7 Desafiosda IASD
7 Desafiosda IASD
7 Desafiosda IASD
Quando me tornei adventista há 22 anos a proposta que me fizeram foi a de que esta
denominação representava um contexto muito específico. Me disseram que ela era a
Igreja que detinha “a guarda dos mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus”. Me
mostraram dois versos da Bíblia (Isaías 8:20 e Apocalipse 12:17) e me disseram que a
Igreja Adventista do Sétimo Dia era a verdadeira corporação religiosa que iria
“conduzir um povo para o encontro com o Senhor nos ares” por possuir
exclusivamente estas características identificatórias.
Anos se passaram e muitas revelações vieram à luz em muitos lugares. Muitas pessoas
conheceram questões diversas acerca da idoneidade do adventismo em suas pretensões.
Eu não detenho a última palavra no assunto, sou um pesquisador como todos eles, mas
lanço um enorme desafio aos adventistas de todo o mundo. Este desafio é fruto de sete
anos de pesquisas que visavam coerência e unidade na exposição adventista acerca da
proposta que me trouxe à denominação. Esta proposta é a que está exarada no que citei
mais acima.
Mestre, vimos um homem que em Teu Nome expulsava demônios, e nós lho proibimos,
porque não nos seguia. Jesus, porém, respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há
que faça milagre em Meu Nome e possa logo depois falar mal de Mim; pois quem não é
contra nós, é por nós. Portanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em Meu
Nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua
recompensa.[1]
[1]
Marcos 9:38-40
Desde já deixo claro que não sou o senhor da verdade, não sou um modelo a ser seguido
por ninguém. Este padrão acharão todos os leitores deste meu livro, na Pessoa do Filho
Unigênito do Deus de Abraão que acha-se manifesto na Bíblia Sagrada.
1. Por Que Escrevi Este Livro?
Mestre, vimos um homem que em Teu Nome expulsava demônios, e nós lho
proibimos, porque não nos seguia. Jesus, porém, respondeu: Não lho proibais;
porque ninguém há que faça milagre em Meu Nome e possa logo depois falar
mal de Mim; pois quem não é contra nós, é por nós. Portanto, qualquer que vos
der a beber um copo de água em Meu Nome, porque sois de Cristo, em verdade
vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.[1]
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma instituição que diz que é a única representação
remanescente de Deus no tempo presente e que a Grande Babilônia é, no entender da
denominação, a Igreja Católica Romana com suas “filhas”, as denominações
protestantes e evangélicas que guardam o dia de Domingo e não o Sábado.
b) Se os adventistas estiverem errados, então, dez milhões de adeptos são dez
milhões de enganados, alicerçados em uma ilusória montagem doutrinária que,
depois de movimentar milhões e milhões de dólares, não pode mais recuar
humildemente e admitir que errou, pois isto seria uma traição para com toda a sua
trajetória de tradição histórica e mais ainda, uma confissão de arrogância
diabólica.
Como o meu título enseja, eu pretendo demonstrar que a segunda opção é a correta! No
entanto, deixo claro e nítido que, concordo com algumas doutrinas adventistas do
sétimo dia.
Há algumas doutrinas que são evidentemente comuns à toda a cristandade, entre as
quais figuram as que têm que ver com a Unidade da Família, a Importância da Educação
para a Saúde, Mordomia Cristã, dentre outras.
Espero não discutir o engano adventista de modo entediante, como num livro de
apologética enjoativo, que só se preocupa com textos de certo e errado.
Há, como eu disse, dez milhões de vidas envolvidas neste nosso assunto, além de
simpatizantes, há mais de cento e cinqüenta anos de história em todos os continentes da
orbe terrestre, e os adventistas não são um grupo de índios canibais.
Na minha Bíblia está escrito: quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu
bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amargo
ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a
verdade. Essa não é sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. Mas a
sabedoria que vem do alto é primeirramente pura, depois pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia, e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.[3]
Temos que ter, no mínimo, um pouco de misericórdia para com todas as pessoas que
estão enganadas. Compreendo que esta não é a posição deles para com os evangélicos,
pelo contrário, os adventistas são decididamente sectaristas, proselitistas e e muitos
aspectos semelhantes a muitas organizações fanáticas de esquerda nada moderados.
Mas, se me permitem os colegas de ministério do mundo evangélico, não vejo
porque devemos ser hostis aos que nos são hostis, visto ser manifesto que devemos
“orar pelos que nos perseguem”. Se nossa missão é salvar pecadores para o Reino de
Deus, porque consideraríamos os adventistas de forma diferenciada, como se fossem
sem solução divina?
Não podemos simplesmente atacar uma comunidade porque ela tem erros
doutrinários e esquecer que, se existem coisas boas, devemos testificar delas também,
com imparcialidade, pois somente a verdade (neste caso) dos fatos nos importam.
Mas, como disse João: “nenhuma mentira vem da verdade”[4]. Paulo expõe que
“Deus é verdadeiro, mas o homem é mentiroso”[5]. Cristo mesmo disse que a mentira
procede de Satanás[6], e em Provérbios lemos: “os lábios mentirosos são abomináveis
ao Senhor”[7]. Por esta razão, creio eu, este meu texto tem uma missão, a missão de
procurar iluminar os adventistas que estão enganados.
Terão que explicar onde está meu erro, porque fazê-lo é essencial para a
compreensão da verdade que salva a mente do caminho de Satanás e, por esta razão,
eles têm o mesmo compromisso que eu tenho. Se estou errado, iluminem-me a alma
para que eu também me converta e seja salvo.
Quanto ao direito de expor o que aqui vou apresentar, uso a Constituição Federal
Brasileira para definir o que este livro significa: “é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença”[8]
Os adventistas usam este direito para publicarem livros como “O Grande Conflito”
de Ellen G. White, com a intenção de “denunciar toda a cristandade” e, creio eu, não
será muito suportarem que alguém use este mesmo expediente para “analisar uma série
de descobertas que fez”.
Ao tratarmos de todo este assunto, teremos que situar o leitor não adventista no
contexto escatológico que eles adotaram como sendo “raios de luz vindas do Trono de
Deus”. Assim, a avaliação poderá ser feita de modo satisfatório por uma pessoa que está
passando por um primeiro contato com a doutrina adventista.
Refiro-me a Isaías 8:20 que diz: “A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem
segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva!”. Tal texto é apoteótico entre estes
reformistas! Os adventistas vivem sobre esta perspectiva: A Lei é a Bíblia e o
Testemunho são os escritos whiteanos. Fora disto é o Diabo! O que significa que todas
as demais comunidades protestantes são diabólicas! E, os que acham que estou
exagerando, ficarão chocados com as provas textuais, de literatura oficial e circulante no
mundo adventista que afirmam taxativamente isto. Não cometeria eu a ignóbil idiotice
de afirmar aqui o que afirmo e desafiar o adventismo sem apresentar provas
contundentes!
A realidade nos bastidores da denominação é a de que ela não pode ter errado,
porque ela era uma profetisa e mensageira do Senhor na avaliação deles! Ela não pode
ter errado na avaliação deles, porque o Espírito Santo não pode ser espírito de mentira e
de confusão doutrinária e dela é dito que trata-se do Espírito de Profecia e segundo
Isaías 8:20, se não falarmos segundo esta palavra, jamais poderemos ser salvos (ver a
alva!).
A crítica pesada que exerço pode ser encarada por quem lê, de duas formas:
a) O que tudo isto me ensina? Como posso auto-avaliar-me em todo este
processo? Como posso tornar-me mais leal e fiel ao meu Salvador e Senhor?;
ou,
b) Tornar o leitor um crítico pelo simples prazer (que alguns sentem) de ficar
discutindo apologética.
Oxalá[14] cada pessoa que estuda este material saiba discernir bem as coisas! Que
cada pesquisador que lê este trabalho saiba compreender que os adventistas, levados por
uma série de circunstâncias históricas e complicadas, estão envolvidos no engano e “um
cego que guiar outro cego ...” – assim, que esta fonte de argumentação seja para
edificar vidas e não para destruir. Para tanto apresento uma opção imediata para os
adventistas que, convencidos por meus argumentos, alicerçados na Bíblia, chegarem à
conclusão de que devem sair desta comunidade definitivamente como eu o fiz um dia,
não perderem a esperança do Evangelho pela decepção da inglória causa que desde o
desapontamento milerita de 1844, têm permanecido em engano e desapontamento.
Ou então que aceitem o que eu proponho e mostrem pelo desafio que faço, que eu
estou errado e que suas posturas nos assuntos que invocarei estão corretas!
2. O Que é a Igreja Adventista do Sétimo Dia?
Trata-se de uma entidade com mais de dez milhões de adeptos, diversas empresas, entre
as quais estão mais de cinqüenta editoras de grande porte, que movimentam,
anualmente, muitos milhões de dólares. Também há companhias de alimentos e
universidades em muitos países.
Seu senso de missão é extraordinário. Toda a estrutura adventista existe para fazer
cumprir um único propósito: “anunciar a mensagem de que Cristo voltará à Terra uma
segunda vez para buscar um povo escolhido, e este povo têm, necessariamente, as
crenças ‘puras’ e ‘restauradas’, mantidas pela denominação adventista”.
Os adventistas possuem séria identidade teológica, não são meia dúzia de idiotas que
não sabem o que dizem. Se o oponente aos seus ensinos for mal preparado, dependendo
do interlocutor, poderá passar grande vergonha pública pela riqueza de conhecimentos
acadêmicos que eles possuem. É comum encontrarmos adventistas em cargos de
confiança em empresas, governos e áreas de liderança comunitária.
Embora sejam desunidos entre si como irmandade, são mais do que unidos quando o
assunto é o que chamam de defesa da verdade. Eles são capazes de deixar de lado toda e
qualquer divergência pessoal com um colega de congregação, para defender os dogmas
adventistas em qualquer situação em que isto se torne necessário.
Seus obreiros são treinados cuidadosamente. Este movimento existe à mais de cento e
cinqüenta anos. São comprometidos com o que chamam de a causa de Deus. Seus
pastores cursam teologia, e este curso é profundamente direcionado às suas próprias
tradições, embora a qualidade do aproveitamento dos seus formandos seja contestável,
porque eles não sabem explicar, por exemplo, “o que é o contínuo em Daniel 8”[19] (e
isto é fundamental na teologia de seus pioneiros).
Vivem por sua mensagem que precisa ser levada adiante custe o que custar. Afinal,
disto depende um bom salário e uma excelente formação para a família. Os pastores
adventistas representam no Brasil, um salário total que varia entre quatro e oito mil
reais, dependendo de algumas condições estabelecidas nas praxes denominacionais,
possuem bons automóveis e residem em casas de excelente condições.
Não toleram a insubmissão aos seus líderes e projetos que vêm da Divisão para as
demais administrações na hierarquia mundial. E se alguém se opõem, por qualquer
razão às determinações das instâncias superiores “a cabeça é cortada”, ou seja, é
excluído da obra e, se persistir em manter-se rebelde, é lançado fora da instituição
definitivamente!
Quem pensa que eles estão parados neste exato instante, engana-se! Não importa o que
se escreva sobre eles, são como os Testemunhas de Jeová ou os Mórmons, seguem
trabalhando firmemente para manter a gigantesca estrutura de bilhões de dólares em
funcionamento. Estão ganhando em todo o planeta Terra, num projeto que chamam de
missão global, mais de duas mil pessoas por dia. Batizam muito e possuem bons
mecanismos para garantir a permanência dos adeptos na estrutura denominacional,
embora a edificação das vidas das pessoas seja muito frágil em relação ao serviço de
outras denominações.
Eu mesmo tive grande dificuldade para visualizar as outras denominações como sendo
apenas entidades religiosas e não a representatividade de Deus na Terra, tive
dificuldades para entender que elas não são obrigatória e necessariamente
representações do Diabo, e que cada pessoa que se submete ao Espírito de Deus é um
Santuário do Senhor, como ensinam as Escrituras.
Este decreto, segundo ensinam, é obra de Satanás, em oposição ao único povo de Deus
que só pode ser conhecido pela guarda do Sábado, numa alusão a Ezequiel 20:4,20.
Após quinze anos convivendo com esta comunidade, posso garantir aos que lêem este
trabalho, que estes são os pontos sintetizadamente mais práticos e importantes da
estrutura adventista. Vivem por eles na prática. Eu vivi quinze anos por estes pontos na
prática e divergir dos mesmos é tornar-se sismático.
Eu tinha, por exemplo, uma pessoa que admirava muito na comunidade adventista, um
homem chamado Edison Pereira Carvalho, que residia (não sei se ainda reside pois não
o vejo a mais de dez anos) em São José, Estado de Santa Catarina, Brasil. Quando
passei a questionar certos pontos adventísticos, ele simplesmente cerrou todo tipo de
contato comigo e nunca mais comunicou-se. Em sua avaliação eu tornei-me um
apóstata, um traidor da grande causa da verdade. Na época em que isto aconteceu-me,
foi um duro golpe, porque perdi um amigo que muito admirava devido a este maldito
espírito sectarista adventista, que consegue entupir os miolos de todas as pessoas que
muito se dedicam a ele.
Então, depois de todos estes anos, após conhecer o site do Sr. Ennis Meier
(www.adventistas.ws) e o site do Sr. Robson (www.adventistas.com), quando vi que
centenas de pessoas que dedicaram suas vidas ao adventismo estavam proclamando
contra inúmeros abusos e falsidades doutrinárias e organizacionais, resolvi tirar de meu
“baú” os estudos que aqui tenho realizado e que foram o substrato de minhas anotações
nestes últimos sete anos[22].
Um dos exemplos é o que vem à seguir e que já enuncia uma dificuldade em termos de
desafio. Os adventistas já terão que esclarecer a questão relativa à validade do sistema
democrático, pois Ellen G. White declara que uma pessoa adventista não pode fazer
parte da política porque fazê-lo é ser nocivo, apenas nocivo. Com esta exposição de 3
textos, já demonstro que o adventismo é contraditório quanto à sua verdadeira posição
em relação ao Estado de Direito Democrático e que cria uma imensa confusão na cabeça
dos jovens que aspiram seguir o primeiro conselho whiteano abaixo identificado.
O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses
assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida os seus seguidores a
chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente
revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por
partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos,
com segurança, TOMAR PARTE EM NENHUM PLANO POLÍTICO.
[24]
Este é apenas uma das diversas contradições que encontrei nos escritos whiteanos e das
contradições sustentadas por uma instituição que declara que sua principal pregadora é
o Espírito de Profecia. Arrogância esta, no meu entendimento, que será fulminada pelos
desafios que não conseguirão resolver os apologetas whiteanos, porque a quantidade de
erros conceituais é tão imensa que não haverá para onde correr.
Como já sei que serei chamado de satanista, apostatado, filho do cão e outras blandícias
mais, não estou preocupado com o tipo de respostas que os adeptos irão enviar no
tocante à minha pessoa. Mas, todas as mensagens que puderem esclarecer os desafios
que aqui faço, serão bem aceitas e irei certamente corresponder aos E-Mail’s, se os que
remeterem mensagens assim desejarem.
Também não vou tergiversar, minha proposta é muito clara: se os adventistas não
puderem resolver os sete desafios que vou enviar, que dizem respeito à questão
conceitual e doutrinária, o melhor que podem fazer é abandonar a denominação.
Abandonar esta denominação pode significar pelo menos 3 opções: (a) fundar uma nova
instituição com bases mais sólidas, (b) ingressar em outra que seja mais equilibrada e
coerente conceitualmente, (c) não envolver-se mais com denominações religiosas.
Neste capítulo, como podeis observar, não observei ainda a estrutura doutrinária
adventista, porque iremos considerá-la separadamente mais adiante.
Posto o que é esta denominação, numa rápida explanação que aqui fizemos, passamos a
mostrar o que ela não é.
Embora seja bem conceituada socialmente, esta denominação é muito fraca na área
assistencial. Não há grandes projetos adventistas em prol do que a Bíblia chama de
Igreja pura e verdadeira.
Onde está a creche adventista? Onde estão os asilos adventistas? Onde estão os
trabalhos em prol dos menores abandonados? Onde estão os serviços de auxílio aos sem
teto e sem água (do nordeste brasileiro por exemplo)?
A obra assistencial é fraca, e o pouco que existe entre eles é totalmente hipócrita, ou
seja, os adventistas só fazem o bem, se houver possibilidade de fazer algum prosélito,
caso contrário, não prestam nenhuma ajuda comunitária.
Certa ocasião, próximo de sair desta comunidade, ouvi de um ilustre teólogo que vive
nos Estados Unidos que os adventistas não foram chamados por Deus para tratar de
pregar sobre família e seus problemas, mas para anunciar a tríplice mensagem angélica.
Que Deus o julgue!
Vá até uma capela adventista e confira por você mesmo. Os “programas de jovens” são
muitas vezes uma verdadeira palhaçada, cheio de brincadeiras e tolices tais como os
“concursos bíblicos”. Não somos contra brincar, mas, eles são tão rígidos quanto ao
Sábado, que nos admira que façam exatamente neste dia um tipo de programação que
certamente é censurado por sua profetisa em seu livro “Mensagens aos Jovens”.
Em geral o jovem adventista não é dado a longas orações e jejuns, gosta mais de
programas sociais e conversa sem substância.
