Nutrição Esportiva e Funcional.
Nutrição Esportiva e Funcional.
Nutrição Esportiva e Funcional.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
8.1 Vitaminas:........................................................................................... 33
10 DOPING .................................................................................................... 47
2
11 ESTEROIDES ANABOLIZANTES ........................................................... 48
11.1 Estimulantes.................................................................................... 50
13 BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................... 58
3
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
4
2 SISTEMA MUSCULAR
Fonte: programaciencialivre.com.br
5
2.2 Tecido muscular estriado esquelético
Está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero, etc) e
também na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são uninucleadas
e os filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar
padrão estriado como o tecido muscular esquelético. A contração dos músculos lisos
é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos.
6
Fonte: educabras.com
7
por minuto. Para isso, a rede de vasos sanguíneos fornece enormes quantidades de
sangue para o tecido. Aproximadamente 200 a 500 capilares fornecem sangue para
2
cada mm de tecido ativo.
Com treinamentos de resistência, pode haver um aumento na densidade capilar
dos músculos treinados. Além de fornecer oxigênio, nutrientes e hormônios, a
microcirculação remove calor e produtos metabólicos dos tecidos. Há estudos utilizando
microscopia eletrônica que mostram que em atletas treinados, a densidade de capilares
é cerca de 40% maior do que em pessoas não treinadas. Essa relação era
aproximadamente igual à diferença na tomada máxima de oxigênio observada entre
esses dois grupos.
Para entender a fisiologia e o mecanismo da contração muscular, devemos
conhecer a estrutura do músculo esquelético. Os músculos esqueléticos são
compostos de fibras musculares que são organizadas em feixes (fascículos), conforme
mostra a figura a seguir.
Fonte: nanocell.org.br
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2.8 Mecanismos da contração muscular
Fonte: slideshare.net
10
2.9 Hipertrofia x Hiperplasia
Fonte: mushroomheadbr.wixsite.com
11
Fonte: conceitos.com/fisiculturismo
Fonte: vidaativa.pt
13
geração de força diminui logo a partir do início da atividade, como mostra o gráfico
abaixo:
Fonte: edisciplinas.usp.br
3.1 Déficit de O2
Fonte: vetorial.net
15
3.2 Definição de VO2Max
Fonte: geocaching.com
17
O valor do VO2Max pode ser dado em duas formas: absoluta, ou seja, em L/min
e o valor é tipicamente entre 3 e 6 para homes e 2,5 e 4,5 para mulheres. O valor
absoluto não leva em conta as diferenças de tamanho do corpo. Por isso, outra forma
de expressar o Vo2Max é na forma relativa, em ml por min por kg.
O consumo máximo de oxigênio entre homens não treinados com
aproximadamente 30 anos é aproximadamente 10-45 ml/min/kg e diminui com a idade.
O indivíduo que faz exercícios regularmente pode aumentar para 50-55 ml/min/kg. Um
corredor de ponta com 50 anos pode ter um valor de VO2Max maior do que 60
ml/min/kg. Já um campeão olímpico de 10.000m provavelmente apresenta um valor
próximo de 80ml/min/kg. Claramente, o treino é importante, mas a genética favorável
também é um fator crítico.
O EPOC tem implicações para a recuperação após o exercício que pode ser
feita de forma ativa ou passiva. A forma passiva consiste em repouso, inatividade
completa que reduz o requerimento de energia, liberando o O2 para o processo de
18
recuperação. A forma ativa ou cooling down é feita com exercício aeróbio submáximo,
dessa forma, o movimento aeróbio contínuo evita a fadiga e facilita a recuperação.
Fonte: www.efdeportes.com
19
cinco minutos. Perto do final de cada estágio, a taxa cardíaca e o consumo de
oxigênio são registrados e uma amostra de sangue é coletada para a dosagem de
lactato. Após essas medidas, a carga do exercício é aumentada e as medidas são
repetidas. Após o sexto estágio, obtém-se uma distribuição de intensidades. O
limiar de lactato é quando a taxa de produção de lactato excede a taxa de remoção,
correspondendo ao consumo de oxigênio de 45ml/min/kg. Geralmente determina-
se o limiar de lactato em porcentagem do VO2 Max.
Fonte: oxgon.com.br
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sistemas de transferência de energia existentes no corpo são requisitados em
forma diferenciada e a sua contribuição relativa para o exercício é distinta.
