Treinamento BW
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SAP-BW
GUIA DE REFERÊNCIA
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Conteúdo
Introdução........................................................................................................................................................................ 4
Modelagem Star Schema e MER ...................................................................................................................................... 5
Granularidade .................................................................................................................................................................. 7
Nomenclatura BW............................................................................................................................................................ 8
Business Content ............................................................................................................................................................ 11
Repositório de Metadados............................................................................................................................................... 15
Criação de Infoarea........................................................................................................................................................ 17
Criação de Catálogos...................................................................................................................................................... 18
Localizar objetos ............................................................................................................................................................ 19
Requisição para transporte ............................................................................................................................................. 20
Criação de Infoobjetos.................................................................................................................................................... 21
Criação de Infoobjetos - Características ......................................................................................................................... 22
Tabelas geradas para um Infoobjeto .............................................................................................................................. 30
Inserir uma característica como Infoprovider ................................................................................................................ 31
Criação de Infoobjetos - Keyfigures................................................................................................................................ 32
Visão ao final da criação de todos os Infoobjetos ........................................................................................................... 36
Criando hierarquias manualmente no BW ..................................................................................................................... 37
Criação de um Cubo Standard........................................................................................................................................ 42
Tabelas geradas para um Cubo ...................................................................................................................................... 47
Relação entre tabela Fato e Dimensões: ......................................................................................................................... 49
Criação de uma DSO Standard ...................................................................................................................................... 50
DSO Standard – Funcionamento das tabelas: ................................................................................................................ 54
Parâmetros de configuração de uma DSO: .................................................................................................................... 55
Tipos de DSO e suas funções: ........................................................................................................................................ 56
Criação de um Multiprovider.......................................................................................................................................... 57
Criação de um Infoset .................................................................................................................................................... 65
Criação de um Remote Provider (Virtual Cube) ............................................................................................................. 70
Infoobjeto Característica com acesso Remoto aos dados mestres .................................................................................... 75
Processo de ETL - Criar/Ativar/Replicar Datasource ................................................................................................... 76
Processo de ETL – Datasource já está pronto ................................................................................................................. 87
Processo de ETL – Entre objetos do BW ...................................................................................................................... 101
Ampliação de Datasources (Quando sua tabela tem campos “Z” / “Y”) ....................................................................... 105
Atributos com Dependência de tempo – Exemplo de Funcionamento........................................................................... 111
Planejamento – BI-IP (Integrated Planning) ............................................................................................................... 117
Agregados .................................................................................................................................................................... 135
Administração de Infoproviders ................................................................................................................................... 138
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Introdução
Uma das definições para Data warehouse é “...uma cópia dos dados transacionais especialmente
estruturados para relatórios e análises.”
O que fazer com a enorme quantidade de registros (dados) armazenada nas últimas décadas nas
bases de dados das empresas? Como tirar proveito de dados históricos para tomada de decisões, avaliar
algum problema e aumentar a competitividade?
Para auxiliar nessa tarefa as empresas estão investindo em BI (Business Intelligence). São
ferramentas de análise estratégica com alta qualidade de informação, projetos com curto prazo de
implementação e com utilização de poucos recursos.
O BW da SAP é uma dessas ferramentas de suporte a decisão. Vejamos abaixo algumas diferenças
entre um ambiente operacional (em nosso caso o R/3) e o ambiente onde roda o BW.
Dados atuais, com o mínimo de dados históricos Dados históricos são requeridos para análise
Estruturas normalizadas para ganho de performance A modelagem é baseada na necessidade. Não tem
muita normalização
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Criar um banco de dados seguindo a modelagem Star Schema é o passo básico para criação dos
Cubos em um projeto de datawarehouse. Será baseado nesse esquema a criação dos cubos.
Vamos ver o mesmo problema, modelado de duas maneiras diferentes:
MER: Modelo de entidade e relacionamento
Star Schema (Multidimensional)
Desejamos criar um modelo para um banco de dados de Vendas. Um exemplo bem simples utilizando
primeiro o MER:
É perfeitamente possível criar todo tipo de relatório para análise a partir desse modelo. Mas vamos nos
deparar com o problema do tempo de resposta e a falta de recursos do produto final (Classificações por
diferentes campos, totalizações, subtotais, análise do valor por outro campo, navegações em geral, etc.)
Mesmo criando relatórios utilizando ALV não será possível ver o resultado sem que o programa
execute em background (Lembrando que o volume de dados é muito grande), o que elimina qualquer recurso
de relatórios dinâmicos.
Isso acontece porque esse modelo é feito para ter uma boa performance no dia-a-dia, dados
transacionais que ocorrem todo tempo.
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Vejamos agora um exemplo de como transformar o modelo da figura anterior em um modelo Multidimensional
(Star Schema) e suas vantagens em termos de performance para relatórios:
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Granularidade
O termo Granularidade descreve o nível de detalhe do seu datawarehouse. Quanto menor a granularidade
maior o nível de detalhe, maior o número de registros. Reduzir a granularidade pode significar perder
informação. Veja no exemplo das tabelas abaixo:
Ao passo que pode ser definido que o público alvo do relatório de vendas será a diretoria, e é
necessário apenas a informação mensal com o valor total. Dessa forma teremos o seguinte no BW:
No nível de gerente de conta, será necessário também o código do cliente. Nesse caso, teremos a
seguinte situação:
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Nomenclatura BW
Até o momento discutimos conceitos que são pertinentes a todos os Datawarehouse. Antes de começarmos a
desenvolver e navegar nos relatórios, precisamos entender alguns conceitos básicos e exclusivos do BW:
Infoprovider: Todo objeto que for possível a criação de relatórios, é chamado de Infoprovider. Normalmente
um Cubo.
Infoobjetos: Pense em um Infoobjeto como sendo um “campo” (Como campos de tabelas do R/3, por
exemplo). É a base de todo objeto dentro do BW. Se divide em dois grandes grupos:
Características: Representam por exemplo o código do Material, Número do Cliente, Centro, Empresa,
Centro de custo, Conta Contábil, Dia do calendário, Moeda (BRL, USD, EUR, etc), uma Unidade de
medida (Kg, m, cm, Peça, etc) . Por isso, temos uma sub-divisão dentro de infoobjetos tipo
características:
o Características Gerais
o Características de Tempo
o Características de Unidade ou Moeda
Atributos: Apenas infoobjetos tipo características (Gerais) possuem atributos. Um atributo nós dá mais
informações sobre o Infoobjeto. Por exemplo, os atributos de um Cliente: Endereço, Cidade, País, Número do
Fax. Não é obrigado um infoobjeto ter atributo.
Display: Um atributo ainda pode ser de display. Pode ser utilizado apenas como informação adicional
Navegação: Um atributo pode ser tipo Navegacional, ou seja, você consegue ver um valor de uma
query por esse atributo, sem que a característica principal esteja no relatório. Por exemplo: Qual o
valor das vendas por grupo de material ? Se o atributo grupo de material for de navegação, é possível
ver esse valor sem que o Material esteja no relatório. Um atributo de navegação funciona como um
infoobjeto tipo característica normal.
Dados Mestre: Dados que não se alteram com grande velocidade ao longo do tempo. Apenas Infoobjetos tipo
características gerais podem possuir dados mestre. Exemplo de dados mestre: Texto (Descrições), Atributos e
Hierarquias.
Dados Transacionais: Dados gerados constantemente no sistema fonte (R/3). Uma venda, uma fatura, um
movimento de mercadoria, etc.
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Catálogo Coleção de infoobjetos com conteúdo relacionado entre si (Como sub-pastas para melhor organização).
Infoarea Coleção de catálogos relacionados entre si. Pense em Infoarea como pastas.
Dados Mestre Dados mestres são aqueles que permanecem inalterados durante um determinado período de tempo. O dado mestre
de um material vai conter, por exemplo, o seu código e sua descrição. Isso raramente mudará.
Dados Transacionais Informações que são criadas ou modificadas constantemente, por exemplo: Uma compra, uma movimentação, um
faturamento, etc.
Dimensão Grupo de características sumarizadas, armazenadas em uma tabela de um modelo Star Schema. A dimensão é
muito importante, vejamos o exemplo:
Se você não tem em seu modelo (Star Schema), uma dimensão qualquer, que tenha a informação Tipo de Material,
você não conseguirá navegar por essa característica.
Tabela Fato Tabela central em um modelo Star Schema. Ela é quem vai conter todos os índices (Keyfigures) do modelo. Além de
conter as chaves para cada dimensão.
Star Schema Tipo de modelo multi-dimensional é o chamado modelo Estrela, onde existe uma tabela dominante no centro,
chamada tabela de fato, com múltiplas junções conectando-a com outras tabelas, sendo estas chamadas de tabelas
de dimensão. Cada uma das tabelas secundárias possui apenas uma junção com a tabela central. O modelo Estrela
tem a vantagem de ser simples e intuitivo, mas também faz uso de novos enfoques de indexação e união de tabelas.
Infoprovider Todo objeto sob o qual podemos desenvolver relatórios (Cubos, Infoobjetos com dados mestre, DSO, Infoset, entre
outros)
Agregados Agregados armazenam um conjunto de dados de um InfoCubo de uma forma sumarizada e redundante. É a mesma
informação do InfoCubo original, mas de uma forma que prima pela velocidade na recuperação da informação.
Agregados ocupam espaço em disco, mas são um bom recurso para melhora de performance (Hoje em dia já existe
o BWA: BW accelerator, outro recurso para melhora de performance em que não há necessidade de utilização de
agregados)
Sistema fonte Tudo que vai fornecer dados para o BW. Pode ser um arquivo texto, pode ser um Client do ECC, outro sistema ERP,
etc.
Drill down Partindo de um item do relatório anual, você consegue ver os meses daquele ano. Descendo mais um nível, você
chega até o detalhe por dia de cada mês ou no documento. Isso é drill down. (Navegando no relatório)
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DSO DataStore Object. Sua estrutura é como uma tabela. Uma utilização é o armazenamento de dados em um nível bem
detalhado, por exemplo, número do documento e item. Outra utilização interessante é a possibilidade de partir de um
relatório de um Cubo (Mais sumarizado) para um relatório muito detalhado feito em uma DSO (Salto de queries ou
Drill Through).
Dependente de Um objeto é dependente do tempo quando seu valor está atrelado a uma data (período “de – até”). Seu valor está em
tempo constante mudança. Por exemplo, o cargo de um empregado, o nome de um setor. Assim os relatórios estarão
sempre de acordo. Para identificar qual valor correto, a query se vale de uma data (Key date). Veremos isso no
desenvolvimento de queries.
Dependente do Um objeto é dependente do idioma, se ele for ser utilizado (Traduzido) para diversos idiomas.
idioma
Datasource Contém a descrição e as propriedades dos campos em uma estrutura de extração. É um data source (o programa
por trás do data source) que recupera os dados de um Sistema fonte para a carga no BW. Um datasource pode
também ser um arquivo texto.
Infopackage Descreve quais dados em uma Data Source devem ser requisitados de um sistema fonte. Os dados poderão ser
selecionados a partir de parâmetros de seleção, por exemplo, um período.
P.S.A. Persistent Staging Area. PSA é uma área intermediária onde são armazenados os dados vindos do sistema. Depois
de carregado, passa-se então a atualizar o objeto correspondente. O PSA é criado de maneira automática pelo BW.
Um PSA por datasource.
Delta Controle feito para que apenas informações novas ou modificadas sejam carregadas para o BW. Isso é feito
automaticamente (Atualização Delta).
Hierarquia É uma estrutura organizada em sucessivos níveis. Existem hierarquias Standards e podemos criar novas também.
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Business Content
O BW possui um repositório com um grande número de “itens prontos”. Isso significa que se precisamos de um
infoobjeto (“Campo”) para armazenar os dados do MATERIAL, basta ir na guia Business Content, procurar pelo
objeto MATERIAL e ativar. No momento que você ativa esse objeto, o BW já seleciona também tudo que é
necessário para fazer o objeto principal funcionar. Veja os passos para ativação:
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Localizamos o item e marcamos como vamos ativá-lo (O agrupamento irá definir o que ativar).
Apenas objetos necessários: Somente os objetos dependentes necessário para a ativação e funcionamento
Fluxo de dados antes: Objetos necessários para ativação e funcionamento e também tudo que vem antes, por
exemplo, um processo de carga (ETL)
Fluxo de dados depois: Objetos necessários para ativação e funcionamento e também tudo que vem depois,
por exemplo, uma Query pronta no Business Content para esse objeto.