Mas, no final, estes “mestres” são um grupo de frustados com uma comunidade que
entendem ser ideal nas teorias doutrinárias, mas que jamais será realmente fiel aos
“legados” que tanto preservam.
Eis o que eu, particularmente falando, entendo que seja um erro institucional. A falta de
diálogo de sua liderança com a juventude criou um choque de gerações e obviamente,
no modo de ver as coisas, já se pode verificar uma alteração drástica, não somente nos
costumes, mas em velhos chavões doutrinários, embora haja um grande esforço em
dizer que há unidade neste assunto.
Os jovens adventistas são, nas grandes cidades, muito semelhantes aos pagãos. Usam
roupas semelhantes, possuem times de futebol como os mundanos, buscam coisas que
qualquer um busca e não são comprometidos com as grandes verdades preconizadas
pelos escritos whiteanos. Há crises inúmeras neste campo de discipulamento e grande
parte da juventude adventista encontra-se hoje largada espiritualmente, sem capacidade
de defender doutrinas tais como o Santuário, Dom de Profecia e Lei e Graça. A
capacidade desta juventude de abrir uma Bíblia e fazer uma exposição contundente
destes dogmas é ridícula em comparação com a mesma juventude adventista da década
de 1950 ou 1960. A qualidade discipulatória ficou muito ruim assim como a música
deteriorou-se de 1950 para cá! O sagrado é considerado cafona e o profano é
considerado atualização!
A juventude adventista se pergunta porque não pode ir ao cinema, se seus pais têm
vídeos cassetes e assistem os “censuráveis” filmes no recôndido de sua casa. Será que
adventistas casados não assistem filmes pornográficos? Esta é uma pergunta que deve
ser feita em encontros de casais, mas que são muito raros na comunidade adventista.
Os “conservadores” dizem que esta crise foi profetizada por Ellen White, e criticam os
jovens – mas a verdade é que não há controle espiritual sobre as vidas e as coisas estão
soltas demais. A hipocrisia tomou conta das comissões de congregações, cheias de gente
que não gosta uma da outra e procura, nas eleições anuais, derrubar indivíduos que não
são exatamente os líderes que gostariam que fossem nas localidades.
Se um adventista ouvir você argumentar isto que escrevi aqui no último parágrafo, ele
ficará calado e sem graça, porque em absolutamente todas as congregações há este
espírito de rebelião e contenda entre a liderança e os liderados, numa clara manifestação
de insatisfação espiritual. A membresia e a comissão de liderança sempre tem suas
antipatias e contendas provocadas por incúria na comunicação social. Há disputa por
cargos eletivos sempre e quem os detém é, normalmente cheio de orgulho. Me lembro
de um rapaz chamado Ludgério Mongliote, que foi um grande amigo meu à dez anos.
Sujeito simples e sem preparo mas que desenvolveu-se até chegar a cargos de confiança
na comunidade em que passou a freqüentar, então a impáfia estava estampada em sua
cara e nas suas atitudes. Tragédia tão grave, creio eu, como as que são descritas na
cultura grega!
O mesmo acontece com os hospitais adventistas. São hospitais que priorizam o ganhar
dinheiro acima de qualquer coisa, embora haja quem defenda outra posição. Os
hospitais adventistas, na verdade são uma vergonha mundial, embora poucos observem
isto. Por que são uma vergonha mundial? Porque Ellen G. White escreveu mais contra o
uso de drogas do que qualquer outro assunto de saúde e no entanto, os hospitais
adventistas são pejados de alopatia, cirurgias, drogas farmacêuticas e em nenhum destes
hospitais há medicina naturista.
Os adventistas falam muito em saúde natural. Sou-lhes grato por este conhecimento.
Hoje sou Terapeuta Naturista, tenho meu consultório, porque à partir de sua literatura,
aprendi muita coisa boa sobre este campo de pesquisa[30].
Mas, eis aqui outra contradição da vida adventista: eles não praticam nada do que Ellen
G. White ensinou sobre temperança. A grande maioria dos pastores é carnívora, bebe
refrigerantes, pratica excessos de diversos tipos e não dispõe de conhecimento profundo
de coisas que, segundo a literatura específica de sua profetisa era para ser absolutamente
básico em seus pastores.
Os seus líderes, diferentemente de seus pioneiros, apreciam viagens de avião e bons
hotéis, alguns nem aceitam o trabalho pastoral com gratidão se não tiverem telefone
celular e um bom apartamento.
Há muitos desertores que saem insatisfeitos porque foram mandados para algum sertão
“bravo”, com muita idolatria católica.
Se um pastor não batiza bastante é discriminado e até certo ponto perseguido e chamado
de preguiçoso. Pode perder o seu “chamado divino” se não alcançar as quotas de
“produtividade”.
Um ponto visível da discriminação interna que existe hoje, podemos ver quando os
líderes vão a algum encontro de colportores. Estes vendedores ambulantes, mal
assessorados por uma documentação inadequada (mais parecem camelôs à mercê da
sorte no mercado), pegam uma fila na hora do almoço enquanto os líderes comem
separados numa sala especial em seus congressos. Eles não se misturam como os
apóstolos que tinham tudo em comum. Os pastores da Divisão e da União comem com
os dirigentes da Associação local, mas a turma dos colportores, que carrega as contas da
denominação nas costas, são separados, numa clara manifestação de divisão de classes
sacerdotais. Eles confundem função com posição – imaginam que o Diretor de
Colportagem da Associação, União e Divisão é maior que os Colportores. Isto é ridículo
numa entidade que se julga a reparadora de brechas e responsável por denunciar
Babilônia e suas filhas.
Embora haja muita coisa escrita sobre a família, oriundo da Sra. Ellen G. White, os
adventistas são fraquíssimos na formação de uma educação doméstica firmemente
estabelecida. Eu colho até hoje as conseqüências da falta de uma séria e competente
orientação neste campo.
Não se disciplina a congregação para educar devidamente os filhos. Grande parte das
reuniões só falam de batizar as pessoas que estão estudando seus dogmas, mas não se
fala de conservar as pessoas no discipulado. Cada um que se vire por si mesmo quanto à
família entre eles.
Eu diria que a maior desgraça que me veio por ser adventista ao longo de 15 anos foi
exatamente a falta de assessoria neste campo da família e educação doméstica. Ingressei
no movimento com 13 anos e ao sair com 27 anos nada vi de exemplo e de testemunho
pastoral neste campo.
Ninguém nunca produziu um sério trabalho nesta área e desafio os líderes adventistas a
mostrarem que ao longo dos últimos 20 anos houve, de modo mundial, um trabalho
sério em torno dos valores familiares, inclusive nem sequer uma Lição de Escola
Sabatina sobre a Família foi escrita! É ridículo propor à Humanidade uma Igreja que
veio para iluminar a sociedade e não dispor o conhecimento sobre a educação familiar
como centro do exercício de toda a vida religiosa que se propõe.
Sua fé diz que são os “remanescentes que guardam a Lei de Deus e mantêm o espírito
de profecia”, mas a vida doméstica da grande maioria, é ruim, com crises, ameaças de
divórcio e falta de assessoramento pastoral. Os conflitos entre marido e mulher estão
dentro do campo relacional. A maioria dos homens entende que a mulher deve ser
submissa ao seu marido, mas as mulheres adventistas entendem que é necessário que a
mulher tenha independência e, assim criaram um Departamento denominado Ministério
da Mulher, que objetiva dar às mulheres um sentido nisto tudo. Só que o sentido no
final, é promover o denominacionalismo e não a edificação da família nos princípios
que eles mesmos dizem acreditar.
Os pastores distritais, em minha avaliação, são uns coitados, sem poder de decisão
congregacional algum, dependem sempre das comissões das igrejas.
Não cuidam nem de suas famílias direito, pois possuem sempre (no Brasil) um montão
de capelas para supervisionar e, na sua maioria, estão perdidos sem saber como fazer
para lidar com a edificação de vidas.
Aliás, os adventistas não ligam muito para o discipulado espiritual, este assunto é
totalmente desconhecido entre eles. O próprio movimento moderno que desenvolveram
nos últimos anos, denominado Pequenos Grupos Familiares, é uma falácia
administrativa, porque visam gerar mais batismos e mais capelas, enquanto que as que
existem não são edificadas para a santidade. Pior ainda, entendem que santidade é fazer
a congregação trabalhar na causa da multiplicação espiritual e este “trabalhar” consiste
em gerar mais e mais programas de igreja e estudos bíblicos, fazer mais e mais
prosélitos.
A defunta Ellen G. White através de seus escritos é quem manda em tudo. Não há
“juntas e ligamentos”[33]. Os pastores normalmente têm sempre mais de dez capelas e
comunidades numerosas para atender e não conseguem dar conta nem mesmo de suas
famílias. Este é um dos piores problemas internos.
A despeito de tudo isto que apresentamos aqui, quanto ao que o adventismo não é,
salientamos que esta altiva denominação não se humilha de modo algum. Os pontos que
apresentamos quanto ao que o adventismo é, tornam-lhes uma comunidade prepotente e
soberba. E este espírito é repassado aos seus membros.
Não há a menor dúvida de que esta denominação faz acepção de pessoas. O julgamento
de uma pessoa é sempre feito pelo tipo de crença que ela tem e não pelo que ela é, ou
seja, se você for um não adventista, dizem eles entre si: “cuidado!” – mas, se você for
um adventista, mesmo cheio de hipocrisia, então já é alguém confiável.
E faço aqui um outro desafio aos adventistas: que tal deixar um mendigo entrar, fedendo
na capela e ouvir a palavra de Deus? A sociedade adventista é só para gente cheia de
perfume e de boa vestimenta, os pobres sentem-se estranhos neste meio nas grandes
capelas nacionais. Bem, se um pobre fedendo não deve entrar numa capela adventista
tanto quanto não poderia entrar na sala do Presidente da República, devido ao decoro do
lugar, então que tal arranjarem um lugar o miserável possa ter banho, roupa e condições
adequadas de ser filho de Deus não pelo que seu exterior é, mas pelo que seu interior
busca?
A denominação adventista é uma entidade que não está edificando vidas para o Reino
de Deus, eles edificam um religioso e não um discípulo. Eles edificam um adventista,
não um filho de Deus.
Restaurar vidas para a eternidade deveria ser o principal objetivo da Igreja, não anunciar
uma mensagem!
Os adventistas vivem com uma mensagem, mas não tem uma mensagem vivida.
Não ensinou Cristo que o sinal distintivo entre Ele e nós era a guarda do Sábado, mas
em João 13:33-35 disse claramente que estava dando um novo mandamento, e este
novo mandamento determina o seguinte:
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos -–se vos amardes uns aos
outros como eu vos amei.
Cada um de nós deveria considerar cuidadosamente esta questão, pois, à despeito de ser
o sábado um mandamento legítimo ou não (não vamos discutir isto agora), o sinal que
nos caracteriza como discípulos é o amor. Se você for guardador do sábado ou do
domingo e carregar na alma ódio, é tão pagão como o demônio. Esta é a base sobre a
qual as coisas deveriam ser consrtuídas, porque Lutero, Calvino, Huss, Wiclife e muitos
outros pregadores que, segundo diz Ellen G. White, geraram a mensagem de Deus, no
seu famoso livro O Grande Conflito, não eram guardadores do sábado e são tratados por
ela como grandes homens de Deus. Ora, é um absurdo achar que Deus muda. Se o sinal
entre Ele e seus discípulos no Novo Testamento fosse o sábado então neste caso onde
estava este sinal nesta gente?
O Sábado não mostra nada além de que somos religiosos adventistas ou judeus e nada
mais, embora haja uma certa diferença na velha aliança quanto a identidade israelense e
gentia que sofreu uma modificação na nova aliança.
A prova maior de que o Sábado não significa nada de diferente na vida de uma pessoa,
está no fato de que os adventistas assistem televisão a semana inteira, com seus
programas imorais, mas no Sábado não assistem porque seria pecado – isto é o cúmulo
da cegueira espiritual a nível de testemunho público[36].
4. Desafio n.º 1: Qual é a Vossa Identidade?
Se forem, então esclareçam os textos que colocarei frente a frente logo abaixo. Se não
forem, expliquem estes mesmos textos! São textos oficiais de vossa denominação e
produzidos pela mais alta autoridade entre vós.
4.1. Vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que são o único
remanescente do povo de Deus no tempo presente, sim!
Tudo começa com a Igreja Cristã. Depois do período de perseguições que o mundo
viveu ao longo de séculos de domínio católico romano, ensinam que a Igreja Cristã
obteve sua libertação em 1798, na Revolução Francesa.
À partir desta época surgiria, segundo interpretam os adventistas, o movimento que é
chamado assim nas Escrituras: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra
aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o
testemunho de Jesus”[39]
Segundo os adventistas, quarenta e seis anos após o ano de 1798, quando o General
Berthier acabou com o domínio católico sobre os negócios políticos da Europa, surgiu o
que eles dizem que é “o único movimento que guarda os mandamentos e possui o Dom
de Profecia”. A saber: eles mesmos!
Eles dizem que o texto de Apocalipse 18:4 “Sai dela povo meu”, literalmente significa
que os irmãos sairão de suas denominações e se unirão com os adventistas quando o
“decreto dominical sair” e isto será o fim de toda a História Terrestre, pois Satanás
atacará este povo e Cristo virá libertá-lo (neste caso adventistas plenos, somados entre
os que já eram e os que passarão à ser).
Neste contexto, toda a crise final da História Terrestre será em torno de um único ponto:
Qual é o dia de guarda? Sábado ou Domingo? A resposta indica quem é da Besta ou de
Deus.
Eis aqui algumas citações de Ellen G. White que indicam esta prepotente posição
denominacional:
Esteja cada qual em guarda, e seja cuidadoso a fim de que seja encontrado
na brecha, para restaurar a ruptura, em vez de se colocar junto do muro a
procurar fazer uma brecha. Sejam todos cuidadosos para não clamarem
contra o povo que está cumprindo a descrição dada do povo
remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, e
que exalta a norma da justiça nestes últimos dias.[45]
Durante anos, ao invés de confiar na Bíblia, eu vivi “preso mentalmente” por estes
textos, que sendo repetidos sistematicamente desde a minha juventude, me deixavam
ligado ao movimento.
Mesmo que eu não guardasse mandamento nenhum e fosse muito falho como
professador da fé em Jesus, não podia perder o referencial, afinal eu havia renunciado à
minha vida e aos meus familiares por este negócio. Para onde eu iria? Sairia deste povo
dito peculiar? Apostataria eu da verdade?
Por que digo isto? Porque não me atrevia, na consciência cauterizada a contrariar a
“concorrente do Papado” na “primazia” pretendida por Ellen G. White em seus escritos.
A concorrente era a Igreja Adventista é claro!
Eu estava preso nesta mensagem e me recusava a ouvir ou ler qualquer outra coisa,
inclusive, por conta disto, dizia-se que quem lesse qualquer coisa que contrariasse Ellen
G. White estava com influências demoníacas.
Vocês, adventistas não se consideram uma parte da Igreja de Deus, mas a Igreja! Eu cria
assim também até verificar a contradição que irei demonstrar logo à seguir.
4.2. Vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que existe hoje,
simultaneamente com vossa posição de remanescente, uma Igreja
Universal de Deus que possibilita a salvação fora de vossos átrios!
Que maluquice é esta?
Então em um momento Deus tem seus filhos em todas as igrejas e eles devem ser
chamados delas para o remanescente porque lá, nestas igrejas, estão fora da verdadeira
adoração.
Contudo, ao mesmo tempo, estas Igrejas são chamadas de Igreja Universal de Deus
com uma luz tão satisfatória que as pessoas que estão lá são consideradas filhos de
Deus? E são filhos dele com uma adoração incorreta é isto mesmo?
Se é assim então porque teriam estas pessoas que sair da Igreja Universal de Deus e ir
para um remanescente?
Aliás, este remanescente não era para ser da Igreja Universal de Deus? Como pode ser
remanescente de uma Igreja que ainda está de pé?
A Reforma da Igreja Cristã não deveria ter cessado no décimo sexto século.
Os reformadores haviam alcançado muito, mas não haviam descoberto toda
a luz que a apostasia suprimira. Eles mal haviam tirado o Cristianismo das
trevas, mas ele ainda permanecia nas sombras. Ao mesmo tempo que
haviam quebrado a mão férrea da Igreja medieval, restaurando o evangelho
básico e oferecido a Bíblia ao mundo, haviam falhado em redescobrir
outras verdades importantes. O batismo por imersão, a imortalidade
ancorada em Cristo (por ocasião da ressurreição dos justos), o sétimo dia
como o sábado bíblico e outras verdades achavam-se ainda nas sombras.
[49]
Quando um adventista bate na porta de um evangélico ele tem esta doutrina bem
marcada em seu cérebro! Seu grande propósito é o de tirar este evangélico de sua
comunidade e trazê-lo para a congregação adventista.
Ganhar dinheiro com as vidas que vem das denominações dos outros com o
discurso de que é o único povo de Deus detentor da verdade para o tempo presente,
ou a Igreja substituta do protestantismo que substituiu o catolicismo, ou,
simplesmente convencer o evangélico a sair:
O próprio nome deles tem o propósito de demonstrar que todos são adoradores do
Diabo na guarda do domingo que é, na teologia whiteana, o sinal da besta de Apocalipse
13. Seu próprio nome denominacional objetiva demonstrar que eles são uma santa
Igreja Remanescente e perseguida pelo Dragão de Apocalipse 12:17.