As principais adaptações do corpo humano durante o treinamento são:
Ocorre alteração na capacidade de utilização dos diferentes substratos
energéticos;
Há uma otimização da capacidade de utilização de lipídios pelo músculo, em
detrimento dos carboidratos;
Ocorrem também alterações nos sistemas cardiovascular, endócrino e
muscular - objetivo é otimizar a produção de energia através de processos
oxidativos.
6 PROTEÍNAS NA DIETA
Fonte: folhavitoria.com.br
Sempre ouve-se falar que proteínas são importantes, que alguns alimentos
contêm proteína, que existem dietas à base de proteína. Mas, afinal, o que é uma
proteína? As proteínas são substâncias formadas por um conjunto de aminoácidos
ligados entre si através de ligações peptídicas.
Alguns aminoácidos devem ser fornecidos através da dieta porque sua síntese
no organismo é inadequada para satisfazer as necessidades metabólicas. Eles são
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chamados aminoácidos essenciais. Esses aminoácidos são: treonina, triptofano,
histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina e fenilalanina. A ausência ou
ingestão inadequada de qualquer desses aminoácidos resulta em balanço nitrogenado
negativo, perda de peso, crescimento menor em crianças e pré-escolares e sintomas
clínicos. Por definição bioquímica, tem-se que:
Fonte: ilsibrasil.org
22
para síntese de tecido muscular, as cadeias carbônicas serão usadas na
gliconeogênese e o nitrogênio excedente excretado pela urina.
O aumento da excreção de nitrogênio leva a uma maior necessidade de água,
uma vez que ele é incorporado à ureia e está à urina. Isto, em longo prazo pode
sobrecarregar os rins e causar desidratação.
6.1 Carboidratos
Fonte: veja.abril.com.br
É importante ressaltar aqui o que a literatura sobre esse assunto nos aconselha:
6.2 Lipídios
Fonte: guiadenutricao.com.br
25
Os ácidos graxos essenciais fazem parte da estrutura dos fosfolipídios que
são componentes importantes das membranas e da matriz estrutural de todas as
células. O ácido linoleico é comum na maioria dos óleos vegetais.
Fonte: infoescola.com
É prudente que não mais que 10% da energia total diária sejam consumidas na
forma de ácidos graxos saturados. Para uma boa saúde se tornou comum o uso de
lipídios provenientes de fontes vegetais na alimentação como o óleo de milho. Porém,
o consumo total de lipídios (ambos ácidos graxos saturados e insaturados) podem
constituir riscos para doenças cardiovasculares e diabetes. Portanto, o consumo total
de lipídios deve ser reduzido.
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7 ESTRESSE OXIDATIVO, DEFESA ANTIOXIDANTE E ATIVIDADE FÍSICA
Fonte: radicaislivres97.wordpress.com
O estudo do papel do estresse oxidativo vem atraindo grande interesse por sua
associação com o envelhecimento e uma série de outras condições patológicas. A
relação entre atividade física, radicais livres e antioxidantes, ainda não está bem
estabelecida. Os estudos indicam que em atividades físicas de intensidade média o
organismo tem condições de neutralizar os radicais livres produzidos durante o
exercício. Porém outros estudos mostram que, durante os exercícios intensos e
extenuantes, o sistema antioxidante do organismo não é capaz de neutralizar os
efeitos danosos dos radicais livres ao organismo. Nesta seção introduziremos
conceitos básicos sobre radicais livres, danos oxidativos, defesas antioxidantes e
discutiremos tópicos relacionados à adaptação (indução de enzimas de defesa
antioxidante) lesões e suplementos antioxidantes.
O que são: Radicais Livres, Espécies Reativas de Oxigênio e Nitrogênio?
Antes de começarmos a discussão sobre o estresse oxidativo no exercício físico
é fundamental que entendamos o significado dos termos radicais livres, espécies reativas
de oxigênio e nitrogênio.
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De maneira geral, tem-se que o oxigênio molecular (O2) é necessário para a
sobrevivência de todos organismos aeróbicos. Assim, a obtenção de energia por estes
organismos é feita na mitocôndria através da fosforilação oxidativa, onde o O2 é
reduzido por quatro elétrons a H2 O.
Quando o oxigênio é parcialmente reduzido, tanto na fosforilação oxidativa
quanto em outras reações, há a formação de radicais livres, que constituem moléculas
com coexistência independente (o que explica o uso do termo “livre”) e que contém um
ou mais elétrons não pareados na camada de valência. Esta configuração faz dos
radicais livres espécies altamente instáveis, de meia vida relativamente curta e
quimicamente muito reativas.
