócrita ou


apostatado, e nunca um movimento que suporte o crivo da legítima
igreja de Deus (1.º parte);

b)     O adventismo é um movimento sem senso de direção (embora


entendam seus apologetas que está cheio de senso de direção
missionária). E meu único argumento aqui é o de que o adventismo
edifica uma instituição e não vidas;

c)      O adventismo é um movimento com doutrinas absolutamente erradas e


não possui a humildade para reconhecer este fato.

De todos os pontos expostos aqui, o mais duro, creio eu é o fato de não se possuir
humildade para reconhecer a situação que está. Imagine que você se úne ao adventismo
e sua principal escola de discipulado é a escola da falta de humildade. Será que vale?

 
10.   Desafio n.º 07: A IASD Se Tornou em Paganismo.
 
Aqui eu apresento uma exposição que qualquer um de nós poderá obter acerca da
apostasia definitiva e total do adventismo, se é que em alguma ocasião esta estrutura
foi fiel a Deus em algum tempo.
Pelo que eu já indiquei nos desafios anteriores, será possível entender porque a
IASD se tornou em paganismo. Ellen G. White, com seus textos sobre esta organização
ser a única denominação, o único povo, a única instituição, dela ser a serva autorizada,
o Espírito de Profecia – sim, esta prepotente e arrogante posição altiva, levou seus
seguidores a incorrerem no erro pior ainda de considerarem-se realmente algo maior do
que são.
Com os bilhões que a instituição possui, com o envolvimento da denominação
em negociatas políticas em todo o planeta, com o envolvimento de seus dirigentes em
uma imensa rede de influência maçônica e não em prol do Evangelismo idealizado por
nosso Senhor (que deveria ser o de Mateus 28:19-20, ou seja, fazer discípulos) – tudo
entrou em apostasia descarada e declarada.
Evidências não me faltam para afirmar taxativamente isto: a IASD se tornou em
paganismo.
Ficam milhões de viciados nesta denominação e em seus programas sabáticos
envolvidos em sua estrutura por considerarem suas migalhas grande coisa! Milhões de
enganados e anuviados mentais, seguem nesta instituição por serem absolutamente
cegados por doutrinas que não podem ser sustentadas na Bíblia.
Mas, vamos aos fatos registrados oficialmente? É a organização da Igreja
Adventista do Sétimo Dia realmente uma imagem da Igreja Católica Romana?
Comparemos as duas lado a lado:
 
(O material abaixo poderá ser encontrado em um Livro que qualquer pessoa pode puxar
na Internet. Os que desejarem uma cópia, com indicação de autoria e site onde se pode
encontrar, basta me enviar um E-Mail solicitando, que enviarei o endereço).

IGREJA CATÓLICA ROMANA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA


1. Tem uma forma hierárquica de 1. "O fato claro e inegável é que a Igreja
estrutura e organização eclesiásticas. Adventista do Sétimo Dia muito claramente
  não é uma igreja 'congregacional'
  (conquanto tendo elementos do
  congregacionalismo), mas obviamente é de
  uma variedade 'representativa' ou
  'hierárquica'. The US vs the SDA Church in
  EEOC vs PPPA. civ. # 74-2025 CBR p. 4.8.,
  Neal C. Wilson.
2. "Contemplai sua 'perfeita organização'  
pela qual executa, como se por um só 2. "Eu continuo maravilhando-me com a
homem, as maravilhas de sua vontade e unidade de nossa igreja. . . . Penso que
mantém impérios em atitude sempre continuaremos a ter a estrutura com
respeitosa. . ."Lessons from the a qual contamos presentemente . . . é difícil
Reformation, por A. T. Jones, pp. 67-68. para mim conceber qualquer organização
  melhor do que a que temos. Tenho
  percebido que muitas pessoas com as quais
  converso - altos executivos no comércio e
  indústria e até mesmo chefes de Estado - se
  impressionam com a eficiência de nossa
  estrutura eclesiástica". Adventist Review, 23
  jan. 1986, pp. 9-11. Neal C. Wilson.
  "Nossa unidade desconcerta outras
  corporações religiosas de amplitude
  mundial". Recorder, 18 de fevereiro de
  1985, p. 4.3.--Neal C. Wilson.
   
3. "É uma das doutrinas principais do 3. O presidente da Associação Geral,
romanismo que o papa é a cabeça visível somente o é por usurpação. ("Deus nunca
da igreja universal de Cristo. . . por deu qualquer sugestão em Sua Palavra de
usurpação". Spirit of Prophecy, vol. 4, p. que tenha apontado homem algum como
53.1. cabeça da igreja". 4SOP 53.5).
  ". . . Há outra organização verdadeiramente
  católica e universal, a Igreja Adventista do
  Sétimo Dia". Adventist Review, 5 de março
  de 1981, p. 3. Neal C. Wilson.
    
  4. "Vemos aqui que o princípio de
4. O papa como o Filho de Deus: o responsabilidade de Aarão devia ser o de
"mediador entre Deus e o homem". agir como mediador, como elo entre o santo
  e o profano, entre Deus e o homem. . . . De
  igual modo o ministro do evangelho hoje é o
  sumo sacerdote. . . . Hoje nós (ministros)
  somos os sumo-sacerdotes. . . . Deus quer
  que nós, Seus sumo-sacerdotes hoje
  aprendamos a mesma lição. . . . Que
  tremenda responsabilidade agir como
  mediadores entre Deus e o homem!"
  Ministry Magazine, dezembro de 1961.
   
  5. O Pastor Robert H. Pierson é o presidente
5. O papa como o "Primeiro Ministro" da da Associação Geral e, como tal, o primeiro
igreja. ministro da Igreja Adventista do Sétimo
  dia . . . eu próprio como primeiro
  ministro. . ." EEOC vs. PPPA, Civ. #74-
  2025 CBR, 1975.
   
  6. "Que esses homens se levantem num
6. A voz da Igreja é a voz de Deus para o sagrado lugar para serem a voz de Deus ao
povo. povo, como antes críamos ser a Associação
  Geral, o que é fato passado". Boletim da
  Associação Geral de 1901, p. 25.4. Sra. E.
  G. White.
   
  7. "À semelhança da arca, a igreja ajudará a
7. A arca de Deus. General Council of salvar o povo de Deus. . ."Adventist Review,
Basel, 1432. 9 de agosto, 1984, p. 19.1.
   