E nesta visão que propõe-se a ser um tanto épica e ao mesmo tempo martírica, funda-se
um sentimento de grande orgulho denominacional, eles pensam: somos o grande e único
povo da profecia! Somos a Igreja verdadeira e temos um poder superior a todas as
demais instituições terrestres!
Mais ainda, me corrijam se eu estiver errado, mas afirma-se que é aqui que está a linha
divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal.
Ou seja, a IASD é composta de verdadeiros adoradores de Deus e o resto, bem ... este
resto é adorador da besta, ou seja, as pessoas que vivem neste sistema de guarda do
Domingo são adoradoras da besta e por extensão servas de Satã. A besta aqui citada
evidentemente é a de Apocalipse 13 e 17.
Mas onde está aquela conversa que vimos em um texto mais acima de que “a profecia
de II Tessalonicenses 2 não condena indivíduos, mas expõe o sistema religioso
responsável pela grande apostasia. Muitos dos crentes que estão dentro deste sistema,
contudo, pertencem à Igreja Universal de Deus, pois vivem de acordo com a luz que
possuem.”[52] ?
Então diz-se em todo o tempo que os que estão fora de suas fileiras precisam ser
trazidos para dentro dela porque estão servindo ao Diabo, mas de súbito podem também
fazer parte da Igreja Universal de Deus?
Deus poderá ter seus fiéis entre os que vivem crendo na imortalidade da alma?
Se uma pessoa já faz parte da Igreja Universal de Deus e, segundo lemos em Hebreus
12:22,23[53] isto é tudo que uma pessoa deve desejar conseguir nesta vida, porque
pretenderia ela sair de sua comunidade que faz parte desta Igreja Universal e ir para um
remanescente?
A arrogância adventista é sua maior desgraça! Sempre foi vossa tendência histórica!
Eu afirmo que se não puderdes apresentar uma solução para este meu desafio, sois uma
denominação a serviço do Diabo e vossa intenção é enganar as pessoas e deixá-las
confusas!
Se esta Igreja Universal existe, qual é vossa missão em pretender tirar as pessoas desta
Igreja Universal e trazê-las para vossa confissão?
5. Desafio n.º 2: Jamais Podereis Apostatar?
5.1. A Igreja Adventista do Sétimo Dia Acredita Que Jamais Poderá Apostatar.
Incrível para qualquer evangélico experiente, mas a Igreja Adventista do Sétimo Dia
entende oficialmente que ela jamais poderá apostatar da posição que diz que recebeu de
Deus!
Isto é extraordinário numa denominação que pretende lidar com questões que envolvem
tradições religiosas das outras comunidades que declara serem servas do Diabo.
Vimos no capítulo anterior que uma das grandes denúncias que a Igreja Adventista do
Sétimo Dia faz contra todas as demais igrejas da chamada cristandade é do seguinte
nível:
A acusação contra as Igrejas de toda a cristandade é do seguinte nível:
b) Não buscou-se compreender outras verdades que estavam nas sombras;
d) Passou-se a focalizar sua atenção nas palavras e opiniões dos reformadores em
vez de fazê-lo sobre as Escrituras;
Este é, no meu entendimento, outro aspecto tão doentio quanto a outra anteriormente
relatada no capítulo precedente.
Podem agir sempre com este orgulho neo-farisaico, e mesmo assim, são como “os
intocáveis”. É impressionante como a denominação trata os ministérios independentes
que tentam sobreviver em sua sociedade! Todos os que apresentam denúncias internas
contra a vida da denominação são chamados de “falsários” pois, segundo eles crêem:
Esta visão fanática é tão marcante que usam os seguintes mecanismos de defesa:
Pois bem, segundo este texto: as influências opostas à verdade são todos os que
denunciarem os erros de Ellen G. White, especialmente quando ela, por exemplo, mente
descaradamente em seus manuscritos?
a) Ellen Gould White mente em uma determinada questão e temos que chamar isto
de Espírito de Profecia?
b) Ellen Gould White apresenta uma profecia que não se cumpre e temos que dizer
que isto é o Testemunho do Espírito do Senhor?
É absurda esta posição oficial whiteana de que a apostasia da verdade é quando nos
opomos à Doutrina Adventista que prega, por exemplo, que a obra da expiação pelo
pecado não foi encerrada na cruz do Calvário, mas continua ainda hoje no Santuário
Celestial!
Opor-se ao Deus do Céu é não concordar com esta denominação quando ela apresenta-
se altiva, senhora da verdade e único povo de Deus, quando na verdade, é uma
sociedade cheia de desencontros entre a realidade e o sonho de uma “super
denominação”?
5.2. Agora, vocês, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, dizem que vossa
instituição é uma instituição dominada por um demônio chamado Mamon
e que devem os seus membros sair dela. Como fica esta situação? Sois o
Remanescente ou uma Igreja Demoníaca?
Onde os adventistas poderiam dizer que sua denominação está sob dominação
demoníaca?
Graças a Deus, todos os textos que apresentei até agora qualquer pessoa poderá ter
acesso e não há nada de escondido.
Com base no que vou mostrar aqui, deixar a denominação adventista do sétimo dia não
é apostasia, pois apostasia é outra situação – o deixar o adventismo é, em minha
avaliação, sensatez.
Eis os textos e principalmente o que refere-se ao demônio Mamom. Todos são textos
whiteanos:
É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte
dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado
para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem
Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam
servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta
obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a
confessá-lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não
subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes
corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos
propósitos, confirmando-se em práticas sua professa vida cristã. Os que
pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e
não tocar nada imundo, e separar-se...[62]
Hoje grande parte dos que compõem nossas congregações estão mortos
em ofensas e pecados. Vêm e vão como a porta sobre seus gonzos. Durante
anos ouviram complacentemente as mais solenes e comovedoras verdades,
mas não as puseram em prática. Por isso são cada vez menos sensíveis à
preciosidae da verdade.... Conquanto façam profissão, negam a eficácia da
piedade. Se continuarem neste estado, Deus os rejeitará. Estão-se
incapacitando para serem membros de Sua família.[63]
Se alguém tivesse me mostrado estes três últimos textos logo que eu entrei para o
adventismo aos 13 para 15 anos de idade, antes de me envolverem em uma série de
situações e raciocínios corruptores da individualidade e do bom senso, eu nunca teria
sido membro desta comunidade, pois os mesmos são exatamente a expressa imagem da
realidade.
Neste ponto Ellen G. White acertou em cheio. Sua comunidade é como está aí
apresentado! Uma casa cheia de paganismo.
“Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair
dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se...”[65]
Eu desafio quem quer que seja a esclarecer, de modo objetivo esta explanação que
aqui faço. Mas se não houver quem possa fazê-lo, então temo que acabo de descortinar
com pesquisa e não porque sou um vidente (ou algo parecido) um fato da fé: o
adventismo é um erro e quem estiver metido nele deve deixá-lo para não ser exercitado
em hipocrisia e treinado em falsas doutrinas!
Diz a Escritura: “a lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta Palavra,
nunca lhes raiará a alva!” (Isaías 8:20).
5.3. Com A Igreja Adventista do Sétimo Dia Pretende Explicar a Questão de
Que Está Com Mamom e com Deus ao Mesmo Tempo e ainda Assim é o
Remanescente Verdadeiro?
Para mim esta é uma das questões mais pitorescas que encontrei no adventismo
hipócrita e descarado! E é uma verdadeira sucessão de blandícias que se apresentam
que, mal posso acreditar que durante tantos anos eu fui cego admirador deste negócio!
Chego a ser tomado de lágrimas de tristeza por haver sido enganado por 15 anos num
negócio tão idiota como este.
Senão vejamos!
Como é que se harmoniza (se é que é possível fazê-lo) esta questão de ser a Igreja
Remanescente e ao mesmo tempo uma Instituição que adora Mamom?
Os adventistas apelam para Apocalipse 1:9 até 3:22, onde apresenta-se a exposição
sobre as Sete Igrejas do Apocalipse, para onde João Apóstolo, deveria enviar mensagens
especiais do Senhor. Eles interpretam estas sete igrejas como sendo fases da história da
Igreja Cristã ao longo dos séculos.
Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da
Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia para que se arrependa diante
de Deus e seja zeloso, este povo é o que tem aberto diante de si as
estupendas verdades para este tempo, e que não tem vivido segundo os seus
altos privilégios e responsabilidades.[67]
Por estas citações, que somam-se a muitas outras espalhadas por toda a literatura
whiteana, declara-se que a denominação adventista:
a) Professa crer na verdade presente – o que denota que não crê de fato;
Então, porque Ellen G. White escreveu estes textos, os apologetas adventistas declaram
que o assunto estará resolvido definitivamente porque a razão deste entendimento é o
que está enunciado nestes textos e em muitos outros de semelhante roupagem:
a) Há uma esperança para o povo adventista e é por isto que tal mensagem foi
dada por sua mensageira;
b) Esta mensagem abre uma clara visão da condição da denominação diante
de Deus e o conhecimento da natureza da enfermidade que a assola;
c) E que este povo só precisa então arrepender-se de sua condição para poder
triunfar como remanescente.
- Como pode a Igreja Adventista do Sétimo Dia ser, ao mesmo tempo a
Igreja Remanescente de Apocalipse 12:17 que “guarda os mandamentos de
Deus e tem o testemunho de Jesus” e ser, ao mesmíssimo tempo, a Igreja de
Laodicéia (Apocalipse 3:19-21) que é “miserável, pobre, cega e nua”?
- Isto deve ser alguma destas invenções misteriosas que os teólogos
inventam para tentar explicar coisas que poderiam derrubar sua fonte de
lucro, não é mesmo?
- No caso da Doutrina da Trindade, por exemplo, três tem que ser igual a
um, mesmo que toda a sabedoria matemática diga que não é possível; mas,
neste caso, diz-se que é uma coisa que só podemos entender pela fé e que a
matemática ou está errada ou é do Diabo, ou ainda, que a matemática e sua
lógica não podem ser aplicadas no entendimento sobre a Trindade, porque
evidentemente Deus não é algo lógico, o que nos faria crer que Deus é uma
coisa anti-lógica, que é o mesmo que ser coisa de idiotas.[68]
Eis o que consideram os mestres do adventismo uma impressionante instrução para sua
Igreja cheia de crises de identidade:
- Como é que se pode ter a cara-de-pau de dizer no mesmo texto que
ESTAMOS TRIUNFANDO NA CLAREZA E FORÇA DA VERDADE
e ao mesmo tempo dizer que FALTAM TODOS OS REQUISITOS
NECESSÁRIOS AO APERFEIÇOAMENTO DO CARÁTER
CRISTÃO?
Pelo amor de Deus, prezados leitores desta minha mensagem, qual é a missão da
Igreja de Deus?
É viver este dilema entre um triunfo que não se sabe bem do que é feito, haja
visto que o aperfeiçoamento do caráter cristão da comunidade não foi e nem será
alcançado?
Eis esta outra confissão da confusão mental que a própria líder adventista
possuía sobre o que fazer com uma denominação que se dizia a Igreja e que não era uma
parte da Igreja:
Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos
ser comunicada. ...Não devemos cruzar nossas mãos complacentemente e
dizer, ‘rico sou e de nada tenho falta’. É um fato termos a verdade, e
devemos apegar-nos tenazmente às posições que não podem ser
abaladas; mas não devemos olhar com suspeitas para qualquer nova luz que
Deus nos possa enviar, e dizer: na verdade, não podemos achar que
precisamos de mais luz além da velha verdade que até aqui recebemos e na
qual estamos fundamentados. É por mantermos esta posição que a
declaração da Testemunha Verdadeira se aplica ao nosso caso nesta
repreensão.[70]
O erro está exatamente nesta expressão usada por Ellen White, e que transmite a
visão denominacionalista e isolacionista que é própria nas facções religiosas, ou seja,
quando ela diz: “é um fato termos a verdade, e devemos apegar-nos tenazmente às
posições que não podem ser abaladas”; ela esta está dizendo que os Adventistas são
“senhores da verdade” e que a conversa inicial de sua própria explicação, aonde ela diz:
“não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos ser
comunciada”.
Como alguém poderia ser tão estúpido mentalmente para confundir uma questão
destas? Ou temos a verdade e nosso problema é comportamental e falta de conversão,
ou nosso problema é que temos partes da verdade e devemos sempre estar dispostos a
aprender novas revelações do Senhor.
Me oponho individualmente à esta postura dela e seja de quem quer que for,
porque no momento em eu possuo a verdade a verdade não me possui. O problema
histórico do adventismo é considerar a verdade como se fosse uma coleção de doutrinas,
quando na verdade, ela é uma Pessoa (João 14:6; 17:3).
Em outra citação ela mesma declarou que:
Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana como o
orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute,
e o mais irremediável.[71]
O que é orgulho?
E no que está errada a postura histórica adventista? Está errada no que diz respeito
à sua presunção. E que presunção é esta? Diz o texto whiteano:
É que Deus olha uma coisa e esta denominação olha para outra totalmente
diferente. O que seria o objeto no qual esta denominação põe seu foco?
A Igreja Adventista do Sétimo Dia olha para a estrutura coletiva que a sua
organização conseguiu produzir ao longo de 150 anos. Olha para seu êxito institucional
e vê nele a suposta força de seus conceitos doutrinários, como imbatíveis e cheios de
“avassaladoras” provas bíblicas.
Ainda que fosse verdade esta situação (e não é), a atitude de crer que são
absolutos, de possuírem como ela mesma declara “avassaladoras provas bíblicas”, faz
com que sejam presunçosos e orgulhosos de sua denominação e, segundo explicou
Ellen White, isto caracteriza um dos piores pecados; do tipo mais irremediável para
livrar uma pessoa.
O Senhor olha para o ser interior, para o santuário que Ele deseja colocar Seu
Espírito, ou seja, o homem individual e a necessidade de edificar-lhe a imagem de Seu
Filho.
Imagina a Igreja Adventista do Sétimo Dia que a sua doutrina é infalível, Ellen
White é a super profetisa do fim do mundo, sua organização é competente e sua obra
missionária é competente – ora, com estes parâmetros, digna-se em si mesma e declara:
“rica sou e de nada tenho falta” – exatamente por isto, declara o Senhor: “és miserável,
cega, pobre e nua”.
Os adventistas, com toda certeza poderão encaixar-se num perfil destes, mas
jamais poderão encaixar-se no perfil dos que guardam os mandamentos de Deus e
mantém o testemunho de Jesus – porque Deus não é contraditório e um tolo. Deus não
edifica Igrejas que vivem vida dupla, que servem a ele e a Mamom ao mesmo tempo.
Eis aqui uma dificuldade que terão que resolver, eis aqui outro desafio!
Os adventistas não são completamente cegos, se fossem, o colírio não seria o
remédio adequado. O colírio é um meio de “restaurar uma visão”, ora, só se pode
restaurar algo que já existiu. E neste ponto, entendo que o que já existiu foi
exatamente o sentimento de que não se possuía toda a verdade e que se devia buscar
entendê-la.
Ela está certa neste texto por quê? Porque é exatamente o que a própria
denominação dela vive desde que foi estabelecida oficialmente em 1863.
Hoje grande parte dos que compõem nossas congregações estão mortos em
ofensa e pecados. Vêm e vão como a porta sobre seus gonzos. Durante anos
ouviram complacentemente as mais solenes e comovedoras verdades, mas
não as puseram em prática. Por isso são cada vez menos sensíveis à
preciosidade da verdade.... Conquanto façam profissão, negam a eficácia da
piedade. Se continuarem neste estado, Deus os rejeitará. Estão-se
incapacitando para serem membros de Sua família.[77]
A Igreja é caída?
Sim!
Mas, seria hilário se não fosse sério o que ela declara aqui: “todavia sinceros no
seu engano”!
Então, se não bastasse todo este discurso sobre adventismo, encontramos uma
seqüência de textos de Ellen G. White mandando que os seguidores desta denominação
saiam dela porque não estava apostatada e fora da verdade! É uma seqüência de textos
tão assustadores que causa-nos um súbito susto em relação aos propósitos adventistas
originais.
Esta seqüência de textos poderá ser bem compreendida no desafio seguinte a este,
mas de antemão revela-nos a ambigüidade que sempre existiu (em minha avaliação) no
adventismo. Trata-se de uma denominação gerenciada por um pessoal que está sempre
promovendo uma reforma, da reforma, da reforma, da reforma e assim por diante ...
Adicionalmente à segunda mensagem angélica está o clamor da meia-noite
- "Eis que vem aí o Noivo; saí a encontrá-Lo!.[105]
Para não termos qualquer tipo de equívoco sobre a natureza dos escritos whiteanos, ela
parece tão coerente nestas exposições denominacionais anteriores, mas não podemos
nos esquecer que estes versos devem ser ligados com estes outros textos que virão a
seguir e que demonstram o absurdo da falta de lógica.
Ellen G. White criou uma maluquice total!
Não é razoável que eu e que cada pessoa que ouve a proposta da Igreja Adventista do
Sétimo Dia sejamos devidamente esclarecidos sobre a imensa incoerência que existe
nestes textos conflitantes?
