FILOSOFIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
Ética e Moral
Ética e Moral
Introdução
Objectivo Geral:
Objectivos específicos
Quanto aos métodos usados na pesquisa é o método dedutivo, uma vez que visa
descobrir conhecimentos particulares através do conhecimento geral, é um processo de
análise de informação que nos leva a uma conclusão.
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1.ETICA E MORAL
2. Conceito de Ética
O termo ética deriva do grego ethos, que significa carácter, modo de ser de uma
pessoa. Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta
humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento
social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não
possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A
ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do
ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios
morais de uma sociedade e seus grupos.
2.1. Metaética
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formula questões como “O que é o bem?” e “Como podemos dizer o que é bom e o que é
mau?”, procurando entender a natureza das propriedades e avaliações dos enunciados éticos.
Alguns teóricos afirmam que certas considerações metafísicas sobre a moral são necessárias
para uma correta avaliação de teorias morais atuais e para a tomada de decisões acerca da
moral prática. Outros argumentam com premissas contrárias, afirmando que nossas ideias
morais advêm de nossas intuições na tomada de decisão, antes de termos qualquer senso de
uma moralidade metafísica.
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conduta e de avaliação do carácter. O estudo sobre que normas e padrões gerais são de
aplicar em situações-problema efectivos chama-se também "ética aplicada.”
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A tradução latina do termo êthica para mores "esqueceu" o sentido de êthos (a
dimensão pessoal do ato humano), privilegiando o sentido comunitário da atitude
valorativa. Dessa tradução incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre
os termos ética e moral.
A palavra moral vem do latim mores, que significa costume. Podemos descrever então que
moral são as normas de conduta de uma sociedade, para permitir um equilíbrio entre os
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anseios individuais e os interesses da sociedade. Por isso do termo conduta moral, que é a
orientação para os atos segundo os valores descritos pela sociedade.
A ética tem um significado muito próximo ao da moral. Ética vem do grego ethos, que
também significa conduta, modo de agir, mas o que diferencia moral da ética é o sentido
etimológico, no qual a moral tem como propósito estabelecer um convívio social de acordo
com o que é bem quisto pela sociedade, já a ética é identificada como uma filosofia moral,
onde se busca entender os sentidos dos valores morais.
A ética busca avaliar os princípios em seu individual, onde cada grupo possuem seus próprios
valores, culturas e crenças. Ela constitui um sistema de argumentos dos quais os grupos ou as
pessoas justificam suas acções.
No entanto , é importante notar que, apesar desse carácter social , a oral tem também um
aspecto pessoal. Ou seja, embora herdemos um conjunto estabelecido de normas morais chega
um momento em nossas vidas em que podemos reflectir sobre ele, aceitá-lo consciente e
livremente ou rejeita-lo. Por isso dissemos anteriormente, na comparação entre normas morais
e normas jurídicas, que o comportamento moral se caracteriza essencialmente pela livre
escolha do indivíduo . Portanto, a liberdade é a base da conduta moral.
• Por outro lado, os indivíduos, não assimilando passivamente esses princípios, podem
contestá-los ou interferir em sua formulação, de acordo com as novas condições histórico-
sociais, e acabar por transformar as normas e costumes morais.
Após demonstrar que todos são filósofos, ainda que a seu modo,
inconscientemente – já que, até mesmo na mais simples manifestação de uma actividade
intelectual qualquer, na 'linguagem', está contida uma determinada concepção do
mundo, passa-se ao segundo momento, ao momento da crítica e da consciência, ou seja,
ao seguinte problema: é preferível 'pensar' sem disto ter consciência crítica, de uma
maneira desagregada e ocasional, isto é, 'participar' de uma concepção do mundo
'imposta' mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos
sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo
consciente (e que pode ser a própria aldeia ou a província, pode se originar na paróquia
e na actividade intelectual' do vigário ou do velho patriarca, cuja 'sabedoria' dita leis, na
mulher que herdou a sabedoria das bruxas ou no pequeno intelectual avinagrado pela
própria estupidez e pela impotência para a acção), ou é preferível elaborar a própria
concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica e, portanto, em ligação com
este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de actividade, participar
activamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não mais
aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade.