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Repare que serão ativados todos os objetos necessários (O que dependendo do objeto, já é bastante):
Observação: Se o item não existir, é necessário criá-lo. Não é possível criar objetos que comecem com
números, isso é reservado para objetos Standard SAP. Também não é possível criar Infoobjetos do tipo
característica de tempo. Por esse motivo, vamos ver como se cria cada objeto.
Ao iniciarmos um projeto de BW, se ganha muito tempo trabalhando/pesquisando o Business Content. Você vai
economizar tempo de desenvolvimento.
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Do outro lado, pensando no sistema fonte ECC, também temos Business Content dos Extratores
(Datasources). Um datasource é quem provê a informação ao BW (A transação de acesso no ECC é a SBIW,
ou mais diretamente RSA5). Selecionamos o datasource e ativamos.
Um datasource ativo, não é reconhecido pelo BW até que você faça a replicação dos dados. Para tanto, utilize
a transação do BW, RSA1. Vamos na guia de Datasources. Escolha o sistema de onde você vai replicar e com
o botão direito escolha Replicar Datasource.
No caso de datasources, também é possível que tenha de ser criado, para ler uma tabela particular da
empresa. Isso também pode ser feito, acessando na transação SBIW, criação de Datasources Genéricos (Você
pode acessar dado através de função ABAP, Tabela ou View). Veremos isso mais adiante no processo de ETL.
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Repositório de Metadados
Acessamos o Repositório de metadados do BW através da transação RSA1, em seguida vamos à guia
“Repositório de metadados”, em destaque na imagem abaixo.
Sua utilização é bastante simples. Você pode exibir objetos ativos e também objetos prontos da SAP (Business
Content). Todos os objetos estão disponíveis para pesquisa na parte esquerda, basta escolher o tipo ou
mesmo utilizar o localizar. Você pode, por exemplo, ver a informação na forma de um gráfico (Um modelo
Estrela de um cubo, por exemplo).
Você pode exportar uma documentação em verão HTML dos objetos ativos também. Mas você não consegue
selecionar apenas um grupo ou uma área, vai gerar para tudo:
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Isso vai gerar muitas páginas HTML com links entre si, é como uma versão off-line do que você tem em seu
ambiente:
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Criação de Infoarea
Para organização, é bom criamos Infoareas para armazenar nossos Infoproviders e Catálogos. Na transação
RSA1, na guia Infoprovider. Botão direito sobre uma Infoarea existente e escolha Criar. Você deve informar o
nome técnico e uma descrição:
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Criação de Catálogos
Também para organização, um catálogo irá agrupar Infoobjetos. Existem dois tipos de catálogo:
- Características
- Keyfigures
Na RSA1, na guia de Infoobjetos, clicar com botão direito em uma Infoarea e escolher criar Catálogo.
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Localizar objetos
Se você não direcionar seus Infoproviders para alguma Infoarea, tudo vai ficar em “Nós não atribuídos”. Da
mesma forma, um infoobjeto vai para o catálogo de objetos “Não atribuídos”.
Para localizar algum objeto, utilize a opção de procura (Na barra de ferramentas onde colocamos o código da
Transação), ajuda muito na localização:
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No ambiente de treinamento não teremos que criar uma requisição de transporte, mas isso é comum em uma
ambiente corporativo.
Uma requisição nada mais é do que um lugar onde agrupamos a manutenção feita no sistema (criação,
eliminação, modificações, ativações, etc.)
As informações serão passadas para você no desenvolvimento. Depois de pronto, o pessoal responsável irá
liberar e transportar para o ambiente Produtivo.
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Criação de Infoobjetos
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Caract. Referência: Se utilizar uma outra característica como referência, o seu novo objeto irá herdar tudo do
Infoobjeto referido, inclusive dados mestres (Textos, Atributos e Hierarquias). Basicamente, você irá criar um
mesmo objeto, mas com uma função/descrição diferente. Inclusive as tabelas criadas são as mesmas.
Exemplo de objeto standard: 0SOLD_TO, tem como referência 0CUSTOMER. Só existe referência em
Infoobjetos. O que você faz no objeto 0CUSTOMER, irá afetar o objeto 0SOLD_TO. Veja na figura como
identificar um objeto criado com referência:
Modelo: Nesse caso, você apenas herda as configurações do objeto modelo (Infoobjetos utilizados em
Atributos, por exemplo). Aqui, as tabelas criadas para o Infoobjeto são novas e você irá precisar fazer a carga
de dados, se for o caso. Você encontra a opção Modelo na maioria dos objetos e isso acelera o
desenvolvimento. O que você fizer no objeto modelo, não afeta o que estamos criando.
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Na guia geral, vamos definir o tipo e o tamanho, essas são as informações mais importantes. Outro ponto de
atenção é com relação ao flag “só atributo”. Se marcar isso, você não pode utilizar esse infoobjeto como
Navegação (Veremos o que é isso na guia de atributos)
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Na guia Business Explorer (Barra de ferramentas da SAP para criação de relatórios no Excel) você vai definir
como vai ser a apresentação dos dados desse Infoobjeto.
No exemplo abaixo, a representação será com o texto. Se fosse um Infoobjeto que representasse o Estado.
Nos relatórios, ao invés de SP (Chave) iria sair “São Paulo” (Texto).
Você pode alterar as opções dessa guia a qualquer momento e até mesmo executando a query.
Alterações à vontade não poderão ser feitas em todos os itens (Guias) de um Infoobjeto, e isso é bem simples
de se entender. Alterando no Business Explorer, não se modifica os dados e sim sua exibição, apenas. Na guia
Informações Gerais se você tentar alterar o tipo ou tamanho de um Infoobjeto e esse Infoobjeto já estiver sendo
utilizado, não será possível. Então devemos ter um grande cuidado.
Um Infoobjeto vai armazenar informações carregadas do sistema fonte, de maneira análoga a uma tabela do
ECC, alterar algumas informações de um Infoobjeto é o mesmo que alterar um campo.
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Na guia Dados mestre/texto você vai definir se o seu Infoobjeto possui alguma informação que não se altera
muito, ou praticamente nunca. No exemplo abaixo os dados mestres de um material é o seu código e os textos
serão as descrições de cada um desses códigos.
Veja que podemos definir qual o tamanho do campo texto que queremos (Breve [20 posições], Médio [40
posições] ou Descritivo [60 posições]),
Se esse texto é dependente do Idioma (PT, EN, DE, etc) e ainda se é dependente do tempo. Para esse último
cabe uma explicação melhor.
Um dado mestre ser dependente do tempo significa que o BW vai manter uma data de validade para o valor
desse dado mestre/texto (Date from/Date to) na tabela de dados mestre/texto. Por exemplo, o material
100.000.000 teve seu texto alterado para “Material Novo” em 01/01/2005. Para relatórios executados até
31/12/2004, o texto para o material será “Material Antigo”. É obrigatório na query utilizarmos uma data para
determinar o ponto de corte (Key Date, que veremos quando trabalharmos com query)
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Na criação do Infoobjeto na guia Hierarquia você apenas marca um flag, informando que esse Infoobjeto vai
conter uma hierarquia. Dessa forma o BW já prepara as tabelas para permitir isso.
Para definir manualmente, clique com botão direito no Infoobjeto e escolha a opção de acesso as hierarquias.
Apenas para os InfoObjetos que tem o flag marcado será possível a manutenção das hierarquias. É bem
simples a manutenção, basta criar os níveis desejados e ir separando os valores chaves dentro desses níveis
ou sub-níveis.
Por exemplo, um Infoobjeto que armazena os Estados do Brasil, podemos definir o seu flag de hierarquia como
ativo e criar níveis como: “Área Filial 1”, “Área Filial 2”, “Área Filial 3”. Depois disso basta adicionar o código
chave de cada Estado (MG, SP, RJ, SC, etc), para cada um dos níveis criados. O volume de dados é bem
pequeno, manualmente isso pode ser feito sem nenhum problema. Lembrando que os dados mestres já
deverão estar no Infoobjeto, caso contrário, não encontraremos os valores (MG, SP, RJ, SC, etc) para a
criação da hierarquia.
Na carga de dados de um InfoObjeto que possui hierarquia standard, tudo é feito automaticamente. Mas se
você definiu um Infoobjeto que não possui uma hierarquia standard, a carga via arquivo se torna um pouco
mais complicada, pois você terá que montar o arquivo texto entendendo perfeitamente a tabela utilizada pelo
BW para armazenar sua hierarquia.
O botão em destaque na figura é o que dá acesso a criação de hierarquias, como sempre, teremos que
informar um nome técnico e uma descrição. Depois, partimos para elaboração dos níveis.
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Veja na imagem abaixo, um exemplo de utilização de hierarquias. Isso pode ou não ser ativado na execução
de um report:
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Para definir atributos de um Infoobjeto, utilizamos outros Infoobjetos. Os atributos são as informações
adicionais que identificam e tem relação com o valor de um Infoobjeto.
Veja na imagem alguns exemplos de atributos do Cliente (Lembrando que estamos utilizando um exemplo com
dados de uma locadora de vídeos:
Temos a possibilidade também de definir um atributo como sendo de navegação (O Default é tipo Display).
Navegacional, é um tipo especial que permite ao usuário navegar na query utilizando os valores desse atributo.
Vamos pegar como exemplo um Infoprovider que possui o Infoobjeto CA_CLIEXX (Veja acima que possui
vários atributos). Se o Infoobjeto CA_FILIXX (Filial) não fizer parte de um Infoprovider, mas está como atributo
de navegação para o Infoobjeto CA_FILIXX, você poderá gerar uma query quebrando por Filial, claro que isso
vai ter um custo de performance, uma leitura a mais feita para devolver a query.
Atenção, um Infoobjeto de navegação, deve ser ativado no Infoprovider para podermos ter acesso. Veremos
isso na criação de um Infocubo, é apenas um flag, mas sem estar ligado, o atributo não estará disponível no
momento da query.
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Você pode definir que sempre que um determinado Infoobjeto for utilizado, deverá ser levado em consideração,
algum(ns) outro(s) Infoobjeto(s). Essa ligação é Dependência.
Por exemplo, sempre utilizarmos o Infoobjeto 0REGION, o Infoobjeto 0COUNTRY também será anexado (Isso
em qualquer parte: Query, Transformações, etc). Outro objeto standard com dependência é o 0CUST_SALES.
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H Tabela de hierarquias
S Tabela SID
T Tabela texto
SID = É uma chave automática criada pelo BW (Surrogate ID) para utilização interna na criação dos relacionamentos.
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Para inserir, na guia de Infoproviders (RSA1) clique com o botão direito e escolha a opção correspondente:
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Nome técnico e uma descrição. Referência e Modelo funcionam da mesma forma aqui, como foi visto na
criação de uma característica (Objeto anterior):
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As Keyfigures são os valores e quantidades que vamos analisar, são as Keyfigures ou índices que vão fazer
parte da tabela Fato no Star-Schema.
Para valores tipo Montante e Quantidade, obrigatoriamente devemos informar uma unidade (Moeda ou
Medida). Podemos para isso, utilizar um Infoobjeto do tipo Unidade/Moeda ou utilizar um valor Fixo.
Se utilizarmos um objeto tipo Unidade para identificar um valor, ao utilizarmos a Keyfigure em um Cubo, o
objeto que determina sua unidade, vai para uma dimensão do Cubo (Unidade)
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Na guia Agregação a principal opção é que você pode definir como será a forma de armazenamento, será a
Soma (Default), guardar apenas o maior valor, o menor valor, etc.
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Em Outras Características, vamos definir como será a apresentação desse valor no BEX, ou seja, nos
relatórios.
Escolha aqui a quantidade casas decimais, a representação (1 vale 1000, 1 vale 100, etc.) e como no
Infoobjeto do tipo característica, como será a representação da descrição desse valor, ou seja, o label para a
coluna da query.
Isso será o comportamento default, mas pode ser alterado em tempo de execução/navegação em Queries.
Índice com precisão elevada: O número de casas decimais é 16. Comumente utilizados em cubos que
recebem informações de valores quebrados, por exemplo parte de um rateio.
Só atributo: Nesse caso, não poderá ser utilizado como índices de Cubos (tabela fato). Se caso esse flag
estiver ligado, a Keyfigure pode apenas servir de atributo para outro Infoobjeto.
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Seguindo a rotina de exercícios para o treinamento, ao final, teremos os seguintes objetos criados:
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Para criamos uma hierarquia em um Infoobjeto, ele deve estar marcado “Com hierarquias”. No exemplo, vamos
criar um agrupamento de Estados Brasileiros em Regiões. Isso será feito no Infoobjeto CA_UFXX.
Para iniciar, localizamos o Infoobjeto na RSA1 e o modificamos (Você também pode utilizar a transação
RSD1).