Fui muitas vezes instruída pelo Senhor de que o juízo de homem algum
deve estar sujeito ao juízo de outro homem qualquer. Quando, porém, o
julgamento da Associação Geral, que é a mais elevada autoridade que
Deus tem na Terra, quando é exercido, a independência e o juízo
privados não devem ser mantidos, mas renunciados.[107]
Por vezes, quando um pequeno grupo de homens, aos quais se acha confiada
a direção geral da obra tem procurado, em nome da Associação Geral,
exercer planos imprudentes e restringir a obra de Deus, tenho dito que eu
não poderia por mais tempo considerar a voz da Associação Geral,
representada por esses poucos homens, como a voz de Deus. Mas isto não
equivale a dizer que as decisões de uma Associação Geral composta de
homens representativos e devidamente designados, de todas as partes
do campo, não deva ser respeitada. Deus ordenou que os representantes
de Sua igreja de todas as partes da Terra; quando reunidos numa
Associação Geral, devam ter autoridade. O erro que alguns estão em
perigo de cometer, é dar à opinião e ao juízo de um homem, ou de um
pequeno grupo de homens, a plena medida de autoridade e influência de que
Deus revestiu Sua Igreja, no juízo e voz da Associação Geral reunida para
fazer planos para a prosperidade e avançamento de Sua obra.[108]
6. Desafio n.º 03 – Doutrina Incontestável?
Este outro desafio aos adventistas é fundamental para podermos entender como se
processam as coisas na denominação adventista do sétimo dia e, cumpre-lhes responder
aos nossos desafios satisfatoriamente, dando-nos um posicionamento que seja
biblicamente aceitável, porque não responder aos meus desafios é atestar que não há
como resolver esta situação.
De qual situação refiro-me? De que sair do adventismo é a melhor opção para quem
deseja viver um discipulado que realmente possa valer a edificação da própria vida!
Mas, vamos aos novos absurdos que certamente serão difíceis de explicar.
6.1. Ellen G. White vai dizer que as Doutrinas Adventistas não são infalíveis.
Alguns têm receado que, se tiverem que se reconhecer em erro, ainda que
seja num só ponto, outras mentes poderão ser levadas a duvidar de toda a
teoria da verdade. Por isso têm achado que não se deve permitir à
investigação, pois pode levar à dissensão e à desunião. Mas se este for o
resultado da investigação, o quanto antes vier melhor. Se existem aqueles
cuja fé na palavra de Deus não suportam a prova de uma investigação das
Escrituras, o quanto antes eles forem revelados, melhor; pois, então, o
caminho se abrirá para mostrar-lhes seus erros. Não podemos manter a
idéia de que a posição uma vez tomada, uma idéia já advogada, não
deve, sob quaisquer circunstâncias, ser renunciada. Somente há Um
que é Infalível. Aquele que é o caminho, a verdade e a vida.[112]
Não há desculpas para alguém tomar posição de que não há mais verdades a
serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas
explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de terem sido certas
doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é
prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em
verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina
verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação rigorosa.
[114]
Não permitais que ninguém sirva de cérebro para vós, não permitais que
alguém pense, investigue e ore em vosso lugar. Esta é a instrução que
devemos tomar a peito hoje em dia.”[119]
E se isto não bastasse, ela exalta muito mais a individualidade humana, numa
condenação veemente à Igreja Católica Romana:
Tornando-se didática, ela explica a posição dos pais junto aos seus filhos nos
seguintes termos:
Os mudos animais devem ser treinados, pois não possuem razão nem
inteligência. À mente humana, porém, deve ser ensinado o domínio
próprio. Ela deve ser educada a fim de governar o ser humano, ao passo
que os animais são governados por um dono, e ensinados a ser-lhes
submissos. O dono serve de mente, juízo e vontade para o animal. Uma
criança pode ser ensinada de maneira a, como o animal, não ter vontade
própria. Sua própria individualidade pode imergir na da pessoa que lhe
dirige o ensino; sua vontade, para todos os intentos e desígnios, está sujeita
à de seu mestre. As crianças assim educadas serão sempre deficientes em
energia moral e responsabilidade como indivíduos. Não foram ensinadas a
agir movidas pela razão e por princípios; sua vontade foi controlada por
outros, e a mente não foi provocada para que pudesse expandir-se e
fortalecer-se pelo exercício.[123]
Observai como ela, brilhantemente, explica no seu mais famoso livro, “O Grande
Conflito”, com mais ênfase ainda, o princípio da individualidade na crença das
doutrinas bíblicas:
O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das
Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe
seguir o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente,
ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com
o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto
termos de responder por nós mesmos perante Deus.[127]
Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só,
como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões
de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos
concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas
que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em
conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer
ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito,
devemos pedir em seu apoio um claro – Assim diz o Senhor.[128]
Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só,
como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões
de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos
concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas
que representam a voz da maioria – nenhuma destas coisas, nem todas em
conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer
ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito,
devemos pedir em seu apoio um claro – Assim diz o Senhor.[133]
6.2. Agora Ellen G. White vai dizer que discordar das Doutrinas Adventistas é
um erro porque elas são incontestáveis!
Surgirão homens e mulheres proclamando possuir alguma nova luz ou
alguma nova revelação, e cuja tendência e abalar a fé nos marcos antigos.
Suas doutrinas não resistem à prova da Palavra de Deus. Mesmo assim,
almas serão enganadas. Farão circular relatos falsos e alguns serão
apanhados pela armadilha .... Não podemos ser demasiado vigilantes contra
toda forma de erro, pois Satanás está constantemente buscando afastar da
verdade os homens.[134]
Se vos sentis tão seguros em seguir vossos próprios impulsos como em
seguir a luz dada pela serva autorizada de Deus, o perigo é vosso
exclusivamente; sereis condenados porque rejeitastes a luz que o Céu havia
enviado.[135]
a) não devemos pensar, como fizeram “os judeus, que as nossas idéias e opiniões
são infalíveis, nem como os papistas, que somente certos indivíduos são os
guardiães da verdade e do conhecimento, que os homens não tem o direito de
examinar as Escrituras por si mesmos, e que devemos aceitar as explicações
dadas pelos pais da Igreja”[137] ?;
b) não devemos aceitar as opiniões sem estudo? Acaso não foi ela quem ensinou
que “O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das
Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe
seguir o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente,
ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o
auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos
de responder por nós mesmos perante Deus.”[138]
Como ela pode dizer que Deus não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé
do corpo de crentes? Isto é alguma brincadeira com a nossa vida? Acaso não disse ela
em texto anterior que:
b) Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto
termos de responder por nós mesmos perante Deus.[144]
6.3. Ellen G. White vai tornar isto tão complicado que afirmará que seus
escritos não são uma verdade adicional, porque a Bíblia é toda a verdade
necessária, mas imediatamente desfará esta sua afirmativa!
Os testemunhos escritos não visam dar nova luz, mas imprimir vividamente
no coração, as verdades da inspiração já reveladas .... Não é apresentada
verdade adicional.[145]
Bem, aqui ela explicará que o seu principal propósito é encaminhar-nos ao estudo
da Bíblia, notemos:
Eis aqui então, mais uma vez a eterna contradição de princípios whiteanos! Logo
após declarar o que aqui vimos, diz então Ellen G. White:
Temos aqui uma empáfia imensa! A exaltação de si mesma é tão notória nestes
textos que custa-me acreditar que fui tão cego durante tantos anos. Como pode afirmar
uma coisa em um lugar e outra em outro tão abertamente? Como podem seus revisores
textuais permitirem um erro tão claro de fundamentação doutrinária e ao mesmo tempo
defenderem que ela é o Espírito de Profecia?
Primeiro ela diz que a Bíblia é tudo o que devemos investigar e depois impõe que
ela é o próprio meio que Deus escolheu.
Quem é Ellen G. White para dizer que eu ou quem quer que seja, somos alienados
da Bíblia e que sem ela estamos perdidos?
Ela se tem na conta de “centro moderno da verdadeira religião”, pois, afinal, não é
possível ser do povo “único” de Deus, se eu não tiver o que denominam os adventistas
ser o “testemunho de Jesus” (que significa, neste contexto, exatamente, os livros dela,
ou como gostam de dizer, ‘os testemunhos’).
Para os adventistas ter este tal testemunho, ou escritos dela, significa possuir o
Espírito de Profecia.
Ora, eis aqui a falta de bom senso. Temos aqui duas provas que chocadas entre si
revelam um fato incontestável: fazer parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia é
perigoso para a sanidade espiritual, porque temos que ser seguidores deste tipo de
conrtadição e considerar isto uma normalidade. Senão vejamos:
a) Aqui temos a prova “a” onde Ellen G. White se considera a profetisa
comissionada de iluminar as pessoas de nosso tempo presente com a mensagem
de advertência final, e ela é tão poderosa nisto, que apresenta-se como sendo a
base de testemunho único que os adventistas devem seguir;
b) Já a prova “b” é muito clara: “Os testemunhos não foram escritos para tomar
o lugar da Bíblia” (Testimonies, 5, pág. 663).
Ora, tome-se a prova “a” e a prova “b”, e responda a si mesmo se puder: Ellen G.
White é necessária ou não?
a) Se você responder que ela é dispensável porque você se dedicará à Bíblia,
cuidado, pois poderá estar com o Diabo no couro (ela sentencia assim ao que
renega-a);
b) Se você disser que não, e colocá-la em pé de igualdade com a Bíblia, então
cuidado, pois ela não tem por objetivo tomar o lugar da Bíblia. (Veja o texto a
seguir):
Alguns que não estão dispostos a receber a luz, mas que preferem andar nos
caminhos de sua própria escolha, pesquisarão os testemunhos para neles
buscar alguma coisa que anime o espírito de incredulidade e desobediência.
Assim se introduzirá um espírito de desunião; pois o espírito que os dirige a
criticar os testemunhos há de conduzí-los também a observar seus irmãos
para encontrar neles alguma coisas a condenar.[152]
6.4. Ellen G. White declara que uma das razões da discórdia entre as igrejas da
cristandade é torcer as Escrituras para apoiar alguma teoria favorita.
Afirma também que não devemos pensar que apenas certos indivíduos são
os guardiães da verdade e do conhecimento. Mas, depois desfaz tudo isto.
Então, depois de dizer isto, Ellen G. White conrtadiz tudo o que declarou com estas
expressões de fanatismo e prepotência ideológica que virão à seguir, notai-as:
Deus dá à mente cândida evidência suficiente para que creia; mas aquele
que vira as costas ao peso das evidências porque há umas poucas coisas
que ele não pode tornar claras a sua finita compreensão será deixado na
atmosfera fria, desencorajadora da incredulidade e interrogadora dúvida, e
naufragará na fé.[155]
É trágico, mas é verdade, ser adventista do sétimo dia é ser seguidor desta aberração
teológica e ideológica!
As doutrinas adventistas não são somente contestáveis, como são passíveis de cair em
considerável ridículo teológico, como ocorre aqui, em meu entendimento, a crença de
que manifestou-se em Ellen G. White o Espírito de Profecia. Creio eu que o
Consolador, que deve guiar a toda verdade, não cometeria um erro tão primário, em
termos de contradição como vemos aqui.
7. Desafio n.º 04 – Dois Tronos no Céu?
Este é um desafio muito simples e que vai colocar os apologetas adventistas em uma
enrascada que não há como sair à não ser admitindo que Ellen G. White não é serva
autorizada do Senhor.
Eis aqui o texto que coloca em xeque-mate a teologia adventista de que ela é o Espírito
de Profecia:
Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-lo dizer com Sua amorável
voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos
vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para
Mim mesmo.’ Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo,
circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi
levado para o santíssimo, onde o Pai S e assentava. Então contemplei a
Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai.[158]
Diz ela: “E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível
manifestação da graça de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote,
poderia entrar e viver.”(O Conflito dos Séculos, p. 414).
Ora, segundo ela ainda, o Filho ao subir ao céu esteve no primeiro compartimento
do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou para o segundo
compartimento.
Isso significa, conforme sua dita visão ou mensagem oriunda diretamente de Deus,
para ela que é serva autorizada, o Pai só se transferiu para o lugar santíssimo na ocasião
em que Jesus foi ao seu encontro.
Esteve pois o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos, considerando que
o Messias subiu ao céu no ano 31 A D. (segundo os adventistas).
Somando-se o ano 31 AD mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que o Filho foi
ao encontro do Pai no lugar santíssimo.
Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho.
Lemos ainda: “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal,
que está assentado nos céus à dextra do trono da majestade.” (Hb 8.1)
Além do mais, Ellen Gould White viu dois tronos no céu: um no qual o Pai
estava assentado e outro, que ela declara ser o de Jesus.
8. Desafio n.º 05 – Que Santuário?
Eu afirmo que o Santuário Celestial, tão falado e discutido entre os adventistas,
que levanta uma enorme questão de cunho estrutural na doutrina da denominação é o
Trono Único do Pai Celestial que fica no centro da Praça da Cidade que não possui
Santuário no sentido lato que tem sido empregado aqui neste mundo para identificar
uma capela ou templo terrestre.
Mas, é claro, terei que provar que o que afirmo é certo e o que os adventistas
afirmam é errado. Então vamos ao estudo do caso.
É fundamental termos uma resposta para esta pergunta, porque, desta resposta
dependerá nossa compreensão da Doutrina do Santuário Celestial, onde Cristo, nosso
Sumo Sacerdote, realiza uma obra que é, sem sombras de dúvidas, do interesse de todo
o Universo e especialmente de nós, seus seguidores neste mundo de pecado.
A posição de algumas correntes religiosas é de que o Santuário de Deus no Céu
é o próprio céu, e baseiam-se em Hebreus 9:24, 1.º Pedro 3:22 e Hebreus 4:14.
Já outras comunidades, insistem que o Santuário de Deus no Céu não é o próprio
Céu, porque Apocalipse 11:19, Hebreus 9:11 e Hebreus 8:1,2 declaram que há um
Santuário no Céu e não que este seja o próprio Céu.
Aos leitores menos avisados, poderia parecer que há aqui uma contradição, mas
demonstraremos não ser este o caso.
1. Quantos Céus existem?
R- Há três Céus. O mais básico é este que podemos viajar de avião. Um deles é
chamado de “terceiro céu”, lugar onde está o “paraíso de Deus”, Sua morada
particular. O “segundo céu é este espaço que podemos perscrutar com aparelhos
astronômicos”, onde estão as galáxias e os planetas. Sempre que lermos a
palavra “Céu” associada diretamente à Pessoa de Deus, devemos entender
exatamente, que se fala deste Terceiro Céu, mas nas outras ocasiões, trata-se do
segundo ou do primeiro Céu. Veja-se: 1.º Reis 8:27, 2.º Coríntios 12:2-4, 2.º
Crônicas 6:18 e 2:6, Jeremias 23:24 e Atos 7:24.
2. O Que há neste Terceiro Céu ou Lugar do Paraíso de Deus?
R- Existem certos aspectos que nos foram revelados pela Bíblia, a saber:
- Existe um Monte chamado de Sião onde está localizada a Cidade
de Jerusalém Celestial: Hebreus 12:22,23;
- Este Monte, que é também chamado de Monte da Congregação
(comparar com o texto anterior) fica nas extremidades do Norte deste
Terceiro Céu, pois Satanás desejava subir até este local: Isaías 14:12-
14. Note-se que em Jó 37:22-24 se declara que deste “Norte” “vem o
áureo poder do Deus Altíssimo” (compare com Salmo 82:1-3);
- Neste Monte Santo, onde fica a Cidade de Jerusalém Celestial, há
pedras afogueadas, onde fica o Querubim da Guarda: Ezequiel 28:14
e 16;
- A Cidade de Jerusalém Celestial é nossa mãe: Gálatas 4:26. Ela é
o Santuário/Casa de Deus no Céu: (Ezequiel 37:26-28 comparar com
Apocalipse 21:1-3) e ainda (comparar Jeremias 3:17 com 17:12);
- Não há um Santuário ou Templo/Tabernáculo dentro dela por que
motivo? Apocalipse 21:22;
- Filipenses 3:20 declara que esta Cidade é nossa pátria (ver
Hebreus 11:13-16, Efésios 2:6,19 e Colossenses 3:1-3);
3. Onde exatamente se localiza o Trono de Deus dentro deste Terceiro Céu?
R- Esta é uma questão que precisa ser analisada por partes, porque a resposta
que a Bíblia nos dá quando fala do Trono de Deus não é sempre a mesma.
Há diversas maneiras de compreender o que é o Trono de Deus e iremos
considerá-las, todavia, afirmamos desde já que o Trono de Deus se localiza na
praça da Cidade Santuário de Jerusalém Celestial, que é em si mesma o
Santuário Celestial, ou seja, ela é o Santuário Celestial onde está a Arca da
Aliança, mencionada em Apocalipse 11:19 e 15:5.
- Há um lugar específico e literal onde está este Trono de Deus sim.
Este lugar é sem sombra de dúvidas dentro da Cidade de Jerusalém
que fica no Monte Sião Celestial: Salmo 11:4, Isaías 6:1, Hebreus
8:1, Apocalipse 21:2,3,5 / 22:1 / 4:1-11 (comparar Efésios 6:12 e
Colossenses 1:16 e Jó 1:6) / 7:9-12 e 20:11.
