Naçao Cabinda

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I
I
O QUE t O ORIXÁ

O Orixá seria em princípio um antepassado divinizado que em


~ sup vida fixara • .ligações permitindo-lhe um domínio sobre certas
.. foq:ças da natureza, bem como o trabalho em geral, e o conhecirrento
daS qualidades e propriedades das plantas. O seu manuseio e sua'
utilização para os diversos fins.

O poder do antepassado divinizado tem, após a morte, condi- ··


i
ções de fazer uma e n carnação em seu filho durante o fenômeno da
.I corporaçã~ por ele provocado.

I
I
I
O Orixá é um poder imaterial, o qual somente perc:ebemos
do está incorporado num de s,eus fi;t.hos.
II
o filho é o veículo qué permite ao Orixá vir ã ter:z;a e - ~
vés dele, na incorpora~ão, que o Orixá ·pode dançar junto . com ·:o
vo; receber cWTq_:lrirrentos, ouvir queixas, conceder graças e_ conver~ .
sar com as pessoas. , • · · · . .. / ·· -~·-t.:

Os poderes dos Orixás são iguais, padronizados, de ac0rdo c ó m•


a função de cada um complementam-se entre si e finalmente · torn'ain-; .:·
se o conjunto de forç;{s . que regem o universo. .. . . . . ~· .· .· ·.-: .•
r .

Á pessoa, na qual o O rixá incorpora, é de~10minada "cavalo-de-


Orixá"; aque le que tem o privilégio de ser "montado" (incorporado)
pelo seu Orixá.

·'

"'
LOCAIS ONDE SE PODE PRATICAR O CULTO AOS ORIXÁS

o cuLto aos Orixás po~ ser praticado em qualquer lugar.


vendo-sé, . s e . possível'· procurar .um 19cal mais deserto pu . 't r ariq
lo, a.:·manos que · a <?hrigação ~que ·será f~it~, req.rieira ' r.pv imen to .
pessoas ou f luxo de veículos. · · 'f'· •.
..
Cost~a-se praticar o culto aos Orixás em Te~Ios . Religiosós,
donaninados "Casas-de-Santo", ou "Casas-de-Orixás ~ que congregam,
adeptos . e ·fre qüe nta dores. .. •

' • ' Há obrigações em que os. ~ocais sao reservados e indjca dos
.
critério
..
do Baba lorJ xá ou Yalorixá .
MANIFESTAÇÃO DO ORI XÃ
SINCRETISMO RELIGIOSO
c abe ca (e l e c á~ da c esso
- '"conafeitura da . f' -,· ;' cmn l
Cada Ori:<a _a ss e_nv. . ~àual existindo n u:-:·,a r.esma _ar:n. _l.a ', Ôri\- -
Havia, no Brasil, por parte dos senho .::e s, 9as autoridades e ·niciada e lnc'l ' · reunidos em torno c.o
d I g reja Católica um zelo natural pela conversao dos escEavos a- a ser ~ -:- ' l t i los Orixás pessoalS
ou Terrel.ro, mu P, Terreiro.
fr ica nos ao catolicismo, sendo considerado um dever cristao recebe Pai ou dono do Temp .J..O ou
r m os mesmos à doutrina, serem batizados e levados à prática da têm geralmen~e _u r. c r c
Re l i gião Católica. de oossessão das pessoas certas afinicace s d m-
Os transes • d ois assumem
" f . ta auten ticida e' p '
Com o objetivo de evitar choques com as autoridades, sem dei- ae per el d 0 Orixá incorporado.
peramen to de
x r de persistir na prática do seu culto, os e~cravos escondiam ar . s iniciados, jll'"ltçndo-se em grupos
ante nte os acutás dos Ori xás, colocando sempre à frente deles Ao exaffilnarmos o ossuem tra cos comll'"IS, tanto ,
im age m de ·santo católico que mais se aproximasse, segundo a e que eles o . . car oo~ +- er 1
distintos,_nota-s eraiue~tos, c a ractere s e nas · - ~~- -
r~ re ta~ão de cada Nação de Orixá, bem como das peculiaridades c o nstituiçoes, nos temp
c r ac t e rlsticas do Orixá a ser cultuada, d8 acordo com a vida do psicológicas.
to católico. Os negros africanos escravizados se declaravam e ecidos aos d os o · :< í n
ais ou rrenos Par
p ~ re ntavam convertidos ao catolicismo, e ãssim sendo, puderam man Os corpos parecem ser m
t r a s práticas fetichistas entre eles, até hoje. a que lhes foram destinados.
- o iniciado comport a- i n-
anse de possessao, · ~,
Nasceu com isto u n;, grande sincretismo dos Orixás com os san- No momento à o t r . - qual está possUl(V.).
tos_ da Igreja Católica, porém, a falta de organização com que cada consclentemente como o Or~xa, ao -
.Na çao de Orixás realizou esse ajustamento muito ajudou para que . . . niciados de um mesmo Or~xa a s
h u ve ssem as discordâncias hoje constatáveis. Assim é que diferen- pode, ainda, ~erem. ~s d~ das qualidades atribu~das
t e s santos da Igreja Católica são sincretizados num mesmo Orixá. rovenientes das d~versl a es ue a uele Orixá vai levar .
~á dependendo asslm,ào . nome qó ri~s podendo ser este 0n '5
se
Consideramos um milagre que com o passar dos tempos o culto ~do suas caracter~stlcas prlhpo amá.vel ou ranzinza, p a c l.
aos Orixás continue quase tão puro de mescla como na África, pois, , . J. ·o vem ou ve ,
cardo com o caso, -
com a participação dos descendentes destes africanos, que já ha...: guerrelro, . bondoso ou nao.
v ia m acostumado-se com o p'rofundo respeito pelas duas religiÕes, . . - do coroo (ajun tó l,
t ocnando-se tão sinceramente católicos quando iam à Igreja como ll , d acorC.o com 0 Or~xa - - do n o
varla tambem e - . festar-se incorporc•n
g dos às tradiçÕes doculto a que tão respeitosamente e zelos.a men- . - d corpo nao ma.'"ll - n il
apesar do Orl xa . o t 'ém o comoortamen to C.as p e ssoa»
p articipavam n~s obrigações aos seus Orixás. do, ele influenc~a amo •
sao.
Não se admira, pois, que tenha o culto, sobreoondo-se e evo- ccrm inação e n
l u i ndo por sobre tantos obstáculos, se vestido das-variações que indivíduo resu~t~ na
O caráter de cada destes dois Orlxas.
h · se apr~senta. brio que se estabelece
~ - , " e começam a d an Çü
Na Nação de Cabinda, as duas Religiões permanecem separadas, iniciados estao em transe - faci.a i s
Quando os . _ ficam com as expressoes
~ ,a conversão religiosa imposta aos escravos não fez mais do • los seus Orlxas, . . ,
su~dos pe totalmente mod~f~cacos.
u j untar as aparências muito mal compreendidas do culto católico nei r as de se portar .
· s u s crenças e práticas fetichistas que em nada mudaram, cola-
ndo o s se us O ri xás e os santos católicos numa igualdade de cate-
mbora sejam perfei tarrente diferentes.

Ho j e , porém, graças aos esforces dos praticantes e ao desen-


m ntc• dos meios de comunicaçãÓ que vem possibilitando um in- O ACHERÊ
b i o ~ mp lo entre os fiéis das di versas Nações de O ri xás, as
a v a o se apurando cada vez mais. Com isto, se devolverá, à
Cab inda e às outras Nações de Orixás a puEeza e a força Ori:<il e o ini
. - ·o o mediador entre o
<·r i ge ns e contribuindo, assim, para a uniao em um só ca- - e- em orlnClOl
o Achere de, incorporaçao
- ·- ' •
do Orixa no r.esmo.
it l:ülí s ticq de todos os ir;nãos-de-santo.
do , no t:r-a!1se
. l ".. da do orixã i
"'"to r:~onos v~o-e .. ·.a . n n+-e
t nma oossessê.o um t -·· · -· , inconscl'-'• - ·
~~he~ê, é uma r.Qstura Orixa-pessoa
pois o

27
26
/

Ac h e rê serve para apagar, com menos violênci~ que o Orixá


fi o , dil ;nemória do iniciado, o que ocorreu durante o t e r.po e :n ; .ge l.ú .
Elegba, Loüê , Lru":.ã, Adague ,
I

l j\ JI' r ix5 e steve incorporado nele .

1\ h e r '3 , devido a esta c omb inação Orixá-pessoa, t em a forca


1• i. me nto do Orixá congregado com a vivê n cia, a ma ldade ou On i ra, Olobedé , Adiclá.
p e ssoa , p or i sso , te mos que ter o máximo de respe ito e
tratarmos com o Acherê, fazendo com·que o mesmo não ve-
v ·ntu r a , r evoltar-se conosco. I ANS!'í.
~ subdivide - se em class e de Oiá
ai&, ( Oiá que tambem
mp ortu.rne nto da pessoa incorporada, nc estad'o de Ache rê,
de uma criança, pois, fala um tanto atrapalhado, ou- oirã) , Iansã.
~ tro ca pdo o sim pelo não, o certo pelo errado e a frente
s , na sua maneira de se exoressar. :E: muito aleare e bri...n XANGO
·o~ I 11 , ' b o ndoso e dócil; sorri com facilidade e chora c;m a mes=-
Aga~djú I be je, Aga..~djú, Agoêô .
) i. d c ~ . Gosta de receber orese ntes e costurna fazer a media-
r ixá e a pessoa para resolver os problemas da mesma, em
~ uloseimas ou presentes, ou, até mesmo, pela simples sa- XAPANA
d ./e r a pessoa feliz.
Jubeteí, Belujá, Sapatá.
ll .:i p s soa s que usam pedir e tratar dos assuntos relacionados
r i xá , diretamente com o Ache rê, pois, o O rixá é sério, sen- OXUt•l
1'. h rê mais acessível. Epandá, Ademun, . Olobá, Adocô.
Epandá Ibeje,
H .:-Baba lorixás e Yalorixás que entendem n ão poder o Acherê co
u b be r, bem como, fazer as nece ssidades fisiológicas que o I Et·íANJ,t\;
.tn l c mo requer. Entendemos que c Acherê pode beber tudo o que Bocí, Bomi, Nanã Borocum.
n nha álcool, ou que vá de encontro à sua feitura e funda-
; pode ndo comer doces, ' frutas e determinadas comidas, a cri.té
Da..l:la lorixá ou Yalorixá que deverá determinar de acordo com OXALI\
ura de c a da Acherê. Quando a pessoa tem o vício de fumar, o Olocum, Dacum , Joboc~~, Orcrri l a ia.
- rtarne nte o~fará, porém, quando a pessoa não o tive r, o rres Obocum ,
f u ma rá ou não terá a obrigaç ão de fazê-lo. Como o Acherê po
no es tado de incorporação durante horas, dias e até me =-
nde mo s que o mesmo pode fazer as necessidade s fisiológi-
s oa ·incorporada .
• A SAUDAÇÃO AOS ORIXÃS
xi st m ofe r e ndas de frente específicas para o Acherê, por
nde mos de oferecer doces e guloseimas ao mesmo para agra

ê, Lanã, Adague, Ageli.í)


BAR,[\; (Elegba, Lod
Lalupô

OGUM (Avagã, Onira, Olobedi, Adiolã)


NOMES E CLASSES DE ORIXÃS
ogunhê

IANSI'\ (Oiã)' (Oiã Ti mboâ, Dia Di rã)


~o c Ca b inda, temos 12 (doze) Orixás distintos que
I : U~l, Ik'iSÃ, XA..'lGO, OD~, OTI!>!, OBÂ, OSSAl\iHA, XAP l\J.'Ilà , 0- Epaiêio
~1 ' ;"í, , OXALÁ .

XANGLl (Agan d JU
. ~ Ib e J·e , Agan djÚ , AgodÔ)
Orixás , a lguns têm divisões por classe de Orixá, que -

caô Cabecile

29
28
r
1J l i ' Ju LJu ntO SEXTA- F t: I RA
BAR!\ (Agelu); OG[; OTI~~; !Et~ANJA" (3ocí, Bomi, Nanã Borocum).
I I ~I

I , ·, u ba mo SABADO
OXU~I (Epandã Ibeje, Epandã, Ademun, 01oJã, Adocõ).

DOt•ll NGO
.~·

OXALI\ (Jobocum, Oromilaia).


ANilA
tu u Os Orixás recebem oferendas sir:-.0 les diari ame nte, i:1cleoe n n • ·
do dia consagrado a eles. Há casos e~ que podemos, de acordo c o
XAPI\NA (Jubeteí, Belujã, Sapatã) ajuntó da pessoa, levar determina.C:.as cferencas e;n outro s d .i. .
semana, independente, do dia consagrado ao Orixá. Exemplo: u m·
l\b í
soa de Iemanjá, com ajuntó para Ossanha, pode levar determin
oferendas em segunda-feira, pois, o Orixá do ajuntó pert e nc à
OX UN ( Epandã Ib . E - se de Orixás de segunda-feira.
eJe, panda, Ademun, Olobã, Adocô)
r 1ê iêô

MANJA (Bocí, Bom!, Nanâ Borocum}


mio odô
OS NÜ11EROS E MÚLTIPLOS DOS ORIXÃS
OX A L~ (Obocum, Olocum,
Dacum, Jobocum, Oromilaia)
C ., e e babá
BAR!\ (Elegba, Lodê, Lanã, Adague, Agelu)
07 (sete) - (03, 07, 14, 21, ... ).

OGUM (Avagã, Onira, Olobed~, Adiolã)


05 (cinco) ou 07 (sete)- (03, 05, 07, lO, 14, 15, 20, 2 1, .. . ).
O DIA DA SEMANA CONSAGRADO AOS OR!XÃS
!ANSA (Oiâ), (Oiã Tim tfoã, Oiã Dirã)
GUNO A- FE I RA 07 (sete) - (03, 07, 14, 21, •. ,-).
O A R~ { E l e gba, Lod- L -
e, ana, Adague); OGUM (Avagâ); OSSANHA. XANGO (Agandjú Ibeje, Agandju, Agodô)
1 RÇA- F I RI\ 06 (seis) - (03, 06, 12, 18, 24, ... ) .
f~N_l\ (Oiã) -
d o ). (Oia Timboã, Dirã); XANGô (Agandju lbeje, Agandjú, ODE"
Aso
08 (oito) ou 13 (treze) - (03, 04, 08, 13, 16, 26, 32, ... ).
QU /\ R A- FE IRA
f. ; XAPANA (Jubeteí, B 1 ·- OTHI
Uill) . e UJa, Sapatã); OXAL.I!; (Obocum, Olocum, Da-
08 (oito) ou 13 (treze)- (03, 0-1, 08, 13, 16, 2ó, 32, ... ).

QUI NTA - F IRA OB!l:


OGU~I (Onira, Olobedê, Adiolã).
07 (sete) - (03, 07, 14, 21, ... ) .

30 31
O SSl\ N~!A

07 (s e te) ou 11 (onze) - (03, 07, 11, 14, 21, 22, ... ). OT I :4


Azulão, rosa e branco
XAPANA (Jubetef, Belujã Sapati)
(nove) - (03, 09, 18, 27, ... ) . OSA
Rosa ou marrom
OXUM (Epandi Ibeje, Epandi, Ademun, Olobã, Àdocô)
08 (oito) - (04, 08, 16, 32, ... ) .
II ~ OS SANHA

I MANJA (Bocf, Bomi Nanã Borocum) I


I
verde e branco

08 ( o ito) - ('04, 08, 16, 32, ... ) • XAPANA (Jubeteí, 8elujâ)


Vermelho e preto
OXALA" {Obocum, Olocum, Dacum, J obocuél, Oromilaia)
08 (oito)- (04, 08, 16, 32, .•. ). XAPANI'í (Sapatâ)
Lilás escuro
Quando fizer uma oferenda aos Orixás e, porventura, não puder
colocar o axé de número completo do Orixá, pode-se colocar um mais OXUM (Epandâ Ibeje)
imples que é: de BAAA (Elegba) até X.»..P.ii.!'JÃ (Sapatá) o número três Vermelho, branco e amarelo
(03); e de OXUN (Epandá Ibeje) até OXALÁ (Oromi1aia) o número - é
04 (quatro).
OXUM (Epandã, Ademun, Olobâ, AdocÕ}
Amarelo

IENANJA (Bocf, Bomi)


AS CORES CORRESP ONDENT ES AOS ORIXÃS Azul claro

IEMANJA (Nanã Borocum}


BAR!\ ( 1 gba , Lo dê , Lanã, Adague, Jl.gelu)
Lilás claro
v r m Jho
OXALA (Obocum, Oloccrm, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
O U~l (Av gã, Onira, Olobedé, Adioli)
BrailCO
v I IIII lh v de

IAN A ( J ), (Oi ã Timboi, Oiã Dirã)


Jlt o
V• l llll• b n o
AS GUIAS CORRESPONDENTES AOS ORIXÃS
XfiN .o (1\ g ndjÜ lbeje)
a mare lo
BARA (E 1 egba)
fiNI.O (1\ t nclju, AgodÕ)
Toda vermelho escuro
V I II Jl I 1 Jll

uur BARA (Lodê, Lanã, Adague, Agelü)


ll1ul ,, r • ;1 ll n o Toda vermelho

32
33
OG IJ>t ( Avagã) OXU ~~ ( Ade r:. u n , O1o b â' )

rm lho es curo e verde e scuro ( 01 c onta de c ada c or} i\mare la gema (toe:~ ama r e lo gema)

OGU1·1 ( On i r a , O1 o b e dé, Adi o 1 ã) OXU1·1 (Adocô)


lho e verce (O 1 conta de c ada c o r} Ama r elo gerr.a e branco (02 contas de cada cor)

11\ W A ( Oiã ), (Oiã Timboã, Oiã Dir ã) í E~1 A~H ( Bo cí )


v cm lho e branco (01 conta de cada cor} Azul claro (toda azul claro)

XANGO (A ga ndju Ibeje) IEHA NJÃ (Bom i)

core s dos Orixás (menos p r eto} 1 01 c onta de cada c or . Po- Azul cl aro e branco (O 2 contas de cada c o r)
, se r feita a guia apenas c om as core s vermelho, branco e
(O 1 conta de cada cor) IE MANJA (Nanâ Boroc um)
Lilás claro e branco (02 contas de ca da cor)
XA NG D (A ga ndju, AgodÕ)
v n lho e branco (06 contas de c ada cor) OXALI'i (Obocum, Olocum, Dacu m, Jobocu m)
·Branco (toda branco)
OD[
~ z uJ o , rosa e branco (01 conta de c a da cor) OXALI'i (Oromilaia)
Branco e Preto ( 02 contas de c ada cor).
OT l 11
J\ 7. u l - o , rosa e branco (03 contas de cada cor) ·e -s guias de dc.terminacc.s Ox-ix==s
Existe m c asos em qu a . - d . -t- A c~r~s Crixá
ser feitas de acordo com.o Orlxa o aJlli' o . - - -- -
1\ deve.m ser feit'as · da segulnte maneira: ·
"
u marrom ( to da rosa ou ma rrom , ou 01 c onta de cada cor)
XANGÔ (AgandjG) com OXUM ( Ep andã)
ANi lA ve r.me lho e a.mare l o c la r o ( 01 c onta de cada cor)
br .nco (01 ou 07 conta s de c ada cor)
OSSANHA co m OXUM (Ademun)
XJ\1'1\NA (Jub e t e í, Belujã) verde e amarelo ge::ta (01 conta .'de cada cor)
v . m ]h pre to (01 ou 09 contas de cada cor)
OXUN (Epandã) co m XANGÔ (Agandju)
Xi\ PANA ( Sa patã) AI;tare lo c lar o e · verme l 'no {0~L. contas de caca c or)
I. u ro (toda lilás escuro)
OXU~I (Ademun) c om OSSANHA
Utl p a n dã I be j e) Amare l o gem a e ve rcc (O 2 contas C.e cada cor)
ore s dos Orixás (menos oreto) 1 01 cont a de cada c o r. Po-
1 r fe ita a guia apena~ con as cores vernelho 1 branco e
- O2 con t as de cada c o r.
A Guia Imperial

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1\Jn 1 c l ro ( toda amare lo claro) única guirJ. . ~ ta~.bém a traves ca gu~a .~; ·:.--t..::'": ....... ~~=-r ce u:na .s o
c onsu ltados no axe- ce búz io s . Serve para 'Jete~ ........ a -

35
34
. ~ ~ · - c ara oessoas lei g as, par~ pro t -
Existem gu~as que s a o -~~t as . 0S i ~ ;ciados com ~ier0 ( r-
t" l i on t de cabeça com Obori de quatro patas pois somente pesso a s 1
ção em ge ra-.
O U' ,.- c ao ca r a -
ur. ras g -:--=: ~ . ~ .- ~
aribibó (oornbos) . Outra s ~ar ,
om ·:: L tipo de aprontar.ento religioso podem usar a guia imp e - vasl. Outras para o s ~nJ.c~ados c om to - de cabeca (auatro p es ).
1 I l.. .. ( ) Outra s oa~a os pron "' • • " .
o s obcricos a v es · - -:- -- t a cos Outras para o s -'an -
ara os prontos com Or~xa"' a s sen :
'l' od a guia imperial deve ter o número êe pernas (fios) de a- ~~~~~âspe Yalorixás (prontos com todos os axes)
co m o axé de número correspondente ao O rixá da pessoa que
~ . ou ainda, de acordo com o axé de nú~ero de Oxalá. ~ Cada
rn (parte da guia imperial) de cada Orixá (na cor do Orixá)
, m cada perna, o número de contas de acordo com o axé
o do Orixá daquela passaaem; por exemplo: PASSAGEM PARA B~
s e r 07, 14, 21, ... cont'ã;; na cor de Bará em cada perna AS OFERENDAS DE FRE NTE DOS ORIXÃS

~age m do Orixá dono da cabeça da pessoa de ve ser-um pau-


n o número de contas em cada per.1a e deverá ser um pouco
BAR,a; (Elegba)
n i t a da, ao gosto da pessoa, nunca fugindo das cores e do orrado, feijão pr~to torr~do, mi ami ã go -
n ú ro correspondente aquele Orixá. Se quiser, a pessoa po- M;lho
~
torrado, amendoim t aze ite-de-dende-) , 07 b ~.fes, __com az i
l mbém um pouco maior e mais enfeitada, a passagem do O ri do (farinha de mandio~a com_ da costa, 07 cacn~:rr.ov:> de t aqu . -
u Babalorixá ou Yalorixá por uma questão de agrado ao Ori~ .. de- pimenta verae e p~menta
d e-aen ' d ; nvés de fumo.
q u 1 o está iniciando à Religião. Cada passagem deve ser sep~ ra recheados com pimenta ver e ao •
.a por uma firma (conta maior), que pode ser de louça, Búzios,
ris t a l, madeira, etc ... ; de :modo que todas as p e rnas daqu-'=.
g m que está sendo enfiada passem por dentro da firma que BARJI: (Lo dê)
07 batatas inglesas assadas, 01 ou 07
ra r as passagens dos Orixás na guia imperial. M•ilho torrado, pipoca, ..
cozidas e amassaaas sem c asca ·
1
tés de batatas ing esas
r od - se colocar na guia imperial as passagens de todos os Ori
cardo com esta seqllência: BARJi., OGUN, I~SÃ, XANGO (Agand~ BARJI: (Lanã, Adague)
)Ú l j ) , X~lGO, ODg, OTIH, _ OBÁ, OSSli..NHA, XAPAl.'lA, OXUH, IEHANJÁ, 07 b a tatas inglesas assadas.
X/\1.1i, XAL Á (Oromilaia). Pode-se colocar as passagens dos Orixás Milho torrado, pipoca,
n~ll , · t l h a damente de acordo com esta seqüência: BARÁ (Elegba, Lo
1;• , l" n :i , J'o.dague, .. Agelú), OGUH (Avagã, Onira, Olobeàé , Adiolá)-;
l i\ ' ( · 'i , Oiá Tinboá, Oiá Dirã), XA;.'lGÕ (Agandjú Ibe j e , Agandjú, BARÀ (Age 1 Ú)
ol pi oo ca 07 batatas ingle sas
1\j O . ) , ODC, OTIM, OBÁ, OSSANHA, XAPANÃ (JubeteÍ, Belujá, Sap atá ) , M' lho torrado claro c om r.,_ .' -. , (~ , t )
. · u ~1 ( t:;p :md - Ibe je, Epandá, Ade mun, Olobá, Adocô), I EHANJÁ (Bocí, ~ 'do (axoxól 07 t~r as de coco ~ ru a .
milho coz~ · ' ·
l "' , N "' ü 13o rocum) , OXALÁ (Obocum, Olocu~., Dacu:m, J?bocum, Oromi-
1 I I ).
QGU~1(Avagã) lJ
gado frito no azeite- de-denJ.ê' miam i
l -
g u i s dos Orixás devem ser usadas de acordo co~ a ocasião Churrasco de costel ~ de e azeite-de-denàê), 03, 05, 07 p ed~• Ç \
e i d de , sempre devendo-se cuidar para usar a guia do Orixá do (farinha de mand~oca
r n oca sião ou finalidade específica. Pode, ainda, a oes- laranja azeda (de fazer doce).
r uma só guia feita para o seu Orixá de cabeca (frente),· e
m todas as ocasiões em que se apresentar. • OGU~I (Onira, Olobedé, Adiolã)
no azei te-de-dendê, mi mi
f unção das guias é para proteger a pessoa de todos os peri- h asco de costela de gado frito .. -
mo um amuleto de segurança, pois, o Orixá está sempre junto C ur(rf . h de mandioca e azeite-de-denc:.e).
do ar~n a
a u omaticamente com a pessoa que a usa; salvo, se a pes-
iniciada à Religião; aí, neste caso, a feitura do Ori-
c be ça da pessoa, ficando o Orixá sempre j~~to a cabeça lAN' s "M (Oiã), (Oiã Timboã, Oiã Dirã) .
t c o mun, O1 h a •.
. _, .... t-s doce frit-"S no aze~ e t. • l ·
r sp ectivamente. Pipoca, 07 rodelas "': ~a-a a . . ~ . . -d; ~ o zido e refcç; a d o c om
ta d.cce assada, ou a~r- .:::a , ~~~J c ~ ~~~ de bata tas doce frit a 1~ 0
· d ve m ser resguardadas do sol, do álcool (inclusive te cor:mm e tew;?ero verce, ro e a
lS JU c ontenham álcool), do ato sexual, ào período mens- zeite comum, pipcc 3 s.
mulhcre s, das doenças venéreas (de qualquer espécie), d a
d o f ogo. Devem sempre ser usad:ts com todo o reso ei to para
j m que b radas as obrigações de Orixás que foram feitas XANGu (Agan dj ú I bej e) fervendo ) c c .. \ UI po~
guias para aquela pessoa ou finalidade. (·Amalál - Pirão (farinha de mandioca ccr., água

37
36
qu inho de farinha de milho gross :~ ju.'1to , carne ce peito com osso O XU:·1 ( O l o b ã)
rita no azeite c omum, r;-,ostarca cozida só no bafo da panela da car zida e refog ada c or:. me l.
, deo ois aue a mesDa esti';er frita, 06 bananas da t e rra ou cata= cangica amarela Co
ina , 01 maÇã vermeL'J.a partida em 04 partes , 06 doces de massa .
OXUt·\ ( A do c Õ)
XANGO (AgandjÜ, AgodÕ) e cangica branca cozida ~isturadas .
Cangica amarela c ozida
(Ama l á ) - Pirão (farinha de r..andioca e água 'fervendo), carne de
to com osso frita no azeite comum, mostarda cozida só no bafo IEMANJA (Bocí, Bomi)
~ n e l a da carne, depois que a mesma esti ver frita, 06 bananas a cozida, refogada com salsa e azeite comum .
t rra ou catarina, 01 maçã ver:nelha partida ern''04 partes . Cangica branc
·

ODE IE MANJA (Nanã Borocum) 1


. " refogada ccn te:r;pero verC.e (salsa e c bo
l a de porco frita no azeite cornQ~, wi~~iã doce ( farinha de Can cica branca coz~ca' e-e 1
-
e cebola de cabeça com um pouquinho sa ·
e mel) .

OTIM QXALJI: (Obocum, O1 0


cu m, oa c um , J o b o cu m)

o t l a de porco frit a no azeite comum, miamiã doce (farinha de Cangica branca cozida.
rr~nd i oca
e mel), 08 ou 13 gomes de batata inglesa fritas no azeíte
mum , inhame cozido. QXALA (Oromilaia) p
cozida, 04 ovos partidos cada um em dois
cangica branca
OBA ao comprido .
an gica amarela coz1aa, feijão miúdo cozido. Refogar a cangica e
fe ijão miúdo com azeite-de-dendê e salsa. Pode-se colocar milho
z ido (axoxó) e 07 tiras de coco (fruta) por cima de tudo.

O SANIIA F LEVA AS OFERE NDAS , ONDE SE DESPACH


O LUGAR ONDE S-
pc té de batata inglesa cozida sem casca e amassada , mi arr,iã g~~
( fa rinha de mandiO Ca e azeite -àe-dendê) 1 03, 07 , 11 fOlhô.S Qe
[ c que serv·irá de forro, 07 ou ll ':rodelas de ovo cozido, 07 ou
p daç os de linguiça de porco. Pode-se c o locar , tcrrQém, u.-n cága- 8 ARÁ (E 1 e g b a)
ito de.batata inglesa cozida sem casc a e amassada . Na figueira d e mato. ~

XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã)


BARJI: (Lodê)
'1
11\
MJ l h e r rado , feijão preto torrado, a~endoim torrado, pipoca . aberto , no cruzeiro de mato , n
No cruzeiro (encruzilhada)

OXUM ( pandã Ibeje)


1
.i
' !
BARA (Lanã)
'
ma r la cozi da e refogada com mel , 08 doces de massa , 01 uzilhada) aberto, no mato.
d partida em 04 pedaços , 03 ou 06 bananas da terra ou ca- No cruzei ro (encr

BARJI: (Ad ague )


OXU~1 ( p a n d ã ) No cruzeiro (encruzilhada) aberto.
n ica am r la co z ida.
BARÃ (Agelu)
·
pr3.1.a, na beira d a P
No cruzeiro (encruzilhada) aberto de
OXUM (Ad mun )
local seco.
uv ma nte iga partida fina, refoga~3 com farinha dê milho , gema
vo c oz ido esn ag ado e nis .t uraã.o c om a c ouve. OGUN (Avagã) aberto, no · o de m
cruze~r .
No mato, no cruzeiro (encru zilhada)

38 39
OGUM ( On ir a) OS SA:lHA
Num c oqueiro de mato ou nur.l c cqueiro de praia ou na fig l!eircl.
N m o próx imo a uma árvore.

XAPAN J'I. (Jubeteí )


GUt·l ( Ol obe dê)
Na figueira de mato ou no mato.
I róximo a uma árvore, ou, próximo a uma árvore c om pe-
u cac hoeira.
XAPANA (Belujã)
O UM (Adiolã) Numa figueira de praia cu numa figueira de mato ou no mat o .

No m to próximo a U..l'l\a praia, numa árvore


n m próximo a uma cachoeira. próxima à beira da praia , XAPAN A (Sapatã)
Nurra figueira de mato.
! AN SA ( Oi ã Timboá)
l:m uma fig ueira de mato. OXUM (Epandã Ibeje)
(próximo n
Na beira da prai a ou nur.la prac inha de crianças
!AN SA (O i ã Di rã) ços).
1-:rn um figueira de mato, próxima a uma cachoeira.
OXU ~~ (E p a n ctã) ,,
um
1/\N A (Oiã) Na beira da praia de água doce ou salgada, ou na beira é!
choeira.
N m to próximo a uma árvore, em uma árvore da
r ui. , na b ei ra da praia. pró x imo da beira
OXUt•l (Ademun) - I

i
IAN A Na beira da praia de agu a doce ou salgada, ou nu..l'l\ c oqtv:! i ru jull l.•
praia.
n próximo a uma
a bei ra dq ár
prai a vore
. , em uma árvore próximo da b eira da
,yü OX Ut•l (Olobã)
XANGO ( Aga ndju Ibeje) Na beira d a praia de água doce ou salgada , ou n'J..":la fi gu it n 11
""J.
~~ à praia, ou numa pedra junto à praia.
N m
1 n lJç ~ ). i r a de prata
dr · ou numa pracinha de criar1ças (próximo dos ~!
f OXUt•l ( Ado c Õ )
X/\ NGO (A ga ndju) (jr · . Na beira da praia de água doce ou salgada .
Num " d
,.. t' ~
,. c.e
, b eira de praia.
IEMANJA (Bocí, Bomi, Nan~ Borocum)
XAN GO (Agod Õ)
',... Na beira da praia à e água salg ada ou doce .
Nu ir de mato ou numa pedret' ra de cachoeira .
OX.l\LA ( Obocum)
D Na beira da praia de água doce ou salgada, ou na cachocir .

Jl.l ·' o d mato ou num coqueiro C.e praia.


OX!\L.!\ (Olocum)
li t·1 Na h e ira da praia de água àoce ou salgaca.
um o u i . d mato ou num coque iro de praia.
OX ALA: ( Dacu m) ~

c~ na c orre.:< t~ .' .I
li

OG~ Na beira ca praia C.e água salgada ou doce, 1 1·

N U' i ~o ( ncru z ilhada) aberto ou no ma.t o cu na figueira. guas.