O termo espécies reativas de oxigênio (EROs ou ROS: reactive oxygen species)
incluem, além dos radicais livres derivados do oxigênio (como o radical superóxido e
a radical hidroxila), espécies não radicalares como a água oxigenada (H2O2), o ácido
hipocloroso (HOCl), o oxigênio singlete e o ozônio.
Durante o exercício físico as ROS podem ser produzidas por diversas fontes,
que variam de acordo com o órgão, o tempo de exercício e o tipo de exercício, sendo
que muitas das fontes não são exclusivas e podem ser ativadas simultaneamente.
28
Fonte: unirio.br
29
7.3 Detecção de produtos derivados do ataque de radicais livres
30
aumento na atividade de CAT, a outros que demonstram que não há alteração e alguns
que indicam até um decréscimo na sua atividade.
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7.8 Relação entre ROS e lesão muscular e inflamação
8 VITAMINAS E MINERAIS
Fonte: abiad.org.br
32
A forma de abordagem desse tópico foi escolhida em virtude da complexidade,
importância e quantidade de conteúdo relacionado. Não existe de forma alguma a
pretensão de esgotar o assunto, mas também não gostaríamos de passar muito
rapidamente, numa abordagem meramente superficial. Pretendemos esclarecer
algumas dúvidas e principalmente aguçar o senso crítico para tratar melhor esse
assunto tão presente em nosso cotidiano.
8.1 Vitaminas:
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As vitaminas hidrossolúveis tendem a ser absorvidas pela difusão simples
quando ingeridas em grande quantidade e por processos mediados por
carreador quando ingeridas em quantidades menores. Elas são cofatores
ou cossubstratos essenciais das enzimas envolvidas em vários aspectos do
metabolismo. As vitaminas hidrossolúveis são levadas pelos
transportadores e excretadas na urina.
Vitamina D (calciferol):
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Vitamina K (filoquinona e menaquinona):
Tiamina:
Riboflavina:
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Fontes: peixe, fígado, aves, grãos, ovos, amendoins, leite, legumes, grãos
enriquecidos.
Ácido pantotênico:
Biotina:
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Componente essencial das enzimas. Envolvido na síntese e na quebra dos
ácidos graxos e dos aminoácidos pelo auxílio no acréscimo e na remoção de
CO2 para ou de compostos ativos, e na remoção de NH2 de aminoácidos.
Fontes: fígado, cogumelos, amendoim, fermento, leite, carne, gema de ovo, a
maioria dos vegetais, banana, tomate, melancia, morangos. Sintetizado pelas
bactérias intestinais.
8.4 Minerais
8.5 Macrominerais
Cálcio:
Encontra-se 99% nos ossos e nos dentes. O cálcio iônico nos fluidos corporais
é essencial para o transporte de íon através das membranas celulares. O cálcio
também pode ser ligado às proteínas, ao citrato ou aos ácidos inorgânicos.
Fontes: leite e produtos derivados, sardinhas, moluscos, ostras, couve de
folhas, nabo, mostarda, tofu.
Fósforo:
38
Fontes: queijo, gema de ovo, leite, carne, aves, cereais de grãos integrais e
quase todos os outros alimentos.
8.6 Microminerais
Magnésio:
Enxofre:
O volume do enxofre dietético está presente nos aminoácidos que contêm esse
elemento e que são necessários para a síntese dos metabólitos essenciais. O
enxofre funciona nas reações de redução da oxidação como parte da tiamina e
da biotina.
Fontes: alimentos com proteínas, como carne, peixe, aves, ovos, leite, queijo,
legumes, nozes.
Ferro:
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Fontes: fígado, carne, gema de ovo, grãos integrais ou enriquecidos, vegetais
verde-escuros, melaços escuros, camarão, ostras.
Zinco:
Cobre:
Iodo:
Manganês:
40
A concentração mais alta de manganês encontra-se nos ossos. Concentrações
relativamente mais altas também existem na pituitária, no fígado, no pâncreas
e no tecido gastrointestinal. O manganês é um constituinte dos sistemas
enzimáticos essenciais e é rico nas mitocôndrias das células hepáticas.
Fontes: beterrabas verdes, grãos integrais, nozes, leguminosas, chá.