- Em outras situações, a Bíblia usa a expressão Trono de Deus não
com o propósito de nos falar de Sua Cadeira Suprema, ou mesmo do
local onde exatamente Ele se senta. Esta expressão, algumas vezes é
usada para designar o poder de governo que uma autoridade possui e
no caso da autoridade de Deus, a autoridade absoluta. Veja-se o caso
de Faraó (Gênesis 41:40) que tinha na sua cadeira do trono a
autoridade que José não poderia possuir, a saber, sobre sua casa; veja-
se os casos de 1.º Samuel 2:8, 1.º Reis 1:13,14 e 1.º Crônicas 29:23-
25 onde a expressão “trono” aparece associada a situação de honra ou
glória, associada a autoridade de governo e não necessariamente a
uma cadeira imóvel, e mesmo à situação de autoridade que merecia
obediência. Os personagens envolvidos não precisavam estar
sentados nos seus respectivos tronos, bastava que existissem e
estivessem onde quer que fossem e teriam que ser considerados como
autoridades e governo vigente.
- Isto explicado, devemos considerar que, quando Deus diz: “o Céu
é o Meu Trono” (Mateus 5:34, Atos 7:49, Isaías 66:1, 1.º Reis 8:27),
Ele não está dizendo que toda extensão do Terceiro Céu é uma
cadeira onde Ele se senta, mas que em todo o Terceiro Céu está a
base de Seu governo universal. Isto fica claríssimo se compararmos
estes textos citados com Salmos 45:6 / 47:8 / 89:14 / 93:2 / 94:20 e
especialmente o Salmo 103:19.
- Conclusão: por toda esta exposição fica claro que:
a) Há um Terceiro Céu, morada de Deus, o Paraíso;
b) Este Terceiro Céu é muito grande, pois têm norte (então tem
sul, leste e oeste);
c) Neste Norte está localizado o Monte Sião ou Monte da
Congregação Celeste;
d) Neste Monte da Congregação fica situado, numa parte dele,
a Cidade de Jerusalém Celestial;
e) Dentro desta Cidade de Jerusalém Celestial está localizado
um Trono que é em si mesmo o Santuário Celestial, pois em
Jeremias 3:17, diz a Bíblia, que toda a Cidade de Jerusalém é
o Trono do Senhor e, em Jeremias 17:12 se declara que o
Santuário inteiro é o Trono de Deus. O que nos leva a
entender que Jerusalém Celestial é o Santuário ou morada de
Deus;
f) Dentro deste Santuário Celestial não existem divisões de
duas partes como havia no Santuário Terrestre, ou seja, não
existe um lugar santo e outro santíssimo, lá só existe um lugar
chamado Santíssimo, pois, este Santuário é onde fica
exatamente o Trono de Deus literalmente e especificamente
falando.
g) Ora, este Trono fica exatamente no centro da Cidade, no
meio da praça principal da Cidade: Apocalipse 22:1-3.
h) Sabemos que o Trono de Deus, literalmente e
especificamente falando está dentro do Santuário pelas
seguintes explicações bíblicas:
q No Santuário Terrestre, o lugar que simbolizava o Trono
de Deus estava dentro do Lugar Santíssimo do Santuário e
não no lugar santo, no Céu este Trono está na praça da
Cidade, aberto diante de todos (pois no Céu não há dois
níveis de santidade como um santo e outro santíssimo);
q Isaías 14:12-14 em comparação com Hebreus 12:22
declaram que Satanás desejava assentar-se, obviamente
num Trono, que fica no Monte da Congregação, onde está
a Cidade de Jerusalém Celestial.
q Agora, isto é fundamental: A Cidade de Jerusalém
Celestial, descrita por João não têm Santuário, porque o
próprio Deus é o Santuário (Apocalipse 21:22).
4. Assim sendo, perguntamos: quem está certo? Os que dizem que o
Santuário Celestial é o próprio Céu? Os que dizem que há um Santuário no
Céu?
R- Nenhum dos dois, mas os que disserem que a Cidade de Jerusalém Celestial é
o Santuário onde a Pessoa de Deus (Trono) está. Esta Cidade é o Santíssimo
onde Cristo entrou em sua ascensão.
q Quando lemos em Hebreus 9:24 que “Cristo não entrou num
santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio
Céu ...” devemos entender que aí se está dizendo que “Cristo não
entrou num santuário feito por seres humanos, mas na Cidade de
Jerusalém Celestial, que é o Santuário de Deus”;
q Quando lemos em 1.º Pedro 3:22 que “está à direita de Deus, tendo
subido ao céu...”, devemos entender exatamente que está dentro desta
Cidade governando com Seu Pai;
q Quando lemos em Hebreus 4:14 que “temos um grande Sumo
Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus ...” – devemos
entender que “temos um grande Sumo Sacerdote que penetrou na
Cidade de Jerusalém Celestial, diretamente no Trono de Deus que
está na praça central da Cidade”;
q Quando lemos em Apocalipse 11:19 que “abriu-se o Santuário de
Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu
pacto ...” ou quando lemos em Apocalipse 15:5 “abriu-se o santuário
do tabernáculo do testemunho no Céu”, ou ainda, quando lemos que
“temos um Sumo Sacerdote tal, que se assentou à direita do Trono da
Majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo que o
Senhor fundou e não o homem.” (Hebreus 8:1,2), devemos entender
claramente que Cristo entrou na Cidade de Jerusalém Celestial que é
em si mesma o Santuário Santíssimo de Deus (verifique-se
novamente isto em Jeremias 3:17 e 17:12 e ainda Apocalipse 21:22.)
q O Trono que fica no Santuário é evidentemente o Trono que tem
que ficar no Lugar Santíssimo, mas em Apocalipse 3:12 declara-se
que todos os que vencerem irão sentar com Cristo neste Trono, ora
como isto será possível? É simples, todos os salvos residirão na
Cidade Eterna (João 14:1-3) e por esta razão, nesta Cidade que não
terá Santuário (Apocalipse 21:22) a própria Cidade é o Santuário e
ela mesma é o próprio Trono, por isto todos os remidos podem
sentar-se com Cristo em Seu Trono (Jeremias 3:17 e 17:12).
5. A Questão de outros tronos no Terceiro Céu.
Explica-se esta questão facilmente em decorrência da leitura de Mateus 19:28 e
Lucas 22:30 onde se declara que os apóstolos terão 12 tronos para julgar as doze tribos
de Israel quando Cristo estabelecer Seu Reino na Terra.
Depois em 1.º Coríntios 6:2,3 e 2.º Pedro 2:4, se declara, conjuntamente com
Judas 1:6 e Apocalipse 20:4, que os salvos irão julgar os ímpios e os anjos que caíram.
Além do que Colossenses 1:16 declara que os tronos foram criados para obedecerem a
Cristo, ou seja, as autoridades reportam-se à Ele que é o Senhor do Trono da Graça
(Hebreus 4:16).
Apocalipse 4:1-11 (comparar Efésios 6:12 e Colossenses 1:16 e Jó 1:6) explica-
nos que estes tronos, ou principados e potestades foram criados para Cristo. Em Judas
1:6,7 declara que alguns anjos deixaram seus principados e suas próprias habitações, ou
seja, seus tronos e lugares de governo e, por isto mesmo foram aprisionados.
Em Apocalipse 12:3,4 declara-nos que Satanás tinha sob seu comando não
apenas a Terra, mas tinha a terça parte dos anjos do Céu, ora, estes anjos tinham
diversas responsabilidades em diversos mundos, por isto mesmo, Satanás tinha o
controle de diversos mundos. Mas, após a vitória de Cristo aqui na Terra, e Sua
ascenção ao Terceiro Céu, todo o Império de Satanás foi lançado na Terra e aprisionado
aqui, veja-se Apocalipse 12:7-12.
Mas, aqui está o ponto central acerca do Trono de Deus e sua relação com o
Santuário Terrestre e meu desafio aos adventistas:
Onde está a prova de que havia dois tronos no santuário terrestre?
Onde está a prova de que somente em 1844 o Pai entrou na Cidade de Jerusalém
Celestial?
6. Teria o Santuário (Jerusalém Celestial) duas divisões internas do tipo Lugar
Santo e um Lugar Santíssimo?
R- Não! Isto é absolutamente impossível. Consideremos a questão
cuidadosamente:
q DEUS ESTÁ NUM TEMPLO CELESTIAL - No Salmo 11:4
declara-se que “O Senhor está no Seu Santo Templo, o Trono do
Senhor está nos Céus.”
q DENTRO DESTE TEMPLO FICA O TRONO DE DEUS - Em
Isaías 6:1 declara-se que “o Senhor assentado num alto e sublime
Trono e as orlas do Seu manto enchiam o Templo”
q CRISTO ENTROU DIRETAMENTE AO TRONO DE DEUS
QUE ESTÁ NO TEMPLO CELESTIAL - Em Hebreus 8:1,2 diz-se
que “temos um Sumo Sacerdote tal que se assentou nos Céus à direita
do Trono da Majestade, ministro do Santuário e do verdadeiro
Tabernáculo que o Senhor fundou e não o homem”.
q O LUGAR ONDE ESTÁ ESTE TRONO É JERUSALÉM
CELESTIAL, POIS LÁ ESTÁ A MORADA DE DEUS - Em
Hebreus 12:22 declara-se “tendes chegado ao Monte Sião, e à Cidade
do Deus Vivo, a Jerusalém Celestial, a miríades de anjos”. Reveja-se
o que já demonstramos: A Cidade de Jerusalém Celestial é nossa
mãe: Gálatas 4:26. Ela é o Santuário/Casa de Deus no Céu: (Ezequiel
37:26-28 comparar com Apocalipse 21:1-3) e ainda (comparar
Jeremias 3:17 com 17:12); não há um Santuário ou
Templo/Tabernáculo dentro dela: Apocalipse 21:22.
q O SANTUÁRIO DE DEUS É JERUSALÉM CELESTIAL, ELA É
SUA MORADA PESSOAL E NELA ESTÁ O TRONO. ESTA
CIDADE É EM SI MESMA O SANTÍSSIMO E NÃO POSSUI
LUGAR SANTO SEMELHANTE AO QUE HAVIA NO
SANTUÁRIO TERRESTRE. Apocalipse 21:2,3,5 declara-nos que “e
vi um novo Céu e uma Nova Terra, porque já se foram o primeiro
Céu e a primeira Terra e o mar não existe. E vi a Santa Cidade, a
Nova Jerusalém que descia do Céu da parte de Deus adereçada como
uma noiva ataviada para o Seu Noivo. E ouvi uma grande voz vinda
do Trono que dizia: ‘eis que o Tabernáculo de Deus está com os
homens, pois com eles habitará e eles serão o Seu povo, e Deus
mesmo estará com eles.”.
7. Por que o Santuário Terrestre possuía dois compartimentos?
R- Porque havia dois graus de santidade dentro dele: Hebreus 9:1-3,6,7.
8. Qual era a condição dos que oficiavam dentro deste Santuário Terrestre?
Em comparação com o Sacerdócio de Cristo em que nível estavam?
R- O Sacerdócio Levítico possuía dois tipo de sacerdotes: os sacerdotes comuns
e o Sumo Sacerdote. Todos eles eram pecadores e ao oficiarem os rituais do
Sacerdócio Levítico, tinham que apresentar sacrifícios por si mesmos antes de
oficiarem pelo povo. Já no caso de Cristo, Ele nunca foi sacerdote de Deus na
Ordem Levítica, pois que Ele era da tribo de Judá e nesta não havia nada nos
escritos de Moisés que estabelecesse a participação nos rituais do Santuário
Terrestre. A Ordem de Cristo é a de Melquisedeque, e nela Ele é o Sumo
Sacerdote único. Hebreus 4:14-16; 5:1-3,7; 7:12-17,23,24-28.
9. Diariamente, no Santuário Terrestre, todos os sacerdotes tinham acesso do
pátio para o primeiro compartimento, chamado de Lugar Santo e isto ocorria
quando estes passavem do primeiro véu que separava o pátio do Lugar
Santo. O Lugar Santíssimo ficava entre o segundo véu que separava o santo
do Santíssimo (ou Santo dos Santos), é que não podia ser penetrado de modo
algum, com exceção do Sumo Sacerdote, que uma vez por ano poderia entrar
para oficiar o Dia da Expiação. Veja-se Hebreus 5:1-3; 9:7; Levítico 16:6 e
Hebreus 7:26-28.
10. Ora, a Bíblia declara que Cristo adentrou no Céu ao ascender à Ele para a
direita do Trono de Deus. Este lugar é evidentemente num lugar que era
representado no Santuário Terrestre como sendo inacessível para qualquer
pessoa, a saber o Santíssimo Lugar (ou Santo dos Santos). Desta forma fica
esclarecido que Cristo ao ascender ao Céu foi diretamente ao Santíssimo (ver
Hebreus 1:3; 8:2; 9:12,24; Efésios 1:20; Colossenses 3:1; Hebreus 10:12 e
1.º Pedro 3:22).
11. No Céu não existem sacerdotes, mas somente um único Sumo Sacerdote:
Hebreus 7:26-28. E Ele oficia como Sumo Sacerdote, ou seja, no Santíssimo
Lugar. Não existe outro lugar onde Ele oficie Seu Ministério.
12. À despeito disto tudo que a Bíblia nos ensina, os adventistas do sétimo dia
ensinam a seguinte heresia: “O ministério do sacerdote, durante o ano todo,
no primeiro compartimento do Santuário, ‘para dentro do véu’ que formava a
porta e separava o Lugar Santo do Pátio externo, representa o Ministério em
que entrou Cristo ao ascender ao Céu” (O Grande Conflito, 420).
q Para não haver dúvidas, lemos aqui o texto de Hebreus 9:12, que
declara: “Não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas pelo Seu
próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo
obtido uma eterna redenção.”
q E algumas traduções este texto aparece da seguinte forma (observe
o pedaço sublinhado): “Não por meio de sangue de bodes e bezerros,
mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Lugar Santo, uma vez por
todas, tendo obtido uma eterna redenção.” “Não por meio de sangue
de bodes e bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no
Santuário, uma vez por todas, tendo obtido uma eterna redenção.” –
explicação: Basta observar o contexto do texto e ver que a melhor
tradução é a primeira que traz a expressão “Santo dos Santos”. Por
quê? É simples, a menos que os adventistas queiram sustentar que o
sacrifício de Cristo não significou o Dia da Expiação dos pecados de
toda a Humanidade – notai, o próprio texto afirma o seguinte: “...
uma vez por todas, tendo obtido uma eterna redenção.”.
q Leia-se agora Hebreus 9:8-12: “dando o Espírito Santo a entender
com isto que o caminho do Santuário não está descoberto enquanto
subsiste a primeira tenda, que é uma alegoria para o tempo presente,
conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que quanto
à consciência não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto, sendo
somente no tocante a comidas e bebidas e várias ablusões, umas
ordenanças da carne imposta até um tempo de reforma, mas Cristo,
tendo vindo como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, por meio
do maior e mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não
desta criação, e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por Seu
próprio sangue entrou uma vez por todas no Santo dos Santos
havendo obtido uma eterna redenção.”
q Quem de sã consciência, conhecedor das Escrituras, poderá negar a
realidade dos fatos? Os fanáticos do adventismo se prendem, no
entanto, à esta “visão” de sua profetisa Ellen G. White, que, de
absurda que é, deve ser comparada à visão de uma espiritualidade
altamente desconfiável, pois que, contraria todos os fundamentos da
própria doutrina do santuário sustentada pelo próprio adventismo do
sétimo, notai-a:
q “Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e admirei a Sua admirável
pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai ... Vi o Pai erguer-
se do trono e num flamejante carro entrar no Santo dos Santos
para dentro do véu e assentar-se. Então Jesus se levantou do trono
... Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai
se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote,
de pé perante o Pai.” – (Primeiros Escritos de Ellen Gould White,
pág 54 e 55).
Isto é um absurdo! Ela declarar que o Pai tinha, no Céu, um Trono no lugar santo e
outro no Santíssimo, é forçar uma situação com mentiras. A visão de Ellen White aqui
descrita não pode ser base de fé para nenhuma pessoa. Os adventistas, no entanto, IRÃO
DEFENDER ESTA VISÃO DE ELLEN WHITE, MESMO SENDO UM ABSURDO
TEOLÓGICO, PORQUE SUA BASE DE FÉ NÃO É SOMENTE A BÍBLIA, MAS
ELLEN G. WHITE É CONSIDERADA TÃO INSPIRADA (OU MAIS) COMO A
BÍBLIA, PORTANTO, PODE FAZER ACRÉSCIMOS.
Eu desafio todos os adventistas do sétimo dia do mundo a provar que houve, em
qualquer momento do texto bíblico, um único momento sequer, em que Deus tivesse
Seu Trono no Lugar chamado Santo do Santuário Terrestre. Se provarem isto, meto a
mão na boca e me humilho ao pó, peço-lhes perdão num Jornal de grande circulação
nacional e confessarei meu erro, caso contrário, admitam que Ellen White errou feio! E
se errou feio nisto, é falsa visionária e portanto, falou por boca de que espírito?
Certamente que não pode ter sido o de Profecia, correto?
Ensinou mentiras e se viu alguma visão, foi visão contrária à Palavra de Deus.