   8. Se deixardes a organização estareis
 8. Nenhuma salvação à parte da igreja. perdidos.
    
  9. ". . . o caso com a igreja laodiceana, como
9. As portas do inferno não prevalecerão uma igreja, é diferente. As portas do inferno
contra nós. Embora Lutero haja não prevalecerão contra ela. A última igreja
declarado: "Se existe um inferno, Roma não será vomitada; ela não será rejeitada;
está edificada sobre ele". Sermão por mas marchará triunfantemente até o fim".-
Martinho Lutero, em 1545 (W 54, 219 f - Review and Herald, 9 de novembro de 1939.
E 26, 147- SL 17, 1036). (Leitura da Semana de Oração)
  ". . . os laodiceanos são o povo de Deus, e a
  mensagem laodiceana se aplica aos
  adventistas do sétimo dia". Review and
  Herald, 26 de janeiro de 1956.
    
  10. A organização adventista do sétimo dia
  nunca se arrependeu dos erros e rejeição da
10. Reivindica o título de infalibilidade. verdade de Deus desde 1865!
    
  11. ". . . precisamos também rejeitar a idéia
  de inerrância bíblica. . ." Adventist Review,
 11. A Bíblia é falível em controvérsias 17 de dezembro 1981, p. 5.3., Neal C.
com a posição da igreja. Wilson.
   
  12. "A Associação Geral, então, é a Igreja
12. O povo deve sua "aliança espiritual" à Adventista
igreja e não a Cristo. do Sétimo Dia. . . . A incorporação da Igreja
  Remanescente como uma denominação
  cristã, numa organização mundial unificada
  a que todos os adventistas do sétimo dia
  devem aliança espiritual. . ."EEOC vs
  PPPA, Civ. # 74-2025 CBR, p.17.5.
   
  13. "Os padrões da igreja serão realçados
13. Sustenta os padrões da igreja a nos próximos anos, porque 'estamos na
despeito de tudo. encruzilhada nesta igreja', . . . para ver se
  susteremos os padrões da Escritura e do
  Espírito de Profecia. Nós no noroeste vamos
  nos apegar aos padrões da igreja". Adventist
  Review, 10 de agosto de 1985, p. 14.8.
  "A liderança conduzirá em amor e
  compreensão, e os liderados apoiarão a
  liderança da igreja sem hesitação, conquanto
  necessariamente crítica de algumas decisões
  dos lideres". Adventist Review, 25 de
  outubro de 1979.
   
  14. "A Comissão da Associação Geral é a
14. Igreja tem absoluta autoridade sobre o mais alta autoridade na Igreja Adventista do
povo. Sétimo Dia. Todas as organizações e
  instituições que trazem o nome Adventista
  do Sétimo Dia tem um papel subsidiário à
  Associação Geral. . ."
  "A razão básica para o conflito é que esses
  obreiros na igreja não se têm dispostos a
  reconhecer e aceitar a autoridade da igreja.
  . . . é também necessário para a igreja
  estabelecer a sua autoridade na comunidade
  de crentes". EEOC vs PPPA, Adventist
  Review 27 de abril de 1980, p. 19.
  "A voz de Battle Creek (sede da AG) que
  tem sido considerada como autoridade . . .
  não é mais a voz de Deus". Letter 4, (1896).
   
15. Tem "cardeais". 15. ". . .já temos um 'cardeal' da África, e
  antes que esta sessão termine, prevejo que
  teremos dois 'cardeais' africanos entre
  nossos 15 vice-presidentes. . . não há
  nenhum 'cardeal' de todos os países do
  Oriente Médio, Review, 3 de julho (1985), p.
  11.7.
  NOTA: Uma vez que a Igreja Adventista
  tem 'cardeais' dentro da organização, então
  isso torna o presidente Neal Wilson o papa!
  E o papa é o representante de Satanás! (ver
  Primeiros Escritos, p. 214.1.
16. A liderança da igreja não é eleita  
pelos membros leigos. 16. "No plano de reestruturação, os
  delegados também submeteram o seu poder
   à comissão executiva assembléia.
17. A igreja tem poder para modificar a  
doutrina divina a despeito da verdade da 17. ". . . a Associação Geral da Igreja, o
Bíblia que a contrarie. único corpo
  tendo autoridade para alterar a estrutura da
  igreja seja em doutrina ou
  organização".EEOC vs PPPA, Civ. #74-
18. Somente os líderes da igreja podem 2025 CBR, p. 17.
interpretar a Bíblia.   
  18. "Somente uma comissão apontada pela
  Associação Geral pode interpretar profecia".
  Adventist Review, 5 de junho de 1986, p. 2.
  NOTA: Nem mesmo a Sra. White pode
  interpretar profecia! para eleger líderes das
  várias áreas dos ministérios da igreja e
  diretores de outros departamentos".
  Recorder, 16 de junho de 1986, p. 5.5. "Os
  delegados . . . submeteram à comissão
  executiva da assembléia poderes amplos. . ."
  Recorder, 5 de maio de 1986, p. 4.1
  "Nenhuma verdade doutrinal ou
  interpretação profética jamais veio a este
  povo inicialmente mediante o Espírito de
  Profecia--nem um único caso" (ênfase do
19. As pessoas devem submeter seu original). Ministry Magazine, fevereiro e
entendimento da Bíblia aos ensinos de 1957, p. 11.
seus líderes.   
  19. "É nossa responsabilidade estudar as
  Escrituras por nós próprios, buscar a guia do
  Espírito Santo, submeter nosso
  entendimento àqueles na igreja que são
  capazes de julgar nossas descobertas, e
  então ajustar-nos às decisões da igreja. . ."
20. Os líderes tentam impedir que a Lição da Escola Sabatina Para 1987, lição
verdade seja examinada pelo povo. 13, 28 de março, p. 92.5. Edição do
  Professor, p. 153.3.
   
  20. "Incluídas em tais discussões têm sido
  relatados conceitos tais como a natureza de
  Cristo, natureza do homem, natureza do
  pecado, perfeição, e o ser possível ou não
  para um Cristão viver uma vida sem pecado.
  Em nossa opinião essas . . . questões
  teológicas e bíblicas não carecem de ser
  resolvidas. . . Solicitamos evitar envolver-
  nos em apresentações públicas da . . .
  teologia de justificação pela fé. . . Devíamos
  todos buscar diminuir o fluxo de cassetes,
  brochuras, livros, e documentos variados. . .
  Isto deu fim à discussão pois a voz da
 21. A igreja evita investigação profunda, autoridade mais elevada falou". Adventist
  Review, 24/5/1979, pp. 4-5. "An Open Letter
  to the Church" [Uma Carta Aberta à Igreja],
  por Neal C. Wilson.
   