Na guia “Hierarquia”, vamos clicar no botão de “Atualizar Hierarquia” e depois no ícone de criação. O nome da
característica já vai estar preenchido.
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Criamos nós de texto para identificar cada Região (Nó de hierarquia é um nome técnico, você cria):
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Agora, basta inserir o Estado em cada um dos Nós de Texto criados. Os valores de cada Estado serão
fornecidos com base nos dados mestre do Infoobjeto CA_UFXX. Faremos isso por pasta.
Selecione a Região “Sul” (Nó de texto) e clique no botão em destaque na imagem abaixo. Esse botão indica
que você vai inserir um nó dentro de outro nó.
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Faremos isso para cada Região, e ao final Ativamos. Veja que “Intervalo” não está habilitado, isso porque
nossa hierarquia não foi marcada com permissão de utilizar intervalo de valores.
Também é possível inserir um mesmo nó em dois lugares, isso chama-se “Link”. Você irá ver essa caixa de
mensagem. Se escolher apenas transferir nó duplo, você estará removendo do local de origem. Caso queira
nos dois lugares (Dois pontos diferentes dentro da mesma hierarquia) use a opção “Transferir o nó duplo como
nó de link”.
É possível também, mais de uma hierarquia para um mesmo objeto, sem problemas.
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Treinamento SAP-BW
É possível você acrescentar em sua hierarquia, outras características (botão “Nó caract.”). Para isso você deve
incluir essa característica como externa na guia “Hierarquias”. Mas isso praticamente não é utilizado, pois ajuda
apenas quando os nós de sua hierarquia podem sofrer variação de textos, não faz nenhum filtro de dado.
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Já conhecemos o modelo Star Schema e como seu desenho é feito no papel. Agora vamos ver como passar a
estrutura elaborada para o BW. No SAP-BW o objeto que segue o modelo multidimensional chama-se Infocubo
(Infoprovider ou Cubo simplesmente). Para criar, seguindo o mesmo princípio de outros objetos, clicamos com
botão direito em alguma Infoarea do “Infoprovider” e escolhemos criar Infocubo:
Existem vários tipos, vamos criar um Standard (Os demais seguem o mesmo princípio e forma de criação, mas
tem funções finais diferentes)
Standard: É o mais comum e funciona com cargas regulares de dados. Não permite entrada manual de
informação.
Real time: Para aplicações de planejamento (São os antigos cubos do SEM-BPS, transacionais). Aceitam
entrada direta de dados. Utilizados no BI-IP (Integrated Planning)
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Do lado esquerdo, podemos nos servir de Infoobjetos que estão em algum outro Infoprovider, algum catálogo,
pesquisar objetos, etc. Isso para facilitar a localização e assim deixar mais rápido o processo.
Para criar uma dimensão utilize o botão direito e escolha Criar nova dimensão:
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Você também pode alterar as propriedades de uma dimensão, para isso, escolha “Características” após clicar
com botão direito sobre uma dimensão já existente:
Dimensão part. Indiv. (Line Item Dimension): Dimensão com apenas um Infoobjeto e com grande quantidade
de linhas. Marcamos essa dimensão como sendo “Line Item”. Dessa forma, o BW vai utilizar como link entre
essa dimensão e a tabela fato, diretamente o SID da característica, e não mais o DIM-ID. Exemplo: Dimensão
com número de documento de vendas (Veja Relação entre tabela Fato e Dimensões)
Cadinalidade Elevada: Dimensão com mais de uma característica (Infoobjeto) e com grande quantidade de
linhas (Quase mesmo que a tabela fato). O BW vai utilizar outro tipo de indexação para essa dimensão, caso o
banco de dados aceite. Exemplo, uma dimensão contendo Cliente e Produto.
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A inclusão de objetos pode ser feita através de Drag and Drop (Arrastar e soltar):
... ou ainda inserindo manualmente: “Entrada direta Infoobjetos”. É bastante prático quando se tem certeza do
nome do Infoobjeto:
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Tendo como base o Cubo que estamos utilizando em nossos exercícios, a imagem abaixo demonstra como
deve ser sua estrutura:
Lembrando: Na imagem acima em destaque, estão marcados os atributos de navegação dos Infoobjetos
CA_CLIEXX e CA_FILMXX. Se não ligarmos, não estará disponível na query.
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Colocamos o nome técnico do cubo entre *, e apertamos F4 ou o botão em destaque na imagem acima. Assim
temos acesso a todas as tabelas. Que são:
Uma para package (Que controla a carga de dados, gerando um ID para cada uma)
Uma para Unidade (que só faz sentido quando temos objetos que necessitam de identificar sua Unidade)
Uma tabela E, que é a tabela fato após a compressão, veremos essa parte em Administração, mas basicamente,
na compressão, o número do ID do package é ignorado e também podemos eliminar registros com todos os
valores zerados. Isso vai da tabela F para E
Podemos utilizar no máximo 13 dimensões, porque 3 são de uso exclusivo do BW (Tempo, Unidade e Pacote).
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
Para entender um pouco melhor, veja na imagem abaixo, como o BW faz o relacionamento entre as
Dimensões e a tabela Fato central:
Tem uma chave chamada DIM-ID para cada combinação em uma determinada dimensão. Mas podemos ter
também diretamente o SID, exemplo da dimensão “Documentos” onde tem apenas o Infoobjeto “Fatura”.
Teremos um DIM-ID para cada combinação de “Cliente, Banco e Forma de Pagamento”. Com isso o BW filtra
os dados transacionais.
Produtos
Clientes Material
Cliente Grupo
Forma Pagto Planta
Banco
DIM-ID Clientes
DIM-ID Produtos
SID Documentos
Quantidade
Documentos
Valor
Fatura
(Line Item)
No caso de atributos de navegação, o BW vai precisar fazer uma leitura a mais, porque através do DIM-ID
chega até a dimensão, depois precisa selecionar a informação de um atributo a partir do SID da característica
que está na dimensão. Por exemplo, se o “Grupo” fosse um atributo de navegação de 0MATERIAL:
49
Treinamento SAP-BW
Para criarmos uma DSO, utilize o botão direito sobre alguma Infoarea (Dentro do menu Infoprovider) e escolha
criar “objeto DataStore”. Parece ser uma simples tabela, mas sua utilidade vai além da simples função de
armazenar dados.
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Treinamento SAP-BW
Na tela de criação é bastante simples. Na parte da esquerda você seleciona o catálogo, cubo, outra DSO, ou
seja, de onde vamos buscar os Infoobjetos.
Você tem duas opções para mover os Infoobjetos, ou para a pasta de Campos-chave ou para a pasta
Campos de dados.
Atenção: A pasta Índices, não são onde devem ser colocadas as Keyfigures. Nessa pasta podemos criar índice
de bando de dados para melhorar a performance em caso de leitura para criação de Queries. Normalmente
criamos índices secundários, onde os campos não são chave (Porque para os campos chave, já vai existir
índice)
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Treinamento SAP-BW
Você pode fazer o Drag&Drop da esquerda para direita ou também escolher “Entrada direta de Infoobjetos”
(Como na criação de um Cubo). Prático, se você conhece o nome técnico dos objetos que quer inserir:
Digite ou Infoobjetos e escolha Enter para transferir (Em destaque na imagem abaixo):
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Treinamento SAP-BW
Com base no modelo de nossa DSO para BW Vídeo, teremos o seguinte objeto criado ao final do exercício:
Para evitar mensagens de aviso no momento da criação de uma transformação para a DSO, você pode
acrescentar o infoobjeto Standard 0RECORDMODE eu sua DSO.
Esse objeto é padrão e também fornecido pelo Business Content em DSO. A conexão com esse infoobjeto é
feita pelo campo ROCANCEL, que vem dos datasources (Extratores) no ECC (Transação SBIW). É algo
transparente para o desenvolvedor ou usuário.
Algumas combinações de valores ajudam o BW a tratar devidamente os registros que serão gravados nas
tabelas de dados ativos e log de modificação.
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Treinamento SAP-BW
Para entender melhor como é a carga de uma DSO standard, veja o esquema abaixo. Sempre estarão
envolvidas 3 tabelas. Duas são idênticas a que você criou, e a outra (Log de modificação) tem os mesmos
campos e alguns campos de controle a mais. Esse primeiro esquema demonstra uma carga inicial:
A figura abaixo representa uma segunda carga, onde foi feito uma alteração no registro. Isso deve refletir no
BW. Sempre ao final de uma carga de dados com sucesso, a DSO de dados novos é limpa e fica sem nenhum
registro. Na DSO de dados ativos ficamos com o registro mais atual. A tabela de log é muito importante, pois
mantém todo histórico e além disso, é a partir dessa tabela que o BW alimenta os demais objetos que têm
como origem de dados uma DSO. Por isso a tabela de log inverte o sinal do registro antigo, justamente para
zerar o valor que estava carregado e atualizar com o valor atual:
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Treinamento SAP-BW
Geração de IDS dados mestre na ativação: Já vem como padrão. O BW irá gerar um SID para os dados
mestres caso não exista. Isso é utilizado apenas se você for criar queries nessa DSO, se for apenas para
staging área (ou uma camada em sua arquitetura), você pode desmarcar isso.
Registro de dados unívocos: Marque apenas se essa DSO for receber sempre registros novos e nunca
repetidos. Se marcado, na chegada de um registro duplicado você irá receber um erro
Definir automaticamente o status de qualidade: Após a carga, define o status como OK em caso de nenhum
erro. Deve ser marcado, pois sem o status de completo sem falhas, não se consegue ativar os dados, ou seja,
passar da tabela de dados novos para ativos.
Ativar dados automaticamente: Passar os dados da tabela de registros novos para a de dados ativos
automaticamente. ATENÇÃO: Isso não adianta se você utilizar o fluxo de dados da versão 7.X, mesmo com o
flag ligado, ainda temos que ativar utilizando um processo do Process Chain ou mesmo clicando com botão
direito na DSO e escolhendo ativar dados.
Atualizar dados automaticamente: Se você marcar esse flag e existir algum outro Infoprovider (DSO ou
Infocubo) que carrega dados a partir de sua DSO, o processo fica automático. Ativou na DSO, passa para a
carga dos infoproviders acima do fluxo de dados.
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Treinamento SAP-BW
Write Optimized
• Foi desenvolvida para o nível de arquitetura de sistema e tem a vantagem de cargas mais rápidas. Não
tem o processo de ativação de dados novos para ativos.
Direct Update
• Antiga ODS transacional. Este tipo de DSO é carregada por serviço API (Application Program
Interface) e pode ser lida via BAPI. A utilização é feita para que seja possível vários usuários entrarem
dados diretamente. Logo após o dado já está disponível. De longe, a menos utilizada das DSOs.
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Treinamento SAP-BW
Criação de um Multiprovider
Um Multiprovider não possui dados. É como uma View de tabelas, mas nesse caso, permite fazer operações
de UNION entre Infoproviders. Veja na imagem abaixo, dois Infoproviders:
Repare que temos características em comum (Isso não significa necessariamente, os mesmos Infoobjetos).
Veja que no Cubo BW Vídeo o objeto para Filme é CA_FILMXX, já do Cubo com dados de um concorrente,
chama-se CA_CONFIL. Isso não é problema, tem que ter apenas o mesmo formato:
Para criação, na RSA1 na guia de Infoproviders. Clique com botão direito em uma Infoarea e escolha “Criar
Multiprovider”
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Treinamento SAP-BW
Na próxima tela, vamos escolher os objetos que farão parte do Multiprovider (No exemplo, vamos selecionar
dois Cubos básicos):
Veja que é possível selecionar Níveis de agregação utilizados na parte de Planejamento (Na verdade nível de
agregação é um tipo de Infoprovider também, como um subset de um Cubo). Para maiores informações veja
“BI-Integrated Planning”
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Treinamento SAP-BW
Depois de selecionar os objetos, escolha o botão Enter para iniciarmos a estruturação do Multiprovider:
Criamos as dimensões normalmente e também inserimos os objetos, como um Infocubo regular, nada muda
(Você pode escolher objetos de qualquer infoprovider que você selecionou, eles aparecem do lado esquerdo):
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Treinamento SAP-BW
Como na criação de um Cubo regular, podemos criar nossas dimensões (Máximo também de 13):
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Treinamento SAP-BW
Finalizada a criação da estrutura de nosso Multiprovider, com base nos dois Cubos, teremos a seguinte
definição. Veja que não vamos utilizar todas as dimensões, por exemplo, Clientes.
O que vamos conseguir comparar entre a informação de nossa Locadora com a Concorrente é: Filmes,
Período, Produtos, Mídia e Dia da Semana.