41
XI\ I !\ ( J • co bum ) Bo lá, Bcmi, Boboxé, Dibol5 , Ba i m, Babã-al~~i m, Ban6ox~ . Bab5- or f l
n a , Baruá , Bap;álcf ir. a , Deí , Demí, Doluá , Dclé , Dcoa-"1, Dolu
l1 t ,1 d praia de água doce ou salgada . Doluá-midi-omí, Dadá, Dourn , Emí , EdU!"ba de í, F uké, Fu;.ru_layó , Hc rí r -
dê, Ibe je, Iv1á, Irã, Ic:ní , Klaobé, Kamuc-5:, Luá, Lelê, Lofin ~1 , ' L -
XI\Li"i (O ro rnilaia) lá, Muqué, Hací, Nidio mí , />lidí - orní-oduluá , Hukê, O~o-axé, 01 x · ,
O:J.eí, Odumba-àe í, Oloqué , Olofuké, Oclemã, Omí, Oduluá, Oí , Odulu --
~J I b j p raia de água salgada ou doce, nos rios com pedras._ midi-omí, Sab a lujá, 'foq u í, Tukí, Toió-elê , Taió , Taió-J-.d á, Tok' ,
Toelê, Toió, Tokiuí, Toq~Ím, Tuquí, Tuquê, Unã, Zanzadure í.
devem receber suas oferendas, de uma mçneira geral,
'"' Livos lugares acima esclarecidos; porém, de"· acordo com ;J 00(
~ , 1 odc m os Grixás mudar o lugar de receberem' as oferendas,
Alé, P~elujam, Abaim, Burú, Belujam, Bomi, Bilacle, Cadin ã , C
n d. t, de acordo com a "obrigação" que o Babalorixá ou Yalor ixá nam, Dê, Dirê, Deí, Elefaburú, Emí, Indé, Jipié, Labiá, L at ~ , L -
pode i gualmente mudar o lugar do Orixá r eceber as O.l.u, Malé, Hirê, 1-tire mí, HÍ, Omialé, Omima lé, Omi:narú, Omi bur ú ,
mintundé, Omí, Ridê , 'l' indé.

OTIM
Alé, P~elujam, Abaim, Burú, Belujam, Bcmi, Bilade, Cadinã ,
ALGUNS SOBRENOMES DE ORIXÃS nam, Dê, Dirê, DeÍ, Elefaburú, Emí, Indé, Jipié, Labiá, La - ,
._, diÚ, Malé, Hiremí, HÍ, Omialé, Omimalé, Owimarú, Oberemí, Om · ulÚ ,
Omintundé, Omí, Ridê, Tindê.
UI\ RA
OBII:
ui , Aguidê -omí, Apanadá, Adague, Agelú, Apanadá-lanã, Aj ~Dadá ,
u- , AJupagema , Açanã, Bí, Bilanã, Belomí, Berím, Bererr~m, Beí , Axurúm, Bomi, Beremim-owí,. Dê, _Da í, Demim, Fumí, Fumí-l ayó , I·' nú-
mJ , Biri_ , BÔ 1 Borocurn, Borocum-lanã, Bí-omí, Birim, Bomi, Biqüim, otá, Fumilaké, Koemí, Layó, Ladê, Labaê, Ladiá, Lafim, I,uk ~ , Lul
mf - ot~ , Crony, Caminoloa, Dalé, Diguí, Dê, peí, Darê, Denim, Di- mí, Mirê, Mideí, Niké, Nafiquê, Olow.í-otá, Olomí, Suemí, Swnf- .í ,
' Oj i ú, Demí, Emim, Emí, Epanadá, ElupaDdá, Elauêl ·Fun i quê , F~ Soarê, Talac1ê .
, F rn_[ - layó, Gelú, Grajé, Gebí, Homí, Hara-xé, HÔ, Irtgué, Iê.ê,
1v C, ra. jeú , Kamifloloa, Lodê, Lolú, Lcnã, Lanã, Lonain , Laqu-2, La
r m, ,r• lr - , Lobí, Lakê, Lapô, Nodibau, Hotim, HÍ, Nabuê, Naum , Na= OS SANHA
1 u ·- c.Jr-ni rn, Niq uê, Odeí, Obí, Obí-otá, Obirí, Obe-emí, Omulum, Re- Agué, Ajubé, ;._,-ubí , Bí , Beremim , Beremir.-osé , Ben e dí, Badu ' ,
. ·h'Ú , Sapatá , Tirirí, Tirirí-lanã, Tolalú, Tukí, Tuebí, Un ã, mí, De qué, Dcrnpé, Difí, Fu magué, Gué, Gue:.emã, La jupé , 1--U ,,-: ,
uá, Halé, Niqué, Obi ot á, Ossí, Osanibim, Ogurliqué, P.á , k ii , , , •1
buá, Tolá, Tunexé, · Tu.:niché.
u~~
Avagã, Adiolá, Adeiba, Adeí, Abedé, Bo-
XAPANA
Bc í, Bolá, Bomi 1 Cassadjó, Djobí, Darê, Dê, Deí, Do- Ajorotomí, Atá-udê, Bolá, Bí-ocê, Belujá, Baruê, Costasum ,
Jaré, Luá, Lobe-dé, Lecí, Hegê, l-!alé, Mi s a nfrê, Costabaruê, Costasunsê, Djobí, Djobí-toió, Djob í-
Oni r a omí, Onira-adiolá, Onira-olobedé-;-- djam, Dcmpé, Dionã, Guenví, Guangaúna, Ga~a, Inatã, Idiu-o
Olobedé, Peremí, Riolú, Roneí. cô, Jobioní, Jobí, Jubeteí, Jubeteó, Jobí-teiú, ~lido-s um,
Obe-oní, Obe-joní, Obe -jobí, Obemim, Obe1:eum, Obetoió, ml 1
Obe-emim, Obiribara, Obi-robô, Obí-taió, Cmo-robô, Obí-ti-
11\N !'\
dê, Olokô, Obí-t~~jé, Obibolá, Omi-dompé, Omiorô, Omiorob ô ,
Bo lá, Boni, Bomi-micê, Bará-tená, Balé, Cará, Doaé, Di barum, Obí-alê 1 Okô, Onütoió, Onirobô, Orôco, Omimar_urn, S ap
t í , Dirã, Denú, Diolá, Diuá, Di-beiji, Ditolá, Diodá, Di:: ió, Teiú, Tanhô, Tonhô, Teum, Udê.
' , o ní, Dê, Delê, Emí, Furaí, Fu:1iqué, remi, Ia:;.sã, Kita-
I. di -, Laté, Ladê, !·liguê, .1-!iuá, Hitolá, Niodá, Mí, ~!icê,
OX!Jf.l
~ . Mircmí , Niqu6, Nirê, Niná, Odá, Oi ã , Sessú, Tolá,
d ê' , 'l'o f an. Atolá, Aminarê, Alaôro, Adocô, ~.demu!1, J..guicá , Aguidá-mí, A lmufl •
idê, Bomi, Bocô, Ba.rnbalá, Bar.lbala·..,e:oo , Ee.::-emí:, Be:t:er:ür:;- o.iÍ , C
XANGO rúm, Carurúm-bolá, Diuá, Dopon, Deí I Decí I Dokô , Dini oc í I
Dewê, Duô, Diniomí, Diniobí, Dini lomí, r:;.:.:;.ibomi, Diní,
-

h .: •
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I 'I
r'
Al ox ~ , Ab luá, Ag~djú, Agodô, Amalací, Abaduamí, Awá, ~çuá, Aluá, Demí, Demun, Diãú, Duàú, Diga~a, Diní-ocá, Diníoá, oã, E~ir mf , ~

42 43
mi. o mí , E mil or:~í, Eraihomi., Er;üoc í, E mior:~í, Emio d aça , Epü..n d &, Enüc- i3 ,\R Á ( L a ; , ã )
n,- , Emilu á l Emiuê, E mí , rê i ê do kô , r ê iê e ri c hê , rê iê ciiri, I êc:~
J - , Ic á ri-iêcariô, Icá ri, I a ôro, I oc í, Ior:~ã, Ladiá 1 Laké, Lobe - t\gui dê , Agu i de - oní, Apun a::!á-1-?:.nã , ~~çan ~ , Bí , Bi la:: ã , 30lcr'. Í, :3ore;-
d 7 1 Ludú, Lomí 1 Locí 1 Lo k urr.- i dê, La ôro, I<! i uá 1 ~li remí 1 l'!i rê, H i d8 - c '-!m , Boroc uP.J-l anã , Cr ony, Di g u í, Cc , Scí , Darê , Er.1Í, F uni quê , H í
J ·, M i.:1~oá, ~ a ré 1 ~1i :üolí, Niniocí, t,!ob omí 1 Niqué , Niná, Ni n á- êe - xé , HÔ, Ho~.í, Kr 2 j e ú, Ka::-_inoloa, Lê.q'W.é , ~·! Í, OC.e í, C7nt;lÚn , Tu:~í , ";~ l
, n ~ , Na n a , Oda, OnÍ 1 Oní-bibol á 1 Or:ú, Ol o b omí, Olob á, Ol o cim, Ol o- rirí, Tirirí-l a n ã .
m 1 Oc íl Oló, Orô, Omiuá, Omioró, Omioró-oní, Or.~ b olá, Omilokum,
] '!. Omí-lokurn-idê, Omidocô, Oromí, Olelê-omí, Omiodaca ; Orucá, Ra BARÁ (Adague)
_n , _Tiomf, Tiolá, Tiodaça, Taladê, Tala..'Jí, Tukê , Tu~lê, Tara í=
Aj anadá, Aguidê, Agui dê-omí, Borocu.rn, Berim, BÍ, 3elcr:IÍ , Biri m,
, UJ. aga de .
.• r.i, Ca~inoloa, DikÍ, DeÍ, Epanadá, Ingué, KravÍ, Larom, Lo n ã ,
pô, Naum, Sebiú, Tukí, Tuebí.
L= [..!

t1AN J A
Afaomí, Afabocí, Afalomí, Afatolá, Afao cí, Afací, Afa~ô, SARA (Agelu)
, Afae mí, Afamí, Afatobí, Af at:; mi, Aeb o cí, Aelcmí, Aeomí, Ae
L, _Aco cí, Akré, Afay ab á, Agoma ré, Afay aomí, Be miké, Bomi maré~ Ap anadá, Bí-omí, Bi omí, BÍ, Da r ê , C.eÍ , ~rní, Em i:::, F ur;.1. q :..! -:_ ,
Gr a jé, Idê, Lolú, Lo n am , Lob í, N i çL~é , Pe::~f, To lalú, T ol..:;,~í , C:. ;:- .
~
'
.. • _J
-
r·~n. , Bocí,_Bomi, Djabocí, oomí, Domimarú, Dop an -naruá, Dilê, E-
111 , , Emireml, Emiomí 1 Emilomí, Emitobí, Emiocí, Emibomi, Emere-
~ , Emi bocí, Emitoalê, Emikê, Eminanã, Ialê, Iakerê, Iakejá, Iake- OGUt·l ( Av a g ã )
J • , I;b e r e mf, Jaomí, Jalomí, Jaobí, Jalomirê, Lobocí, Lomí, Ladê,
M nu , Hi1:e, Miniú, Mitoalê, Miké, Naré, Miremio, Mikeomio, Hike o Adeí, Abedé, Adiolá, Beí, Bomaté, Dove í, De Í, Eléfa, Elun ã , J
mr:. ~U. ra dê I Naruá, Nanamí I Nanaraío, Nanaeu, Nanã, Na kelé I Naruá=· On ira 1 Olob edé, Peremí, Roneí, Rio l ú.
J bJ m, Niná, omí-ar1ú, Olú-omí, Omí-ofá, Odoaxé, Omidopan, Omimaré 1
hf ,~Onú-delê, Omí-tolá, Olomí 1 Olobocí, Omitobí, Omito a lê, Ocí, OGUt•l (Oni ra)

L , Omí-naruá, Omiocí, Olí, Olomikê, Omí, Olú, Orô, Omiaxé
~ - . *" ..._
Rê 1
I . - nu. , Sessum, 'fobl, Toale, Totolé, Yabocí, Yaborr4, Yaomí.
I Adiokô, Adiolá, Avagã, Bolá, Beí, DjobÍ 1 Doveí, Darê, Dê , Lu· , L
be-dé, Halé, Olobedé, Obiratã, P e r e mí.
XALJ'i
OGIJM (Olo b edê)
Alufan, BÔ, Babá, Be cum, Bonifan, Bocum, BÍ, B ab a~elê ,
An i rê, Ad i - o -l a i a , lwagã , Ad,_iolá, Abedé , Bomaté, Bani , C a s s ~dj ' ,
r c , Bab a~e j a uê , Dac u m, Ele f an , Elef an - efarn-de í, E fam-de í E-
í - o ri f ân, E le r um!. Fa l ab í, F al ufan, Grenã , I omã , Ib í m. , Í c.ê , Da r ê , Eléfa , Ir a j é , Hire mí 1 Na r uê , Onira , Oni.ra- "-d.iolá .
um , .l'oboc um , Krina, Ke j a uê, Ke nchá, Le r ô, :{:,e rum, Lo :r·um Ni t o -
mí , Omã, Oror:ú, Oro cô, On if a.."1 1 Orifan 1 Ob í, Oloc u m, Óbocum, OGU~I (Adi olá)
· a , Odomai a, Olobojô, Oromilaia, Oxeredê , Olomi r ê , Omi lá, 0-
0rifan-efa..'ll-deí, Obí-omí, Odoceuí, Odome uí, Ta labí, Tal a - Adeiba, Ade í, Av agã, Birf, Bomi, Bo lá, D-2 , Jaré, Lecí, H -, ) l 1 1

Onirê, Onira, Olobedé, Omf, Onira- o l obe~é , Omim-maré 1 Ri J ú.

IANSA (Oiã Ti mboá)


Bará-tená,_ Balé, Dilajá, Daní, Difí, Ki ta la, Lajá, Odá , Tof n .

ALGUNS SOBRENOMES DE ORIX ,~S DE ACORDO COM A SUA CLASSE IANSA (Oiã Dirã)
Akí, Bomi-micê, Cará, Dilajá, Da ní, Di tolá, Dilaim, Difí, Fumí , L!.!,
já, Micê: Higuê, Tofan.
01\RA (El e gba)
11 i m!. BÔ, ~iqüim, _Boroc~, Croz:;y, Da~é, Denim, Elaüê, Grajé, Ge- I ANSA (Oi ã)
.(, ~ o , ll o m:r, Ing::e, Kravl, Lobl, Lona, Lapô, Lolú, Lebá, r-latim, Abedé, Akí, Bolá, Cará, Diolá, Diuá, Di-t€iji, Delê, Dê, Djf f ,
N u, Na um, Nabue-de nim, Ornulwn, Tolabí, Tirirí, Tolalú, Xê. laiw, Emí, Lajá, :::..até, Ladê, Higuê, 1-!Í, !·!iuá, 1-!icê, Nir-~ , Nin ' ,
fan, Talá.

ll lup g ma , Açuã, Be í, BÔ,., Bemí 1 Bi rí, Bomi, Biaüi m Borocur~ De- I ANSA
n m, Dj i ú, Dalé, Elupandá, Elauê, Fumí, Fu.n-.i~laycS Lonã 'Lakê, o-
H di b - u, .r-totim, Nabuê I Obí I Obí-otá, Obirí I Obe-emí: Sapatá, xê. Bo~i, Bomi-micê, Bará-te n á, Demí, Ditolá, Diodál Dil a já, De í,

44 45
th' r : uniqué , Iomí, Ki tala, Ladicí, Mitolá, Miodá, :1i rê , ~ lirc.r.ú , Ni- XAPAN J!. (Belujá)
(j , . ' clci , Scss ú, Taladê. Irocô , Hido-s um , Or o cô, Onirobô, Omimarum, Obeloní, Obe-oní b
0
ní~ O~emim ~ O be :::-j ob í~ Obeteum, Ob e to~ó, Omirrl'Jolá , Ote- c:: m.i m, ' omidr":-;"
X,\:1 O (A IJa ndjÚ Ibeje) OmJ.oro, O~orc oo , Or.u - barum , C~o-robo, Obiribara, Okô, Omi t oi6
Toió, Teiú. '
f\',;.~ , A, u :::i , I3ai!n, Baruá, Deí, Dourn, Doluá-midi-omí, Irã , Luá, Hi-
ITI Í, Midi -or.:í-oduluá, Ocluluá, Omí, Oduluá -mdi- omí, Tokí, ~ Toki-
u'"m , Tuquê. XAPANA (Sapatã)
Ajorotcmí, Baruê, Costasum, Ccstasanfrê, Costabaruê, Co stus un n- ,
(Ag and jú) Djarn-Djarn, Gama, Guangaúna, Guenví 1 Obi-robô, Obi-taió, Ob i- l - u-
dê, Olokô, Obi-tunjê, Obibolá, Obi-alê.
, · -t , D 1'" , Boboxé, Bibolá, Baim, Bomi, Baruá, Deí, Demí, Delé, ~
n O l u a r, Enri:, Fuké, Fumi1avó, Herí, Idê, Irã, Lelê, Muqué, Ma-
11'\uk; , Ode í, Oloxé, Oí, Okô:_axé, Toió-elê, Toelê, Toió, Tuquê, OXUM (Epandã lb eje)
, Un 7 • Aguidá, Aguidá-mí, Bomi, Digama, Dudú, Dê, Didú, Demí, Diní , Din i-
bomi, Dewê, Diniomí, Dinilomí, Dioní, Diniocí, Decí, Deí I o m- o
XI\N 0 (A godô ) cí,-Iê iê erichê, Locí, Lomí, Maré, Miuá, Mobomí 1 Mirê, Ni. n á , ..!. N
demí, Omiuá, Omibolá, Ocí, 01omí, Olobomí, Olocim.
l\ 1,~ J , Al oxé , Abaluá, Amalací, Abaduarní, Baruálofina, Ba bá-alafim,
IJ mlx - llo boxé , Babá-orofina, Doluá, Da dá , Edumbadeí, Iwá, Klao-
IJ ~ , KCl llt~ "' , Luá, Lofina, Odurrbadeí, Oloqué, Olofuké, Odernã, Okô-a OXU~1 ( Epa.n dá)
x•-: , lujá , Toquí, Taió, Tokí, Toquírn, Zanzadureí. Aguidá, Aguidá-mí, Aàimun, Bomi 1 Beremí, Dê, Deí, Dernun, c :f
niocí, Dioní, Dewê, DiÍ'liomíl Dinilomí, Diní, Dinibomi, Di dú ,
or rní, Dudú, Digama, Iê iê erichê, Iocí, Iomã, Lomí, Locí, M
Miuá, Mirê, !-laré, Niná, Niná-demí, Oloborní 1 Olomí, OJ.ocl rn, o ..
uja m Abairn, Alé, Bur'i, Belujam, Bilade, Bomi, Caàinã, Cardi- miuá, Olobá, Ornibolá , 'l'uké.
n , n , D · / , Deí , Dê, E lefaburú ,. Emí, Indé, Jipié, Labiá, _L até , . L~-
1 - , M 1- , Mire mí, Mirê, HÍ, Omiburú, Oberemí, Or:ün tunde, OmJ.ale ,
mf , 11 · llt.J.lé, Omimarú, Ri dê, Tindê. OXUt•l (Ademun)
A.~inarª, Al~ôro, Dokô , Adimu.:1 -i dê , Barnb a lá, Barr.bala;.1e bo ,
Jr I M omí, Da , Duo , Emi r e r:cí , Emireomí , Emi' lomí, Emi.l:::or:ü , En:.io 1
Emiodaç a , Emi.omí , Emi uê, Iaôro , Ludú, Mire mí, z.l..irê, onJ, ' 1 b '"
j u m, Abaim , Alé, Burú, Belujam, Bilade, Borni, Ca9in ã , ~ardi­ mí, Olelê-o mí , Orugã , Raçanã, Uiagadê. '
l i · , D2 '", Dê, Elefaburú, Emí, Indé, Jipié, Labia , Late, Lu-
M J - , Mi ~:e mí, Ni rê, NÍ, Orniburú, Oberemí, Omin tundê, Omialé,
,,t· m 1::; , Omirnarú, Ri dê, Tindê. OXUt-1 (Olobã)
Atolá, Adocô, Borai , C"'a rurum, Carurum-bolá, Diuá, Dopon, uu ,
0 1\ Diniocí, Diniobí, Diniodá, Dinioá, Dokô, Emf, Epandá, Ic 5 i ,
ri,iêcariô, Iêc a riô, Iaôro, Ladiá 1 Lobe-edé, Niuá, Mi -1 , N
/\ Xul ú , B mi , Beremirn-omí, Dê, Daí, Demim, Fumí, Fumí-layó, Furní- Odá, Oló, Omioró-oní, Omilokum, Orô, Omi-lokurr~idê, Ta r --1 ": .
Fumila k.é Koemí, Layó, Ladê, Labaê, Ladiá, Lafim, Luké, Lube-
' Niké, Nafiqué, Olomí-otá, Olomí, Suemí, Sumí-otá,
OXUM (Adocô)
Adiro~~, Bambalá, Bocô, Dudú, Emiluá, Emí, Iê iê dokô, I i-
0 1\N 11 A Laké, Lokurrridê, 1-lidéle, !-linioá, l-liniocí, Miniolí, Nanã, Oml
Oni-bibolá, Odá, Olí, Omiodaça, Olobá 1 Omi-lok~~, Omioró-oní, t O
1\ ' ub'" , Arnbí, Bí, Beremim, Beremin-osé, Benedí, Badueí, Bere- mí, Ocí, Orridocô, Tiomí, Tiodaça, Tiolá, Taladê, Talabí, Tu 1 - .
u '" , Dompé, Difí, Fumagué, Gué, Guetemã, Lajupé, Nigué, r-ti-
u i , ~~ 1 - , Niqué , Obiotá, Ossí, Osanibim, Oguniqué, Rá, Seká, Sere-
u '" , 'J' - , 'fune xé, Tumi eh é.
} IE'MANJA (Bocí)
l
,· Afobocí, Afalomí, Afatoá, Afatolá, Afaocí, Afací, Afaemí, A
A ANI\ ( Jub c te í) !'I Afatobí, Aebocí, Aelomí , Aeocí, Aetobí, Afavabá, Agomaré, Akr '" , I
1: miké, Bererní, Bomi , Djabocí, Dilê, Emiodô, Émiremí, Emitobí, t;m o:'
1\ '" - u - , Oolá , Bi-ooé, Djobí, Dionã, Djobí-toió, Djobí-teum, Dom- cí, Emeremí, Emltoalê, Emiké, Ialé, Iakerê, Iakejá, Lobocí, L · ,
i , ln - , I dlu-ofã, Jcbionf, Jubeteó, Jobí-teiú, Jobí, O rní-dorr~é, Miremí, ' Hi toaiê, Miké, Mi rê, Nanã, Niná, Odoaxé, Obí, Olobocí, Ocí, Ql -
!- o - , Tanhô, Tonhô, Teum, Udê. c[, Olomiké, Sessun, Tobí, Toalê, Yabocí.

46 47
I ~I ANJ A ( g o mi ) OS AJUNT ÕS DE ACORDO C0 t·1 A CLASSE: DE OR ! XÃ
11 .e~n d. , l\f acmí , Afamiô, Afabomí, Aeomí, Bocí, Domí, Emiomí , Er:ülo-
' í , EnÚ.bomi , Iakelê , Jaomí , Ja lomí , Ja obí, Lomí , t-liniú , Hiremí , rla
(. , N n?.i , ~iar uá , Ornima ré, Or:ü.dopan , Omí-ofá, OmÍ - a :lÚ, Omide lê, Omi BARfi (E legba)
o :, Olonú !. Omi t o ~í, Omi t oa lê, Omí , Omiocí, Omiaxé , Olú , _Rê , To=
1.., , Yabonu. , Yaom~ . Com Oiá Tirnbc,á

MANJA (Nanã borocum) BARfi (Lodê)


/1 Dopan-naruá, Erninanã, I a ' : elê, Jalomí, Com Ia~sã, com Obá
J Ja lomirê, Ladê, Hiremio, Hikeomí, Miniâ, Nanamí, Nanaeu, Na
n Na ruá, Nakelé, Naruá-ibím, Omimaré, .omí-n a ruá, Olú-omí, o= BAR~ (Lanã)
m Rê - "omí.
Com Obá e às vezes com Oiá
XAL~ ( Ob ocum )
SARA (Adague)
11 í- u- c - , Alufan, Becum, Bocum, Dac~~ ,
Elefan, Efam-deí, Elefan-e-
~~- 1 í , Falabí, Falufan, Kenchá, Krinã, Nitolê , Orocô, Olocum, 0- Com Oiá, com Obá
1 f n , Odomiaia, Olobojô, Odomaia, Oxere dê, Omi b omai, Ori fan-e_ fa111
L1ome uí, Odoceuí. SARÁ (Agelú)
Com Oxu_rn Ep andá e as vezes com Oiá
XA LA (Oloc um)
11 ~- u- d-· , Aluf an, Bocum, Be cum, Da c um, E lefan, E fam-deí,
E lefa.r1- OGUM (Avagã)
l111- <.1 ·í , Falab í, Falufa.11, Ke nchá , Krinã, Ni to lê, Orocô,
Obo· ;u_rn ,
•J n , Odomi a ia, Olomirê, Olobojô, Odomaia, Oxeredê, Omibomai, 0- Com Oiá Timboá, c om Oiá Di rã
rr u' , Orif a.n-efam-deí, Odoceuí.
OGUM (Onira)
XA LI\ ( Dac um) Com Oiá
/1 ' ~- - · ; , l·. lu fa..'1 , Bocum, Becum , Elefan , Efam-deí , El e fan - efarn- deí,
L, ,h í , 1-' c. l.uf?n , Kenchá , Krinã , Ni tolê, Orocô, Ooocum , Olocurn , Ori OGUH (Ol obedê)
f " , 0..:1 miai a, Olobojô , Odomai a, Oxeredê , Omibornai, Odomeuí , Odo=
• •JÍ , rifan - efarrrde í. Com Iansã

XALIÍ ( J o boc urn) OGU M (Adiolã)


- , Bonifan, Bí, Babakelê, Baba kerê, Babakejauê, Ebí, Ele- Com Oxu.111 Ep,andá , cem I er.'.anj á Bocí
t.m :i , I dê , ,_Ibím, Ji bocum , Kejauê, Lerô , -. Le rum, Omí, Onif an,
r umí , Omilá , Obí, Or omilaia, Orifa'1, Obí-om i, Ta lad ê ,Ta l c;bi. I ANSA (Oi ã Ti mboã)
Com Bará Ele goa , com Ogum Avagã
XJ\LJÍ ( Oromi laia)
~~ ~ , 1 ub 'i , Bonifan, Bt, Babak elê, Babakerê, Bab a<e jauê·, Ebí,
Ele- IANSA (Oiã Dirã)
' Ul , n â , Idê, Ibím, Jibocum, Jobocum, Keja uê , Le rÔ,' Lerum, Lo-
~~ . Omí , Onifa'1, Oromí, Omã, Omilá, Obí, Orifan, Obí-orní, Tala àê , Com Ogum Avagã
't' b..L: .
!ANSA (Oiã)
Com Bará Adague (às vezes com Bará La"l ã e c om Bar á Agelú), com 0 -
gum Onira, com Xangô A;andjú, com Xapanã Jubet e í

i ANSA
Com Bará Lodê, c om Ogw:1 Ol cbedé , com Xa."l gÔ Agoàô, con Xapa.'1ii Belu-
já, com Xapanã S ap atá

48 49
oxur~ (Adocô)
XA NGO (Agandj0 lbeje)
C~n Oxum Epandã Ibeje Com Oxalá Job6curn (as vezes com Oxalã G=srnilaia)

!UlANJ!'.: (Bocí)
XANGC (Agandju)
c m Oi á, com Obá, com Oxum Epandá, com Iem2.njá Bocí Com Ogum Adiolá, co.-:1 Xangô Agandjú, cc:. od.::, com Cssa..•ha, com oxa-
lá Dacum

XANG C (AgodÔ)
IUIANJÁ (Bomi)
c m Ian sã, com Oxum Olobá .,
Com Oxalá Jobocurn (às vezes com Oxalá Orornilaia)

DE' IEMANJ~ {Nanã Borocum)


1 O t im, com Iemanjá Bocí
Com Oxalá Jobocum

o [~~ OXAL~ ( Obocum)


m Odé
Com Ox~~ Epandá (quando a passagem de Orixá for Xangõ Agandjú)

Q(l/\
OXAUI (Olocum)
Dar á Lodê, com Bará Lanã, com Bará Adague, com Xa..11.gÔ
111 Agandjú,
m Xa panã Jubeteí, com Xapanã Sapatá Com Oxum Epandá (quando a passagem de Orixá for Xapanã Jubeteí)

1\NHA OXALI'i (Da cum)

o m Oxum Adernu.l"l, com Iemanjá Bocí Com Iemanjá Bocí

XAPANA (Jubeteí) OXALÁ (Jobocum)

om Oiá , c;om Obá Com Oxurn Adocô, com Iernanjá Borni

OXAL~ (Oromilaia)
XAPANA (Belujã)
Somente em casos especiais este Orixá fãz ajuntó com Oxurn Adocô e
o m 'Ia n sã , cem Oxum Olobá
Iemanjá Bomi

XI\ PANA (Sapatã)


m Ian s ã, com Obá

OXUM (Epandã lbeje) ALGUMAS FERRAHENTAS E ARf-lAS DOS ORIXÃS


ou Xangô Agandjú Ibeje

OXU~I ( Epandã) BARA' (Elegba)


m 8 r á Agelú, com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Oxalá Obo- Lança, rebenque, foice, corrente, ponteira, tridente, gadanho, cha
u m, cem Oxalá Olocum ve, xaivá, cadeado, canivete, sineta, cachirrbo de barro ou de ta=
guara, moedas,búzios.
OXUM ( Ad emun)
m a ssanha BARÁ (Lodê)
Corrente, porrete de cambuí, xaivá, gã::3.nno, chave, cadeado, pon-
OX UM (Olobã) teira, canivete, cachirrbo de barro ou s~ taquara, foice, sineta,
moeó.as, búzios.
m Xan gô Agodô, com Xapanã Belujá

50 51
fac a de mato , funda , bodoque , taca :)e , ma ch ado (s iqcJ.es) , l anç a ,
13 AR A (l.anã, Adagu e, Agelu) moedas , búzios ..
·o rr· . :1te , foice , chave , cadeado, pontei ra , porrete de ca;nbuf., sine
, c~mi vete, moedas, búzios. OBi'í
Rol i mã 1 ~avalh a 1 ore ll-:a 1 es?aCa. , rQê.a de mac?.e i :: a , r:-:cedas , b ú zi os.
UH (Avagã)
fe ita de aço, lança f e ita de aço, bi gorna , malhç;>, martelo, OSSAN:-iA
n z , alic a te, ferradura, 07 cravos de ferradura, ponteira, pre -
, C:ti?acete , foice, trilho de t rem , xaiv~, ' lima, espora, escud<?, üm pé d~ madeira, um vulto (boneco) masculino de maô:=iru e com uma
:~u - s , parafuso com porca, dobradiça, pa, ..enxada, moedas, bu- perna s o , um par de muletas, tesoura, agulha, linha para cozer, fi
s , es pada. ' guelra de Osanha de metal com búzios, corrente f c.;i ta de c obre com
todos os fetiches de Ossanha ,_bi sturi , plain a , esquadro , c ompasso,
serrote, prego, martelo, formao, arco e púa, pinça, faca, enxada ,
OG U~1 (On ira, Ol. obedé, Adiolã) pá de corte , pá de concha, ancin ho (rastel o) f acão , li;;:a gros sa,
fe ita de aço, lança feita de aço , espada, bigorna, malho,pá, cachi wbo de madeira, moedas, búz ios.
l o , a licate, tenaz, ferr adura , 07 cravo s de ferradura, prego ,
L •i r a , lima, capacete, xaivá, espo r a , escudo, torquês, parafu- XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã)
. m p orca, dobradiça, marreta, enxada, moedas, búzios.
vassoura, c a chimbo, gadanho, relh o de crina de caval o , r e vólver ,
chicote, mo edas , búzios.
( Oi ã Timboã, Oiã Dirã)
, a ~i an ças (um par), raio de 02 ou 04 segmen tos, punhal , t a - OXUM (Epandã Ibeje)
ra çao, leque de penas, vassoura de crina de cavalo, cálice,
ho, pente, espada feita em raio, relho feito de crina de cava Brinquedos em geral, mobília· para criança brincar, um vulto (bone-
be nque de 03 pernas, moedas, búzios. co) feminino de madeira, mamadeira , chocalho, bonecas, bichinhos,
pente, espelho, brinco, leque d~ ouro, dourado ou de latão , corren
te de ouro, dourada ou de latão , bracelete de ouro , dourado ou de
I AN A (Oiã, lansã) latão, moedas de ouro, douEada ou . de latão, peneira, espada, pu-
q , cálice, taça, espelho, pente, alianças (um par), cora ção, nha l, lua crescente, coraçao de ouro, dourado ou de latão, estre-
de 02 ou 04 segmentos, espada feita em r a io, relho de crina la, peixe , car amujo , sol de ouro, dourado ou de latão, ane l com p~
va lo~ leque de penas, moedas , búzios. dra vermelha (rubí), moedas , búzios .

