1) O documento discute um livro chamado "O Universo Autoconsciente" que explica conceitos da mecânica quântica e como isso poderia mudar o paradigma atual.
2) Explica que livros sobre mecânica quântica costumam ser encontrados na seção de espiritismo das livrarias, sugerindo que há uma tentativa de esconder esses conceitos.
3) Apresenta um exemplo de como a menção da palavra "mecânica quântica" fez com que um menino possesso reagisse de forma violent
1) O documento discute um livro chamado "O Universo Autoconsciente" que explica conceitos da mecânica quântica e como isso poderia mudar o paradigma atual.
2) Explica que livros sobre mecânica quântica costumam ser encontrados na seção de espiritismo das livrarias, sugerindo que há uma tentativa de esconder esses conceitos.
3) Apresenta um exemplo de como a menção da palavra "mecânica quântica" fez com que um menino possesso reagisse de forma violent
1) O documento discute um livro chamado "O Universo Autoconsciente" que explica conceitos da mecânica quântica e como isso poderia mudar o paradigma atual.
2) Explica que livros sobre mecânica quântica costumam ser encontrados na seção de espiritismo das livrarias, sugerindo que há uma tentativa de esconder esses conceitos.
3) Apresenta um exemplo de como a menção da palavra "mecânica quântica" fez com que um menino possesso reagisse de forma violent
1) O documento discute um livro chamado "O Universo Autoconsciente" que explica conceitos da mecânica quântica e como isso poderia mudar o paradigma atual.
2) Explica que livros sobre mecânica quântica costumam ser encontrados na seção de espiritismo das livrarias, sugerindo que há uma tentativa de esconder esses conceitos.
3) Apresenta um exemplo de como a menção da palavra "mecânica quântica" fez com que um menino possesso reagisse de forma violent
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Desmistifi cando a Mecânica Quântica
rof. Hélio: Hoje teremos o livro “O Universo Autoconsciente”,
de Amit Goswami (1993), que eu já recomendei que todos lessem. Esse livro explica, praticamente, tudo o que existe de Mecânica Quântica. Bastaria só esse livro; seria o sufi ciente para mudar todo o paradigma terrestre. Esse livro já tem mais de vinte anos, aproximadamente. Onde encontrar o livro? Se for à livraria, no shopping, você entra, tem uma seção, à direita, que está escrito Espiritismo. Os livros estão debaixo do título Espiritismo. O Amit Goswami, Ervin Laszlo e uma série de outros livros de Mecânica Quântica e de Física, estão na seção Espiritismo. Então, se isto aqui for Espiritismo... – Aluno: Está feito o Espiritismo... – Um dia, quem sabe? – Chegam lá. – ... Isto aqui será classifi cado como Espiritismo. Mas, no momento, eles fazem para que ninguém que procure Física encontre a Mecânica Quântica. É simples. Não se pode aprender Mecânica Quântica. – Porque também os espíritas estão procurando muito... – Próximo domingo, durante a palestra, explicarei, sobre como o sistema controla a mente da população mundial (DVD-palestra: Visão Remota e Negócios In-Formados). Em outubro, porque será bastante 372 Hélio Couto falado sobre esse tema, será “Engenharia do Consentimento” – como é que se faz uma “lavagem cerebral” global, para todos os efeitos. Um cliente mandou e-mail fazendo a seguinte pergunta: “Vocês sabem contra o que estão lutando, ou fazendo esse trabalho?” Nós sabemos exatamente contra o que e o que estamos fazendo neste trabalho. Hoje eu não vou responder; responderei nas próximas palestras. Então, nós sabemos exatamente o que estamos fazendo. Quando ele (aponta um dos alunos) tentou dar um en passant de Mecânica Quântica na classe dele, de Português, gerou a maior confusão. Eu já tinha falado que ele não fi zesse isso, porque corre o risco de perder o emprego, numa escola pública, se falar em Mecânica Quântica. É a maior prova de que a Mecânica Quântica está certa. Basta tocar no assunto que fi ca todo mundo contra você. A maior prova é essa. Lembra-se daquele caso que eu comentei, do pai, a mãe e o menino? Onde o menino tem um obsessor que fi ca em cima dele o tempo todo, forçando para ele se suicidar, pela quarta vez seguida? Outro dia o menino melhorou um pouquinho. O pai e a mãe disseram: “Vamos assistir um fi lme tal”. O menino fi cou uns três meses sem tomar banho. Normal, para quem tem obsessor. Mas está melhorando. Então comentam: “Vamos assistir a um fi lme”. E o pai, conversando, contando o fi lme, pega o DVD e ele faz um breve comentário sobre o fi lme – fala a palavra, a expressão – Mecânica Quântica. Foi só falar isto, o menino deu um pulo “dessa” altura e começou a xingar o pai e a mãe de tudo o que vocês podem imaginar, e falar que a Mecânica Quântica não estava comprovada. Ele fi cou, literalmente, possesso, assim que se falou o termo “Mecânica Quântica” numa conversa familiar. Percebem? Não é o menino; o obsessor pulou, espumou de raiva e de ódio por ter falado Mecânica Quântica. Então, esse fato prova mais ainda o poder da Mecânica Quântica. Se alguém quiser a prova de que a Mecânica Quântica está absolutamente certa na descrição do Universo, é essa. É quando um obsessor espuma de ódio ao se falar sobre Mecânica Quântica. Portanto, contra quem está se falando, contra o quê? Percebem? É óbvio. É contra todos os negativos da outra dimensão, em primeiro lugar; todos os negativos do outro lado odeiam Mecânica Quântica, porque ela liberta todas as pessoas, que entender a Mecânica Quântica. E, em segundo lugar, os negativos desta dimensão. Você tem os negativos lá de baixo e tem os negativos desta dimensão. Todos eles odeiam a Mecânica Quântica. Então, é fácil alguém saber de que lado que a pessoa está; basta falar o termo e veja a reação, já sabe se é do lado dos positivos ou dos negativos. E é por isso que o Amit Goswami, quando veio aqui, foi convidado a falar num centro espírita. Esse é o motivo. Porque também é uma forma de mandar embora os negativos. Porque eles não vão querer assistir nenhuma palestra de Mecânica Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 373 Quântica, correm o risco de começarem a entender o processo e precisar mudar. Então, é melhor que os negativos não assistam nada, porque assim eles não mudam nunca. Portanto, esse é o fato. Os negativos abominam a Mecânica Quântica. Eu fi z só um leve comentário com o pai, para fazer uma experiência. Que na próxima vez que eles fossem assistir a um fi lme, ele fi zesse um comentário sobre Entropia ou Teoria da Relatividade, para ver qual a reação do obsessor. Teoria do Caos, qualquer coisa serve. Eu aposto que o obsessor não pula; ele dará risada e falará que está tudo perfeitamente bem com a Entropia, com a Teoria da Relatividade, com qualquer teoria da Física Clássica. Veremos; o pai disse que fará a experiência. – Falando de caso de pessoas negativas. Você comenta sobre as reações mais, vamos dizer assim, mais violentas. Mas e as pessoas que ficam “em cima do muro”, que às vezes, fingem que estão entendendo, ou aceitam e acha bom, mas fica muito tempo nesse convívio comum. As pessoas que não reagem, acomodadas. – Bom, no Universo não existe “muro”. Essa expressão “fi car em cima do muro” é uma metáfora terrestre. Na realidade, não existe “muro” algum para se fi car. Porque existe polo positivo e polo negativo. – Porque as pessoas que estão no polo positivo sabem quais são as consequências, mas também não reagem, não têm a iniciativa, eu acho. Então, está “em cima do muro”. – Exatamente, exatamente. – Não, nem sempre. – Então, Brecht, dramaturgo alemão, disse o seguinte: “Um dia vieram buscar os católicos, meus vizinhos. Mas eu não sou católico. Não estou nem ligando. No outro dia, eles vieram buscar os judeus. Mas eu também não sou judeu. Não estou nem ligando. No dia seguinte, eles vieram me buscar.” Entenderam? Não existe “muro” para fi car em cima. Se fi car no “muro”, você é “massa de manobra”, e passa a fazer parte do “rebanho”. Então, as consequências são inevitáveis. Quando sai desta dimensão e está “em cima do muro”, na próxima dimensão só existem dois lugares – ou existe o lugar positivo ou existe o lugar negativo, e mais negativo e mais negativo e mais negativo. Quem quiser uma boa descrição disso, leia Dante Alighieri (A Divina Comédia, 1304) – ele descreveu bastante; não tudo, porque ele não aguentou, mas ele foi até lá embaixo; ele era médium; ele foi até lá dar uma olhadinha para poder 374 Hélio Couto escrever aquilo, para ver se a humanidade abria os olhos. Portanto, é um risco muito grande para se correr de achar que dá para fi car “em cima do muro”. Mas, na próxima palestra explicaremos, como é que eles fazem para as pessoas acharem que podem fi car “em cima do muro”. Vamos recapitular. Vamos pesquisar o livro, O Universo Autoconsciente, e verifi car, do início ao fi m, os pontos mais importantes. Depois, nas próximas aulas, outros livros, outros experimentos, até que se esgote todo o assunto. (Apresenta nova transparência) “Salto quântico.” A página que está sendo exibida é a página que está no livro “O Universo Autoconsciente”. Ficou provado que o elétron não passa de uma órbita para outra “andando” pelo espaço entre elas. Ele, simplesmente, desaparece de uma órbita e reaparece na próxima órbita, quando ele ganha energia. Então, ele “salta” para uma órbita maior, onde ele despenderá mais energia ainda. Ele desaparece, some, desta sala, e aparece numa sala lá na China, “do nada”. Para onde foi esse elétron? Ele desapareceu deste Universo – Sol, Lua, galáxia, Andrômeda, todas as galáxias, noventa e três bilhões de anos-luz visíveis; este aqui. Ele desaparece e reaparece em outro lugar, neste Universo. Para onde foi esse elétron? Essa é a pergunta que o Fred Alan Wolf (físico quântico-PhD) faz no início do documentário “Quem Somos Nós?”