Flúor:
Molibdênio:
Cobalto:
Selênio:
41
O selênio está envolvido no metabolismo da gordura, coopera com a vitamina
E e age como um antioxidante.
Fontes: grãos, cebolas, carnes, leite; as quantidades dependem do conteúdo
de selênio no solo.
Cromo:
Fonte: brasilescola.uol.com.br
42
para desempregados, suplemento para aumentar o tônus da contração do músculo da
orelha direita e assim por d ia n t e .
Mas em termos científicos muito pouco tem comprovação. Não existem
p r o v a s concretas de que há necessidade de suplementação se a dieta alimentar
estiver equilibrada e balanceada. Também no caso do esporte, ainda faltam dados
que comprovem que essa suplementação aumente a performance, talvez com
exceção da reposição de eletrólitos e reidratação, que é necessária. Observe que as
palavras reposição e suplementação não são sinônimas.
Fonte: dicasdetreino.com.br
43
da duração e da intensidade do exercício e da relação carga do exercício-descanso,
frequência da atividade, estado de saúde, idade e condição física atuais do indivíduo.
9.1 Força
Fonte: forum.outerspace.com.br
44
são a massa corporal, a massa muscular e a massa corporal livre de lipídeos (fat-free
body mass).
Duas medidas comuns de avaliação do “sobrepeso” de uma pessoa são o peso
(ou a massa) corporal e a altura; usado no mesmo sentido é o índice de massa
corporal (ou body mass index, BMI). Ambas medições tem a limitação do não
considerar a composição proporcional do corpo: a massa corporal é afetada por outros
fatores além da gordura do corpo, como a massa muscular e óssea e até o volume do
plasma que aumentam com a prática do exercício.
A contribuição dos diferentes componentes do corpo é marcadamente diferente
dependendo do sexo. Os componentes estruturais maiores do corpo humano são a
massa muscular, a massa adiposa e a massa óssea. A massa adiposa é dividida,
por sua vez, em lipídeos de armazenamento e lipídeos essenciais.
9.3 Obesidade
Fonte: PixaBay
45
quando comparados aos níveis dos não obesos. Desconhece-se a contribuição dos
depósitos de triglicerídeos localizados nos tecidos periféricos.
Devido a que existe uma correlação entre alto conteúdo de lipídeos no músculo
com a resistência à insulina, resulta interessante determinar se efetivamente diminuem
pela dieta e/ou pela atividade física.
9.4 Envelhecimento
Fonte: infoglobalkita.com
46
A capacidade funcional do músculo depende da qualidade e quantidade de
proteínas musculares. Ambas, qualidade e quantidade de proteínas musculares, são
mantidas através de um contínuo processo de remodelagem muscular envolvendo
síntese e degradação de proteínas. Se a taxa de síntese é menor do que a taxa de
degradação de proteínas, a massa muscular pode então d e c l i n a r .
10 DOPING
Fonte: farmaceuticas.com.br
47
10.1 Doping no esporte
11 ESTEROIDES ANABOLIZANTES
Fonte: livajj.com.br
48
Os esteroides anabolizantes são hormônios sintéticos análogos da testosterona.
Nos organismos todos são derivados do colesterol, e são transportados através da
corrente sanguínea às várias células dos vários tecidos, onde atuam regulando uma
longa série de funções biológicas.
O uso dos hormônios data da década de 40 e teve início no esporte de
levantamento de peso. O homem normal produz cerca de 7 mg por dia de testosterona
e para se obter o efeito anabólico, isto é, aumento de massa muscular e diminuição da
gordura, muitos atletas utilizam doses supra fisiológicas até 100 vezes maior.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes
aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência, podendo
melhorar o rendimento de um atleta em até 32%.
Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo cientifico
que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade,
destreza ou performance física.
O uso dessas substâncias por curto tempo pelos atletas pode aumentar a
força e o peso corporal. Os efeitos anabólicos incluem aumento da massa
muscular; aumento da densidade mineral óssea; aumento na produção de
células do sangue; redução da gordura corporal, aumento do músculo
cardíaco, do tamanho do fígado e dos rins; mudanças nas cordas vocais; e
aumento da libido. Os esteroides anabólicos aumentam a síntese proteica e
reduzem o catabolismo; no entanto, o aumento da massa muscular e da força
é observado somente em atletas que mantêm uma dieta rica em calorias e
proteínas durante a utilização dos esteroides. Os efeitos androgênicos
incluem o desenvolvimento das características sexuais secundárias no
homem, mudanças no tamanho e na função dos genitais, crescimento de
pelos faciais e púbicos. Alguns efeitos adversos associados ao uso de
esteroides são irreversíveis, especialmente nas mulheres (TRENTON e
CURRIER, 2005, apud KRAUSE, 2013, p. 1061).