XI\N (AgandjÚ lb eje) OXUt•l (Epandã, Ademun, Olobã, Adocô)


gera l, mobília para criança brincar, Q~ vulto (bane - Espelho, pente, coracã o de ouro , dourado ou de lat ão , caramujo , ,
de madeira , mamadeira, chocalho, bonecas, bichinhos, peixe, estrela, lua êrescente, sol de ouro, dourado ou de latão ,
pontas, pedras de fogo , raio de 03 segP.en tos, moe - punh al , e soada, oenei ra, brinco, moedas de ouro , dourada ou de l a - ·
tão, bracelete d~ ouro, doÚrado ou de lat ã o, corrente de ouro , dou
r a da ou de latão, leque de ouro, dourado ou de latão, moedas, bú=
zios.
XA NG O (A gandj u, AgodÔ)
, balança , livro, tinte iro, pilão com ITa o de pilão, punhal, EPANDA: as ferramentas e armas acrescidas de um anel com pe-
- (machado de garela), raio de 03 segmentos, estrela de 06 pon- dra vemelha (rubí).
, p dra de fogo, uma pena de escrever (can e ta ou lápis), macha-
0 2 l a dos, moedas, búzios. ADEMUN: as ferramentas e armas acrescidas de um anel com pe-
dra amarela (top áz io).
OD OLOBA: as ferramentas e armas acrescidas de um anel com pe-
fle x a , Q~ vulto (boneco) masculino de madeira, espingarda, dra amarEla (topázio).
ma to, funda, bodcque , tacape, machado (siw~les), lança,
, búzios. ADOCO: as ferramen tas e armas acrescidas de um anel c om pe-
dra branca (brilhante).
T I ~1
lU1 .A.N J.l\ (Bo cí, Bomi, Nanã Sorocum)
1 x a , um v ulto ·-\bo:1eco) femin ino de made ira, e sp ingarda ,
At ' Ancora , leme, navio , jó ia s de p rata, c a.::amu j o , ~e l:<<:? , c av.::;lo-:·1 ar·i-

52 53
rd~ , , e stre la-marinha , esnada, r;;eia lua , COF:0ta, r eme, pérola , con- OTIN
·11 rnacassite de prata,· concha de madrepérola, moedéls, bú zio s .

OBi'i
Alguid..-o.r de barro enverr.iza c~o, vasiElQ ó:' l o1..:ca ou •:id ro.

OSSANHA
XI\LI\ (Oromilaia) Alguidar de barro enver.1izado, vasilha de louça ou viera , nt:..r:J cas-
co de cágado, numa casca de coco (fruta).
1\ r:ramentas e armas de OXALÁ, acresci,das de um par de olhos
f de
vlcl o . ·
XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã)
Alguidar de barro enver.üzaê.o , numa casca de ccco (fruta) , num r:;o-
As ferramentas e as armas dos Orixás devem accmoanhar o Acutá rongo.
r ixá no momento em que o Bahalorixá cu Yalorixá começar a fa-
7. ·r a primeira feitura para a preparação de assentamento de Ori-
x5 •· , de venpo também, estarem sempre j1.mtas ao Orixá mesmo depois OXUM (Epandã Ibeje, Epandã, Ademun, Olobã, AdocÕ)
~e ntado , durante toda a vida do futuro Babalorixá ou Yalori-
Alguidar de barro envernizado, vasilha de louça, vidro ou cris-
tal.

IEMANJ.I'i (Bocí, Bomi, Na nã Borocum)


Alguidar de barro envernizado, vasilha de louça, vidro ou cris-
tal.
TIPOS DE VASILHAS USADAS PARA O ASSENTM1ENTO DE ORIXÃS
OXALA (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Alguidar de b arro envernizado, vasilha de louça, vidro ou cris-
HARA (Elegba, Lo dê , Lanã, Adague, Agelú) tal.
A] uidQr ~e barro envernizado.

OGUM (Avagã, Onira, , Olobedé, Adiolã)


Pode - se tai:'bém usar para o assent ane nto de Orixás as vasilhas
de acordo com o metal referente aquele Orixá . Ex.: vasilha de pr2-
1\l :; uida r de b arro envernizado. ta para Iemanjá ou Oxalá . .

11\N A (Oiã Tim boã , Oiã Dirã)


1\l uida r de barro envernizado.

!AN SA (Oi ã), I ansã TIPOS DE POMBOS OFERECIDOS AOS ORIXÃS


Alguidar de barro envernizado, vasilha de louça, v idro ou c ris-
t l.
BARÁ (Elegba, Lod ê , La nã , Adague, Agelu)
XI\NGO (Ag and ju Ibeje, Agandju, AgodÕ) Pombos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha,
cinza ou brancos.
de madeira, pilão de madeira ou alguidar de barro enverniza

OGU~~ ( A v a g ã , On i r a , O1 o b e dé , A di o 1 ã;

ooc Powbos oi ntados branco e preto ou branco e marro~ , cor de tel!-;3.,


cinza o~ branco .
1\ gui a r· de barro envernizado, vasilha de louça ou vidro.

54 55
IANSI\ (Oiá),(Oiâ Timboâ, Oiâ Di rã)
TIPOS DE AVES OFERECIDAS AOS ORIXÃS
Pombos pintados branco e preto ou branco e rnarron, cor de telha,
n za ou branco.
BARJ!; (E legba)
XANGLJ (AgandjÚ Ibeje)
Galo vermelho escuro.
P mbos brancos, branco e marrom ou cor de telha.

BARA (Lo dê)


XANGO (Agandjú, Agodô)
P mbos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha, Galo verme lho.
inz ou branco.
BARA (Lanã, Adague, Agelu)
ODt Frango vermelho.
P mbos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha,
in za ou branco. oGur~ ( Av a g ã )
Galo prateado escuro (carijó amarelado escuro)
OT if.l
Pombos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha, OGUI·l (Onira, Olobedé, Adiolã.)
i n za ou branco.
Frango prateado (carijó amarelado)

00~
IANSA (Oiã Timboã, Oiã Dirã)
Pombos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha,
Galinha carijó escura.
lnz ou branco.

IANSA (Oiã)
O SANHA
1 mbos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor de telha, Franga carijó.
inz ou•branco. ·-
I ANSA
XA ~ ANI\ (Jubeteí, Belujã, Sapatã) Galinha carijó.
P mbos pintados branco e preto ou branco e marrom, cor .de telha,
nz o u branco. XANGÕ (AgandjÚ Ibeje)
Frango de raça garnizé (qualquer cor, ~~nos preto).
OXU M (Epandã Ibeje)
Pombos brancos, branco e marrom ou cor de telh a . XANGÕ (Agandju)
Frango brar1co.
OXtJt·l (Epandã , Aderr:ur. , Ol obã, Adccô)
Po mbos bra:1cos . XANGÕ (,'\.godÕ)
Galo branco.
I f4ANJJ!; (Bocí, Bomi, Nanã Borocurr:)
Pombos brancos.
.
oor

Frango pinta do (colorido) .


OXALA ( Ob o cum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
o s b r;:;n c os. OT l 1·1

Franqa pintada (c olo rida ) .

56
OXALÁ (Oro mila ia;
OBA
linha de pescoço pelado (qualquer c or mencs ;:;!:"eto) 1
ou gB.linna Galinh a b r a.nc2.. . Este Orixá somente re ce:j~ (:-Jal..i:: ~-.-3. Dr'2! to3 por
sião da feitura d o ;~é de Búzios.
inz.:~ (se não encontrar de pescoço pelacc) ·
1

O SJlJlHA
l o de r aça arrepiado ( qua l quer c or
. . menos preto) 1 ou galo pintado
o l o rido) 1 se não encontrar arrep1aco .
OUTROS TIPO S DE AVES OFERECIDOS AOS OR!X~S
-~

XAPANA ( Jube tef)


!:' n go c a ri j ó. Na Nação de Cabinda temos as aves destinadas a cada Orixii 1
c o nforme já relatamos a'1teriormente l e t er..os ai ::àa, aves de mai or
XI\ PANA (Belujã) valor aos Orixás, por sua força e consistência es ?iritual. Esta s
aves quando oferecidas aos Orixás devem sempre estarem aco mp anha-
o carijó . das de ave s do tipo comum ( fr an.go 1 frang a 1 galo ou galinha ) ; e de
pombos que correspondam ao Orixá . Deste tipo de ave oferecerr.os sem
XI\ PANA ( Sapa tã) p re o casal, in dependente do Orixá ser masculino ou feminino.
;<t l cari jó escuro ou galo vermelho esc uro .
SARA (Elegba, Loàê, Lanã, Adague, Age1Ü)
OX UM (Epandã Ibeje) casal de galinha d'angola (coquém) cinza escuro.
F nga de r aça garnizé (qualquer cor menos preta) .
OGUM ( Avagã, Onira, Ol obedê , Adjolã)
OXUt<\ (Epandã) Casal. (je galinha _?'angola (coq\l~ ~} cinza escuro.
. •::-"_':-. ·
àm~r.e ia ' óu v J"'r inelha.'
- ~~. · -~-~.. .; - -:!>
F c,ng
IANSA (Oiã), (Oiã Timboã, Oiã Dirã)
OXU~1 ( A d~mun) Casal de galinha d'an gola (coquém ) cinza escuro.
li nha amarela escura ou vermelha .
XANGÕ ( AgandjÜ I be j e)
OXUM ( Olobã) Casal de galinha d' angola · (coquém) cinza claro.
linha amarela escura ou vermelha .
XANGÕ ( A gan dj ü, A g o dô)
OXU~\ ( A do c Ô) Casal de galinha d ' angola (coquém) cinza escuro .
1 nh a marela escura .
oor
~11\NJA (Bocf) Casal de galinha d 'angola (coquém) c inza escuro .
t·· ng bran ca .
OTIM
1·\A NJÁ ( Bom i, Nanã Borocu m) Casal de galinha d'angola (coquém) c inza escuro.
l l nh ~ bra nca.
GBII:
OXI\ ti (O boc um, Olocum, Dacum) Casal de galinha d'angola ( coquéml cinza escuro.
1:' ng bran ca.
OS SANHA
OXALA (Jobocum) Casa l de galinha d 'angola (coquém) cinza escuro .
G 1 nh branca.

58 59
OGU~·! I Av a g ã )
x1\ r 1\fl I\
( J u b e te 1 , Be 1 u j ã , Sa p a t ã) Bo de c o m aspa, inte i ro , C.e q u alq·Jer ccr (i :-:cL1 si v•::: r>reto) .
a l de galinha d'angola (coqué m) cinza escuro.
OGU~I (Onira, 01 obedê , Adiolã )
OXU t~ (Epandã Ibeje) Bode c om aspa, inteiro, de qualquer c o r (menos preto) .
r..arrecos
1 de galinh a d'angola (coquém) cinza cl aro , casal de
n c os ou branco e marrom ou branco e preto. IANSA (Oiã), (Oiã Timboã, Oiã Dirã)
cabrita com aspa, mae , de qualquer cor (menos preta) .
OXUM (Epandã)
.-. 1 de marrecos brancos ou branco e marrom ou branco e preto.
XANGÔ (A g a n dj Li , I b e j e )
Cordeiro, intei r o , de c or branca .
XUM (Ademun, Olobã, Adocô)
· ~ 1 de marrecos brancos . XMIGÔ (Agandjú)
Carneiro com a spa peq uen a (novo), inteiro , C.e cor branca.
! ~ MANJA (BoCÍ)
\ _; a l de patos brancos ou branco e preto claros .
XANGÔ (AgodÔ)
Carneiro com aspa volteada (velho), i nte iro, de cor b ranca .
~\ANJA ( Bomi, Nanã Borocum)
a l de patos brancos. ODE'
Porco novo ou cab rito com aspa, , inteiro, de qualquer c or menos
QXAL}!; (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
preto) .
a a l Ele· inrt;g ;, h ra.ncgs;~ ~ :-:. : .... ·.• . . . . -. ::-
OT I~~

Porca nova ou cab rita com aspa, mae , de qualque r cor (menos preta)

081\
TIPOS DE ANIMAIS DE QUATRO PATAS OFERECIDOS AOS ORIXÃS
Cabrita mocha (s em aspa) , de qualquer cor (menos preta).

OS SANHA
UARA (E1egba)
Cabrito com as.oa , inteiro, de _qualquer cor ( meno s pre t o )
Oo d preto com aspa, inteiro.
XAPANII. (Jub eteí, Be l ujã, Sapatã)
OARJ!: (Lodê)
b ito ou bode com aspa, inteiro, de qualquer cor (inclusive pre- Bode com asp a , inte iro, de qualquer cor (men os pre to)
).
OXUM (Epandã Ibeje)

BAR/\ (L anã) Cabri ta até 04 meses de idade , c om a s pa , de qualquer cor (menos


cor preta )
rito até 06 meses de idade, cem aspa, inteiro, de qua lquer
( m no s pre to) .
OXU!-1 (Epandã, Ad em un, 01obã, Adocô)
Cabrita com as pa , mãe , de qualquer c o r (~enos preta)
BARA (Ad ague, Age1ú)
cor
· brito até 04 meses de idade, com aspa, inteiro, de qualquer IEr-1ANJA (Bocí, Bomi, Nanã Borocu~1)
( m nos preto). Ovelha bra.l'1Ca.

61
60
OAAL A ( Ob o c u :n , Ol o c u ;:1 , Da c u m , J o b o c u m ) Or o mi ·1 c. i a )
ALGUNS TIPOS DE LEGUMES E HORTALIÇAS OFE RECIDOS
ab rit a brar-1ca, 17l&~, com aspa.
AOS ORIXÃS

Em alguns cases, deterli<inados Orixás podem receber outro s ti-


os de ani"1ais de quatro patas, que sao: BARÁ (Elegba}
Milho, amendoim, feijão preto, pime:1ta verde, pi men ta da costa, p2:_
!ANSA (Oiâ) (Oiã Timboã, Oiã Dirã)
menta malag~eta, couve, batata branca, batata rosa, batata roxa,
Pode receber ovelha branca. rabanete reaondo, rabanete comprido, pime~tão, e · b -
mi lho- zaburro. P ;nnc' rocolos,

XAPA NA (Sapatã)
SARA (Lod~, Lanã, Adague, Agelu)
rode receber carneiro marrom, inteiro, cem aspa.
!•lilho, milho de pipoca, batata rosa, batata r oxa , batata branca,
rabanete redondo, rabanete comprido, pi:ren ta ma lagueta, ~icen tão,
I EMANJA (Nanã Borocum) pepino, milho-zaburro, brócolos.
J? de receber cabrita branca, mae, com aspa.
OGU~1 (Avagã, Onira, Olobede, Adiolã)
Rabanete redondo, rabçmete compriào, esz;inafre, aipo, azeitona,
porro, beldroega, endívia, sorgo.

TIPOS DE PEIXES OFERECIDOS AOS ORIXÁS !ANSA (Oiã), (Oiã Timboã, O.iã Dirã)
Tomate, batata doce, feijão miúdo, milho de pipoca, rabanete redon
do, rabanete_ comprido, beterraba branca, rnoranga, mogango, cará~
O peixe para os Orixás significa a multiplicação do dinheiro, porro, centelo.
d.:l fort una ,e _.Qa_ f.;;J.i.c~óa_Q.;!· . O.a pessoa. e~ ~ . por isso, que sempre que . . .::-
~ r cermos · anlmáis de ~cfuatroli?p à tas numa · obrigação ao Orixá,
.~

os XANGÕ (Agandju Ibeje, Ag ã ndju, Agodô)


s mos, devem ser acompanhados de peixes para que s-: compleme;:te a
rig açãü. Sacrifica-se peixes somente para os Orixas que estao r~ Agrião, quiabo, carurú, cogumelo, topina mbo , cará, grão-de-bic o ,
c ·b ndo anima.is de quatro patas. Sacrifica-se somen te peixes vi- r:abo chato, nabo comp rido, nabo redondo, espinafre, ervilha, ma.•-
v . A quantidade de peixes que se oferece a cada Orixá varia de ~oca, repolho, gorrbo, fruta-pão, mostarda, inh~~e, cen te i o, ceva-
ordo com o axé de número do mesmo. ca.
I

Na Nacão de Cabinda todos os Orixás recebem peixes do tiro 00(, OTHI


[ n tado (sêm e~camas) com -:xceção de dois Orix~s~ aos q~ais, a~-
g un s Baba lorixas e Yalorixas entendem por sacrlflcar pelxes do tl- Inha.~e, batata rosa, bata ba bra.1ca, palmito, cardo, cevada.
po pintado ou jur1diá, conforme veremos a seguir:
081'\
O BAR A (Elegba) até OXALÁ (Oromilaia) Abóbora, ceboll'nho, cebola, c ouve-_Fl or, a lh o, espargo, salsa, a-
veia, cangica de milho.
Todos , sem exceção, recebem peixes do tipo pir:ttado (sem escainas).
OS SANHA
BARA ( E legba, Lod~}. OGUM (Avagã)
.?.lface, batata branca, batata rosa, bat=.ta roxa, cenoura branca,
/\l un s B.J.ba lorixás e Yalorixás entendem por sacrificar peixes co cenoura amarela, cenoura laranja, agri3~, c h icéria, azeitona, chu-
Li p pin taào ou jundiá para estes Orixás. crute, palmito, fruta-pão, sorgo.

XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã)


, . '"' , be'-~rraba
t-!astru,...o - ~~- ·
roxa, f eJ.]ao
· ·- preto, :elJaO
- · ·- branco, feijao - cor
ue Vlnho_, pimenta malagueta, pimentão, a::e:1doim, azcitc:1a, b eldrce
ga, fu.'1cno, centeio, -milho de pi pcca , r i.::.:-.o, mil,....o-z.:iburro, f.J.va.

62 63
- A· n Olobã, ,\ docô)
coco, ca:-la.-Ce- a.çúcar , t.:va rosa, ~1l: a rr oba , lar2.:-. j t:l azedo..
xur.; ( Ep a n d ã
I b e j e , Ep an da , c e r.l u '
c e noura
. :; · lho an1arelo , ce:-l o '..l:-a b::-anca ,
u v man tciga canglca ae r.u , -. :: mogan -
' · t m- te a::lOOO r a, me la o , moranga,
1m:~r L1, cenoura laran) a, o. a . ~ _ . _C.
.a..bacaxi, <S.naEo.s, a meixa preta , uva rosa, c he ri:::éli.a , c:Jco,
, a rroz , chucrute, fu."1cho, felJao mlu o. roma.

OSSANHA
1·1 ANJ ,A; Bom 1 ' N anã B o r o cu m)
( Bo c Í ' - .
~ · · aJ a fava, chie§ Limão cidra, li mão , banana-do-mato, fruta-de-conde, cncau,
~ b l cebolinha, feijão branco, _elJaO s , mamao,
AJ cc , ce o a, . cang 1 ca d~ milho branco. pêssego, figo preto, abacate, figo_bra~co, c oquinho , coco, nespe-
r i , alcachof ra' salsa, chuchu, a ve la, '' -
ra, ameixa amarela, uva branca, amendoa, cereja.
b cum 0"romilaia)
OX l\ fi (flbocum, Olocum, Dacum, J o o ' .. - -
XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã)
t' lha qrão-C.e-bico, feijão branco, felJaO Vagem,
I\ · \n u fava , ·l en l . '- d . . branco "eijão miúdo, inhaine . Abacate , marac~já, cactos, ameixa preta, uva preta, uva rroscatc,
ti~ - ,'araruta, canglca ·e nu 1 no - , .L
j abuticaba, amora preta , c e reja preta, c oco , pcr<)n go I caca u 1 a~ n -
doa , figo preto.

OXU~1 ( Epan dã, Ademun, O l obã , Adocõ)

ALGUNS TIPOS DE FRUTAS OFERECIDOS AOS ORIXÃS Beraamota, tangerina, melão, pêssego , coquinho, ameixa ama re la,
uva'branca , damasco, limão bergarnota, maçã verde , t2Jllara, mamao ,
manga.

B/\Rfí (Elegba) IH1ANJA (Bocí, Bomi, Nanã Borocum)


de umbigo, butiá, maracujá, alfarro-
M ng a , laranja azeda, laranja_ fo1elancia, coco, uva dedo-de-dama, ingá, ameixa branca, uva branca,
<J , cola , toranja, ca~a-de-,açuca_r, amora. nêspera, pera, sap?ta, baunilha, cana-de-açúca r , cereja.
'--:- _-2 •_...:.., . .:: -:: ... -__:-:"~ . ;31 ·

B/\Rfi (Lodê, Lan ã , Adague, Agelu) OXALI'í (Obocum, Olocum, Dacum , Jobocum, Oromilaia )
· t ·a cola, cana-de-aç~
L nj a -comum, a mo r a , marnga , alfarrooa , orcn] , Coco, araçá, .lima, pomelo , araticurn, ginja, pera, pêssego branco,
limão, tâmara, noz, baunilha .

GUI~ ( Av a g ã ) gro-
·a de umbigo, butiá, framboesa,
lo, laranja aze d a, laranJ
, pomelo, cássis.
ALGUNS TIPOS DE ÁRVORES E PLANTAS ~ERTENCENTES
GUI·I (Onir a, Olobedé, Adiolâ) AOS ORIXÃS
- framboesa, groselha , cássis, coco,
lo, laranja comum , butia,

BAR ti:
t 1\ N A (O i ã) , Ti mb o ã , Oi ã Di rã)
( Oi ã
uva Cambuí, larangeira, amo reira, plátano, vassoura vermelha..
ma ã vermelha, macã verde, laranja de umbigo, amora, r o-
n ill~Ci~ ~ ver~lha, cer~ja verrnelha, tangerina, berga:no1:a ,
fr:mboesa , groselha, goiaba. OGU~1
Taquara, coaueiro, marmeleiro, laran geira , maricá, butiazeirc, f~m
X{,NG'C ( A g a n d j ú I b e j e , Ag an d j li , A9 o d Ô) boeseira, g;oselheira, eucalipto, limceiro.
, c a qui , morçmgo, castanha, avelã, r oma, jambo, cacau. I ANSA
ü n
Pitangueira, maciei r a , goiabeira, arveira (anti-eg~'Tl}, amoreira,
OOt , OT lt-1 'tliC.eira, romãz e ira, tangerineira , amei;.:eira 1 cerejeira, berga;nctel:
aseixa branca, cáss is, guanabano, ra, fra ~bcese ira, groselheira.
outi - , coquinho, banana-do-mato,

64 65
iJ t. .a fi e i:-a , c ace.. uei!'"o·, c.::..:::-·; al!'-:>J , lcu!:"o, j a ca. :-J.nê 5 ,
ccq ~ e ~r o , mo ra ng ueiro, castanheiro , ave i el=a ,

00[ BAR,.\ fE l 2gba ' ,..:: L ·


, , '- 0 ""' e , an-} , ,-1.da.gu e , Açel.J )
Coq · '=iro , laranjeira, butiazeir:-o , bananeir.J. - do - :-0-ato , ar:1ei:< eir3 , ~al Pênis, p -3..:1crea.s I
··L..:-2 C.· .!:" -.3. I ' r i r,
nt Lr a , carnaGba, seringueira, e rva-mate, pa lm a d e San~a Luzia . pernas .
1
w ....... . . a, s a :;gue, ess a s Ca.s n.acs ,
essas c a s

0 I 1•1 OGUM ( Avagã, Onira, Ol ob:=ct? Ad; ,:-


, I Q I 0)
1. . ·•:1j e i.ra , palma de Santa Luzia, aneixE:ira, !_Jal::Je ira , c a r naúba , Dentes, nariz c os~~ 1 ~
· ng ue ira,erva-mate, coqueiro, butiazeiro , bananeira-do-::Jato. ' ~--a~, s an g ue, mú s culos
os ses da coxa.
IA.'JSft. (O i â), (O i ã Tim~ c:- O._ . _
· ""' 1a D1ra)
Ov P.~ ~c
- - -
..- .~
--- "' . . . = ~o , t r o!:l;::::.as ve. .: . . . ,
seios . - ' g .... . . a , S2,:l:J"_:e , osso s
J r ra nC.á, romãze ira, ameixeira, videira, urrbG. z e .i!"" O , i:?ê, cipó, a - da c.:.:-:t:.:ra
~ ug ue , e rva-mate .
XANGO (AgandiC Ibe . p , , __ _
~ ~
J- , "'•]undJu, Aoodol
() SAN~\.l\
LJ.ngua , glândulas sal i'· "' ~"" - ~ -: '
coqueiro, abacateiro, gaf:l.eleira, b ana neira-do-mato,
~· ig u e ira , ma- t o , ossos da F ~ ce . ;: -:~ • esorago , boca s=n • a -
rrcn -- , o s s .~s c:a cintura esc~ ; - -su- , bronc:ui o s - ~ ;
tn iro , pessegueiro, n e sp ere ira, limoeiro , palmeira , jequlti b á, o- . . ~?u-ar, osso s do ~~ ~~~
a ~) C.. O ·-
l·vcira , congonha.
ODE', OT Hl
XI\PANA Diafracrma J.'nte s t'J.no delcra do
sos da CJ.ntura e sr-"~u lar.J , pulmão , sa~cue
J • • '

Jo' l ' Ue ira , j equitibá , paineira , c a ctus, cacaueiro, maricá, cinamo- -- =' ··- , ossos do tórax ,
rno , g uabijú, guanxuma, ameixeira, videira, àb.a cateiro , a...Uen'doeira , os-
j e ira, japecanga, primavera, c atuaba. o8.1\
Ore l has , a~e-
0 X U~I
"'n ,.,_J.ce
· , mõ~os ,
sa~gue, ossos àa mao .
g u e iro , damasqueiro, bergamoteira, palmeira, coqueiro, amei- OS SANHA
a , videira; limoei ro, macieira , tangerinei ra, t~.a reira, ma- p -
mulungu. '-lic}· • es • pernas, c oxas , s a:;sue ,
ossos do

MANJA XAPANA (Jubeteí B l · :-


' 2 UJa , · S C: patã)
0
Vi • i r a , coqueiro, ingazeiro, ameixeira , nespereira, pereira , cl:.o- "'le ,
-- · ... ·
J.n~es tino grosso,
-
L , sa lgueiro , cerejeira. 2.n us , sangue
.
·
r DEZiqa .

OXU N (Epandã Ib · -
2 J e ' EP a n d,
OXA IX co raçao,
- -
utero _ -, A· de í:l Un, Olobã
, Ad oco- 1,
do an t . , esto:n a ao, sanaue - .
A ic unzeiro, araçazeiro , coqueiro, limeira, ginge ira, linoeiro , eoraço , ossos c:~-f:l;o os I dovarJ.cs , an t eb r aco m-
n u ira , tamareira, guabiroba, cedro, paineira . ._.. L ._.. ' sos a c i:: t:.!ra ,.....é 1 .... ; c..... ' :.c.cs, c~sos
.t"' - 11 ..... o. 4

I EHANJA (Bo c í . ,. _
" - ' Bonn' d3 na Bo l·ocum)
'CSJ.cula F- •
' b ' -1g aao , t ec.._ ..-cn1r.~
.. o r aço "'~- --~"' , nelas l-
I ossos da cint u ra pél~·ica ., Ca.!. '"los, sa:1::;uel braço, css~s

JXALA' ( Obo c um,


Olocu~ , DaruT 'oko
Olhos I ffiJ.OlOS
·- - .•, u u cum, C·r or.J ilaia )
1
baço, ri~s, sancue
- , ossos ào crâ~~c.
pa r a mi n uci2r
Cetalhaãarr:e:--. t..e as
n u:-;;a.

66
67
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\ ·,··~ .t7 .C J i
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o, o C ,. O p róximOS lançamen tOS éO "li'H0 in éi';i due,l" \ OIT "'l~


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Guiné, orô ' alevanto
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. de ..- '.. n ..." , s a ..' sa,(for oo
l hea m ~"
). p enca , .. .. Fn r~~ ·
qualida des e in te "?'' tações refercn tas ã s e r v a s
i t aremos , nesta ce ra, scn.e c te algumas e rv as que mais
~~.a
e
1 ' "' cana- " ore )O , ba· · C- ~~_, .:_a,
_ a .:_:-.::
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I' c aocoon :. .:·- ~-··- I". o";
o r_ ..;:: •.fo::. . r cs.:;) .., neJ- - -- e s~_
2 a•.-• <;.·:óh
... é.. • a5?at"'"
... ' " c ~c.:.
<...;

ora cs o rcxá> esae rf fi c oe , eeexar,do caca dar exp li


or :.. :-:ás I
v ria da em nossos- próxi,C s trab a lhO 5 a
s e r ec
c o r:r:es ? on C.e :1 te s
aos
lanc aCc S
OS SMiH r\
c ;c. o re se n ta ::::en\OS as e :rvas \ ~uiné , orô
~ r ( v c- 1
a~ate-
~ng~e---, ~ on o<:~-c,o
C> i nd-ividual àe cada o r::. xá . ce ), ab '_ alevan t e ' d.Lnne
r o ( folha) . Lr . 0
ce , eh; có . -'- _. em oenc " _
, an' o a~ca
. . .- ,-'·~ .. chct
b re J o , - c a.na,
x o- ta • batata , ' , oncicó , ... ( c_o "
(f" 1· • C'
ol.,a) wrtcma
' ac .-
Jnao J '
o f ac i li ta r o en t endi<'"'nto da me técia apres e ntoóa , cita -' ·a ger··:::
._.O
1
- · -r21m ~(.lf l o- J
- -- - ru ;)o ,
.... c;.. -
por seus nomes conheciéDS p elo povo s ec.• preocupa r- nos
ou o norr.e ci entl:fiCO de cada erv a.
XAPANA
- ~ ( Jubeteí , Be 1 UJ.-a S
-::lne, orô , ap a tã)
cabe lud~ dinhe ~·
~h~osa
rin~~, :mendoim
~
, pic~~.g=~ao,
(fo~~~-ond~ ê~om~m penca, fortu
bicho, ab~ -~ ~= r~e l ho 1 , ~~;-~arba- de-
~arur~eva
G
po alevan!e ,
I " ' <,( 1o rõ
gba
, ,a levante,
codé. caoá, "''"' ' Agel"l
dinheirO penca , fortuna, a mica , amendoim
~o uu

~o
\\ ) , couve , bata ta inglesa (fo lha), e r ' a l ce ta , c i pó- mi 1-c. o- ra roxa ( folh ' aroeira .. ao "olh "' ' aba i n O i
v -- - o ura , ;arqueja, erva áoó NosS• senhOra , cac.ela- sassafras . ' carqueja • a)' f=,c ho c' a) ' arendo·'" , n-

sus-:~
' carq ue j i c.h a ' .. €na r r ua I" : .. t w. a ' café -' ((o-
OXUfl 1-. .. ' n de<r" (c , . · '' " t ruco' I wl h 1

~levante
. tpaoda lbeje - " o .. o .. oa) urtioa . v '
t·\ \ J\ voaró
g-a, , •levante
On i r a , O, I odiUheiro
be dê , J\ diem
o I ã) Gucné - ' Epooda, Ad " .... o , cu · r ·
oeÓca , fortuna,
c avada , carurú,
- vaca . alf a fa , espada de s"ã Jorge , l ança da s ão J or'e , ro- poejo ' arlo , dl' . . amue., Olobâ • ,,
~ooora c~cr -~e
- o J o r ge , ai po , es c a dinOa do céu (rabo de galo) , cçci ta- ce- a' . , • 0 ecnm , , • nnec•o • Adooôl
o ira , be ldroega , quebra tudo , doura dinha- iio-campo , quina- c no m (folh ), a_Lazema
' a ' abri .. ' J
. ":
"'="· I l.l.' rlo,
.em p e nc a
. ' fortuna .
'a)'
"-(' ' s.. oraíga (-Fo" c a. (foll1a) , - mlr.O
ho~te ~arei
a 1 via ta- J.na) ' rDDa.oao
r:~
- I , a rro ' ( '" -' ·.

