O poema "O Fardo do Homem Branco" glorifica o imperialismo europeu no século XIX, retratando os povos colonizados como crianças selvagens que precisam da tutela civilizadora dos europeus, mesmo que isso signifique sofrimento. O poema reflete a visão de mundo eurocêntrica e racista que justificou a exploração colonial na época.
O poema "O Fardo do Homem Branco" glorifica o imperialismo europeu no século XIX, retratando os povos colonizados como crianças selvagens que precisam da tutela civilizadora dos europeus, mesmo que isso signifique sofrimento. O poema reflete a visão de mundo eurocêntrica e racista que justificou a exploração colonial na época.
O poema "O Fardo do Homem Branco" glorifica o imperialismo europeu no século XIX, retratando os povos colonizados como crianças selvagens que precisam da tutela civilizadora dos europeus, mesmo que isso signifique sofrimento. O poema reflete a visão de mundo eurocêntrica e racista que justificou a exploração colonial na época.
O poema "O Fardo do Homem Branco" glorifica o imperialismo europeu no século XIX, retratando os povos colonizados como crianças selvagens que precisam da tutela civilizadora dos europeus, mesmo que isso signifique sofrimento. O poema reflete a visão de mundo eurocêntrica e racista que justificou a exploração colonial na época.
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(A) O poema “O fardo do Homem Branco” (The white man’s burden), do poeta
britânico Rudyard Kipling, de 1899, é considerado um símbolo do imperialismo europeu do
final do século XIX. Leia o poema “O Fardo do Homem Branco” e responda às questões que se seguem. I As portas que não deveis entrar, Tomai o fardo do Homem Branco As estradas que não deveis passar, Enviai vossos melhores filhos Ide, construí com as vossas vidas Ide, condenai seus filhos ao exílio E marcai com vossos mortos. Para servirem aos vossos cativos; V Para esperar, com chicotes pesados Tomai o fardo do Homem Branco O povo agitado e selvagem E colhei vossa recompensa de sempre Vossos cativos, tristes povos, A censura daqueles que tornai melhor Metade demônio, metade criança. O ódio daqueles que guardai II O grito dos reféns que vós ouvi Tomai o fardo do Homem Branco (Ah, devagar!) em direção à luz: Continuai pacientemente "Por que nos trouxeste da servidão, Ocultai a ameaça de terror Nossa amada noite no Egito?" E vede o espetáculo de orgulho; VI Ao discurso direto e simples, Tomai o fardo do Homem Branco Uma centena de vezes explicado, Não tentai impedir Para buscar o lucro de outrem Não clamai alto pela Liberdade E obter o ganho de outrem. Para ocultar vossa fadiga III Por tudo que desejai ou confidenciai Tomai o fardo do Homem Branco Por tudo que permiti ou fazei As guerras selvagens pela paz Os povos soturnos e calados Enchei a boca dos famintos, Medirão vosso Deus e vós. E proclamai o cessar das doenças VII E quando o vosso objetivo estiver próximo Tomai o fardo do Homem Branco! (O fim que todos procuram) Acabaram-se vossos dias de criança Assisti a indolência e loucura pagã O prêmio leve ofertado Levai toda sua esperança ao nada. O louvor fácil e glorioso: IV Vinde agora, procurai vossa virilidade Tomai o fardo do Homem Branco Através de todos os anos difíceis, Sem a mão de ferro dos reis, Frios, afiados com a sabedoria adquirida, Mas o trabalho penoso de servos O reconhecimento de vossos pares A história das coisas comuns Questões
1. Quem seria o “homem branco”? A quem ele se opõe?
2. Que palavras e expressões o poeta usa para se referir aos povos colonizados pelo homem branco? 3. Como o “homem branco” é apresentado no poema? 4. Em que contexto histórico esse poema foi escrito? 5. Por que o autor denomina o imperialismo de “o fardo do homem branco”? 6. Qual era o “fim que todos procuram” (3ª estrofe)? 7. Em que ideias, crenças ou visão de mundo o poema se baseia? 8. Quais as consequências sociais resultantes desse pensamento? 9. Qual seria o fardo enfrentado pelos africanos que têm que lidar com os brancos europeus?