Manual Pandoo Power Inject v0.60
Manual Pandoo Power Inject v0.60
Manual Pandoo Power Inject v0.60
Tabela comparativa
Cilindros disponíveis 1, 2, 4, 6 e 8 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8
Entradas configuráveis 4 5
Saídas configuráveis 5 7
Termo de garantia
Este módulo está coberto pela garantia legal e garantia adicional contra
defeitos de fabricação. A garantia legal compreende o período inicial de 90
(noventa) dias, além deste período a fábrica oferece uma garantia adicional
compreendendo um período total de 3 (três) anos. A garantia somente tem
validade se o produto for instalado e utilizado em conformidade com este
manual de instruções e não pode ter sido aberto ou violado. Qualquer dano causado pela
incorreta utilização do produto, não estão cobertos por esta garantia. Quando for necessário
solicitar a garantia, o produto deverá ser entregue diretamente na fábrica, portanto entre em
contato para receber instruções de envio ou entrega do produto para análise de garantia. Essa
análise será feita por nosso departamento de assistência técnica. A manutenção ou conserto
será gratuito para casos que se enquadrem na garantia contra defeitos de fabricação, porém as
despesas de envio e retorno do produto para análise de garantia correm por conta do cliente.
Caso o problema encontrado não esteja coberto pela garantia contra defeitos de fabricação,
informaremos o custo do conserto que deverá ser aprovado antes de ser executado.
A garantia cobre apenas defeitos de fábrica, desta forma, quando um módulo é queimado
por um curto-circuito, erro de instalação, uso incorreto de bicos injetores, pancadas,
perfurações, entre outras causas externas, esse módulo perderá totalmente a garantia.
A utilização deste produto implica na total concordância com os termos desta garantia e
instruções descritas neste manual e exime o fabricante de qualquer responsabilidade sobre a
utilização incorreta do produto.
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AVISO: Este produto deve ser instalado apenas por pessoas capacitadas e com experiência em
módulos de injeção programáveis. Existe o risco de danificar o motor de forma irreversível se
forem feitas programações no módulo não coerentes com o motor em uso.
Atualização – ECU
1. Conecte a ECU e aguarde instalar o driver.
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Atualização – Módulos Pandoo de expansão via Rede CAN
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Instalação de atuadores e sensores
Siga atentamente como instalar os sensores e atuadores, assim como as dicas de
operação para o correto funcionamento do módulo e seus dispositivos.
Bicos injetores
A ECU possui 2 (duas) saídas que podem controlar bicos injetores. Cada saída está
preparada para controlar até 6 bicos injetores de alta impedância.
É possível configurar até duas bancadas de injetores, conhecidas como: Bancada A
(principal) e Bancada B (suplementar). Cada bancada tem o seu mapa base de injeção de
combustível.
Antes de realizar a instalação dos injetores, verifique suas impedâncias.
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Bobinas
Verifique o tipo da bobina antes de conectá-la a saída de ignição da ECU.
1 – Aterrado no chassi
Bosch F000ZS0104 VW/Gol Mi 2 – Ignição A – Marrom/branco
3 – 12 V pós-relê
1 – 12 V pós-relê
Padrão:
Delphi BID00001 2 – Aterrado no chassi
GM/Corsa MPFI
Marelli BI0012MM 3 – Ignição A – Marrom/branco (Cilindros 1 e 4)
Mapa básico
4 – Ignição B – Azul (Cilindros 2 e 3)
PANDOO
1 – 12 V pós-relê
Fiat/Marea 4
Hitachi CM11-202 2 – Aterrado no chassi
cilindros
3 – Sinal de ignição
1 – 12 V pós-relê
Audi/VW 06B905115E 2 – Negativo da bateria
Audi S3
Hitachi CM11-201 3 – Sinal de ignição
4 – Aterrado no chassi Reduzida:
1 – Negativo da bateria
~4,00 ms na partida
2 – Sinal de ignição
VW 030905110D VW/Gol G6
3 – Aterrado no chassi
~2,00 ms da marcha
4 – 12 V pós-relê
lenta até a rotação
A – Aterrado no chassi máxima
GM 12611424 GM Onix, Cobalt B – Negativo da bateria
GM 12619161 e Camaro C – Sinal de ignição
D – 12 V pós-relê
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Bobina sem ignição interna
Quando a bobina não contém módulo integrado de potência, é necessário utilizar o PowerSpark.
Os benefícios são: centelha mais forte e melhora na queima de combustível.
MSD e similares
Verifique no manual do fabricante qual a correta pinagem e coloração dos fios do chicote.
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Bobina sem ignição interna
Modelo Carro Ligação
Bosch F000ZS0213 Celta, Corsa, Meriva, Montana, 1a (A) – Ignição B – Azul (Cilindros 2 e 3)
Bosch F000ZS0222 Vectra 16V, 15 (B) – 12V pós-relê
Bosch 0221503011 Gol Flex, Linea 1.9 16V 1b (C) – Ignição A – Marrom/branco (Cilindros 1 e 4)
1 – Ignição C
2 – Ignição B
F0TZ12029A Ford V6
3 – Ignição A
4 – 12V pós-relê
1 – Ignição A
2 – Ignição B
Bosch 0221503008 GM Omega 4.1
3 – Ignição C
4 – 12V pós-relê
1 – Sinal de ignição
Bosch 0221504014 Fiat Marea 2.0T, 2.4 e Stilo Abarth
2 – Aterrado no chassi
Bosch 0221504460 2.4 20V
3 – 12V pós-relê
1 – Aterrado no chassi
Bosch 0221504024 Fiat Punto 1.4 T-Jet 2 – 12V pós-relê
3 – Sinal de ignição
1 – Sinal de ignição
0 040 100 013 Volkswagen e Audi 1.8T 20V 2 – Aterrado no chassi
3 – 12V pós-relê
1 – 12V pós-relê
Magneti Marelli Peugeot 306 e 405 2.0 16V, Citroën
2 – Aterrado no chassi
BAE700AK Xantia e ZX 2.0 16V
3 – Sinal de ignição
1 – 12v pós-relê
90919-02205 Toyota 2JZ
2 – Sinal de ignição
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Verificar se a saída de ignição está queimada
As saídas controlam apenas atuadores de baixa corrente. Para verificar se uma saída de ignição
está queimada:
1. Desconecte a bobina;
2. Configure na ECU o “Módulo de ignição” como “Bobina com ignição interna”;
3. Com um multímetro (multi-teste) verifique a tensão entre cada fio de ignição e o terra;
4. Se o valor medido for maior que 0,75 Volts, a saída está queimada e será
necessário enviar o módulo para assistência técnica a fim de substituir a saída de
ignição;
5. Lembre-se de retornar para a configuração correta do “Módulo de ignição” instalado ao
finalizar os testes.
Manutenção
Após o módulo retornar da manutenção e antes de reconectá-lo, verifique todos os fios de
saída de ignição e saídas auxiliares. Garantindo a correta instalação você evita que a saída de
ignição / auxiliar queime novamente.