~ ta.~arin~·;c'o
o cec te
1
=olhal ' l ra I f o ''a folha) ' õ" a) ' a v a nca
-rn o , b r:ba ti mão . cao , simarub·a . a , trevo ..· - ... ' '
r:J ena 1 vetiver (fohal
' -'=lrO . (fc''..n a), '
_ , Vloleta ,
t!\NS ~ (Oiâ), \Oia \imboã, Oia !\i r ã)
1

c uiné , orô, alevante , dinheiro em penca, fortun• • avence , espada

mo~ango
d santa Bárbara, espada de santa Catarina, erVa de l o iá , abóbora
IEMANJ~ (Bocí, 8
( fo lha) , alecrim, a l fa'ema, amor perfeitO , batata doce (fo lha), me Gui- ne , oro_ _ omi, Nan ã Bo r o c u m1·
·a nga (folha) , (folha) , romã (folha) e uspi<O, pi tangueir'ã ' a eva nte, dinhe~
~
1
mema , alface
':·a"r (ver,
'Z "'"urana •
ce e , . crmelhol
, a.r:~or-per "e· ·~as~l.D
, em
•' 'J. _.o '. vcoleta.~.ro
oen
J. 'W1CO , vert-2
" , ca ' 'o na I c·tuna
I
•.h ort.ensia
... c::.lV::lol'
T"!"'l• I
...
,-~ .
( folha ), mangericao , jasmim , imburana . """'· .:.·:a e h. el· rcs "'a , • ci óon
agrião,

al~ante,
tudo ,
';(!\ :-!Gtl (h gandj Ú lbeje, J\gandjÚ, J\godÕ)
oró . d i nheirO em penca , fortu n a , trevo, mar a? u a

ban~neira
OXALA- (Obocum.• ,Olo curn D
•~.
pedra . quebra-pedra• erva de ,_ngô , c arurú , quebra cu·
(fo lha ) (folha) , romã (folha) , " .angerona , J. a 1ne,
s mi m orô- ' .alevante , acu
, r:1 , Jooo
- . cum ' Or- - ..
~ a!:ar.l~"c.:::g"a~.
----~"-/1 - e l~- • ~
c .. " a i a I
1
iunc . . ' h no,
- o ha)
' c>n neiro e-
/
o , trigo (r- '1.. LCa , r: os a d'--· r~s..,
•· (
ne:cca . '
o,-=-::;rtuna
-- .
C ". . . "':, o , c
' -
._._ela" ei t - _, ''-'·i
t s.J : ··\ '

oot:
Guiné , orô , alevante , dinheiro em penca, fortDP• • catinga ée mula-
t , e tva- oa- bugre , aimpim (folhai , coqueirO (folha) , ban anei ra-Co-
69
Cs Orixás ê.e .J.zeit:e-Ce-C.e:l.ê.ê são a r~ueles c ·..:'2 :-e:ct-:::-~c:·~ .-:.~c 1 :-
êe-à.8::.ê.ê por oc2..sião de sua fei:.:Jr.3. ou a.ssent.:.;e::;~-:, !Jc~. . :: : . .o ,

l
•:1
P,dague, P,ge \ ú) oferer.àas e ot.:tras tantas obrigações C.o ritua::. c>.cs c :-:.;.:.:is .
de, Lana,
AI ( [ \ ')ba , lo
são os seguintes O ~ixás que receb er7t azeit.e-de-êç:l..:_:·~:
·rr:o
- p.dio1ã)
I
d,,
Q\obede, BAR,'\ (Elegba, Lodê, Lanã, Adague)
a , Qni-ra,
OGUH (Avagã, Onin, Olobedé, AC:iolã)
I' • I I •' o -1
oiã. oira ,
(Oiâ 11 1~1boa, !A~~SÃ (Oi .§.'), (Oi a Ti:nboã, Oia uirã )
i ~ ), - .o
zircon~
rro , chunü.:>o , XANGÕ (Agandjú, AgodÕ)
Agan dj ú' 1\godÕ) OBti , OS SANHA,
O ( l'lgandj Ú lbej e,
XAPANÃ (Jubetei, Belujã, Sapatã)
, cobre , bron ze

ooc
\ '. o ORIXÃS DE A~EITE-DE-DENDE E MEL

Os Orixás de azeite-C.e - dendê e mel sao ae~ueles c:~: e :'I


azeite-de-denC.ê e mel por ocasião de s~a f ei t~ra o~
bem como, em ofer e ndas e outras tan~as obrigações do ri~u
rixás.
tl " cobre são os seguintes qs Orixás que recebem azeite-c: c - 1 n • ,_ l:
0 , 1 '

BAR)!; (Agelú)
lo . latão
cobre amare ,
l , XANGÔ (AgandjÚ Ibeje)
~ Be1ujã, Sapatã)
1 Jubetel' OD(, OTI ~1.
l(f\I'P. N1\ '
\1\.llnbO Q\ob2., P,docÕ) Alguns Babalorixás e Yalorixás adot~~ em coloc~r
E.p andá' P.de mun' dendê e mel em:
andá lbeje,
XUH ( P latão
ama relo,
LI • 0 , cob r IANSA (Oiã), (Oiã Ti .-:1boã , Oia Dirã)
Nanã Borocum)
[l oc í, [)om1 , OSS AN HA , O:< Ut·1 ( E p a n d ã I b e j e ) .
I ~~i\~IJ" l
. · a nho oror.'.i \ aia)
v ' Jobocu m, ,_
01ocum, oa cum,
( Obocum,
, ouro

71
70
CI.C üRl
PERTENCEmt:s t ;::>
x,::s
DE t-~ETA l S
ALGUtlS Tl POS
:-cc~]::c::~ ~:. ..:
- Adague' Age l li)
Cs Cri xás cie azei te -C.e -Ge:1êê são aqur:::les ::·..:'2
C.e -cendê por ocasiã0 de st:a fei'::.1:;·a ou 2.3SGnt.:::~.c:-:':::, !:Je::-, :: :: ~~o , 01 !.. · :-~-
de , Lana, oferendas e Ot;tras tantas obrigaçoes do ritual acs c~~x5s .
AI ( 1 'J b a , le
rro
,r 1 são os seguintes O:!:"ixás que rece!Je!71 azei te-cl-,::-~e:1 · .:1·~:

O U!·\ ( Av g a '
On i. ra,
Olobedé, ,e..diolâ)
.~·

J.. BARÃ (Elegba, Lodê, Lanã, Adague)


1• . t J
OGUH (Avãgâ, Onir3, Olobedê , Adiolã)
Oiã Oirã )
(Oiã ~~ 1 :1boa , ' -
i - )' - .o IA:1SÀ (Oiã ) , ; ~.-
\L ia
~.
11:noo3 , Oiã Oirã i
zi rcon~
r ro , churnbo,
XANGÕ (Agandjú, AgodÕ)
AgandjÚ, AgodÕ)
" "a ndjÚ lbeje,
XMI O ( '' ' OBÁ , OS SANHA,
bronze
'li 1!1\))0 , cobre , XAPANÃ (Jubetei, Belujã, Sapatã)

OD(
nhO
ORIXÃS DE iZEITE-DE-DEND~ E MEL
i l ~\

Os Orixás de azeite - ce-de:ldê e mel sao aqueles c;'.!e r·' CC'b .1


azeite - de - dendê e mel por ocasião de ~ua feit~ra o~ ~s~ o .
o 1\ bem como , ei:\ oferendas e outras tantas obric;açôes do ri~·· 1
rixás.
t: l'\ 0 , cobre
são os seguintes .o s Orixás que recebem azeite - c: ,, -d ·::!!!d t!

lo . latão BAR!\: (Agelú )


cobre amare ,

~ Belujã, Sapatâ) XANGÕ (Agãndjú lbeje)


XI\PANI\ ( Jubete 1, OD[, OT I ~1.
"\Hill
Olobã. Actocô)
Ep andâ ' Ademun' Alguns Babalorixás e Yalorixás adot~~ em colocar
pandá lbeje, dendê e mel em :
latão
1 t. , cob r ama relo,
- Boncu~1) !ANSA (Oiã), (Oiã Ti;:1boã, Oiã Dirã)
- Bom1' Nana
l OWl J J\ ((I o c 1 '
OSSANHA, OXUM (Epandã lbeje ) .
st~nho oromilaia)
Jobocu m, ~
Olocum, oacum,
o:o\L~ (Obocum,
l'r l , ouro

71
70
;j GU;.1 ( P.. v a g ã )
· OR IXÁS DE r·~EL
são P.et'...llo.

OGUi·l (On ira, Ol obedé , Ac;s1ã)


Os Orixás de mel são a.q;_;eles que receben me l p e r ocas ião de
~ ~a f e itura ou assenta~e nto, bem como e~ ofer~ndas e cutras t~1t ~s são Jorge.
o brigações do ritual aos Orixás .
!ANSA ( Oiã Ti mboã)
são o s seguintes os Orixás que recebem mel :
Santa Tere zi:-t ha , q!.la..iê.o faz a j L;.n+.:é com Ogum Ao:;;:;.. gÕ. .
O:<Ur·l (Epandã Ibeje, Epandã, Ademun, Olobã, Ado'tÔ )
!ANS A (O iã Dirã )
I D I ANJ l'i ( B o c í , B o mi , ~~ a n ã B o r o cu m)
Joana D'arc.
QX,\LI'i (Obo c um , Olocum, Dacu m, J obocu;n, Oromilaia;
I ,1.:1S A (O i ã)
~lgu n s Babalorixás e Yalorixás adotam colocar só mel em : Santa Bárbara (sem o cas ~ e l o)

! ANSA (O iã), (O i ~ limbo~, Oi~ Dir ã)

ODt, OT I H. Santa Bárbara (com o castelo)

XANGÔ (Agandju Ibej e)


São Cosme e São Damião .

PRINCIPAIS DO SINCRETI SMO RELIGIOSO


I MAG ~NS XANGÔ (Agandju)
CATÓLICO-AFRICAN ISTA São Miguel Arcanjo.

XANGÔ (AgodÔ)
BARI'i ( Elegb a) São Jerónimo, quan•lo faz a jU\'1 tÓ cem Ia.'lsã .
N- o h á forma sincrética para Ele gba . Alguns sincreti z~~ este Orixá são João Batista , qu2.ndo f az ajuntó com Oxum Olcbií .
n (o r-ma de um demónio de guampa e rabo.
ODt
BARI'i (L o dê')
São Sebas tião.
o r d ro, quando fa z ajuntó com I ansã.
wo Benedito , qu~~do faz ajuntó com Obá . OTI ~I
I
i
San ta Be ma de te.
BARI'i (Lan ã)
j
Sa nto Antônio do Pão dos Pobres. OBI'i

BA R~ ( Adag u e )
a n to Antô nio.
I
I
I

\I
San ta Ca tc.rina.

OSS;'NHA

S ão Cristóvão, qua nd~- -çaz- a J· un t-c c om Ox·;;:-. Ade::nm .


BAR~ ( .~ g e I ú )
r
He nino no colo de Santo il.ntônio . são Ju das Tade u, q ;-;.-,~.u'o
- : · · -
~az aJunto cem I e ~anja
- Bocí .

72 73
1u n cto !~z a~u n tó c ~ m O i ~ .
o, 1u .:1n do faz ajw1tó com o::á .
JV. L.~ (Jobo<:um)
1\ PA l i\ (ll l ujã) Di~..'ir.o Esp.Íri to S2.:1to (;:or.ba)
o cruci:icado , quar1do f a z aj 1.mtó con Iansã.
Passos , quar1do faz ajuntó com Oxum Olobá . OXALÁ (Oromilaia)
S anta Luzia .
XAPfiNA p J tã)
· J s o cru c i ficado , quando faz ajuntó c em I ansã .
, qua~do faz a j untó com Obá.

XIJ 1 ( L n d- I b e j e)
l l .!i. 1· i rua .

Cons i de ramos as inhalas como ~) a r t es imp o r te::tes do on.; < ni m<


oxu n (1 p nd ã ) do animal que foi ofere cido ao Ori}:á , e, por i sso , re serva ..noo: •.,-
~1 . !;. l1· F::Ít ima , quando faz ajuntó com Bará Agelú . t as partes para e ntrega~.os c omo ofere;-,C..;;. de fre:-~ te a E J. e .
N.:j . J< o . • -ri o , quando faz ajuntó com Ogurr. Adiolá. As inhalas são retiradas dos pombos, das aves e dos anim
r.o urdes , quando faz ajuntá c om Xangô Agar1djú. de quat r o p a t as , c omo verificaremos a seguir:
N . ." . ,1· Graças , qua:1 do faz aj untó com Oxalá Obocum.
on ceição , q uando faz ajuntó com Oxa lá Olocunl.
Das Inhalas dos Pombos
r ção de Haria , quando faz ajm1tó com Oxalá Olocur:1 .

XUH ( 1\ d mun) • Ret ira-se dos p orrb os as seguintes· pa r tes qt:.~ s a.8 c o !'"! si C::.c
da s inhalas:
N . ·' · I'ILJL r c ida .
o 1) a ponta do pescoço
oxu r·t ( Ol ob â ) 02) a ponta das ,a sas
N .. i . r mo , quar1do faz ajuntá c om XQ1gÔ Agodô . o 3) os pés se::-~ o couro e sem a::. ·unhas
N. ~~ di. L n ira , qua'ldo f a z a juntá cem Xapar1 ã Belujá . 04) o fígado
05) o coraçao
U~l ( Ado cÕ )
06 ) a moe la (abe rta e limpa)
N . .. ição
o 7) os o vo s (ovário) da porrba
! [~tA NJA ( Bocí , Bomi) 08) os ovos do pombo.
N. ~· . d N vcgan t es Deve-se abrir (cortar) os porilios se~?re pelo pe ito ( .::r :<t l.

I UI ANJ ti ( Na n ã Bo r o cu m) N . B .: a ca beça dos pombo s ao ser s acr ificada j á f i ca j u:-~t o n


nn mesma vasilha onde está o sa,gue , crua .

OXALfi ( Obocum, Olocu m) As inhalas dos pombos cevem ser co locacus cr-.:as ;;2.ra cs Ori-
M nin o J s us de Praga . xas .

I
74 75

I
lnhalas que podem ou nao serem misturad~s (pcr.IÍ:Jos)

I\s inhalas dos po.mbos q t.:e pcC.em se~ mis::.:.1:-a.C.a.s :1. un.::. . . . -~sil ~a
so , de acordo com os Orixás que podem ser agregcdos, e, se os mes-
mos Orixás estiverem na mes~a peça (casa) para que se possa colo-
car as inhalas na frente deles; do contrário, deve8os separar as
inha las, procurando agregar de acordo C08 os Orixás que estiverem
na peça da seguinte forma: O.;s Inhalas das Aves

BARA (El egba, Lodê), OGUM (Avagã)


Retira-se das a~es as seguintes partes que sao
Podem ser misturadas as inhalas. ir.halas:

BARA (Lanã, Adague, Agelú) Oll a pcr.ta de pescoço


Pode m ser misturadas as inhalas. G2) a pon~a Cas as ~s

03) os p€s, se~ o couro e s e~ as unhas


OGU I•l (Onira, 01obedê, Adio1á), XAtiGÕ (AgandjÜ lbeje, AgandjÜ, Ago-
dÔ), ODE, OSSANHA, XAPANA (Jubet e í, Be1ujã, Sapatá)
04) o fígado
OS) o C·:Jraçao
rodem ser misturadas as inhalas.
OG) a moela (aberta e linpa)
!ANS/, (Oiã Timboá, Oiã Dirã) 07) os ovos do galo crus
Podem ser misturadas as inhalas. OS) os ovos e todo o ovário da galinha, crus.

!ANSA (Oiã, Iansã), OT·Hl, OB,l\; Deve-se abrir (cortar) as galinhas pela frer.t e e galar
costas.
P o d m ser misturadas as inhalas.
N.B.: a cabeça das aves, ao ser sacri ficada j á fie -· j 1, o :11
OXU~l (EpaJldã lbeje, Epandã,Ade mun, Olobã, Adocô), IE~IA~J}I; (Bocí, mesma vasilha cnde está o sangue, crua.
Bomi , Nanã Borocum), OXAL,l\; (Obocum, 01ocum, Dacum, Jcbocum, Orol'li-
1a i a )
As inhalas O.evem ser fritas no azeite doce ( co,,l~r. ), :H1 <'ll
I' d m ser misturadas as inhalas. Oxalá é o Único Orixá masculino somente colocadas na frente dos Orixás depois de fri .J"' ..., •ut. \ <JI
que as inhalas dos pombos podem ser mist ur2.das as dos Orixás fe ovos e ovários, crus~
mJ n i nas de mel.

AT NÇ.t'.O: O que mencionamos nesta separação de inhalas, de acordo Inhàlas que podem ou nao serem misturadas (aves)
com os O ri xás · (ou grupos de Ori xás) , é sonen te para as o-
br igações em que os pombos são oferecidos para o Orixá e~
pecífico. Exemplo: pombos oferecidos para Bará Lodê e con As inhalas das aves que podem ser misturadas nu:1
o axé de reza (cântico) do mesmo, na hora em que estiver- de '::cordo com os Orixás que pode:n ser agregados, c ,
mos oferecendo o sacrifício. Podemos, independente do Ori rixas estiverem na mesma peça (casa) para que se poss
xá a quem está se oferecendo a obrigação, sacrificar os inhalas na fre:1te deles; do contrário, devemos s e nara r
pombos de Bará Elegba a Oxalá, somente para Oxalá, pois, las, procurando agregar de acordo cem os Orixás q~e s
os pe~bos, em geral, pertencem a Oxalá, e tirando o axé peça da seguinte fcrrr.a :
d·_ reza (cântico) de Oxalá, não importa."1do se o Orixá que
es tá recebendo o sangue daqueles po~bos seja Bará, Ogun,
X~ngô, Otim, Xapanã ou outro Orixá distinto, e assim sen-
BARA (E1egba, Lcd~), OGUM (Avagã)
do, as inhalas devem ficar todas em uma só vasilha, de Ba Pedem ser misturadas as inhalas.
rá Lanã até Oxalá Oromilaia, separando-se apenas as dos
Orixãs de rua (Bará Elegba; Lodê; Ogum Avagã; Oiã Timboá,
Dirã), que ta~ém poderão ficar juntes em suas respecti- BARA: (Lanã, Adague, Age1Ü)
vas classes, na mesma peça (casa). Podem ser misturadas as inhalas.

76 77
C l ~ :·l (Onira, Ol. ~bedé, Adiolá), U:iGO (Aga~d j ú ; ;; e je , le .:- ·0 ::: :=.·::-::~ :. -:ü e.rti ::-;~::.:L , r. .J. ·..r 2.s L~;1 a . . . . ..::. J·:; (2..;:·_-r;::-5 c-· t ..J. r Ilt.
dO J, oor , OSSANHA, XAPANA (Jubete1 Beluia c~ra · ~• f :re::-::~ - :: .::c :: r:.:<á c~·..:.(: ':: :.. C E.;J •::·J .::~ 2 :.1r.: le 3 ..-:<. n•j :~ ~..-2 • cc ·/ ·.:-!.· -~ o 5 ,1
' ..; ' tJ - ü ,'
..J .....
c clo-.:.: j c.: cs c: r:.ts .
Po t::e m ser misturadas a s i.nhalas .
() :::r; a do , o c o r 3. s- 2a -e a ? Z:.3 sa. :-l :1 :"'i.a C(;·:-::::~ ::: :.::r ~ "Jzidos c f r:oit..oc-;
IANSA (Oiã Timboá, Oiá Dirã) sa:.:-rabulho e ê·:= ;?Cl :3 c G ~ o c e~dos L a fr e :1 t 2 C. c::: -:::-::.;-:5.s,
c.e 9 a cc r. ~ o 0
Po dem ser misturadas as inhalas . sarra!:Jul!1o ser :ei~c r.esta orCe~:

!ANSA (Oiã, Iansã), OTIM, 08~ BAR!\: (Elegba, Lede), OG :J:·I ( ABgâ )
Po de m ser misturadas as inhalas. Fazer das inhala..s - Gos _an~ ::. .:::. is C.e ql..:.3.tro patas C::.e st·::s o~.:. :-: c.~ :5 I un
sarrabulho onde so poc:erao comer os home:1s e as mu l r,eres c;·_;.J n"l r
nais menstruem. Fica..:1C.o proibidos ãe ccmer as D ~Sssoas Ce id~ \..! C! ~ -
OXUt·l .(Epandã Ibeje, Epandã, Ademun Olobã, AdocÕ), EMANJtí (Bocí, ncr de 14 anos e as mulh e res que ainda te:óam per .foco nen.:; ~;-;J a 1 .
Bomi, Nanã Borocum), OXALA (Obocum: Olocum, Dacum, Jobocu ~ . Oromi-
1c11 a) cclcc.a-s2 o s a rr -3. b ul:-.. o , a:1t:e s d'= ser ccr.t:. (2:J r:el.~s ?€S 3 ~\.:~ , n
Po de m ser misturadas as inhalas. o xa ...,- fr e :1~e
ê c s or:.. x Es . ?o ê.c ser :ei:.c :::J;:-, a. s e ·-/.::. s :..l:-.a e jur. tc3 , :;
a e- o l:r.ico Ori:<á ma s culino,
c
' !11 q ue _as inhalas das aves podem ser misturadas as cos Orixás fe mi
8 rixás estivere m n a mes ma peça ( c asa ) , do cont rãri o , s e 9 are - os .
ll.Lnc s ce mel.
IANSA (Oiâ Tim b oã , Oi~ Di rã)
1\ TE :'lÇAO: Na Nação de Cabinda temos aves de maior valor aos o-· -~ Fa ze r as inhalas do s ani :nais de q u a tro pat a s dest e s O r i xá:., um ~. ,
por ~ ua fo · t- rJ.Xc.s r a bulho , onde, s omente as pessoas menores de l4 anos não : o cl i-
~ , rça e con~.1s encia espiritual, tais como gali-
nhas d angola. (coquem) , marrecos , patos , etc . .. C€stas a - comer. Coloca - se o sarrabulho na frente dos Orixás antes de s• :r n
ves, a~ s~as 1nhalas devem ser tiradas e orenaradas igual mido pelas pessoas. Pode ser feito numa vasilha só e j untos, :.
mente as 1nhalas das aves que acabamos de-relatar bem co Orixás estiverem na mesma peça (casa), do contrário, separ - - o.
mo c~locadas nas respectivas vasilhas dos Orixás ' acima
menc1.onados. DEMAIS ORIXAS DE SARA (Lani) ATE OXALA (Oromilaia)
Fazer das inhalas dos ani~ais de quatro patas destes Orix~~, um
sarrabulho, que poderá ser feito numa só va s ilha e juntos, s c n ·~
Das .. Inhalas dos Animais de Quatro Patas colocado na frente dos Orixás ar:.tes de . ser co::üco oel.:ts o s s o 1. .
Poderão cor:>.er es"te sarrabulho tcdas as pesso u s de ~lu a l.c_: ·.te r' i l i1<1·
sexo. Se cs Orix á s não estiverem na mesr..a peça (casa), o S<t .t. r I u-
Retira-se dos animais de quatro patas lr.o deverá, então ser se;? arado de acordo cem os O ri xás .
" , o c c nsideradas inhalas: as seguintes partes que

01) a cabeça do animal, crua


02) as patas com o couro e cruas
o3) os testículos (ovos) do animal macho, crus ~\I ER6
04) as tetas do animal fêmea, cruas
05) o fígado
Na Nação de Cabinca usamos o mieró c~mo ele:r.e:-,to puci !"i , or
06) o coração
e de reforço a tudo quanto diz respeito às feituras; limpcz.:t, [Ur ~
o7) a passarinha (baço) . ficação do que será dado ou usaco com relação aos Orixás .

O a :ümal de a_. uatro ""'"'+-as


!:"'-- e- ab ·
• ert:o 1
pe_a -
tren te. O r;;eiró é u::-.a mistura de erv .:~s eS;::JE:SÍficas de cada Ori x· , ou
ainda , para cada ocasião se9undo o conce ito de cada Babal ot·i x.:Í Oll
Yalorixá.
:-J .B.: a cabeça do a.r.i::~al de quatro patas , fica n\L-:~a vasilh-
separada e na frente do Orixá ao qual foi oferecido ·a~ _ A partir do mo::-.ento e::~ que lavarnos cem mieró e chama:nos o Or.!_
aJumal
c - para que denois
- de ser efetu-""'"
-'-'- tod"-· a- ob· rl.aaçao
· - xa para responC.er ou garantir ao que se está fazer.do , o mes:-10 f1 :1
e s:rao (matança) , sejam , então , retiradas as !);tas, comf?rOmi. ssado de cuid.:~r ou resolver o cue está sendo solici t a C:o ,
os o ''OS e as te tas e colocadas J. unto c c~.
... , a ca.::Jeça
· daque de acordo com o me,recimento de cada pe~sca .

78 79
As er"Jas usadas no micrõ Cevem ser ;1cv us e s empr e colhid a s a-
jn d a c em o ::inal do s •:::rc no, ou se ja, antr=s co nasc-2r co sol. U..:;veD
s er ben1 limr as a.:1tes Ce ser preparaC.o o mieró.
n~c .
Ao Orixá esEJecífico deve - se usar er;as próprias daquele Ori - oc.:.e s~c2.r ·'J c::.:-:.~ o cc:-:1 :JanO
( t o alh ) ,
xa . AT~"NÇÃO: a pessoa ~a. 0 · - o C.e ci::;-.a para bai:o tt-;
: ~·f . ar es i'Yega..-.do as r..aos no corp
àevenco ~c . ~~
Quando se usa ervas para mais de um Orixá as mesmas devem ser que o rnesmo ~-
f 'a ue seco.
--- -~
con cordantes entre os Orixás que atuarão no mieró. Deve-se evitar · - ~=o ne~a a ba.cia do c~.ão c 1 v
que sejam colocadas ervas que possam chocar os Orixás. Ex.: quanco · lorixá ou YalorJ..xa, e:1 .. c. ' "' ·~ .
O Bana . . - deso achado nos verdes ( c;ra.-;'.a J .
se usa um mierõ em que figuram Bará e Xangô, não se co loca folha par 3. S er , 0 nu.ero , .
c bananeira e sim, a lg uma outra erva de Xangô, pois, a Bará nao . 'a e coloca-s e no q ,,~r .......... C.o Sa.";.tO uara c·-..:-.:i. ..
.... c::........... ..... - ~ .
e coloca esta erva em hipótese alguma. voga-se
· ~ . a V€J...
· c. · -- - ~-....- - C.=-.~+-r c ~"l '"TlT"" re ~ue hC.·l!.,/e !.. n
-yc ooc:e ='-"-- --- -~ ~-· ·: · .
+-alnente . o naJ1~0 ~ r.u..c:- - ;:>.c;.:~~i.:--.istr.s.G.c ;.or u:n B ~ l t .l-
.. . - . -: :. c -o pc:::-én, se::.? :re -
A combinacão das ervas fica a critério do i3abalc-rixá ou Yalo- siêaê.e Ce pur:_r:l.c ..... ~ c~ ' -
rixó. que está preparando o mieró, sempre prinando pelos conceitos xá ou Yalorixa .
d cada Or ixá.

O número de ervas usadas num mieró é ser1pre de acordo com o


número de axé usado pelo Orixá. Ex .: Bará O 7, Xan<JÔ 06 e Oxur:1 08 ,
c .. .
LAVAÇÃO DE CA~EÇA COM MIER6
f,s ervas do mieró devem ser Haceradas com água pura e
um pau-
o de água da quartinha do Orixá até que a cor desta fique verde
scura. Depois de bem !<laceradas as ervas devem ser coadas ficando - de cabeca ceve ser feito c om
como mierõ somente o líquido verde. Pega-se as ervas ( amassadas) e O mieró usado para o lavaçao
· : : .
que re "'e a a --
u·ola cao'oca· e
- . '
dcDcnl n o
·
d spacha-se nos verdes (grama). ervas pertencentes ao r~xa .? -nce" ~t-"s ao Orixá dono do T m
do caso pode - se. mJ..s<::~ · ···r-- c..;.
ervas oert:<==.•
• - _ •
" -• c:- ca:::>eca ( c l d")
t t~ com as e rva:o. co c:O!'l 0 o. • , ,.,
As ervas do mieró·devem ser maceradas somente per pessoas que o. lo Ee li gioso . J Ul'l amen e
osm(') r~rre . toCO::> , --
os
d·-.-,-' s Or' ;.:§.s C. o Te :-:;;_) .LO '
C-h~ - '
t •:-t •
nham recebido em sua cabeça as obrigações religiosas iguais cu ""~-oa
P --;,:)~ ' po~s , o . m- ·-~ r t _., -
rocu-r.:::..,c.o r.ac :: c ·> '~ --"~
.....,...J..._,_, __ ...... __ ervas ·
-
rior à obrigação que será efetuaàa com o mieró. Ex. : para la- gioso indisçrir;-.lnadarner. e , _P A ~~eça ce';erií ser jog a da ( joc:;
co!'lr: 1 ~ e.n
~ - t tes en +-re os Or~xas . ..
uma cabeça com mieró a pessoa que vai nacerar as ervas deverá - . o~; xá o-..;.e rece ac; ·. :ela pesso~'·
tido sua cabeça já lav·ada com mieró ; para lavar a cabeça de búzios) para ver qua 1 o ... .. . - -
un1 pessoa~ pronta com axés, quem for macerar as ervas dev·erá ser, :1 ( ) -
ma:."leira para s:= lavar u:r:.a
nbém , pronta com axés . ' Procede-se à a seguinte
ã.á) com mieró:
C.e c::st'....1!7.e no quarto C
o l) coloca-se as frentes e ecos
to.
02)
Faz-se um banho de mieró na pessoa.
BANHO DE MI ER6 . d lir:-.:Jeza ê.e corpo, na pesso a .
o3) Passa- se u.~ serviço e - -
lavada c
o;\)
Coloc a -s e o nüeró puro na vasil:.c. onde se ra
ça da pessoa.
O banho de mieró deve ser administrado por um Babalorixá ou cor C. o crixâ C.a nessca
Y 1 rixá , nunca deven do a própria pessoa fazê-lo sozinha: peqa -se OS) Lava- se um2.. quia d.2..
um po uco de mieró (líquido) e coloca-se mais água :para enfraquecer ça. . '\-. ==~~te a ~aciw. e o . ül ..
( 1 r a água) nQ~a vasilha. Acende-se uma vela branca ou da cor Oó) Coloca-se a c_ essca C.e_-:;o=L.ü S e::; a lavar :!. caneça
· c o n o ·-
üo O ix- para qual será feito o ba~ho de mieró , ao lado da pessoa ri xá ou y alcrixá , e:1 ta o • c-::n~ç ': ,
todo o tempo em que se proceder o banho . Coloca-se no chão xé de reza (cic'"ltico) co Orl-xa ca~·..:e.:.a ?essoa.
ilha, ti po bacia , gr~nde, de modo que a pessoa possa ficar - 0 s c=.e~+-~~ da tacia .
07) Lava-se os braços e as Dê. •·--~
1 é d ntro da mesma e que o nieró caia i gual mente dentro da ba-
p- lavar o c orpo . Durante todo o tempo em que está sendo fei o 8) Lava-se os pés fora da bacia .
o b nho deve -se pedir ao(s ) Orixá(s) o que se quer com aquele
toalha (~ ~.ol usaca p~ ra ... sec:l~ c _
nho dt.:: mieró. En seguida o padrinho c?m a se~do que ces c.a ve.. 0
-
b eças, c omeçara a sr>
- c ar a. ca.o eça da pessca,
Procede-se o J::.a:1ho de mier5 da seguinte forma: despeja-se bem

A1
80
il :<é de reza ( c .J.'1t icc )
'r:r: ho o u r~u.dr i ::--1 :1.:t , q uC:! S2!.:ii -:.:. r-ado c'!e ? e :-: 2i
0 50 r 0 dQ
mG s . . . . c s~~ c ::: -: ::. c~..J. 0::-i: : :l do
.s :.::s'..! .:..n~: ü for:na :
01) A cabeça. o4 ) Lava- se a c a.be ça ccr.1 rrtier6 e de s :; a c: tr::.. -se n o r;: 5.~.:i o do
02 ,' os b raços . plo.
o3) 05) Coloca-se uma quartinha e una gui a ~a cor do Orixã la v -
secu.r 0 5
p és, .fiC rl."1do os - das em mie::-ó e imantad.as de accn2.o c c n c s i~ e ns 0 7 , O8 , O'J,
mes~cs molhados . numa bacia no colo da pessoa.
Logo após' o Babalorixã ou
s , grama.) . Ya2_o rixá C:es~acha 06) Coloca-se b.:=.nha de ori, no meio da ca!:;e c2. , ·· '"' "' fr o :1 5 ,
- o mieró nos ver
no pescoço, na nuca, na palma das mãos, 'nas c o st ~ s d '~
_o iniciado ent~o ba~e (d . . mãos, no peito dos p~s e na sola dos pés, ~a quartinha
."e
·. . ce reza ( can - tico) do '- o e~ . -ta) a cab"'eça no quarto de sa.: na guia .
cio c onsecutivamente b t r~xa dono do Terrolo P<>l. . nto com
'o T . 1 • a er a cabera ~ . ~- ---lgJ..oso , dev s r~ - o 7) Se o O rixá for é!.e azei t e - de-de:Jd·2 ( e ?Ô ) , c o lc c::. - se j Lu t.o
r~ o e para o seu na, '~· .,. !:'ara o Ba balori:{á ou ccn o ori (~anh a ) em te Ce s os lugares D~ ~ isnaGcs ~0 i t
q u 0 ~~ o..-.... J.·.::: • cr.L"no ou r ·a ·"..-· ,.__
.. <..:ts pcssai·n àar na,......c.o 1-
,
. --. u-~::~~ c. , pec.i~Go tudo
Yalorix .§
de 0 6, um pouco ce azei te-de-de !'ldê .
~ - - a corJ..gaçao que ~oi feita. b orn
A pessoa (iniclado) deve t-e ., ·. 08) Se o Orixá for de azeite-de-dendê e r;-el colcc 2. - se j un o
24 horas sem sai r d - r ~.1 ~solarnento n o Templ~ com o ori (banha) , em todos os lugare s r..e nci onac:o · n o
ind<:t 0 cu·,. - o rr.e s mo do ··e - - _ ~ Re licr _. io- t em 0 6 , u m pouc o de azei t e -de-dendê e r e l.
lc a ao de fie,.,.. , ' "'' nco, ac
- -- cur ar, t e O 3 di
o s a'· 2 '' h
n .
. o d me s ma do s ol da h . -as s em -l c. v a r " a c' ,· oras t er a-
' c~ uva e C.o s ere no. 2..DE~ (;a , p r o t e - 09) S e o Orixá for de mel, coloca-se jtmto c om o cri (b u h.)
ern todos os lugares mencionados no i tem O 6, um po u co
Ap ós o prazo de isolamento rrel.
a pessoa usar se""'re. é entregue a guia de
"'t" segura!!ça pa-
10) Acende -se uma vela ao lado da pessoa, coloc~~do de r -
A pessoa com uma fe . t . - ferência uma cria.~ça . com menos de 07 anos para segura r o
1

p r
;t~~i~~;i~:ç:~l~~c:r~~i~~~:d~ea~=~od~~~~~~apa~=~
Eguns). • e qu a tro pes ) ou Ar'
poderá
' bem
aju-
ccmo
vela.

. lssu.rn (obrigações Pega-se os po~bos e apresenta-se aos Orixás na c?~eça d ~ p s-


soa e ent~o procede-se o sacrifício (matan ç a) dos po ~bcs ~~ cab ç
cl Some nte podendo ajudar ou +- . . ca p e ssoa e na b a cia once está a quartinha e a guia, cui ' a nd __,., ,
o c u Babalori: :á d0 - yar-~c~pa.r COl:l a de"i d -.,._ . - que ao final do sa.'lgue (achorô) ce cada por.b o fit::: '.!'"r.', r :a r c::: d "'
p ·oc dc ndo est=- s Í:· ou dono ao Terrn lo Ra ''gio "-.a a~ ~o rl z aça o s2..ngue as partes vitais do corpo, onde foran coloca c<:!S o Cf'-'
- lpos de obricrações.rel·-~.L s o , onde está se
- lglosas a ~ s Orix2s . relatado nos itens 07, 08, 09.