49
Fonte: jornaldaslajes.com.br
11.1 Estimulantes
São drogas que afetam o Sistema Nervoso Central (SNC) e que podem ser
obtidas do chocolate (teobromina), chá (teofilina) e café (cafeína), denominadas
metilxantinas por sua estrutura química. Além disso temos as estricninas, anfetaminas
e derivados (metilfenidato, pemolina).
Fonte: maxbrainfunction.com
50
Os estimulantes, como a dextroanfetamina (Dexedrine) e o metilfenidato
(Ritalina), têm uma estrutura química similar às monoaminas (neurotransmisores
cerebrais), que incluem a norepinefrina e a dopamina. Os estimulantes aumentam a
quantidade destas substâncias químicas no cérebro. Além disso, aumentam a glicose
no sangue, abrem os condutos do sistema respiratório, aumentam a pressão arterial
e o ritmo cardíaco, contraindo os vasos sanguíneos. O aumento da dopamina no corpo
está associado com a sensação de euforia que acompanha o uso destas drogas.
11.2 Anfetaminas
Fonte: psicologia.pt
51
O uso de anfetaminas tanto em atletas sadios como em diabéticos são um risco
muito grande, porque elas agem ativando a glicogênio fosforilase e inativando a
glicogênio sintase, estimulando a degradação do glicogênio hepático em glicose
sanguínea. Além de estimular a secreção de glucagon e inibindo a secreção de insulina,
para reforçar o efeito na mobilização dos combustíveis e inibir o armazenamento, efeito
que causaria a morte dos d i a b é t i c o s .
11.3 Metilxantinas
52
11.4 Hormônios peptídicos
Fonte: ufrgs.br
53
11.5 Eritropoietina
Fonte: eritropoetina.com.br
54
casos sérios de o hematócrito ficar tão alto que o sangue chega a tornar-se viscoso,
provocando dezenas de casos de morte súbita por falha no coração. Segundo a opinião
de médicos e dirigentes do COI esta estratégia não é considerada doping.
Um outro método de dopagem é a reinfusão sanguínea, que aumenta
rapidamente a velocidade de oxigênio máxima. Segundo estudos realizados da
reinfusão em atletas durante exercícios submaximal e maximal depois de 24 horas, o
aumento da hemoglobina foi de 13.8 g/100ml a 17.6 g/100ml, o que representou o
aumento porcentual de hemoglobina de 27.5%. O mesmo aconteceu com a
concentração de hematócritos aumentando de 43.3 a 54.8%.
55
O consumo de suplementos nutricionais visa aumentar o desempenho físico,
contudo estes produtos não devem ser utilizados como substitutos de refeições ou
como única fonte alimentar.
11.7 Hidratação
56
ambientais mais elevadas e quando um exercício intenso é adicionado, a perda de
água aumenta para aproximadamente 6 a 7 litros por dia. Os 2,5 litros de água por dia
são repostos com bebidas (1,5 litros), alimentos sólidos (750ml) e a água derivada de
processos metabólicos (250ml).
57
13 BIBLIOGRAFIAS
58
DE MELO, K.N.P; DA SILVA, A.J.; COELHO, R.G. Suplementação prévia de
carboidrato e o desempenho no treinamento de força– uma revisão. Ciência
Atual–Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José, v. 8, n. 2, 2016.
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
59
comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras
Med Esporte 2009;15(3).
MACHADO, Á.S. et al. Efeitos da suplementação com extrato de chá verde sobre
biomarcadores de fadiga e desempenho neuromuscular. 2018.
MARCHINI, J.S. et al. Aminoácidos. ILSI Brasil International Life Sciences Institute
do Brasil. São Paulo, 2016.
60
SILVA, H. et al. Avaliação do conhecimento em nutrição esportiva de
profissionais de educação física em um clube esportivo de São Paulo. RBNE-
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 10, n. 56, p. 241-247, 2016.
WILSON, M., et al. Effect of glycemic index meals on recovery and subsequent
endurance capacity. Int J Sports Med. 2009; 30:898.
61