Atividade O Fardo Do Homem Branco

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(A) O poema “O fardo do Homem Branco” (The white man’s burden), do poeta

britânico Rudyard Kipling, de 1899, é considerado um símbolo do imperialismo europeu do


final do século XIX. Leia o poema “O Fardo do Homem Branco” e responda às questões que
se seguem.
I As portas que não deveis entrar,
Tomai o fardo do Homem Branco As estradas que não deveis passar,
Enviai vossos melhores filhos Ide, construí com as vossas vidas
Ide, condenai seus filhos ao exílio E marcai com vossos mortos.
Para servirem aos vossos cativos; V
Para esperar, com chicotes pesados Tomai o fardo do Homem Branco
O povo agitado e selvagem E colhei vossa recompensa de sempre
Vossos cativos, tristes povos, A censura daqueles que tornai melhor
Metade demônio, metade criança. O ódio daqueles que guardai
II O grito dos reféns que vós ouvi
Tomai o fardo do Homem Branco (Ah, devagar!) em direção à luz:
Continuai pacientemente "Por que nos trouxeste da servidão,
Ocultai a ameaça de terror Nossa amada noite no Egito?"
E vede o espetáculo de orgulho; VI
Ao discurso direto e simples, Tomai o fardo do Homem Branco
Uma centena de vezes explicado, Não tentai impedir
Para buscar o lucro de outrem Não clamai alto pela Liberdade
E obter o ganho de outrem. Para ocultar vossa fadiga
III Por tudo que desejai ou confidenciai
Tomai o fardo do Homem Branco Por tudo que permiti ou fazei
As guerras selvagens pela paz Os povos soturnos e calados
Enchei a boca dos famintos, Medirão vosso Deus e vós.
E proclamai o cessar das doenças VII
E quando o vosso objetivo estiver próximo Tomai o fardo do Homem Branco!
(O fim que todos procuram) Acabaram-se vossos dias de criança
Assisti a indolência e loucura pagã O prêmio leve ofertado
Levai toda sua esperança ao nada. O louvor fácil e glorioso:
IV Vinde agora, procurai vossa virilidade
Tomai o fardo do Homem Branco Através de todos os anos difíceis,
Sem a mão de ferro dos reis, Frios, afiados com a sabedoria adquirida,
Mas o trabalho penoso de servos O reconhecimento de vossos pares
A história das coisas comuns
Questões

1. Quem seria o “homem branco”? A quem ele se opõe?


2. Que palavras e expressões o poeta usa para se referir aos povos colonizados pelo
homem branco?
3. Como o “homem branco” é apresentado no poema?
4. Em que contexto histórico esse poema foi escrito?
5. Por que o autor denomina o imperialismo de “o fardo do homem branco”?
6. Qual era o “fim que todos procuram” (3ª estrofe)?
7. Em que ideias, crenças ou visão de mundo o poema se baseia?
8. Quais as consequências sociais resultantes desse pensamento?
9. Qual seria o fardo enfrentado pelos africanos que têm que lidar com os brancos
europeus?

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