Código de Obras Paripueira
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ESTADO DE ALAGOAS
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Esta Lei institui o Código de Obras e Edificações e integra o instrumental geral
de regulação urbanística, edilícia e ambiental do Município de Paripueira.
Art. 2º. Qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição e instalação pública ou
particular, depende de prévia licença e de emissão de alvará pela Prefeitura.
§ 1.º Todos os projetos deverão estar de acordo com esta Lei, com a legislação vigente
sobre o Uso e Ocupação do Solo e o Parcelamento do Solo;
§ 2º. Eventuais alterações em projetos já aprovados serão consideradas novos para os
efeitos desta Lei.
CAPÍTULO II
DA APROVAÇÃO E LICENCIAMENTO
Seção I
Da Aprovação
Art. 3º. Deverão constar do processo de aprovação do projeto:
I. planta de situação (implantação da edificação no lote) com a indicação, quando
houver de movimentação de terra, na Escala 1/50;
II. planta baixa de cada pavimento não repetido, na Escala 1/50;
III. planta de elevação das fachadas principais na Escala 1/50 ou 1/75;
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Seção VIII
Das Instalações
Art. 121. Além de outros artigos deste Código que lhes forem aplicáveis, mercadinhos,
açougues e estabelecimentos congêneres, deverão obedecer também aos seguintes
dispositivos:
I. as paredes deverão ser revestidas, até a altura de 2,05 m (dois metros e cinco
centímetros), de material liso, impermeável e lavável;
II. os pisos deverão ser revestidos com material liso, impermeável e lavável, não sendo
permitido no caso de açougues o piso simplesmente cimentado, sendo exigido também,
neste caso, rodapé curvo para facilitar a limpeza;
III. os compartimentos que servirem como depósitos de produtos comerciais deverão ter
as janelas protegidas com telas milimétricas;
IV. deverão ter torneiras e ralos em quantidade suficiente para a lavagem de pisos e
paredes;
V. deverão ter instalações sanitárias com chuveiros, lavatórios, mictórios e vasos
sanitários para uso dos empregados na proporção de 01 (um) para cada grupo de 10
(dez) pessoas.
Seção VI
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Das Edificações de Diversões Públicas
Art. 122. As edificações destinadas ao uso recreacional, além das normas estabelecidas
nesta Lei, deverão também estar de acordo com os critérios da ABNT.
Seção VII
Dos Depósitos de Inflamáveis, Explosivos e Comércio Gás GLP
Art. 123. Além de outras disposições nesta Lei que lhes forem aplicáveis, os depósitos
de inflamáveis, explosivos e comércio de gás GLP, deverão obedecer ainda ao seguinte:
I. O pedido de aprovação das instalações deverá ser acompanhado dos seguintes
elementos:
a) planta de situação, na qual deverá constar a edificação, a implantação de maquinário
e a posição dos recipientes e dos tanques;
b) especificação da instalação, mencionando o tipo do inflamável, natureza e a
capacidade dos tanques ou recipientes, os dispositivos de proteção contra incêndio,
aparelhos de sinalização, assim como todo aparelhamento ou maquinário empregado na
instalação.
II. Os depósitos de explosivos deverão ser localizados na zona rural.
III. O comércio de gás GLP deverá atender as normas exigidas pela ANP e Corpo de
Bombeiros, desde que esteja inserido, onde será permitido a sua comercialização.
Seção VIII
Dos Estabelecimentos Industriais e Oficinas
Art. 124. Além de outros dispositivos desta Lei, que lhes forem aplicáveis, os
estabelecimentos industriais e oficinas deverão obedecer ainda ao seguinte:
I. terem as fontes de calor ou dispositivos onde se concentra o mesmo,
convenientemente dotados de isolamento térmico e afastadas, pelo menos 0,50m
(cinquenta centímetros) das paredes;
II. terem instalações e aparelhamento preventivo contra incêndios;
III. terem estrutura metálica ou de concreto armado quando tiverem mais de 2 (dois)
pavimentos;
IV. terem as escadas e os entrepisos de material incombustível;
V. terem o pé-direito mínimo de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros);
Art. 129. Além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, as lojas e
supermercados deverão obedecer às seguintes determinações:
I. não poderão ter o pé-direito inferior a 3,50m (três metros e cinquenta centímetros), no
pavimento térreo e a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) nos outros pavimentos;
II. as galerias internas ligando ruas através de um edifício terão a largura e o pé direito
correspondente no mínimo a 1/20 (um vinte avos) do seu comprimento, respeitados os
limites mínimos de 4,0m (quatro metros), no pavimento térreo e a 2,80m (dois metros e
oitenta centímetros) de largura e 3,0m (três metros) para o pé-direito;
III. a iluminação das galerias pelos vãos de acesso será suficiente até o comprimento, de
5 (cinco) vezes a largura;
IV. nos demais casos a iluminação das galerias deverá atender ao já disposto neste
código:
V. as escadas para o público terão a largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros);
Art. 130. Além das disposições que lhes forem aplicáveis deverão obedecer mais as
seguintes:
I. o pé-direito será o mesmo exigido para as lojas;
II. as paredes e pisos das cozinhas, dispensas, copas e adegas deverão ser revestidas
com material liso, impermeável, lavável e resistente. Quando for usado azulejo, será
tolerado o revestimento das paredes, até a altura de 2,05 m (dois metros e cinco
centímetros);
III. deverão ter instalações sanitárias com mictórios, lavatórios, vasos sanitários para
ambos os sexos, independentes para o uso público e dos funcionários;
IV. as cozinhas deverão ter uma área mínima de 10,0m² (dez metros quadrados), largura
mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) e pé-direito mínimo de 2,80 m
(dois metros e oitenta centímetros);
V. as janelas das cozinhas, copas e despensas deverão ser obrigatoriamente, protegidas
com telas milimétricas;
VI. deverão ter câmaras frigoríficas ou refrigeradores adequados às finalidades a que se
destinam.