Esta obrigação é :feita ser.:pre c om o Babalorixá ou Y alor·ix~ ti


rando o axé de reza (cânt} co) do Orixá da pessoa . ·

Deoois de sacrificados os po~bos, o Babalorixá ou Yal o J.: iX ~


ARIBIB6 ve faze~ o ebó de penas ao redor do eledá (com as r;-::nas _ u n,
c2s asas ao redor do cri (centro da cabe ca) e cobertas co m a s
~as do peito e das costas dos pombos). Déve tarb~n colocar um p ou-
O Aribibó é co de plumas nos locais mencionados nos itens 05, 07, 08, 09.
ml na c abeça uma o~rigação r eliaiosa f .
(eleda) da pessoa - e~ta exclusivru~ente c om
u u da para 0 Orixá do d- ' sempre um casal de POmbos Durante todo o t empo em que estiver retir~~d o as penas e plu -
no a cabeça da pessoa. - na mas e fazendo o ebó de penas, deve o Babalorixá cu Yalorixá tir.J.,.
OJ_ Aribibó devera- ser "ei"o e . o_axé de reza (cântico) para depenar . 1-.;Jés, o Bai::alon. xá ou Yal r,?;_
(
g o de búzios)' ~ '- . m caneças oue . - t . xa t~ra o axé de r eza (cântico) do Orixá do padrinho ou madrinh
l Ó. e consecutlvamente feita Ja enna~ sido joga
a obrigação de r.!ie=- c, os dois apresentam a tru.~fa (pa.~o) que irá ccbrir aouele eled · ,
c. ·. 3 Orixás ' no quarto de santo ped~ndo lice:-tça (a<;Ô), f.;_ze:1do o !':'.e:...
P o c e de -se da . r.c c om as demais pessoas que estão assistindo o ritual para p~ d ir
li ibibó : se guln te forma pa:::-a que seJ· a l1c.ença àqueles Orixás, tamb~m ali prese:1tes, através ce seus fi-
feita u.~a obriga-
lhos. O padrL1ho ou madrinha então col oca e amar::-a a tru."'lfa na ca -
01) Coloca -se beça da oes soa. Depois o Babalorixá ou Ya lori xá e o oaàrinho ou ma
as frentes e os eco-s d drinha d~ vefi"', cercar o corpo ãa pessoa cc::-~ a vc la a.c0S.J. , !_J·~ài!~ C­
san to. e c os t ~.:-::e n 0 qual.-~o
de
o2 ) F3z-se um b anno
· ' q u-:= seja ilumir,acia aquela obrigação e cercado aquele ·cor;::o cont:·.:~
de m·
.1.e ro- na pessoa. tC'C.os os perigos . Devendo o Babalorixá ou Yalo rixá e o pa ..-:rin:-,o ou
Madrinha lev<:mtarem a pessoa. A pessoa e:1tão den::::-á !:>ater (deita r )

82
Q'l
. rti~ha na cor corres?C~~c nte ao 0~ixã da pessoa,
~ b eca
no qu.J.r:::o C·:: santo , ;)ar.::. o Babalori.zá ou Y.:!lcrixá, para o 05) T.Jma qua~ ···. ,..;:. e iman ta da ccü1 orí (banhai ·
~ a , ri~~o ou madrinha. lavada em r.u. e ~-' ·
· - d a c ~-
·as do Or1.xa ~h"'Ç,
.~ ,
c' '"'-'. c r·=O
~ ~-
e das
- -oassage:1S
:. _ , , é.a
06) As gm -~d~-,.., ~;e-·-:; e i:r.a-. tac-J.s cc:-:1 o r::. (....,a,:La, ·
Após bater (deitar) a ca~eça, a~aga-se a vela do aribibó e co pessoa 1 a•,"' "'" =•• • · ~ ... _
l o a-se j~•to con a bacia do mesmo .
· d t~~ar.~o cue cai~a dentro o que ~stá rel~
P ega-se uma bacl.a e "' -~a-'- l-.a do i t"-m O l e co.LccJ.- se o
Aoós encerrado o prazo de isola~ento da ?essca, o Ba~alorixá 01 Oé P<>ga- se c.. "' " - -'-·· -· . _,
t 3 do nos i tenso centr.J a d. _ - · l ' a í ol ) colccando-s~ er:1 c1. ::-..:-. '-0 c a -
l orixá, então, faz a levantação de cabeça e co Ebó ccr.1o C.e a vasl. n , ' ' - . (0..,'
cabelo ( 04) n · . - c~·-e' 0 coloca-s e os ouz.;.os -·
xe , e a(s) guia(s), bem como, a vela ào 1\ribibó, de•F:m ser e:-~- · d (03 ) e ao recor c.0 =-- ~ · 1- ler-
u c s para a pessoa que, de·;e usar a .guia sempre e ace:-~ê.er ur:1 l:;elo a reoe a. t- (ralada) para ci ma . Coloca-se e~ta ':'asl ~~-~,~
com a parte aoe r ~a - ' ,_ do para aue a vasilha (O .L) [l.C].t.:e '"'"'" ~'-'-~-' -~
u uinh o a vela quando necessário. t .......... de t....--:\3. hJ.clG. ITBlOr ' .,cu..~.. C:c..r1 -,- :-: r- 2. .. fi"'.e:.::~a den t:::-a da :C2..c :.a .
• v . . ... a,....iP . . . c o I ccac2. ao .J....C:. '- ·-' -.......
da e ccD. a '- . . : . . c:... -
Ne sta obrigacão a pessoa p er:r:anecerá em re';i~:.e Ge isola..;:ten to
. tr~ da baci~ a quartinha ic:ual~en t..-=
'l' plo Re ligi o~o durante 24 horas ou até 03 di&s Ce acerCo ccf:"l. Fel.. to isto , coloca-seo ce:1 ~'-' _ - ,, .,.. da v a~ ilha (01 )
ri téri o do Babalorixã ou Yalorixá . Deve, ainda, a;;és le•;an tar lado . Col.oca-se ao reuO-
'"·estao.ada e com a ta=a a - • do corpo, e
c t: ã o (isolamento) ter o cuidado, dura..1te 07 dias de proteger a ~ ba~ia as gulas do Orixa ca pessoa,
clen tro ela '
ça do sol, da chuva e do sereno.

p e ssoa com uma feitura de Aribibó na cabeça , nao p o derá a-


Jl. "'"' · d e_ ou aze1.c.
coloca-se aze1.. te- '-'---::cen _
. '"e - de - c"enc·e-
·ma ·de tudo
"'
- mel ou scment-3
.
na bac1.a.
· ,,c.J ,.r em obrigação de aves, de quatro patas, bem como participar de acordo com o Orixa da. pessoc., por Cl. .
me l
Ba lança (roda de quatro pés) ou Arissu.111 (obrigação para Eguns) . achorô lsanaue)
nte podendo ajudar ou participar com a devida autorização do . - or.to ~ara rece b er o - qu~ poderá
o oborí assl.m.~st~rafp~t~r- ~o oborí para c Orixa , - -
Dabalorixá ou Yalorixã, ou do dono do Templo Religioso onde es - d do na oras1.ao ca e1. .,. t
procedendo estes tipos de obrigações religiosas aos Orixás .- que e a - m anima' s ê.e auatro pa as ·
ser feito com aves ou cc . ~ • . . -
- feita a cbrigaçao
Durante to~o o tewpo em q~e~:s~~~e~o~e~~~ criança com ~~n~s
de obori, devera estê.r acesa, "'e,;ur d! O . xá ê.a pessoa, que apcs
-"e 07 ~n. os, uma vela bra~ca ou na cor c rl. - -~-gada e colocé-
~ - :'1 • ....- · c.- . .-. uela nc..:;soa sera 0 !:' 0 -

t Prml.·n :. da a feit\.'..ra co ooo ... l. '"'~"- 1- +- -ao do obori sera en -


- bori acos a evan-aç
ASSENT AMEN TO DE OBORI da na bacia junto com . o o ... • : cu i as e deverá ser a.ces<;.
ara a oessoa Juntamenc.e com a~ - -
tregue P. nho • que necessário.
urn. pouqu~ . . .. sempre

O assentamento l de obori é . feito para que s eja estabelecida


e nte entre o Orixá e a pessoa; é a segurança da cabeça (ele-
·m caso de alguma necessidade, onde seja preciso fazer cert as
l' g ções e a pessoa não possa estar junto. :g a raiz da pessoa no
'l' '!. •. l Religioso a que está ligado espiritualr.lente. PREPARAÇÃO DO INICIADO AO OBORI
sse n tarnen to de obori é feito da seguinte maneira:
obrigação de obo
01) Uma vasilha pequena com tampa do tipo pote cu manteiguei- o
iniciado deve ser preparaG.o para receber a
ra, na cor estabelecida pelo Babalorixã ou Yalorixá , lav~ ri da seguinte forma:
da em mieró e imantada com ori (ba.'1ha) . (comidas) e os e-
o1) Coloca-se no qearto-de - sémto as frentes
02 ) Búzios abertos (ralacos) de acordo com o axé de núr<er·::l do
Orixá da pessoa, lavêdos em mieró e iRa.~t ados com orí (ba cós de c os turre .
vinho, um com cachaça, no quart~
nha). ..,. 02) um copo com água, um cem
03) Uma moeda determinada de acordo com o critério do Babalo- de-santo.
rixá ou Yalorixá, lavada em mieró e imantada com orí (ba- 03) Faz-se =banho de mieró na pessoa .
nha). · corno na pessoa .
04) Passa-se um serviço de limpeza ce . '
o~ l Urna mecha de cabelo de.. pessoa retirada do cer:tro da cabe- _ . , .. :: d , - colocar a pessoa
ça (orí) que deverá ser enrolada numa folha de fortuna Fel.. '"c.O l.S
. t o, o Babalorixa uu Yalor ... ,.,. e\iera -·
a c~~eca co'oerta cor;,
(pl a nta) para receber o achorô (s a~gue) . A?ÓS a obrigação O q uarto-de-san te cem ~ · . , - tudo
deitada de frente para _ . C-'.- (ncr.-es) e peO.>.-'-
d~ Oborí a mecha de cabelo é colocada na vasilha do obo- Ur:l pano bra~co e fazer ur.D cha.mcda aos ~~·<as
.I rí, sem a folha de for=una.

84
<ic.: bem para aquela pessoa, bem como lice nç a ( <H_; Ô) p <:n-a faz'2 r a o -
br i ga ç ã o ·:1o obcri . Deve fa ze r a p c ssou d~i t <J r d e; frent: e !:Jcl .':.:•. "':; c.•..: c; C ~ a c!f~ !_J C,1 ',?, I cs pe:Ci:; -:,:;
' r<L três p a n: ces onde d::; ·;e r.Zio e xi st ir pe ss oc.s para re s ponc:e r C. '.) ~~~ a~uela pes sc 2 s e fo r ::-e r r.:: -
pedido de lic,~nça (agô) era cada uma das paredes. êc.;dc ra.

A pe 3 soa, então, ê.everá sentar àe frente para os -


'~..e s:~. o q •..::e a o b ri saç .::.0 . ocor i ::L:
r~e - e s e rá. feita, esej
osa
u a rto-de-santo e o Babalorixá ou Yalorixá proceêe _rã Orixás r. o , _ a ·· -- t ro natas, s :J:r~en r: e- - .::-esen ta..'TI as aves
s e ao
o r ma: da s egu i:-'. te c"' .--" :. o~i ... ::: s n o q uarto- C.e -s a !'.to , :::o pese -
:)crr~os para os - ... ~. :-r~ _ ' e c- u at -. . . ::J -natas n a.o sao 0a-
o ela o e ssca. Gs anL .. ,-cl: .., c
01) Coloca-se orí (banha) no
meio da cabeça.
ç
?re s en~-dos
. La. no cuart
.. c -ce -s a nto.
02) Coloca-se orí nas frontes. •.
" .; m a oess o a est3.rá pre?a::-ada. par ~ s~ r feit:o c obcri e o
03) Coloca-se orí no pescoço - •.
..., e t-<. S S-- ·.t o ..Ce o •n or2..,
. ,...m. a'I"S
c-..~.. . . . - OU a:-ti:':"".ã .!.S c e n a t as , a cri-
(frente) -s ~e nt a n ~ l , a
04) "'te-".' , · Bab-lorixa
r lO ao a. OU Ya OrlX · .
Colora-se orí na nuca.
OS) Coloca-se orí n a p a l ma das ~ sa .~ r:._ : í c ::. o C.c s animc. is pa ~ ê. o o D Gr i ( as .se:1 t a"':".eu nto ............... ) p :1.a
~-
maos. ;>.ocs o - ~ ·- or, "" "' ocs a.nir~ a i :; q c. c..~-~
~~:-. e r a· d a pe s soa e n a b a~:::c., ·-:- -::. . Cõl:< r~ semo~"' t i r a ndo o axe0 d e
de
06) Coloca-se orí nas costas
das maos. c. c.~ .,. a d a oe s soa s ao sacr l:: _'- ''-'~" ' s···. __ _-, - ~ d ;o o e ss o a s ã o s a
. ~ d 0 no da ca ~ e .-- " · e a
b
07) Coloca-se orí no peito ;:.3s da c a e ç a · 8 " - • -
dos pés. r :::-::-: (r- ::. nt i c o ) do Or l x a
_du..;.. ~ ~ • de ~ ..,.r ;:::l.Z2.
~, 1
:o t ' ~~ ) de> Q ri x á
CdD Jw~,_; .._, --
do:-to
cr i fi c a as ' ::- emnre t ~r anao o aaon ~ ,. . . s .....~,........ ...... . .....; .....;-;...... caC.as sE:;:t-
":::: -_:::.. - • :::l -
0 8) Co loca -s e orí na sola c. x e ~ d a r:.es.soa .._ . . ' Se.-.~
dos pés. .J -- ., _ ..

c'o co r uo ; e a s a'i•:, :; aa.s p a s(s " -~t~ ::: ) d'ó Orixá d o no daque l a passage n
.. - • a "P de r e za C.::1n -'-~ 0 - i m dla~,­
o r e t ira :1 co o- --- . c' do a s aves naauele mo r::e n to e ass- - . :._,
Se o Or i x á da pessoa for de azeite-de-dendê, coloca-se azeite
ê:n a t:e se e sta sacru. ~can . . -:~ c- CCI7\ o axé de reza (c::ntlc'-' 1
- de ndê por cima do orí em todos os lugares deteri!linados nos
n ~ de O1 até O8 •
i- t- •.• "os powbos devem s e r sac.rlflcauv~ r . " Xé de reza (cantlco).
do Orixá d o no a ca~- ,, . ~-
_e , d hoca da pessoa ou C..;m o "". d t d Or i
- t ce!'!l em ceral inde :õJen en e o
• 1 - a que[;l OS POffiDOS per e n ·· - -, r ~
Se o O rixá da pessoa for de azei te-de-dendê e mel, coloca-se axa e Oxa_ a
para 0 qual estamos o~ _- "erecendo . 0 sacrlflClO.
z ite-de-dendê e rrel por cima do orí em todos os lugares determi-
n o s nos itens de 01 até 98. mb for sacrificad a aos Orixá~ da pess o a
A cada0 ave ou po , o qtued a·o ori c e v= o Babalorixa ou Yalori-
Se o O rixá da pessoa for de mel, coloca-se mel por ci ma por ocas- la • . assen tar:~en
·- . do , ° ~c de . cada ur~ ,
,., efi n al d o' s an c ~1e ( a ç :-._,o ,---)
í
m todos os l u gares determinados nos itens de 01 até 0 8 . do xá t e r o cu:!.aa c o p ara~-: ·:?t i do COJ::)O- r e l at a:l<::s n o s ltens c'.e
d - - s oarc.es \il a_s - o aue no ,. a nta do
fi c;ue m marca a, . c. • -
Ol - a té 0 8, be m cor.<o apo s d 1-
ego ar o oe
- s ccc , • ... :: e a p
Após est a preparação, o Babalorixã cu Yalorixá peça a b a çi a mes mo no Ecó de s a ngue .
· m o obO!:'i (assentamento) q;_;e já deverá estar prep.;;.:rado para qu e
,,' j ~ f e ito o as s en t:amento dentro da bacia, e coloca sobre as per- A cabeça a·:=s
- aves e · dos •oombos. fi cê...-:\, a!:,~é s ê.egcla d as, dentre'
li.'"\ cJ a p e ssoa de modo que a mesma fique segur211do a bacia com as d a bacia on d e -fel· -~ssent
. a do o cbor1..
11 1 o , é então acendida uma vela individual para a pessoa e uma cri
• n .- o a desegura,
obori. dentro do auarto-de-s211to,
• até o final desta abri- . - sacrificadó s o anir.-.al de q uat:o _pa~· a~ (se houver) ,
De p ols c e .:., Babalorixá ou Ya lo ri :xa c e ~. -e =a.z e r o ebó àe
as aves e o s p or::..,os ' 0 b .
.
"' en : 5 na caoec a c, a- o_ e ssoa _e na. a c la) on de está assenta d o O obori
_ p ois, o Babalorixã ou Yalorixã pega o copo com água numa "'( verif
· - i car na ~ par t e de ebo de •oenas ·
l 1.: m.::to s e o cooo com vinho na outra mão e os coloca nas frontes
( 111n cl cada lado) da oessoa, com o máximo de cuidad.:J oara não der- ~
Após , o Bab~l?rixa o: Y~l?r ... x~std~~s aoresentar:~ a trunfa (pa-
' -- i o axé de reza (cântico)
l 1111. r o conteúdo e di~: "que aquilo não seja para os Õlhos, e sim, do Orixâ do oadrlnno ou madrlnna , O ' .. ::: • nc auarto-de-santo,
l < n .t n ::io faltar o pão de cada dia, a comida e a felicidade".
no) que ira coorlr ~q
~ · · uela cabera aos r _ _,c.s 1 - es-
"0 e"'!TO cara con as pessoas que .

°1
pedindo licença (ase:)' fazer:dod ~-c~~·ca· (aaÕ) àq-.:eles Orixás a.l
cu ~ adri~ha coloca e , .. (
1
1\o mc:smo tempo , devolve o copo com o vinho ao quarto-ce-.san-
tão assistindo o rltual pedln
p g a o copo com a cachaça e juntamente com o cepo com água co d e seus filhos · o •oaarlnt1 ~- · costas
oresentes atraves - 'c~a 0 ;;1;;: ... nas da
nov.::tmente nas frontes (um de cada lado) da pessoa, cora o 11 1
~ -, arra a trunfa na cabeça da pessoa, C?- ·.~ . 0 ~·'X,; "'"' reza do dcno
cuidado para não derramar o conteúdo e diz: "que aquilo não
pes ' s--oa (pano de cos ,_c.a ) r retira
. _ •
a b.:ic1.a
_
co
i .O:::crl
= e ccn ~ ~-- ":' -- ou ma d r-n
oacrin,,o ; ha
:H j
da casa . Depois o Babalorlxa ou Ya 1 or~~~~ ace~a oedi~ào que - seJa
pn rn os olhos e sim para que te livre dos vícios, das coisas
1~1 l n r; das pessoas mal intencionadas" . 0

devem cercar o corpo. da 12essoa con a ·~~:;:le cor:::Õ co:-.tra tocos .o~
/\ pó s, o Babalorlxá ou ~alorixá apresenta no quarto-de-santo
iluminada aquela obrlgaçao e cer<;:ado a--- ;:. c-r i n'-o ou r.aar.!_
Derl '·. g'"'s o Babalori
- xa- ou Ya · a 1 J"nn+-~
, 1 orlx ~ - ~ com• o -:.... a " __e~-ão.... devera- h~
~~
v s os pombos que serao sacrificados para aquele obori , colo · •n:;,J,' ~levantam
• a pessoa colocan d o - a ~- 'e ::;:
rc
- . A •oeS o;::, Oc. ··-
Babalorixa - ou 1a-
·-
ndo - o Ho redor do pescoço da pessoa e pedindo que aquele obori tcr (deitw.r) a cabeça no quarto-de-::.c-cn_c 1 para

86 87
a. o o ri :·:á
lor xã e pa~a o padrinh o ou madrinha . Ap6s, apaga-se a vela do ato - s.:.cr i :i:::a:- e::l.
i cl.:.: pessoa e coloca-se ju.nto na bacia onde fci assentaC.o o obc:: ca-da ?CSS::!.JC~l .
ce
i .

Q:1ando estiver encerrado o prazo ce isola~e :-~to da p essoa


( c h 7 •o ) , no Templo P.e ligio so , deve-se fazer a le•Jantação ca cabe c a Se o Obori fJ r para:
1o ebó , co::1o de pr.J.xe, e a(s) guia(s) bem cor-.a a vela do obori
'c v .... m ser entregues para a pessoa que cev.e usar a(s) guia (s) sem- .- rb · • A.,and
l) l c acenC.er um pouquinho a vela sempre que necessário. (A.gandJU , . eJe ~ -i ú, AgodÕ)
ao Ori-
Se o obori for de aves, a pessoa perma~ecerá em regime de i so
nto, no Templo P.eligioso, durante 03 ou 04 dias de acordo con
i tério do Ba..'Jalorixá ou Yalorixá. De •1e a:_;-,C::.. , a:,Jés le·1antar do
xa,
02 ou 03 aves correspo!1C.entes ao Ori -
t 'Ji : ;e C.e isolar.,er.to, ter o cuidaco, C.urar:te 0 / dias de proteger a _ s ac rificar no corpo ,
t ·,iJ ·- ~" do sol , da chuva e do sereno. A pessoa com uina feitura ce
:<a.
ri d e aves na cabeça não poderá ajuda r e=n obrigação de quatro corres ::;onden te ao O r i-
1 ~ dS , bem como participar de Balança (roda de quatro pés) ou a ri.§_ _ so.c:r.i fi.car em cada n._assagef':1 , 01 a ve
! l U n • (obr igação para egm1s), somente podendo ajuda r ou participar, xá de c ada passac;ern.
• 1.1 ;1 dc.:vida a u t ori zação do seu Babalorixá ou Yalori xá ou do dono
l 'l' mplo P.eligioso onde está se procedendo estes ti!JOS de obriga-
ço ~ religiosas aos Orixás .
Se o Obori for para:
Se o oborifor de quatro patas, a pessoa perma"lecerá er.. regi-
m de isolamento no Templo Religioso durante 07 ou 08 dias de acor
clo o m o critério do Babalorixá ou Yalorixá. Deve ainda, após l e =- XAPAN A (Jubeteí, Belujâ, Sapatã)
v n t r do regime de isolaine~to, ter o cuidado , dur~~ te 21 ou 32
di s de proteger a cabeça do sol, da chuva e do sere~o . A pessoa h 09 ou 03 aves correspondentes ao Ori--
sacrificar na c a~ eca, . Qri x "
- m u ma feitura de obori de quatro patas na ca!:Jeça poC'.e assistir e ~c-"os êor -res-conde:-1.te ao r.:es::-o -- · '-' ·
xá, e u:-1. casal Ce t .. ~~..o....~
p 1 Llc ipur de qualquer dos rituais aos Orixás e Eg ,_:n s. ..

02 ou 03 aves corresponcen tes ao Ori-


_ sacrificar no corpo,
xá .
01 ave correspondente ao Ori-
sacrificar em cada· passagem,
-
xá de cada passagem .
OBORI COM AVES

V ria de acordo com o O rixá, a quê:J.tidade de aves a s e r sacri


se 0 Obori for para:
1.i c.t da para o obori de aves:
- Jl.derr:un, Olobâ, Adocô), IE-
Ibeje, E panda,
ODt, OTIM, OXUt-1 (Epand~ Borocum)' OXAL~ (Oboc um, Olocum, Oõcum, vC 1

~\A:iJI'i (Boc í, Bomi, Nana


Se o obori for para: bocum, Oromilaia).
- ~-.
·
OS ou O4 aves corres::;once::_ t c :o.- ao Ori-
- Sacrificar na. car::eça, Orix-
xá, e um casal de pombos Co
r~espondente ao mesmo .a.
lAR~ ( E legba,
Lodê, LanãJ Adague, Agelu), OGL:I·I (:\vagã, Onira, Ole- -
b d, Adiolâ), !ANSA ( Oia), (Oiã Tim boã, Oiã Dnã), 03 .4 , OSSANHA. ao Ori-
02 ou 03 aves corres~· cndentes
- Sacrificar no corpo,
xá.
ao cri-
- Sacrificar na cabeça, 07 ou 03 aves corres?ondzntes ao Ori- Ol e:.:e correspc~.den te
X~
- sacrificar em caca passagem,
I urn casal de po~os corresponden te ao mesmo Orixá.
Jo:á de cada passagem.
.:;.pé s es-
cç~ ~ves é ce Ol ar.o ,
- Sacrificar no corpo, 02 ou 03 aves correspondente ao Ori- o
temoo de duracão de um obori
x.: . te período· aconsclha.:se renová-l o .

88
I pI; rf > vc

~ x i: ~ n c · 0~ ~ ~ .~ o o b or i
,d t. '/ C C.... ' / C. S 'r ,.,, .--.n 1. ] • ) ; . n h~, ..~ .......
dv •· cl m i o r v <ü o r para o Or-i :,á , t J.l. c~ c:
(:~ ~
... - - ._. .. • • 1
Cur.t O C (l.:;. ,:ll . . . -·'-
mo ~· co P t os , e tc ... ~.;~ ar... 'J 2.is t ê:.s , s~~ f .J.z o !:: '. . Ó c!e P e:;.as s-:: :-::J =•~ r~ 'J C :; e 5·::.-: ::- .:.::. :: a ~ ani:::c.is, a''1E:s
e cc:nbos a.cs O ri xás ela segu i :1 t2 fc~_-:n a. : r c :. i r 3.-se das a . 1e s corre s
::.oncentes ao Orixá que e stá rece b enC:. .:J o s a.c :·i. :: .:=-::io, o axé de núrr~e­
~0 do Orix5, em penas das asas da ~es~a, oor exe~clo: se for sa-
;rificado uma avê apenas, retira-se exa.tane~-:.-= l...Lr:l- nú.rrero de pen a s
G:.:. s asas correspcnàente ao axé de n(irr-.ero do r e :eri ào Orixá (Ba.r .3.
X ~ .
<. c r .i. fic a r n o corpo, O 2 ou o3 aves
correspondent~s ac
07, xangô 06, Oxum 08 .•. ) e coloca-se a-::> redor do sangue oferec i -
rlo errL sacrifício dentro Ca vasilha C:.Ja::ia), na v e rtical, u.r::"a ao ..La
~:. o Ca outra cercan.dc-o.
cr i f icar e~ cada passa;e~, 01 ccrresFonàente
xí 'w cada p a ssage m. a•;re as Ori- P-etira-se as penas do pe itc (se for g a l:.:-.:.~a ) ou C.a.s costz::.s
( s e f o r galo) e cobre-se a v as i l ~a (b a ci a) c o m estas penas sem c on
u t~mpo de d u rac ão de u m obori cor:J este s tioos t.á -l a s (à vontade), retir a-se o r ah') ô~ un1 g a. l c (se fcr o c a so) _
o2 . 1
' o r-; , él:JÓS
~
cs t e pe
_ ' ríoc
- 'o aco n. seJ.:
' h a-s e de à V 8S
col oca·- s e c ompleto , cravado be;'\ no rr-e io da vas il!"1a (b a cia).
rell ov.i - l Õ.
Se forem s a crificadas ma is de W'fi.a e.\'~, C.eve:::2.o se:!:" :-etirLl d 2. s
as penas das asas que correspondem ao axé de núnero (múltiplo) C.o
referido Orixá (Bará 14 ou 21, Xangô 12 ou 24, Oxu.rnl6 ou 32 ... )
e coloca-se ao redor do sangue oferecido em sacrifício dentro C.a
OBORI COM ANIMAIS DE QUATRO PATAS vasilha (bacia), na vertical, uma ao lado da outra, cerca ndo-o.

Re tira-se as penas do p e itp (se for gê, li r: '::a) ou das costas


(se f o r galo) e cobre-se 2.. v a silha (baci~) c or.1 estas penas se~l c o ~1.
u obori com animais c:e quatro patas ti!- las Ul. von tac'ie) , retirei-se o rcb o C.e un calo (se for o caso) e
j cl J. ~c: ele c.;;,irnais ab aixo desCri t~J: se r fei t o c em a. colcc a -s e cornp leto 1 crav aC.o be::-t no r:~ei.c c:. a. ";~.:~ si.lha (bacic. )

-- s a - ·., · Se forem sacrificadas aves de maior valc::.r c.os Orixás (angolis


~. '-':;l •. lcar na cabeça, ·o anirn.al de quatro natas corr~ , tas rnarrecos etc ... ) âCOTi1I_JanhaCo C.e ê.~ies e po::~cs deverão ser
c o Or.!. >:a; as aves corresoonc1en~- - .c s :::o:-·c:·"' " I I I

""~c. ' •) . ~. Le S 2.0 Ori:xá (ver par~e "cbÕ-r i_· -c~~


J. • ..
r2tiradas ã.S penas destas aves (an g olistãs . . . ) qüe corr e sponde:':~
" ; os pombos correspondentes ao 0 r1xa. · - • -
ao axé de núme ro (múltiplo) do re:":erido Orixá (3ará 14 ou 21, Xan-
gô 12 cu 24 ... ) e a mesma quantidade de 9enas das asas das aves
- Sacrificar no corpo, 02 ou 03 c;;.1e forarn sacrificadas juntame nte nesta Obrigação, e coloca-se a c. -
aves correspondentes ao O ri- redor do sangue oferecido em sacrifício de ntro da vasilha (bacia) ,
r1a vertical, intercaladas ·urna ao laê.o C.a outra, cercando-o.
- S ~crificar em d
c da passagem. "' ca a passagem, 01 ave correspondente ao Orixá Retira-se as penas do peito (se for galinha, angolista fê-
mea, marreca, pata, ... ) ou das costc.s (se for galo, ~~golista mJ
cho, marreco, pato ... ) e cobre-se a vasilhc. (bacia) com estas pe-
O t e mpo de duração àe um oborl· de . nas, sem contá-las (à vontade) , retira-se o rêbo de um galo (se
ste oer~ d _ quatro patas é d 04 ancs,
• lO o acon"'elha-se renová-lo. .e . for o caso) e coloca-se comoleto, cravado bem r.o r:;eio da vasilha
(bacia). ·

Se forem sacrificados anir:-.ais de c:uatrc pat2..s accr..pan!lados. d2


e oombos, deve-se proceder da :rr:es;Ja forna ccmo se faz em oor1
a~.:es
sações onde são sacrificados mais de u:-;a ave a:::s O r i xás.

Se forem sacrificados somente oo:::-.Cos, deverão ser retiracas


as penas das asas que corresconcem 'à.o axé de nú..--:-,ero (;:;1Últiplol de
r~ferido Orixá (Barã 14 ou 2i, Xangô 12 ou 24 ... ) ou só o axé êe
numero (múltiolo) de Oxalá (16 ou 32) cn.:e é o cc:1.0. Coloca-se ao
redor do sang~e oferecido em sacrifíciÓ centro ca vasilha (bacia)
na vertical, uma ao lado àa outra, cerca ndo-o.

90 91
He ti r a -s c as p en a s do pe i to e d as c ost a s de::~ :)orrh os ( m.:lc!:.o c
f'"'n : L! ) i nd i.scri.rtLi!i aCe..!T,·~ n te 8 c c !:.re - se a V ~!S i.l ha (1-.:. a c i a ) com a s me s
m 'G , sem c o ntá-las ( à vont a de), retira-se o ré:!bo de um d o s por:Wos
c o loca-se completo, cravado bem no rreio da vasil :. a (bacia).

