9 Ano Aula 09-07
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Após o fim da segunda grande guerra (1939-1945), os Estados Unidos lançam um projeto de
reconstrução das nações europeias, por meio de grandes financiamentos para recuperação dos países
destruídos, conhecido como Plano Marshall, que tinha com o objetivo maior consolidar sua influência
naquela região.
Enquanto os países se recuperavam, em alto custo de reconstrução, duas grandes potências
mundiais se despontavam: os EUA e a URSS.
Durante a guerra, Bélgica, Holanda e Luxemburgo (os Benelux) já haviam firmado uma aliança que
se mostrou positiva em termos econômicos, protecionistas e desenvolvimentista. Com o fim da
guerra, percebendo que tal aliança era favorável, Alemanha Ocidental (capitalista), França e Itália se
agregam ao grupo, formando a CECA - Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, assinando o
Tratado de Paris em 1951, estabelecendo a livre circulação de carvão, ferro e aço entre os países
membros, dinamizando os parques industriais.
Em 1957, a CECA expande suas relações e passa a permitir a livre circulação de pessoas,
mercadorias (imposto único), serviços e capitais, em acordo firmado no Tratado de Roma, se
transformando em CEE - Comunidade Econômica Europeia.
De 1973 a 1990, outros países se unem ao bloco, sendo respectivamente, Grécia (1981), Portugal,
Espanha (1986) e Alemanha Ocidental após sua reunificação com Alemanha Oriental com aqueda do
Muro de Berlin (1990).
O nome União Europeia entra em vigor em 1993, com o Tratado de Maastricht (Holanda),
prevendo o aprofundamento da integração dos países membros tanto no âmbito econômico quanto
no político e militar.
Em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia aderem ao grupo.
Em 2004, mais dez países aderem a União Europeia, a consolidando como o mais importante bloco
econômico do mundo.
Além de levar a Europa à condição de destaque no quadro econômico mundial, a consolidação da
União Europeia é responsável pela nova configuração do panorama geopolítico.
Os desafios econômicos:
Desigualdade entre os países: alguns países são mais industrializados e com rede de transporte
moderna, outros são menos articulados às redes viárias europeias com atividades primárias e
terciárias.
Problemas políticos e sociais: atuação de grupos extremistas e separatistas; ascensão ao poder de
partidos da extrema direita, pondo em risco a democracia de alguns países membros; crescimento da
taxa de desemprego e pobreza.
Retração do mercado de trabalho: diminuição dos postos de trabalho e do valor salarial devido a
grande modernização das indústrias (automação), transferência de empresas europeias para países
subdesenvolvidos, e entrada de grandes contingentes de imigrantes.
Redução dos subsídios agrícolas: redução do apoio oferecido pelo governo e abertura do mercado
interno a concorrência estrangeira.
Rejeição de uma moeda comum: alguns países mebros acreditam que o euro não se sustentará
forte por muito tempo em detrimento do crescimento do dólar, recusando-se a abrir mão das moedas
nacionais.
Corte nos gastos públicos: objetivando diminuir o déficit público (desequilíbrio econômico quando
o governo gasta mais do que arrecada) medidas como cortes na educação e saúde, redução de
funcionários público, ampliação do tempo de serviço aumentando a idade mínima de aposentadoria,
desagrada os europeus, o que significa perda de benefícios sociais, causando grandes manifestações.