Não sou eu quem criou esta confusão, mas a própria Ellen G. White, pois ela
declarou e seus seguidores crêem no seguinte:
E o que se fazia tipicamente no Ministério Terrestre é feito na realidade no
Ministério do Santuário Celestial.[159]
Pois eu digo e desafio a todos a considerarem o seguinte: se o que acontecia no
Santuário Terrestre era reflexo do que acontece no Celestial, que seja provado pela
Bíblia, que Deus o Pai teve um trono no Lugar Santo do Santuário Celestial, no seguinte
período: desde a ascenção de Cristo até o ano de 1844, quando, declara esta falsa
profetisa e seus seguidores:
Assim como o Sumo Sacerdote entrava no lugar santíssimo uma vez ao ano,
para purificar o santuário terrestre, entrou Jesus no lugar santíssimo do
santuário celestial, no fim dos 2300 dias de Daniel 8, em 1844, para fazer
uma expiação final por todos...”[160]
Ela ainda teve a cara de pau de dizer que a expiação final por todos só ocorre depois
de 1844, em franca contradição com o que declara Hebreus 9:12 “uma vez por todas,
tendo obtido uma eterna redenção.”
Mas, mesmo assim, os adventistas seguem falsas visões que afirmam:
Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro
compartimento do santuário.”[161]
O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, asseguva-
lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo ainda permaneciam seus
pecados nos livros de registro” (O Grande Conflito, 420).
Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso
intercessor para iniciar outra, e ainda pleiteia com Seu sangue, perante o Pai,
em favor dos pecadores.” (O Grande Conflito, 428).
Na verdade o adventismo se obriga a crer assim, pois precisam justificar a falsa
profecia de Guilherme Müller, que em 1844 declarou que a purificação do santuário em
Daniel 8:14, seria naquele ano e que tal santuário era a Terra. Como Cristo não voltou
no dia 22 de outubro daquele ano, como o falso profeta declarara, inventaram que o
santuário que seria o (pasmem todos) Santuário Celestial, ou seja, a Jerusalém Celestial.
Eles crêem, como ficou demonstrado, que somente à partir de 1844 a expiação final
começou a ser realizada.
Notai as maluquices desta seita anti-bíblica:
Enquanto o juízo de investigação prosseguir no Céu, enquanto os pecados
dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado do povo de
Deus.” (O Grande Conflito, 425).
“... deve haver um exame dos livros de registros para determinar quem, pelo
arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de
sua expiação” (O Grande Conflito, 421).
Ou seja, quem tem direito pelas suas obras pessoais de ser salvo, isto não é fé
evangélica é fé católica de salvação pelas obras!
Notai esta sandice: “... Jesus entrou no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial no
fim dos 2300 anos de Daniel 8, isto é, em 1844, para fazer expiação final por todos os
que foram beneficiados por sua mediação e purificar assim o santuário.” (Primeiros
Escritos, 253). “No tempo indicado para o Juízo – o final dos 2300 dias em 1844 –
iniciou-se a obra de investigação e apagamento dos pecados.” (O Grande Conflito, 489).
“... realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se
verificarem com direito aos benefícios da mesma” (O Grande Conflito, 489).
Agora verifiquemos a Bíblia com estas maluquices dos adventistas. Declara o
apóstolo Paulo: “CONJURO-TE DIANTE DE DEUS E DE CRISTO JESUS QUE HÁ
DE JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS PELA SUA VINDA E PELO SEU REINO”
(1.º Timóteo 4:1).
No entanto ela desfaz de Paulo, o apóstolo, declarando como se fosse uma profetisa
de Deus o seguinte: “A obra do juízo investigativo dos pecados deve efetuar-se antes do
segundo advento do Senhor”. (O Grande Conflito, 448). “O juízo ora se realiza no
santuário celestial. Há muitos anos esta obra está em andamento. Breve, ninguém sabe
quão breve, passará ela ao caso dos vivos.” (O Grande Conflito, 493). “Todos os que já
professaram o nome de Cristo serão submetidos àquele perscrutador escrutínio. Todos
os vivos como os mortos devem ser julgados ‘pelas coisas escritas nos livros, segundo
suas obras.” (O Grande Conflito, 489).
A Bíblia declara, em contradição com o adventismo o seguinte: “Assim também
Cristo, tendo se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados” “Jesus porém,
tendo oferecido para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de
Deus.” ( Hebreus 9:28 e 10:12). “Depois de ter feito a purificação pelos pecados,
assentou-se à direita da Majestade nas alturas” (Hebreus 1:3). “... mas haveis sido
lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados, em nome do Senhor
Jesus ...” (1.º Coríntios 6:11).
Ser um adventista do sétimo é crer que a redenção de cristo no calvário foi
insuficiente, ainda ficou faltando alguma coisa por fazer e, que o pai celeste, meteu seu
trono num suposto lugar santo da jerusalém celestial, deixando o santíssimo vazio por
1813 anos só porque ellen g. white e seus asseclas inventaram que assim tem que ser,
numa falsa interpretação de daniel 8, misturando tudo com visões desta mulher com
sérios problemas de plágios fartamente praticados em seus escritos.[162]
Concluiremos esta exposição, usando uma expressão de Ellen G. White que se volta
contra sua própria comunidade e consiste num outro desafio que lanço nas mãos dos
adventistas:
As interpretações vagas e imaginosas das Escrituras, as muitas teorias
contraditórias à fé religiosa ... são obras do nosso grande adversário para
confundir o espírito de tal maneira que não saiba distingüir a verdade.” (O
Grande Conflito, 525).
Procure o leitor algum adventista “de carreira”, e verifique com ele, ao vivo e à
cores, qual é sua posição sobre a sra. White. Ele tem a seguinte crença na cabeça: “a
irmã White foi uma profetisa inspirada por Deus na mesma medida que um Jeremias ou
João, seus escritos são a mesma coisa que um texto da Bíblia, pois o Espírito é o
mesmo em ambos os escritos.”[163]
Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este Dom é um sinal distintivo
da Igreja Remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen Gould
White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma fonte de
verdade duradoura e autoritativa, que provê para a Igreja conforto, guia,
instrução e correção. Estes escritos também tornam claro que a Bíblia é o
padrão pelo qual devem ser testados todo o ensino e prática. (Joel 2:28,29;
atos 2:14-21; Hebreus 1:1-3; Apocalipse 12:17; 19:10)[164]
John N. Andrews foi um dos mais respeitados pioneiros adventistas do sétimo
dia. Em 1870 ele fez uma declaração oficial devidamente autorizada na Revista Oficial
da denominação, que explica esta crença estrutural do adventismo. Ei-la:
6. a obra do Espírito Santo pode ser dividida em duas partes: primeira, a que
se designa simplesmente a converter e a santificar a pessoa afetada por ela.
Segunda, a que visa abrir a verdade de Deus, e corrigir o erro, e a reprovar e
repreender os pecados secretos. Esta parte da obra é feita pelo que as
Escrituras denominam de dons espirituais...
19. Um dos principais dons do Espírito de Deus, por Ele colocados na Igreja
do Novo Testamento, é o dom de profecia.”[165]
Esta exposição de John Andrews está errada por duas razões:
a) No ponto n.º 2, onde ele diz que “não compreendemos que o Dom das
Escrituras à humanidade exceda ao Dom do Espírito Santo ao povo de Deus” –
o erro está claro. Não devemos ir além do que está escrito (1.º Coríntios 4:6). E
se um espírito apresentar-se com profecias que se cumprem mas nos levar a
adorar a um falso deus? O Diabo pode manifestar dons espirituais como os dons
do Espírito Santo, e isto é claro na Bíblia: Deuteronômio 13:1-3. Semelhança
tal, que até mesmo os discípulos podem ser enganados.
Isto é o que nos adverte enfaticamente a própria Bíblia[166]. A Bíblia é por si mesma
a autoridade dada pelo Espírito Santo aos homens para que saibamos julgar, avaliar e
compreender todas as coisas. Ela é a espada mais cortante que há, pois corta a alma do
homem, divide o homem interior, é apta para instruir, corrigir, admoestar e ensinar
perfeição[167]. Ela é o próprio “Testemunho de Jesus”[168]. Devemos crer numa Bíblia
única e que é “lâmpada para meus pés e luz para meus caminhos”[169]
Ora, mas o que significam estas palavras? Jesus responde: “Examinai as Escrituras
porque julgais ter nelas a vida eterna e São elas que testificam de mim.”[171]
Paulo encerra esta questão de que a própria Bíblia é o testemunho de Jesus quando
declara: “Mas agora, sem a Lei se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei
e pelos profetas”[172]
b) Andrews está errado quando diz que a obra do Espírito Santo de repreender,
corrigir e reprovar os pecados secretos “é feita pelo que as Escrituras
denominam dons espirituais”.
Ora, a Bíblia diz que “toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”[174]
Qual é esta Escritura que Paulo cita aí neste texto? “As sagradas letras, que te
podem fazer sábio para a salvação”[175] – são as Escrituras que Timóteo conhecia, o que
nós hoje chamamos de Velho Testamento, mas que podiam fazer o servo de Deus,
Timóteo, já na chamada Nova Aliança, ser sábio para a salvação.
E isto basta-nos!
Bem, a posição oficial adventista segue além disto, evidentemente, desviando deste
tipo de discussão com a alegação de que Andrews era uma opinião isolada, e que sua
exposição precisaria ser revista à luz do que ele possuía de melhor em seu tempo.
Por instante, diremos o seguinte: um Dom tão solene como o de profecia, diz Paulo,
não é um “dote único e exclusivo de Ellen White”. Isto em si mesmo é uma insinuação
nada positiva.
Antes de mais nada, não é um Dom que o Espírito Santo conceda a alguém que não
deseja recebê-lo. E depois é um Dom que qualquer um dos discípulos que procurar
possuí-lo pode adquirir, de modo relativamente fácil. Isto é o que diz Paulo no seguinte
texto: “Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar”[177].
Qualquer um que nasceu no Reino de Deus e que segue o amor pode possuir este
Dom.
Ellen White não pode ser de modo algum a dita “mensageira do Senhor”, como se
fosse uma papisa, porque no muito usado texto de Apocalipse 12:17, em que se diz que
os remanescentes (supõem sejam somente eles) têm o Dom de profecia, toda a estrutura
refere-se a “filhos” no plural, que “mantêm o Testemunho de Jesus”, que é a Bíblia,
como já indicamos.
Neste texto se diz que os “filhos” no plural não mantêm submissão ao Dom
whiteano, mas aos “mandamentos de Deus”.
O mandamento de amar aos irmãos não é levado tão a sério quanto este negócio.
Tolera-se pecados nas fileiras da administração e há inimizades nas comissões. Tudo
isto fica assim mesmo e ninguém diz nada. Se disser é “fanático e formalista”, “sem
amor e encrenqueiro”, mas se tocar em Ellen White, aí “a porca torce o rabo” – como
diz o adágio popular.
Ela atua como uma espécie de papisa. Seus chamados “depositários” publicam o
que entendem ser interessante e à partir daí manipula-se tudo. Ou seja, se a irmã White
diz, todo mundo cala a boca e não há mais discussão. Por que é assim? Porque ela é
como se fosse o próprio Deus falando!
Num momento de “bobeira”, um dos pioneiros escreveu o que seria algo, no
mínimo, desconfiável, e que inicia um processo de revelação de que as coisas não são
bem como querem fazer-nos crer todos estes anos:
Curiosamente esta dita fonte autoritativa, denunciada cem anos depois da
declaração de Smith, foi exposta no “The New York Times”, de 06/11/1982, com
destaque, num artigo intitulado “7th-Day Adventists face Change and Dissent”. Entre os
tópicos deste famoso periódico, estavam os subtítulos:
O verdadeiro espírito missionário desertou das igrejas que fazem tão alta
profissão; os corações já não se acham abrasados com o ardor pelas almas e
o desejo de levá-las para o redil de Cristo. Faltam-nos obreiros fervorosos.
[180]
É uma solene declaração que faço à Igreja, de que nem um entre vinte dos
nomes que se acham registrados nos livros da Igreja, está preparado para
finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e
sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus,
mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela
metade, é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-
lo...Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser
cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada
imundo, e separar-se...[183]
Isto não é um glorioso Dom de guia, instrução, conforto e correção. Isto é uma
confissão de absoluto fracasso institucional, do dito “Dom” e do “Dogma”.
Mas, é claro que tinha de ser assim, afinal de contas toda a organização foi
construída em mentiras. Os ditos “testemunhos” da sra. White estão cheios de plágios
(roubos de textos de outros autores). Que não é de se espantar que o povo guiado por
esta fonte autoritativa de guia seja como eu mesmo fui durante 14 anos (maus, poucos e
ruins), ou seja, “seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções
imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se
em práticas concupiscentes, e são saturadamente cheios de enganos em sua professa
vida cristã.[184]”
Agora pense um pouco nas explicações de Andrews que apresentei à pouco. Como
se harmonizam estas coisas?
O único que disse alguma coisa que nunca existiu, foi G. I. Butler, ex-presidente
mundial. Se os adventistas seguissem isto, então Ellen White seria uma escritora entre
outros escritores e nenhuma complicação teriam com seus erros:
A maioria de nosso povo crê nas visões como sendo genuína manifestação
dos dons espirituais, e, como tais merecem o respeito. Não julgamos que
sejam superiores à Bíblia, ou em certo sentido iguais à ela. As Escrituras são
nossa regra para provar tudo por ela – as visões bem como todas as outras
coisas. Essa regra, portanto, é de suprema autoridade. Caso a Bíblia
mostrasse que as visões não estavam em harmonia com ela, a Bíblia
subsistiria, e as visões seriam renunciadas. Isto mostra claramente que
temos a Bíblia como a mais alta norma, embora nossos inimigos pensem o
contrário.[185]
Eis o ponto estrutural quanto ao credo sobre Ellen White: “Caso a Bíblia mostrasse
que as visões não estavam em harmonia com ela, a Bíblia subsistiria e as visões seriam
renunciadas.”
Embora eu saiba que isto nunca existiu ou existirá no adventismo, a verdade é que
Ellen White, encurralada entre diversos bombardeios desta espécie, disse com certa
irritação que é peculiar nos temperamentos melancólicos:
A resposta quem tem que dar é o próprio adventismo que vive trabalhando dia e
noite para manter as coisas dentro do padrão whiteano.
Mas, eis o impasse! Afinal de contas, os escritos dela são de Deus ou do diabo?
Seria se ela tivesse sido a autora dos escritos, mas há larga evidência e muitas
provas de que muita coisa, mas muita coisa mesmo, é cópia que ela fez de diversos
autores do século passado e até de alguns anos antes. Estas cópias, certamente são uma
benção em muitos aspectos. São páginas e páginas de conselhos, mas que qualquer um
de nós pode conseguir numa boa livraria evangélica em linguagem moderna e de
qualquer autor.
Sempre acreditei que Deus tinha falado por esta mulher as coisas que eu lia. Mas
agora descobri que as coisas que eu lia (e leio) devem ser analisadas cautelosamente,
pois são plágios de outros escritores, e eles (não Deus) são a fonte destas explicações.
Isto foi fatal em meu caso! Ainda que os textos sejam bons ( e há realmente
muitos excelentes), o mito whiteano caiu por terra. Com ele se foram os outros mitos,
tipo “o adventismo é a Igreja Remanescente”, etc.
QUEREIS PROVAS?
Esta declaração, creio eu, mata toda a questão. Na minha cabeça a fonte autoritativa
de guia escreveu, sob inspiração divina, mais de 45 mil páginas de instrução ao povo
adventista, e teve mais ou menos 2 mil visões sobrenaturais, e escreveu-as testificando
do que ela chamou de “raios de luz vindos do trono” – vivi isto 14 anos. Era minha guia
e fonte de saber.
Mas, como a mentira tem pernas curtas...e o diabo esconde-se atrás da porta e
deixa o rabo aparecendo...o filho dela Willie C. White, depositário que foi de seus
escritos declarou em documento que obtive de um livro editado pela Faculdade de
Teologia em São Paulo:
Ao escrever seus livros, ela achou algumas vezes muito difícil e trabalhoso colocar
em palavras as cenas a ela apresentadas; e quando encontrou na linguagem de outrem
uma representação correta do pensamento apresentado a ela, algumas vezes copiou
orações e parágrafos – sentindo que era seu privilégio utilizar as corretas declarações de
outros escritores sobre as cenas que lhe haviam sido apresentadas.[188]
Mas, ela disse que suas visões eram escritas independentemente de qualquer
auxílio de outros autores!
Considerai à seguir estas exposições que tentam fazer para consertar esta
bagunça.
77. Por que Ellen White fez empréstimos literários de outros autores? Por
que Ellen White tomou material emprestado de outros autores? Há pelo
menos quatro respostas a essa pergunta.[189]
O máximo que ela poderia ter sido era compiladora, e nada mais!
Mas, à despeito de tudo isto que já vimos, eis o cúmulo do sinismo:
Ora, como podia ela dizer isto se a própria Igreja Adventista do Sétimo Dia, seu
filho depositário e Deus do céu sabia que não era verdade?
Afinal de contas, repetindo uma pergunta dela: Esta obra é de Deus ou do diabo?