. Só esta mera questão é sufi ciente para derrubar todo o paradigma científi co vigente. Se pegar a revista Scientifi c American desse mês (Set.2011), relata: “Sete razões por que é praticamente impossível detectar outros universos paralelos.” Estão aqui embaixo (na transparência) nesse tópico “Muitos Mundos”, Hugh Everett III, 1956. Então, a Scientifi c American está dizendo que é, literalmente, impossível se detectar um universo paralelo. Essa é a opinião da Física, dos físicos, das universidades. Para onde foi o elétron? É simples. Não dá para pegar esta questão e “jogar debaixo do tapete”. Não dá para pegar esta questão num livro de Física Clássica e afi rmar: “Ele desaparece.” Ponto. Vira a página. Vamos para o Capítulo 2, outro assunto, “Entropia”. É isto que é feito. Se pesquisarem os livros, por exemplo, do Brian Greene, que escreve sobre a Teoria das Cordas, é assim que acontece. É discutido um assunto qualquer, ponto, vira a página, outro assunto. Não dá para ser assim. Onde foi parar esse elétron? Como que ele desaparece dessa realidade? Como é que fi ca esse átomo? Se tirar um elétron, não muda o elemento de Química? Desfaz tudo. E não está se desfazendo nada. Mas ele desaparece. E a maior prova é que ele reaparece. Agora, de onde que ele vem? De onde surge isso? Agora, se pegarem os livros de Mecânica Quântica, o que Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 375 eles dizem? Que emergem, no nosso Universo, partículas virtuais, o tempo inteiro – partícula que entra no Universo fi ca um pouco e desaparece. Então, a “tal” da “manutenção”, a “lei da conservação da energia”, não é bem verdade, mas, a grosso modo, para fi ns práticos, serve. Teoricamente, o retroprojetor está parado; para nossa percepção, que é lentíssima. Mas, se colocar um laser aqui nele, mostrará que ele está se movendo, se não me engano a 10-16. Já foi provado. Ele está se mexendo. A mesa está se mexendo, o prédio está se mexendo, a 10-16. Agora, na nossa percepção extremamente limitada, presume-se que a cadeira está parada. E que o planeta está parado. Só que o planeta está andando, agora, a 106.000 quilômetros por hora. Ele está fazendo assim (girando) em volta do Sol. Nikola Tesla (gênio inventor) disse o seguinte: “Os físicos criam os modelos matemáticos e mergulham naquilo e vão viajando naquilo até um ponto em que eles fi cam completamente fora da realidade”. Ponto. É como Filosofi a. Pode-se criar um sistema fi losófi co e começa a fi losofar naquilo ali e criar n teorias, n fi losofi as, que não têm absolutamente nada a ver com a realidade. Na Física acontece a mesma coisa. Criam-se modelos e aquilo vai tirando lógica. Pela lógica aristotélica, isso leva a isso, que leva a isso, que leva a isso infi nitas vezes. Então, cria-se um “mundinho” naquela ciência e acha que pode ignorar o resto. Agora, o que é uma tremenda hipocrisia quando surge um grande cientista, um pequeno cientista, ou seja, o que for e também grandes teólogos, que vão à televisão falar todas as suas teorias. Depois fi ca sabendo que eles frequentam o centro “X” de umbanda e vai, neste local, pedir ajuda para “mãe de santo” e para “pai de santo”, quando eles estão cheios de problemas, que eles criaram pela somatização. E na TV eles fi cam fazendo “tremendo” discurso medieval, mas, quando “aperta o calo”, aonde que eles vão? Eles vão procurar o “pai de santo” e a “mãe de santo”. Ou, quando não, coisas piores. Porque o “pai” e a “mãe de santo” não têm nada de ruim, se eles trabalharem do lado do bem. Pior quando esses cientistas ou teólogos forem nas proximidades de uma estação de trem e contratar um feiticeiro para fazer algo contra alguém. Portanto, essa é a realidade. Em público, nas universidades, nas igrejas, se fala uma coisa, mas na vida prática da pessoa é outra. É pura mentira. Só que para garantir o seu emprego. Depois todos fi ngem que aquilo está certo. Então, todos escrevem na revista: “A teoria dos ‘muitos mundos’ não existe. Não existe nada paralelo”. Só que esse mesmo sujeito vai até o centro espírita e assiste, em cima da mesa, a materialização de uma concha do mar com água do mar tirada naquela hora, com os peixinhos ainda vivos. E como é que fi ca? Como é que esse sujeito pode “enterrar debaixo do tapete” um evento desses, uma materialização a olhos vistos? Como é que ele pode voltar para casa, dormir, no dia 376 Hélio Couto seguinte vai para universidade e fala que nada existe e divulga uma visão materialista do Universo? Isso é fi car “no muro”? Esse sujeito está “em cima do muro”? Com todas essas provas? Pois é. Então, quando passa para outro lado, essa pessoa terá que fi car numa vibração coerente com a vibração dele. Porque quem mente, tão descaradamente, só pode ir para que dimensão? Para uma dimensão negativa. E isto acontece todo “santo dia”, em todos os centros espirituais do mundo que têm incorporação, que têm manifestação, que têm médiuns, não importa a denominação; se você for até a cidade de Louisiana, na Geórgia, na América, terá centro que existem essas manifestações e não é chamada de umbanda, nem nada disso, porque é irrelevante – o nome e o tipo de pessoa, o tipo de entidade que incorpora. Portanto, provas e mais provas acontecem todo dia, dia e noite. Lembra, de um lado é Sol e do outro lado é escuridão? Então, toda noite o povo faz reunião e vai ao centro espiritual pedir ajuda. Então, no planeta inteiro, toda hora, o tempo todo, estão acontecendo essas coisas. E quem vai lá não são, exclusivamente, as pessoas pobres e ignorantes. Portanto, essa falta de honestidade científi ca é a coisa mais abominável que se pode ver. – As religiões. O catolicismo, se ele aceita que existe um “céu” e existe um “inferno”, ele está dizendo que existem outras dimensões. Ele só não usa o termo técnico dimensões, mas ele acredita que há outras além dessa aqui. Os evangélicos também têm a sessão que eles fazem, de exortização, descarrego. Então, também, eles acham que existe, sim, de outra dimensão, que fica ali, obsedando... – Obsediando. – Obsediando uma pessoa que está aqui. Então, também, ele admite que haja outra dimensão. Ele só não aceita na totalidade, porque ainda necessita ficar dentro daquela terminologia que ele usa. Mas, se pensar bem, ele também considera que existe. – Sim. Só que existem alguns detalhes. Não basta divulgar uma teologia de três anos de idade. Isso serve para criancinhas iguais a ele, ali (aponta para um dos alunos). Para ele, não dá para fazer um “Tratado de Mecânica Quântica”, ainda; por enquanto. No futuro, essas crianças não terão nenhum problema com este conhecimento. Mas, nos tempos atuais, já se sabe; se falar um pouco a mais, os pais partem para cima de quem está falando. Meia-verdade é permitido, um “céu” que ninguém explica como é que é, nem o que acontece lá, nem como é a dinâmica deste local. Um “purgatório”, que também não se sabe como é que é. E o “tal” do “inferno” eterno, que se caso não nasceu Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 377 dentro daquela religião já está condenado ao “Inferno”, para sempre. E literalmente medieval. Para que existe evolução? Para que existe a Mecânica Quântica? E mais, ainda fi ca faltando o fundamento de tudo isso – reencarnação. Reencarnação não existe para eles. As coisas são defi nitivas – ou você é do “rebanho” ou está condenado. Não existe chance de evoluir, não ocorre a menor possibilidade de crescer, de nada. É claro, é necessário que se tenha um Deus “vingativo e ciumento”. Como está escrito: “Eu sou um Deus vingativo e ciumento”, que manda todos lá para baixo, eternamente. Como é que se agregam esses preceitos com “Amor”? Todos esses detalhes são controles. É uma teologia para obter controle, por pânico, por medo. O resultado desse tipo de teologia, já foi apresentado. Aí, está o resultado. Divulgaram há mil e quinhentos anos, mil e setecentos anos, desta forma. Que resultado foi obtido? Estão todos se comportando direitinho? Não existe mais crime na face da Terra? Só existe amor, bondade, compaixão? O planeta já virou o “Paraíso”? Isto porque, segundo eles, existe uma “faca na sua garganta”, o tempo inteiro, e te manda para baixo eternamente. Se com uma ameaça dessa ainda está dessa forma, se tirasse essa ameaça, como estaria? Portanto, esse sistema teológico, mais uma vez, comprova o seguinte: a instituição da pena de morte, na América, não diminuiu em nada os crimes, em nada. Se eu falar: “Fulano, você será condenado à morte”, não adianta, não pesa, não signifi ca coisa nenhuma na decisão da pessoa de fazer o crime. Bate mais uma vez com essa história. Essa teologia de que vai para o “inferno” para o resto da eternidade não signifi cou absolutamente na diminuição dos crimes, da crueldade do ser humano, na face da Terra. E ainda justifi cou o que? Quantos milhões de mortos na Inquisição? Uns oito milhões? Aproximadamente esses números. “Em nome Dele.” Portanto, existe algo extremamente errado nesse tipo de teologia. Essa semana, conversando com uma cliente, ela comentou o seguinte. Ela conhece uma pessoa que fez o seguinte comentário: “Eu nunca rezo o ‘Pai Nosso’, porque, se eu rezar o ‘Pai Nosso’, eu vou falar que se faça a vontade Dele. Mas e se a vontade Dele não for a minha vontade? Eu sei lá como é que Ele pensa? E se for contra a minha vontade?” Então, essa pessoa jamais reza o “Pai Nosso”, porque ela não dará um cheque em branco, que é o que se faz quando se reza o “Pai Nosso” – você assina embaixo, “seja feita a Vossa vontade; não a minha, a Vossa”. E se a vontade Dele for contra a sua? Sendo assim, ela foi bem consciente do que signifi ca essa frase; então, ela é bem coerente – “Não rezo porque eu não vou delegar a minha vontade para ninguém”. Não está óbvio que a pessoa enxerga o Criador ou Deus, fora dela? Ela delegará para o “sujeito do tacape, lá em cima”. Então, ela não 378 Hélio Couto quer nem saber Dele, “Deixa Ele lá e eu aqui”. E ela acha que está bem segura assim. Não fez compromisso nenhum: “Leva a vida Dele, eu levo a minha, está tudo bem.” E ela, assim, está tranquila. Esse tipo de teologia é que gera esse tipo de raciocínio dessas pessoas. Que é o oposto do que na Índia se fala, há mais de cinco mil anos. Cinco mil anos de experimentos, de investigação