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Sensores de rotação
Hall
São capazes de gerar um sinal de onda quadrada
proporcional à rotação do motor. É essencial que todas
as bordas sejam iguais e tenham a mesma distância
entre elas. Os fios de rotação devem ser trançados do
sensor até a ECU para proteger contra ruídos.
(+) – Laranja/preto
Distribuidor Hall Qualquer 5V (S) – Branco/vermelho
(–) – Negativo da bateria e branco/preto
1 – Laranja/preto
VW 037906433A VW/Gol GTI 16V 5V 2 – Branco/vermelho
3 – Negativo da bateria e branco/preto
A – 12 V pós chave
GM/S10 4.3 V6
GM 12596851 12 V* B – Negativo da bateria e branco/preto
(utilizado como distribuidor)
C – Branco/vermelho
A – Laranja/preto
Delphi
GM S10 4.3 V6 5V B – Negativo da bateria e branco/preto
(fônica 3 dentes)
C – Branco/vermelho
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Indutivo
Os sensores indutivos são os mais utilizados nos
veículos atuais. São capazes de gerar um sinal de
tensão senoidal e proporcional à rotação do motor.
Não necessitam de alimentação externa e
normalmente possuem dois fios de sinal. Existem
sensores com três fios, sendo o terceiro fio uma malha de blindagem eletromagnética. Os fios
de rotação devem ser trançados do sensor até a ECU para proteger contra ruídos.
A – Branco/vermelho
Siemens (2 fios) Clio, Scenic
B – Branco/preto
1 – Descartar ou aterrar
Bosch (3 fios) Audi A3 1.8T 20V, VW Golf GTI 1.8
2 – Branco/preto
VW/Audi 20V 20V, Golf 1.6 e 2.0, Bora 2.0
3 – Branco/vermelho
1 – Branco/vermelho
Ford (2 fios) Ford Zetec, Ranger V6
2 – Branco/preto
(+) – Branco/vermelho
Palio, Uno, Strada, Siena (1.0 e 1.5
Fiat (3 fios) (–) – Branco/preto
8V MPI)
(S) – Descartar ou aterrar
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Sensores de fase
Este sensor permite trabalhar com ignição sequencial, pois, informa para a ECU, antes ou após,
o PMS do cilindro #1 a posição do comando de válvulas em relação ao virabrequim (árvore de
manivelas).
A leitura do sensor de fase não está disponível para o módulo Fuel Inject.
Hall
Modelo Carro Pino do sensor e fio chicote Pandoo
6 – Verde/vermelho
Bosch (3 fios) Corsa 16V, Tigra 15 – Laranja/preto
17 – Negativo da bateria e verde/preto
1 – Laranja/preto
Denso (3 fios) Honda Civic Si 2 – Negativo da bateria e verde/preto
3 – Verde/vermelho
Indutivo
Modelo Carro Pino sensor e fio chicote Pandoo
1 – Verde/preto e aterrar
Bosch (3 fios) Alfa 164 6 cilindros 2 – Verde/vermelho
3 – Verde/preto e aterrar
1 – Verde/vermelho
Bosch (2 fios) Motor Zetec, Ranger V6
2 – Verde/preto
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Tabela com os tipos de sensores de fase
Imagem
19
Sensores de temperatura
Quando o sensor de temperatura do motor estiver desconectado, a ECU considera o motor como quente.
Temperatura do ar (MTE-5053)
Utilizar a posição original do sensor ou
adaptar no coletor de admissão, entre
a borboleta de admissão e o cabeçote.
É possível compartilhar esta entrada com um botão, a temperatura do ar mantém o valor enquanto o
botão permanecer pressionado.
Sensor TPS
Informa a posição da borboleta de aceleração em porcentagem.
Diversas funções utilizam o sensor TPS como referência e tomada de
decisão, por isso, tenha certeza que seu sensor foi calibrado e está
funcionando corretamente.
Calibrar
A opção encontra-se no menu de “Calibrar Entradas” e deve ser
executada sempre que o sensor for substituído, mesmo que o novo
seja semelhante.
Lembre-se de calibrar o sensor TPS.
Hall
Funciona apenas se ligado corretamente.
1. Posicione o multímetro (multi-teste) na posição de
continuidade;
2. Encontre os pinos que a continuidade entre eles fica em
torno de 0.200 e 0.800;
3. Ao encontrar
a) A ponta preta (COM) será o sinal e deve ser ligado ao fio
azul/preto;
b) A ponta vermelha será o aterramento e deve ser ligado
direto ao negativo da bateria;
c) O pino que sobrou é a alimentação 5 V do sensor e deve ser ligada ao fio laranja/preto.
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Sensores TPS
Carros Pino sensor e fio chicote Pandoo
A – Negativo direto da bateria
Uno, Palio, Siena, Fiorino, Tempra, Escort, Verona,
B – Laranja/preto
Gol, Parati, Logus, Clio, Santana, Polo, Saveiro
C – Azul/preto
A – Laranja/preto
Blazer, S10, Corsa, Kadett, Monza, Celta, Omega,
B – Negativo direto da bateria
Suprema
C – Azul/preto
1 – Negativo direto da bateria
Berlingo, Saxo, Xantia, Peugeot 206 2 – Azul/preto
3 – Laranja/preto
Tipo, Fiorino, Tempra, Lancia, Peugeot 106, Renault
R19, Cordoba, Ibiza, Golf 1.8 monoponto
5 – Laranja/preto
4 – Azul/preto
3 – Não utilizado
2 – Negativo direto da bateria
1 – Não utilizado
Resistivo
São a maioria, porém, estão sendo substituídos pelos sensores de efeito Hall.
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Sensor MAP
Fornece ao módulo a pressão absoluta no coletor de admissão. Deve ser ligado conforme a
figura acima, distante da borboleta de aceleração, entre a borboleta e o cabeçote.
É obrigatório o uso do MAP integrado, este sensor fica na parte traseira do módulo.
Este sensor deve ser utilizado apenas para medir a pressão no coletor de admissão.
Calibrar
A opção encontra-se no menu de entradas e saídas e deve ser executada para declarar a
pressão atmosférica atual como 0.00bar. A calibração deve ser realizada com o motor desligado.
Sensores de pressão
Na maioria das vezes fornece ao módulo a
pressão de óleo ou combustível,
possibilitando estabelecer limites para o seu
motor e com opção de visualizar em tempo
real pelo monitoramento.
A PANDOO recomenda os sensores de 11bar
(1,2 – 4,0V), que podem ser adquiridos
diretamente pelo site da loja Pandoo.
22
Sonda Lambda
Instalada no escapamento é utilizada para medir os gases da combustão resultante da mistura
ar+combustível admitida pelo motor.
Apenas o fio amarelo com tarja preta pode ser configurado como sonda lambda analógica.
Narrowband
Wideband
É a mais recomendada pela confiabilidade e sua
leitura precisa por uma ampla faixa de lambda. A
mistura estequiométrica equivale a 1. Recomenda-se
trabalhar sempre abaixo de 1 para evitar que o motor
apague por falta de combustível.