Semore aue for retirar oenas das aves ou po~bos sacrificados


Orix';3,s p.,;.ra fazer o ebó de penas, deve , o l3abaiorixá ou Yalori
faz ê -lo tiranG.o (cantando) o axé G.e r eza para retirar (G.epe=
) penas.
::

per uma questão Ce si!1cretis!-:-to cat6lico-a=:-ic2..J1ista, o s Ba.':la-


, - .. :; .... ou .. ,alo,_.; xá s e~cra·1cs , aua.'1 d o : a zia:."1J a c b rigac ~c ê c pas -
~~ f~ :·"'~::;s':•_; ;,.;;.·~a;~ visit~~ as ~gr~ j.a~ ca~~~=c~:, -~~&~~C:~ ,es t:.
a C:'J t a. Ca per algL:..'lS 3C:..:J.e.l o r::.xas e Y.a.lor..:...·.a~ c c.. c..-ual._~..cac.e .
A OBRIGAÇÃO DO PASSEIO
Fr t ;::l r C.e mo s c or berro. , e !n n ão ad.o t a r a v i s:.. ~c ç3 o aos ter.;p l o s c a -
. . ,. ~ ; - r;c ic :') eh;~rr·os d2~'1c cr:ss5 =i o , ~,.ri stoouc c fund arr~E.ntJ r e :·a
r·s t a obrigação é feita pela man hã cedo. ~~~~ ~z,~ ' T~ 1 ~,p lo~ ~d;... r.1esma - S"' i ~ a Reli c_:iosa, nâs Ci -H,rs a s Cl<t•;;ces c~2
Ori xâs cu ltuadas.
P ara darmos encerrame nto numa obrigac ã o G.e or.ori , seja ele
for , é necessário fazer o passeio, que consiste em fazer com
s pessoas que estão de obori, sai~~ da casa de religião em r e
de jejum (sem comer) e então vá:
A E3COLHA E A AUTO RIDADE DO BABALORI XÁ OU YALORIXÁ
01) a um mercado (local onde há gêneros alimentícios, fru-
e tc ... ) e la comorem ou toauem com as mãos nos aliwe ntos e oe
L m .:1o s Orixás que n ão deix~m fáltar em sua casa, a cernida , a far=
'U l." _e que assim como foi feita aquela obrigação de obori para os r, r e s:::onsé'.Dili·dc.ce ela escolha c e rta C.e :.:.:-:-, ~~-'Jal ori.x5. c u Ye. ::.. c -
ix s , seja a sua casa farta c o rno é aquel e mercado. r:.:<5. , é t o d a à a pe s s o a q :.1e s e rá i r:i~iaCa n ·a ?.e li~i ã. o, a me s;~a, ~s­
verá senpre verificar nos dive~sos Te!'n!JlCs Re liç:osos daque _a .N.;::.-
02) . a uma oraia (água doce ou salgada) e lá rr.olhem as maos cão de Orixás, o modo de co~duzir, a m~,eira de tratar e o c~r~n~o
ág ua e peçam aos Orixás, a paz, a saúde e a felicidade, e que ~2dicado aos seus filhos-C.e:santo pelo ~ 2.aba~orix3., ou. Yalori:.::a~. n;- ·
1 l a água possa limpar os caminhos e o corpo da pessoa contra verá de.r uma esoecial ate.nçao para o n~·;el c.e c o nnecu:'tento re.ng.!..~.
i iças , bruxarias, mandingarias , etc ... Pode -s e colocar dentro S
o e se o mesmo tra~swite aos iniciados co Te~Jlo os ensinamen-
' I "" .._ , -
·::i ua , se quiser, frut as , doces, balas, moedas, flores, etc ... tos e fundamentos de sua Naçao de Or~}:as.
o Babalorixá ou Yalorixá será o' ccnselheirc ce sua viC.a, pro-
03) à casa dos Babalorixás ou Yalorixás &~ices ou que tenhao cura'1do resolver todas as suas· d.ú vidas, os seus problemas ~e o~­
i do vi itã lo na obrigaçao cue esta fazendo. de~ espiritual e até material da pessoa que será iniciada a rel~-
giao.
E l á chegando, batam a cabeça no quarto-de-santo e peçam aos
i xZis que nunca falte a fé e que Eles sempre façam com que a cren A autoridade do Babalorixá ou Yalorixá , para com o iniciado e
o carinho perdure para sempre com a pess?a· sua vida, começa no mqme:tto em que é feita a prir:-eira obricacãc de
la·.,-::,~ão de cabeca com rr.ieró e é ccnfirr..ada no rr.c::·.ento em q{;.e .é co.:;:
O I3 a ba lorixá ou Yalorixá, quando sabe aue a o.essoc. que fez a taCa"s"a r..echa de""c~elo do centro da ca:Jeça do ir:iciado ~arél o as-
.J ç- o de obori vai_visi~á-lo no passeio; se qÜiser, pode pre - sent~:.ento do ooori. ~ a iiTI?osição de u..-:, domí:üo, o; traves d o Qri-
1 1 t" I um, mesa com cafe, cha ou lei te, pão, bolos, doces, frios , xá , para com o iniciado pelo Babalorixá ou Yalorixa .
t u t .Js , te .. . , enfim uma mesa com ~lguma coisa para ccmer, em si-
A oarti.r co mor:ento ei.l que a confia..-~:;a e c
0
rh l fart.ura daquela casa que esta recebendo a pessoa oborida, cari n r.o e:-:tre
a me sma , só vai cor.!er ne:cta hora, ou e:1tão , auanco ch egar no [~é!S tre e
0 iniciadO terminar I 0 inicicCC deverá procurar Uffi outro
~ c a a de seu Babalorixá ou Yalori x á. · Babalorixá ou Yalorixá C.e sua confiança e e::tão :azer as dev1.~a::_
cbric:acces e dar c ontinuidade a sua vica religi o sa neste o~tro e:~
1

núr.,e ro de Templos Religiosos a serem visitados durante o p lo ésêolhiào . Aconselhamos, n o caso de trcca C.e Babalorixa cu Ya-
p io fica a livre escolha do Babalorixá ou Yalorixá e da oes- lorixá , que o iniciado conserve a mesma ::ação cr:ê.e foi iniclalrr.e n-

93
92
ti:! preparado (feito), por exemplo: de um 'I'e m l o da Naçã-::> C·:! Cubi:-t
da p ara outro Ter.:plo da r.1esrna ~-iaç~1o de O:cix<'ís ~ Se o i.nici.a do PL' -
r_ rlr tro c ar par a out ra Naç~o di far0 nte da sua, ~n ~er5 cp t Qr em se
'_;u i r c:.; e:-; sinane ntos e fu.ndar.1entos religiosos desta últi r:-,a ~~uçã.o fa cas, a ;.:C de
t< clc fo ra.<~ ou serão feitas u.s su<ts c;:,rig.;:rçi::e s p a ra cs Ori :c}s .

;ssim ccn:-:o o Babal0rixá O,J Ya1.cri z 5 , no 1.c::~nto . em q ~Je fale-


o ·;adrin:co ou rnad ri::ha , deverS., o i.niciaco , ~rr.e d1.atanente pro-
O domínio, do Babalorixá ou Yalorixá nos s eus f ilhos e tão
.~~
•ou~~ 0 e o -roce de r a cbriaacão
c o ncreto q u e às ve ze s pocem ocorrer cases em q ue '!'!ste:: mestre vem a
ce r
ou~"'~ - . êe " tira r a r-:ao do
-" . egum
h +-(mor-
t.ol .;~ Não se deve fic~r c -:•n a rrã:; c o padrinho o u ma~..<rln a mor~o na
: l .:.ce r e querer t er os filhos j unto c om ele no alén, sendo pois ,
c~ vita l necessidade que ao ocorrer o f a l eçimento c o seu Babalori · era
C ê-C "r ou nas o!:Jrigacoes
~ ce Or1.xas .
;.: .( o u Yalorixá , o iniciado procure outrq. 'I'enolo Re ligioso , ou de ::
r; nàc nco do caso, ele próprio, e então p'roc'='da a ob ri gação c e "ti-
r a mão do egum (morto)". Não se de"Je fic a r c om a m2-:;, do Babalo-
. :<á. ou Ya lorixá mo rto na c abeça ou nas ojrigações de Orixás.

ACUTÁS E A PREPARAÇÃO DOS ACUTÁS

A ESCOLHA E A AUTORIDADE DO PADRINHO OU MADRINHA o r..,.cutá é o cen tro , o imá que atra i o Oríz &, o pont o pri nci-
pa l entre o Ori~ fi c a pessoa .

l\ r esPons abilidade da es colh a certa de um oadri nho cu


rcadri- os Acut5s são distint~ s em f ormR , co~, consistência e tama-
lt .::t , é tod~.
da pes soa que será iniciada n a religi ão , que deve rá nl-,0 devendo ser escolhiC.o o · tipo de 1-.cuta de acor~o com o Or.i.xá
q~e 'vai ser asse ntado, sempre a través do j ogo ~e Buzio~, pois é o
'r o mesmo cuidado no modo de c onduzi r, trata~ento dado, carinho
(.c. cli c a do aos seus afilhados, bem c omo , para o níve l de conhecimen- Orixá que vai ser assentado que . es colhe o Acuta que mal~ ~e,enq~~­
drará à sua feitura; de acordo c om o seu n ome , o seu Or~xa ce a J l~
lo r irex ligioso
-. do mesmo , adotado na escolha de se u Bab alorixá ou Ya- t o- e a - oassaaen s de Orixás da pess oa que o me s mo regera por tod~
"' .
a su a .vida. os- demais Acutas - que f ormarao
.. a f- nrnm;>l·~
-v:
·arrn'1'l a ou a . :.- - ..
de Orixás aue ser2.o assentados para aquele fu turo Baba 1 or~xa ou · ::
.õ s O padrinho ou madrinha nunca pode rá ter a
infe riores a do iniciado. fei t:Jra e cbriga.- lo ri xá dev~rão ser , t ar.bé m, de acor do ou da rnes ;n a Ala , . ~01 s , se o
Ori xâ cue r eger 2. a cab.s·:;: a da pessoa fo: cci ti;:o c ~;:m~E:Clco ccrr.c NO-
.~ ~prefer~n cia, deverã ser o padrinho ou madri~ha , VO (r..a.~o) , os cer.,ais Orixás que fonnarac a Orur:.ale ]unto cor:~ o mes
de Orixás, eodendo , no entanto, ser êe outra );ação da mes ma mo C.eve rão ser iguall':lente "N OIJO S ( n oços)" ; o mesmo acontece ndo c cr:1
dife rente da sua. de Ori- os co ti po "VELHO".

O Babalorixá ou Yalorixá deverá ma'1ter-s e neutro na escolh a o Acutá de verá ser sempre àe pedra . Há _B?.balo::-ix~s e Yalori- ·
xás que adota~ co c o Acutá ~ara certos Orixas , ao 1nves de de pe -
dra, um vulto ~m made ira ou me tal, porém, entendemos que o
dr inho ou madrinha pelo iniciado, visto q ue deve ser pes soal
l ivre vontade do in ici ado a escolha das pessoas que governa- _Ac uta
vida religiosa juntai·nente com os Orixás que o r e gem. e m pe ~ra é in subs tituível e que o vulto em madeira ou met~l.e ape-
nas uma ferra nen ta que a companh a o Acu tâ (pedra) , em sua re1 tura ·
No caso de enfer~~dade do Babalorixá ou Yalorixá, o padrinh o
u m dr inha ficará respondendo integralmehte pelo afi l h ado até que Hã diversos ti pos de acutás (pedras) que variam, corno já dis-
:<u m st re se restabeleça, salvo, se o mesmo, não tiver as obriga- semos, em forma, cor, c onsistência e tama~h o, dep~~dendo do Orix5
ao qual vai ser consagrado.
d fe itura que o caso requeira , aí então o Babalorixá ou Yalo
IUem decidirá o que será feito.
Nesta ooortunidade est&T.os aoresentando uma expla~ação ~up er­
1\ partir do mornen ~o em que a c onfiança e o carinho en tre pa- flcia l s ob re" as formas e feiti os ~os Ac utá s (pedras). Nos prox1ccs
u l':l :tdrinha e afilhado acabar, o inici ado deve rá procura::: trabalhos apresentaremos , c e forma mais cetaL'laêa , tipos de J,cu-
tás (pedras) mais usados para cada Orixá.
confiança e entã o fazer as devidas ob ri~ações e dar
a sua vid a religi osa com o seu n~vo p adrinho ou madri

BAR.!~;
O iniciado poderá ter somente um oadrinho ou madrinha para to
I , obrigaç~es em que se fizer nece~sãrio o mesco, ou se prefe=
Pedr a de forma piramidal

94
95
OGüi·:
;\ p r e p ~r a~ 'i o d '.; ,:; cu;; á
P CrJ. C.e ::=-orT.la Ge ura capacete ou espada , de minério Ce ferro

o Ac:J.ta... \é)ec!rõ..J
I • • , par~
:. s-r
C: 0
-..:~----
'- -...- • ., .
.!. ~. .l... ~,.....
. .. ~ ..... .:··<t_-r-~~:0
._.. ·=:
_ . _...... Go J. OGQ
..~ c'e_ Bu- -
. .1._
· - a 0 q·..1a
zios , pele O r.i:<a ,..AY"~
~-- . . . .:. . . G..J
::'1 ..... ~·.::
-- ~ .......
._(,...!........;,·_..,
...........
•• :~2e~ie:rá e.s~ar ser:.pre
- c:-u,
sem (! ualquer pre;?aro.
P dra àoe for.1a a!:'redcndada chata~ tipo um coraçao, a·JeriTElhacla. o~
~ c ura . • 0- 5 ser ~o~ad o e ccnfir~a d ~;a l o O r1xa . - , o ~cu ' t- ..,
a uevera - r1car -·
r.P 1· ·
de molho em água pura ;;JOr 24 hcr::s e :_:~~?15 .:.1.ca~~ c:e mo no em m1~
:: J :l • · .: · - •

t·ó esoecífico para o O:rixá_=-efer:_::~ ãqt:ele t\cu::.~ ~'..lr~te c t empo


XANSCi , ·'e duração (cn dias) do A.z': de n::.::-.•.:'ro c2::::;_;ele Crlxa . -:-:c: se for
"" ~ 07 dia3·1 se for O:xala,
Ba ra, ~
08 cias. De·;e -s e , ncs pr1IT121.ros qua-
de fo~a de machado
• , • .... .... • , -· ..,..-;
c dr +-ro ( 0 4) dias trocar (cespac.:1ar, o m1ero r-or ~t..~ro 1.gua~ Gla-~a.<ne::!
~ I e ent~o
te <:1 I
o wieró do~ auarto
• ~
dia • -~ermar.ece
• -
ra, sem '
ser• -
trocado,-
até 0 último dia do Axe àe numero c.:.o Or1.xa, quar1.ao o nuero sera
oor despachado.

P dra de forma semicilíndrica, deitada, le~brando um arco Feito isto o Acutá deverá ser enxugado com ~c to lha (alá)
branca e iruantado totalmente com Ori (b a:J.hai .

OT I ~1 se o Orixá for de azeite-àe-dendê, ? assa - se w:.:a camada de a-


zeite-de-dendê em todo o Acutá, por cima do Ori.
P dra de forma arredondada lembrando um coco (fruta)
se o Orixá for de azei te-de-dendê :: mel, passa-se urna camada
de azeite-de-dendê e rrel em todo o Acuta, por cima do Ori.
OBA
Se o Orixá for de mel, passa-se uma camada de Il'E'l em todo o
!.' 'u ct e m forma de mna orelha l'>.cutá , por cima do Ori. De"Jo:Í.s coloca-s e o P.cutá !'la vasilha Cxtcia)
c!l.de receberá o san q ~e do ~nirnal de quatro p~ta5 , aves e pombos p~
r~ o assentamento .
O AriH A

dJ" m •forma àe ür.i pé

XAPAN7\
FACAS
1
P rn cm forma de tun tecido vario li forme e bexigoso, de cor escura
u m fo rma de um porongo
A faca serve para sacrificar os anina.!..s destinados aos O ri-
xás, é conhecida tarrbém pelo terr::o "obé"
OXUN
Na realidade todas as facas deveria-n oertencer a Ogurn, que é
P dr m forma arredondada e amarela o legítimo dono das facas, porém, a Bará ~a~ém ccstuma-se consa-
grar facas.

! CMAN J1-1 Os tinos de facas usados para os sacrifícios destinados aos


p d Orixãs são.os seguintes:
br:ilhosa branca, azul ou lilás de diversas formas sendo
m I c o mum arrecondada a

OXALA B~R~ (Elegba, Lodê)

r dr brilhosa br~ca ou lêitosa branca, de diversas formas sendo


mnJ.. ornum arredondada. Cma faca do tipo comum, com ponta

96
BAR~ (Lanã, Adague, Agelú) li L!2 est:á cc r i-
g.::.yao .
Um.:1 fac a do tipo com\.L"n , com ponta ,

OGU~·1 (Avagã)

Uma faca do tipo comum, com ponta PREPARA ÇÃO DAS FACAS

OGUt·I ' (Onira, Olobedé, Adiolã)


As facas ut i lizadas para o sacrifício d o s anir'lai3 a o s Orizãs ,
Uma f a ca do tipo comum , c om ponta , COr'\ o cabo de madeira 1 aço, as- ãe.ve:m ser n ovas , sew us o , de~..re!1do - se l avá- l as e:'":"'. rnier6 de aco rdo
co , prata, alpaca, etc . .. c om o Orixá aos quais serão destinadas , i mantá-l as com o rí (b a-
nha), azeite - de - dendê , e colocá-la s na vasilha (bacia) onêe já de-
verá estar o acutá do Orixá que corresponde à :eitura d~quela fa-
ca , para que os a~imais sejam sacrificados e o sangue caia em cima
Onde Usam-se as Facas do acutá e da faca consecutivamente, estabelecendo assi~ w"na liga-
ção heterogénea entre os dois .

BAR l'i ( E 1 e g b a , L o dê ) As facas deverão ter uma feitura c om animais de q uatro patas ,
acomoa.~hados de auantidade de aves e pombos correspondentes àquele
Pora sacrificar animais aos mesmos, em serviços (feitiços) para o s Orixii ao qual a faca p e rtence.
n mos 1 e de rua (fora do Terrplo Re ligioso) .
Há casos em que alg\.L~s Babalorixás e Yalorixás costurnam " en-
costar" as facas somente com aves 1 prá;:ica es';:a 1 que e!l.tendemos
BARI'i (Lanã, Adague, Agelú) não adotar, visto que a faca é de fw~dar.:ental i!::pcrtân::: i a pa r a o
desempenho das obrigações, dos funã.ane r:tos e d a s ::ei turas dos Ori-
P "' sac r ifica r an imais em servicos ( f eitiços) dentro de casa ou xá.s , não poc:enào , assin , ser a feitur3. da fac2. f-::it a. por partes ··.
11

n ü ru '.l (fora d o Templo ReligiosoÍ , para Egc:.t<s , trocas, limpezas . r;


f a ·~ma is usada no Templo PE lig ioso , pois quase todos os servi- Não se poce yre!_Jarar uma faca sem q·..:e o Or i xâ "dono daquela
s.:~o ~eitos com ela . faca ", seja devidar..en te assentado , a.n tes , ou EO ::"!CZ:l'2 n to da fei tu-
ra da fac a .

OGU~~ ( Av a g ã ) A fac a deve ser usada ..exclus ivamente pa r a fins r e ligiosos,


nao podendo ser usada para outros fins q~e n ão es::e .
I? r sacrificar animais ao mesmo , e m servicos (feitiços) para o
rn mo , e de rua (fora do .TeiT;? l o Religioso) :

OGU~1 (Onira, Olobedé, Adiolã)


ASSENTM1ENTO DE ORI XÁS
xé de faca 9e Ogum é o que c ostu!l'.a.':los cha.':lar de "a..xé de faca d o
l." x - .. , pois, e uma faca usada somente para sacrificar animais em
brisações de feituras, assent&"nento , segura.~ças de vida, para os
0 j X- •
O Acutá C.eoois de ser o r eoa:r-ado oara r eceber o s.:;.:-.cme, esta rá
~nonto pa r a ter. asse:--,tado u:i-1 Or ixá , cc:-:t
o sacrif:íc i o dos seguintes
aZJ. i r:. ai s :
N-o u sa-se esta fac a par<:. fazer serviços (feitiços) de espé-
alguma (salvo, as segurança s de vida), ou li Gpezas ou obriga- 01) o anir..al de quatro patas c orres;:>cnê.ente ao Orixá que se:r-á
p r Eguns, etc ... assentado no Acutá.

1\llJ~ S Ba.balori :xás e Yalori:xás , acot.am que a feitura da "f a c a O 2) o núr::-ero de aves c orre spcncer.te ao O ri xá que se r á assen-
d Or1xa (f aca de Ogum) seja feita oara o oróorio Orixá dono da tado no Acutá deverá ser de acorê.o ca:~ c axe ce nú::-.e r o cc
c b ç da p essoa, porém, enten lemos,- que o leqftimo don o das facas r'le smo.
O um c que a faca é apenas o eleme:1 to conducen te do axé do Orixá 03) um cas a l de oo~os correspcnde~ ~ e ao O:r-ixá ~ue se ra asse~
ta do no Acudi. .
O a5sent<J ~:-:c :1::o G.e Orixii:-:i dC"~Je ser fei_t .:J S~"! :~ç.~~~ e::-:.1 Cbr i-:;~ ·;:ã. o Como Arridr a Me~a de lbeje
Festa ~e Qu a tro Pa tas e s u a fei tura e Ob ~ig a ç ões deco rre ntes
cl e ta Festa , tais como , mesa C~c Ibeje , ueixe e :. er.~:!..:-tação de festa
q uatro ;:>atas. coloca-se os a:~es e o r<::s ta;-, ':e ela s coisas para a mesa na s~­
guin te ordem:
O etó ce pe:1as e a lev a'1tação d.e e!Jó pode ser ·v'=!ri.fi cado nos
iL .ns es;:>ecificados nesta Obra. Ol) a toalha ou alá , estendida no assoalho, no meio da peç ~.
(casa).

02) a vela apagada.

03) o amalá.
l-lESA DE I BEJE
04) as flore s .

OS) as frutas.
A mesa de Ibeje deve ser arriada que houver necessida-
se~pre
d~ para tal, em qualquer data ou horário . Pode ser arriada em si- 06) a quartinha de Xangô Aga11dj ú Ibeje.
l ê ncio (sem toque de tambor) ou se for o caso, com barulho (com to
JUC de ta1nbor). o 7) a quartinha de Oxum Epandá Ibeje.

Toda a vez que houver uma obrigação onde sejam sacrificados 08) a quartinha de Iema'ljá.
nimais de quatro patas aos Orixás , deverá ser feita uma mesa de
Jb j e , pois, é sinal da fartura e também um símbolo de misericór- 09) a quartinha de Oxalá.
ia ao Orixá porque o mesmo mantém um profundo respeito e carinho
p los inocentes (crianças)·. 10) o mel.
Se ã mesa de Ibej e ior feita obrigação de Festa (ba tuque ), a
, deverá ser arriada sembre no axª de reza (cântico) de Xan- A seguir, coloca-se sem ordem predeterminada, os àoces, as b :
- , ou ainda, aates de c ome çar a obrigação do batuque ( tocar os ta m las, cremes, bolos, uma galinha assada (se a obrigação for de a-
l; l'to:! s ) • ves l , um pedaço do animal de quatro patas assado (se a obrigaç 2,:
for de quatro patas), os copos, os pratos, atam, refrigerantes , ·s ·.:
ter sempre 06, 08, 12, 16, 2-!, 32, 64, crianças de cos, etc ...
co r do com a ocasião.
Após,o Babalorixá ou · Yalorixá acende a vela e então faz c~ ·:
Deverá ser servida sempre pela direita e retirada igualmente que as criancas sentem-se lli~a ao lado da outra, sempre pelo la c e
l l dire ita . As cria'1ças quando vão sentar-se à mesa deverão fa- di rei to' ao redor àa rnesa .
z"-Jo sempre pela direita, uma ao lado da outra até fechar o círcu
Jo d mes a com as crianças. Serve- se a c a'1 j a para todas as crianças (que ainda nd.o pode-
rao começar a correr) . Quando todas as crianças estiverem serv~ca::
A mesa de Ibeje é sempre feita no assoalho (chão) da peca (ca com um prato de canja na frente, o Babalorixá ou Yalorixá autori= 2
ü l) e m 0 auxílio de mesa OU Cadeiras, banCOS, etc . • • devêm as I ~á o tamboreiro a começar_a tocar para Xangô e Oxum Ibeje e, após~
rianças sentarem-se no assoalho. Se a cri~.ca for mu ito nova (ida e q::.e as crianças começarao a tomar a canja. Durante o tempo de c:·_ :
) c n ão puder comer com as suas próprias m~os, uma pessoa qual= raça~ da mesa de Ib~je, o tamboreiro estará sempre tocando para o=
qu r poderá auxiliar dando-lhe as comidas na boca, devendo perma- Or~xas se a obrigaçao de rr.esa de Ibeje for com tcoue de tambor, ê::
n c s mpre atrás da cria11ça ou com a mes:r'.a sentada no colo. Sem- contrário será em silêncio. ·
ho uver uma senho ra grávida (eo qualquer rr.ês àC~ ges~açãc)
"' onde está sendo realizada a mesa de I!Jeje, a Desma, deve- Quar,do to das as criao:.ças terminarem de comer a canja, retir.::.-
r· L r prioridade em sentar na rresa de Ibeje jun to cem as êeoais se ::Js pratos, pela ê.ireita nova.r;.ente; sendo que no momento em c:.: ·:
~Jj~Çu e será contada como se fosse una criança, ela come:::-2 jun- '-~ sti·:er retirar,do os E= ratos, nen hc.na criança poderá tomar mais c ;:;.:·.
to c o m ilS crianças e tuào o que lhe for ser1ico para co!':1er deverá ja .
, l' duplo (para ela e o filho que está para nascer )
: .Retirados todos os pratos, coneça-se a servir os doces e r 0-
~r~g':'rantes
ou atam, ser.pre pela direita. />..s crianças só pode!.·:i ~ .
~n~c~ar a comer quando toàas as de8ais estiverem com o seu pra~ :
ce doce e o copo com o ata1n ou refriaera.nte servidos na sua fre :-.-
te, iniciam a comer todas juntas. -
O tw:'.b oreiro ·co:1tinu a t oCJ.:i dO os a xês ele :re za ( c2.!1 ti-: ·:l) Cr')Y."{}

X. úl 'JU c O>:un Ib c j es . OS) a quurtinha de Xc:ng :3 .:-~::::.~:àje! I!":,eje .


O 5) as frutas.
Após todas as crianç a~ comerem os doces e t om arem o at a.~ cu
r cf ri ge ra:1te, ccoeça-se a retirar os prat o s, pela direita, c:::mfcr-
mc foi se.:::vido. Neste momento nenhufua. cria.'1ca ooderá mais c oner co
O7 l as flor e s .
s ou beber atam ou refrigera.'1 te. · -
08) o amalá .
Depois de retirados os pratos, deverá o Babalorixá ou Yal ori -
x u deterr:Jinar que ~~a pessoa pronta, de X~gô, pegue o amalá; uca 09) a vela acesa.
sso a pronta, de Oxum, pegue o mel; uma pessoa pronta , de Ien an -
jii , pegue uma bacia com água e um sabonete dentro (a bacia c o:: á- 10) a toalha, que o Orixá enrolará tipo um canudo, colocará
gua nao é colocada na mesa, permanecendo dentro do quarto-de-sa'1- nos seus ombros e deverá ir até a porta da rua, até a
Lo ); uma pessoa pronta, de Oxalá, pegue ~~a toalha branca (igual- frente do tambor e de~ois irá até o cuarto-de-santo onde
me nt e no quarto-de - santo) . colocará arriada no a.:Sscalho, sempre -da.••çc..-.do o " aluj&" .

O Babalorixá ou Yalorixá pede ao tarnboreiro que toque axés de Costuma-se dar, após arriar a toal h a no quarto-de-santo, ban-
reza (cântico) para Xangó (um pouco), para Oxum (um pouco) 1 para deijas com balas para os Orixás jogarem para o povo comer, sempre
J c manjá (um pouco) e para Oxalá (um pouco). no axé de r eza (alujá) de Xangô.

Sempre pela direita, a pessoa de Xangô coloca na boca de cada


c riança um pouquinho de amalá. A pessoa de Oxurn coloca na boca de
c a. da criança um pouco de mel. A pessoa de Iemanj á lava as mãos de
cada criança, seguida da pessoa de Oxalá que virá secando as mãos
d as crianças.
O AXt. -DE BÜZIOS
Depois que a última criança da mesa estiver pronta deste ri -
t u a l o tamboreiro deverá tirar um "alujá" (axé de reza de Xangô) e
0[ então é que as crianças começarão a levçntar da mesa, perma~e­
ndo de pé nos seus respectivos lugares de frente para a mesa. o Axé de Búzios deverá ser dado some nte se a pessoa fo r pron-
ta de cabeca e se ti ver assen tac'.o os Orixás c.e Bará até Oxalá ou
O Bababalorixá ou Ya l o rixá então manda o ue as criancas C.êe:1~ se for assên ta r os mes:;:os por OCé's i ão ca feitura do Axé de Búzios .
um.:l volt?a completa ao redor da mesa dançando ·o "alu já" . · Pois, para que se estabeleça a relação Eúzio-Orixá , é necessário
que tocos os Orixá·s (Orwnalé) est e j a.tl devidarne:1te assentados cc::1
Na mesa de Ibeje, as crianças filhos C.e Oxum, Iemanjá e Ox2.l.á animais de quatro patas. O axé de Búzios deverá ser dado somente a'
pode rão dançar o "alujá" ou apenas caminhar ao redor da mese.. pós um determinado número de anos da pessoa na religião e de acor=-.
do com o conhecimento reliyioso do iniciado aue irá recebê-lo, a
Após darem a volta completa ao redor da mesa, cada crianc a C.e critério de seu Babalorixá ou Yalorixá. -
verá ir ao quarto-de-sa.~to e
bater a cabeça para os Orixás e pa~ a
LJ r de s te momento ficam livres para fazerem o que quiserem. - Somente se prepara o Axé de Búzios em obrigações onde todos
os Orixás de Bará à Oxalá recebam o sacrifício de animais de qua-
A retirada da mesa de Ibeje deve ser feita toda com o axé de tro patas.
l CZ u(alujá) de Xangô e na seguinte ordem: retira-se, sem orde m
ptcdcte rminada, os doces, as balas, cremes, bolos, a galinha assa-· g através do Axé de BÚzios que os Babalorixás e Yalorixás con
du ou o pedaço do animal de quatro patas, os copos, pratinhos, a- sulta.tl aos Orixás e a Oxalá Oromilaia, Orixá dono da adivinhação~
Lrun, rcfriger~~tes, sucos, etc ... 1 deixando para o final estas coi dos problemas do consulente, sendo dos mais variados tioos e de
que obedecerão a seguinte ordem de retirada : ordem espiritual ou material, bem como, depenC.endo da responsabil~
dade de cada un, deverá, o rresmo, consultar pelo kxé de Búzios a
o1) o mel. confirmacão ou não dos trabalhos (feitic·::> s) oue serão realiza dos e
posterioÍ:mente O andamento dos meS::!OS. f:, ig~al.mente , através do
o2 ) a quartinha de Oxalá. Ax~ de Búzios que o Babalorixã ou Yalori;.:á descobrirá o Orixá c1ono
da cabe~a, do corpo e de todas as passaqens que regerão a pessoa
03) a quartinha de Iemanj á. que sera iniciada por toda a sua vida.

04) a quartinha de OXQ~ Epa~dá Ibeje. Ao Babalorixá ou Yalorixá, ou ainda, ao padrinho ou madrinha
de Axé de Búzios, caberá a obrigação de e~sinàr ao iniciado a ma-
neira de jogar os búzios e a interpretação das "caídas" (ma.'1eirus

102
103
n ~:1 q 1
.1'3 ficar.l e;.:; búzios quando jogados p~lo. p ess oa) . 0 ._; ar:. i :naj.s c:.-3 q~LJ.tr.o r:·a.t -: ts , a"'/es e EJCLr.b os q1.!c fo::. :1 sac1·1. ficac! (:: .:;
ao s Orixás, de Bar5. até 0:<3lá. , na cbrigação de se:::-ão da fest.a de
Costumamos colocar no AX.é de Búzios a quantidade de búzios q<.l c.tro patas , para que haja um ap r onta::ce nto de :eitura e se e st a::,
co rresponde ao axé de nún·.e ro de Oxalá <_2r c!:lilaia que é o l egítJ::_ le ca ~er.a ligacao ce Oxalá Oro::1.ila ia c todos os Orixás, oois , a oés
dono drJ s búzios em geral e da adivinhaçao, e tantos búzios quai1 a ie:van.t:J.ção do eOÓ de q l. J.atro 1-- atas , os búzios que acomPa:L!laram .. os
s fo rem os Orixás que a pes soa tiver assentado, que deverá ser do Axé de Búz ios , n a sua feitura, deverão ser colocados u:r.t em cad2.
d~ Ba rá até Oxalá, um búzio para cada Orixá. S8ndo assim, i ndep e n - Orixá assent a do pa r a a pes soa que está rece bendo o Axé de Búz ios,
n t e da pessoa que estiver recebendo o Axé ·de Búzios ser de Bará, e , assim s endo , aconteça o li garr.en to dos axés dos O r i xás , através
Ogu rn, Iansã, Xangõ, ou de qualquer outro Orixá, o nú mero de búzios dãquele(s) búzio(s) que recebeu(ram) o s anTJe em conjunto, de to-
1.1c se rão prep arados no AX.é de Búzios será s·empre 08, 16 ou 32, dos os animais o:erecidos a to dos os Orixás (Or una lé ) no assenta-
~c ndo que nunca menos de 08 e não mai s do que 32 búzios. Os búzios mento, para que assim possa o Babal orixá ou Yalorixá, quan do for
dc rão 'ser dos tipos: brancos ou coloridos (pin tados), de acordo c o nsultar o J..xé de Búzios, ter a certeza de que na feitura dos bú-
co m o Orixá dono da cabeça d a pessoa e do Babalorixá ou Yalorixá zios que está jogando há u.rna verdaC.eira li gação C OEI os Orixás e
uc determ inará o tipo e o t amanho dos búzios que serão preparados que no Acutá C.e cada Orixá a ss enta do , o Axé de Oxa lá Oromilaia ,
p ~ ra aquela pessoa. Os búzios deverão ser ralados n uma pedra, na que é o dono dos búzios, se faz presente ligado através dos mes -
p a rte oval dos mesmos, por urna pessoa que já tenha o Axé de Búzios mos.
asse ntado. A ralação dos búzios deverá furá-los até que apareça
local onde · foi ralado , o miolo (interio r) d e cada um. Os outros búzios (0 8, 16 ou 32) que restaram, juntamen te com
a campainha, a guia imperial, as moedas, as conchas e cararnuj os
A parte do búzio que foi ralada, se c ai r para cima, quando são os que vão ser prepa r ~d os n a f eitura do Axé de Búzios para Oxa
r jogado pela pessoa no jo go de b úzios , corresponderá ao "SI H" lá Oromilaia, que se faz ·:la seguinte forma: pega-se uma vasilha
cio b ú zio , ou corresponderá ao "Búzio ab e rto". A parte contrária do (bacia) bran ca e forra-se o ·f un do todo da mesma com algodão . Co lo-
búzio (q ue não foi ralada) , se cair pai·a cima, quando a pessoa o ca-se a guia imperial estendida de forma ova l dentro da bacia. Co -
j oga r , corre s p onde rá ao "NÃO" do búzio, ou corresponderá ao "Búzio ~ ·"Jca - se em formato de dois olhos, d uas gemas de o vos , dis t a nciadas
c h a do" . A parte ar r edondada do búzio é sempre a tras eira . A par- ce r ca de oito centíme tros urna dá outra, no cen t ro da guia imp e -
que é mais fin a do búzio. é sempre a dianteira. rial. Coloc a-se quatro . búzios "abertos " ao redor de urna gema e os
out r os qu a tro búzios r e stantes ao r edo r da outra gema. Co l oca-se a
O jogo de búzios oóde se r r ea liza do em qualquer lo cal da c asa r..oeda grande no meio das duas gemas , ou seja, rnai s ou rrenos ce rca..
dr>-s a:~. to ou dependendo" do caso, a critério do Babalorixá ou Yalori de auatro centímetros uma da outra . Col oca- se as outras quatro noe
x~ . nos mais variados l ocais fora da c asa- de - santo . - das "una em cada canto dentro da guia i mpe ri al . Coloca-se -a ca mpa=
inha (sineta·) igua.J..::len te .dentro da guia i r.pcr ial. Coloca- se q'.lat. ::o
Em o~asiões especiais , o Baba l orj_xá ou Yalorj_xá poderá con- cara::mjos ou c onchas um en cada ca.;1to dentro da guia imperial ao
,.uJ Lar aos Orixás, 1jogando c om o Axé de Búz ios no assoalho e próx.:h lado de cada mcedc.. Co loca-se orí (banha) e mel na gula i mpe ria l ,
mo õl de terminado Orixá assentado ou com o Orixá arriado ju:--.to com nos b ú z i os , n as moedas , nás con cha s e na c ampainha (sineta) .
7\:-;é de Búzios no assoalho, dentro do quarto-de -s anto pois a l i a
vJu ração dos Orixás é mais intensa.