psíquica, psicológica, mediúnica, etc. E o que eles ensinam lá e que descobriram há mais de...? Que existe uma Centelha Divina dentro de tudo o que existe no Universo. Isto é, traduzindo: que Deus é tudo o que existe. Ponto. Que é, literalmente, tudo o que a Mecânica Quântica fala; exatamente a mesma coisa que a Mecânica Quântica comprovou. É só raciocinar. Você lê esse livro (O Universo Autoconsciente), e tem que chegar à mesma conclusão. Aqui ele não está falando, claramente, ainda, como ele fala hoje, nos últimos livros; este livro aqui tem mais de vinte anos. Mas hoje ele fala abertamente sobre a consciência. Mas aqui já está embutido. A Física que está explicada aqui prova isso – que a consciência permeia toda a realidade; só existe uma única consciência. Todos esses experimentos mostram isso; que quem controla esses experimentos é a consciência do observador. Portanto, a Centelha está mais do que comprovada pela Física. Então, quando isto for entendido, tudo mudará; toda esta teologia terá que mudar. – Hélio, você fala que na Índia, há cinco mil anos que já se fala sobre Deus, sobre a Centelha Divina e que permeia tudo. Mas, por que é tão difícil entender? Porque já vimos tantos líderes espirituais, várias situações a falar sobre a Centelha Divina. Por que é muito pontual essas ocorrências? Por que, se todo mundo, se já se sabe que o amor e toda essa reação em massa já gera algo melhor, a perfeição, a harmonia, fica tão difícil aceitar isso? – Tem que mudar a mensagem. – Pois é. – Por que hoje a gente ainda está, de novo, discutindo isso? – E ainda levará saecula saeculorum, (latim, pelo século dos séculos) até que seja entendido, sentido. Porque uma coisa é pensar, outra coisa é sentir. Se você não sente a Centelha, não signifi ca coisa alguma. E aí, o que acontece? Você não consegue manifestar nada na sua realidade. Então, essa é o questionamento que as pessoas deveriam fazer quando vêm na Ressonância Harmônica: “Por que eu não consigo manifestar a minha realidade, casa, carro, apartamento que eu Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 379 quero?” Sabe por quê? Porque as pessoas tentam fazer isto aqui (que está descrito na transparência), usar a consciência para manifestar a realidade, só olhando, só sentindo, este lado da realidade, físico, desta dimensão. Esse é o erro que está sendo cometido por todas as pessoas, praticamente, que vêm fazer a Ressonância Harmônica. Nada “anda” na vida da pessoa. Então vem, leva um CD para casa, as coisas começam a “andar”, de um jeito ou de outro. “Cai a fi cha”. Por que a coisa começa a “andar”? É por causa do CD? – Consciência. – Para quem que vocês fazem o pedido? Para quem? – Para a Consciência Maior, para a Inteligência Maior. – Não. Fisicamente, fi sicamente. – Para o Hélio. – Para o Hélio. Então, qual é a consciência que está fazendo a coisa acontecer? Entenderam? Tem que ter uma consciência. Muito dessas pessoas que vêm fazer os pedidos da casa, carro, apartamento, já foram em todos os lugares que existem neste planeta, se pudessem. Mas, no Brasil, já foram em tudo quanto é igreja, em tudo quanto é centro espiritual, feiticeiro. Para vir na Ressonância Harmônica, para vir na Mecânica Quântica, é a última coisa. Quando não tem mais (...). O desespero é total e absoluto com: miséria, morte, câncer, lepra, AIDS, etc. Então eles vêm ao atendimento. Já foram nas igrejas. Falaram e recitaram as fórmulas. E o que aconteceu? – Nada. – Nada. Quando chegam nestes locais, falarão com quem? Com o “velhinho do cacete”? Você acha que ainda existe isso para escutar? Se não falar com alguém que tenha uma consciência, não acontecerá nada, porque precisa colapsar a função de onda do Schrödinger. Entenderam? Existe uma onda de probabilidade. Se não colapsar a função de onda, aquilo não vira casa, carro, apartamento, nessa dimensão. Entretanto, você pode ir falar com o padre, com o pastor, com o “pai de santo”, com quem quiser. Se realmente ele se dispuser a colapsar a função de onda para você ter seu emprego, vender seu carro, receber seu precatório, o gerente liberar o seu cheque especial, e assim por diante, acontecerá. Mas, se for até ele para conversar sobre isto, ele não vai dar atenção: “Mais 380 Hélio Couto um que me vem ‘encher’ aqui.” Entendeu? E te despacha, não acontece nada. Mas, se ele parar e pensar e colapsar para você o que foi pedido isto acontecerá. Mas é necessário ter uma consciência colapsando. Qualquer uma, qualquer uma serve. Agora, qual consciência que poderia ser? A sua, a sua própria consciência poderia colapsar a função de onda. Mas qual consciência? A do “Zé da Silva, com o número de identifi cação do CPF ‘tal’ e RG ‘tal”? Que acha que o “velhinho branco do porrete” está lá em cima? Essa consciência não colapsará, porque ela está pedindo para “ele” fazer isso. Não adianta, não funciona. Quando o centurião chegou até Jesus e falou: “Jesus, eu tenho um servo, que está doente.” E Jesus falou: “Vamos até lá”. O centurião respondeu: “Não precisa, basta um desejo seu e está curado.” Na mesma hora o servo fi cou curado. Dois mil anos atrás já foram explicados sobre o colapso de função de onda. E aconteceu. Essa pessoa entendeu. Ele falou: “Você não precisa fazer nada. O seu desejo, ele já está curado.” Chama-se Colapso da Função de Onda. Então, enquanto a pessoa não “olhar para dentro” e falar, conversar com a Centelha que ela tem, ela não colapsa a função de onda. Ela fi cará dando volta, dá volta, dá volta, dá volta e não sai daquilo. – Eu também posso reencarnar durante cinco mil anos, sem ter essa consciência? Até fazer essa função de onda, colapsar, até fazer acontecer essa fusão com o Todo? – Pode fi car reencarnando eternamente. – O “X” da questão é a consciência? – Enquanto não entender e não sentir isso, pode, vai e volta, vai e volta, vai e volta que não acontecerá nada. E acha que só por estar do “outro lado”, já entendeu isso? Existe uma multidão que é igualzinha do lado de cá; continua pensando igualzinho – que é externo, que precisa ter sofrimento; continua com a mesma crença. E, pior, enxerga que existe uma dimensão lá e outra uma aqui. Está vendo as duas; e deve fi car – suponho – perplexo, de ver que os daqui não acreditam em nada, que existe a dimensão que eles estão. Agora, o que é pior, se eles estão lá, estão numa e enxerga essa, a “fi cha” deveria “cair”. Que existe mais alguma coisa. Mas, não; não “cai”. Para muitos e muitos não “cai”. Continuam aferrados de que é externo, está fora. Agora, por que não muda isso? Porque tem consequências. Tem que sair da zona de conforto. Se eu admitir que existe uma Centelha Divina em cada um, eu tenho responsabilidade com a que está dentro de mim; eu tenho que deixar ela atuar. Mas aí cai na conversa lá da outra: como é que eu Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 381 vou fazer a oração do “Pai Nosso” e vou passar, vou abdicar do controle para Ele, e Ele resolve o que será da minha vida? Então, você não cede o controle para sua Centelha Divina pela mesma razão; é a mesmíssima coisa. Não deixa a Centelha trabalhar, porque “O que será que ela vai fazer? Qual que é a prioridade dela? E se não for fazer o que eu quero”? – O que eu quiser... – No domingo, será falado mais. Mas o primeiro mandamento do sistema que controla este mundo é “distração e frivolidade”, a massa toda. Primeira coisa é implantar esse sistema. Veja toda a mídia do planeta e diga se não está certo isso? – Sim. – É manter as pessoas alienadas, totalmente. Então, distração, entretenimento, showbiz. Sendo assim, quando se entra num portal da internet, existem duas, três notícias irrelevantes, que também não dizem nada, que encobertam a coisa, e o resto, o que existe, rolando para baixo? Só entretenimento, divertimento, vulgaridade, baixaria, etc. Porque é necessário conduzir e rebaixar a sensibilidade humana à dos animais. Depois fi ca todo mundo insensível, fi ca facílimo de controlar a população. E a população “cai como um pato” nessa estratégia. Portanto, só existe o quê? – Divertimentos. – Exatamente. Shows, “baladas”, novelas, futebol, etc., etc. Mais a cerveja, ou vinho, ou whisky, todas as drogas, etc. Pronto. Você deu isso, “na mão”. Quando a pessoa, no segundo mês da Ressonância Harmônica, ela começa a estrebuchar, a reclamar – muitas reclamam – dizendo: “Piorei”. Que fi cou “isso”, que fi cou “aquilo”, é por causa disso; uma mínima limpeza que se faz, tira a pessoa dessa zona de conforto total, e já reclama... – Que não deu certo. – Não! “Fiquei horrível.” Precisa continuar chafurdando na lama. Então está tudo certo, não é? Até que a somatização apareça num grau extremo, ou a falência, ou a doença, ou etc., etc. Mas não pode sair da zona de conforto; precisa fi car tudo do jeito que está. Então é por isso que, se observar a Índia, com toda a concepção oriental da coisa, olha como é que eles estão. Observe o Oriente. Vê a situação. Vê se eles 382 Hélio Couto acreditam na Centelha Divina dentro deles? Praticamente ninguém. No Ocidente, isso nem existe. Então, a visão de mundo é a mesma; tanto no Oriente quanto no Ocidente, é esse desastre. Mas, e os poucos que supõem ou já sentiram que acontece exatamente isto, que existe a Centelha? Ou se toma partido do lado da Luz ou se toma partido do lado das trevas. Não existe meio-termo. Alguém diz: “Eu quero ser do lado da Luz, mas quero continuar com toda zona de conforto que eu puder ter”. Esta é a fala do personagem Rony no “Harry Potter”, fi lme número sete (2010), primeira parte, ele vira para Rony e fala o seguinte – o Rony reclamando e reclamando – ele virou e disse o seguinte: “Você achava que ia ter um hotel cinco estrelas?” Porque toda a história do Harry Potter, ele é O Escolhido. Ele é O Salvador. Ele é O Messias – dá-se o nome que quiserem, ou o Neo da Matrix (fi lme 1 º trilogia, 1990). É um arquétipo. Por isso que fez o sucesso que fez. Então, ele só sofre, desde o início do primeiro livro até o fi m. E o outro reclamando. Sendo assim, chega uma hora que ele é obrigado a