Estudos de Celula Fazendo Discipulos
Estudos de Celula Fazendo Discipulos
Estudos de Celula Fazendo Discipulos
QUEBRA-GELO: Quem levou você a conhecer a Jesus Cristo? Quando isto aconteceu?
Louvor e adoração
Falando do tema
Perguntas para aprofundar
1
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
Como responder a esta pergunta: Qual é o alvo do discipulado? Parece óbvio, mas não é.
Falar do alvo logo no início parece fora de lugar. Mas não é. Sem um alvo claro e definido
podemos fazer muito esforço para nada. Se você não tem um alvo para sua vida é provável
que você vagueie sem direção.
Mas, porque isto é importante?
Só para testarmos, quantos aqui sabem qual é o propósito do discipulado?
O alvo não é fazer um membro melhor, um crente mais capacitado, um líder maduro. Em-
bora todas estas coisas façam parte do processo, este não é o alvo. Muitos vivem anos na
igreja sem conhecer o verdadeiro propósito de Deus.
Nosso alvo na vida é SER SEMELHANTE A JESUS. Ser parecidos com Ele, ser iguais a Ele, ter o
Seu caráter gerado em nós. Então o discipulado tem como alvo ajudar os discípulos a serem
semelhantes a Jesus.
I. O PROPÓSITO DE DEUS
2. Ser semelhante a Ele no Poder. Expulsar demônios, curar enfermos, ter discernimen-
to de espíritos, sinais e prodígios.
COMPARTILHANDO
1. Que passagem bíblica você se recorda de Jesus discipulando seus apóstolos? Quem
foi e como foi? 2
2. Na célula, de certa forma você é discipulado. Cite um momento em que o Espírito
Santo mudou um comportamento ou atitude sua, depois de receber o estudo bíbli-
co?
DESAFIOS
QUEBRA-GELO: Qual foi a primeira pessoa com quem você andou, após receber a Cristo
como Salvador?
Louvor e adoração
Falando do tema
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Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
COMPARTILHANDO
DESAFIOS
1. Nas células sempre estão chegando pessoas novas que precisam ser acolhidas, ensi-
nadas e discipuladas. O discípulo de Jesus é aquele que compartilha de sua fé e cui-
da dos decididos. Cada crente precisa se dispor a cuidar de uma pessoa. Comece
orando pelos novos na fé e se dispondo a fazer uma visita. Deixe o Espírito Santo
usar a sua vida com poder.
2. Procure com seu líder, a relação de pessoas, que não estão vindo a célula, e se dis-
ponha em fazer uma visita a cada um deles. A célula é trabalho de todos nós.
QUEBRA-GELO: Se você tivesse uma página na internet que descrevesse que e como você
é, como seria essa página? Descreva-a.
Louvor e adoração
Falando do tema
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Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
Só existe discipulado se houver discipulador. Ele é uma pessoa chave para que aconteça o
discipulado.
Como deve ser aquele que discipula?
No Livro - “As bases na Formação de discipuladores” – o Pr. David Kornfield usa a seguinte
definição para discipulador: “O discipulador é um guia ou orientador espiritual que tem uma
relação íntima e comprometida com alguns seguidores de Cristo para ajudá-los a crescer de
forma pessoal em: 1) Sua identidade cristã como Filho de Deus e como membro da família de
Deus; 2) Seu caráter cristão; e 3) Sua capacidade ministerial”.
COMPARTILHANDO:
1. Ter uma vida seriamente comprometida com Jesus Cristo e sua Palavra. É transmitir
VIDA e não conhecimento.
2. Haver dedicação – envolvimento como de pai para filho (espiritualmente) 6
3. Ser acessível e interessado. Ver a pessoa como Deus a vê ( II Coríntios 5.17)
4. Crer que o discipulado é uma prioridade. Quando surgirem problemas, serão enfren-
tados com maior entusiasmo se o discipulado for encarado como prioridade.
5. Sentir o desejo de ser usado pro Deus. Será um trabalho árduo, difícil, mas gratifican-
te. Isaías 6.8)
COMPARTILHANDO:
DESAFIOS:
1. Converse com seu líder de célula para que você seja mais ativo, dentro da sua célula,
e assim novas pessoas sejam agregadas a ela.
2. Comece a orar por pessoas de seu relacionamento que ainda não conhecem a Jesus.
Seja do trabalho, da escola, vizinhos e parentes. Faça planos de convidar esta pessoa
para vir a sua reunião de célula.