Afinal de contas como é que fica este texto de Jesus? “Vós tendes por pai ao
diabo...mentiroso...”[191]
Eis o que diz a Igreja atrapalhada ao ver sair mais de cem pastores na época
deste escândalo e ao me ver sair também com outros que farão o mesmo em breve:
Ellen White parece não ter considerado a paráfrase uma prática irregular
para um escritor, ou ter achado que isso requeresse uma menção ao autor.
W. C. fala do hábito dela ‘de usar partes de sentenças encontradas nos
escritos de outros e completar com uma parte de sua própria redação’. Diz
ele que este ‘hábito’ não era questionado por ninguém até por volta de 1885.
Mesmo então, diz ele, ‘quando os críticos salientaram este aspecto de sua
obra como razão para duvidar do Dom que a havia habilitado a escrever,
pouca atenção deu ela a isso.[192]
É claro que ela deu pouca atenção a estas críticas que lhe fizeram. Iria, por
acaso, dizer que suas ditas “visões” eram robustecidas por explicações de John Harris,
William Hanna ou Daniel March? Admitiria que não tinha inspiração coisa nenhuma e
que suas deduçòes eram fruto de montagens que ela e seu marido faziam nas caladas da
noite?
Leia-se o episódio da “porta fechada” e vereis porque digo que eram
maquinações que fazia-se com este negócio lucrativo de visões.
Diria ela que suas ditas “visões noturnas” eram cópias de Alfred Edershein?
Não é claro! Ela nunca foi clara neste assunto, porque cria na mentira de que
Deus a guiava de tal modo que podia pegar textos de quem quer que fosse, copiá-los
livremente, não citar nenhuma fonte e depois dizer: “olhem, tive uma visão ontem e o
Senhor me disse isto ou aquilo”.
Amigos, para que mais clara afirmativa dela do que esta:
O texto da Revista “Time”, de agosto de 1982, que cita esta fonte à seguir da
Revista “Ministry”, de julho de 1982, declara:
Em 1888 ela escreveu um artigo que foi publicado na Review and Herald. Dizia
o mesmo:
Irmãos, o que foi que o Grande Professor disse nestas “visões da noite”?
Nada! Absolutamente nada!
O que aparece neste texto[194], é uma cópia de um texto de John Harris. Notai
como o Dr. Ubaldo Torres explica esta situação:
O que foi que Ele (o Senhor) disse? Nada, leitor. O Senhor não disse nada
pela boca de Elle White. A maior parte do que ela escreveu e publicou no
referido artigo, naquela oportunidade, foi extraída de “The Great
Teacher”(O Grande Professor) de John Harris. É inacreditável que ela tenha
usado as palavras, pensamentos e idéias de John Harris e os tenha atribuído
ao Espírito de Deus. O que a levou a praticar tamanha leviandade?[195]
Amigos, eu não sou o originador deste lixo todo. Não fiu eu quem atacou esta
denominação. Eu sou vítima como a maioria que abrer os ouvidos e olhos para
considerar tem sido.
No livro “101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, Editado pela Faculdade de
Teologia, traz-nos, da página 102 à 106, somente dez exemplos do que eles, com certa
descaração explicam ser o seguinte:
O uso dos escritos de Smith por Ellen White era bem típico de seu método
de fazer empréstimos literários. Há, contudo, alguns casos de cópia ou
dependência muito próxima. São dados abaixo vários exemplos:...[196]
No Livro “The White Lie”[197] de Walter Rea, ex-pastor adventista e descobridor
de toda uma coleção de milhares de páginas de plágios (roubos literários), pode-se
verificar extensamente o peso da situação que foi este negócio. Cito à seguir, trecho de
seu prólogo na referida obra:
Quase desde a primeira vez que ouvi sobre ela, nos meus anos de pré-
adolescência, tornei-me um devoto de Ellen G. White e seus escritos.
Aprendi a datilografar copiando de seu livro Mensagens aos Jovens. Quando
eu estava no segundo grau e durante a faculdade, ia de quarto em quarto no
dormitório, reunindo citações de Ellen White de outros para usar em meus
trabalhos durante minha preparação para tornar-me um pastor da Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Foi durante aqueles dias que concebi a idéia de
preparar um comentário adventista com compilação dos escritos de Ellen
White com todas as declarações relativas a cada livro bíblico, cada doutrina
e cada personagem da Bíblia.
O que ele descobrira no arquivo não foi somente o meu material e a análise
crítica do mesmo, mas cópias de cartas domésticas do White Estate por
Robert W. Olson e Arthur L. White revelando as preocupações que esses
homens no escritório em Washington revelavam a repeito da descoberta por
Bruce do material que eu lhes estivera remetendo como evidência das cópias
por parte de Ellen White. Ambos haviam registrado suas sugestões a
respeito de como lidar com o “problema Rea”. Anos subseqüentes
revelaram que tinham adotado o método de Arthur White—que era, em
essência, travar o assunto e empregar tanta pressão e conversa ambígua
quanto possível.
Dizer que fiquei num estado de choque após a reunião é muito pouco. Meu
arquivo nesse tempo já guardava várias cartas do mesmo Olson
incentivando-me a continuar mandando-lhe minhas comparações de Ellen
com os seus contemporâneos. Ademais, havia pessoalmente falado comigo
quando esteve na Califórnia somente pouco tempo antes e insistira em obter
minha promessa de que eu não publicaria qualquer relatório de meu trabalho
até que ele e o pessoal do White Estate tivessem tempo adicional para
pesquisar o material. Eu havia concordado com o pedido dele, e o fato do
acordo havia sido registrado em memorando doméstico que ele escreveu
posteriormente e que conservei em meus arquivos.
Agora via que Robert Olson, de duas uma—tinha uma memória muito fraca,
ou estava contando uma mentira branca. Seja como for, era óbvio que o
pessoal do White Estate sabia muito mais do que estavam dizendo.
Como não gosto de ser enganado, testifico-vos: “julgai o que fareis de vossa
vida”.
1. Se for possível provar que as idéias de uma pessoa consistem em inspiração e
que por esta conta esta pessoa pode tomar livremente pedaços de todos os esceritos que
encontra pelo caminho, e que este serviço é válido, então Ellen Gould White foi
inspirada por Deus e, qualquer um de nós também pode ser.
a) São as idéias que são inspiradas, não são as palavras, embora as palavras
devam revelar as idéias. Tenho uma idéia na minha mente, consigo entendê-
la tão claramente que chego a imaginar que poderia tocá-la com as mãos,
mas, não consigo exprimir estas palavras a outras pessoas, porque me falta a
habilidade para fazê-lo;
b) Então o que faço? Começo a ler diversas obras sobre o assunto de minhas
idéias. Nesta leitura a minha idéia clareia-se ainda mais. E neste clarear,
encontro palavras que exprimem minhas idéias, mas, também observo que
existem outros pensamentos misturados com os livros que estou lendo que
não coadunam-se com a verdade que tenho na mente;
c) Tomo então frases isoladas, parágrafos, misturo-os com minha idéia
original e assim tenho um livro que apresenta minhas idéias.
2. Sendo isto que Ellen G. White fez, e não há a menor dúvida disto; a pergunta é:
consiste esta atividade em plágio?
3. O grande problema whiteano é sua posição divina que justificaria a condição
profética da instituição adventista do sétimo dia, ou seja, baseados nas doutrinas
histórico-proféticas defendidas por Ellen G. White, o adventismo posiciona-se como
uma entidade que “estaria no plano das profecias bíblicas” como “um movimento e uma
igreja suscitada para concluir o que a reforma protestante deixou de fazer”.
a) Tudo o que Ellen Gould White tem é uma série de idéias. Estas idéias formam
um todo organizado e claramente defendido por ela em seus escritos;
b) Este todo objetiva estabelecer uma igreja, objetivam dar a esta igreja uma
estrutura e objetivam dar a esta estrutura a autoridade indispensável para
convencer as pessoas de que suas idéias são raios de luz vindas do trono;
c) Até aqui nada há de diferente de qualquer outro visionário que pretenda o que
ela pretende.
Mas, devemos considerar que, ao fazer este trabalho, ela terá que ter originalidade
estrutural, ou seja, deverá nos revelar alguma coisa que ninguém jamais soube, que seja
uma revelação especial de Deus. Ela não apresenta nada em suas obras que seja
novidade quando é professoral – diria mais, há uma imensa quantidade de textos
whiteanos que são de Urias Smith e outros amigos de seu grupo de desenvolvimento.
Ela ensinava uma série de idéias que não são dela, mas que refletem os pensamentos do
grupo do qual ela faz parte.
Assim eu vejo Ellen G. White como uma mulher que tem três condições aqui:
b) Defende idéias suas acima do grupo e usa livremente qualquer texto, nota,
artigo e escritos, de qualquer um, a fim de defender o que acredita, sem
preocupar-se com os direitos autorais, ou se vão concordar com o que ela
copia, mutila, altera e reinscreve; e,
c) Defende que possui autoridade dada diretamente por Deus, para suas
mensagens, ou seja, põe esta sua tarefa como um Assim diz o Senhor,
quando está em evidência que, no máximo, ela providenciou excelentes
monografias com a “ajuda” de suas assistentes literárias.
2. Idéias que são particulares dela como sendo doutrina pura – o que nos
coloca dentro de um enorme plano de discipulado espiritual e social, ou seja, a vida
adventista é a vida whiteana. Se ela disser que você pode algo então pode, se ela disser
que você não pode, então não pode. Se você usar o seu livre-arbítrio, então fica claro
que você é um rebelde, guiado pelo diabo. Eu perdi a amizade de velhos conhecidos,
porque fiz as perguntas erradas e afirmei as coisas erradas, ou seja, os seguidores de
Ellen G. White são um bando de fanáticos.
Você vê uma comunidade que tem outro código moral, outra posição doutrinária e
uma estrutura que não segue os ensinamentos dela;
Por esta razão, Ellen G. White é apenas uma garota propaganda de uma instituição
hipócrita, que não possui a menor condição de sustentar na prática o que sua dita
profetisa estabeleceu como raios de luz vindas do trono.
Muito bem, como eu terei que provar tudo o que estou afirmando, caso contrário
não passarei de um maluco, vamos aos fatos em ordem sistemática.
De todos os pontos expostos aqui, o mais duro, creio eu é o fato de não se possuir
humildade para reconhecer a situação que está. Imagine que você se úne ao adventismo
e sua principal escola de discipulado é a escola da falta de humildade. Será que vale?
10. Desafio n.º 07: A IASD Se Tornou em Paganismo.
Aqui eu apresento uma exposição que qualquer um de nós poderá obter acerca da
apostasia definitiva e total do adventismo, se é que em alguma ocasião esta estrutura
foi fiel a Deus em algum tempo.
Pelo que eu já indiquei nos desafios anteriores, será possível entender porque a
IASD se tornou em paganismo. Ellen G. White, com seus textos sobre esta organização
ser a única denominação, o único povo, a única instituição, dela ser a serva autorizada,
o Espírito de Profecia – sim, esta prepotente e arrogante posição altiva, levou seus
seguidores a incorrerem no erro pior ainda de considerarem-se realmente algo maior do
que são.
Com os bilhões que a instituição possui, com o envolvimento da denominação
em negociatas políticas em todo o planeta, com o envolvimento de seus dirigentes em
uma imensa rede de influência maçônica e não em prol do Evangelismo idealizado por
nosso Senhor (que deveria ser o de Mateus 28:19-20, ou seja, fazer discípulos) – tudo
entrou em apostasia descarada e declarada.
Evidências não me faltam para afirmar taxativamente isto: a IASD se tornou em
paganismo.
Ficam milhões de viciados nesta denominação e em seus programas sabáticos
envolvidos em sua estrutura por considerarem suas migalhas grande coisa! Milhões de
enganados e anuviados mentais, seguem nesta instituição por serem absolutamente
cegados por doutrinas que não podem ser sustentadas na Bíblia.
Mas, vamos aos fatos registrados oficialmente? É a organização da Igreja
Adventista do Sétimo Dia realmente uma imagem da Igreja Católica Romana?
Comparemos as duas lado a lado:
(O material abaixo poderá ser encontrado em um Livro que qualquer pessoa pode puxar
na Internet. Os que desejarem uma cópia, com indicação de autoria e site onde se pode
encontrar, basta me enviar um E-Mail solicitando, que enviarei o endereço).
- A Sra. White viu que a Igreja Adventista do Sétimo Dia era a exata imagem do
catolicismo romano?
Naquela noite eu sonhei que estava em Battle Creek olhando para fora
através do vidro lateral da porta e vi um grupo marchando até o edifício de
dois em dois. Eles tinham um semblante severo e determinado. Eu os
conhecia bem e e volvi-me para abrir a porta de entrada para recebê-los,
mas pensei em olhar novamente. A cena havia mudado. O grupo agora
apresentava a aparência de uma procissão católica. Um trazia na mão uma
cruz, outro uma vara. Ao se aproximarem, o que trazia a vara fez um
círculo ao redor da casa, dizendo três vezes: 'Esta casa está proscrita. Os
bens devem ser confiscados. Eles falaram contra nossa santa ordem.[199]
- Acaso o presidente da Associação Geral Adventista do Sétimo Dia, Neal C.
Wilson concorda com isso 100%?
. . . há uma outra organização verdadeiramente católica e universal, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia.[200]
A organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia tornou-se a imagem da besta,
e o destino eterno de cada adventista depende de sua relação com essa imagem!
- Há alguma maneira pela qual tentar mudar o que está acontecendo? Como os
membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia podem tentar fazer ocorrer um
reavivamento e reforma? O que fez Jesus? Declara ela:
O Sinédrio havia rejeitado a mensagem de Cristo e tinha decidido a morte
Dele; portanto, Jesus partiu de Jerusalém, dos sacerdotes, do templo, dos
líderes religiosos, do povo que havia sido instruído na lei, e volveu-se a
outra classe para proclamar Sua mensagem, e reunir os que deveriam levar
o evangelho a todas as nações.[201]
- O que fez Paulo? Declara ela:
Como era seu costume, Paulo havia começado sua obra em Éfeso pregando
na sinagoga dos judeus. . . . Ao persistirem em sua rejeição do evangelho, o
apóstolo cessou de pregar na sinagoga. . . . Evidência suficiente havia sido
apresentada para convencer todos quantos honestamente desejassem
conhecer a verdade. Mas muitos permitiam-se ser controlados pelo
preconceito e descrença, e recusavam submeter-se à evidência mais
conclusiva. Temendo que a fé dos crentes seria posta em perigo por
contínua associação com esses opositores da verdade, Paulo separou-se
deles e reuniu os discípulos num corpo distinto, prosseguindo com suas
instruções públicas. . . [202]
- O que fez a igreja apostólica primitiva? Declara ela:
Requereu-se uma intensa luta dos que queriam permanecer fiéis
permanecer firmes contra os enganos e abominações que estavam
disfarçadas em vestes sacerdotais e introduzidas na igreja. . . . Após um
longo e severo conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda união com
a igreja apóstata se ela ainda recusasse livrar-se da falsidade e idolatria.
Viram que a separação era uma absoluta necessidade se eles obedecessem à
Palavra de Deus. Eles não ousavam tolerar erros fatais a suas próprias
almas. . . Para assegurar paz e unidade, estavam prontos a fazer qualquer
concessão coerente com fidelidade a Deus; mas sentiam que mesmo a paz
seria adquirida a preço por demais elevado ao sacrifício do princípio. Se a
unidade pudesse ser assegurada somente por compromisso com a verdade e
a justiça, então que haja diferença, ou mesmo guerra.[203]
- O que fizeram os reformadores?
Os homens cuja pregação causou a reforma poderiam ter dito tudo quanto
disseram, e mais, em denúncia à iniquidade da igreja. . . e ainda poderiam
ter permanecido em comunhão com aquela igreja, todos os seus dias: se
eles tivessem ainda mantido que a igreja era a verdadeira igreja, e tivessem
permanecido em conformidade com ela. . . . Mas tão logo se levantaram
homens com a coragem da convicção e da confiança na verdade e falaram
plena e diretamente que o sistema romano não era a Igreja de modo algum,
em qualquer aspecto ou em qualquer sentido, então a Reforma teve início.
[204]
- O que os crentes dos primórdios do movimento adventista fizeram?
Quando as igrejas rejeitaram o conselho de Deus por rejeitar a mensagem
adventista, o Senhor as rejeitou. . . . e o resultado, cerca de cinqüenta mil se
retiraram dessas igrejas.[205]
- O que a Sra. White fez, com respeito à crescente apostasia na Igreja Adventista
do Sétimo Dia?
. . .tenho muito pouca confiança de que o Senhor está dando a esses
homens em posições de responsabilidade visão espiritual e discernimento
celestial. Sinto-me dominada pela perplexidade a respeito de seu curso de
ação; e desejo dedicar-me a minha obra especial, não tendo parte em
qualquer de seus concílios, e não assistir a reuniões campais que sejam
perto ou longe. Minha mente não será arrastada para a confusão pela
tendência que eles manifestam em obrar diretamente de forma contrária à
luz que Deus me tem dado. Estou decidida. Preservarei minha inteligência
dada por Deus.