falar, porque cansa: “Você esperava que fosse ter hotel cinco estrelas?” Ou como você acha que levará a Luz no meio das trevas e eles vão achar engraçado? Nietzsche falou algo extremamente certo: “Só existem duas pessoas felizes no mundo: os demônios e os homens de poder. São as duas classes felizes”. E você considera que essas pessoas cederão os “anéis” de bom grado? O nosso obsessor pulou, espumando de ódio, assim que foi falado “Mecânica Quântica”. Agora, faz o quê? Deixa o menino se suicidar pela quarta vez seguida? “Não estou nem aí, lavo as mãos. Vou assistir ao jogo de futebol. E vou tomar uma cerveja.” E o um milhão de suicidas? E os quarenta mil aqui de São Paulo, esse ano (2012)? Fora os de Santo André, São Caetano, São Bernardo, e assim por diante. Então, é por isso que não se colapsa casa, carro, apartamento. É por essa razão é necessário ter alguém que colapsa para você. Porque, se você renega a Centelha, não se funde com ela. Porque o poder está na Centelha. Será que essa “fi cha não cai”? O poder de manifestação, o poder de criação da realidade, “do nada”, a partícula virtual que emerge no nosso Universo, sai de onde? Do Vácuo Quântico. Se não se fundir com Ele, não entrar em fase com o Todo... Quando se entra em fase com Ele, o que acontece? Já viram um osciloscópio, quando duas ondas se juntam? Você não verá mais duas; só vê um sinal. Não existem dois sinais, duas amplitudes e dois comprimentos de onda; só existe um; somou-se ou fundiu-se. Então, precisa que sair para Centelha atuar. Você não desaparecerá, não “some no nada”, como eles falam. Você sai de lado e deixa a Centelha atuar. Essa Centelha é que cria casa, carro, apartamento. Ou a Centelha de alguém. Percebem? Ou a Centelha de alguém que consegue fazer a fusão e que, deixa a própria Centelha dessa pessoa atuar. É isso que acontece, literalmente. Porque só existe Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 383 uma consciência que permeia o Universo. É isso que isto (o texto na transparência) mostra. Só existe uma consciência. Não existem duas consciências. Só existe uma consciência que cria a realidade. Ou se deixa essa consciência trabalhar ou você não cria nada. Para deixar essa consciência trabalhar, você precisa sair do lado e deixá-la atuar. Portanto se cria a realidade do jeito que você quiser. – A questão é: como sair de lado? É fácil falar; “Sai de lado, deixa, não sei o que e tal”. Mas como faz isso? Como abaixa o...? – Já vou responder. – O que é Opção Retardada? – Já vou falar disso. Não tem nada a ver com Síndrome de Down, entendeu? – (Risos) – A Centelha quer ler o livro de Mecânica Quântica ou assistir o jogo de futebol? – Ler o livro. – A Centelha quer passear, tomar whisky ou ajudar alguém? – Ajudar. – E assim por diante. É fácil saber se está fazendo o que você quer ou o que a Centelha quer. A luz acende; tem uma luzinha vermelha. – É o que o pessoal fala: “Quando dá vontade de trabalhar, eu deito na rede para passar essa vontade de trabalhar”? – É. “Quando eu sinto vontade de trabalhar, eu paro e descanso, até que essa vontade passe.” – (Risos) – Na Psicologia fala-se o seguinte: “Se todo dia você fi zer algo que exige um esforço seu, você está crescendo”. – Está certo. 384 Hélio Couto – Segue essa regrinha: “Quero fazer ‘tal’ coisa que não exige esforço algum”. Não; para, para: “Vou ler um livro difícil. Quero mais. Não, não, mais dez páginas.” Em Vendas fala-se o seguinte: “Quando você quer ir para casa, visita mais um cliente”. No Evangelho fala: “Anda a segunda milha”. Entenderam? É fazer o que você não quer fazer, o que dá trabalho, o que é desconfortável, o que mesmo estando exausto e, ainda, faz. É isso. E executar “todo santo dia”, o tempo inteiro. Neste caso, está havendo crescimento. Assim está “em fl uxo”, como se fala em Psicologia, ou está se deixando a Centelha atuar. Porque, se ouvir a Centelha, fi ca claríssimo o que ela quer fazer. Não precisa ser um guru, ir para Tibete, fazer cinquenta anos de meditação; não precisa nada disso. Ela está presente o tempo inteiro; basta você “olhar para dentro”. Quantas pessoas precisam de ajuda? Ou se faz isso ou faz o que você quer. E nada acontece. E é fácil de perceber. Quando não se cresce, existe a somatização mental ou emocional ou fi sicamente. Não precisa fi car doente; você já se sente mal, melancólico, triste, chateado, tedioso, chato. Entendeu? É porque a coisa não está legal, a coisa não está bem. Está se divertindo e não está se sentindo bem. Vai numa “balada” após a outra, está indo e depois está “tomando todas” e não está feliz. Já está aí o sinal, que tem algo errado. Pode-se “esticar a corda” o quanto quiser; não está adiantando nada. Porque não é aquilo que dará a realização; aquilo não faz entrar “em fl uxo”. Quando se está “em fl uxo”, você está feliz, porque então fabrica as endorfi nas, dopamina, serotonina, etc. e etc. Mas é necessário sair da zona de conforto, é necessário fazer esforço continuamente, de todas as espécies. Pois é. Mas, nem o mínimo esforço, que seria entender a Mecânica Quântica, para colapsar a função de onda, é feito. A pessoa vem na palestra, faz os pedidos, vem aqui, e...? Quer resolver os seus problemas com a visão materialista da existência, olhando só este universo aqui: “Quero a casa, quero o carro.” E começa os questionamentos: “E como que eu vou conseguir o carro se eu ganho R$ 2 mil por mês?” E fi ca neste processo. Entra ano, sai ano e desiste logo no primeiro, segundo mês da Ressonância Harmônica, porque o carro não apareceu “do nada”. É por esse motivo. Porque fi ca pensando no “Como eu vou conseguir o dinheiro para conseguir aquilo que eu quero?” O “como” é do “outro lado”, é na outra dimensão, é o Todo que faz; é Ele que cuida do “como vou conseguir”, porque ele tem as infi nitas possibilidades, da onda de probabilidade. É Ele quem fará isso, se você deixar que Ele trabalhe. Agora, se puser concreto em cima da Centelha, como que Ele trabalhará? É impossível, impossível. Se você se enche de tabus e preconceitos, como é que Ele vai trabalhar? O Hélio já não falou? “Você vai tomar café no shopping e do seu lado está sentado um ‘negão’ e pensará assim: Eu não falo com gente dessa raça.” Pois é. Esse “negão” é quem tem a informação, o dinheiro, o capital, a indicação, etc. Aquele que trará a casa, carro, apartamento. Existe uma coisa que eu vou falar na palestra de novembro, mas vou comentar hoje. Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 385 Outra pessoa, conversando, disse o seguinte – fez uma afi rmação – (abre aspas, quando terminar fecha aspas; foi o que a pessoa disse): “Deus não criou os pretos” (fecha aspas). Isso, em 2011, semana passada. Aqui, nessa cidade. E os amarelos? E os vermelhos? Só os arianos? Deve ser, bem brancos. Qual a concepção ideológica que essa pessoa tem do Universo, para fazer uma afi rmação desta? De Deus? Da realidade? Por lógica, temos um problema: sendo assim, quem criou? Porque, se não foi Ele, o do “D” maiúsculo, quem que foi? Então, precisa ter outro, certo? Precisa ter dois. Há cento e cinquenta anos atrás, aqui no Brasil, discutia-se se os negros tinham alma e se as mulheres também tinham alma. Cento e cinquenta anos atrás. Porque, se não têm alma, nós podemos fazer o que bem entendemos. Pode ser escravo, podemos matar, podemos fazer o que bem entender, porque é um animal. É um animal. E o que fazem com as mulheres é a mesma coisa; também, se não têm alma, podemos fazer qualquer coisa, porque é um animal. E hoje se continua pensando a mesma coisa. Pode-se fazer a mesma coisa com um pato, com um ganso, com um macaco, com um coelho, com uma vaca, com qualquer coisa, com qualquer animal. É tratado como se não existisse alma. Tradução: Centelha Divina. Então, o problema volta lá atrás. Se não sair do lado e deixá-la trabalhar, o problema persiste. Agora, você (aluna) comentou, que eu tinha explicado, durante a palestra “assim, assim, assim, assim, assim”, e você tinha entendido “assado” e eu tinha falado “cozido”. Então, até que ponto tudo o que o Hélio fala está sendo entendido, com clareza? Ou o Hélio está falando grego? Agora, todos têm três horas de palestra, fazem perguntas? Porque pega-se e põe tudo dentro do seu paradigma. Certo? É uma projeção. Eu estou falando de uma coisa, mas está sendo entendida outra. Ou já fi ltrando, ou já ajeitando: “Não é bem assim”, etc., etc. Então, por isso que se fala, fala e fala, e existem livros e livros e livros, e as pessoas vão falar: “Não, mas este assunto aqui é muito abstrato.” E quem fala que é abstrato são pessoas cuja profi ssão, por exemplo, é criar uma máquina; não é um pedreiro. Já imaginaram, para construir uma máquina de escrever, daquelas antigas? Quanto que precisava ter de raciocínio abstrato para desenhar uma máquina de escrever antiga, ou uma máquina de costura mecânica? Ou um “Saturno V”, com seis milhões de peças, ou um “Apolo 11”, com um milhão de peças? Agora, como é que essas pessoas podem falar que este livro é abstrato? Até mesmo no CERN (Laboratório de Física de Partículas), onde o Fritjof Capara foi dar uma palestra para duas mil pessoas, e eles deram sorrisos irônicos durante a palestra dele. Lê “O Tao da Física” (1975), lê “O Ponto de Mutação” (1983) e “Sabedoria Incomum” (1995). Eles sorriram, achando que o Capra estava “viajando na maionese.” Agora, eles fi cam na superfi cialidade. Emite, vem um próton, bate no outro próton, eles 386 Hélio Couto explodem, sai partícula para tudo quanto é lado, dão nomes – existem mais de duzentos nomes diferentes – e...? Então com esse conhecimento faz um melhor míssil, uma melhor bomba de hidrogênio, um melhor GPS, um melhor iPod, e fi m? Claro. E a zona de conforto deles? É por isso que, por mais Ciência que tenha, não signifi ca nada, não se chega a lugar nenhum, e as condições só se deterioram na face da Terra. Lê os sites de Economia para verem até onde estamos indo e para onde chegaremos. Está registrado lá; não vou repetir aqui. E isso é criado por quem? Pelas pessoas que