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Treinamento SAP-BW
Um ponto que de grande diferença entre um Multiprovider e outro Cubo qualquer é que temos necessariamente
que identificar de onde o Multiprovider irá recuperar as informações. Para tanto, vamos clicar com botão direito
em um dos infoobjetos e escolher “Identificar (atribuir)”
Então, vamos informar, por exemplo, que 0CALMONTH, será preenchido pelo Infoobjeto 0CALMONTH
existente nos dois Infoproviders que estamos fazendo a união:
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Treinamento SAP-BW
E assim, infoobjeto por infoobjeto. Um detalhe para Filme e Produto. Veja que o source não é o mesmo objeto.
No Cubo da concorrência, o nome é outro. Não há problema, desde que tenha o mesmo formato e indiquem a
mesma característica referente ao negócio:
Veja também que podemos ou não ativar os objetos de navegação no Multiprovider. Se ativarmos, também
teremos que informar de onde serão lidos.
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Treinamento SAP-BW
Corrigido o problema, basta ativar e está pronto. Para um Multiprovider, também podemos exibir o Fluxo de
informação (Utilize o botão direito sobre o Multiprovider e escolha a opção “Exibir Fluxo de dados”)
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Treinamento SAP-BW
Criação de um Infoset
Enquanto um Multiprovider é uma operação de UNIÃO. Um Infoset é uma operação de JOIN (Inner ou Outer).
Para criação, clicar com botão direito sobre um Infoarea e escolher “Criar Infoset”:
Na criação, você já indica um objeto para fazer parte do Infoset. Nesse exemplo, a idéia é identificar quais os
filmes que nunca foram locados.
Para isso precisamos dos dados Transacionais (Cubo ou DSO) e também todos os dados mestres de todos os
Filmes. Quem tem essa informação é o Infoobjeto CA_FILMXX
No exemplo, vamos trabalhar com os dados do Cubo, iniciamos a criação informando esse Infoprovider como
base:
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Treinamento SAP-BW
Agora, vamos inserir o infoobjeto que possui o cadastro de todos os filmes: CA_FILMXX. Se necessário, utilize
as ferramentas para localizar e tornar mais rápido o desenvolvimento:
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Treinamento SAP-BW
Vamos ter o Cubo e um Infoobjeto em nosso Infoset. A ligação será através do Código do filme (Que é o que
temos em comum).
Com o “JOIN”, temos o seguinte: Apenas o que existe nos dois objetos. E não ajuda o nosso caso.
FILMES QUE
FORAM FILMES
LOCADOS E CADASTRADOS
ESTÃO
NO CUBO/DSO
Logo, para resolver o problema do exemplo (Filmes em catálogo nunca locados), vamos utilizar „LEFT OUTER
JOIN‟: Para conseguir selecionar todos os filmes em catálogo (que estão no infoobjeto) e completar, se existir,
com dados do Cubo. Em azul, é o conjunto que queremos:
FILMES QUE
FORAM FILMES
LOCADOS E CADASTRADOS
ESTÃO
NO CUBO/DSO
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Treinamento SAP-BW
Veja que do cubo, precisamos apenas do código to filme e a quantidade de títulos como Keyfigure. Porque no
resultado (Query), os filmes que tiverem quantidade de títulos igual a Zero e apenas o Preço de Aquisição
(Atributo de Filmes), é porque nunca foram locados. Essa é a idéia nesse nosso exemplo.
Faça a ligação:
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
Um cubo Virtual não possui dado e apenas seleciona a informação quando solicitado. Então, procure utilizar
com cuidado. Se o volume de informação é grande, número de usuários concorrentes for elevado ou ainda se o
sistema fonte não for tão rápido, sua query pode ficar comprometida. Para o nosso exemplo, vamos utilizar um
arquivo CSV com pouco mais de 6.000 linhas e com os seguintes campos:
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Treinamento SAP-BW
Na primeira tela também definimos como será a seleção de dados, ou seja, como o Remote cube vai recuperar
a informação, através de qual mecanismo.
Podemos utilizar 3 tipos
DTP (Podemos utilizar com acesso a infosource da versão 3.X do BW)
BAPI (Business Application Programming Interface)
Módulo de função
Para utilizar via BAPI ou Módulo de função, temos que ter bons conhecimentos de ABAP, assim, no exemplo
vamos criar com base em um DTP.
A criação do cubo é exatamente igual ao Cubo Standard: Dimensões, inserir Características, Keyfigures, etc.
Com base no dado que vamos carregar nesse exemplo, teremos a seguinte estrutura:
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Treinamento SAP-BW
Agora vamos ver as diferenças que existem para esse tipo de Infoprovider.
Datasource: A criação é igual. Apenas temos que informar que o datasource será de acesso direto. Isso é feito
no momento da criação. A aba onde você encontra isso irá variar, dependendo do tipo de datasource
(Standard, CSV, etc.).
Lembrando que o Infopackage também é necessário. Execute o Infopackage para que o dado chegue até
Datasource. Veja que você pode schedular (Agendar a execução do Infopackage para cada 20 minutos, por
exemplo)
Agora, criamos uma transformação entre o Virtual Cube e o Datasource, como normalmente é feito:
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Treinamento SAP-BW
Em seguida, criamos a DTP, veja que o tipo é automaticamente “DTP para acesso direto”.
Ative a DTP e a conexão com o source está pronta. O Cubo não possui dados, não temos nem a opção de
Administrar que encontramos nos demais.
Para visualizar, você pode criar uma Query, ou simplesmente utilizar a transação RSRT, coloque como Query o
“Nome do Cubo/!Nome do Cubo” e execute:
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Treinamento SAP-BW
Resultado:
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Treinamento SAP-BW
Também é possível acesso direto a dados mestres. Para tanto, temos que alterar o comportamento do acesso
ao dado mestre do Infoobjeto. Para isso, altere o Infoobjeto na aba “Dados mestre/textos”. Na parte inferior,
mude Acesso dados mestre para “Acesso direto”.
Atenção:
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Treinamento SAP-BW
O primeiro passo é obter o Datasource. Temos 3 opções básicas. Vamos ver cada uma. Depois de o
datasource existir, o fluxo de dados acima é igual ao da imagem acima.
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Treinamento SAP-BW
Transação RSA1, na guia Datasources, altere para o source system PC FILE ou um que você tenha para carga
de dados via arquivos texto. Em nosso exemplo, PC_FILE
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Treinamento SAP-BW
Escolha um nome técnico para seu datasource e também o seu tipo (No exemplo, vamos carregar dados
transacionais)
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Treinamento SAP-BW
É aqui também que iremos definir o separador dos campos, se existe linha de cabeçalho, se o arquivo é local
(Apenas processamento on-line) ou se o arquivo está no servidor (Nesse caso, permite processamento em
background). No exemplo da imagem abaixo, o arquivo está local.
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Treinamento SAP-BW
Em proposta, escolha o botão para carga de dados para servir de exemplo. Revise o tamanho e a categoria
que foram identificados automaticamente para evitar problemas:
Veja que na guia „Campos‟, temos praticamente o formato pronto. Em destaque o campo “Seleção”. Utilize
esse campo para indicar se você vai desejar fazer alguma seleção para algum ou alguns campos de seu
datasource (Exemplo,carregar apenas filial “ABC”):
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
Algumas vezes é necessário criar um datasource customizado para atender as necessidades do negócio, por
exemplo, carregar uma tabela “Z”. Para isso, utilizamos a transação SBIW (Existe tanto no BW como no ECC).
Nesse caso, vai depender de onde está a fonte desse datasource genérico.
Escolha o tipo de seu datasource: Texto, Atributo ou Transacional. Dê um nome para seu datasource na linha
correspondente e clique em Criar:
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Treinamento SAP-BW
Na tela seguinte temos diversas informações. Preencher e após isso clique em Salvar.
Delta genérico: Como você está criando o datasource, o controle de delta deve ser feito por você. Esse botão é para você
indicar qual campo será utilizado como delta (Deve ser algo que não se repita, por exemplo, um campo tipo Timestamp
(Onde temos a data e também horário em um só campo). Se você não tem nenhum campo, deixe sem escolher e faça um
controle de delta já no BW utilizando uma DSO.
Podemos criar um datasource com base em Função, Visão ou Query. Para utilizar uma função existe um modelo que deve
ser seguido: RSAX_BIW_GET_DATA_SAMPLE (Transação de funções é a SE37). Para maiores informações, digite “F1”
onde temos o espaço para colocar o nome da função, lá existem pequenas orientações.
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Treinamento SAP-BW
A estrutura do datasource é criada (com base nos campos de uma tabela, dados da estrutura utilizada em uma
função ou query). Você ainda pode escolher alguns campos para pode fazer a seleção no momento da carga
(No Infopackage).
Para testar, você pode utilizar a transação RSA3, aqui você consegue simular uma extração.
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Treinamento SAP-BW
O Datasource agora precisa ser replicado. Para isso, utilize a transação RSA1 e vá para Sistema fonte.
Escolha a conexão com o ambiente onde você criou o seu datasource para replicar:
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Treinamento SAP-BW
Esse é o mais simples, caso atenda a necessidade do negócio. Nesse caso, o datasource necessita apenas
ser ativado no sistema fonte e replicado no BW, a estrutura já existe. No sistema fonte, utilize a transação
SBIW para ativar um datasource e no BW vá até source system para replicá-los. Veja como fazer.
No sistema Fonte, utilize a transação SBIW. Com ela você tem acesso ao business Content de Datasources
separado por área
Após a ativação, o datasource está pronto para utilização, mas precisa ser replicado no BW, ou seja, o BW
precisa reconhecer esse datasource. Transação RSA1 em Modelagem vá até Sistema fonte e escolha a
ligação com o sistema fonte que possui o seu datasource. Escolha então Replicar Datasources:
DICA: No tópico “Ampliação de Datasources (Quando sua tabela tem campos “Z” / “Y”)” veremos como resolver problemas
em que o Datasource do Business Content não atende totalmente o negócio. Veremos como ampliar e criar o ABAP de
preenchimento dos campos ampliados.
Porque vai depender do tipo e também os recursos de seu extrator (datasource). Por exemplo,
se permite delta ou não, acesso direto ou não, se está separado por vírgulas, etc.
No exemplo, vamos utilizar um arquivo CSV, mas se aplica para qualquer outro.
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
Em sua guia “Seleção de dados” só vai existir algum campo se você configurou isso previamente no seu
datasource:
A guia extração só existe para arquivos texto. Basicamente virá preenchido baseado em seu datasource.
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Treinamento SAP-BW
Em caso de Carga através de um extrator que permite Delta, você pode encontrar as seguintes opções:
Carga Completa
Inicialização do processo delta é como um ponto de corte onde a partir daquele momento o BW+ECC
irá ter o controle de registros novos e alterados para as cargas seguintes
Carga Delta, não está na imagem, mas estará disponível após uma inicialização do processo delta
correta
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Treinamento SAP-BW
Em “Escalonar” você pode criar um processo (Job) regular (que rode todos os dias em um determinado horário)
ou executar imediatamente de forma manual.
Os Infopackages com execução em background são os que podem ser incluídos em Process Chains.
Após execução, use o botão de monitoramento para acompanhar a carga e ver se houve sucesso ou falha:
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Treinamento SAP-BW
Após a carga, você pode ver o conteúdo da PSA. Para isso, clique com botão direito no Datasource e escolha
Administrar.
Clique na requisição que deseja marcando a linha do lado esquerdo e clique no ícone do PSA, em destaque na
figura abaixo:
Veja que é possível eliminar requisições. O processo de eliminar registros do PSA deve ser feito regularmente
e pode ser automático através de Process Chain. Você é quem define quanto tempo uma carga deve
permanecer no PSA depois de ter sido concluída com sucesso.
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Treinamento SAP-BW
Próximo passo é a transformação entre o seu Datasource e o Target (Infoprovider). Clique com botão direito no
Datasource e escolha criar transformação:
No exemplo, vamos enviar dados do datasource para uma DSO (Muita atenção nesse ponto).
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Treinamento SAP-BW
Faça as conexões necessárias. Aqui você pode utilizar ligação direta com a fonte, uma fórmula, uma rotina
ABAP mais complexa, fazer um look-up em dados mestres de outro Objeto, etc.
Em documentos adicionais, na pasta ETL temos dois bons exemplos de rotinas. Será muito difícil encontrar
algum tipo de transformação que você não consiga implementar aqui.