Com o condicionador de sonda wideband digital via
rede CAN e com auxílio do datalogger interno fica
muito mais fácil regular o motor. Você ainda libera
mais uma entrada analógica configurável na ECU.
Disponível entrada para conversores de sonda analógicos, com faixa de leitura conforme a
tabela:
Lambda Tensão de saída Mistura
0,65 0,20 Volts Rica
1,30 4,80 Volts Pobre
23
Solenoide de marcha lenta
24
Lembre-se de configurar a saída como “Solenoide de lenta por PWM”
Atenção: a maneira como a válvula wastegate funciona influencia nas conexões da solenoide.
Wastegate interna
Utilizada em turbos originais e normalmente a mola retém a pressão máxima de turbo. Ao
conectar a pressurização na wastegate, atingirá a menor pressão de turbo.
Wastegate externa
Utilizada em turbos adaptados e normalmente a mola retém a pressão mínima de turbo. Ao
conectar a pressurização na wastegate, atingirá a maior pressão de turbo.
Ligação N75
Wastegate interna Wastegate externa
Conexão
(Turbo original) (Turbo adaptado)
A Pressurização Wastegate
B Wastegate Pressurização
C Atmosfera Atmosfera
Observações
A alimentação 12 V da solenoide deve ser realizada por um relê controlado pelo pós-chave.
A resistência interna da solenoide deve obedecer o mínimo suportado pelas saídas auxiliares.
O pino de controle da solenoide deve ser conectado diretamente a saída auxiliar da ECU.
As conexões elétricas da solenoide não tem polaridade por se tratar de uma bobina.
25
Distribuidor
Distribuidor Hall
* Teste primeiro com alimentação 5V, se não funcionar utilize o mesmo 12V que alimenta a ECU.
Distribuidor “Aranha”
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Roda fônica
É uma polia dentada presa ao virabrequim que,
em conjunto com o sensor de rotação, informa a
rotação e a correta posição angular do motor.
Caso o motor não possua roda fônica que seja
compatível, será necessário a adaptação se
desejar usar o produto com ignição centelha
perdida ou sequencial.
Adaptação
Se não for possível adaptar uma roda fônica original, pode-se fabricar uma sob medida com
alguns cuidados:
Certifique-se que a roda fônica que será adaptada é compatível com o número de cilindros do
motor pela tabela a seguir:
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Rodas fônicas disponíveis
Durante a instalação/adaptação certifique-se que a roda fônica é compatível com o número de
cilindros.
Roda Fônica / Cilindros 1 2 3 4 5 6 8
60-2 þ þ þ þ þ þ þ
48-2 þ þ þ þ ý þ þ
36-1 þ þ þ þ ý þ þ
36-2 þ þ þ þ ý þ þ
36-2-1 ý ý ý þ ý ý ý
36-2-2-2 ý ý ý þ ý ý ý
32-1 þ þ ý þ ý ý þ
32-2 þ þ ý þ ý ý þ
30-1 þ þ þ þ þ þ ý
30-2 þ þ þ þ þ þ ý
24-1 þ þ þ þ ý þ þ
24-2 þ þ þ þ ý þ þ
16-1 þ þ ý þ ý ý þ
16-2 þ þ ý þ ý ý ý
16-3 þ þ ý þ ý ý ý
15-1 þ ý þ ý þ ý ý
15-2 þ ý þ ý ý ý ý
15-3 þ ý þ ý ý ý ý
12-1 þ þ þ þ ý þ ý
12-2 þ þ ý þ ý ý ý
12-3 þ þ ý þ ý ý ý
12+1 ý ý ý þ ý ý ý
2+1 / 2+1 ý ý ý þ ý ý ý
2 (vira) ou 4 (comando) ý ý ý þ ý ý ý
3 (vira) ou 6 (comando) ý ý ý ý ý þ ý
4 (vira) ou 8 (comando) ý ý ý ý ý ý þ
Crescente* ý ý þ þ þ þ þ
Decrescente* ý ý þ þ þ þ þ
Se o motor não possui uma versão com roda fônica original compatível com a tabela, é recomendado a
adaptação de uma roda fônica 60-2 com sensor indutivo.
* Posicionada no comando de válvulas, o sincronismo é detectado pelo tamanho do pulso.
No sentido de rotação do motor, os pulsos: aumentam (Crescente) ou diminuem (Decrescente);
28
Verificando posicionamento da roda fônica
Sempre que uma roda fônica foi adaptada é necessário alinhá-la com o sensor de rotação.
Dente de sincronismo
Indica quantos dentes após a falha o cilindro #1 atinge o PMS.
Honda 12+1 11
Para adaptação de uma roda fônica 60-2, estes são os dentes de sincronismos possíveis:
Cilindros 1 2 3 4 5 6 8
2 até 38 2 até 22
Dentes 2 até 58 2 até 28 2 até 28 2 até 18 2 até 13
exceto (19 até 21) (exceto 11 até 13)
29
Verificando a calibração
A figura ao lado mostra como exemplo o
posicionamento do sensor de rotação no
15° dente após a falha no sentido de
rotação em uma roda fônica 60-2 e um
motor 4 cilindros. A correta declaração do
dente de sincronismo é vital para o controle
de ignição.
Calibrando a ignição
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Guia de instalação
Informações importantes
Leia todo o manual antes de começar a instalação;
A instalação deve ser feita por oficinas especializadas e capacitadas em manutenção ou
instalação de injeção eletrônica em motores modificados ou preparados;
O acerto ou regulagem incorreta pode causar danos irreversíveis ao motor;
A utilização deste produto implica na total concordância com os termos descritos neste
manual e isenta o fabricante de qualquer responsabilidade sobre sua utilização;
A má utilização ou incorreta aplicação, ocasionando ou não a quebra ou queima, acarretará
na perda de garantia;
O módulo não pode ser instalado em local com incidência direta da luz solar,
umidade ou em contato com líquidos, devendo ficar protegido no painel de
instrumentos. Preferencialmente fixado com suporte incluso com o módulo;
Este produto não é destinado a aeronaves, pois não possui certificados de utilização para este
fim.
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32
Alimentação
Pino Fio Observação
Alimentação 12V controlada por relê 40A com
A-7 Vermelho
fusível de 10A acionado pelo 12V pós-chave.
A-3 Preto Negativo direto da bateria
A-1 e A-2 Preto com tarja branca Aterramento chassis ou bloco do motor.
A-5 Laranja com tarja preta Saída 5 Volts para sensores externos.