estão no poder, os mesmos que criam toda esta sistemática de “distração e frivolidade”, para que ninguém pense. Agora, quem pensa como ele, o Amit Goswami, pensa em Opção Retardada – dispara o elétron, existe a dupla fenda aberta, duas fendas; o elétron vem e passa pelas duas, mas aqui ele ainda não chegou ao sensor, ele está caminhando, ainda. Depois se fecha uma fenda; quando ele passou aqui, ele passou como...? Onda. Quando as duas fendas estão abertas, ele passa como onda. Então se fecha uma fenda – ele ainda não chegou aqui, ele está aqui no meio do caminho – fechou-se a fenda; quando o sensor mostra, mostra o quê? Uma...? – Partícula. – Partícula. Uma partícula. Mas, cadê a onda? Já tinha passado, existe uma onda caminhando aqui. Faça a experiência na sua casa. Pode pôr água numa bacia. Jogue a pedrinha, que você verá – a onda está caminhando; a onda já passou. Então se fecha e isso aqui vira partícula, mostra partícula? Como que pode acontecer assim? Ele volta e passa de novo, como partícula. Agora, como que ele volta? Quem que deu o comando? Estamos falando de um elétron, de um fóton. Como que ele volta? Só porque você fechou? Como é que ele sabe que se fechou a fenda, e que ali ele precisa se comportar de outra maneira? Então, esse experimento foi fundamental. Basta a intenção do físico em preparar o experimento, o fóton já se comporta da maneira que ele quer; ele ainda nem posicionou nada, ele está só pensando, o experimento já mudou. Pois, só pensando, ele já criou, ele já colapsou a função de onda. Agora, faz o quê com isso? “Joga para debaixo do tapete”? Mas, serve para fazer GPS? E fi ca tudo assim? O dilema é o seguinte: da mesma maneira que existe uma fábrica no meio-oeste americano que faz bomba atômica, cuja nesta fábrica possui todo tipo de funcionário; deve ter uns cem físicos que trabalham naquele local, projetistas de bombas. Mas, para que esse povo trabalhe, existe uma mulher que faz café, ou várias; existe a faxineira, existe o “cara” do estacionamento, existe o “cara” da contabilidade, da limpeza; precisa ter a infra para que esse povo possa trabalhar e fazer as bombas. Pergunta: o que acham que acontecerá com esta mulher do café quando ela passar para próxima dimensão? Consideram que seguirá Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 387 para o “céu”, para o “descanso eterno”? Ela colaborou para que se faça a bomba. O físico possui uma responsabilidade “X”, o outro possui a mesma responsabilidade e a mulher do café também possui. Todos – é um encadeamento – todos são responsáveis. “Mas, eu não sabia que eles faziam bomba naquele prédio.” Como não sabia? Basta entrar na internet, basta procurar saber. “Não quero nem saber”, fecha os olhos. Mas em Nuremberg (Alemanha, II Guerra Mundial) também deviam ter fechado os olhos. Por quê? Porque também tinha um monte de gente que comentavam: “Eu não estava sabendo de nada. Eles só mandavam pegar os prisioneiros aqui e meter no trem. Eu só fazia essa seleção. Pega e põe no trem. O trem partia, e o povo sumia. Eu só cuidava da logística.” E o outro: “Eu só carregava uns tubos assim, de zyklon, (pesticida usado nas câmaras de gás e extermínio) e levava daqui para as câmaras, e punha numa chaminé. Eu só fi z essa tarefa; eu não fi z nada.” E assim segue, n justifi cativas. Então, entender Mecânica Quântica implica numa tremenda responsabilidade. E é por acusa dessas responsabilidades que o povo é contra, que o povo não quer saber, que o povo não deixa dar palestra, que o povo vai para cima de quem faz isso, etc. E que não quer nem saber quantos PhDs, quantos títulos, quantas pesquisas a doutora Candace Pert fez? Desde que ela apareceu no documentário “Quem Somos Nós?” ela já vira persona non grata, não importa se teve trinta anos de pesquisa que ela fez, vira “pó”. Agora, é um ser condenado. Por quê? Porque ela apareceu no “Quem Somos Nós?”, ousou aparecer junto do Ramtha (ser espiritual), no mesmo fi lme. Uma canalização da JZ Knight. Só por isso. Todos os demais a repudiaram. Mas, e nós? E nós? Zaqueu (Bíblia, cobrador de impostos de Jericó) devia ter corrido. Sabem quem é Zaqueu? Jesus iria passar em uma vila, Jericó, a caminho de Jerusalém. Formou-se uma aglomeração de gente, um tumulto. Zaqueu era um baixinho, ele subiu na árvore para ver Jesus passar, ali, na confusão toda, de onde vinha o povo gritando. Quando chegou a frente à árvore, Jesus olhou para cima e falou: “Zaqueu, desce que eu vou fi car na sua casa hoje.” Ou vocês acham que Zaqueu deveria ter subido na árvore? Ou acham que Zaqueu deveria ter corrido em direção contrária e não ter parado até hoje? Não tem outra opção. Zaqueu subiu “em cima do muro”. Subiu, ele subiu na árvore. E não adiantou subir em cima da árvore, porque a informação chegou nele. Portanto, ou você está do lado do problema, ou está do lado da solução. Não existem duas alternativas; não existe mais que isso. É preciso tomar uma posição. Agora, se usará a Ressonância Harmônica por quanto tempo? E só benefício e só benefício, sem tomar uma posição? – Essa é uma pergunta que eu sempre quis fazer. Até quando a pessoa aguenta fazer Ressonância Harmônica? 388 Hélio Couto – Até quando a pessoa aguenta resistir à Ressonância Harmônica? Essa que é a questão. Que, à medida que a Ressonância Harmônica entra, ela provocará uma limpeza, a onda atuará em todos os átomos da pessoa e transferirá uma consciência. Eu já expliquei que a onda que porta a informação que você quer é o próprio Todo; não existe um jeito de transferir o MBA não sei das quantas que não seja através de uma onda. A onda que está portando é o próprio Deus. Porque tudo o que existe é uma coisa só: Ele. Já foi falado várias vezes durante esses cinco anos. A onda que transfere a informação é o Próprio. Ponto. Então, quando o Próprio entra e a pessoa “mete o pé no freio”, o que a pessoa está fazendo, na prática? Recusando o Próprio. Por que a pessoa fi ca mal, as vendas pararam, não entra mais ninguém na loja, “Agora entrei em depressão” e etc., aquela choradeira? Hoje mesmo recebi um e-mail desses. Por quê? É porque é uma catarse? Vocês acham que é só porque é uma catarse, uma “limpeza psicológica”? – É rejeição. – É rejeição ao Todo, rejeição do Deus, pura e simplesmente. Então, quando se “pisa no freio”, rejeita o Próprio, imagine para que lado que se vai. Você já mergulha direto. Já começa a viajar para baixo. Depois, sente-se como? Quanto mais se afastar da Luz, pior se sente, em todos os sentidos, e pior vai fi cando. E então, somem os clientes. Acontece tudo quanto é tipo de problema. Quanto maior a rejeição, maior é o problema. Por quê? “Eu não quero fazer a vontade do Todo, eu quero fazer a minha”, como o Todo entrou, você “mete o pé no freio”. “Não quero saber disso.” Imagine aquela mulher do episódio do “Pai Nosso”, se ela fi zesse Ressonância Harmônica, o que iria acontecer com ela. Acho que ela vomitava um mês seguido. Porque existe cliente que vem em consulta e vomita a noite toda, sabiam? Na primeira vez que veio, não recebeu CD nenhum. Saiu da sala, voltou para casa e vomitou a noite toda, só de pegar o campo que existe na sala. E o que é o vomitar? Rejeição à consciência que está tendo. Então, a pessoa já bateu na onda, ela começa a rejeitar. Por quê? Porque “Não quero fazer o que o Todo quer; eu quero só a minha casa, carro, apartamento; eu não quero saber de nada com Ele; eu não quero envolvimento com Ele; eu não quero saber.” Nada de amor incondicional, nada de ajudar os irmãos, nada de nada; só casa, carro, apartamento, precatório, cheque especial e assim por diante; só, mais nada. “E deixa levar minha vida, normal, que eu não quero saber de coisa alguma.” Só que todos nós estamos debaixo de uma realidade única, que não tem como sair dela, porque só existe uma realidade. Lembra-se daquele psicanalista alemão? Que pede para repetir um mantra: “Aquilo me respira”. Ponto. “Aquilo...”, com “A” maiúsculo, Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 389 “Aquilo me respira... Aquilo me respira...” É a mesma coisa que se falar “Eu sou, Eu sou”, “Eu sou, Eu sou”; é “Aquilo me respira.” Portanto, você está dentro do “Aquilo”. Não tem para onde fugir. Isso tudo (conteúdo do livro) prova isso. Prova. Então, na Idade Média, ainda dava para enganar. Agora não dá mais, porque existem centenas de experiências. Nas outras aulas já trouxe pilhas. Agora, isso aqui, mais de vinte, trinta anos, que já existe. Alain Aspect, o físico, pega o spin de uma partícula com o spin da outra; pega dois fótons, gruda e solta; a hora que se mexer no spin de uma o spin da outra responde mais veloz que a velocidade da luz. Como que pode ser mais veloz que a velocidade da luz? É porque não é desse Universo. Porque, nesse Universo, não pode ter nada mais veloz que a luz, mas na outra dimensão pode. E como é que está trafegando a informação desse fóton para esse fóton? Para trafegar um sinal, ele precisa ser o quê? Na velocidade da luz, que é o que nós fazemos aqui, na nossa realidade. Mas se ele é mais veloz que a velocidade da luz, como é que está trafegando essa informação? Não está trafegando. Não está trafegando informação nenhuma. Ela está saindo “daqui” e indo “para cá”. Não existe nada indo “daqui para cá”. É que nem o salto quântico do elétron. Ele não faz isso aqui (percorre um caminho). Ele some daqui e aparece. Então, a informação está aqui (num ponto) e está aqui (noutro ponto). Mudou aqui (num ponto), mudou ali (noutro ponto), instantâneo. Não existe tráfego nenhum de informação. Porque, qual é o meio que permeia esses dois fótons? Esse fóton está num meio e esse aqui está num meio. Onde? Em que oceano está? Existe um peixe aqui e existe um peixe lá na Austrália; eles estão dentro de um oceano, o mesmo oceano. Só que o peixinho daqui vira para cá e esse daqui vira; o outro, vira, vira; eles fazem isso. E como que pode acontecer isso? Como é que o peixe de lá sabe? Porque não é o peixe que sabe; é o oceano. É o oceano que muda e, por isso, o spin se adapta. Não existe