  21. "Fiquei grandemente perturbado ao ler o
  relatório do presidente Neal Wilson na
  Adventist Review de 24 de março de 1983,
  notificando a igreja da decisão da liderança
22. evita a revelação da verdade, e da Associação Geral em não publicar os
  nomes dos envolvidos com Davenport,
  revelando os seus atos de malversação
  enquanto em exercício.
   
  22. Como alguém que se especializa em
  processar casos de corrupção oficial, estou
  chocado de que os líderes de nossa igreja
  minimizem dessa forma a conduta errada de
  seus oficiais associados para proteger sua
  conduta do
  público adventista. . . que não é informado
23. tem terrível corrupção interna. 3 de como sua
sermões por Martinho Lutero; 2 em 1531 confiança pública tem sido comprometida e
e o outro em 1545. Os números dos traída". Carta de Glenn Coe, Promotor
sermões são (W 30 111, 285--E 25, 15-- Chefe, ao editor da Review, 11 de abril de
SL 1635) (W 33, 488f--E 48, 248--SL 8, 1983.
121) (W 54, 219f--E 26, 147--SL 17,  
1036) 23. ". . . O IRS, SEC, FBI e Departamento
  de Justiça todos iniciaram investigações e
24. Os que discordam fortemente da alguns administradores adventistas do
igreja são denunciados como heréticos e sétimo dia poderão até defrontar processo
dissidentes. por fraude". The Kingdom of Cults [O
  Império dos Cultos], p. 410.3., por Walter
  Martin.
   
  24. "Pergunta: Que diz a respeito dos 1.400
  húngaros que foram eliminados por
  protestarem contra o fato de a Igreja ter-se
  associado ao Conselho de Igrejas Livres? N.
  Wilson: Uma boa pergunta. . . Os membros
  desse grupo não reconhecem nenhuma
  autoridade mundial na Igreja. . . . Nós
  recomendamos ao grupo dissidente que
25. A igreja persegue aqueles que expõem reconhecesse a organização da Igreja a nível
ou protestam contra a corrupção interna. mundial, colocar suas igrejas na Igreja
  universal". Recorder, 18 de fevereiro de
  1985, p. 4.2.Q. & A. com Neal C. Wilson.
   
  25. ". . . a posição do grupo majoritário da
  liderança
  que está determinado a colocar freios sobre
  quaisquer membros que busquem defender
  posições divergentes daquela da liderança
  denominacional responsável". Letters to the
  Churches, p. 16.7, por M. L. Andreasen.
  "Meus irmãos e irmãs, desejo que seja
  levada desta reunião a palavra de que alguns
  de nós estamos cansados de críticas e com
  aqueles que suspiram e gemem pelas
  abominações. . ." Adventist Review, 13 de
  dezembro de 1979, p. 6.2. Neal C. Wilson.
  NOTA: O selo de Deus será colocado sobre
  a testa
  somente daqueles que suspiram e gemem
  pelas abominações. . ." Testimonies, vol. 5,
  p. 212.6. (ver também 3T 267.5/ Ezeq. 9:4).
  M. L. Andreasen teve sua pensão de
  aposentadoria revogada pela denominação
  por abertamente protestar contra o livro
  Questions on Doctrines que nega muitas de
  nossas verdadeiras doutrinas adventistas do
  sétimo dia.
  1.400 adventistas do sétimo dia húngaros
  foram desligados da Igreja Adventista do
  Sétimo Dia por protestarem abertamente
  contra a igreja ter-se associado ao Conselho
  de Igreja Livres.
  Em 21 de dezembro de 1985, o irmão
  Nikola foi fisicamente atacado por
  adventistas do sétimo dia e seus pregadores
  na igreja de Zagreb (Iugoslávia) e bateram-
  lhe tanto que ele agora está
  hospitalizado. . . . Os
  pregadores Jovica Posavec, Kuburic. . .
  Markov. . . e outros o atacaram e puxaram
  para fora da igreja. . . os líderes e pregadores
26. A igreja conta com as autoridades estavam irados porque Nikola não reconhece
seculares ou civis para punir os que sua doutrina, mas vem à igreja . . . ele foi
abertamente expõem ou protestam contra atacado na Igreja Adventista perto de Prilz
a corrupção na igreja. 77 em Zagreb. Carta de Irmão Ivan, na
  Iugoslavia, 1985.
   
  26. "Cinco adventistas do sétimo dia foram
  presos na rampa de pedestres que conduz do
  Superdome ao protestarem contra a
  corrupção na igreja. Hyatt Regency Hotel na
  quinta-feira à noite enquanto protestavam
  contra declarações feitas pelos delegados
  russos durante uma convenção religiosa. . . .
  Os que protestavam estavam todos
  assistindo à Assembléia da Associação
  Geral em New Orleans . . . (e) buscavam um
  fórum durante a assembléia para
  expressarem sua oposição à declaração do
  delegado russo, mas foram impedidos por
  Neal Wilson, de Washington, D.C.,
  presidente da Associação Geral dos
  Adventistas do Sétimo Dia". The Times-
27. O papa diz a outros governantes o que Picayune, sexta-feira, 5 de julho de 1985, p.
fazer, e eles obedecem. A-25. "Hanson, falando pelo grupo, disse
  que as prisões foram usadas para
  desacreditar o seu protesto contra a relação
  dos líderes de sua igreja com os países
  comunistas". The Times-Picayune, sábado,
  11 de janeiro de 1986, p. A-22.
   
  27. Os 1400 adventistas do sétimo dia
  húngaros foram desligados da comunhão da
  igreja em 1983 tendo estado se reunindo
  separadamente das igrejas organizacionais
  em liberdade até que Neal Wilson visitou os
  governantes do Estado húngaro em junho de
  1986. O relatório é o que se segue:
  "No final de junho de 1986, o Pastor Neal
  C. Wilson, presidente da Associação Geral,
  foi de novo a Budapeste, Hungria. . . .
  Reuniões foram mantidas . . . com o governo
  húngaro. . . . Na segunda-feira seguinte à da
  partida do Pastor Wilson de Budapest,
  Oszkar Egervari (líder dos membros
  desligados) foi convocado a comparecer ao
  Escritório Governamental de Religiões. . . e
  lhe disseram quatro coisas: deviam parar
  com todas as reuniões. Nenhuma reunião
  religiosa poderia ser realizada. Não podiam
  mais receber ofertas e realizar seus deveres
28. Tem graduados de colégios jesuítas religiosos. Não mais reuniões campais ou de
como professores de escolas. jovens deviam ser realizadas. Certas pessoas
  seriam tidas por responsáveis se esses
  pontos não fossem seguidos. . . . Mais de mil
  adventistas do sétimo dia não mais podem
  adorar a Deus juntos em resultado da última
  visita do Pastor Wilson a Budapest".
  Pilgrim's Rest Tract, WM-140, julho de
  1986.
   