A minha voz tem sido ouvida em diferentes Associações, e em reuniões
campais. Agora preciso fazer uma mudança. . . . Deixa-los-ei, portanto, a
receberem palavra da Bíblia. . . Eu tenho pena deles, mas . . . não são
trazidos para mais perto de ações corretas pelo que eu digo do que se a
palavra nunca houvesse sido falada. . . . Esta é a luz que me foi dada, e não
me desviarei dela. [206]
- O que fareis? Vosso destino eterno depende de vossa decisão!
Segundo a luz e vida dos homens foram rejeitadas pelas autoridades
eclesiásticas nos dias de Cristo, assim tem sido rejeitada em todas as
gerações sucessivas. Vez após vez a história da retirada de Cristo da Judéia
tem-se repetido. Quando os reformadores pregaram a Palavra de Deus, eles
não tinham pensamento de se separarem da igreja estabelecida; mas os
líderes religiosos não tolerariam a luz, e aqueles que a portavam foram
forçados a buscar outra classe, dos que estavam ansiando pela verdade. Em
nosso tempo poucos dos professos seguidores dos Reformadores estão
movidos pelo espírito deles. Poucos estão ouvindo a voz de Deus, e prontos
para aceitarem a verdade seja da maneira que se apresente. Freqüentemente
aqueles que seguem os passos dos reformadores são forçados a desviar-se
das igrejas que amam, a fim de declararem o claro ensino da Palavra de
Deus. E muitas vezes os que estão buscando por luz são pelo mesmo ensino
obrigados a deixar a igreja de seus pais, para que possam prestar
obediência.[207]
Referências:
[1]
Marcos 9:38-40
[2]
Apocalipse 18:4 (no entendimento escatológico adventista, este chamamento é sua
prerrogativa no tempo presente).
[3]
Tiago 3:13-17
[4]
1.º João 2:21
[5]
Romanos 3:4
[6]
João 8:44
[7]
Provérbios 12:22
[8]
Constituição Federal Brasileira de 1988, Art. 5.º inciso IX
[9]
Maria, em nosso entender é uma fonte extraordinária de lucro e de manipulação de
massa por parte da Cúria Católica. Não há nela escritos, teologia ou ensinamentos
proféticos, já no whitismo há uma riquíssima fonte de pesquisas. Algumas edificantes e
outras não, elaboradas pela Sra. White.
[10]
Mas deixemos o Catolicismo Romano de lado aqui, ele não é o alvo de nossas
considerações.
[11]
Quando homens de liderança contrariaram Ellen G. White eram discriminados e se
hoje um adventista colocá-la em dúvida é disciplinado ou expulso da comunidade, por
não crer no chamado “espírito de profecia”.
[12]
Romanos 14:12
[13]
2.º Coríntios 13:5
[14]
Oxalá significa: “Queira Deus”
[15]
Estes departamentos são interligados como numa empresa multinacional. Estão entre
estes departamentos: evangelismo, evangelismo infantil, ação missionária, escola
sabatina, jovens, diaconato, ancionato, saúde e temperança, educação, financeiro,
patrimonial, deveres cívicos e liberdade religiosa, espírito de profecia, publicações, lar e
família, assistência social, agência de desenvolvimento de recursos assistenciais
(ADRA), jurídico, comunicação, música, mordomia, secretariado eclesiástico, pastoral,
ministérios da mulher, dorcas, clube de desbravadores e ministérios da igreja. Talvez
existam outros setores que sejam recentes, tais como “pequenos grupos” e eu não esteja
devidamente atualizado.
[16]
Uma missão não tem recursos financeiros para manter-se sozinha. Já a Associação
ou Federação é independente financeiramente e administrativamente.
[17]
Excelente programa de rádio e televisão existente à mais de 50 anos no mundo.
[18]
A Grande Babilônia, para os adventistas, é a Igreja Católica Apostólica Romana e o
que chamam de “suas filhas”, são as denominações protestantes, tais como os batistas,
luteranos, calvinistas, e todas as demais (inclusive os pentecostais) que não guardam o
Sábado e não submetam-se aos ensinos do que chamam “espírito de profecia”, que
unicamente se manifestou em Ellen G. White à partir de 1844-1845.
[19]
Sugiro que os apologetas adventistas não se prendam agora a este ponto, haverá
oportunidade de tratarmos deste assunto em outra ocasião.
[20]
Há hoje um forte discurso mundial pela unificação dos católicos com os protestantes
(ecumenismo).
[21]
Os adventistas possuem uma enorme tradição sobre família, saúde e educação
guardada nas prateleiras de suas casas, preferem ficar sonhando que são os escolhidos
que serão perseguidos pelo mundo inteiro e no final, Cristo liberta-os da opressão
destruindo todos os demais evangélicos e católicos “apóstatas” que não guardaram o
Sábado.
[22]
Escrevo este material agora em Novembro de 2004.
[23]
WHITE, Ellen G. Mensagens aos Jovens. Página 36.
[24]
Fundamentos da Educação Cristã, 475.
[25]
Fundamentos da Educação Cristã, 477.
[26]
Tiago 1:27
[27]
Consulte-se os sites: www.adventistas.com ; www.adventistas.ws ;
www.adventistas.net
[28]
Veja isto no site: www.adventistas.net
[29]
Atos 2:45
[30]
Refiro-me a introdução à filosofia naturista com abordagem cristã e não aos aspectos
técnicos que aprendi com os naturalistas Manoel Lezaeta Acharán e com a Escola
Espanhola de Naturopatia.
[31]
Doenças degenerativas que se manifestam somente em pessoas intemperantes
demais.
[32]
Hebreus 13:7,17
[33]
Efésios 4:4-16.
[34]
O clamor dos pentecostais é visto como loucura coletiva. Não concordam que se
clame sobre uma oração de uma pessoa “glória”, “aleluia” ou “amém”. Se estas
expressões atrapalharem o entendimento das palavras, eles acham que é “confusão e
falta do Espírito”.
[35]
E nem membros de nenhuma outra denominação religiosa, cada um escolhe o clube
social com discurso religioso que quiser, mas deve entender que a identidade no Reino
de Deus não depende disto (João 13:33-35).
[36]
Seria necessário lançar fora da denominação no Brasil mais de 500 mil membros que
certamente são aficcionados em televisão. Não iremos discutir isto agora.
[37]
MATEUS 5:37
[38]
WHITE, Ellen Gould. Testemunhos Seletos, vol. II, p. 362. Casa Publicadora
Brasileira, Tatuí, SP. Edição Nacional.
[39]
Apocalipse 12:17
[40]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[41]
Eventos Finais – Pág 39. Citado de Testemunhos para Ministros, 50, 58, 59 (1893) –
E. G. White.
[42]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[43]
Seventhy-day Adventist Bible Cometary, Volume 4 – Pág 1152. Ellen G. White.
[44]
Testimonies, Vol. 8. Págs. 199-200. Ellen G. White
[45]
Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 57,58.
[46]
Eventos Finais, 171 – Ellen G. White.
[47]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 233.
[48]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 215.
[49]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[50]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[51]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 65, 66.
[52]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 215.
[53]
Hebreus 12:22,23: “Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à Cidade do Deus Vivo, à
Jerusalém Celestial, a miríades de anjos; à Universal Assembléia e Igreja dos
primogênitos inscritos nos Céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos
aperfeiçoados.”
[54]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[55]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[56]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[57]
Eventos Finais, 51 – Carta de Willie C. White (filho de Ellen G. White) à
E.E.Andross, 23/05/1915 – Arquivo de Correspondência do Patrimônio Literário White.
[58]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[59]
Apocalipse 18:4
[60]
Eventos Finais, 171 – Ellen G. White.
[61]
2.º Mensagens Escolhidas, 383 – Ellen G. White.
[62]
Serviço Cristão, 40, 41 (as reticências não são minhas, mas do próprio texto
publicado).
[63]
3.º Testemunho Seletos, 60
[64]
Serviço Cristão, 38, 39
[65]
Serviço Cristão, 40, 41 (as reticências não são minhas, mas do próprio texto
publicado).
[66]
1.º Testemunhos Seletos, 476, 477
[67]
Review and Herald, 4/06/1889, Ellen G. White
[68]
Mas, haverá outro foro para discutirmos a questão da não existência da Trindade
Cristã.
[69]
1.º Testemunhos Seletos, 328
[70]
1.º Testimonies for the Church, 189, 190
[71]
Parábolas de Jesus, 154
[72]
1.º Testemunhos Seletos, 477
[73]
Desejado de Todas as Nações, 268
[74]
Parábolas de Jesus, 310, 312
[75]
CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Nisto Cremos. Casa Publicadora Brasileira.
Tatuí, SP. 2000, p. 222.
[76]
1.º Testemunhos Seletos, 327, 328
[77]
3.º Testemunho Seletos, 60
[78]
Testimonies, vol. 1, p. 100.2.
[79]
Testimonies, vol. 6, p. 61.6.
[80]
Review and Herald, vol. 4, p. 214.1.
[81]
Review and Herald, vol. 4, p. 42.3.
[82]
Review and Herald, vol. 4, p. 315.6.
[83]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.
[84]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.
[85]
Letter W-186, 2 de dezembro de 1902. Para Edson e Willie White, pp. 4-5.
[86]
Review and Herald, vol. 2, 239.
[87]
Serviço Cristão, p. 41.1.
[88]
Testimonies, vol. 5, p. 83.6.
[89]
Review and Herald, vol. 5, p. 63.7. 4 de agosto de 1904.
[90]
Special Testimonies, Serie B, #7, pp. 61-64, novembro de 1905.
[91]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 231.2.
[92]
Testimonies, vol. 6, p. 61.6.
[93]
Mensagens Escolhidas, Livro 3, p. 405.5.
[94]
Testimonies, vol. 5, p. 505.8.
[95]
Testimonies, vol. 5, 505.8.
[96]
II Coríntios 6:17-18.
[97]
Special Testimonies, Série B, pp. 46-47.
[98]
Primeiros Escritos, p. 124-125.
[99]
Special Testimonies, Série B, # 2, p. 47.2.
[100]
Testemunhos Para Ministros, p. 277.3.
[101]
Mensagens Escolhidas, Livro 3, p. 412.5.
[102]
Review and Herald, vol. 4, p. 137.6.
[103]
O Conflito dos Séculos, p. 464.3.
[104]
Review and Herald, vol. 5, p. 341.6.
[105]
Primeiros Escritos, p. 238.1.
[106]
Eventos Finais, 43.
[107]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 66.
[108]
WHITE, Ellen G. A Igreja Remanescente. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
1986, p. 67.
[109]
Eventos Finais – Pág 49. Citado de 2.º Mensagens Escolhidas, 390 (1905) – E. G.
White.
[110]
Eventos Finais, 51 – Carta de Willie C. White (filho de Ellen G. White) à
E.E.Andross, 23/05/1915 – Arquivo de Correspondência do Patrimônio Literário White.
[111]
Eventos Finais, 41 – Ellen G. White.
[112]
Testemunhos Para Ministros, 105
[113]
Review and Herald, 25/03/1890
[114]
Review and Herald, 20/12/1892 – Ellen G. White
[115]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[116]
Review and Herald, 26/07/1892 – Ellen G. White
[117]
Review and Herald, 25/03/1902
[118]
Testemunhos Para Ministros, 105
[119]
Fundamentos da Educação Cristã, 307
[120]
Review and Herald, 18/06/1889, Ellen G. White
[121]
Testemunhos Para Ministros, 105
[122]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[123]
Fundamentos da Educação Cristã, 15 e 16.
[124]
Fundamentos da Educação Cristã, 58.
[125]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[126]
O Grande Conflito, 291. 14.º Edição. 1973.
[127]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[128]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[129]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[130]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[131]
O Grande Conflito, 291. 14.º Edição. 1973.
[132]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[133]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[134]
Eventos Finais, 80.
[135]
Testimonies, Vol. 5, pág.688.
[136]
Eventos Finais, 40.
[137]
Testemunhos Para Ministros, 105
[138]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[139]
Eventos Finais, 40.
[140]
Fundamentos da Educação Cristã, 308
[141]
O Grande Conflito, 287 e 288. 14.º Edição. 1973.
[142]
Eventos Finais, 79,80
[143]
O Grande Conflito, 594. 14.º Edição. 1973.
[144]
O Grande Conflito, 597. 14.º Edição. 1973.
[145]
Testimonies, 2, p. 605.
[146]
Testemunhos Para a Igreja, vol. I, p. 22.
[147]
(Testimonies, 5, pág. 677)
[148]
(Testimonies, 3, pág. 361)
[149]
2.º Mensagens Escolhidas, 45 – Ellen G. White
[150]
2.º Mensagens Escolhidas, 46 – Ellen G. White
[151]
5.º Testimonies for the Church, 707,708
[152]
2.º Mensagens Escolhidas, 48 – Ellen G. White
[153]
Spirit of Phofecy, Volume 4, 343, 344
[154]
Testemunhos Para Ministros, 105
[155]
Testimonies IV, 232.
[156]
Eventos Finais, 40. Também encontrado em 3.º Mensagens Escolhidas, 83,84.
[157]
Testimonies IV, 211.
[158]
Primeiros Escritos, p. 54,55.
[159]
(O Grande Conflito, 419).
[160]
(Primeiros Escritos, 253).
[161]
(O Grande Conflito, 420).
[162]
Temas este que estaremos dispostos a discutir com quem quer que seja, para provar
que ela foi uma plagiadora descarada, dizendo que via uma dita visão e em seguida,
quando ia narrar a referida visão, copiava textos dos livros de muitos escritores de sua
época.
[163]
Minha crença durante muitos anos e amplamente existente no meio institucional
onde ela é citada como referência em tudo. Não há uma só citação bíblica que não se
procure ligar a algum texto whiteano para se endossar a explicação que se deseja fazer.
Isto é considerado natural no meio adventista.
[164]
Seventh-Day Adventist Yearbook, 1981, Pg 7
[165]
Review and Herald, 15/02/1870, Pg 64,65. Extraído de Crede em Seus Profetas, Pg
134,135
[166]
Veja-se cuidadosamente: 2.º Coríntios 11:13-15; 1.º João 4:1; 2.º Tessalonicenses
2:7-10.
[167]
Hebreus 4:12; 2.º Timóteo 3:16,17; Salmos 119:9-11.
[168]
João 5:39,40
[169]
Salmo 119:105
[170]
Isaías 8:20
[171]
João 5:39
[172]
Romanos 3:21
[173]
João 4:1
[174]
2.º Timóteo 3:16,17
[175]
2.º Timóteo 3:15
[176]
Uma iniciativa adventista de converter ao adventismo mais de mil pessoas por dia
em todo o mundo pela exposição das crenças denominacionais que sustentam à anos.
[177]
1.º Coríntios 14:1
[178]
Carta de Urias Smith para Dudley Canright em 06/04/1884. Esta citação obtive com
o prof.º Azenilto Brito. Ele foi tradutor da Casa Publicadora Brasileira por muitos anos
e está à disposição de todos aqueles que desejarem maiores informações sobre este
texto.
[179]
1.º Timóteo 2:12-14
[180]
Serviço Cristão, Pg 35
[181]
Idem, Pg 37
[182]
Idem, 39
[183]
Este texto é uma catástrofe. General Conference Bulletim, 1893, PP. 132,133.
Serviço Cristão, 41.
[184]
Serviço Cristão, Pg 41
[185]
Suplemento da Review and Herald, 14/08/1883, Pg 12. Extraído de Crede em Seus
Profetas, Pg, 135
[186]
Testimonies, Vol V. Pg 671, 672. “Testemunho de Jesus”, Pg 60.
[187]
Manuscrito 27 de 1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 35. De autoria de seu neto Arthur L. White.
[188]
“101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, 95. Editado pela Faculdade de Teologia.
Cita-se aí uma carta de Willie C. White, datada de 13/05/1904 para J.J.Gorrell. Ellen
White era viva nesta época.
[189]
Idem. Pg 94
[190]
Review and Herald, 8/10/1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 29.
[191]
João 8:44
[192]
3.º Mensagens Escolhidas, 460. Citado em [192] “101 Respostas a perguntas do Dr.
Ford”, 98. Editado pela Faculdade de Teologia.
[193]
Manuscrito 27 de 1867. Extraído de “Ellen G. White-Mensageira da Igreja
Remanescente” , Pg 35. De autoria de seu neto Arthur L. White.
[194]
Igreja de Vidro, Pg 42. Ubaldo Torres. Publicações Novo Despertar. Águas da Prata,
SP. Fevereiro de 1983.
[195]
Idem.
[196]
“101 Respostas a perguntas do Dr. Ford”, 102. Editado pela Faculdade de Teologia
[197]
Uma tradução portuguesa seria: “A Mentira Branca”
[198]
Prefácio do Livro de Walter Rea: “Mentira Branca” – The White Lie.
[199]
Testimonies, vol. 1, p. 578.1.
[200]
Adventist Review, 5 de março de 1981, p. 3.9.Neal C. Wilson.
[201]
O Desejado de Todas as Nações, p. 232.
[202]
Atos dos Apóstolos, pp. 285-286.
[203]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 46.2.
[204]
Lessons from the Reformation, pp. 67-69, por A. T. Jones.
[205]
Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 232.5.
[206]
Letter W-186, 2 de dezembro de 1902, de Elmshaven, Sanitarium, Cal. para Edson
e Willie White, pp. 4-5.
[207]
O Desejado de Todas as Nações, p. 232.