tráfego nenhum de informação. Agora, se não existe tráfego nenhum de informação, e se é o oceano, o Vácuo Quântico, que muda, está provado ou não que existe que tem um Vácuo Quântico, que isso existe? Cada um deste experimento derruba o materialismo; cada um. Agora, imagine tudo isso, mais todos os outros. É claro, eles vão construir computador quântico, você levará para casa, usará o seu computador quântico com aquelas, com as possibilidades do Gato do Schrödinger – que o gato está morto, vivo e vivo, morto; não terá mais a lógica binária, “sim” ou “não”, “1” ou “0”, certo?; tem o “não - 0” e “não - 1” – e todo mundo usará esse computador quântico e está tudo bem. E como se nada tivesse acontecendo. Por que: “Não quero saber quais são as consequências de entender a Mecânica Quântica.” Agora, até onde vocês acham que pode caminhar uma tecnologia, nesse rumo da Mecânica Quântica, sem que haja uma transformação planetária? É impossível, 390 Hélio Couto impossível. Então, a mudança acontecerá de qualquer maneira, quer queira, quer não queira. Porque, quando começa a se mexer nesse nível da realidade, a mudança é inevitável. E quem resiste à mudança terá problemas, e cada vez maiores. Agora, pessoalmente – globalmente, o problema será horripilante –e pessoalmente? Pessoalmente, cada um responderá por si. Você está dentro de uma realidade, mas não precisa fazer parte dessa realidade. É então que entra “muitos mundos”, que a revista Scientifi c American não acredita. Você tem o seu universo e tem o do povo. O do povo terá desemprego, suicídio, falência, etc. O seu não existe nada disso; só tem prosperidade e abundância. Mas você tem que estar nesse mundo seu, conscientemente. E quem que cria esse mundo seu ou esse universo particular aqui? É um colapso da função de onda. E quem que colapsa a função de onda para estar no universo paralelo? O Todo ou a Centelha. Então, não pense que: “Todos vão naufragar e eu vou fi car numa boa, porque eu vou ter o meu universo paralelo, particular, que nele não acontece nada.” Já está avisado: quando a coisa acontecer e perder o emprego, não adianta “chorar as pitangas” e falar: “Ah, você falou que tinha um mundo paralelo e que eu fi caria neste local e teria emprego para mim o resto da eternidade”. Eu não falei isso. Existem infi nitos universos paralelos, mas quem cria é o Todo. Quem está no ego, criará o quê? O que o ego cria, o “Zé da Silva, RG número tal”? Nada. Ele não cria nada; ele não acredita em nada, ele não quer se envolver com nada, ele não quer nada. É o povo. Tem limitação, tem todo tipo de problemas. Vocês já imaginaram se o povo inteiro, se os sete bilhões, deixassem a Centelha trabalhar, como seria esse planeta? Acha que um vendedor de uma concessionária de automóveis, que falsifi ca holerite para vender um carro, ele está deixando a Centelha trabalhar? Ou é o ego dele que está trabalhando? Quem está falsifi cando o holerite para passar um carro para frente? E não importa se o sujeito pode pagar ou não pode pagar? Acontece aos milhões este tipo de atividade. O que vocês querem que aconteça com essa pessoa? É o que está acontecendo; o sistema inteiro vai à falência. Agora, como está na pré-falência, está todo mundo tranquilo no dolce far niente, até que se chega um dia para trabalhar – se não me engano 21 de setembro de 2008, se eu não me engano – e tem lá um cartaz na porta: “Falida. Retirem seus bem pessoais e vão embora, que acabou.” Desapareceu a empresa. “Puxa, mas esse banco possui cento e cinquenta anos.” “É, mas não tem mais, acabou, está falido.” US$ 600 bilhões de passivo. Fim. No entanto, enquanto essas pessoas estiveram lá, o que eles fi zeram? A mesma coisa que os outros. Falsifi caram o holerite para passar as casas no subprime (crédito de risco), para um indivíduo que não tem como pagar, mas, é meta de vendas. Precisa cumprir as metas. Portanto: “Nós precisamos vender de qualquer jeito. É necessário vender vinte carros, Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 391 trinta carros, não importa. Entrou aqui, precisa sair com o carro; falsifi ca-se tudo e problema da fi nanceira, problema do banco; vamos empurrando; as minhas metas eu cumpri.” Isso é ser vendedor? É a palestra de outubro. E quantos gerentes de banco compactuaram com essa coisa, no mundo inteiro? Agora reclamam: “Nós não temos nada a ver com isso; coitadinhos de nós. Vamos fi car desempregados, vamos à falência, vamos perder nossas casas, os carros, etc.” Coitadinhos... Pois é, mas foram eles que criaram esse esquema. Entraram também todos os deputados, senadores, governadores, presidentes e o parlamento do planeta inteiro. Mas, mas o povo pagará também, por omissão. “Subiu em cima do muro.” Se anunciar uma palestra: “Sistema Financeiro Internacional”, quantas pessoas acham que vêm? Meia-dúzia? Ninguém quer saber, “Não, deixa essa coisa para lá, eles resolvem. O negócio dos gregos, eles resolvem. Vamos assistir à novela, vamos ver o jogo, vamos tomar cerveja, vamos à balada.” Só que a “corda estica” sem parar. Em dezembro de 1939, se não me engano, 03 de dezembro, teve um grande baile, muitos bailes, no país. Foi a data que começou a Segunda Guerra Mundial. Tiveram bailes e muitos bailes, certo? Como eles fi caram sabendo? Na hora que viram passar um desfi le militar, os alemães marchando em Paris, disseram: “Nossa! O que signifi ca este desfi le?” E assim caminha a humanidade. Pois é, mas não é algo “com os outros”; é algo que afeta a cada um de nós. Mas e a zona de conforto? Por este motivo que o outro mandou o e-mail perguntando: “Vocês sabem contra o quê estão lutando?” Porque ele está na zona de conforto total. Então, ele já supôs contra o que está lutando e fala: “Não, eu não vou me envolver nisso. Eu vou fi car aqui, bem escondidinho. Eu não tenho nada a ver com isso.” Então, mais cedo ou mais tarde, todo mundo que teve contato com a Mecânica Quântica precisa se posicionar. Este fato não tem alternativa. Não dá para falar: “Não entendo a dupla fenda” As crianças de dez anos de idade já entendem. É o “Não aceito”. Agora, qual é o problema de se aceitar que o Todo é assim? Que Ele permeia toda a realidade, que tudo o que existe é Ele e que Ele é benevolente por essência? Ponto. Existe um campo eletromagnético que permeia tudo e que direciona todas as energias, atrai conforme a vibração da pessoa. Cada um cria, ou um campo positivo ou negativo, agrega antimatéria se faz algo negativo, agrega antimatéria; se fi car com bastante antimatéria vai para lugar do povo que está com bastante antimatéria – chama “semelhante atrai semelhante” – mas isso pode ser limpo se fi zer carga positiva. Qual é o problema de aceitar isso? Qual é o problema de pegar a historinha, do “velhinho do porrete”, entender que é uma historinha e “solta”? Qual o problema de jogar para longe e adotar: “Existe um Todo 392 Hélio Couto benevolente, amoroso. Fim.” Qual é o problema? A única diferença é que, numa crença, Ele está longe de mim, eu não tenho nada a ver com isso, e a outra é que Ele está dentro de mim, portanto, eu tenho que ter um relacionamento com Ele. É mais fácil tratar se Ele estiver longe? Portanto, eu posso ignorá-Lo. Só pode ser isso: “Se Ele estiver longe, eu ignoro; então, Ele fi ca lá, me deixa em paz aqui e eu levo a minha vida do jeito que eu quero; não existe campo eletromagnético, não existe nada, não existe causa e efeito, não existe coisa nenhuma; eu faço e desfaço e acabou e não existe consequência e fi m.” Zona de conforto, não? “Vou cuidar da minha vida e fi m, e não tenho nada a ver com o resto.” Bom, é assim que pensa um vendedor de automóveis que falsifi ca os holerites para vender os carros, “Dane-se a fi nanceira, dane-se o banco, dane-se todo mundo, dane-se a concessionária também”. Porque, quando o indivíduo não pagar, os carros serão recolhidos, e faz o quê? Em janeiro do ano passado (2011) foram recolhidos cem mil carros seminovos, de pessoas que comprou carro e não conseguiu pagar. Porque vende um carro “zero” para um indivíduo que ganha R$ 1 mil. R$ 1 mil custa cada prestação, seguro, gasolina, etc. Só a manutenção do carro custa R$ 1 mil. E como é que eles vendem um carro “zero” para um indivíduo que ganha R$ 1 mil? “Mas, o salário não importa. Problema dele. Ele quer comparar um carro.” Vende carro e televisão e geladeira e DVD e tudo o mais. “Eu tenho que vender”. Não é assim? “Eu tenho que vender. Eu não quero nem saber do problema do outro. Meu negócio é vender, custe o que custar.” Então, todos estão pensando assim, sete bilhões materialistas, pensam: “Dane-se o outro; vou salvar o meu”; só que esquece que está no navio “Titanic”. E não tem bote para todo mundo. Então, essa história de “Só vejo a minha parte e o resto que se dane”, é complicada. Levada a um conjunto muito amplo da sociedade, quer dizer, se todo mundo, praticamente, resolve fazer a mesma coisa – se fosse feito por meia-dúzia de vendedores, não tinha problema nenhum – agora, a partir do momento que se reúnem três, quatro banqueiros, e inventam fazer um subprime, planejando: “Nós iremos por uma taxa altíssima e vende para um indivíduo que não pode pagar; depois nós extorquimos o indivíduo mais ainda, e toma tudo dele.” Isso funciona para meia-dúzia de casas que se vender assim, mas quando vira dez milhões, fi ca meio complicado. Porque, se o banco receber trezentas mil casas devolvidas, como é que ele administra as trezentas mil casas? Diga-me, como é que ele colocará um guarda na porta de cada casa para garantir o patrimônio dele, antes que o povo vá até, deprede, invada e etc.? Vai à internet e dá uma olhadinha, as casas que “agora” são dos bancos; quando o banco chegar lá, não existe mais nada. Então, aquele dinheiro que ainda poderia revender aquela casa, não existe mais coisa nenhuma, porque, como é que se vigiam dez milhões de casas? Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 393 Percebem? Mas um diretor do FED disse que está tudo bem, em 2004: “- Está perfeito, o sistema funciona”; em 2007, explode tudo. Agora, quem que “bola” um sistema infernal desse, diabólico, mesmo? Eles, os FED (Federal Reserve System), os Bancos Centrais, os banqueiros; são eles que “bolam” essas tremendas engenharias fi nanceiras, o CDS e todas essas coisinhas. Se ela (exemplifi ca com uma aluna) não me pagar, eu faço um seguro para me garantir do crédito que eu tenho com ela. Portanto, chama CDS. Bom, então ele (exemplifi ca com um aluno) fi ca sabendo que eu emprestei um dinheiro para ela, ele faz o seguinte: ele e ele (outro aluno) fazem um CDS para apostar. Se ela não me pagar, ele ganha; se ela pagar, ele ganha; um cassino. E fazem assim. Emitem, apostam. Como é que pode um negócio desses? Percebe que perde totalmente a razão de ser da coisa? É um seguro de um crédito que eu tenho. Então, eu vou fazer um seguro que, se ela não me pagar, o seguro me paga. Está. Agora, qual a relação dele com essa minha história com ela? Então, vira uma aposta, e “assim, assim” (tem muito). É só um exemplo, para verem a dimensão do problema. Mas, em qualquer área, quem quer saber que as coisas são dessa forma? Nada, nada, nada. Deixa passar, deixa passar. “Eu não tenho nada a ver com isso.” Portanto, o problema persiste. E não adianta falar: “Eu não entendo Mecânica Quântica”, porque, mais “mastigado” é impossível. Existem pilhas, pilhas de livros sobre Mecânica Quântica, que cobrem essa sala inteira, explicada de n maneiras, por n físicos. Sendo assim, um posicionamento é necessário ter. – Você seguirá essa sequência? Eu estava procurando sobre os “muitos mundos”. Pode falar hoje, ou quer deixar isso para...? – “Muitos mundos”, o Hugh Everett III (físico, PhD), ele provou matematicamente, pela Mecânica Quântica, que existe muitos mundos, em 1956. Acabou a carreira dele; bastou-o falar sobre isto, acabou a carreira. – Aproveitando, fala-se muito sobre os ETs, sobre esses seres das Confederações Estelares que vêm, também, para nos auxiliar. Até lembro que aquele escritor da série “Jornada nas Estrelas” (Gene Roddemberry) pertenceu a um grupo da Grande Fraternidade Branca, a Fraternidade Galáctica. E por isso teve inspiração para escrever a série de televisão. O discurso que tem nessa série é muito parecido com o que nós falamos aqui também. – Tudo que tem ali é pura Mecânica Quântica, no Star Wars e no Star Trek. Quatrocentos episódios foram canalizados. 394 Hélio Couto – Quando a gente tem, se ouve falar dos ETs, na verdade, são esses seres das confederações, ou não? Também são do bem e são no mal? – Vejam bem, quantos macacos tinham no planeta Terra? Bilhões de macacos? Claro que não. Eram alguns grupos de hominídeos que estavam pela África, quatro milhões e meio de anos atrás que tinham acabado de descer da árvore, corriam um pouco, subiam na árvore, que vinham uns tigres, comiam todo mundo. Então, lentamente, foram... – Foram descendo. – Alguns – quanto? Cem mil, duzentos mil, quinhentos mil, um milhão? Existem sete bilhões, hoje, na face da Terra. De onde vieram esses sete bilhões? Pura aritmética. Existem cem mil macacos; os macacos se multiplicaram tanto assim? Tinha cento e vinte milhões, no Império Romano, cento e vinte milhões de pessoas. Hoje, existem sete bilhões. De onde vem esse povo? Que é extraterrestre? É tudo o que não é macaco daqui. Simples. É o óbvio ululante. Todos os macacos que não são deste planeta são extraterrestres. É de outro – “extraterrestre” – outro planeta. Pois é. Então, fi ca essa coisa. Se esses físicos dos “muitos mundos” viessem num centro espírita aqui no Brasil, para participar de uma sessão de materialização, como eu já falei no início, “caía o queixo”, falava: “E agora, ‘Mané, Mané’, e agora? Amanhã se acordará e seguirá para sua universidade e dará aula de Física e falará que não existem ‘muitos mundos’. Agora, eu quero saber, essa concha do mar, materializada aqui, agora, com a água do mar, de onde que veio? Isso não é o ‘muitos mundos’? Não é uma dimensão paralela? Não é uma ‘brana’, com falam?” Ou, de onde é? Quer dizer, é ridículo. Qualquer pessoa que frequente um centro espírita qualquer, místico, e assiste materialização, sabe que o que eles falam nas universidades é pura balela, é uma enganação. Agora, tem um físico que vem falar: “Espera um pouco. A matemática daqui diz que existe.” Mas acabam com a carreira do físico. Acabaram, literalmente, com a carreira dele. Então, é muita hipocrisia. Você quer dirigir uma sociedade como se nada existe além do materialismo científi co, só que as provas, as evidências, são absurdamente evidentes, de que existe outra realidade. Então, “muitos mundos” é isso: a próxima dimensão, que está numa frequência ligeiramente diferente da nossa, só isso – em hertz. Os átomos vibram de forma diferente, velocidade diferente. Tudo no Universo é defi nido pela velocidade, tudo. É só. Existem átomos, moléculas, prótons, etc., etc. tudo. O que existe numa realidade e em outra realidade é a velocidade da coisa. Quanto maior a velocidade, mais as dimensões vão subindo; quanto menor a velocidade, mais “materializada”, digamos, é Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 395 a densidade, a dimensão. É só isso, é grau de velocidade atômica. Eles já sabem. Não é possível que sejam tão ignorantes assim. Eles sabem o que é um dial, megahertz, quilohertz. Agora, qual é o pacto? Qual é o pacto que existe quando você entra na universidade? Quando ignora toda a realidade e passa a professar o materialismo científi co? Por quê? Porque o reitor determinou aquilo, ou o Ministério da Educação determinou um currículo escolar, que o Descartes falou: Então só existe o materialismo científi co? Se um número mínimo de pessoas falasse: “Nós não aceitamos isso”, mudaria. Mas, se todos vão às universidades e... – Reza a cartilha. – Sobe “em cima do muro” e passa a adotar a ideologia deles e publicar nas revistas científi cas. E quanto mais publicar mais famoso fi ca, portanto, mais dinheiro pode ganhar, é lógico, não? Então, tudo se resume, em última instância, a “casa, carro, apartamento.” Porque, se o indivíduo falar que existe outra dimensão, acabou a carreira dele. Assistiram o William Tiller, no “Quem Somos Nós?” Ele falou: “Para eu poder falar, eu pedi demissão de todos os empregos”, e é um tremendo físico. “Fiquei só com um para garantir a comida da família.” Porque, para falar a verdade, ele tinha que abdicar de todos os empregos. E o James Lovelock, o que fez a teoria Gaia, o biólogo? Sabe como é – ele mora na Inglaterra – sabe como é que ele sobrevive agora? Ele faz trabalho braçal. Lê os livros dele, da Teoria Gaia. Hoje ele precisa trabalhar num posto de gasolina, se for necessário, como frentista, para comer, para ser coerente com a honestidade científi ca que ele tem: “É desta forma. Eu sei que é isso; acabou. Eu não vou mentir, eu não vou aceitar essa besteira que vocês falam. É isto. Vão me demitir? Demitam.” Se tivesse mil desses, mil, mil Fritjof Capra, mil Amit Goswami, o mundo já tinha mudado. Mas existe um Capra, dois, três, cinco, seis, no mundo, então fi ca “moleza”, fi ca muito fácil. Mas, se tivesse mais gente, a coisa mudava. Da mesma maneira que se investiu US$ 5 milhões e produziu o fi lme “Quem Somos Nós?” e se alugou um cinema para passar o fi lme, porque é capitalismo, é “jogar o jogo”. Você tem dinheiro, faz o fi lme, aluga o cinema, paga e passa o fi lme. E bastou passar o fi lme numa sala no Estado de Washington que o fi lme se espalhou pelo mundo inteiro. E fi caram cinco meses no Center3 da Av. Paulista (São Paulo), cinco meses em cartaz, quando um blockbuster desses fi ca o quê? Duas semanas, três no máximo, três no máximo. O fi lme fi cou cinco meses em cartaz. Agora, onde está o segundo fi lme? Onde está o segundo e o terceiro? Não existe o segundo. É um “Quem Somos Nós?” e acabou. E as outras pessoas para fi zerem os outros fi lmes? Onde estão os recursos 396 Hélio Couto para fazer? Não, já se enterra, como se aquilo não existisse. “Foi uma excentricidade”, não é? Quem foi assistir foi o povo do networking, que lotou o cinema com todo o povo das redes de vendas. Sabiam? A maioria das pessoas que foram assistir o fi lme foram as pessoas de vendas, o povo das net. Todas essas redes de vendas, de perfume, pote de comida, xarope, etc., etc. Foram eles que foram ao cinema, para descobrir como é que faz a “magia”. Joe Dispenza: “Eu crio o meu dia” – eles foram ao cinema para ver. Será que esses sabiam que o Joe Dispenza é do grupo do Espaço do Ramtha? Tudo aquilo que o Joe Dispenza diz no “Quem Somos Nós?” foi o Ramtha que ensinou, uma entidade espiritual. Agora, duplicaram, fi zeram, criaram o seu dia? Quantas? Quantas, conta, quantas pessoas assistiram o Joe e depois foram para casa, acordaram de manhã: “Eu crio o meu dia”, e cria mesmo; colapsa a função de onda, com o ego? Só esqueceram que o Joe já saiu; não existe mais o Joe, só existe o Todo falando ali. Viram a JZ Knight, fumando um cachimbo? Vocês acham que é a JZ Knight que está ali? É o Ramtha que está falando. Agora, se fosse aqui ao Brasil, era um “preto velho”, todo curvadinho, com o cachimbo ou o cigarrinho na mão. Mas como a JZ Knight é uma loira, americana, normal. Nem sequer perceberam que era o Ramtha falando. Todos assistiram o “Quem Somos Nós?” e nem perceberam que era uma canalização: “Nossa! Essa mulher é inteligente. Viram as opiniões dela? Está ganhando muito dinheiro, a JZ Knight.” Só viram isso; só viram a vida particular da JZ Knight. Até hoje, se ouvir o que o povo fala, são somente estes detalhes. Estão preocupados com o vestido da JZ Knight, com o carro da JZ Knight, com a vida da JZ Knight; não com o que o Ramtha está falando. Percebem? E o que acontece. E aqui no Brasil, o que acontece? Não é a mesmíssima coisa? A mesma. Terá amendoim na palestra do Centro Empresarial ou não? Se o Hélio veio com o mesmo terno ou não; se o Hélio trocou de gravata ou não; o vestido da outra, das outras; quem está olhando para quem; aquela outra está olhando para Hélio. O Hélio está falando durante três horas, passando “ouro puro” de conhecimento para deglutir isso aqui (o material sobre Mecânica Quântica), nem entra pela cabeça. Entra por aqui (por um ouvido) e sai por aqui (pelo outro). Mas o problema é: “Nossa! Existe uma mulher na terceira fi leira comendo uma coisa para chamar a atenção do Hélio”. E vira um “ti-ti-ti” que não tem tamanho. Haja, haja, haja paciência! Já “caiu a fi cha” que este curso é canalizado? Na palestra já foi falado, abertamente, que é canalizado. Depois de cinquenta palestras, “caiu à fi cha”, alguém perguntou: “Isso aqui é canalizado?” E alguém responde: “É”. Cinquenta palestras para “cair uma fi cha”. Esta palestra aqui é a décima-primeira aula. Já “caiu a fi cha” que, desde a primeira aula, é uma canalização? Ou não? Porque existe muita gente que não acredita. Agora, imagine, existe um curso Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 397 de Mecânica Quântica canalizado. Então, existe uma entidade do “outro lado” falando de Mecânica Quântica. Não é o Hélio, que está falando de Mecânica Quântica, entenderam? É alguém do “outro lado”, que sabe que isto aqui é a absoluta verdade, e precisa usar o quê? Essa Física terrestre para passar, mas está absolutamente certo isso. Ainda é limitado o conhecimento que se tem da Física aqui e não se pode passar muito, porque sabe o que vão fazer? Mais bomba atômica, melhores bombas. Esse é que é o problema. Então, tem que deixar essa Física fi car nesse nível; não se pode ir muito adiante; passo a passo. Por quê? Porque enquanto existir esse nível de consciência, será usado negativamente – armas químicas, bacteriológicas, etc., etc. Portanto, até onde se pode passar Ciência para humanidade? Vão usar para cura ou vão usar para manipular? Então, cai-se na mesma situação sempre. Um exemplo: Louise Hay (terapeuta metafísica), anos atrás, em São Francisco ou Los Angeles, fez uma palestra; vêm seis aidéticos na palestra. Depois ela agenda uma próxima, vêm trezentos aidéticos – de seis, para próxima, para trezentos. Qual é a diferença? Lá é a América? Interessante, aidético americano é diferente de aidético francês, alemão, português, brasileiro, boliviano? Deve ser. Como que uma informação dentro da América trafega, e dentro de São Paulo, de Santo André, não trafega? E nem que é uma palestra canalizada, não trafega, também. Também não é notícia. Lembra na outra palestra já foi falado, por que a do Kryon lota uma igreja com duas mil pessoas, e por que essa não sai de setenta, oitenta, noventa ou cem, como foi na última vez? Por quê? Qual é a diferença? O do Kryon é feito numa igreja. Quem é Kryon? É uma entidade “extraterrestre”, uma canalização. Mas, por que os aidéticos americanos falaram para outros aidéticos que existia o trabalho da Louise Hay? E aqui não se pode falar, e aqui não se fala. Aqui, se existe uma ONG que há mil aidéticos e se propõe a dar uma palestra, não pode? Não pode; o chefe da ONG não permite. E uma ONG de cegos, defi cientes visuais? Também não pode falar para defi ciente visual. O Hélio já passou por todos esses ramos. É uma longa história. Não pode falar para defi ciente visual, para cegos – quarenta cegos. Por quê? Qual o problema? O que os quarenta cegos vão fazer? Qual é a ameaça que eles representam para sistema se eles tiverem uma consciência maior; quarenta cegos, que andam de bengalinha branca? Qual o perigo que representam os quarenta cegos, tendo uma palestra de autoestima? Era autoestima, não era Mecânica Quântica. Não pode. Então, nota-se que é complicadíssimo expandir a consciência da humanidade. E, quando não se quer expansão de consciência, fecha-se, ignora-se o Todo, então você fi ca por si só. Como é que terá ajuda? Existe um negócio chamado livre-arbítrio. Ninguém “empurrará garganta abaixo” que você será feliz “na marra”; não existe 398 Hélio Couto isso. Será feliz se quiser; Terá saúde se quiser; terá prosperidade se quiser. Ninguém fará à força; você é livre. Aprenderá pelo lado mais difícil? Paciência. Porque não adianta tirar do poço de lama, pois volta novamente para lá, rastejando, na mesma hora. Já comentei na outra aula. Vai-se até naquele local, tira o indivíduo do lodaçal e traz para cá, assim que solta ele no chão ele sai rastejando e mergulha no “monte de ouro” dele. Porque ele acha que aquilo é um monte de ouro, literalmente; moedinhas de ouro. Uma mina de ouro. Então, ele fi ca lá, segurando o “ouro”. E é um pântano, e ele está no “ouro”. Enquanto não esgotar todo o delírio mental dele, e sabe-se quanto tempo levará esse delírio. Isso só é minorado porque alguém ora pelo sujeito – quando oram. Se vissem o que acontece nos enterros, a pessoa fi ca vagando pela cidade, o morto sai vagando, totalmente dementado. Ele não sabe nem onde está, porque ninguém veio levá-lo para algum lugar benevolente para ser cuidado. Portanto, ele fi ca vagando – um sujeito assassinado, por exemplo, que é comum acontecer. E realizam o enterro, com centenas, milhares de pessoas e, aquelas orações, aquilo tudo que todos já viram nos velórios. E não existe ali uma única oração, de nenhuma pessoa que está naquele velório, com centenas de pessoas, parentes inclusive, mas não teve uma única oração pedindo que venha alguém benevolente pegar o indivíduo e levá-lo para ser tratado, cuidado e protegido. Nenhuma oração. Isso é um fato. Até que a notícia do falecimento da pessoa chegou até o Hélio ele fez a oração na mesma hora e fi nalmente foram até ele, pegaram-no e levaram-no para ser tratado. O Hélio não tinha vínculo algum com essa pessoa. Ele recebeu uma notícia de mídia que chegou até ele: “Morreu fulano de ‘tal.” Ninguém fez um pedido por essa pessoa. Então, estou contando este fato para vocês terem uma ideia da realidade nua e crua, como é que é na outra dimensão. Pode acontecer isso. O que acha? Com essa visão materialista da existência, vai todos no seu enterro comer, beber, bater papo e contar piada, e o morto vagando a esmo, porque ninguém terá a compaixão de fazer um pedido que cuidem deste indivíduo. Agora, é claro, causa e efeito, não? Se participou de uma sociedade materialista, de uma família que tem o mesmo tipo de raciocínio, etc., quando acontecer, c’est la vie. Um dia, lá na frente, você será cuidado. Mas, seria bem prudente deixar alguém do lado de cá – você fazer um pedido. Deixar escrito ou já deixa pago, antecipado, falando: “Parente, é o seguinte, quando eu morrer, faz uma oração ‘assim, assim, assim’. Pede ajuda. Porque eu corro risco. Então, já vou te pagar; você prestará um serviço, já que não será de compaixão, de amor, que você tem por mim, mas eu vou te pagar; pelo menos”. Ou então, você vai a algum centro espírita, alguma igreja, e pede para alguém destes locais, que tem compaixão, fazer o pedido, “Está aqui Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a Ressonância Harmônica 399 o nome”, entrega lá. “Olha, mandaram entregar este pedido aqui, o homem morreu. Eu não sei o que fazer. Então, o senhor reza para ele.” Leva para alguém que reze por ele, porque... – A Seicho-No-Iê faz celebra rituais de antepassados frequentemente. – É. Pois é. – Entrando nessa linha que foi falado, de livre-arbítrio, não sei se é uma divagação minha. Você acha que o livre-arbítrio não é o maior tesouro que nós temos, enquanto terrestres, porque que parece que... – Seja terrestre, ou seja, não-terrestre, o livre-arbítrio é o que manda no Universo. – Se você desencarna, falou-se que nós não temos livre-arbítrio para viver numa outra dimensão, porque já é diferente a forma como é a hierarquia, as ações que sofrem lá do “outro lado”. Enquanto nós temos o nosso Chi, a energia vital que comanda tudo, na verdade rege os sete corpos e todas as nossas, as ações, seria mais fácil a gente já agir, ser consciente, para poder ganhar mais créditos em cima disso tudo, desse processo que a gente está falando da... – Do “outro lado” é igualzinho do lado de cá. Não existe essa diferença. Você está numa frequência – aqui está tudo misturado – quando se passa para outra dimensão, você tem frequências diferentes, locais diferentes; vai-se para um local de acordo com a sua frequência. Assassino vai com assassino, ladrão com ladrão e assim por diante. É literalmente assim. E quem ainda está em evolução, que pode ser recuperado facilmente, fi ca numa outra dimensão. São locais diferentes, locais. Ou nós podemos soltar as penitenciárias que existem aqui? Podemos abrir e soltar todo mundo? O que acham que acontece se soltar? Portanto, eles têm que fi car naquele local. Do outro lado é a mesma coisa. Existem lugares que as pessoas fi cam presas, num pântano, por exemplo. Porque não existe outro jeito; que fará com eles? Então, não existe problema de diferença. O livre-arbítrio do lado de lá continua, esteja você em que situação estiver, predomina o livre-arbítrio, você pode pedir ajuda a hora que quiser. E, se pediu ajuda, tem ajuda, instantânea. Não pediu, não tem. É livre-arbítrio. “Não quero saber”, então “fi ca na sua”. Só que é o seguinte: o que rege o Universo inteiro? De um lado tem amor e do outro lado tem poder, nu e cru. Então, se o povo do poder te achar, você vira escravo, literalmente. É aquilo que já foi falado: se fi zer, faz direto, porque “morno” é um 400 Hélio Couto problema. “Morno” vira escravo. Se você será do lado “negro”, então já se prepara, estuda bastante, para montar uma gangue, um exército, para enfrentar os outros exércitos que existem por lá. Porque, se for de peão, a coisa é difícil; vira escravo, fácil. Então, precisa estudar muito, estudar mesmo, para ter alguma serventia, que você seja um funcionário. Mas não pensa que porque será funcionário, será bem tratado, não; apanha menos. Vai numa penitenciária para ver como é que é o tratamento entre eles – a “hierarquia”, como você (aluna) falou; a “hierarquia”. Lá se tem dono. Do lado de cá você tem guia. Um guia que te orienta: “Amigo, é melhor ir para cá” Mas quer ir para cá, você vai. Isso é guia; do outro lado é dono – correntinha, cordinha e chicote. Boa Noite! Curso