3. Líder: promova junto com seus liderados “O Dia do Amigo”. Faça uma surpresa para
seu amigo. Por que ele ou ela é seu amigo?
QUEBRA-GELO: Se você soubesse que deveria entrar no serviço militar, você entraria na
Marinha, Exército ou Aeronáutica? Por quê?
Louvor e adoração
Falando do tema
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Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
Muitos cristãos sinceros não sabem com clareza e método, desenvolver-se na vida cristã.
Muitos, por conhecerem pouco a Bíblia, tornam-se indefesos, mais vulneráveis aos ataques
de satanás. Quando demonstram vontade de estudar a Palavra de Deus, estão no melhor
momento de suas vidas para mudarem seu modo de acordo com a s escrituras (Efésios 4.20-
24). Quando feito através de um discipulado pessoal ou em pequeno grupo, o crescimento
espiritual é mais rápido e aprimorado.
I. O QUE É UM DISCÍPULO?
Segundo a definição do Pr. David Kornfield: “Um discípulo é uma pessoa cujo compromisso
principal na vida é SEGUIR a seu mestre, desenvolver-se para ser como seu mestre, e fazer a
vontade do seu mestre”.
COMPARTILHANDO:
1. Fale com suas próprias palavras o que compreendeu desta definição?
1. Ele é nascido de novo. Ele tem uma genuína experiência com Deus. Ele se arrepende
dos pecados, ele entrega o governo da sua vida a Jesus, Ele renuncia à rebelião e à obstina-
ção. (Jo 3.1-7)
2. Ele tem profundo desejo de ser igual a Jesus. Tem fome do Reino de Deus. Deseja co-
nhecer intimamente a Deus; procura o reino de Deus acima de todas as outras coisas. (Mt
6.33)
Igreja Batista Getsêmani
Rua Cassiano Campolina, 360 – Dona Clara – 31260-210 – Belo Horizonte – MG
celulas.getsemani.@gmail.com – 31. 3448.9813
3. Ele é Ensinável. Está motivado para aprender, ouve e acata aquilo que a Bíblia diz. (Mt
5.6; Mt 13.10-13; Hb 5.11-14).
4. Ele está disponível. Ele prioriza o discipulado. Seu coração é entregue ao Reino de
Deus e por isso ele se faz disponível. Precisa ser alguém que esteja disposto a investir tempo
no relacionamento e no aprendizado. (Lc 9.57-62).
5. Ele é submisso à Palavra e responde à sua voz. Ele procura ouvir sua orientação. Pes-
soa obediente, mesmo que com renúncia pessoal. Está disposto a ser corrigido. (Jo 10.3-5) 8
6. Ele é fiel. Ele cumpre com sua palavra. Quando diz algo, dá para confiar nele. (II Tm
2.2; Sl 15)
7. Ele é um multiplicador. Ele procura fazer discípulos, quer reproduzir em outros. (Mt
4.18-20)
COMPARTILHANDO:
1. Das qualidades de um discípulo mencionadas, cite dois que se destacaram para você.
2. E qual delas você precisa evidenciar em sua vida?
DESAFIOS:
FALANDO DO TEMA
Percebemos que Jesus usou um processo de seleção que envolvia alguns sinalizadores. Jesus
estava ciente de que alguns problemas ocorreriam no desenvolvimento de seu ministério.
COMPARTILHANDO: Você já se perguntou como Jesus escolheu aqueles doze homens para
serem seus discípulos?
Definindo: Encontros divinos são encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada por
receber sabedoria, direção ou poder de Deus pela ajuda de outra pessoa.
O relato da vida de Jesus nos evangelhos nos indica que Ele tinha muitos encontros divinos.
Note alguns destes encontros que Jesus teve antes de separar os doze:
André: Jo 1.35-41; Mc 1.16-18; Lc 5.1-11; Mc 1.29-31; Mc 1.35-38;
Pedro: Jo 1.41-42; Mc 1.16-18; Lc 5.1-11; Mc 1.29-31; Mc 1.35-38;
João: Mc 1.19-20; Lc 5.1-11; Mc 1.29-31; Mc 1.35-38.
Como saber se houve um encontro divino? Para termos encontros divinos precisamos estar
intimamente ligados a Deus! Não é possível ter encontros divinos se não estiver ligado.