  28. "O Sr. Samuel Bacchiocchi, o primeiro
29. Celebra a Eucaristia (uma heresia não-católico a graduar-se pela Universidade
"blasfema" e "ofensiva aos céus". 4SOP Gregoriana, em Roma, Itália, promoverá um
63.6). Seminário do Dia do Senhor. . . a Pontifícia
  Universidade Gregoriana, reputada
  universidade jesuíta. Bacchiocchi recebeu
  uma medalha de ouro doada pelo Papa Paulo
  VI. . ." Recorder, 17 de março de 1986, pp.
  17-18.
  NOTA: Ele é um professor de nossos
  futuros ministros na Universidade Andrews.
   
  29. Em Lima, Peru, em janeiro de 1982 mais
  de 100 teólogos reuniram-se para discutir
  unidade de doutrina com respeito a batismo,
  eucaristia, e ministério. Eles todos
  recomendaram unanimemente" uma
  declaração de consenso sobre essas
  doutrinas para a "resposta oficial das
  igrejas". Estavam representadas
   virtualmente todas as principais tradições
31. Imortalidade da alma. eclesiásticas: Ortodoxa Oriental, Ortodoxa
  Ocidental, Católica Romana, Velhos
  Católicos, Luterana, Anglicana, Reformada,
  Metodista, Unida, Discípulos, Batista,
  Adventista e Pentecostal". Faith and Order
  Paper, # 11, contracapa externa.
  "Barraca do Staff adventista do sétimo dia
  no Congresso
  Eucarístico". Adventist Review, 6 de
  fevereiro de 1986, p. 29.4.
   
  30. A Bíblia declara que a alma que pecar,
  morrerá (Eze. 18:20). Mas nossos líderes
 31. Virgem Maria -- santa e sem pecado. estão ensinando que não podemos guardar a
  lei de Deus perfeitamente - sem pecar - e
  que Deus nos levará para o céu do mesmo
  modo. Isso é imortalidade da alma!
  "Jamais atingiremos a perfeição sem pecado
  nesta vida". Review and Herald, 19 de maio
  de 1966.
  "Devemos nos lembrar que somente quando
32. Tem freiras enclausuradas como Jesus vier podemos ser feitos perfeitos"
obreiras na igreja. Ministry Magazine, dezembro de 1965.
   
  31. Nossos líderes ensinam que Cristo
  "assumiu a natureza de Adão antes da
  queda". (Movement of Destiny [Movimento
  Predestinado], p. 497, por Leroy Froom).
33. Tem paróquias. Isso equivale a dizer que Maria tinha que ser
  santa a fim de que Cristo tivesse a natureza
  de Adão sem pecado!
   
  32. "Os que trabalham para a Igreja como
  obreiras na Igreja Adventista do Sétimo Dia
  respondem a uma vocação religiosa em
  exatamente o mesmo sentido que uma freira
  enclausurada".EEOC vs PPPA, Civ. # 74-
  2025 CBR, p. 90.1.
   
  33. "A ceia de confraternização será servido
  a nossos visitantes após o culto. . . As
34. A igreja somente se interessa por paróquias 1 e 11 são vossas anfitriãs hoje...
dinheiro. Martinho Lutero disse: Em Na próxima semana a Paróquia 2 (incluindo
Roma ninguém se preocupa com o que é todos os membros que vivem a norte de
certo ou não é certo, mas com o que é Wagstaff e sul da intersecção de Skyway e
dinheiro ou não é dinheiro. Chistian Pentz). Paradise, Cal., Boletim da Igreja
Nobility, junho de 1520. (W 6, 431--E 21, Adventista do Sétimo Dia, 23 de agosto de
310--SL 10, 300) 1986.
  A igreja de Carmichael, Califórnia, tem 16
  paróquias!
35. Para iniciar a santificação do domingo Boletim da Igreja Adventista do Sétimo Dia
os agentes de Satanás começaram por de Carmichael, 27 de setembro de 1986.
celebrar a Páscoa.  
  34. A Organização Adventista do Sétimo
  Dia aumentou sua membresia em mais de
  1.1 milhão de pessoas rebaixando nossos
  verdadeiros padrões até o pó mediante as
  campanhas "Mil Dias de Colheita" e agora
  "Colheita 90" para aumentar o fluxo
  monetário para o tesouro da igreja.
    
  35. Cultos de Páscoa realizados por igrejas
  Adventistas do Sétimo Dia à larga! Igreja
  Adventista do Sétimo Dia de Elmshaven,
  Califórnia. Recorder, 16 de junho de 1986,
  p. 21.1.
  Igreja Adventista do Sétimo Dia de
  Riverside, Califórnia. Recorder, 19 de maio
  de 1986, p. 22.9.
36. O próximo passo para a santifição do Igreja Adventista do Sétimo Dia Mt. Tabor,
domingo foi chamá-lo "Dia do Senhor" do Oregon.
(ver 4SOP 55.8). Gleaner, 7 de julho de 1986, p. 24.9.
  Igreja Adventista do Sétimo Dia Riverview
  Pasco,
  Washington. Gleaner, 19 de maio de 1986,
  p. 13.9.
  Igreja Adventista do Sétimo Dia Jordan, de
  Montana.
  Gleaner, 16 de junho de 1986, p. 18.9.
   
  36. Samuele Bacchiocchi realiza seminários
  do "Dia do Senhor" por igrejas adventistas
  do sétimo dia no território de associações,
  mas a que dia está ele chamando de Dia do
  Senhor? Em seu livro From Sabbath to
  Sunday [Do Sábado para o Domingo] o "Dia
  do Senhor" é mencionado como sendo o
  domingo mais de 51 vezes somente nas
  primeiras 160 páginas! Contudo, esse livro é
  promovido por nossos líderes como uma
  obra extraordinária. Os escritos da Sra.
37. Os serviços religiosos da igreja se White declaram sem sombra de dúvida que
realizam aos domingos. o "Dia do Senhor" é o sábado do sétimo dia!
  (ver 6T 128.5). Mas qual é a posição de
  nossa igreja? ". . . a frase 'o dia do Senhor'
  em Apoc. 1:10. . . . Mais atenção devia ser
  dada à possibilidade de que a frase se refere
  a uma celebração anual da ressurreição". O
  que vem a ser o domingo de Páscoa! The
  Sabbath in Scripture and History [O Sábado
  na Escritura e na História], p. 127.9. Review
  and Herald Pub. Assoc., 1982.
   