Lembrando que Infoobjetos de tempo (0CALDAY, 0CALMONTH, 0CALYEAR, etc) são convertidos entre si
automaticamente, ou seja, você pode conectar uma data completa (DD/MM/AAAA) para um infoobjeto que tem
apenas o ano, sem problemas.
Caso você esteja criando uma transformação para uma DSO sem o Objeto 0RECORDMODE, você será
alertado, isso não é um erro.
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Treinamento SAP-BW
Criação da DTP. Também clicando com botão direito no Datasource, escolhemos agora Criar processo
transferência de dados
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Treinamento SAP-BW
Você normalmente não precisa fazer alteração alguma, com poucas exceções (Fine tuning de performance
durante cargas).
DTP de erro é utilizada para encaminhar os registros incorretos para outra PSA, não interrompendo a carga
totalmente. Assim você pode trabalhar os registros incorretos e enviar ao final através da DTP de erro para o
destino final. O ideal é corrigir o problema na raiz, mas em caso de alto volume de registros, sua utilização é
muito bem vinda.
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
Em depuração, temos possibilidade de efetuar pontos de parada específicos e analisar o conteúdo do dado ou
alguma rotina criada.
Após execução da chamada, você pode monitorar a DTP, ao receber a mensagem abaixo escolha Sim.
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Treinamento SAP-BW
Tudo dever estar ok, para sucesso, veja abaixo a imagem do monitor:
PSA
Se você criou um
procedimento para
Ver o Target tratar erros
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Treinamento SAP-BW
Aspectos referentes ao objeto DSO: Ativação da requisição. Após a carga de uma DSO no formato 7.X, temos
que manualmente ativar a requisição, ou seja, enviar de dados Novos para dados Ativos (Lembrando que isso
normalmente é feito automaticamente em Process Chain).
Para chegar na tela abaixo, clique com botão direito na DSO e escolha Administrar:
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Treinamento SAP-BW
Lembrando que após a ativação, você irá ter informação nas tabelas de LOG e dados ATIVOS. A tabela de
dados novos estará vazia.
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Treinamento SAP-BW
Carga entre Objetos do BW, muito comum. Onde a fonte e o destino, estão no próprio BW. Veja que
infoproviders geram Datasource, iniciando com o número 8. Exemplo, seu Object DataStore tem o seguinte
nome: DS_ALUXX, automaticamente, temos o seguinte datasource para utilização: 8DS_ALUXX
Quer localizá-lo? Você pode ir até Datasources (Dentro do Administrator Workbench – RSA1), escolha
corretamente o sistema fonte, no caso, será o BW (Algumas vezes chamado de Myself Connection)
Localize o datasource:
Dica: O símbolo ao lado do ícone de datasource, indica objetos de versões anteriores a 7.X. Você pode migrar
esses datasources, basta clicar com botão direito e escolher “Migrar”
101
Treinamento SAP-BW
Escolha “S/Exportação”, caso não pense em desfazer a migração. Se houver necessidade futura de voltar para
versão anterior, então escolha “C/Exportação”.
Porque Migrar? Com essa ação você consegue efetuar o processo de carga no modelo novo, com
Transformação e DTP. O modelo antigo era feito com Regras de atualização e Infosource (Estruturas de
Comunicação e Regras).
Agora, a transformação a partir da DSO para o Cubo. Não é necessário fazer a partir do datasource, você pode
clicar com botão direito na DSO e escolher criar transformação. Indique o destino, no caso um Cubo
102
Treinamento SAP-BW
Veja que entre Infoproviders do BW com os mesmos Infoobjetos, algumas regras já estarão prontas.
E finalmente o DTP. Botão direito, agora no ícone da pasta de DTP e escolha criar processo transf. Dados:
103
Treinamento SAP-BW
Um modelo bastante comum: DSO -> CUBO. Clique com botão direito sobre o cubo e veja Fluxo de Dados
graficamente:
104
Treinamento SAP-BW
Quando um extrator standard atende, o processo fica bem simples, ativamos via SBIW no sistema que será o
fonte e depois replicamos no BW. Agora, em alguns casos, temos que customizar o extrator, ora devido a
campos adicionais ou mesmo para aplicar alguma regra durante a carga.
Sempre o primeiro passo é ativar o datasource. Com isso feito, ainda na SBIW, vamos escolher a opção
Processamento posterior de Datasources
Localize o extrator (datasource). No exemplo, vamos executar a função “Ampliar estrutura extração” do
datasource 0FI_AR_3 (ou colocar campos adicionais).
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Treinamento SAP-BW
A partir desse ponto, é bom ter algum conhecimento de ABAP ou solicitar a ajuda de alguém, estamos criando
os campos de nossa estrutura, exatamente os campos que não existem no extrator, logo, ao final, se o extrator
standard tinha 10 campos e a nossa estrutura append (ampliação) tem 4. O total de campos do nosso extrator
modificado, tem 14 campos. Crie todos os campos necessários, sempre começar com YY ou ZZ.
O que devemos levar em consideração é que o datasource original deve trazer pelo menos um campo com o
qual iremos utilizar para preencher os demais via SELECT em alguma tabela. A não ser que o seu campo
adicional seja apenas cálculos baseado em campos que já existam no extrator e você nem precise utilizar um
SELECT na função que iremos criar para preencher os campos adicionais.
106
Treinamento SAP-BW
Todos os campos que criamos como adicionais permanecem ocultos para o BW e para qualquer exit que
utilizamos. Teremos que alterar esse argumento no DataSource. Selecione novamente o DataSource e escolha
o botão Alterar:
Desmarcar o flag “Ocultar Campo” e Salvar. Todos os campos ampliados não serão preenchidos
automaticamente, uma ampliação de estrutura vai levar sempre à utilização de uma Exit ABAP para
preencher esses novos campos. Se não desmarcamos os campos criados, não teremos acesso em
nossa rotina na Exit.
107
Treinamento SAP-BW
Falta agora, preenchermos os campos criados no momento em que o programa de extração estiver
preenchendo os campos standard. Utilize a transação CMOD para ativar as Exits (Caso não esteja ativo).
Novamente, solicite um ABAP para o apoio. A especificação dos campos e de onde pegar, deve ser feita pelo
funcional BW.
Componentes:
108
Treinamento SAP-BW
O exemplo que veremos é com a 001, para dados transacionais., crie o include ZXRSAU01 (Caso não exista)
Abaixo segue o exemplo do código. Cada função deverá pertencer a um grupo de funções e para cada
DataSource criar uma função. Veja que para identificar cada carga, utilizamos o nome do DataSource que vem
no parâmetros I_DATASOURCE.
Atenção, existem várias formas de se trabalhar com exits, você pode fazer seu programa em um Include ou até
mesmo diretamente na exit. O problema de trabalhar diretamente no Include da exit é que você bloqueia para
outras pessoas que também possam estar trabalhando em uma exit para outro extrator.
109
Treinamento SAP-BW
Dentro da função vamos preencher todos os campos adicionais e se necessário alterar qualquer campo
standard, temos acesso a todos. A tabela C_T_DADOS e onde a funções vai receber os registros que o
extrator já selecionou.
Teste seu código via transação RSA3, onde você coloca o nome de seu datasource e pode
“debugar” a extração. Se estiver tudo Ok, replique o datasource e depois seguir os mesmos
procedimentos de um extrator normal.
110
Treinamento SAP-BW
A primeira diferença está na transformação durante a carga dos dados mestres do Infoobjeto. Repare que
temos mais dois objetos por conta do controle de tempo para o atributo Estado: 0DATETO e 0DATEFROM.
Normalmente, sendo um datasource standard, esses valores já serão fornecidos. No case do exemplo,
estamos utilizando arquivo CSV, vamos assumir:
0DATETO = 31.12.9999
0DATEFROM = Hoje (Via fórmula = SYST-DATUM)
111
Treinamento SAP-BW
Para conseguir demonstrar as duas técnicas de modelagem com relação a mudança de atributos com o passar
do tempo, vamos fazer uma alteração no Cubo. Vamos acrescentar uma nova dimensão chamada Região.
Incluindo o infoobjeto CA_UFXX nessa dimensão.
Veja que vamos ter um atributo de Navegação Região e também um infoobjeto Região diretamente em uma
dimensão:
112
Treinamento SAP-BW
Agora no momento da carga, eu vou gravar nesse infoobjeto o atributo que está no Cliente:
113
Treinamento SAP-BW
Vejamos a situação do cliente “112”. Estava em MG e durante muito tempo fez locações lá. Assim todas
transações para o Cubo, ficaram da seguinte forma. Tanto o atributo de navegação quanto o infoobjeto na
dimensão com o mesmo valor:
Dados Mestres
Dados Transacionais:
Agora, ocorre a mudança para SP. O cliente “112” fica então com essa situação.
Dados Transacionais:
114
Treinamento SAP-BW
Na query, vamos utilizar uma variável que será utilizada para recuperar dados dependente de tempo:
No momento da Execução da query, entramos com o valor dessa data, por exemplo: 01.03.2011. O BW vai
verificar qual era o valor do atributo válido para aquele momento, ou seja, ainda era MG.
115
Treinamento SAP-BW
Já escolhendo 23.12.2011 (ou posterior), temos os valores mais atuais, que é SP:
Observação: Estamos utilizando uma varíavel em que o usuário entra com a informação. Podemos utilizar uma
variável da SAP que retorna automaticamente o dia de hoje. Mas aí o usuário perde essa flexibilidade de ver a
situação em diferentes momentos.
Nesse caso, é necessário apenas utilizar esse Infoobjeto em sua Query, ao invés de utilizar um atributo de
navegação. Esse Infoobjeto como colocamos, sempre vai guardar o valor histórico do atributo.
116
Treinamento SAP-BW
Clique em criar:
A criação é como a de um Infoprovider standard. No exemplo, até utilizamos como modelo um Cubo existente
e apenas vamos excluir o que não queremos. Isso deixa o processamento mais rápido.
117
Treinamento SAP-BW
Para Infoprovider do tipo Real time existe a possibilidade de receber cargas regulares (via processo de carga)
ou permitir a entrada direta de dados (Via Web ou Excel). Para modificar o comportamento, clique com botão
direito sobre o cubo e escolha “Características específicas planejamento” -> “Modificar comportamento carga
em tempo real”:
Para trabalhar com entrada manual de dados através de uma Query (Web/Excel), marque a segunda opção:
Não permitir carregamento dados.
Se desejar efetuar alguma carga, escolha a primeira opção. Por exemplo, carga dos dados históricos para
servir como base do planejamento. É possível criar funções e aplicar por exemplo 5% na base e apenas revisar
o planejamento. Faça a carga e depois volte para a segunda opção, do contrário, o usuário não poderá entrar
com dados.
118
Treinamento SAP-BW
A transação de criação de todo processo é a RSPLAN (BI Integrated Planning). Também existe uma opção de
execução através da WEB, e o usuário não necessita utilizar o SAP-Gui, mas são as mesmas opções
apresentadas aqui:
A tela seguinte é a principal e de onde vamos fazer a criação de todos os itens necessários para que seja
possível a entrada de dados em um Infoprovider Real Time
O infoprovider IC_IPXX é o Infoprovider tipo Real time que críamos, logo, tudo mais será criado com base
nesse Infoprovider. Por exemplo, no nível de agregação, vamos movimentar apenas Infoobjetos desse
Infoprovider:
119
Treinamento SAP-BW
Nível de agregação: Nada mais é que um novo tipo de Infoprovider e serve para selecionarmos as
características e keyfigures para o processo de planejamento. Como um subset do Infoprovider Real time.
Filtros: Serve para restringirmos os valores possíveis para entrada no planejamento. Por exemplo: Um grupo
de contas
Função de Planejamento: Aqui podemos escrever rotinas em uma linguagem chamada FOX (Formula
Extention). Para validação de entradas, pequenos cálculos que ajudam o planejador, etc. Um exemplo,pode ser
que a próximo valor, como default, deve ser o anterior com acréscimo de 5%. Esse tipo de cálculo podemos
fazer em FOX.
Complexidade, Funcionalidade
120
Treinamento SAP-BW
Vamos criar um nível de agregação: Nada mais é que um novo tipo de Infoprovider, utilizado para
planejamento.
121
Treinamento SAP-BW
Selecione os objetos que serão utilizados no Planejamento. Vamos utilizar como exemplo, valores para dia da
Semana e Ano civil/Mês:
Repare que é como a criação de um Cubo e é sempre com base em outro Infoprovider. Basta ativar
122
Treinamento SAP-BW
Embora não seja obrigatório, vamos ver as demais possibilidades que envolvem o planejamento:
Repare que vamos criar um filtro para um Nível de agregação. A idéia no exemplo é dar a opção de
planejamento apenas para a segunda-feira:
Restrição: Os valores que você colocar aqui são os valores que o planejador terá acesso.