COMPARTILHANDO: Por quanto tempo Jesus esteve com os doze antes de escolhê-los para
serem seus discípulos formalmente? (Os teólogos afirmam que antes de Jesus escolher os doze, el an-
dou com eles por um período de seis meses)
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QUINTO SINALIZADOR: ALTAS EXIGÊNCIAS
Ele procurava pessoas dispostas a assumir os altos padrões do Reino de Deus. O tipo de pes-
soa que não negocia os valores eternos.
Basta ler o Novo Testamento para perceber que Jesus era radical e exigia bastante. Ele tam-
bém ensinou repetidamente que ninguém poderia ser Seu discípulo se não entregasse tudo.
(Veja Lc 9.23-26; Lc 9.57-62; Lc 14.25-35). As pessoas que escolhemos reproduzirão bem ou
mal. É muito importante que sejam pessoas fiéis e idôneas para instruir (II Tm 2.2)
COMPARTILHANDO:
1. Qual a maior dificuldade de nós discípulos de Jesus em fazer novos discípulos?
DESAFIOS:
1. Gaste um tempo em oração pedindo a Deus que incline seu coração em fazer a sua
vontade. Peça-o que libere seu coração para amá-lo com todo seu coração.
2. Peça em oração, que Deus coloque em sua mente e m seu caminho, pessoas que de-
sejam ser discipuladas.
3. Lembre-se: se você for um homem, ore por homens, e se for uma mulher, ore por
discipular mulheres.
QUEBRA-GELO: Se você fosse aparecer como manchete no jornal de amanhã, qual seria o
título dessa manchete?
Louvor e adoração
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Falando do tema
Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
COMPARTILHANDO:
1. O que o discipulado engloba?
2. O que deve estar presente no discipulado?
Para que possamos cooperar com o propósito de sermos semelhantes a Jesus, o ambiente
do discipulado deve incluir diversos elementos. Esses elementos são a dinâmica do discipu-
lado que infundem energia para que o processo possa acontecer.
DESAFIOS:
Quando olhamos uma criança começando a engatinhar, ficamos torcendo para que ela ad-
quira agilidade e logo comece a caminhar. Assim também quando nos propomos a discipular
uma pessoa. No início, ela começa a “engatinhar” nas coisas espirituais. Tudo é novo para
ela. Ela começará a prender a manusear a Palavra de Deus, a orar, a se relacionar com ou-
tros na célula e na igreja. E para que tudo isto aconteça de modo sadio, ela precisará de al-
guém mais maduro que a ajude. Por isto, ele levanta homens e mulheres para continuar a
sua obra. Qual tem sido sua resposta para Jesus?
FALANDO DO TEMA
A. RELACIONAMENTO PESSOAL.
O discipulado é um encontro de uma vida com outra. Não é apenas uma série de reuniões
sobre um dado curso de estudo. É essencialmente relacional – um investimento de tudo que
você é numa pessoa. O seu sucesso em reproduzir a plenitude de vida que tem em Cristo no
seu discípulo aumentará ou diminuirá segundo a força do seu relacionamento. Keith Phillips,
no livro “A formação de um discípulo” cita oito pontos importantes:
1. Calor Humano – Uma atitude de amor e bondade demonstrada por meio de comunicação
verbal e não verbal.
2. Lealdade – Um compromisso consistente para com a outra pessoa. Ficar ao lado da pes-
soa em qualquer situação.
6. Paciência – Paciência significa ser tardio para irar-se. É a fé em ação, e não passividade. A
paciência compele-nos a estender a graça ao nosso discípulo sem comprometer o padrão de
Deus.
O que é vínculo? O dicionário diz que vínculo é: Conexão, junção, amarração, ligação. Estar
vinculado significa estar numa ligação no Corpo de Cristo onde eu me sinto conectado aos
irmãos. Estes vínculos serão mais estreitos através das juntas de companheirismo que cha-
mamos de TRIOS ou MICRO-CÉLULA.
O companheirismo deve ser um relacionamento sério diante do Senhor. Não havendo isto,
não haverá o desempenho de cada parte para a edificação do outro. Quando há este relaci-
onamento especifico, cada um sabe qual é sua responsabilidade. Quando não há, pensa-se 14
que todos são responsáveis por todos, mas de fato, ninguém se responsabiliza por ninguém.
COMPARTILHANDO:
Cada um da célula procure na carta de Paulo aos Romanos versículos que falem de “uns aos
outros” e compartilhem na célula. (Terá um tempo de 3 minutos para encontrar!)
Uma passagem clara quanto a isso é Fp 2.5-8. Uma das dinâmicas do discipulado é ser mo-
delo e exemplo para os discípulos. Você como discipulador precisa ser modelo de servir aos
outros. Veja outras passagens: Mc 10.45; I Pe 4.10; Jo 13.5-14.