  37. "No domingo, 19 de maio, nossa igreja
  mais antiga da Nova Zelândia, em Posonby,
  foi escolhida como objeto de um culto
  religioso pela televisão para todo o país - um
  dos somente seis cultos tais na Nova
  Zelândia em 1985. Esta será a ocasião da
  visita do Pastor Neal Wilson. . ." Australian
  Record, 13 de abril de 1985, p. 16.5.
  "No próximo domingo, 12 de janeiro às 4
  horas da tarde, nossa igreja (Igreja
  Adventista de Watsonville, Califórnia) será
  anfitriã do culto que lança a 'Semana de
  Oração Pela Unidade Cristã". Muitos
  ministros das igrejas da cidade serão nossos
  convidados, bem como muitos de seus
  membros. Esperamos que muitos de vocês
  possam vir". Boletim da Igreja Adventista
  do Sétimo Dia de Watsonville, 4 de janeiro
  de 1986. "Boas notícias adventistas para a
  Páscoa--pela primeira vez na história
  denominacional uma rede de televisão -
  CBS - transmitirá um culto no domingo de
  Páscoa de uma Igreja Adventista do Sétimo
  Dia. O programa 'Festival de Esperança' terá
38. Igreja apoia leis dominicais. por base a Igreja Adventista Camarillo,
  Califórnia. . . A WCBS, da cidade de Nova
  Iorque, transmitirá o culto neste domingo às
  11 horas da manhã . . . bem como as
  estações filiadas da CBS em Roanoke,
  Boston, Tampa, Bismark, Minot, Madison,
  Williston, Cincinate, Champaign, San
  Antonio, Columbus, Huntsville, St. Louis,
  La Crosse e Tuscaloosa.
  Umas 20 estações afiliadas levarão ao ar o
  programa. . ." Boletim Semanal de Relações
  com a Imprensa da Associação Geral,
  primavera de 1984.
   
  38. W. John Arthur - Vice-Presidente da
  União Britânica dos Adventistas do Sétimo
  Dia - escreveu duas cartas: uma para a
 39. Uma imitação da verdadeira igreja, Primeira Ministra Margareth Thatcher (com
Sermão por Martinho Lutero, 9 de data de 27 de março de 1986), e para o
dezembro de 1528. (W 52, 829--E 4, Secretário Geral da Aliança Evangélica
278f--SL 13b, 1632) Clive R. Calver (em 27 de fevereiro de
  1986) dizendo que estava dando "apoio
adventista aos que se opunham à proposta
rejeição das leis dominicais de comércio
britânicas. . . . O pastor Arthur foi indagado
se qualquer dos líderes de campo que ele
havia consultado se opusera ao envio das
cartas. Sua resposta foi não, não tinha
havido oposição nenhuma; toda reação que
recebera tinha sido favorável". Prism, maio,
1986, p. 6, 12 (ambas as cartas no artigo).
 
39. Indique uma área em que a Organização
Adventista do Sétimo Dia está seguindo o
conselho do Senhor.
 
- Educação? Não!
- Hospitais? Não!
- Reforma de Saúde? Não!
- Obra de Publicações? Não!
- Organização e Estrutura Eclesiásticas?
Não!!
E etc. Portanto, uma imitação da verdadeira
igreja.
 

- A Sra. White viu que a Igreja Adventista do Sétimo Dia era a exata imagem do
catolicismo romano?
 
Naquela noite eu sonhei que estava em Battle Creek olhando para fora
através do vidro lateral da porta e vi um grupo marchando até o edifício de
dois em dois. Eles tinham um semblante severo e determinado. Eu os
conhecia bem e e volvi-me para abrir a porta de entrada para recebê-los,
mas pensei em olhar novamente. A cena havia mudado. O grupo agora
apresentava a aparência de uma procissão católica. Um trazia na mão uma
cruz, outro uma vara. Ao se aproximarem, o que trazia a vara fez um
círculo ao redor da casa, dizendo três vezes: 'Esta casa está proscrita. Os
bens devem ser confiscados. Eles falaram contra nossa santa ordem.[199]
 
- Acaso o presidente da Associação Geral Adventista do Sétimo Dia, Neal C.
Wilson concorda com isso 100%?
 
. . . há uma outra organização verdadeiramente católica e universal, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia.[200]
 
A organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia tornou-se a imagem da besta,
e o destino eterno de cada adventista depende de sua relação com essa imagem!
 
- Há alguma maneira pela qual tentar mudar o que está acontecendo? Como os
membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia podem tentar fazer ocorrer um
reavivamento e reforma? O que fez Jesus? Declara ela:
 
O Sinédrio havia rejeitado a mensagem de Cristo e tinha decidido a morte
Dele; portanto, Jesus partiu de Jerusalém, dos sacerdotes, do templo, dos
líderes religiosos, do povo que havia sido instruído na lei, e volveu-se a
outra classe para proclamar Sua mensagem, e reunir os que deveriam levar
o evangelho a todas as nações.[201]
 
- O que fez Paulo? Declara ela:
 
Como era seu costume, Paulo havia começado sua obra em Éfeso pregando
na sinagoga dos judeus. . . . Ao persistirem em sua rejeição do evangelho, o
apóstolo cessou de pregar na sinagoga. . . . Evidência suficiente havia sido
apresentada para convencer todos quantos honestamente desejassem
conhecer a verdade. Mas muitos permitiam-se ser controlados pelo
preconceito e descrença, e recusavam submeter-se à evidência mais
conclusiva. Temendo que a fé dos crentes seria posta em perigo por
contínua associação com esses opositores da verdade, Paulo separou-se
deles e reuniu os discípulos num corpo distinto, prosseguindo com suas
instruções públicas. . . [202]
 
- O que fez a igreja apostólica primitiva? Declara ela:
 
Requereu-se uma intensa luta dos que queriam permanecer fiéis
permanecer firmes contra os enganos e abominações que estavam
disfarçadas em vestes sacerdotais e introduzidas na igreja. . . . Após um
longo e severo conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda união com
a igreja apóstata se ela ainda recusasse livrar-se da falsidade e idolatria.
Viram que a separação era uma absoluta necessidade se eles obedecessem à
Palavra de Deus. Eles não ousavam tolerar erros fatais a suas próprias
almas. . . Para assegurar paz e unidade, estavam prontos a fazer qualquer
concessão coerente com fidelidade a Deus; mas sentiam que mesmo a paz
seria adquirida a preço por demais elevado ao sacrifício do princípio. Se a
unidade pudesse ser assegurada somente por compromisso com a verdade e
a justiça, então que haja diferença, ou mesmo guerra.[203]
 
-         O que fizeram os reformadores?
 