Valores Propostos: Valores propostos poderão ser trocados durante o planejamento. Mas por exemplo,
estamos em um tempo de planejar para o ano de 2013. Como valor proposto coloque 2013 e quem está
entrando com as informações, não necessita digitar todas as vezes
123
Treinamento SAP-BW
Veja que nada mais é que restringir o nível de agregação, para um ou mais dados. No exemplo, ao utilizar o
filtro, será possível apenas fazer planejamento para a Segunda-Feira.
Trazendo um pouco mais para a realidade, o filtro pode ser aplicado em um Código de Empresa, um Ano,
Centro de custos, Versão de planejamento, etc.
124
Treinamento SAP-BW
Também podemos propor valores, nesse caso, escolhemos Janeiro de 2012. Não é uma restrição, é apenas
para facilitar a entrada de dados (Pode ser alterado durante a entrada de dados).
Não iremos criar nenhuma Função e Seqüência de Planejamento. Por favor, verificar o material adicional:
SAP Help:
http://help.sap.com/saphelp_sem320bw/helpdata/en/c4/9057425ca611d4b2e30050dadfb23f/content.htm
125
Treinamento SAP-BW
Finalmente criamos a query para entrada de dados. Criamos utilizando o Nível de Agregação criado. Repare
abaixo que o ícone desse objeto é diferente e é encontrado em Infoproviders:
Para criar, utilizamos normalmente o Query Designer (Abrindo através do Menu Business Explorer, Através do
Excel Bex Analyzer ou ainda através da transação RRMX, nesse último caso, acesso é desde o SAP Gui.
126
Treinamento SAP-BW
Nesse ponto, vamos montar a tela de entrada de dados. Será a query. Podemos utilizar depois o Excel ou a
Web como frontend:
127
Treinamento SAP-BW
Podemos adicionar o Filtro criado, em nosso exemplo, apenas dia da semana = Segunda-Feira
128
Treinamento SAP-BW
Algumas propriedades importantes que temos que ter em conta para uma query de Integrated Planning:
Marcar as keyfigures que permitem a entrada de valores. Você pode ter keyfigures que permitem entrada e
outras não. Basta selecionar a keyfigure e alterar o comportamento na aba de Planejamento:
Marcar a query como tipo IP, ou seja, Executar query em modo de modificação:
129
Treinamento SAP-BW
Outro ponto é se seu Cubo estiver vazio, você pode, a partir da query, criar uma base de dados para entrada
do planejamento com base nos valores de suas características como Valores de Dados Mestres:
Veja que na Web ou via RSRT executando a query, já podemos fazer o planejamento, basta executar a query
criada:
Valor inserido
manualmente,
meu plano para as
Segundas de
Jan/2012
130
Treinamento SAP-BW
Valor inserido
manualmente, meu
plano para as
Segundas de
Jan/2012
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Treinamento SAP-BW
132
Treinamento SAP-BW
Nesse momento, o dado vai para o nosso cubo Real Time, criando uma nova requisição:
Para fazer com ela fique verde, precisamos fazer um procedimento que em versões anteriores chamamos de
Comutar. Nessa versão de planejamento integrado, clicamos com botão direito sobre o Cubo e alteramos as
Características específicas planejamento.
133
Treinamento SAP-BW
Mude para a primeira opção, para bloquear o planejamento e deixar a requisição verde:
Apenas lembrando que o valor proposto criado no Nível de agregação para o Ano/mês, pode ser alterado:
134
Treinamento SAP-BW
Agregados
A utilização de agregados está ligado a performance das queries. Um agregado é um cubo menor (Com menos
registros) criado a partir de um cubo standard.
A granularidade de um agregado é maior que a do cubo de origem porque ele não possui todas as
características do cubo original. Você cria de acordo com a necessidade da query (Das características que
estão sendo utilizadas)
Pegando como exemplo nosso Cubo com dados da BW Vídeo. Em um registro, temos as seguintes
características:
Imagine que uma query de um dashboard tenha apenas a informação “Ano Civil” e “Dia da Semana”. Em uma
execução normal, o BW faz a seleção dos registros e depois agrega, retornando na query apenas as duas
características solicitadas, mas ele teve que fazer a leitura da tabela fato no nível de CLIENTE, FILME, MÍDIA,
PRODUTO.
Ano Dia da
Ano Civil Cliente Filme Mídia Produto
Civil/mês Semana
2005/01 2005 C1 F1 D SEG P1
2005/02 2005 C2 # # SEG P1
2005/03 2005 C3 F2 D SEG P2
2005/04 2005 C4 F3 D SEG P3
2005/05 2005 C5 # # SEG P4
2005/06 2005 C6 # # SEG P5
2005/07 2005 C7 F4 B SEG #
Para melhorar a performance de uma query desse tipo, podemos criar um agregado, apenas com “Ano Civil” e
“Dia da Semana”. Os registros desse novo cubo, já estarão com a agregação correta. O BW identifica a
existência de um agregado que pode utilizar para a query e vai ler diretamente dele, tendo que ler bem menos
registros, no exemplo, ao invés de ler 7, irá ler apenas 1.
Ano Dia da
Civil/mês Semana
2005 SEG
135
Treinamento SAP-BW
Agregados...
Após a carga do cubo básico, o roll up deve ser efetuado para atualizar os
para atualizar os registros que estão gravados no agregado. Isso consome muito
Criamos o agregado, clicando com botão direito sobre o Infoprovider e escolhendo a opção “Atualizar
Agregados”. O BW vai perguntar se deseja gerar automaticamente. Escolha criação própria.
136
Treinamento SAP-BW
A criação é bastante simples, bastando utilizar o Drag&Drop das características que deseja utilizar em seu
cubo reduzido (agregado):
Ao arrastar uma característica, automaticamente irá solicitar uma descrição. O nome técnico é criado pelo BW.
Depois, basta arrastar as demais características que você deseja. Sempre acima do agregado que você
acabou de criar (Em destaque na imagem abaixo). Caso contrário, o BW entende que você está criando um
novo.
137
Treinamento SAP-BW
Administração de Infoproviders
138
Treinamento SAP-BW
Na guia de conteúdo você pode ver os dados do Cubo (Incluindo dimensões) ou apenas o conteúdo da tabela
fato. Com Eliminação seletiva, você consegue eliminar, por exemplo, todos os registros com Código do Filme =
“1203” (Seguindo exemplo do exercício modelo com dados de uma locadora). A eliminação por seleção é
bastante útil. Você pode selecionar qualquer característica que está no Cubo e usar como parâmetro.
Na guia Performance, você tem acesso a verificação dos índices das tabelas do cubo, bem como recriá-los se
necessário.
Estatísticas no BW são um conjunto de objetos que ativamos (Praticamente é um padrão de uma instalação)
em que o sistema coleta informações de execuções de queries, por exemplo. Informações de estatísticas são
utilizadas para a proposta de criação de Agregados.
139
Treinamento SAP-BW
Em requisições você tem acesso as cargas efetuadas para o Infoprovider, monitoramento, eliminar uma
requisição (Aqui não é seletiva em conteúdo). A numeração das requisições fica na dimensão Pacotes, por isso
o BW precisa obrigatoriamente daquela dimensão.
Em Roll-up você tem acesso a atualização dos agregados, se houver algum para o Infoprovider. Roll-up é a
ação de atualizar os dados do Cubo original em seus agregados (Como uma nova carga, partindo agora do
Cubo)
140
Treinamento SAP-BW
Compressão de requisições (Dados do Cubo). Exemplo: Você tem cargas de um ano em seu cubo,
provavelmente, você tem registros zerados, registros com mesma chave em diferentes requisições. Com a
compressão, o BW ignora o ID das requisições e passa os dados da tabela F (Fato) para a tabela E (Também
fato, mas com ID de requisição nulo.
Atenção: Após a compressão, você não pode mais eliminar dados do cubo baseado em seu número de
requisição, você perde isso!
Reestruturação é utilizada para recuperar uma requisição eliminada. Isso somente é possível se a requisição
eliminada ainda estiver em PSA ou mesmo no Infoprovider que serve de datasource. Ela aparece na lista como
não existente no destino, e você pode selecionar e solicitar a inserção novamente.
141
Treinamento SAP-BW
O Process chain (Transação RSPC) é uma forma de encadear/automatizar as cargas de dados. Com várias
opções:
142
Treinamento SAP-BW
Entre na transação RSPC para acesso a construção/alteração da cadeia de atividades que necessita. Do lado
esquerdo, você irá ver a hierarquia já existente, isso é apenas para organização, como Infoarea. Aqui são
chamados de Componentes de Exibição
Se precisar criar novos, você deve estar processando uma Cadeia ou criando uma nova. Assim você tem
acesso ao botão em destaque na imagem abaixo:
Na tela seguinte, clique para ver todos os componentes e também um botão de criar. Primeiro aparece a tela
porque o BW já assume que o componente exista, e você deseja apenas atribuir seu Process Chain em uma
hierarquia existente:
143
Treinamento SAP-BW
Caso ainda não existe, clique no botão para criar (Fica na parte inferior do lado direito):
144
Treinamento SAP-BW
Ainda analisando o lado esquerdo na janela da transação RSPC, temos diversas categorias de processo. Nada
mais são que atividades que podemos automatizar.
A criação é bem simples e se faz através de Drag&Drop de uma categoria para a área da direita (área da
construção propriamente dita). Depois o BW vai solicitar os parâmetros que irão variar de acordo com cada
categoria (atividade). Por exemplo: Precisamos executar um Infopackage. Arrastamos a categoria para a direita
e o BW vai solicitar o nome técnico do Infopackage.
145
Treinamento SAP-BW
Vamos criar um que efetue a carga de alguns dados mestres e depois a carga da DSO e finalmente a carga do
Cubo. Clicar no Botão Criar
Na janela seguinte o BW irá solicitar a criação do processo inicial. Todo Process Chain, deve ter esse um:
Agora chegamos a outro termo, chamado de Variante. É a variante que efetivamente armazena as regras de
execução do seu Process Chain. É assim que podemos escalonar sua execução, ou seja, criar um job regular
(Rodando diariamente, uma vez por mês, apenas nos finais de semana, etc.)
O BW também chama de variante as informações dos parâmetros de cada categoria que você inserir. Por
exemplo, executar um DTP: O nome técnico do DTP está salvo em uma variante.
146
Treinamento SAP-BW
Você pode apenas salvar, depois você pode voltar e Modificar Seleções para acesso as diversas opções de
criação de um Job no BW:
Inicio med. Cadeia meta ou API = Significa que esse Process Chain será acionado por outro processo, assim
não existe a criação de um job regular
Para criar um agendamento: Clique em Modificar seleções e a seguinte tela padrão é aberta. Aqui é onde
vamos criar a regra de execução do nosso Process Chain.
147
Treinamento SAP-BW
Como a idéia é criamos um Process Chain e não um agendamento, apenas utilize o botão salvar e depois
voltar (Seta verde).
E o nosso processo inicial foi criado. Partimos agora, para acrescentar as categorias abaixo de nosso
processo Início, formando a cadeia:
Como primeiro passo, vou solicitar a execução de um DTP. Drag&Drop da categoria “Processo de
Transferência de dados”. Escolha a DTP e clique em Enter. No exemplo, pretendo fazer a carga dos atributos
de filme:
148
Treinamento SAP-BW
O que o procedimento pede é o nome técnico da DTP para carga de atributos de filme, se lembra? Geralmente
criamos um Process Chain em uma janela e abrimos outro SAP-GUI (/ORSA1) para pesquisar mais rápido os
objetos
Nosso primeiro processo fica então assim, falta fazer a ligação entre os processos.
149
Treinamento SAP-BW
Seguimos assim, inserindo algumas DTPs para carga de exemplo. Ao final, ficamos com o seguinte desenho.
Veja que nesse caso estamos carregando de forma paralela 3 infoobjetos:
Pretendemos iniciar a carga da DSO apenas se as três cargas tiverem sucesso. Isso é possível com a
categoria de Condição “E” (Em Serviços Gerais)
Ao Eu ainda tenho a opção de deixar prosseguir apenas se a carga foi feita com sucesso, indiferente ou deixar
passar apenas em caso de Erro.
150
Treinamento SAP-BW
Fazendo isso para os três processos anteriores, a próxima etapa somente vai iniciar em caso de sucesso dos
três. Repare na cor das setas, verde. (Erro – Vermelho, Indiferente – Azul)
Agora inserir outro DTP para a carga da DSO, e também o processo de ativação de dados:
Veja novamente o BW irá solicitar uma variante, simplesmente para guardar o nome da DSO, que será
solicitado:
151
Treinamento SAP-BW
Essa informação fica na variante: Qual a DSO a ser ativada? Aqui não podemos digitar, teremos que pesquisar
e aceitar o valor. Salvar e voltar.
Nosso Process Chain fica como na imagem abaixo. Repare que na ligação da carga da DSO e sua ativação,
automaticamente se cria uma condição no momento que você conecta os dois. Assim, você pode escolher
ativar os dados apenas em caso de sucesso da carga (O que é mais usual):
152
Treinamento SAP-BW
Falta agora carregar o Cubo. Também um processo DTP e fechamos a carga. Que já foi ativada e colocada em
uma hierarquia de Componentes de Execução (Utilizando o botão em destaque na figura abaixo):
Ajuda bem vinda: Em algumas categorias que você movimenta, o BW te ajuda a não esquecer de outras
categorias que você deveria estar utilizando. Por exemplo, o normal na carga de um Cubo é ELIMINAR
ÍNDICES -> FAZER A CARGA -> CRIAR ÍNDICES (Temos categoria para tudo isso).
Dessa forma sua carga é mais rápida. Ao arrastar uma DTP que tem como destino o Cubo, o BW já te orienta a
não esquecer das outras duas (Em nosso exemplo isso não foi colocado).
Se houvesse algum agregado em nosso cubo, deveríamos inserir a categoria de Roll-up e escolher os
agregados ao final.
Veja que esse foi um exemplo bastante simples. Tudo vai depender da necessidade e automaticamente você
deverá fazer a pesquisa e ver qual categoria de processo você deve utilizar.
153
Treinamento SAP-BW
154
Treinamento SAP-BW
Do lado esquerdo, você irá ter acesso as informações do Infoprovider. Para criar a query arraste os Infoobjetos
para a área de desenvolvimento que deseja:
Na aba Linhas/Colunas
Características livres: Infoobjetos que o usuário pode utilizar para navegar na query depois que
executá-la
Colunas: São as colunas do relatório
Linhas: Serão os objetos da linha do relatório
Na aba Filtro
Restrições de características: Coloque aqui variáveis ou valores fixos para filtrar as informações de seu
relatório. Se filtrar para o ano de 2011, o usuário só consegue ver dados de 2011.
Valores propostos: O filtro que você coloca aqui, depois da execução da query, o usuário pode trocar.
Se propor 2011, o usuário após a execução, pode ver de outros períodos
155
Treinamento SAP-BW
Salvar
Salvar como
Executar na Web
Recortar
Copiar
Inserir (Colar)
Criar exceções (Definir padrão de cores para um range de valores: Maior que 10, Verde. Etc)
Exibir janela de tarefas (Suas últimas escolhas, como Salvar, Verificar). Como atalhos
156
Treinamento SAP-BW
Reporting - Restrições
Nós podemos fazer restrições/filtros utilizando valores de características, por exemplo, fixar um determinado
dia da semana para uma Keyfigure. Para isso, basta clicar com o botão direito na Keyfigure e escolher
“Processar”, a seguinte tela será apresentada e você pode definir suas regra:
157
Treinamento SAP-BW
Ou ainda, na aba de filtros você pode definir algum valor para uma característica, e assim fazer com que sua
query apresente apenas valores para um determina cliente, no exemplo abaixo.
Para isso clique com botão direito sobre a característica que deseja filtrar e escolha “Restringir”:
158
Treinamento SAP-BW
Reporting - Variáveis
Restrições são mais comuns utilizando: variáveis. Vamos ver como se cria ou se utiliza uma. Sempre na aba
de Filtro. Com o botão direito, clique na característica que deseja filtrar e escolha restringir:
Caso exista alguma, selecione, caso contrário, utilize o botão Criar, em destaque na imagem abaixo. Se tiver
dúvidas sobre o funcionamento e tipo, você pode clicar no botão de alterar (Botão ao lado do botão de Criar) e
assim ter acesso a configuração da variável:
159
Treinamento SAP-BW
Caminho de substituição:
o Os valores para essa variável, são preenchidos com o resultado de outra query
Exit de cliente:
o Também muito utilizada, envolve o desenvolvimento de código ABAP, não muito complexo,
em que normalmente se colocar um valor default para a variável ou mesmo derivar o valor de
uma a partir do que foi informado em outra.
Autorização:
o Este tipo de variável está ligada ao perfil do usuário. Vai permitir apenas valores que ele tem
acesso
160
Treinamento SAP-BW
Valor Individual:
o Permitido entrar com apenas um valor
Intervalo:
o Valor de...até
Opção de Seleção:
o Qualquer combinação: Valor Individual, Vários valores, Intervalo, > X, < X, etc.
O flag “Variável está pronta para entrada” indica que a variável vai aparecer na tela para que usuário faça a
escolha. Porque a variável pode ser do tipo Exit e ser preenchida automaticamente, então não há necessidade
de aparecer na tela.
161
Treinamento SAP-BW
Passo 1: Acessar o projeto onde exista a RSR00001. Projetos são acessados via transação CMOD
(Customer modifications). Normalmente as empresas já tem isso ativo. No exemplo, estamos
trabalhando com o projeto ZBW
STEP3 - Todas as variáveis (Para alguma exportação ou verificação). Variáveis SAP EXIT não aparecem na
relação
O Documento a seguir é um documento da SAP que mostra como proceder para a criação de uma exit de
variáveis de query. Geralmente já existe alguma codificação criada, basta seguir o mesmo procedimento.
162
Treinamento SAP-BW
Business Scenario
A query should show in one column the value for one period. The period should be entered by the user. In the
second column the accumulated value from the beginning of the year to the period from the first column should
be displayed. The InfoCube contains only the InfoObject 0CALMONTH (Month/Year) and not single InfoObjects
for the period and year.
The Result
For this scenario we need four variables; two variables for the column text and two variables for the period
values. One of these period variables is defined as a variable with a customer exit.
The customer exit for variables is called three times maximally. These three steps are called I_STEP.
The first step (I_STEP = 1) is before the processing of the variable pop-up and gets called for every variable of
the processing type “customer exit”. You can use this step to fill your variable with default values.
The second step (I_STEP = 2) is called after the processing of the variable pop-up. This step is called only for
those variables that are not marked as “ready for input” and are set to “mandatory variable entry”.
The third step (I_STEP = 3) is called after all variable processing and gets called only once and not per variable.
Here you can validate the user entries.
Please note that you cannot overwrite the user input values into a variable with this customer exit. You
can only derive values for other variables or validate the user entries.
163
Treinamento SAP-BW
164
Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
5. Double-click on
EXIT_SAPLRRS0_001.
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
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Treinamento SAP-BW
169
Treinamento SAP-BW
Appendix
*----------------------------------------------------------------------*
* INCLUDE ZXRSRU01 *
*----------------------------------------------------------------------*
CASE I_VNAM.
WHEN 'CUMMONTH'.
IF I_STEP = 2. "after the popup
LOOP AT I_T_VAR_RANGE INTO LOC_VAR_RANGE
WHERE VNAM = 'MONTH'.
CLEAR L_S_RANGE.
L_S_RANGE-LOW = LOC_VAR_RANGE-LOW(4)."low value, e.g.200001
L_S_RANGE-LOW+4(2) = '01'.
L_S_RANGE-HIGH = LOC_VAR_RANGE-LOW. "high value = input
L_S_RANGE-SIGN = 'I'.
L_S_RANGE-OPT = 'BT'.
APPEND L_S_RANGE TO E_T_RANGE.
EXIT.
ENDLOOP.
ENDIF.
ENDCASE.
170
Treinamento SAP-BW
Reporting – Condições
Utilizamos condições para restringir valores no resultado de uma query (Apenas linhas de resultado que
obedeçam a regra são apresentados)
Altere a descrição e clique em Processar. Veja também que temos a opção de marcar se a condição vai estar
Ativa na execução da query (O usuário pode ativar ou desativar a qualquer momento), nesse ponto é apenas o
comportamento standard:
171
Treinamento SAP-BW
Criando a condição: Clique em Novo, crie a sua condição e clique em Aceitar. Depois basta clicar em OK para
voltar a query (Veja que você pode utilizar também variáveis)
2 3
Detalhe sobre a guia “Atribuição de características”. Aqui você vai marcar para qual/quais característica(s) a
condição será aplicada. Exemplo: Você deseja saber quais são os TOP5 clientes por Estado. Aqui você vai
marcar apenas “Cliente”. Se marcar também o Estado, você irá ver apenas 5 Estados e dentro de cada um, 5
clientes.
Já marcando o Infoobjeto “Cliente”, iremos ter como resultado, todos os Estados, cada um com seus TOP 5.
172
Treinamento SAP-BW
Reporting – Exceções
Quando precisamos de um resultado como o da imagem abaixo, utilizamos exceções. Dependendo do valor e
da configuração, vamos atribuir uma formatação diferente:
Acessar Exceções com o botão em destaque na imagem abaixo e utilizar o botão direito para criar:
173
Treinamento SAP-BW
Já na tela de exceções, criamos as regras necessárias. (Veja que você pode utilizar também variáveis):
174
Treinamento SAP-BW
Na guia “Definição” é onde informamos para qual Keyfigure, a exceção vai valer (Podemos escolher todas
também). Podemos definir em qual momento aplicar a formatação de cores, no exemplo, será aplicado após a
agregação (Utilize essa opção quando você estiver utilizando alguma exceção baseada em um cálculo local,
fórmula):
Na guia “Representação” vamos configurar o que será destacado: apenas as Keyfigures, Características ou
ambos. Exceção com efeito em células de dados: Formatar apenas keyfigures.
A opção “Exceção com efeito nas células de características” é para formatar (colorir) também a característica
(Dia da Semana, Cliente, Produto, etc), normalmente utilizamos a opção Linhas. Isso não é suportado
quando executamos a query utilizando o Excel (Bex Analyzer)
175
Treinamento SAP-BW
Na guia “Restrições células” vamos configurar se a exceção será aplicada apenas nas linhas de resultado ou
em tudo. Aqui também podemos dizer que não vamos aplicar a exceção (destaque) para um determinado
grupo de valores de alguma característica.
No exemplo, para Gênero tipo “A”, não será aplicado (Isso é apenas ilustrativo, no resultado final do Exercício,
deverá ser aplicado a todos os gêneros de filmes).
176
Treinamento SAP-BW
Reporting – Fórmulas
Com a utilização de fórmulas você poderá efetuar cálculos, decisões (IF) e muito mais em sua query. O que
você criar em fórmulas, você terá acesso apenas em uma específica query, aquela em que a fórmula foi criada.
Para criar uma fórmula, clique com botão direito na estrutura de Indicadores e escolha “Fórmula nova”:
Depois em Processar e você terá acesso a tela de criação de fórmulas. Você tem acesso apenas as keyfigures
que estão em sua estrutura, na query. Também podemos criar/utilizar variáveis de fórmulas (Exemplo: Solicitar
ao usuário o valor percentual a ser adicionado em uma determinada coluna).
177
Treinamento SAP-BW
Temos várias funções disponíveis, para conhecer, veja o documento PDF em seu material: “Formula Operators
in Business Information Warehouse for SAP BW.PDF”
NODIM()
É muito comum operações em que temos que envolver keyfigures com diferentes unidades de medida. O BW
necessita ser avisado que a dimensão de unidade não importa para a fórmula. Por exemplo, somando a
keyfigure “Valor Total” que tem unidade BRL com um valor 12 sem unidade alguma. Senão colocarmos
NODIM, o BW irá apresentar uma mensagem. Você também vai reparar que em linhas de totais com mais de
uma unidade o BW vai apresentar no lugar do resultado um “ * “. Isso porque no montante existem unidades
diferentes (Kg, g, Pacotes, Paletes, etc):
Problema para exemplificar: Eu preciso subtrair 40 do Valor Total, caso ele tenha o valor igual a 10. A solução
está no seguinte cálculo:
A primeira parte “A” é a condição: “O Valor Total é igual a 10?”. Toda condição vai retornar 0 ou 1. Se for
verdade eu tenho o “A = 1”
Na composição restante da fórmula, teremos A * B, onde B é uma conta simples onde subtraímos 40 do “Valor
Total”. Ou seja, se “A=1”, o resultado final é
A B
Se a condição “A” for falsa, ou seja, “Valor Total não é 10”, o valor de A é Zero. Assim Zero vezes qualquer
coisa é Zero. O resultado seria 0 (Zero)
178
Treinamento SAP-BW
Preciso subtrair 40 do Valor Total, caso ele tenha o valor igual a 10, Se ele for diferente de 10, eu quero
apenas subtrair 5).
Nesse caso utilizamos condições que se anulam e assim conseguimos fazer o “OR”. Repare que temos entre o
sinal de “ + “ (Adição) duas condições.
179
Treinamento SAP-BW
Já vimos que podemos criar restrições com variáveis e também fixando valores de características. Também
vimos como filtrar uma keyfigure por uma variável e por uma ou mais características, Tudo isso até aqui foi
local, ou seja, válido apenas para a query em que foi criada.
Agora é possível fazer o mesmo de forma global, válida para todas as queries de um Infoprovider. Para isso
utilizamos índice Calculado e Restrito.
Para acesso, clique com botão direito em “Índices” e escolha a opção desejada. A criação é da mesma forma
que vimos localmente, a diferença é que aqui você tem acesso a todas as keyfigures do Cubo e também a
todos os cálculos e restrições já criados.
180
Treinamento SAP-BW
Reporting – Estruturas
Você pode ter no máximo duas estruturas em sua Query. Uma já é criada automaticamente ao movimentarmos
uma keyfigure para o relatório:
Mas você pode criar outra, clicando com botão direito em Linhas ou Colunas e escolhendo “Nova estrutura”:
Você pode adicionar seleções e fórmulas em sua nova estrutura. Clique com botão direito em sua estrutura e
escolha a opção que desejar:
Você pode também salvar uma estrutura que pode ser utilizada em outras queries do mesmo Infoprovider:
181
Treinamento SAP-BW
Você obrigatoriamente necessita ter duas estruturas em sua query para a utilização de células. A query com
estruturas fica com menos possibilidade de navegação, mas nos dá um poder enorme para cálculos e fórmulas
através de Células. É como trabalhar no conceito de célula do Excel, cruzamento de Linha x Coluna. Com duas
estruturas criadas, clique no botão para acesso a definição de células:
Veja que temos é acesso a cada cruzamento entre Linha x Coluna. Com opções de criar uma referência de
célula (Ou seja, nomear um cruzamento para utilizá-lo em outra fórmula). Sobregravar o valor por uma fórmula
ou seleção diferente do que seria o comportamento normal.
Temos acesso também a células de ajuda, Você pode fazer uma seleção diferente e mesmo uma fórmula nas
células de ajuda e utilizar isso em qualquer ponto (Linha x Coluna)
182
Treinamento SAP-BW
A navegação em uma query não tem muito segredo. Utilizamos muito o botão direito para acesso menu de
contexto e demais opções. No mais, os ícones já apresentam uma indicação de seu uso. Basta navegar e
testar.
Com o botão direito temos acesso a opção de Menu Ampliado, com algumas outras opções, por exemplo,
características da query e também do infoobjeto que clicamos com botão direito:
183
Treinamento SAP-BW
Uma opção de frontend utilizada para o Query Designer é o Excel. A ferramenta se chama Analyzer e podemos
acessar partindo de dentro do BW com a transação RRMX. Também podemos acessar via menu do Windows
(Grupo de programas “Business Explorer”:
Ao abrir o Query Designer por aqui, você tem um botão adicional na barra de ferramentas, justamente para a
execução no próprio Excel:
Praticamente tudo que pode ser feito na Web (ou transação RSRT em HTML) pode ser feito aqui no Excel. A
principal vantagem é ter seus dados em uma ferramenta que praticamente todo pessoal de negócio que vai
utilizar a informação conhece.
Ele também pode salvar suas consultas como Pastas de Trabalho (Workbooks).
184
Treinamento SAP-BW
Workbooks são arquivos Excel com macros adicionais para acessar o BW e atualizar a query, veja que o
usuário deve ter acesso ao BW e a consulta é atualizada em tempo real. Você pode ter mais de uma query em
um único arquivo. Para gravar uma pasta de trabalho utilize o Menu “BEx Analyzer” -> “Gravar pasta de
trabalho”. Isso vai ficar salvo no BW.
Caso queira guardar em sua máquina, utilize o salvar o Excel normalmente que a macro vai junto (Quando
você abrir, você terá que se conectar ao BW). Uma pasta de trabalho simples pode ser criada facilmente, basta
abrir a query desejada em uma planilha do seu arquivo Excel e salvar.
Com isso você tem um arquivo Excel com uma query do BW. Você pode então, adicionar seus cálculos na
mesma planilha ou em outra, utilizando como fonte a planilha que tem os resultados da query. Veja que para
esse tipo de utilização o ideal são queries de pouca navegação, para que o seu trabalho no Excel não tenha
que envolver muito esforço.
Suas fórmulas podem estar ligadas a uma determinada região de dados, então você faz um drill-down por outra
característica ou remove alguma. Sua área de resultado já é outra e as fórmulas feitas na pasta de trabalho
ficam danificadas..
185
Treinamento SAP-BW
Outra opção do Bex Analyzer são as Visões. A partir de uma query do BW, você consegue definir diversas
outras visões dessa mesma query, alterando as navegações:
Visão 001
Visão 002
Utilizamos visões para compor uma Pasta de Trabalho ou mesmo um Template do Web Application Designer.
Veja como é o ícone de uma visão.
Você também pode gravar visões de queries utilizando a transação RSRT. Utilize o botão “Gravar
Visão”.
186
Treinamento SAP-BW
Vimos como é possível guardar visões e também como criar pasta de trabalho simples (Com uma query e sem
formatação). Agora, para criar um Workbooks (Pasta de trabalho) mais elaborado, você pode utilizar o modo
Design da nova versão do Bex Analyzer. Clique no botão em destaque na imagem abaixo:
Será possível trabalhar com todos os seguintes botões para criar uma pasta de trabalho, por exemplo com
mais de uma query ou utilizando visões.
Cada um dá a possibilidade de inserir/trabalhar com um objeto diferente: Tabela, Bloco de navegação, Filtro,
botões, caixa de combinação, checkbox, radiobutton, lista de condições, lista de exceções, um texto que você
queira e mensagens. Praticamente é possível criar/formatar sua pasta de trabalho da maneira que preferir:
Exemplo, vamos inserir duas visões em nossa planilha. Criamos uma em branco (Uma planilha mesmo, a partir
do menu do Excel). Clicamos então no modo design, selecionamos a célula do Excel e clicamos sobre o ícone
de tabela de análise (Colocamos duas: A1 e C1):
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Agora, como qualquer outro objeto dessa barra de ferramentas,vamos alterar as suas propriedades, cada qual
tem a sua. Clicamos sobre o objeto da célula A1 para acesso as características do objeto Tabela de análise. O
principal é Dataprovider, que é onde vamos escolher a query ou view fonte de dados para o objeto:
Queremos acrescentar uma visão aqui, logo clicamos para criar um Dataprovider. Podemos alterar o nome do
Dataprovider e obrigatoriamente escolher uma fonte, que em nosso caso é uma visão (A visão fica abaixo de
uma Query).
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Podemos definir o comportamento dessa visão/query em nossa planilha, depende da utilização do seu
Workbook:
Faremos o mesmo com o objeto que está na outra célula “C1”, mas vamos escolher outra visão (ou query):
Ao final temos em uma mesma planilha, duas visões do BW, apresentando o mesmo resultado de forma
diferente, sem navegação. Amarelo iniciando em A1 e azul iniciando em C1:
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A idéia do WAD é a mesma que vimos no modo Design do Bex Analyzer, mas aqui temos muitos outros
objetos disponíveis e o resultado é na web.
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O WAD é muito semelhante a outros tipos de ferramentas. Do lado esquerdo, temos uma lista de objetos para
fazer o Drag&Drop para a área de criação (os Web Item). Cada objeto tem suas propriedades e vamos defini-
las conforme a necessidade e o desenho de seu Template (Novamente, como no Modo Design do Analyzer):
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Vamos criar um pequeno exemplo utilizando alguns objetos. Críamos algumas visões para utilizar em nosso
template (Poderiam ser queries também):
Criamos um modelo em branco e vamos inserir uma tabela para organizar os objetos em nosso template.
Temos 4 visões (ou queries), logo vamos inserir uma tabela 2x2
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Vamos agora inserir 4 objetos, um em cada célula de nossa tabela: Um objeto de análise, dois Diagramas
(Gráficos) e um Ticker (Esse último está no grupo “Vários” dos objetos disponíveis):
A B
C D
Agora temos que definir as propriedades de cada objeto, as características estão na parte inferior a esquerda.
No objeto “A”, vamos fazer a ligação com a visão “Itens por semana”, isso é feito através de um Dataprovider.
Criamos um Dataprovider e selecionamos a query ou visão que desejamos (Nesse exemplo uma visão). Assim,
nessa área da tabela iremos apresentar uma query com os dias da semana e a keyfigure quantidade de itens:
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No objeto “B”, vamos fazer o mesmo, mas inserir a visão: Linha de total geral. O Ticker é um objeto com efeito
legal, fica passando informações como um painel de bolsa de valores ou como as informações na parte inferior
da TV ao assistir um canal de notícias 24hs.
No objeto “C”, vamos utilizar a visão “Principais áreas”. A criação do Dataprovider é igual, mas o objeto vai
representar um Gráfico de Pizza. Altere as características conforme sua necessidade (Veja, todo objeto tem as
suas propriedades na aba Parâmetros de Web Item):
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Também identificar o tipo de gráfico. Clicar com botão direito sobre o objeto e escolha “Processar”:
Vamos selecionar o tipo de gráfico que queremos e clicando em avançar, vamos definir as propriedades de
ligação entre o gráfico e a query (Visão). Como criação de um Gráfico no Excel:
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No objeto “D”, outro gráfico, agora de colunas com a visão: “Top 5 Clientes”
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Sem grandes alterações, utilizando as configurações de propriedades padrão de todo Web item, essa é a visão
de nosso template:
Você pode refinar seu modelo, utilizar outros objetos, criar outras queries específicas para utilizar, etc. Leva
algum tempo para criar um template e aprender a utilizar todos os Web Item disponíveis, também é bom
desenhar sua idéia antes em um papel, ver como vai ficar e aí partir para a ferramenta.
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Algumas das transações abaixo serão encontradas tanto no BW com no sistema fonte. Na coluna “Onde”, foi
convencionado o local onde normalmente serão utilizadas:
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Salto de query permite sairmos de uma query para outra passando algum filtro para a Query de destino (Drill
Through).
Por exemplo, uma Query apresentando Mês e Quantidade para um determinado ano (Temos no máximo 12
linhas de resultado, pouco detalhe). Digamos que navegações não são possíveis, ou seja, nesse Cubo a
granularidade é Ano e Mês. Não temos qualquer outra informação.
O Analista deseja identificar o que houve em um determinado mês que está em vermelho (Query com
exceções). Podemos configurar o salto para uma query por Dia e Produto, passando como filtro um Mês
escolhido na query original. A query destino, deve ter uma variável de Mês e Ano para receber o parâmetro.
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Open Hub
Open hub é comumente utilizado para extrair infomações do BW tabelas ou arquivos CSV. Na versão 7.X
utilizamos Criação de destino Open Hub. Em Modelagem (Dentro da RSA1)
Preencher as informações necessárias. Em Modelo, é o objeto que você pretende ler as informações:
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Veja os tipos de destino que podemos utilizar: Uma tabela (Dentro do BW), Um arquivo texto ou ainda enviar os
dados para um aplicativo externo (Esse último não é nada comum)
Em caso de tabela, você pode definir entre uma chave técnica (O BW irá criar) ou chave semântica onde a
própria origem possui a chave
Após preenchimento, basta ativar. Aqui também teremos que criar uma DTP que irá controlar a extração das
informações. A transformações será gerada automaticamente. Ative a DTP e execute.
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O infospoke é uma outra opção para a extração de dados do BW, já obsoleto. Transação RSA1 e no menu
Ferramentas escolha Serviços de Open hub. Depois Criar infospoke (Transação RSBOH2)
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Qual o tipo de destino da informação (Todas opções que temos em Open hub)
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Em infoobjetos, você irá escolher quais objetos irão fazer parte do arquivo/tabela de destino:
Finalmente em transformação (Requer conhecimentos de programação ABAP), se deseja fazer algum cálculo
antes da geração do registro, excluir registros, etc. Marque o checkbox e automaticamente o BW irá criar o
ABAP apenas para que você inclua sua rotina:
Ative o Infospoke. Não é necessário criar DTP. Você pode executar e dependendo
do tipo de destino, também incluir em um Process chain
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Estou anexando essa informação adicional, apenas para fazer um comparativo com o processo de carga que
existe atualmente na 7.x. O processo de carga era um pouco diferente e envolvia outros objetos.
Infoproviders
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