Entradas
Pino Entrada Analógica Botão Configurável Observação
Temperatura do ar
B-5 Lilás com tarja branca X X X
Utilize sensores: MTE-5053
Temperatura do motor
B-7 Lilás com tarja preta X - -
Utilize sensores: MTE-4053
TPS
B-3 Azul com tarja preta X - -
Lembre-se de calibrar
MAP
Mangueira 4mm traseira X - -
Lembre-se de calibrar
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Saídas
Pino Saída Configurável Observação
B-4 Marrom com tarja branca - Ignição A
B-6 Azul X* Padrão: Solenoide de marcha lenta
B-8 Verde X* Padrão: Bomba de combustível
B-10 Cinza X* Padrão: Ventoinha do motor
B-12 Lilás X* Padrão: Solenoide Booster 2
B-14 Laranja X* Padrão: Shift light
B-16 Rosa X* Padrão: Shift stage
B-18 Marrom X* Padrão: Solenoide Booster 1
A-6 Amarelo - Negativo dos injetores da bancada A
A-8 Branco - Negativo dos injetores da bancada B
A-4 Cinza com tarja preta - Saída de sinal de rotação para conta-giros
*As saídas de ignição podem ser reservadas pela ECU para controle de ignição dependendo da
configuração do seu motor.
Bobinas individuais por cilindro – o número de saídas dedicadas para controle de ignição
será igual ao número de cilindros do motor;
Bobinas duplas (centelha perdida) – o número de saídas dedicadas para controle de
ignição será igual ao número de cilindros do motor dividido por 2;
34
Acionamento das saídas auxiliares
Existem 7 saídas auxiliares que podem ser
controlador por rotação, pressão de turbo,
temperatura e funções especiais.
Dependendo da configuração do motor, algumas
saídas auxiliares se tornam dedicadas para
controle de ignição.
As saídas auxiliares que controlam atuadores de
alta potência devem ser instaladas com relês,
conforme a imagem ao lado.
35
Modo de ligação das saídas de ignição
36
Antes de dar a partida no motor
Ao ligar o módulo pela primeira vez a mensagem "Mapa não configurado" aparecerá,
alertando o usuário que, antes de qualquer tentativa de partida, deve-se configurar o módulo.
Se os aterramentos de potência não estiverem conectados o módulo emite um alerta
sonoro e exibe a mensagem "Aterramento desconectado".
Inicialmente é necessário efetuar a completa configuração da ECU programando os dados
do motor e os sensores utilizados. Isso é necessário para que o módulo de injeção possa
reconhecer os valores corretos que serão lidos através desses sensores, aplicando assim os
ajustes necessários para o funcionamento do motor.
Além disso, é necessário criar mapas de injeção e ignição básicos que devem ser
configurados para executar a primeira partida. Posteriormente esses mapas deverão ser
ajustados conforme a necessidade.
Lembre-se de manter totalmente desconectada a bobina de ignição até terminar a
configuração da injeção.
Siga os seguintes passos:
1. Finalize toda a instalação elétrica do módulo de injeção e chicotes;
2. Desconecte a bobina de ignição;
3. Ligue o chicote da injeção e o veículo (não dê partida no motor);
4. Execute todas as funções do menu de “Configuração Inicial”;
5. Execute todas as funções do menu de “Configurar Entradas”;
6. Execute todas as funções do menu de “Configurar Saídas”;
7. Execute o processo de “Calibração do Sistema”;
8. Faça o “Check entradas e saídas”;
9. Se desejar, utilize a opção “Gerar Mapa Básico” no menu de “Manipular Mapas”;
10. Desligue a chave;
11. Conecte novamente a bobina de ignição;
12. Dê partida no motor;
13. Entre no menu “Configurações do Módulo” e execute a calibração do ponto de ignição
através da função “Calibrar Ponto de Ignição”.
Após a execução desses passos faltará apenas o acerto das configurações com o motor
ligado. Deverão ser ajustados os tempos de injeção e ponto de ignição conforme a necessidade.
37
ECU Manager – Edição e monitoramento pelo PC
Todas as configurações da ECU podem ser realizadas
também pelo PC através da USB do módulo. É possível editar
mapas que estão salvos em arquivos, lidos da ECU ou em
Tempo Real.
Edição de arquivos
Ao abrir um arquivo salvo no PC ou apenas
Ler MAPA da ECU. As alterações devem ser
salvas no PC ou enviadas para a ECU
manualmente.
Assistente de programação
Auxilia na programação do módulo para a primeira
partida do motor. São realizados os passos de:
Configuração inicial, Gerar mapa básico, Calibrar o
Sensor TPS e Configurar entradas e saídas.
Calibrações
As calibrações estão disponíveis apenas em tempo
real. As opções são: Sensor TPS (pedal do
acelerador), Sensor MAP (define a pressão
atmosférica atual como 0.00 bar) e Avanço de
ignição (sincronismo com a posição angular do motor).
Senhas
É possível inserir ou remover as senhas de partida ou mapas. Os mapas não poderão
ser alterados caso o módulo esteja bloqueado por senha.
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Acessar Monitoramento
O monitoramento, ou computador de bordo, mostra em tempo
real os valores coletados pelos sensores e atuadores. A função é
ativada automaticamente após 30 segundos sem que nenhuma
tecla seja pressionada no menu principal. Ao entrar no
monitoramento, se nenhuma tecla for pressionada, todas as telas serão mostradas
sequencialmente, permanecendo 3 segundos em cada.
Atalhos disponíveis
Iniciar datalogger – CIMA;
Trocar de mapa – BAIXO;
Alterar intensidade do brilho – DIREITA;
Zerar mínimos e máximos – ESQUERDA;
Modo Burnout – ESQUERDA e DIREITA simultaneamente.
39
[MAP] – vácuo (número negativo) ou pressão (número positivo) no
coletor de admissão, em bar;
40
Limitadores para proteção
41
Ajustes pré-limitador
Os ajustes ocorrem antes dos limitadores de RPM e MAP, a fim
de reduzir a potência do motor antes de executar o limitador.
Configurar Limites
As proteções e alertas são essenciais para segurança do motor.
Para proteções relacionadas a pressões de fluídos utilize os sensores
fornecidos pela Pandoo Performance Parts
A rotação do corte de giro final do motor é definida também como rotação final do controle de
largada.
42
Avanço máximo de ignição
Essencial para prevenir que durante o ajuste dos mapas não
ocorram excessos de avanço de ignição.
Temperatura máxima do ar
Essencial para prevenir que o motor trabalhe com altas
temperaturas do ar de admissão. A proteção atua executando o
corte de ignição do motor.
Alerta de temperatura do ar desconectado apenas acontece após 1 minuto que a ECU foi ligada!
43
Limitador – Ligado ou desligado;
Alerta – Visual e sonoro;
Pressão mínima (motor ligado) – acima de 400 rpm.
o Atraso de 2 segundos aplicado abaixo de 1.000 rpm para evitar disparar a proteção ou o
alerta em condições de baixíssima rotação.
Corte em – pressão mínima de óleo permitida acima da rotação de medição configurada;
Medição acima – o corte de pressão mínima é executado acima desta rotação.
Apagar motor – opção para forçar o desligamento do motor caso a proteção ocorra.
44
Injeção de combustível
Para auxiliá-lo a montar o primeiro mapa de injeção, utilize a função de gerar mapa básico que está
localizada dentro do menu “Configurações do módulo – Manipular mapas”.
Neste menu você encontra o mapa principal de combustível, suas correções e funções
auxiliares de injeção.