Os homens cuja pregação causou a reforma poderiam ter dito tudo quanto
disseram, e mais, em denúncia à iniquidade da igreja. . . e ainda poderiam
ter permanecido em comunhão com aquela igreja, todos os seus dias: se
eles tivessem ainda mantido que a igreja era a verdadeira igreja, e tivessem
permanecido em conformidade com ela. . . . Mas tão logo se levantaram
homens com a coragem da convicção e da confiança na verdade e falaram
plena e diretamente que o sistema romano não era a Igreja de modo algum,
em qualquer aspecto ou em qualquer sentido, então a Reforma teve início.
[204]

 
- O que os crentes dos primórdios do movimento adventista fizeram?
 
Quando as igrejas rejeitaram o conselho de Deus por rejeitar a mensagem
adventista, o Senhor as rejeitou. . . . e o resultado, cerca de cinqüenta mil se
retiraram dessas igrejas.[205]
 
- O que a Sra. White fez, com respeito à crescente apostasia na Igreja Adventista
do Sétimo Dia?
 
. . .tenho muito pouca confiança de que o Senhor está dando a esses
homens em posições de responsabilidade visão espiritual e discernimento
celestial. Sinto-me dominada pela perplexidade a respeito de seu curso de
ação; e desejo dedicar-me a minha obra especial, não tendo parte em
qualquer de seus concílios, e não assistir a reuniões campais que sejam
perto ou longe. Minha mente não será arrastada para a confusão pela
tendência que eles manifestam em obrar diretamente de forma contrária à
luz que Deus me tem dado. Estou decidida. Preservarei minha inteligência
dada por Deus.
A minha voz tem sido ouvida em diferentes Associações, e em reuniões
campais. Agora preciso fazer uma mudança. . . . Deixa-los-ei, portanto, a
receberem palavra da Bíblia. . . Eu tenho pena deles, mas . . . não são
trazidos para mais perto de ações corretas pelo que eu digo do que se a
palavra nunca houvesse sido falada. . . . Esta é a luz que me foi dada, e não
me desviarei dela. [206]
 
- O que fareis? Vosso destino eterno depende de vossa decisão!
 
Segundo a luz e vida dos homens foram rejeitadas pelas autoridades
eclesiásticas nos dias de Cristo, assim tem sido rejeitada em todas as
gerações sucessivas. Vez após vez a história da retirada de Cristo da Judéia
tem-se repetido. Quando os reformadores pregaram a Palavra de Deus, eles
não tinham pensamento de se separarem da igreja estabelecida; mas os
líderes religiosos não tolerariam a luz, e aqueles que a portavam foram
forçados a buscar outra classe, dos que estavam ansiando pela verdade. Em
nosso tempo poucos dos professos seguidores dos Reformadores estão
movidos pelo espírito deles. Poucos estão ouvindo a voz de Deus, e prontos
para aceitarem a verdade seja da maneira que se apresente. Freqüentemente
aqueles que seguem os passos dos reformadores são forçados a desviar-se
das igrejas que amam, a fim de declararem o claro ensino da Palavra de
Deus. E muitas vezes os que estão buscando por luz são pelo mesmo ensino
obrigados a deixar a igreja de seus pais, para que possam prestar
obediência.[207]
Referências:
 