Jesus instruiu os seus discípulos a ensinar as pessoas a “observar tudo que eu vos tenho or-
denado”.
1. Ensine a Bíblia a seu discípulo – O que poderá alimentar mais do que a Palavra “viva e
eficaz” de Deus (Hb 4.12). Ensine a Palavra e não padrões de religiosidade humana.
2. Ensine seu discípulo a pensar – Cristo ensinou seus discípulos a pensar levando-os a
chegar às suas próprias conclusões. Ele fazia perguntas que estimulavam a descoberta por si
mesmos.
3. Ensine seu discípulo a tomar decisões. Não caia no erro de querer manipular ou con-
trolar a vida dos discípulos. No final das contas o discípulo é responsável pelas decisões que
toma.
DESAFIOS:
Como você está se sentindo em discipular alguém? Espero que seu coração esteja cheio do
amor de Deus para ajudar nossos novos irmãos a crescerem na fé em Cristo.
QUEBRA-GELO: O que você gostaria que fosse escrito na lápide de seu túmulo? Por que?
Louvor e adoração
Falando do tema
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Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
O discipulado não é a reunião. Isto precisa ficar claro e ser sempre lembrado, pois temos a
tendência de achar que o discipulado é o material ou conteúdo, ou mesmo a reunião. A
reunião ajuda e coopera na formação do discípulo, mas não é um fim em si mesmo. A reuni-
ão do discipulado deve acontecer com regularidade e deve ter um mínimo de uma hora. O
local pode ser combinado, de preferência na casa do discípulo ou do discipulador.
a. Adoração – Tempo para louvar juntos. Podem louvar com um cântico conhecido ou usar
um cd.
b. Oração – Intercedendo uns pelos outros. Ore com seu discípulo.
c. Compartilhar – Abrindo nossas vidas e necessidades.
d. Testemunho – Revelando o que Deus está fazendo.
e. Ministração – Ministrando na vida uns dos outros.
f. Instrução – Tempo para ensino e aprendizado.
COMPARTILHAMENTO:
1. Leia Gálatas 4.19 e compartilhe o que Paulo quis dizer com sua célula.
DESAFIO:
Antes de encontrar com seu discípulo faça um planejamento. Tenha um tempo de oração
pela sua vida, sua família e seu discípulo. Confesse algum pecado que tenha cometido. En-
cha-se do Espírito Santo pela fé. Estude a lição. Leia os textos bíblicos sugeridos. Vá com
confiança e amor, mas deixe o Espírito Santo guiar todo o encontro. Ele pode te surpreen-
der.
QUEBRA-GELO: Se você fosse um produto, o que se poderia dizer a seu respeito e por
quê? (Ex. Cuidado. Frágil!, Leia as instruções, aprecie com moderação, agite antes de
usar....)
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Louvor e adoração
Falando do tema
Perguntas para aprofundar
Oração e ministração
FALANDO DO TEMA
Todo o serviço cristão precisa ser pautado pela direção do Espírito Santo e debaixo de uma
cobertura espiritual. Não podemos fazer a obra de Deus relaxadamente, principalmente
buscando nossos próprios interesses.
Devemos nos lembrar, que Satanás, não importa que façamos a obra de Deus, contanto que
seja segundos os seus princípios, e sabemos que ele trabalha a partir da rebeldia.
Existem muitos abusos e exageros que precisam ser evitados. O que colocamos abaixo é
adaptado do livro – “O desafio de fazer discípulos” – de Eduardo Elmasian – Ed. Bethânia. A
maioria dos casos de desvios ou abusos não são premeditados, nem tampouco surgem de
um momento para outro. Os desvios ocorrem de forma gradual e são difíceis de detectar.
Quando nos dispomos a discipular, precisamos abrir o coração ao Espírito Santo para que
ele sonde os nossos motivos e os levem à cruz. Falar da cruz é focar nossa necessidade de
negar-nos a nós mesmos. Se continuamente nos expusermos à cruz, o Espírito triunfará so-
bre a carne. O discipulador que costuma ir à cruz age sempre de forma equilibrada.
COMPARTILHANDO:
1. Em sua opinião, quais são alguns erros que devem ser evitados?
DESAFIOS:
Faça um trabalho que glorifique o nome do Senhor. Estabeleça com eles um pacto. Pacto é a
palavra empenhada entre