45
Mapa principal de combustível
A máxima pressão no mapa será o valor configurado em “Limite dos Mapas MAP” (menu Configuração).
adsf
46
A máxima rotação no mapa será o valor configurado em “Limite dos mapas RPM” (menu Configuração).
A geração de um mapa básico cria uma curva característica, porém, cada motor tem uma eficiência
térmica específica normalmente caracterizada pela sua construção.
47
Utilize uma sonda wideband quando o veículo for turbinado, pois, a correção por sonda e a regulagem do
motor ficam mais fáceis.
Não utilize uma sonda lambda comum (narrowband) para tentar conseguir um melhor
desempenho, pois as sondas comuns são lentas e não permitem esse tipo de aplicação com
segurança, sendo utilizadas, geralmente, para se obter uma maior economia de combustível. Dê
preferência para as sondas do tipo banda larga (wideband) que são extremamente rápidas na
leitura e oferecem maior precisão nos dados apresentados.
Ao selecionar o canal de “Correção por sonda” no datalogger será armazenado o objetivo e o fator de
correção para analisar o quanto a correção está atuando.
Marcha lenta – ligado ou desligado. Assim que a rotação e TPS se tornarem menores que o
configurado;
Tempo de injeção na lenta – tempo de injeção adotado na marcha lenta. Todas as
correções como temperatura do motor, ar, bateria, etc partem deste valor;
Correção motor frio – se necessário, correção dedicada para o tempo de injeção da marcha
lenta;
TPS abaixo – ignora pequenas oscilações provenientes de vibrações no corpo de borboletas;
Rotação abaixo – o tempo de injeção da marcha lenta especial por TPS apenas será adotado
caso a rotação esteja abaixo da configurada;
Auxiliar de partida
Muito útil para facilitar a partida do motor tanto frio como
quente, pois, ao injetar um pouco mais de combustível a partida
fica mais fácil. Com a opção de injetor de gasolina ou pulsar os
bicos manualmente ou automaticamente, por temperatura.
Aceleração rápida
Durante a aceleração rápida será adicionado combustível para
compensar a solicitação brusca de potência reconhecida
normalmente pelo pedal do acelerador, enquanto na
desaceleração rápida reduz-se a quantidade de combustível e o
torque (avanço de ignição) para suavizar a retirada de potência melhorando na economia de
combustível e diminuindo a emissão de poluentes.
50
MAP: reconhece variações de carga no motor mesmo quando a borboleta de aceleração
permanece parada, como ao ligar o ar-condicionado, ventoinha do motor, faróis, etc em marcha
lenta.
Quando variar – variação da abertura da borboleta de aceleração ou do sensor MAP que seja
considerado aceleração rápida. Para borboletas de aceleração grandes é aconselhável o uso de
valores baixos, como entre 20% e 25%. Para borboletas de aceleração menores ou originais é
aconselhável utilizar valores maiores, como entre 40% e 60%. Para sensor MAP é aconselhável
utilizar valores médio, como 30% e 35%;
Abaixo de – apenas abaixo desta rotação que aplica correção de injeção de combustível
durante a aceleração rápida;
Duração rápida – permanência da aceleração rápida com diferenciação por temperatura.
Com motor frio deve-se permanecer maior tempo com o enriquecimento;
Desaceleração frio / quente – Comece com valores baixos e vá aumentando conforme a
necessidade do motor. A análise gráfica do comportamento do valor de sonda durante trocas de
marcha ou desacelerações bruscas indicarão a quantidade necessária para redução de
combustível com motor frio e quente.
VALORES MUITO ALTOS PODEM ACARRETAR FALTA DE COMBUSTÍVEL DURANTE AS
DESACELERAÇÕES E GERAR UM CERTO DESCONFORTO EM RELAÇÃO A DIRIGIBILIDADE DO
VEÍCULO. UTILIZE COM CAUTELA.
Proporcional a posição inicial – A ECU levará em conta a posição inicial da borboleta de
aceleração e atuará de maneira progressiva intensificando ou enfraquecendo a ação.
Desaceleração atraso – Atrasando a ignição durante a desaceleração diminui o torque do
motor e com o tempo de suavização o retorno de potência para o motor, tornando mais
confortável a dirigibilidade do veículo;
Avanço mínimo – durante a desaceleração brusca este será o mínimo avanço de ignição
atingido;
Suavizar retorno ignição – tempo de retorno suave para o avanço de ignição dos mapas.
Normalmente entre 0,5 e 1,2 s;
Bancada: desliga a função aceleração rápida ou seleciona o banco de injetores a ser utilizado
para essa função;
51
TPS em 0% por – tempo que indica pedal solto em situação de freio motor.
Pops & Bangs – liga ou desliga;
Pops & Bangs, TPS mínimo – Executa apenas se estava acima do TPS mínimo nos últimos
5 segundos;
Pops & Bangs, acima de – executa acima dessa rotação;
Abertura de ar – incremento de ar via solenoide por PWM ou E-TPS.
Pops & Bangs, avanço fixo – aplicado ao soltar o acelerador, antes de cortar os injetores;
Pops & Bangs, nível de corte – aplica cortes alternados de ignição para gerar os pops &
bangs. Nível 0 (sem falhas de ignição) e 10 (nível máximo de falhas de ignição).
Combustível – entrada – correção aplicada antes de realizar o corte dos injetores
completamente;
Combustível – saída – Enriquecimento aplicado ao primeiro ciclo após sair do cut-off.
Ignição – entrada – rampa de atraso de ignição que será executada antes de cortas os
injetores;
Ignição – saída TPS 0% - velocidade da rampa de retorno de ignição com pedal solto;
Ignição – saída TPS 50% - velocidade da rampa de retorno de ignição com o pedal em
50%;
o As velocidades são interpoladas, dependendo do valor atual do TPS.
ETPS deve fechar totalmente? – fecha completamente a borboleta eletrônica, melhorando
o freio motor de veículo.
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Ponto de Ignição
Para auxiliá-lo a montar o primeiro mapa de ignição, utilize a função de gerar mapa básico que está
localizada dentro do menu “Configurações do módulo – Manipular mapas”.
53
[Rotação]: rpm do motor em tempo real.
[0→]: faixa de rotação.
[°]: avanço de rotação.
A máxima rotação no mapa será o valor configurado em “Limite dos mapas RPM” (menu Configuração).
A máxima pressão no mapa será o valor configurado em “Limite dos Mapas MAP” (menu Configuração).
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Ajuste rápido: ESQUERDA e DIREITA simultaneamente.
A solenoide de lenta por PWM melhora a estabilidade da marcha lenta através do ajuste fino da
quantidade de ar.
Ponto na Lenta – liga ou desliga. Quando o pedal do acelerador estiver solto e a rotação
estiver dentro da faixa configurada;
Faixa Operação acima – maior que a rotação de partida e menor que a rotação de
marcha lenta.
Faixa Operação abaixo – igual ou maior a rotação de cut-off.
Objetivo Frio – normalmente 100 rpm a 200 rpm maior que a rotação enquanto motor
quente.
Objetivo Quente – se utilizar comando de alta performance, configure a rotação um
pouco maior para não ficar “embaralhando”, pois a velocidade do ar de admissão diminui
prejudicando o vácuo durante a marcha lenta.
Ar-condicionado ligado – a rotação objetivo será incrementa ao ligar o ar-condicionado.
(Configure uma entrada como botão do ar-condicionado).
Avanço mínimo – entre -5°APMS e +10°APMS.
Avanço máximo – entre +20°APMS e +35°APMS.
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Determinando o ponto mínimo: Desligue todos os geradores de carga e ajuste a quantidade
de ar que mantém próximo ao avanço mínimo e a rotação próxima ao objetivo.
Com o motor frio execute os mesmos testes, com e sem carga, e verifique se a rotação
também permanece próxima ao objetivo.
Carga de Bobina
Separado por faixa de rotação, o tempo de carga deve ser
programado com cautela, pois, altos tempos podem danificar e
superaquecer as bobinas.
Para obter um melhor desempenho dê preferência por utilizar bobinas sem ignição com os drivers de
potência fornecidos pela Pandoo (PowerSPARK).
As bobinas de ignição interna normalmente trabalham com um tempo DWELL de, no
máximo 3,60ms, variando de acordo com o fabricante e modelo da bobina. Portanto, quando for
ajustar esse parâmetro, comece com valores mais baixos, próximos a 3,00ms, e vá aumentando
gradativamente, monitorando a temperatura da bobina sempre com testes em altas rotações e
por um período prolongado. Um valor muito alto de tempo de carga poderá danificar a bobina ou
queimá-la imediatamente. É aconselhável programar esse tempo antes de conectar a bobina ao
chicote da injeção.
Os módulos capacitivos, como MSD, controlam diretamente as cargas de bobina,
configure 2,00ms em todas as faixas.
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Funções Especiais
Além dos mapas de injeção e ignição existem também as funções especiais, que
executam ações específicas e personalizadas.
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Corte de Burnout
Usado para o aquecimento dos pneus de forma controlada, com
a aceleração sendo feita sem o carro entrar em movimento. A
rotação do motor é limitada através do corte de ignição e a
pressão utilizada pode ser tanto a original da válvula do
turbocompressor quando as pressões configuradas por solenoides de booster.
É possível acionar uma solenoide de booster específica para controle da pressão durante o burnout.
Corte de Arrancada
Uma das funções especiais mais importantes, com o objetivo de
carregar a turbina, obter pressão positiva de turbo, com o
veículo parado.
Parâmetros muito agressivos são prejudiciais a turbina e a
execução da função deve ser por curtos períodos para não superaquecer o sistema.
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Controle de Largada
Inicia após o corte de arrancada, com objetivo de controlar a
progressividade após a largada, reduzindo/controlando o
destracionamento através de uma rampa de limite de rotação e
atraso de ignição.
Shift Light
Saída acionada por rotação. Normalmente utilizada para
acionamento do shift light em conta-giros indicando a rotação
de troca de marcha.
Shift Stage
A saída é controlada por rotação e pode operar por faixa ou
gatilho.
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PowerShift Gear
Desenvolvida para carros de rally e aprimorada para carros de
rua, tem o objetivo de cortar a ignição durante as trocas de
marcha. Instale o botão no pedal da embreagem ou na alavanca
de câmbio, assim que for pressionado inicia o corte de giro
removendo o torque do câmbio, facilitando o desacoplamento da marcha atual para engate da
próxima marcha.
O tempo do corte deve ser suficiente para realizar a troca de marcha.
Após o término do corte de ignição, para não liberar potência total instantaneamente,
pode-se aplicar correções de avanço de ignição e/ou combustível que serão executados em
processo de decaimento, liberando gradativamente a potência logo após a troca de marcha. Isto
ajuda muito a retomada e diminui o estresse causado ao sistema de transmissão.
Ligado ou desligado – corte e correções pós corte.
TPS mínimo – normalmente entre 30% e 60%.
RPM mínimo – normalmente acima de 2.000rpm.
Tempo corte ignição – tempo que permanecerá o corte de ignição ao pressionar o
botão do Powershift com TPS e rotação acima do mínimo. Normalmente entre 300 e
700ms.
Ignições durante o corte – executa ignições durante o corte, buscando não apagar
completamente por muito tempo o motor e manter a turbina em alto giro. As ignições
serão aplicadas com o avanço configurado durante o corte de ignição para o Powershift.
Avanço Ignição – normalmente atrasado para reduzir o torque.
Combustível – normalmente enriquecendo para melhor a retomada de potência.
Tempo decaimento – As correções pós corte diminuirão suavemente pelo tempo
configurado, controlando o retorno de potência, protegendo o sistema de transmissão.
Rearme botão solto – Bloqueia intervalos entre cortes por tempo. Configure com um
tempo menor que o intervalo mais curto entre trocas de marcha.
Sinal do botão invertido? – Botão atuando de maneira invertida. Utilize a função de
“Check Entradas e Saídas” para verificar o reconhecimento de pressionado/solto.
Pressure Stage
Saída controlada pela pressão de turbo e pode operar por faixa
ou gatilho.
60
Caso não existir uma entrada configurada como botão de corte, o botão de powershift assume
a mudança de booster por botão.
Número de Boosters – quantidade de solenoides para controle de pressão;
Booster usado no Burnout – utilizado para controlar a pressão de turbo durante o
aquecimento dos pneus. Para progressividade de pressão durante o burnout, quando
configurado, mantém solenoide anterior acionada;
Booster Acionado por – acionamento sequencial por tempo ou a cada toque do botão;
Manter anterior acionado – Quando instalado mais de uma solenoide, ao acionar a próxima
é possível manter a anterior;
Booster # em (segundos) – Ao soltar o botão de corte, inicia uma linha do tempo que
aciona as solenoides nos instantes configurados.
Temperatura do motor – Protege contra o acionamento do booster enquanto o veículo
ainda estiver frio ou na fase de aquecimento.
Desligar se TPS abaixo de 50 % por 10 s – Evita que os solenoides permaneçam ativados
quando não houver a necessidade de booster.
Anti-Lag Turbo
Acionada quando o pedal do acelerador estiver acima e a
pressão de admissão estiver entre os valores programados.
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Anti-lag Rally
Desenvolvida para carros de rally, onde ao soltar o pedal do
acelerador e entrar na curva, a borboleta permanece aberta,
consequentemente não deixando cair a pressão de turbo,
melhorando a retomada de potência. Injetando mais
combustível e aplicando um avanço de ignição negativo faz com que a expansão de gases ocorra
no coletor e cano de escape, mantendo a turbina em alta rotação mesmo com a borboleta não
totalmente aberta. Esta é uma situação extrema e não deve permanecer por muito tempo,
podendo danificar o sistema devido ao superaquecimento.
CUIDADO! O veículo permanece acelerado por instantes mesmo com pedal do acelerador solto!
O botão de ALS bloqueia o funcionamento da função quando acionado.
Anti-lag Rally – mesmo com o controle ativado, é necessário que a borboleta de aceleração
esteja acima do configurado para aplicar as correções;
Considera TPS solto – após atingir 100% o pedal é considerado solto quando se torna igual
ou menor ao configurado;
Permanece em ALS por – Tempo de permanência aplicando as correções e o corte de
ignição na rotação desejada;
ALS lenta corte – limite de rotação na marcha lenta;
Corrigir avanço de ignição
Corrigir combustível
ALS #1 corte – corte de rotação em operação;
ALS #1 avanço fixo
ALS #1 injeção de combustível
ALS #1 E-TPS (borboleta eletrônica)
Modo de acionamento
1. Pise até o fim do pedal do acelerador, 100% TPS.
2. Solte o pedal do acelerador, abaixo do configurado como pedal solto, para iniciar as correções;
3. Permanece em ALS pelo tempo configurado;
4. Retorna para marcha lenta.
Controle de nitro
Com aumento de potência através da adição de nitro na mistura
ar+combustível, se a ignição ocorrer muito antes a expansão
dos gases, a potência gerada pode ser forte o bastante para
danificar as peças internas do motor.
Controle de nitro – o retardo de ignição é executado se pressionar o botão de nitro
acima da rotação e TPS configurados;
Rotação mínima – rotação mínima do motor;
TPS Mínimo – porcentagem de abertura da borboleta de aceleração mínima;
Pontos de Rotação vs Correção de ignição – 5 pontos configuráveis;
Combustível – correção para compensar a quantidade de oxigênio a mais inserida e não
tornar a mistura pobre;
Rampa de entrada – as correções iniciam, atingem o valor máximo e após esse tempo a
saída de nitro é ativada;
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Rampa de saída – A saída de nitro é desativada imediatamente e as correções reduzem
de maneira suave;
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Controle do Ar Condicionado
É possível controlar a embreagem e a ventoinha do ar, com
opção de incrementar a rotação pela função de controle de
avanço na marcha lenta.
O fio amarelo com listra preta está preparado para reconhecer sinal positivo do botão do ar-condicionado.
Comando Variável
Aciona uma saída em função da rotação, normalmente para
variadores de comando de válvula do tipo V-tech.
64
Configurações do módulo
65
Configuração Inicial
Está função é o primeiro passo para a configuração do módulo.
Preste muita atenção, pois, ao passar pela configuração inicial
as saídas de ignição e os bicos injetores são liberados, e
qualquer erro na instalação ou configuração pode ser
irreversível, tanto para a ECU quanto para as bobinas e/ou módulos de ignição instalados.
Modo de Operação
Aspirado por MAP – mapa de injeção baseado no sensor de pressão absoluta do coletor de
admissão;
Aspirado por TPS – mapa de injeção baseado na abertura da borboleta de aceleração.
Indicado apenas para motores de competição;
Turbo por MAP – veículo turbinado com mapa de injeção baseado no sensor de pressão
absoluta do coletor de admissão;
Número de Cilindros
Disponível: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 cilindros.
Limita a quantidade de posições que aparecerão nos mapas para facilitar a programação.
MAP – até 0.30 bar (Aspirado) e 6.00 bar (Turbo);
RPM – até 16.000 rpm;
Marcha Lenta
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MAP – vácuo na marcha lenta permanece estável;
TPS – vácuo na marcha lenta é instável. Utilize o menu “Marcha lenta por TPS” para ajustar a
quantidade de combustível necessária;
Modo de Injeção
Tempo morto de acionamento dos injetores, normalmente entre 0,60ms e 1,00ms. Utilize
0,60ms em conjunto com o driver Peak and Hold.
Leitura Rotação
Roda Fônica
Apenas as rodas fônicas compatíveis com o número de cilindros
do motor aparecerão, verifique a tabela “Roda fônica x Cilindros”
no setor de instalação.
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Sincronismo fônica dente
No sentido de rotação do motor, quantos dentes após a falha o
primeiro cilindro atinge o PMS.
Sensor de Rotação
Hall – Onda quadrada. Lembre-se de aterrar o fio branco com tarja preta;
Indutivo – Onda senoidal. Menos susceptível a ruídos (Recomendado);
Tipo de Bobina
Modo de Ignição
Sincronismo Fase
Antes – pulso ocorre antes do PMS do primeiro cilindro no sentido de rotação do motor;
Após – pulso ocorre após o PMS do primeiro cilindro no sentido de rotação do motor;
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Por Pulso
Utilizado quando há múltiplos pulsos para sincronismo de fase.
Normalmente configurado como apenas 1 pulso.
Por Tamanho
Menor pulso ou maior pulso que indica o sincronismo de fase.
Por Nível
Indica qual dente da roda fônica que será capturado o sinal do
sensor de fase para realizar o sincronismo. O nível do sensor de
fase é comparado com a volta anterior do virabrequim.
Sensor de Fase
Hall – Onda quadrada. Lembre-se de aterrar o fio verde com tarja preta;
Indutivo – Onda senoidal. Menos susceptível a ruídos (Recomendado);
Nível: no momento do sincronismo o sensor de fase está enviando sinal 5 Volts (Alto) ou 0 Volts (Baixo).
Múltiplas centelhas
Liga ou desliga múltiplas centelhas executadas durante o procedimento de partida do motor.
Módulo de Ignição
Bob. Ign Interna – bobina com ignição interna de três fios como a do Gol 1.0 8V (marca
BOSCH, modelo F 000 ZS0 104) ou bobinas duplas com ignição interna, como a bobina do Corsa
de quatro fios;
PowerSpark – módulo de ignição PANDOO para controle de bobinas sem ignição interna;
MSD – módulo de ignição capacitiva. Cuidado ao selecionar essa opção, se uma bobina de
ignição interna estiver ligada à saída da ECU, poderá queimar imediatamente.
Ordem de ignição
Informa quais cilindros devem ser conectados os fios de saídas
de ignição e injeção. (padrão de instalação).
Configurável conforme o número de cilindros do motor.
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Temperatura do Motor Frio e Quente
Configurar Entradas
Configura a função desejada para cada fio de entrada.
O fio verde com listra vermelha, quando não estiver dedicado ao sensor de fase, pode
ser configurado como botão. Quando configurado como botão, obrigatoriamente o fio
verde com listra preta deve ser aterrado.
Configurar Saídas
Configura a função para as saídas auxiliares disponíveis, isto é,
que não foram usadas para controle de ignição ou injeção.
Configurar Sensores
Configura qual o sensor instalado, isto é, a especificação
conforme o fabricante da faixa de leitura.
Calibrar Entradas
Efetua a calibração dos sensores analógicos configurados. O
valor de tensão apresentado auxilia a checagem de possíveis
defeitos no sensor ou na instalação.
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porcentagem de abertura não condizer com 0% ou 100% do pedal, pressione a seta para baixo
para entrar no modo de calibração:
Para roda fônica, ocorre a alteração automática do dente de sincronismo em relação ao ajuste fino.
É possível verificar:
Entrada de rotação;
Entrada do sensor de fase;
Botões configurados (Pressionado/Solto);
Entradas de pressão (Tensão/Valor convertido);
Entradas de temperatura (Tensão/Valor convertido/Conectado ou desconectado);
Tensão dos fios de entrada (Cor do fio/Tensão);
Acionamento forçado das saídas auxiliares (não aciona as saídas que estiverem
configuradas para ignição);
Bicos injetores, bancada A e B, separadamente;
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Fase (pulso) – contabiliza os pulsos na entrada de fase.
Fase (sync) – incrementado sempre que um pulso de fase ocorre na posição correta, ou seja,
antes ou depois do PMS do cilindro #1, dependendo do sincronismo de fase.
Fase (proteção) – incremento sempre que um pulso de fase (ruído) ocorre fora do
sincronismo;
Manipular Mapas
Com opção de até 5 mapas, cada um identificado por nome. É
possível configurar mapas exclusivos, exemplo: etanol, gasolina,
flex, arrancada, circuito. Tudo depende da necessidade e
criatividade do preparador.
Selecionar Mapa
Altera rapidamente entre os cinco mapas salvos na memória.
Mostra o nome de cada mapa salvo, facilitando a escolha.
Quando entrar na função, o mapa que aparecer na tela é o
mapa atual em uso.
Ao mudar para um mapa que não estiver configurado, a ECU alertará “Mapa x não configurado”.
A mudança de mapa por atalho só acontece se estiver liberado pela função “Trocar mapa por atalho”.
Com base nos parâmetros informados, o mapa atual será substituído por um novo mapa.
Utilize esta função para auxiliá-lo a conseguir a primeira partida do motor.
Taxa de Compressão – Alta (acima de 11), Média (de 9 até 11) e Baixo (abaixo de 9);
Comando – Alta graduação (performance) ou Baixa graduação (original);
Bancada A – Alta (acima de 120lb/h), Média (de 60lb/h a 120lb/h) e Baixa (abaixo de
60lb/h);
Bicos da Bancada B iniciar em – antes desta pressão o mapa da bancada B será 0,00ms,
apenas a Bancada A injetará combustível. Disponível apenas quando as Bancadas A e B
utilizam mapas independentes de injeção.
Carga de bobina – Padrão ou Reduzida;
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o Configura se sua bobina precisa de uma carga (Dwell) reduzido. Esta indicação é apontada
pela tabela das bobinas compatíveis com os módulos PANDOO.
Combustível Usado – Gasolina, Etanol ou Metanol;
Sobrepor MAPA? – todos os dados configurados serão utilizados para gerar um novo mapa.
Senhas e Bloqueios
Nessa função é possível criar senhas de proteção para os mapas
configurados, para a partida do veículo e a criação de um código
rápido para bloqueio de partida, oferecendo total proteção as
configurações individuais de cada usuário.
Anote a senha adotada, se for esquecida a única forma de desabilitar a função é enviando
o módulo de injeção junto com a Nota Fiscal para os laboratórios da Pandoo Performance Parts
para a reprogramação completa da ECU, apagando assim a sua memória.
ATENÇÃO: Você tem apenas 50 tentativas para acertar a senha antes que o módulo seja
bloqueado. Caso o módulo seja bloqueado, entre em contato com a PANDOO.
73
Uma alternativa é deixar o código e a senha de partida
habilitados. Assim existirão duas formas de desbloqueio, uma
rápida e outra numérica.
A senha dos mapas também desbloqueia a partida do motor. Então, ao ligar o módulo e inserir
a senha dos mapas será liberado a partida e o acesso aos mapas.
ATENÇÃO: Você tem apenas 50 tentativas para acertar a senha antes que o módulo seja
bloqueado. Caso o módulo seja bloqueado, entre em contato com a PANDOO.
Mensagem Personalizada
Escreve uma mensagem que aparecerá na tela por alguns
segundos sempre que a ECU for ligada. A mensagem pode ser
sobre o carro, dono, etc.
Brilho do Monitor
Ajuste de intensidade do brilho do monitor no MODO DIA ou
MODO NOITE e desliga o Bip das teclas.
Quando o bip de navegação estiver desligado, não executa bip dos botões externos
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Datalogger Interno
É possível selecionar quais canais serão gravados, controlar as maneiras que iniciam e
finalizam as gravações, a velocidade de gravação e formatar toda a memória para liberar
espaço, tudo diretamente na tela da ECU sem a necessidade de um computador.
Para visualizar os logs salvos na memória basta utilizar o cabo USB incluso em conjunto com o ECU
Manager disponível no site www.pandoo.com.br
http://ecumanager.pandoo.com.br
Configurar Canais
De forma simples você pode selecionar a gravação de todas as
informações disponíveis na ECU, inclusive dos dispositivos
conectados via rede can.
Configurar Start
Maneiras para inicializar um log.
Atalho no monitoramento, basta manter a tecla para CIMA
pressionada por 3 segundos.
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Botão de burnout – ao pressionar o botão de burnout (recomendada para veículos de
arrancada).
Configurar Stop
Maneiras para finalizar um log.
Atalho no monitoramento, basta manter a tecla para CIMA
pressionada por 3 segundos.
STAGED – finaliza o log segundos após executar o corte de arrancada (recomendada para
veículos de arrancada);
RPM – se a rotação permanecer abaixo da configurada pelo tempo configurado;
Frequência de captura
Configura quantas amostras por segundo serão capturadas e
armazenadas no log. Quanto maior a quantidade de amostras
coletadas por segundo, melhor será a resolução do gráfico.
Quanto menor a quantidade de amostra por segundo, mais
quadrado é o gráfico. Configurações disponíveis: 5, 10, 20, 25, 50 e 100 amostras por segundo.
Formatar Datalogger
Libera espaço apagando todos os logs salvos na memória sem a
necessidade de um computador. Apenas o número do log
permanece na sequência anterior.
76
Rede CAN Pandoo
Os novos produtos PANDOO se comunicam via Rede CAN. As informações trafegam pela
rede em altíssima velocidade e total segurança. Os fios CAN_H e CAN_L são os responsáveis por
levar toda a informação entre dispositivos conectados à rede.
Os ruídos gerados pelo motor, ignição, bicos injetores, entre outros são imperceptíveis ao
bus de comunicação. A indústria automotiva adotou a CAN como meio de comunicação padrão
devido à velocidade e segurança do protocolo.
A PANDOO desenvolveu seu próprio protocolo de comunicação através da Rede CAN, por
isso, não conecte a Rede CAN PANDOO junto a Rede CAN original do veículo.
Os produtos conectados à Rede CAN se comunicam entre eles e todas as informações
chegam ao módulo de injeção principal, tendo acesso a todas as informações da rede é possível
manipulá-las e armazená-las em conjunto com o datalogger.
Através da Rede CAN é possível conectar inúmeros produtos para auxiliar a ECU
executando leituras de sensores e acionando atuadores de forma remota, cada produto próximo
do seu setor, mas todos interligados através da rede.
77
Anotações
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