[1]
Marcos 9:38-40
[2]
Apocalipse 18:4 (no entendimento escatológico adventista, este chamamento é sua
prerrogativa no tempo presente).
[3]
Tiago 3:13-17
[4]
1.º João 2:21
[5]
Romanos 3:4
[6]
João 8:44
[7]
Provérbios 12:22
[8]
Constituição Federal Brasileira de 1988, Art. 5.º inciso IX
[9]
Maria, em nosso entender é uma fonte extraordinária de lucro e de manipulação de
massa por parte da Cúria Católica. Não há nela escritos, teologia ou ensinamentos
proféticos, já no whitismo há uma riquíssima fonte de pesquisas. Algumas edificantes e
outras não, elaboradas pela Sra. White.
[10]
Mas deixemos o Catolicismo Romano de lado aqui, ele não é o alvo de nossas
considerações.
[11]
Quando homens de liderança contrariaram Ellen G. White eram discriminados e se
hoje um adventista colocá-la em dúvida é disciplinado ou expulso da comunidade, por
não crer no chamado “espírito de profecia”.
[12]
Romanos 14:12
[13]
2.º Coríntios 13:5
[14]
Oxalá significa: “Queira Deus”
[15]
Estes departamentos são interligados como numa empresa multinacional. Estão entre
estes departamentos: evangelismo, evangelismo infantil, ação missionária, escola
sabatina, jovens, diaconato, ancionato, saúde e temperança, educação, financeiro,
patrimonial, deveres cívicos e liberdade religiosa, espírito de profecia, publicações, lar e
família, assistência social, agência de desenvolvimento de recursos assistenciais
(ADRA), jurídico, comunicação, música, mordomia, secretariado eclesiástico, pastoral,
ministérios da mulher, dorcas, clube de desbravadores e ministérios da igreja. Talvez
existam outros setores que sejam recentes, tais como “pequenos grupos” e eu não esteja
devidamente atualizado.
[16]
Uma missão não tem recursos financeiros para manter-se sozinha. Já a Associação
ou Federação é independente financeiramente e administrativamente.
[17]
Excelente programa de rádio e televisão existente à mais de 50 anos no mundo.
[18]
A Grande Babilônia, para os adventistas, é a Igreja Católica Apostólica Romana e o
que chamam de “suas filhas”, são as denominações protestantes, tais como os batistas,
luteranos, calvinistas, e todas as demais (inclusive os pentecostais) que não guardam o
Sábado e não submetam-se aos ensinos do que chamam “espírito de profecia”, que
unicamente se manifestou em Ellen G. White à partir de 1844-1845.
[19]
Sugiro que os apologetas adventistas não se prendam agora a este ponto, haverá
oportunidade de tratarmos deste assunto em outra ocasião.
[20]
Há hoje um forte discurso mundial pela unificação dos católicos com os protestantes
(ecumenismo).
[21]
Os adventistas possuem uma enorme tradição sobre família, saúde e educação
guardada nas prateleiras de suas casas, preferem ficar sonhando que são os escolhidos
que serão perseguidos pelo mundo inteiro e no final, Cristo liberta-os da opressão
destruindo todos os demais evangélicos e católicos “apóstatas” que não guardaram o
Sábado.
[22]
Escrevo este material agora em Novembro de 2004.
[23]
WHITE, Ellen G. Mensagens aos Jovens. Página 36.
[24]
Fundamentos da Educação Cristã, 475.
[25]
Fundamentos da Educação Cristã, 477.
[26]
Tiago 1:27
[27]
Consulte-se os sites: www.adventistas.com ; www.adventistas.ws ;
www.adventistas.net
[28]
Veja isto no site: www.adventistas.net
[29]
Atos 2:45
[30]
Refiro-me a introdução à filosofia naturista com abordagem cristã e não aos aspectos
técnicos que aprendi com os naturalistas Manoel Lezaeta Acharán e com a Escola
Espanhola de Naturopatia.
[31]
Doenças degenerativas que se manifestam somente em pessoas intemperantes
demais.
[32]
Hebreus 13:7,17
[33]
Efésios 4:4-16.
[34]
O clamor dos pentecostais é visto como loucura coletiva. Não concordam que se
clame sobre uma oração de uma pessoa “glória”, “aleluia” ou “amém”. Se estas
expressões atrapalharem o entendimento das palavras, eles acham que é “confusão e
falta do Espírito”.
[35]
E nem membros de nenhuma outra denominação religiosa, cada um escolhe o clube
social com discurso religioso que quiser, mas deve entender que a identidade no Reino
de Deus não depende disto (João 13:33-35).
[36]
Seria necessário lançar fora da denominação no Brasil mais de 500 mil membros que
certamente são aficcionados em televisão. Não iremos discutir isto agora.
[37]
MATEUS 5:37
[38]
WHITE, Ellen Gould. Testemunhos Seletos, vol. II, p. 362. Casa Publicadora
Brasileira, Tatuí, SP. Edição Nacional.
[39]
Apocalipse 12:17
[40]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[41]
Eventos Finais – Pág 39. Citado de Testemunhos para Ministros, 50, 58, 59 (1893) –
E. G. White.
[42]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[43]
Seventhy-day Adventist Bible Cometary, Volume 4 – Pág 1152. Ellen G. White.
[44]
Testimonies, Vol. 8. Págs. 199-200. Ellen G. White
[45]
Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 57,58.
[46]
Eventos Finais, 171 – Ellen G. White.
[47]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 233.
[48]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 215.
[49]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[50]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[51]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 65, 66.
[52]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 215.
[53]
Hebreus 12:22,23: “Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à Cidade do Deus Vivo, à
Jerusalém Celestial, a miríades de anjos; à Universal Assembléia e Igreja dos
primogênitos inscritos nos Céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos
aperfeiçoados.”
[54]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[55]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[56]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[57]
Eventos Finais, 51 – Carta de Willie C. White (filho de Ellen G. White) à
E.E.Andross, 23/05/1915 – Arquivo de Correspondência do Patrimônio Literário White.
[58]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[59]
Apocalipse 18:4
[60]
Eventos Finais, 171 – Ellen G. White.
[61]
2.º Mensagens Escolhidas, 383 – Ellen G. White.
[62]
Serviço Cristão, 40, 41 (as reticências não são minhas, mas do próprio texto
publicado).
[63]
3.º Testemunho Seletos, 60
[64]
Serviço Cristão, 38, 39
[65]
Serviço Cristão, 40, 41 (as reticências não são minhas, mas do próprio texto
publicado).
[66]
1.º Testemunhos Seletos, 476, 477
[67]
Review and Herald, 4/06/1889, Ellen G. White
[68]
Mas, haverá outro foro para discutirmos a questão da não existência da Trindade
Cristã.
[69]
1.º Testemunhos Seletos, 328
[70]
1.º Testimonies for the Church, 189, 190
[71]
Parábolas de Jesus, 154
[72]
1.º Testemunhos Seletos, 477
[73]
Desejado de Todas as Nações, 268
[74]
Parábolas de Jesus, 310, 312
[75]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[76]
1.º Testemunhos Seletos, 327, 328
[77]
3.º Testemunho Seletos, 60
[78]
Testimonies, vol. 1, p. 100.2.
[79]
Testimonies, vol. 6, p. 61.6.
[80]
Review and Herald, vol. 4, p. 214.1.
[81]
Review and Herald, vol. 4, p. 42.3.
[82]
Review and Herald, vol. 4, p. 315.6.
[83]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.
[84]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.
[85]
Letter W-186, 2 de dezembro de 1902. Para Edson e Willie White, pp. 4-5.