O Assentamento do Ax~ de Bazios


Pre paração do Axé de Búzios
A pessoa deve ficar de joelhos no quarto-de -santo com vasilha
(bacia) do Axé de Búzios nas mãos. Uma criança, ou urna pess o a que
Co locam-se os búzios do Axé de Búzios (0 8 , 16 ou 32), e os de já t enh a ganhado Axé de Búz ios, deverá permanece:!: com u.~a \'ela a -
búzios que corresponderão a cada Acutá (Ba rá, Ogu~ , I &~sã~ cesa , nas costas da pessoa até que seja :eito todo o assenta.~ento
a sse ntado , numa v asilha (bacia) juntamente com lli~a c arnpa ~nn a do Axé de Búzios. Pega-se um pouco de o rí e ur.. pou co de rr.el e ?as-
La ) , a guia i mpe ri a l, 04 moedas de tarna.r,ho médio e una d e t a- sa - se nas '::láloebras dos o l hos abaixo da sobrance lh .::., n as c o stas e
gr a nde , 04 conchas ou caramujos. Coloca-se orí e me l para i- pa l mas das· mãos .
m,"l n L.:~ r os comoonen tes ac i ma referidos. Esta vasilha (bacia ) deverá
!Hl Jrno.n ccc r do. in ício ao fim da obrigação de serão da festa de qua- O Babalorixá ou Yalorixá ent~o, pega u~a galinha de c o r pre -
l.l O p.:~Las , de ntro do quarto-de -s anto onde receberão u m pouco de t~ , que deve rá ser s·::=gurada pelo padrinho cu maê.rinha de Axé de
uc dos a nimai s de quatro patas, a ves e pombos de todos os Cri - Buz~cs da pessoa , e sacrifica llegolando e:-:1 c ima do .r..xé de Búzios
de Bará até oxalá, de v endo-se fazer na v as ilha (b acia) , depois que foi preparado na vasilha (bac i a) e logo em seguida coloca UE\
que íorcm s acrificados todos os animais para os Orixás, o ebó de pou co de sangue nos olhos (pálpeb ras), nas cost as e palm a s das
n as , somente com as penas das aves sacrificadas para Oxalá e no ~ãc s da pessoa, s empre tirandv. o axé de reza (cântico) de Oxalá 0 -
de núrrero do mesmo. romilaia. Depois pega um casal de pombos b ranco s e sacrifica igual
mente em cima do Axé de Búzios e nos olhos (pálpebras), costas e
Ente ndemos que o Axé de Búzios de ve receber o sangue de todos

1()~
104
1 Jr <\:-> el a "; mãc,s, sempre t J r a:1do o axe Oromi l. ~-:.:.. a
u\l r ...n :. e t oco o te mpo . o san ·; nJe c:0 d:: nt r .:; c:a '1-:-. :.sil!la (b~~iC ii:! ) '"_:c- .t"..:-:é Ge Búz ios são coloca -
C.o 3 na O'..; '~ra va :.; .:.l:-t .:> (cacia) da lev a..r'lta,;ão do eoó, e cor:~ bastant-."
mel e flo_ re s ~o r c i. ma , C:everã.o s e ~ Ce:s ._..Ja c:~aC. a.s Cer~tro d •.3... 0 1 ,:":1 --
Dc p o:.s , tira- se dezesseis penas das asas êa sali:-.ha preta e c.1t.!'2 Oxala. O ror.;il.::.i~~ cla :-eie aqt:ele Azé C.:e Búzi os.
- - ,....~ piir a
penas das asas de cada porr.bo e colpca-se na v.:,sll ha (bac::.a)
dor da guia imperial de maneira que fique uma pena preta e
p na branca canse cu ti V~'11en te urna ao . lado da outra ... pega-se U...'TI
. Depois, um dia a.ites de apresenta.:::- ao pú:Jlico o Azé de Bú-
de penas do peito dos pombos e coloca-s_e sobre os olhos da Zlcs~daque~a pessoa, ou ainda, ~~dia após a pessoa ter assentado
cotrindo totalrrente os mesmos, colocando-se igualmente Q~
o .ll.~e de Buzios, o Babalorixá ou Yalor::.zá ê.everá entender um oano
o u o de penas do peito dos pombos nas costa~. e palmas das maos. (ala) brar_:co no ~assoalho , dentro do quarto -de-sal1':::o, e arrumar· (ar
· Jo a -se na vasilha (bacia) a cabeça da s,alinha preta e a . cabeça mar) o ~Axe ~de Bu:-;ios daquela pessoa, fazer urr.a cha~aàa dos Orixás
pombos. Cobre-se toda a vasilha (bacia) com penas de pelto .e de Bara at:e ~Ox<1la , e or~e:.ar que a pessoa jogue os búzios para que
t s dos pombos e coloca-se espaçadamente algumas penas do pel- o ~ab~lorLxa ou Yalorixa possa confirmar, através dos búzios da
d galinha preta. pro~rla pessoa, ~e ,oxa~â Oromilaia aceitou ou não aquela obrigação
de:; J..eltura C.e P.xe ae Buzios da pessoa. ~;o caso de Oxalá Orcmilaia
Após, a pess ~ a que está ganhando o Axé de Búzios vai caminh~ nao aceitar a feitur a de .ll.xé de Búzios ca oessca , deverá o Babalo-
joelhos para o interior do quarto-de-santo e ~olo::a a~ vasJ.- rixá ~ou Yalorixã refaz€:- lo com mais cuidado ou então verificar a-
11 (bacia) com o Axé de Búzios no assoalho, on~e f~cara ate o mo- traves dcs búzios, o meti vo de não aceita r a feitura. No caso' de
m n o da levantação do Axé de Búzios que se da::=-a~apos. 24 horas da ser aceito a feitura do Axé de BÚzios por Oxalá Oromilaia o Baba-
f Jtura do Axé de Búzios. Feito isto a pessoa Lra deJ.tar-se no lorix~ ou Y<;lo.rixá deverá, juntamente com o padrinho ou 'madrinha
c il - e ficar totalmente isolada durante as próxi~as 2 4 ~oras, 7em do~Axe de Buzios,_apresent~:-lo no dia da Festa de Terminação do
1 r com ninguém e sem abrir os olhos, procuranao dornur . o maJ.or Ebo (de quatro pacas) ao pUblico e dizer aue a uartir daauele mo-
possível, deverá durante o p~ríodo ~de isolament<;: pedir tudo mento a pessoa t em assentado o Axé de Búzios e que poder~ ~oaá-los
quando c onde se fizer necessário. _, -
deseja ter com relação ao Axe de Buzios que esta recebendo.

Como a pessoa não poderá, durante estas 24 horas, ~eceber cl~ Alguns Babalorixás ou Yalori·xás entendem em fazer uma Obriga-
d do sol nos olhos, deverá o Babalorixá ou Yalorixa, conser- ção de serão para a feitura de Axé de Búzios na praia. Outros en-
- peça (casa) fechada procurando proporcionar a maior escuri- tendem que não se deve sacrificar galinha de' cor preta para a fei-
poss ível e o máximo de silêncio. tura deste axé. Outros adotam que os olhos deve::1 ser vendados com
pano preto para invés de oenas nas 24 horas de duracão do · 1
to no chão. . , J.so amen
A ga linha do Axé de Búzios; deoois de depenada e limoa, deve-
r L!Ss ada com um pouco de me l . As inhalas ·da galinha ·são fri-
om mel: . Entendemos.' que o Axé _de Búzios ~E 'lE ser f ei_ to n o c;:uarto-de -
s~nco e em fr<:m:e_ acs i'.c;J.tas dos O rixas qu9 ge.ran tem !J elas obrig a -
o pombos , depois de depenados e lirnoos de verão ser assados çoes aos On.xas aaquel<:e Te::l?lo ; e c:r ue sa.cri_fica-se a galinha pre-
rn um I?O uco de mel. As inhalas dos pombo'S são fritas cc:n mel. ta, em prime~ro lugar signi ficando o que é oculto para as pessoas
pela escuridao ou impossi.bilj.dade de s e ver ou descobrir e pedin-
/\'" · nhalas da galinha e dos pombos, depois de frias, deverão do-se que Oxalá Oromilaia dê luz para que aquela pessoa a oartir
1 ~ 1 o l ado da vasilha (bacia) do Axé de BÚ~ios no quarto-de-s~ daquele momento possa c o nhecer, ver e ter iluminado tudo o q'úe es-
tiver oculto quando fizer uso daquele Axê de Búzios. Não colocamos
a venda de p~~o preto nos olhos pois coco o Axé de Búzios é justa-
" oa que vai receber o Axé de BÚzios deverá com~r a gali- mente para clarear, entendemos, por bem, e~ não usar a cor . preta
., ombos sozinha no deco rrer daquelas 24 horas, nao podend<_? para cobri: os olhos da pessoa durante o período de isol&~ento,
quando sera concretizada a feitura.
j ud~d< por ning~ém que ~ã~ se~a.o seu Babalorixá ou Yalorixa
i nh ou madrinna de Axe ae BuzJ.os.

que a pessoa ficou em isolamento no chão,


pega una vasilha branca com água e um pa-
de vc retirar dos olhos as penas e lavar os TI'.esmos na-
p>1ra retirar o sangue, secando com o pano. Depois pega OBRIGAÇÃO DE EB6 SECO AOS ORIXÃS (QUINZENA SECA)
u cobrem o Axé de Búzios retira todas e coloca ao lado
il~ (b>1cia). Pega a guia i~~erial, os búzios, as moe-
n h as ou caramujos, a ca~painha (sineta) e coloca de mo-
ro d v a silha (bacia) onde lavou os olhos da pessoa e i-
1 v~ tudo para retirar o excesso àe sangue e depois_se- A Obrigação de Ebó Seco que se oferece aos Orixás, a qual eh~
com o pmlo branco. As penas, as gemas de ovo, o algodao e mamas vulgarmente de "Qu.!.nzena Seca'' é feita se:nore que necessário
agradar aos Orixás com barulho (toque de tambor)· e que não se que~

106 107
I· :J é;s o s a c r i.: r -:-:ic.J dEi ü : . ti :T(.-;. ,:-:..'/'."!. c =~-::héllc r j_ J ~_! GU '{ ;_11. 8 r i :< .3. f:::~ r
I

1,, "1.1 poss a ofe re::-er sacrifícios cem s-:ongee <to'; ne>sce'.os. L uma obri. mara u.rr:a ro Ca. d!.:! pessoas i.JO rec~cr da. toalhu (lnesa.) e jun+.:.cs à a.n cG =
- sü·p les e de duração me n or que as derr.ais. Co nsis:.e de of e r'2=- rãc , eD cír::ü.lo, os a x é3 de rc z.::--:. (c~:--:t i cv) d e B-:1rá a ::.é 0:-::al:J: . ~ l\ ­
0 rix5s e ::.o 80VO doces, fr-utas, ~ales, tortas, cre~les , r e - E?é,;;; , ser3.o l T
2v.::..-:::.a d a s (re~ :..:::-a das) ~~d :Js c::. s a·;es ~cr al <J. C.e 0Y."ix.3
rantes , succ;, â:.am, amalás, cangic~s, etc ... e leva do s para a cozinha àe Obrigaç o es para sere~ limpas; e os a-
xés de frente, as quarti:-,has daqueles Orixás que f o ram colocados
Pode -se fazer junto a esta Obrigação Q~a mesa de IQeje. na mesa de,;em ser recolocacos no quarto-de-santo. A toalha (mesa)
frente dos deverá ser recolhida Por um Orixá aue a dobrará tiDO um canudo e
De ve -se frentear todos os Orixás com os axes de co;t.ocará à suas cost~s e dançando -a levará até a ~orta, até o ta.'""l
moe mos .
,. bor e finalmente a depositará no assoalho do quarto-de-santo.
tocar tan-
Es te -EbÓ pode ser feito também em silê'ncio (sem Na noite seguinte deverá ser feito Q~ toque (batuque) para os
llor l. - Orixás da maneira costumeira, sem obriaacão de Balança (aue somen-
ser te é feita em Obrigacão de Quatro Pata~): Quanto ao fato-de se fa-
A l evantação deste EbÓ se dará 24 horas ou 03 dias após zer um toque (batuquê) ou não, depe:1derã do critério do Babalori-
orore c ido. xá ou Yalorixá, de acordo com os Orixás do Templo.

A levantação deste Ebó se dará após decorridos 03, 04, 07, 08,
14, 16, ... dias da Obrigação de Serão (matança) de acordo cem o
critério do Babalorixã ou Yalorixá.

OBRIGAÇÃO DE EB6 COM AVES AOS ORIXÁS As pessoas ~eigas, ou com Obrigações na cabeça de ~ieró ou a-
ribibó nao poderao participar diretamente desta Obrigaçao tal como
(QUINZENA COM AVES) segurar e limpar aves, dancar ao redor da Toalha (mesa), enfim, po
derão apenas assistir ao ritual de serão com aves. -

A Obrigação de Ebó com Aves que se oferece aos Orixás, a qual


vulg;:~nnente chamar:<os de "Quinzena com Aves" é feita sempre que for
n ece ss ário uma Obrigação corr, aves aos Orixás. Esta Obrigação pode-
3. ser feita com barulho (toaue de tar.tbor) ou em silêncio (sem to- OBRIGAÇÃO DE SERÃO DA FESTA DE QUATRO PATAS
de tamber) . -
A Obrigação d~ serão (matanç a) de aves, deve ser feita da se-
I

uii1tC maneira: coloca-se as oferendas de frente (comidas) e os A Obrigação de Serão (matança), de a:ümais de quatro patas,
·ós n o quarto-de-santo e prepara-se as vasilhas (baci as) de cada deve ser feita da seguinte ll'aneira:
j xá que receberá o sacrifício das aves no serão, colocando no
fundo de cada v as :i, lha um pouco de azei te-de-dendê; azei te-de-dendê Coloca-se as oferendas de frente (comida) dos O ri xás no auar-
me l ; rre l, de acordo com- o Orixá. Se houver feitura de guias, a- to-de-santo, bem como os ecós costumeiros e nreDara-se as vasilhas
ItiU) e to s , jóias, etc ... ou de Obori, deve proceder-se de acordo com (bacias) de cada Orixá que receberá o s<:.criÜci; (sangue) dos ani-
q ue es tá relatado na parte de Obori. mais, aves e pombos no decorrer da Obrigação de serão, colocando,
no fundo de cada vasilha (bacia), um pouco de azeite-de-dendê, a-
Es tende-se no rreio do salão uma toalha branca (de Plástico) , zeite-de-dendê e mel ou só mel, de acordo com o Orixã. Se houver
JUC se rvirá de mesa no decorrer da Obrigação. Na parte da toalha feitura de Acutás, Obori, guias, amuletos , jóias, etc ... deve pr~
JUC (ica para o lado da frente do Templo (rua) deve ser colocado o
ceder-se de aco rdo coo o que está relatado no i tes prÓIJrio de cada
oxó de fr e nte (cor.uda) de Bará e a quartinha do mesmo. Na parte o-
p os t~ da toalha, na frente do quarto-de-santo, devem ser cÕlocados Obrigação.
s nxés de frente (comida) de Oxum, Iemanjá e Oxalá e suas respec- Junt&~ente com as frentes, ecós , vasilhas, etc. .. coloca-se
ivns qua rtinr.:.s. Deverá ser colocado nesta toalha (mesa) o axé àe um prato com acaçás (comida àe frente pa.ra Oxalá), que deverá ter
a quartinha do Orixá dono do Templo Religioso. dois acaçás para cada ani ma l de quatro p<:.tas que será sacrificado
no decorrer da Obrigação de seúio. Ex.: oito a::ü:-:-,;;Li.s de q'-latro p~
As aves que foram sacriiicadas deverão ser colocadas em cima tas correspondem a dezesseis acaçás no prato. Pede-se substituir
da·casa os acaçás por pães pequenos cu fatias (pedaços) de pão .
do. toa lha ( mesa) e oor ala ce Orixá, no sentido da frente
para o
( r u o. ) par a o quarto:.de-sa."1to, ou, do axé de frente de Bará
xó de [rc n te de oxalá. Estende-se no meio do salão ~;na toal~a brar.ca (olástico) quE
servirá de mesa no decorrer da Obrigaçãc. ·

109
10A
~lã lla:::te da toalha aue f ic a ::>ara o lado da fre::tc (rc:;:; ) ék:.
'!'t •tnplo Re l igioso, colo c a~se o ax(( de Bará e sua res;:ectiva c;:uarti- tcal~s. ( !ne sa ) pc:1ro. ser li mpo) devem so2r
s0r r -: 2tir ú. C:::> Ca rec o l ocu -
ll h u . Na pa rte oposta da toalha (na frente do quarto-de-santo) deve dos no C!'Ja l.·to - ce -s c...'1 to . A toalha ( mesa ) deverá ser r ecolhid.:! r
; v co loc.:1 r os axés de frente (co mida) de Oxum, Iemanjá e Oxa lá e um or:._:-..:á que a dcLra r- á t ip o à~ can uào e c o locar5. às suü s cost uS0 0
~ respe ctivas quartinhas. Coloca-se ao lado do axé de frent e dancando a le';ará até a corta , até o t a:nbor e a deoo si tará no
lá o prato com os acaçás ou pães (fatias) que acomQanharão
ass~alho elo quarto - de-santo. -
nimal de quatro patas que for colocado na toalha (mesa) após
J fi c a do para o Orixá, devendo.-se colocar um acaçá ou pão (fa- Na noite seauinte será feito um t=ue (batucn.:e) para os Ori -
) n o meio das patas diante iras e outro no meio das patas trasei xás de maneira c~st~eira, com ObrigaçãÔ ce Bala~ça (roda de
tro patas). qu ·'-
1!.1 d o a nimal. Coloca-se o axé de frente (comida)" e a quartinha do
1lx5 clo no do Templo Religioso, no meio da toalha (mesa) pois o
- 1ue governará aquela Obrigação em seu Templo. A levantaç.:io deste ebó se dará após decorridos 03, 04 , 07, 08 ,
14, 16 ... dias da Obrigação se serão (matança} de acerco cc·rn o
~ .:~ -se o axé
de faca de Ogum (Orixá) e pece-se licença na critério do Babalorixá ou Yalorixá.
d .:~ frente do Templo para os Orixás de rua, depois pede -se li
( .:~gô ) para os Orixás no qua~to-de-santo e para o povo em ge= 1-.s pessoas q '..:e não tiverem Obrigações c om animais de quatr o
O Ba balorixá ou Yalorixá entao tira (c anta) o axé de reza de patas na cabeça não poderão participar diretarr~nte desta Obrig a-
para sacrificar animais de quatro patas (licença). ção, ficando limitadas em assistir sorrente, pois, não poderão s e-
gurar ou lirrpa r os animais de quatro patas, aves e pombos des te ~
O animal de quatro patas que será sacrificado deverá ser con- Orixás a que forem sacrificados. Não poderão, igualmente dan çar õ
clu7. ldo da rua até a porta do salão onde terá as suas patas lavadas redor· da toalha (mesa), enfim , poderão somente assistir ao ri t u u l
u.:l pura e enxugadas. Será colocado sobre seu dorso uma capa de serão com anirr~is de quatro patas .
ido na cor do Orixá para o qual será sacrificado. Após, o B~
'xá ou Yalorixá ordena que seja tirado (cantado) o axé de re- Não permitimos que as pessoas sem o devido aprontamento r e J i -
r es pondente ao Orixá que vai receber o sacrifício daquele a- gioso participem ativaraente do serão da festa d e quatro pata s , de-
e pega um galho verde (planta ou árvore) ou um punhado de vido ao Axé (força) que deve ser dado pelos participantes por o ca -
vai puxando o animal que caminhará tentando comer aquele sião da feitura das Obrigações de Serão da Festa de Quatro Pat as.
d I ho ou capim e induzindo-o a dar uma volta completa ao redor da
l CJO lll a (mes a) e após, o conduzirá até o quarto-de-santo onde deixa
di , o me smo , colocar na boca o galho (capim) para come r. Então, rã'
pi cl::trnc ntc , deve ser a sua boca segurada firme para que não abra e
b erre . Segut'a-se nas patas dianteiras e tras eiras e levanta-se
n .im.:~ l que ficará deitado de lado, no ar, e então, o Babalorixá

I
Y .:! lorlxá cortará o seu pescoço, degolando e deixando c air o s~
FESTA DE QUATRO PATAS (BATUQUE}
de nt r o da vasilha (bacia) que já estava preparada, ou, da cabe
d<J pe ss oa (obori) que também já deverá estar preparada para re=-
sa crifício .

~ pó~ de golado o animal, o Orixá ou uma pessoa o colocará às I A festa de quatrv patas , ou seja o Toque (bat-__::rue), e u n
t a de Batuque onde são tiraC.os (cantados}, todos os Axés
dos Orixás de Bará até Oxalá normaL~ente.
d
estas e dará uma volta com o mesmo ao redor da toalha (mes a)
locará em cima da toalha (mesa} seguido das aves e pombos re
ao mesmo . A colocacão dos animais à toalha (mesa) devera
I As pessoas que não ti verem Obrigações de quatro patas n.:l Cu -
lt a s empre de acordo êom a ala de Orixá, e no sentido da
do 'l'emp lo para os fundos ou do axé de frente de Bará
de fre nte de Oxalá.

~ois
para

que se sacrificar o últi mo animal de quatro patas e o


I beça não poderão participar da roda do Batuque (círculo
pessoas dançam para os Orixás), ou da Obrigação de Balança
onde .:l s
( ro da
de prontos ou de quatro patas) . Lirnitanào-se apenas em assistir ao
Batuque sem participar diretamen t e do mesmo.

pombo para os Orixás, o Baba lo rixá ou Yalorixá fonnará u.rna Qua•do tocar para Xa•çô se faz a Obrigação de Balança ( r o c1
pes soas prontas (feitura) ao redor da toal!1a (mesa) e jU!l.- de quatro patas).
rDo , em círculo, os axés de reza (câ~tico) de Bará até
Além das Obrigações enumeradas acima, deve-se fazer t oc:.Js ê\ 5
Obrigações costumeiras de u ma Festa de BatL'que corm.:r::.
Apó s , serão levantados (r.'! tirados) todos os animais, aves e
n por al.:~ de Orixá e enca:ninhc:>.cos para a cozinha de Obriga-
p.lra sere m limpos. Os axé:; de frente (comidas), as quartinhas
acaçás (que devem ser retirados após o animal de quatro patas

11 o
111
f
OBRIGAÇÃO DE SERAO DA MESA DE 19EJE Se a mesa ~e I~0Je ~~r ar=!a d~ c~ ~estas de ~uatro patas ,
festa deverá ter a c;; rigaçã.o de Balança . a

Além das Obrigc.cc es er-.t..<.~ r aàas a cil7.3. 1 deve-se fazer t od as a


A Obrigação de Serão (matança) da_Hesa de_I b eja 1 deve ser c om Ob rigaç ões costurreir2.s C.e t:ma Festa de Batuque comum .
, ~ue s e rao sacrificadas para Xango Agandju Ic e j e e Oxum Epan -
jc .

o lo c a-se as oferendas de frente (comidas) dos Orixás no quar


- clc-su.nto, bem c orno , os e c ós. Pre?a r a - se a vasilha (bacia) de
ongô Agundjú Ibeje e de Oxum Epa~dá I beje, colocando no fundo da
v o:J ll ha um pouco de azei ;:e-de.-dendê e mel para Xan gõ 1 e , um pouco OBRIGAÇAO DE SERÃO DO PEIXE
1 para Oxurn Epandá Ibe je .

rifica-se as aves correspondentes a Xangô Agand jú Ibeje e


x um Epandá Ibej e, após limpa-se e faz - se as inhalas, colocando-se O peixe para os Orixás s ignifica o dinheiro, a fortuna, a f ~ ­
q u ar to-de-santo . Da carne das aves é feito uma ca~ja que será licidade; s endo por isso que sempre que fizermos uma obriga:;:ão a c!l
vlda no decorrer do Toque (batuque) que é f e ito na noite segui~ Orixá,s com an imais de quatro pa t as , a mesma deverá estar acomp.:lnhü
da C.e peixes , a os Orixás que estão recebendo os animais de qua Lr-
patas .
O se r ão da mesa de Ibe j e pode ser feito independe nte de ter
u n ã o o toqu e (batuque) ; em qual q u e r d ata a critério do Babalori - O peixe a ser oferec.i do varia de acordo com o OrixS: , ao qu~l
X u Ya lorixá , e as suas aves deverão s e r em feitas em can j a s ou oferecemos os animais de quatro patas.
cor do com o c aso, assadas .
São s ac rificado s aos OrÍxás somente peixes vivos 1 pela rn unh~1
pessoas leigas ou com· obrigações de mieró ou aribibó na ca cedinh o . E depo i s que as Obrigações de quatro patas e de Obo r i f o-
poderão participar diretarne nte desta Obrigação tal como ra m levantadas é que se sacrifica os peixes.
r e l imp ar as aves , podendo apenas assistir ao Ritual de Se -
r-te sa de Ibeje . A quan~idade _de pe~xe a ser oferecida ao Orixá vari a de a co t -
do com o axe de nu.'l!e r o co :.-.esmo.
NÔo se de ve pe:n:aiti r que pessoas s em o dev ido aprontamento r e
s o partic ipe;n ativarnente do serão da mesa de Ibeje devido ao Pre?ara- se as vasill--.as onde serão sacrificados os pe i x es C Or\
( rorç.:t ) que deve ser transmitido pelos que participam da fe i tu aze ite - êe-de ndê; azeite - de - dendê e ::-e l; mel , de acor do c om o Ori -
<.l.:ts Obrigaçõe s de Serão da Mesa de I beje. - xá qt:e irá receiJer a obri gaçã o de peixe .

l c v .:mtaç ão deste Ebó se dará após decorridos 03 ou 07 dias Pegam-se peixes um "!J or u.rn c om o auxílio de um alá br an
ç3o de Serã o ( rna t a n ca ) de acordo c om o critério do Babalo n o ) para que não escape àas mãos e come ça-se a tira r o axé de
Yulo rixá. • (cântico) do Orixá l r'.ura.'1te todo o tempo a ue estiver s.::~c ri f i
os peixes daquele Ori xá . O s acrifício dos -peixes ê.eve ser fci
seguinte f orma : corta-se bem rente à pele ào peixe , arranc a ndo
ra , um de cada vez:

a) os bigodes;
FESTA DA MESA DE I BEJ E (BA TUQUE) b) as barbatanc.s ãi c~ te i r as ;
c) as barbat anc.s traz eiras ;
d) as barbatanc.s de Ci il12 ;

~~da ~lesa de Ibej e 1 ou seja, o toque (batuque ), é U.'T!a e) o r abo .


Luquc onde são tirados (cantados) todo s os axés de reza
de B~ rá até Oxalá normalmente. D2ixar cair bem c- sa.-1gue de:1tro do prato . .:0. redida que se ·; ,1 ·
corta.~ do as partes ào peixe , já se deve i r armando na p r ó p ri.::. v .t-
de Ibeje deve ser arriada (preparada) no axé de re za s ilha onde vai o sancue ccrr;o se fosse um !:)e ixe ( for~a) , ou 1 c!c ~-
X Oxum . Podendo participar , n este caso, t o das as c rian- cordo c omo foi corta ~o n.o peixe. Os peixes devem ser li rr:p os r)o r ~­
r, Lc s , não impo r tando se as mesmas f o rem leigas , ini c iadas la de Orixá .
u arib i b ó , prontas ou prontas com Orixás assentados.

1 1? .. ,.,
J i:::z;os r;cga. --::;c os pcizcs c f&l-se cot:1 pire.-::> r e:ls o ;,::;;:: Fé .:~ T..'.. TE F. :·~l :·~ . \Ç}5.,() DE CE::· RI ::: .:..ç;:o C~
s ; c coloca-se e8 fr 2 ~te acs Orixãs os que fora m sa- ':U . \T~O Pf1T1\S
D. eles e para o povo não é necessário dar os que foraw 1
:B;~ TL'JL:=)
aos O ri xás, devendo- se sempre comprar peixes vi vos de
para dar aos Orixás e ao povo ..

A festa de terminação de Obrigaçã'J da :'es~a de quat::o pat as ,


ou seja, o toç:ue (Batuque) , é tm.a festa de be.tc:ç:•..:e onde são tiro-
dos (cantados)
nor:rna lmen te . to dos os Axés de reza dcs Orixâs ê.e Bará até Ox.J.l:i,
~·:

FESTA DO PEI XE (BATUQUE)·


Quando tocar oara Xangô se faz a Obriaacão de Balanca
de quatro patas). - ~ · · ( r oe1.1

do Peixe , ou seja o toque (batuque ) é Q~a festa de ba Quan.do esti ve .::em tocando para Ox:. :.::1 , Ier::CI'.j á ou Oxalá de'.'• m
ão tirados (cd!ltados) todos os Axés de reza dos Orixás ser ap.::esentados (s e tiver ) os P-~<és de Búzios , fac:as e a;nontamc!!-
Oxalá normalmente. to Religioso das pessoas daquele templo, ou a c.::itério do Bubal orl
xá ou Yalorixá.. •
para Xangô se faz a Obrigação de Bald!lça (roda Qud!ldo há l>-.. xé de Língua (fala) para dar aos O r i xás do TcmpJ o ,
o mesm::J deverá ser feito na Festa de Terminação.
Obrigaçõ es enumeradas acima, deve-se fazer todas as
osturnei ras de uma Festa de Batuque comum . As pessoas que não ti verem Obrigar;ão de Obcri de quatro J,l ul:f ,
na cabeça, não poderão participar da roda do batuque (círculo or11 k11
as pessoas dançam para os Orixás); ou da Obrigação de Balan ça ( ro-
da de pront ,:, s ou de quatro pa.tas), lirni tando-se apenas em assi sLi l '
ao batuque sem participar diretamente do mesmo.

P.lém das Obrigações enumeradas acir::a , deve -s e fazer todas .:!:>


DE SERAO DA TERMINAÇÃO DA FESTA DE Obrigações costurr.ei r as de Ui<la Festa de Batuç:ue cor:mm.
QUATRO PATAS

ão de serão da terminação da festa de quatro patas é


gação de Ebó com aves aos Orixás (quinzena com aves), OBRIGAÇÃO DÉ ~A LANÇA (RODA DE QUATRO P.HAS)
roceder da mesma forma.

alorixás e Yalorixás entendem em adotar por terrni-


quatro patas somente com doces e frutas .
A Obrigação de Balança é o coroa.r..en to, é a confirmação da rc,
ta de quatro patas para os Orixás. ~ a rewlião ce todos os Orix.:t •
que devem ser sacrificadas aves para os Orixás, (Orumalé) nurra roda onde somente os prantos (pessoas que tenham 1~
fo ram sacrificadas na Obrigação de serão da festa de cebido feitura de Obori de quatro patas ) e os Eabalorixás e Yalo r
parte do acompanh&-nento do animal de quatro pa- xás podem participar . As pessoas se dãc as mãos , formd!ldo um círc~
foi realizada. lo, e de frente para o c entro do cí rct:lc correç arão a da11çar para .J
frente e para trás (seQ soltar as mãos).

~ A Balança é o t ermôrr.e tro que medirá o ccr.:;:;crtc.r:1-=nto da Obri c:.:~


çao, pois, de acordo com a suavidade cc~ cue os Orixãs se comc or-
t..::m ao do.nç2.r, na mesma , terá si êo a aceitacão c:.: :~ão da~rue l e . c!.Jó
pele~ Orixãs. Em hipótese algurn a a Bal.:-:.:;a ?oce::-â rebentâr (solta. r
.:!5 maos) depois que a mesma for fechada ( círcu lcl e que o taru)orc ~
ro CO!"'.ecc a tocar e cant:ar o axé de rezê. oar2. Ba.2.a'"lc.::, sob tJCn~l Ó'
~:..;e alg:..;ma das pessoas cu::; i:1tecrra"TI aC'c:,;;::..a Bala.-:é:.o. Ôu c:ue algu:~ f1
lho da~ucle Ternulo Re li;icso, venha a -;::c.::rer dec2rrentê ê..:: il.:n·cr
sido rebentada à Balanç~.

114
115
1: um,, l~' ~~ por l ~ i ..tl) i 1 i cJJ clc enuti'lf' j n t ~ ·. rJrdr um,.t UlJrigJ.Ç~i.O àc.; L~2.J.t:1n pa:..J.s , somente para aqt.:.ele de~cr."'1.i !1a -:3.c c::- :.zá, e 5~::1 , [.)tlra. di·.,-er ~ '-'!J
!,'ii

() tl [
1.' ~ol ú vo..• t nos i.:~z ;} -lo COIII ::; c ri c d.:~dc c con.cen tra r;ão.

f e sta for de quatro pptas, não deverá che-


n co rporar l ante s de iniciar a Obrigação de Balc.nça, pois, o
ará an tcs, se a Obrigaçãa estiver errada ou se. algo
esti ver para acontecer e o mesmo veio avisar.
l Õrixás, a Balança , neste caso, ce·;erá ser cor.-,;;ost:a de 12, 16, 2 4,
ou 32 pessoas (homens e mulheres).

A Obrigação de Balança pertence à Xa~gô e é no axé de rez a


Xa'1gÕ que é feita a Balança.
;...

lt• r .i
f e chada (cfrculo) a roda da Balanç~, a mesma, s6 po
rta quando o tarnboreiro começar a tiràr (cantar) a re=
I
l , d d• " J1uj5. " para Xangô.

t1 p o :HlO J
é a confirmação, também, do aprontamento religioso
11. Uu JM ça
guc de la participa, pois, à mesma s6 poderão participar
\ EC6S OFERECIDOS AOS ORIXÁS
pr o nt o::; .

~
Quando se fizer uma Balança para os Orixás novos, de Bará a-
X ~1pD.n<~,
e outra para os Orixás velhos, Oxum, Iemanjá e Oxalá,
1 p o:HJOu guc participar de uma (novos), não poderá participar da
í o Ec6 serve para atrair as coisas ruins, feitiçarias, Egun s
outros malefícios existentes contra o Templo Religioso ou às pe s-
soas ligadas a ele e à Religião. Funciona como um ímã que a t r u i r
uLrct (vel h os ). Somente podendo fazê-lo um Orixá que tenha chegado
r ~<:l C..tl ta de pessoas para que se complete o axé de número do Ori-
l ra si mesmo, e, como um defensor do Templo Religioso e d as pe~ so~ .
que o freqüentam.
ss im poder se fazer a Obrigação de Balança dos "Velhos". I Os principais E cós oferecidos aos Ori xás sao:
faz os seguintes tipos de Balança aos Orixás: I
I

BAR~ (Lodê)
~rn OARA (Avagã)
(Elegba, Lodê), OGUM
}
Da lançu é composta de 14 (ou 07) homens (s6 homens) e com a /,gua, azcite-de-de~dê, farinha de m~ldioca.
t:LJ da rua (frente) aberta.
BAR!!: (Lanã, Adague, Agelu)
OAHA, OGUM,.IANSA, OB~. OSSANHA
f.gua, azej_ te-de-denàê.
Uala n ça é composta de 14 (ou 07) pessoas (homens e mulheres).
0GUt·1 (Avagã)
XJ\NGO Água, vinho, açúcar.
O.llança é composta de 12 (ou 06) pessoas (homens e mulheres).
OGU~I (Onira, Olobede, Adiola)
XAPANA
Âgua, vinagre, açúcar.
l3ol MÇa é composta de 18 (ou 09 l pessoas (homens e mulheres) ,
ainda de acordo com o critério do Babalorixá ou Yalorixá
osta de 14 (ou 07) pessoas. IANS ;I (Oiã), (Oiã Timboã, Oiã Dirã)

,;gua, mel, perfurre, flores ver::lelhas.


ODE', OTIM, OXUM, IU1ANJ~. OXAL~

L~ Dalan)a é compos~a de 16 o~ ~2 (ou 08; pessoas (home ns e mu- XA~4Gi) (Agandjü Ibeje, Agandju, Agodô)
rcs), ha Babalorixas e Yalo~lxas que adotam em colocar 14 {ou
l pessoas para ODE: e OTD!. Ba'1ana a~assada com mel, água, farin ha ê.e ma:1('.ioca, azei t e -Ce-d~:l-
dê.
Quando a Balança não for somente para Q~ Orixá específico, em
na Obrigação de Serão se tenha sacrificado o animal de quatro

f 16 117
'U I·1 (Lp1nd- lbeje, Epan âá , Ademun, Olob5, r\docê: )
Feito isso pega- .se do
1 c;ue.r.to - de -s2....~ t8 e cvlcca - se no me i. c
salão o que segue:
-1u , m•l , perfume e flo:::-es amare-las.
Ol) o axé de fre:-.te (cor:üd'a) ce Eará (Lanã, Adague ou Agelú).

02) a quartinha de Bará (Lanã, Adague ou l>.gelú).


H IANJJI: ( Bocí, Bomi, Nanã Borocum)
03) o ecó de Bará (Lanã, Adague ou Agelúl.
qu , m 1 , perfume e flores azuis.
.:.· 04) o ecó de sangue (se tiver) .
XALJI: ( Oboc um, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaja )
05) o ecó de Oxum, Iema~já ou Oxalá.
u , p rf ume, mel e flores brancas.
Os Orixás ou as pessoas encarregadas de despachar os ec ~
saem para fazê-lo da seguinte forma: os ecós, frentes e quarti -
Qu ndo se despacha o ecó, está se despachando ~ as coisas nhas de Bará (Lo dê) ou Bará (Lan ã , Adague ou Agelú) e de Ogum (A•Ja
uln , f itiçarias e outros malefícios que for~ ~traldas durante gã) deverão ser despachados no cruzeiro (encruzilhada) aberto, rr.ai.·-
t mpo que o mesmo ficou na casa ou Templo Rellg:Loso. próxirno do Templo Religioso.

o Ecó de Oxum, Ie:::~a'1já ou Oxalá de•Jerá ser despachado de ntro


do pátio do Templo Religioso.

Quando os Orixás ou as pessoas voltam para dentro do Templo,


após despachar os Ecós , o tarnboreiro ainda estará tirando (can tan-
OBRIGAÇÃO DE ECOS NA FESTA PARA OS ORI XÁS do) o axé de reza de Bará (al'alupagema) e logo após deverá can tar
• o axé de reza para Ogum Avagã (xô, xô, xônipadô, garn, gam, a am ,
ga-n, xônipadô) e após e:-1tão estará terminada a obrigação de de spa -
char o Ecó na f e sta para os Orixás.
ser despachado quando · se faz uma festa (batuq ue)
semore r.o axé de reza de Xapanã ou então, a."1tes de
o a'Xé de r e za de Oxalá.

1\ lg uns I3aba'lorixás e Yalorixás ent~nd~r:~ em des,;::ach.ar o EcÓ a-


!1 n 1 àa festa, de ~ ois que os V:LSltantes fere::~ emoora; no
uinte à festa ou "na levantação do ebó da festa. AS LE'/A NTAÇÕc S
de festa, n o axé de reza
axé de reza de Oxalá, da
Levantaçâo dos Eb6s

o tclr.\borei ro deverá estar tirando (c a."l tan do) o axé de reza "a
lup gema", de Bará, e então se deve ir na casinha de Bará (Lodê) Costumamos leva..-itar os Ebós por partes (Al as) e de acordo con
Qgum (Avagã) e retira-se para fora (rua) o que segue: o local onde os Orixás cost~~am r ecebe r as ofere ndas, agregando Oh
mesmos numa só vasilha (bacia).
01 ) o axé de frente (comida) de Bar á Lodê.
A levantação de Ebós, de uma ma~ei~a geral, obedece o se gui~
02) a q u a rtinha de Bará Lodê. te critério: forra-se a vasilha (baciai c om folhas de mancneiro.
Coloca-se no fundo da v a silha (bacia) o a xé de frente (cor::idal de
03 ) o có de Bará Lodê. c.:oda Orixá.

04) quartinha de Ogum Avagã.


(penas,
Em cima de cada a:(é de fre:-1 te colo car a le\·a.~ taç ão
OS) o ecó de Ogum Avagã. sangue, inhalas, etc ... ) de cada Orixá.

Em cima das inhalas coloca-se as balãs, doces, frutas, flo-


et e ecós devem permanecer na rua, nao 'podendo entrar no Tem res' azei te-de-dendê ou mel (de acordo com o O rixá).
o ligioso.

118 119
t. i vr 1 c :d)e ç:as e i!lhalas de a;·1im.ais C.e quat!:'o pa..t~s , ~s:.as
( I• coloca das na '/asilha (baci<:t) nor ci::Cl de! le'la.:: ·~ a c ao do ;, lcJuns i3abalorix ,S:; e Yalo r ixis c::·st:.J;:-~an le.';ar os 1\c~:.::is c!c
ci:-:ii agre gado na v as i lha para der>ois en t iio colocar a s na- Ie:;w,njií e O:{alá "":~ .,;;':)Uô\ ;:.: u:::-..:. , !:;'""' cr~r7.o colocar .:isua ?U r a n .J
:-: u::-: ,
f rutas, flores, azeite-de - denàê ou rre l. vasilha dos referidos Ori xZ:;s . Er.::t:::-:de;:;cs em não adotar a o r .:íti
ce c olocar água na v.::.siE:a ou la '.·.:;.::- c s ;,cutás, ;:;eis , a ãsu cl. é u s .. -
da q uase se mpre para afasta.r o Orix<'í .
R1\ R11 ( E I e 9 b a , L o dê ) , OGtm (A v a g ã )

l': S L1' !1 Or i x5s são agregados na mesma vasilha. Não se deve colocar
tw n .H10:J ( f r uta ) nem flores nesta leva:< tacão. Deve-;-se desoachar es- Levantação do Peixe
\:11 J o v a nLacão no mato. Coloca-se somente" azeite-d~-dendê-.

o peixe dos Orixás (sacrificados) é levar-.taco


I IIN SII ( Oi ã Timboã, Oiã Dirã) 03 dias do sacrifício dos mesmos a os Orixás e de ve após cecorri c
agregando -se a leva.r-1tação 9 0 r ala de Orixá e loc a l ser à e spac h.J clo
rixâs são agregados na mesma vasilha . Coloca-se s emen te a- re:-~das, c onforme r ela tado na "le van ta ção de El:Jós", que r ece8e o: c -
-clc- de ndê. Deve-se despachar esta levantação no mato . axé de fren te (c omi da) do Orixã e a le·.1antação dos colocanéo - se o
ma. peixes e m c i -

CI\Rii ( L an 3 , Adague, Agelu), OGUt~ (Onira, Olob edé , Adiolã), !ANSA


( Oi ã , l a nsã }, XANGÕ (Agandju Ibeje, Agandju, Agod ô) , ODE', OTH1,
OB II, OSS ANHA , XAPANA (Jubeteí, Belujã, Sapatã) Levantação de Cabeças

J.:; :J lcs Orixás são agregados na mesma vasilha. Coloca-se somente a-


:>cl Lc- dc-àe ndê .• Deve-se despachar esta levantação nos verdes ( gra- A levantação da Obrigação de Obori feita na cabeça d
mo ) próxi mo à praia de água doce ou salgada. soa, deve ser efetuada some~te pelo Babalorixá ou Yalorixá , ou , . ,-
lo padrinho ou ma drinha da pessoa. I.J _

OXU f·l ( Ep andã Ibeje, Epandã, Ademun, Olobã, Adocô); IOlAN J .l\ (Bocí, O Babalorixá ou Yalorixá faz tuna chamada dos Orixás
om i. Nan ã Borocum), OXALI\ (Obocum, Olocu m , Dacu m, J obo cum, Oro mi - no quarto-de-santo e pede licença ( a gô ) aos mesmos e aos (n om.- s J
1cl i a ) à cerimônia, para efetuar a le v~~tação de Obori que foi presc n L
cabeça da pessoa. f ei t o n
•· O ri xás sã~ agre gado s na mesma vasilha. Coloca - se so mente rreL
des pac ha r esta levantação de ntro d'água na praia de água Retira a trunfa da cabeça, bem c omo todas as penas d os
o u s.::t l gada. e coloca numa vasilha . . Depois pega outra v as ilha cem águ o. c
a lavar a cabeça da pessoa, tirando (c~~t&>do) o axé de rez ~
tico) corresponde nte ao Orixã da c abeça da pessoa , até qu e o
1\T CNÇAO: todas as frutas e doces que forem coloca das n a s levc~t a­ gue saia completa me nte. •Fei to isto o Bê.ba lorixá ou Ya lo r i x5 !1dn -
çõe s devem ser partidos com as mãos. despachar aquela água nos verdes (gr ama) , dentro co páti o do rn;H , ,l n
plo Religioso. '1'0 I

houver, nestas vasilh a s (bacias) onde foram sacrificados Após , a pessoa bate a sua cabeça no quarto-êe-sc~to
de quatro patas, aves ou pombos para os Orixás, feitura de Orixás,
nha. para o Bab a lorixá ou Yalorixá, para o padrinho ou par.1
guias , facas, quartinhas, amuletos , etc ... deve o Bab a l o- r.Wdl l -
u Yalorixá, no momento em que estiver levantando o Ebó, pe-
( s ) Ac utá(s) e a(s) faca(s ) e com um pano {toalha) br an c o , s e
todo o sangue do(s) mesmo(s), s e m mol har c om á=
e nem a(s) faca(s) para retira r o s an g ue . Levantação de Obori {.i\.ssen t a:n e:-~ te)
Pogo r as guias, quartinhas , amuletos, etc ... e colocar numa
V <IIJ1 1lh l com água .
E retirar o san.gue com a água e de;:>ois secar com Prepara-se uma vasilha (bacia) c om .S.::;-ua e eutr.:: s e r;\ 5c;:.I..
l l1!1..1 t oalha. {pano)
branco. Ui':'ta toalh a (pano) branca e deixa-se ao lado .

Após , de ve arr~~ar os Acutás, facas, guias, quartinhas , amule Retira-se as penas que
cobrem o Ob c ri e colcc3.- sc
t on , etc ... e colocar os axés de acordo com a feitura do Orixá ao vasilha sem água. d t..':1 L r o t!
qu a l perte nce.
Da manteigueira , retira-se o c abe lo ca pessoa , que
es t J. r .:i t~ n -

120
121
rol a do numa folh a de fortuna 1 os búzios e a m02da e l ir-:Da - se o sç;:-:
J C com a t.o l ha (pan o) 2:
sem mol.h.:::r Cüf!< ácn:a. os r.':é'.S:-nos . Co]_oca-se
1.ol hc1 de fort~X<o. :·, a v as1 i lha -sêf:i-agua____ __,_ _ ________ _ ~-~io h,J. I :"'.UL·2i.t"".:!S r_~_i .: ere ntes pa:::-~ SQrvi r OS orati!ihOS c:8
aos 3abulo rix5s e Ya l crix ás dos fil hos - de - sa:-,to- e leigos. doces

As guias 1 a quartinha, a ma:1teigueira (pote de Obori), deve-


r 3o ser colocadas dentro da vasilha tbacia) com ácrua e retira do o
~u n g ue para depois se secar os mesmos com a toal~~ {pano) .
Nu:.1 Ebõ com Aves (quinzena com a ves )
As penas, o sangue e a cabeça dos animais 1 aves ou powbos sa-
rifi cados no Obori, devem ser colocados dentro da vasilha sem á-
ua e colocado azei te-de-dendê, azei te-de-dendê e mel ou mel, de Costuma-se dar dois tipos de mercados , sendo um para filhos-
de-santo e leigos que é denominaco " mercaco s i l"loles", e outro oara
rdo com o Orixá, ou, dependendo do c~itério do Babalorixá ou Ya
os prontos de c abeça , prontos com axés e Babalorixás e Yalori"Xás,
ri ~~á ,serem despa '.::hados junto com a levantação do Ebó ou enterra=- que é denominado "mercado de pronto", c on fonne veremos a seguir:
no pátio do Templo Religioso.

Coloca-se dentro do pote ou manteisueira do Obori, o cabelo,


mo e da 1 os búzios e enche-se de mel puro e tampa-se . Encher a tvlercado Sim p les (Ebó de aves)
:JU.:l rti nha do Obori com água e tampar. A vasilha do Obori e a quar-
tnha do mesmo devem permanecer dentro do quarto-de-santo junto
s O ri xás.
Deve ser colocado num saco de p apel ou plástico, um pedaço
ave d a obrigação , larc~ja, banana , maçã, pe daço de bolo , tortas de
A Obrigação de Aribibó deve ser levantada após decorridos 24
horas ou 03 dias, dependendo do critério do Babalorixá ou Yalori- cremes , pipocas, r odelas de batata doce fri t -:1 , arnendoim torrado e
moí do, polen ta temperada, milho cozido ( axo x ó) , doces, acarajé e
x5 , do sacrifício dos pombos. ou ser:-. casca, etc ... com

A Obrisação de Obori com aves deve ser levantada após decorrl


d 03 ou 07 dias, dependendo do critério do Babalorixá ou Yalori-
Xv_, do sacrifício das aves ou outros tipos de aves. ~1erca . do de Pr ontos (Ebó de aves)
~ Obrigação de Obori com animais de quatro patas deve ser le-
v anLa da após decorridos 03, 04, 07, 08, 14, 16, ... dias, depende~
c.lo do critério do Babalorixá ou Yalorixá, do sacrifício dos ani - r:::-eve ser colocado numa bandeija, um pedaco de a':e , laranja ,
run i :;; de quatro patas. b~:~:a , ma çã, pedaço de b olo, t or tas e cremes; Fipocas , r o delas de
batata doce frita , polenta te ~erada , amendoim t orrado e moído, wi
l ho coziC.o { axoxó) , doces , acarajé com ou sem casca, etc ...
"
Num Ebõ com Animais de Quatro Patas
OS MERCADOS OFERECIDOS AO POVO
~1ercado Simples (Ebó de quatro patas)

C xis tem di versos tipos de mercados ou de comidas que se dá ao


p .:J.ra comer, no decorrer ou no final de u.rna obrigação de ebó Tudo o que é dado num ebó c om aves, acrescido de um pedaço de
ri xás. carne do a:imal de quatro patas.

i·lercado de Pr ontos {Ebó de qu at ro patas)


Nun1 Ebõ Seco dos Ori x ãs (quinzena seca)

Tudo o que é dado num ebó c om aves, acresciê.o de u.rn !'e daço de
tipo de ebó não se dá mercados, devendo ser servi- carne do ani ma l de quatro pat a s.
o rr c r da cerirrônia ou no final da mes:na, pratinhos com un
bolo , cremes, tortas, banana, maçã, lar~~ja, e outros t l
ou frutas que, po.!:'ventura tenh a . Serve-se, t3;;-:bén, U.'ll
nta. rn, refrigerante ou suco de frutas para beber.

122 1')':!
AS LI MP EZAS EM GE RAL a) Li ~~e Z 3 ~e s~~lna sa n ta.

Alguns 3aba lo::::ix s e Yalcrixás, e determinadas pesso 2 s costu-


Das Obrigações para os Orixás, a'credi tar:~os ser as limpezas de mam malefiçiar, acred ta~do no sincretismo caLÓlico-afric~ista Ce
undili!len tal importância visto que além de tratar dos ~O ri xás, pois, aue ~esus Cristo (0 xa á} est~ria mcr~o e que o demónio (c~tó lic o;
ua consistência é toda de oferendas, animais, aves, pom~os e a- ~o~ as suas forcas ma é:icas , c oma..~daria absoluto de zero hora de
xés di versos dos O ri xás, trata do espírito e da matéria porq'Je nos sexta-feira até.às 2-i horas do ~esmo dia, da semana santa, ,rois,
r c t i r a o mal, limpando nosso corpo e espíri_to das feitiçarias "fel:_ os Orixás que teria.:n sido mandados para a "guerra", na auarta-fei
·;; " e das cargas e descargas "recebidas ou apanhadas" sem que sai ra (da semana santa) somente retom ariam no sábado de ·" aleluia"
no s .
(aleluia, o sábado da ressurreição de Jesus Cristo), às lO horas
do dia, onde se fará uma Obrigação (batuque) com toque de t amtor,
Costumamos fazer as limpezas obrigatórias, e!;l diversas oca - para Oxalá Oromilaia e então trazer os Orixás de volta da "guerra"
iÕe s do ano conforme veremos: para o quarto-de-santo ou, ainda, para os Acutás .

Entendemos que não existe conot ação analógica no fato do Cris


to (católico) estar morto e os Orixás, visto que a feitiçaria male
A) Limpeza para os filhos-da-casa e para o povo em geral an- fica pode ser feita em qualquer época, dia ou horá rio e que pelo
tes de se fazer uma festa de quatro patas. fato dos Orixás "serem mandados à guerra" não muda em nada, pois,
os mesmos, nos a~param , cuidando-nos sempre.
Pntes de se fazer uma festa de quatro patas (festa grande) de Porém, baseado na "prática de maleficiar na semana santa" qu=,
vo-sc limpar as pessoas freqüentadoras do Templo e os filho-de-san infelizmente, alguns Babalo rixás e Yalorixás, bem como certas pes-
LO para que a Obrigação transcorra com paz e leveza e que as pes~ soas ainda adotam, costQmamos fazer na segunda, terça ou quarta-
ooas que vão lidar com os Orixás e suas feituras, estejam descarre feira após o dia da Páscoa , uma ' li mpeza para afastar os egQ~S e as
g 0 J ns das possíveis feitiçarLas e maleficiências. feitiçarias em geral.
Neste caso deverá ser fel. tó uma limpeza para todos os O ri xás Neste caso, deverá ser feito uma li mpeza ?ara os Orixãs,
·o n f orme segue: àe
Bará até Oxalá conforme segue:

O axé d·2 frente (comida) de todos os Ori xás de Ba~:á até Oxa - O axé é'.e fre nte (co mida) de todos os Ori:<ás, de Bará até O>:a-
J. .:i . ~ lá.

~vo s para Bará, Ogum (conforme o caso), Iansã (conforne o ca- Aves para Baré., Ogurn , Iansã, Xa'1gÔ, Xa;) a'lã, Oxalá e do Orixá'
l , Xa ngô , Oxalá, e as aves do O rixá dono do Tem;? lo onde será fei dono do Templo onde será feito a li mpeza .
d l .Lmpcza .
Um casal de pombos para Oxalá.
Um casal de pombos para Oxalá.
Pedaços de pa1os coloridos (nas cores dos Orixás) para Xapa-
Pc d nç o s de pa.."''os coloridos (nas cores C.os Ori xás) para Xapa- na (vassoura).
n5 ( vns s oura ).
Velas para Iansã .
Ve las para Iansã.
Varas de marmelo para Og~~ Avagã.
Va ra s de marmelo para Ogum Avagã.
Opetés para Os sanha. , senco um com casca (batata) e o outro
sem casca (batata).
pc té s para Ossanha, sendo um cem casca (batata) e o outr o
m c ns cn (bat a ta) .
Azeite-de-dencê ou r.te l, de acordo cem o Orixá.

J\zci t c- dc -de ndê ou rrcl, de acordo com o Orixá.

124 1?1;
C) Limpeza de f ina do s .
.].; i C~ G~: Cj~ : ~ ~:S ~ ~~~~ 0 S ~~ ......... -~. ~) -. -; ·

07 , 1:, ~ I dl~~ • ~I ~."::. ' r·:: s ~~ . :. ~\ :-.:i,}!:' d·....:.r.J.:-1 : -;_~


Como o dia de finados é uma data cnde se cost·.:_-;-,ç:, vr:ner~r cs
mo rtos de uma maneira universal , ond9 tocos os pensaoCJentos estãs G S ) OBOR I CC ~·! A::r:-~.\ IS DE QC,\TRO ?:-:-:,\S ,
24 , 27 , 32 ci.:..as res~~arjac d~ca~~c 21 ,
vo ltados para os nossos antepassados e cn tes queridos que já ãesen
<~ rnararn e, sabendo-se, que o egurn (ill()rto) " naquele 'dia" estarã
m.:tis próximo de todos nós , costumamos , após o dia de finados na se 06 ) APÓS SEI<VIÇCS (AX.ê':S) E:·l GER;c., resgu a rcar àura:-1t'2 0 7, 14 ,
gunda , t erça ou quarta-feira fazer urna limpeza para que o egu~~ 21 di01s
JUC poderá te r se aproximado de nós , reto~e ao seu devido lugar.
'l' Wnbé m, visamos ao fazer a limpeza , sa l vaguardar o nessa espírito 07) APÓS TROC AS, LI~PEZAS , EBÓ-HEPO, etc ... , re sguardar dur a n
ma téria dos possíveis malefícios feitós por nossos inimigos nes- te 07 , 14, 21 dias
.:t da ta· .

Neste caso, deverá ser feito ur:Ja limpeza para os O r i xás , ce Há casos e~ que os Babalorix ã s ou Ya lorixis a~mentam ou dimi-
n ará até Oxalá, da mesma forma corno é f e ito a lir:Jpeza da semana nuem estes prazos, de acordo com o crit~rio e a obrigação que fo i
uu.nta e c om os mesmos axés de frente , aves, pombos, velas, ... feita para a pessoa, e , inclusive podendo dete r minar que nã o faça~
outra coisa, tais como : ir à boate, b ~ res , locais de muito movimen
Quanto às limpezas e marcações de fim de ano , deixamos para to , não tomar banho em determinados dias, abster - se do sexo , al=
cool etc ...
xr J a nar com todos os detalhes em nossos próximos l ançamentos dos
J iv r os individuais de cada Or ixá.

OS RESGUARDOS (LO CA IS PROIBIDOS) DAS OBRIGAÇÕES

Se mpre que se fiz e r uma obrigação para os Orixãs , o resguardo


cumo rimento das determinaç6es feitas oelo Babalorixã ou Yalori
torna fator i mpo rtante para que o
lh o se ja positivo ou não .
~feito
ou r esultado do tra

~ pessoa apos fazer


uidado em :
determin~da obrigação para o Orixã
de';e

01 ) n ã o ir em cemitério ou enterro

0/. ) não ir a Hospitais ou ter contato direto co~ doenças

03 ) n5o pegar o meio dia (em ponto) andando na rua

04 ) não pega r a meia noite (em p o nto) andando na ru~

Qu n nLo ao tempo (prazo) em que a


om n;·i o Jr aos l ocai s acima descritos , pessoa deverá ter o cuidado
tl .pq d e obr ig a ção f•~ita ou ainda , com é sempre de acordo com o
l <l r' i x..i o u Yulorixá como veremos : o critério adotado pelo Baba

0 1) BANH O DE MIERÓ, r~s g uardar durante 03 dias


02 ) LAVAÇ~O
dius
DE CABEÇA CO~ MIER6 , resguardar durante G2 ou 07

03 ) hRIBIBO, r es guardar durante 07 dias

$
- ·1
\
Nieró . .. . .... .. .. . .. . . .... . .. ! ... . .. . . .... . . ... . • -'
Banho de mi eró .. ... . . · · · . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·. 80
La vação de c a beç ·' C O:il :i!~. e ró . . . ... · · · · · · ' · · · · · .. .. . . . 81
Aribibó ....... . . .. .. . .. .. · · · · · · • . . ............. . 82
Ass ent amento d e 01... ·,...i •••• • • • • • • · • . • ·•. • •• •• •• • •• • • • • • •• 84
Pr epa r ação do iniciado ao Gt0 : ~ ; . .. .......... . : ... . . .. . 85
Obor i com a ves ... . .. .. . ..... . . . . .. . . . ·. ... . ... . ... . .. . . . 88
Obori c om animais d e quatro patas .... . ... . . .... . . . . . . . . 90
O ebó de p ena s . ... . . . . . . . . . . . . . . . .. .. '.-. . . ...... . .. . .... . 91
A ob r i gação de p a s ·s.eio .. . . . . . . . . . . ,.... . .. . ... ... ... . . . . 92
A esco l ha e a au t oridade do Babalorixã ou Yalorixã .... . 93
A esco l ha e a a uto r idade do padrinho ou madrinha . .. . . . . 94
Acutás e a preparação dos Acutás .. . ......... . . . . . . . . . . . 95
Facas . .. .. . .. . .. . ...... .. . . . . . . . . . . . . .. ... . . . . . . . . . . . . . 97
Preparação das facas .. . ... . .. . . . ... .. . . .. ... .. .. .. . ... . 99
Assentamento d e Orixás . ..... . .... .. . . . . . . . . . . . . . . ... .. . 99
Mesa de I beje ... . .. . .. .. ... . . ..... .. . . . ..... . .. .. ..... . 100
O axé de búzios . . .... . . . . . . . . ... .. ... . . . . , ... . . . . .... . . 103
Obrigação de ebó seco aos Ori x ás (quinz ena se ca) ...... . 10 7
Obrigação de ebó com aves Orixás (quin z ena c om a ves ) 10 8

I
Ob rigação de serão de fe s ta de quatro p atas .. . ... . .. . . . 109
Festa de quatro pat as (batuque) . .... . ..... .. . . ...... . . . 111
Obrigação de serão da mesa de Ibej e .... . ... . . ... . ... . . 112 \
Festa da mesa d e Ib e je '(batuque ) ... . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 112
\
Obrigação de serão d o peixe .. . .. . .. . ... .. .. .. . . ... . ... .
Fe sta do peixe (batuque ) .. .... . ... . . .. .. . ... . .. .. ..... .
Obr i gação de serão da terminação da f esta de q u atro pa-
t as . ....... . . . . . . .. .... .... ..... .... ·. · · .. · · · · · · · · · ·
Festa de ter minação de obr iga ção de quatro patas (batu -
11 3
11 4

11 4
I
J
q ue ) .. ..... . . .. . . ·. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 11 5 I
Obr igação de balança (roda de quatro patas ) . . .. . ..... . . '! 1 5 !
Ecós oferecidos aos Orixãs . . . .... . ..... . .. . ... . .. ... .. .
Obrigélçã"o de ecós na f esta para os Orixás . . . . . . . . .. . . . .
11 7 I
118 !
1\ s l eva ntações ... . ... .. .... .. . .. . .. ... ... . .... . .... . .. . . 11 9 iI
i
s me rcado s oferecidos ao povo .. . . . . .. . .. .. . . . . ... . .. . . 122 '
7\ s. 1 impeza s em geral . . . .. . .. . .. . .. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 ;
s r e sguardos {locais proibidos) das obr i g ações . . . . ... . 1 26
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JÇ ~l}( Ba ro r cu do Gr:.vilt.i. l, 123-r: ~~~ 33- :" .i ~J
90 lXX) Por1 o A: e ~ ,~ ·RS
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fNDICE

P!:"efácio .... · · · · · · · · · · · · · · · · ·
A~resentação. ..
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.. . . .... . . • o o o o o. o o ••••••
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i. , Ded.:.cat:ór .i. a .. . ..... . . • o o •• o o o" •••• o


13
Homenagem .. .. o •••• o o ••• o.
1-l
• o o ••• o

Declarações .. . . . . . . . . . . . . . . ... . ... . • • o ••••


15
•• o ......... .
21

o que é o Or i xá? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2S
Locais onde se pode praticar o culto aos Orixás . . . . . . . . 25
Sincretis:no Religioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
o'!o. nifestação do Orixá . . .. . . . . . . . .. . .. .. . . .. . .. . . .. . . .. . 27
O ache rê . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Nomes e classes de Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
A saudação aos Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
O dia da semana consagrado aos Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Os nGmeros e mGlt iplos dos Or ixãs . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... 31
As cores correspondentes aos Or i xás . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 32
As guias corresponàe~tes aos Or i xás . . . . . . . . . . . . .... .... 33
As oferendas de fre~te dos Orixás . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 37
., O lugar onde se leva as ofere~das , onde se despacha .... 39
Alguns sobrenomes de Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 42
Alquns sob r enomes de Orixás de acordo com a sua classe . 44
Os-ajuntós de acordo com a classe de Orixá . . . . . . . . . . . . ~9
Algumas ferrame~tas e ~ rmas dos Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Tipos de vasilhas usadas para o assentamento de Orixãs 5~
Tipos de pombos oferecidos aos Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Tioos de aves oEereciàa.s aos Orixás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Ou~ros tipos de aves o: e recidas aos Orixás . . . . . . . . . . . . . 59
Tipos de anima i s de quatro p atas oferecidos aos Ori xâs 60
Tipos de peixes oferecidos aos Orixás .. . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Alguns tipos de l egumes e hortaliças ofe recid o s aos Ori -
xas ..... . . · . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Alguns tipos de frutas oferecidas aos Orixás . . . . . . . . . . . 63
Algun~ ti pos de árvores e plantas pertencences aos O~i - 64
:< as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.ll.lglL'll.:JS r:>artes do co rpo humano pe rt e:<cen t es a.os Ori.;,:.~s .. 65
Alguns ti?as de ervas percencentes aos Orixás 67
Al guns t i pos de metais pertence nt es aos Orixãs .. .. .... . 68
Orixãs de a:eite - de - dendª .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . 70
Orixãs de a:eite - de - dendª e mel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Orixás de ;nel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . 71
Principais i~agens do sincrccismo religioso cat6!ic: - 3- 72

Inhalasfricanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .
72
.. ... ................... . ........ . .. . .... . ........ 75

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