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Pela própria concepção do mundo, pertencemos sempre a um determinado grupo,
precisamente o de todos os elementos sociais que compartilham um mesmo modo de
pensar e de agir. Somos conformistas de algum conformismo, somos sempre homens-
massa ou homens-colectivos. O problema é o seguinte: qual é o tipo histórico de
conformismo, de homem-massa do qual fazemos parte? Quando a concepção do mundo
não é crítica e coerente, mas ocasional e desagregada, pertencemos simultaneamente a
uma multiplicidade de homens-massa, nossa própria personalidade é compósita, de uma
maneira bizarra: nela se encontram elementos dos homens das cavernas e princípios da
ciência mais moderna e progressista, preconceitos de todas as fases históricas passadas
estreitamente localistas e intuições de uma futura filosofia que será própria do género
humano mundialmente unificado. Criticar a própria concepção do mundo, portanto,
significa torná-la unitária e coerente e elevá-la até o ponto atingido pelo pensamento
mundial mais evoluído. Significa também, portanto, criticar toda a filosofia até hoje
existente, na medida em que ela deixou estratificações consolidadas na filosofia
popular. O início da elaboração crítica é a consciência daquilo que é realmente, isto é,
um 'conhece-te a ti mesmo' como produto do processo histórico até hoje desenvolvido,
que deixou em ti uma infinidade de traços acolhidos sem análise crítica. Deve-se fazer,
inicialmente, essa análise.
Aristóteles (384-322 a.C) nasceu em Estagira (Macedónia). Seu pai era médico
do rei Felipe da Macedónia. É considerado, juntamente com Sócrates e Platão, um dos
mais influentes filósofos gregos do mundo ocidental.
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Para Aristóteles, a felicidade não está ligada aos prazeres ou as riquezas, mas a
actividade prática da razão. Em sua opinião, a capacidade de pensar é o que há de
melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso melhor guia e dirigente natural.
Se o que caracteriza o homem é o pensar, então esta e sua maior virtude e, portanto,
reside nela à felicidade humana. “Aristóteles, fiel aos princípios de sua filosofia
especulativa, e após ter feito uma análise e um estudo da psicologia humana, verifica
que em todos os seus actos o homem se orienta necessariamente pela ideia de bem e de
felicidade e que nenhum dos bens comumente procurados (a honra, a riqueza, o prazer)
preenche esse ideal de felicidade. Daí a sua conclusão: primeiro, a felicidade humana
deverá consistir numa actividade, pois o ato é superior a potência; segundo, deverá ser
uma actividade relacionada com a faculdade humana mais perfeita que é a inteligência
A razão é a faculdade que analisa, pondera, julga, discerne. Ela nos permite distinguir o
que é bom ou mau, a distinguir os vícios das virtudes. Ela nos permite fazer escolhas
pertinentes para nossa felicidade. Por exemplo, a temeridade é um vício por excesso, a
covardia é um vício por falta; o meio-termo é a coragem, que é uma virtude. O orgulho é um
vício por excesso, a humildade um vício por falta; o meio-termo é a veracidade, que também
é uma virtude. A inveja é um vício por excesso, a malevolência é um vício por falta; o meio-
termo é a justa indignação.
Para Aristóteles toda escolha exige uma mediania, um equilíbrio entre o excesso
e a falta. Na vida não podemos ser imprudentes e impulsivos se arriscando em
situações perigosas. Por outro lado, também não podemos ser covardes e ter medo de
tudo deixando que o medo nos domine. É necessário o meio termo entre esses dois
sentimentos, devemos enfrentar os medos e perigos sabendo agir com bom senso. O
mesmo raciocínio serve para alimentação, não podemos comer muito para passar mal
do estômago, assim como não podemos evitar comer, pois também vamos adoecer.
Devemos comer com moderação. Por esta óptica, também podemos pensar os
sentimentos. Na vida não podemos ser vaidosos preocupando-nos apenas com nossas
qualidades, satisfazendo sempre o nosso ego. Por outro lado, também não podemos ser
muito modestos, achando que somos inferiores. É necessário auto-estima, sabendo
reconhecer através da razão nossos defeitos e nossas qualidades. Para Aristóteles,
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portanto, devemos sempre escolher o meio termo, sendo moderados em tudo o que
fazemos na vida. Somente assim atingiremos o bem e a felicidade.
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Conclusão
Tendo feito o presente trabalho, conclui que O termo ética deriva do grego ethos, que
significa carácter, modo de ser de uma pessoa. Ética é um conjunto de valores morais e princípios
que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom
funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética,
embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
CONTIM, Gilberto. (2000). Fundamentos de Filosofia - História e Grandes Temas, São Paulo.
LICKESI, C. Carlos. (1996). Introdução á Filosofia - Aprendendo a Pensar. 2ª. Ed. São Paulo:
Cortez.
ROSSI, Robert. (1996). Introdução á Filosofia: História e Sistemas. Lisboa: Edições Loyola,