[86]
Review and Herald, vol. 2, 239.
[87]
Serviço Cristão, p. 41.1.
[88]
Testimonies, vol. 5, p. 83.6.
[89]
Review and Herald, vol. 5, p. 63.7. 4 de agosto de 1904.
[90]
Special Testimonies, Serie B, #7, pp. 61-64, novembro de 1905.
[91]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 231.2.
[92]
Testimonies, vol. 6, p. 61.6.
[93]
Mensagens Escolhidas, Livro 3, p. 405.5.
[94]
Testimonies, vol. 5, p. 505.8.
[95]
Testimonies, vol. 5, 505.8.
[96]
II Coríntios 6:17-18.
[97]
Special Testimonies, Série B,  pp. 46-47.
[98]
Primeiros Escritos, p. 124-125.
[99]
Special Testimonies, Série B, # 2, p. 47.2.
[100]
Testemunhos Para Ministros, p. 277.3.
[101]
Mensagens Escolhidas, Livro 3, p. 412.5.
[102]
Review and Herald, vol. 4, p. 137.6.
[103]
O Conflito dos Séculos, p. 464.3.
[104]
Review and Herald, vol. 5, p. 341.6.
[105]
Primeiros Escritos, p. 238.1.
[106]
Eventos Finais, 43.
[107]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 66.
[108]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 67.
[109]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[110]
Eventos Finais, 51 – Carta de Willie C. White (filho de Ellen G. White) à
E.E.Andross, 23/05/1915 – Arquivo de Correspondência do Patrimônio Literário White.
[111]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[112]
Testemunhos Para Ministros, 105
[113]
Review and Herald, 25/03/1890
[114]
Review and Herald, 20/12/1892 – Ellen G. White
[115]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[116]
Review and Herald, 26/07/1892 – Ellen G. White
[117]
Review and Herald, 25/03/1902
[118]
Testemunhos Para Ministros, 105
[119]
Fundamentos da Educação Cristã, 307
[120]
Review and Herald, 18/06/1889, Ellen G. White
[121]
Testemunhos Para Ministros, 105
[122]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[123]
Fundamentos da Educação Cristã, 15 e 16.
[124]
Fundamentos da Educação Cristã, 58.
[125]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[126]
O Grande Conflito, 291. 14.º Edição. 1973.
[127]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[128]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[129]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[130]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[131]
O Grande Conflito, 291. 14.º Edição. 1973.
[132]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[133]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[134]
Eventos Finais, 80.
[135]
Testimonies, Vol. 5, pág.688.
[136]
Eventos Finais, 40.
[137]
Testemunhos Para Ministros, 105
[138]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[139]
Eventos Finais, 40.
[140]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[141]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[142]
Eventos Finais, 79,80
[143]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[144]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[145]
Testimonies, 2, p. 605.
[146]
Testemunhos Para a Igreja, vol. I, p. 22.
[147]
(Testimonies, 5, pág. 677)
[148]
  (Testimonies, 3, pág. 361)
[149]
2.º Mensagens Escolhidas, 45 – Ellen G. White
[150]
2.º Mensagens Escolhidas, 46 – Ellen G. White
[151]
5.º Testimonies for the Church, 707,708
[152]
2.º Mensagens Escolhidas, 48 – Ellen G. White
[153]
Spirit of Phofecy, Volume 4, 343, 344
[154]
Testemunhos Para Ministros, 105
[155]
Testimonies IV, 232.
[156]
Eventos Finais, 40. Também encontrado em 3.º Mensagens Escolhidas, 83,84.
[157]
Testimonies IV, 211.
[158]
Primeiros Escritos, p. 54,55.
[159]
  (O Grande Conflito, 419).
[160]
  (Primeiros Escritos, 253).
[161]
(O Grande Conflito, 420).
[162]
Temas este que estaremos dispostos a discutir com quem quer que seja, para provar
que ela foi uma plagiadora descarada, dizendo que via uma dita visão e em seguida,
quando ia narrar a referida visão, copiava textos dos livros de muitos escritores de sua
época.
[163]
Minha crença durante muitos anos e amplamente existente no meio institucional
onde ela é citada como referência em tudo. Não há uma só citação bíblica que não se
procure ligar a algum texto whiteano para se endossar a explicação que se deseja fazer.
Isto é considerado natural no meio adventista.
[164]
Seventh-Day Adventist Yearbook, 1981, Pg 7
[165]
Review and Herald, 15/02/1870, Pg 64,65. Extraído de Crede em Seus Profetas, Pg
134,135
[166]
Veja-se cuidadosamente: 2.º Coríntios 11:13-15; 1.º João 4:1; 2.º Tessalonicenses
2:7-10.
[167]
Hebreus 4:12; 2.º Timóteo 3:16,17; Salmos 119:9-11.
[168]
João 5:39,40
[169]
Salmo 119:105
[170]
Isaías 8:20
[171]
João 5:39
[172]
Romanos 3:21
[173]
João 4:1
[174]
2.º Timóteo 3:16,17
[175]
2.º Timóteo 3:15
[176]
Uma iniciativa adventista de converter ao adventismo mais de mil pessoas por dia
em todo o mundo pela exposição das crenças denominacionais que sustentam à anos.
[177]
1.º Coríntios 14:1
[178]
Carta de Urias Smith para Dudley Canright em 06/04/1884. Esta citação obtive com
o prof.º Azenilto Brito. Ele foi tradutor da Casa Publicadora Brasileira por muitos anos
e está à disposição de todos aqueles que desejarem maiores informações sobre este
texto.
[179]
1.º Timóteo 2:12-14
[180]
Serviço Cristão, Pg 35
[181]
Idem, Pg 37
[182]
Idem, 39
[183]
Este texto é uma catástrofe. General Conference Bulletim, 1893, PP. 132,133.
Serviço Cristão, 41.
[184]
Serviço Cristão, Pg 41
[185]
Suplemento da Review and Herald, 14/08/1883, Pg 12. Extraído de Crede em Seus
Profetas, Pg, 135
[186]
Testimonies, Vol V. Pg 671, 672. “Testemunho de Jesus”, Pg 60.
[187]
Manuscrito 27 de 1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 35. De autoria de seu neto Arthur L. White.
[188]
“101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, 95. Editado pela Faculdade de Teologia.
Cita-se aí uma carta de Willie C. White, datada de 13/05/1904 para J.J.Gorrell. Ellen
White era viva nesta época.
[189]
Idem. Pg 94
[190]
Review and Herald, 8/10/1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 29.
[191]
João 8:44
[192]
3.º Mensagens Escolhidas, 460. Citado em [192] “101 Respostas a perguntas do Dr.
Ford”, 98. Editado pela Faculdade de Teologia.
[193]
Manuscrito 27 de 1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 35. De autoria de seu neto Arthur L. White.
[194]
Igreja de Vidro, Pg 42. Ubaldo Torres. Publicações Novo Despertar. Águas da Prata,
SP. Fevereiro de 1983.
[195]
Idem.
[196]
“101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, 102. Editado pela Faculdade de Teologia
[197]
Uma tradução portuguesa seria: “A Mentira Branca”
[198]
Prefácio do Livro de Walter Rea: “Mentira Branca” – The White Lie.
[199]
Testimonies, vol. 1, p. 578.1.
[200]
Adventist Review, 5 de março de 1981, p. 3.9.Neal C. Wilson.
[201]
O Desejado de Todas as Nações, p. 232.
[202]
Atos dos Apóstolos, pp. 285-286.
[203]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.

[204]
Lessons from the Reformation, pp. 67-69, por A. T. Jones.
[205]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 232.5.
[206]
Letter W-186, 2 de dezembro de 1902, de Elmshaven, Sanitarium, Cal. para Edson
e Willie White, pp. 4-5.

[207]
O Desejado de Todas as Nações, p. 232.

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy