Monografia - Desafios Da Gestão Escolar Nas Escolas Públicas.
Monografia - Desafios Da Gestão Escolar Nas Escolas Públicas.
Monografia - Desafios Da Gestão Escolar Nas Escolas Públicas.
ITABIRA - MG
2021
FACULDADE DE SÃO VICENTE - UNIBR
Itabira - MG
2021
ALESSANDRA NEGRELLI DE SOUSA BRUM
Data de defesa: de de
Resultado: .
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr.
Julgamento: Assinatura:
Prof. Dr.
Julgamento: Assinatura:
Prof. Dr.
Julgamento: Assinatura:
DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS
RESUMO
INTRODUÇÃO................................................................................................08
1.2 Objetivos.......................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................31
REFERÊNCIAS....................................................................................................33
8
INTRODUÇÃO
Neste contexto, o objetivo primordial deste estudo é, pois, investigar quais são
os desafios da gestão educacional frente às interações que ocorrem na escola,
essencialmente entre gestão e corpo escolar, identificando quais são as ações que
fazem o diferencial frente as atribuições dos gestores, segundo os princípios da
gestão democrática para uma educação de qualidade.
Este estudo apresenta os desafios que a gestão representada por sua equipe e
comunidade escolar enfrenta para implantar mudanças na estrutura organizacional
da escola, para conseguir se adequar às novas exigências da sociedade, por meio
de inovações e prática participativa. Diz respeito a uma escola que se organiza para
atender as exigências da vida social.
Segundo Penin:
Cada sociedade cria sua própria forma de educação, de acordo com suas
características culturais. Neste aspecto, vemos que a educação está intimamente
ligada ao passado e ao futuro das mais diversas gerações que compõem sua
comunidade escolar.
Para Paro (2010), a educação se revela como um instrumento de
transformação social, também através da apropriação do saber historicamente
acumulados e de todas as conquistas culturais realizadas pela humanidade.
Segundo o autor estes saberes, ciências, tecnologia, filosofia, arte, entre outros se
concentram nas mãos da minoria dominante. Quando a classe dominada passa a ter
acesso a estes conhecimentos, passa a servir como elemento de sua afirmação e
emancipação cultural.
Refletir sobre a função social da escola é idealizar as mudanças que se fazem
necessárias para acompanhar a evolução da sociedade. Este é o caminho que a
escola precisa trilhar na busca de espaços e de mecanismos de participação, sendo
estas ações fundamentais para a construção de um processo de gestão
democrática. Este tipo de gestão, pressupõe a organização pedagógica,
administrativa e de pessoas. Essas dimensões correspondem à realidade escolar, e
não podem ser tratadas de forma individualizada, mas devem atuar de maneira
integrada de forma a garantir o processo educativo.
1.2 Objetivos.
1.3 Objetivo geral.
Para Lourenço Filho (2007), a escola é composta por atividades complexas que
envolvem muitos agentes. Por isso, impõe a necessidade de distribuir tarefas,
envolvendo a divisão do trabalho, levando assim a noção metódica de Organização
e Administração.
Com estas ações, a escola pode contribuir para a melhoria e qualificação das
relações de conjunto da comunidade escolar, fazendo com que cada vez mais seja
um espaço eficiente para a construção da democracia e cidadania.
Este processo de mudança pelo qual a escola vem passando, têm contribuído
para se avançar na democratização da gestão escolar, apesar de estar acontecendo
de forma bastante diferenciada nas diversas escolas.
2.2 Legislação que ampara a Gestão Democrática.
Assim sendo, a Constituição Federal vigente, em seu Art. 206 garante aos
cidadãos brasileiros uma educação de qualidade, bem como uma gestão
democrática de ensino público, na forma desta lei. Essa lei é objetiva quando cita a
gestão democrática nas escolas públicas, além da garantia do padrão de qualidade
presente no Art. 206 (BRASIL, 1996).
A gestão da educação vem justamente para alertar que uma escola não é
composta por somente um gestor. Todos os agentes diretos e/ou indiretos são
autores/coautores e principalmente gestores da educação (LUCK, 2006). A gestão
depende do trabalho individual, porém do esforço coletivo.
Por sua vez, o coordenador pedagógico ou assessor pedagógico, apoia, avalia
as atividades pedagógicas curriculares. Sua principal tarefa é prestar assistência
pedagógico-didática aos professores em suas respectivas disciplinas, no que diz
respeito ao trabalho do aluno.
Já o orientador pedagógico preocupa-se em prestar atendimento e
acompanhamento escolar aos alunos e também na relação entre a escola e a
comunidade. O conselho de classe, sendo um órgão deliberativo, atua acerca da
avaliação discente, resolvendo ações preventivas e corretivas sobre o rendimento e
comportamento dos alunos, sobre promoções e reprovações, sobre melhoria da
qualidade do ensino e do desempenho dos alunos.
Enfim, é preciso considerar que a democratização do processo de gestão,
implica na participação e numa sólida estrutura organizacional, responsabilidades e
objetivos bem definidos, tomada de decisões, formas de acompanhamento e avaliação.
Tendo sempre em vista o foco principal: o aluno, através da melhoria da qualidade do
ensino, proporcionando melhores resultados na aprendizagem dos mesmos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos que não existe uma receita pronta, ou seja, a forma mais adequada
para cada escola. É no exercício diário da gestão escolar, na realidade e interesse
de cada escola, que se encontrarão as formas de gestão mais adequadas a cada
situação e cada momento histórico. Para que isto aconteça, é preciso que o esforço
coletivo de todos; professores, funcionários, coordenadores pedagógicos,
orientadores, alunos, pais, diretores, esteja fundamentado na participação coletiva. É
de extrema importância para que se realize e pratique a verdadeira gestão
democrática na escola. É através dela que são proporcionados os mecanismos para
que todos possam participar das tomadas de decisões, já que estas não se
encontram mais nas mãos de uma só pessoa.
1994.
CERVO, Amando Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo,
Makron Books, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
PARO, V.H. Administração escolar: introdução crítica.16 ed. São Paulo: Cortez,
2010.