Seção XIV
Das Edificações Para Auditórios, Cinemas e Congêneres
Art. 134. Além de outros dispositivos deste decreto que lhes forem aplicáveis, as
fábricas e oficinas deverão obedecer ainda aos seguintes:
I. terem as fontes de calor ou dispositivos convenientemente dotados de isolamento
térmico e afastados, pelo menos, 0,50m (cinquenta centímetros) das paredes;
II. terem os depósitos combustíveis em locais adequadamente preparados;
III. terem instalações e aparelhamento preventivo contra incêndios;
IV. terem estrutura metálica ou de concreto armado quando tiverem mais de dois (2)
pavimentos;
V. terem as paredes, quando junto às divisas, do tipo corta-fogo (dupla), elevadas 1,0m
(um metro), no mínimo, acima da calha ou teto.
VI. terem as escadas e os entrepisos de material combustível;
VII. terem o pé-direito mínimo de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros);
VIII. terem nos locais de trabalho iluminação natural, através de abertura com área
mínima de 1/7 (um sétimo) da área de piso, sendo admitidos através da cobertura;
CAPÍTULO XVII
DA INTERDIÇÃO
Art. 164. O prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado, provisória
ou definitivamente, pelo Município, nos seguintes casos:
I. ameaça à segurança e estabilidade das construções próximas;
II. obra em andamento com risco para o público ou para o pessoal da obra;
III. outros casos previstos neste código.
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Art. 165. A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após a
vistoria efetuada por técnicos da Municipalidade ou pelo próprio responsável pelo órgão
municipal de obras.
§ 1º. Da interdição constará seus motivos, o dispositivo infringido, o nome do
interessado, o local da obra, a assinatura do responsável pelo órgão municipal de obras e
a assinatura do interessado ou de duas testemunhas, caso se recusar a receber.
§ 2º. A interdição será entregue ao infrator para que dela tome conhecimento. Caso se
recusar a recebê-la ou não for encontrado, a interdição será publicada pela imprensa
local ou afixada em local apropriado da Prefeitura Municipal, ou remetida pelo correio
com Aviso de Recebimento (AR).
Art. 166. Não atendida à interdição e não interposto ou indeferido o respectivo recurso,
iniciar-se-á a competente ação judicial.
CAPÍTULO XVIII
DAS PENALIDADES AOS PROFISSIONAIS
Art. 167. Além das penalidades previstas na legislação federal pertinente, os
profissionais registrados na Prefeitura Municipal ficam sujeitos às seguintes:
I. suspensão da matrícula na Prefeitura Municipal, pelo prazo de 01 (um) ano e 6 (seis)
meses, quando:
a) omitirem nos projetos a existência de cursos d’água ou de topografia acidentada que
exija obras de contenção do terreno;
b) apresentarem objetos em evidente desacordo com o local ou falsearem medidas, cotas
e demais indicações do desenho;
c) executarem obras em flagrante desacordo com o projeto aprovado;
d) modificarem os projetos aprovados, introduzindo lhes alterações na forma
geométrica, sem a necessária licença;
e) falsearem cálculos, especificações e memória em evidente desacordo com o projeto;
f) acobertarem o exercício ilegal da profissão;
g) revelarem imperícia na execução de qualquer obra, verificada por comissão de
técnicos nomeados pelo Prefeito Municipal;
h) iniciarem a obra sem projeto aprovado e sem licença;
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i) entravarem ou impedirem a boa marcha da fiscalização;
II. suspensão da matrícula pelo prazo de 6 (seis) a 12 (doze) meses, em caso de
reincidência.
Art. 168. As suspensões serão impostas mediante despacho publicado na imprensa local
e mediante ofício ao interessado, assinado pelo Prefeito e pelo responsável pelo órgão
competente do Município.
§ 1º. O profissional, cuja matrícula estiver suspensa, não poderá encaminhar projeto ou
iniciar obra de qualquer natureza, nem prosseguir na execução da obra que ocasionou a
suspensão, enquanto não findar o prazo desta.
§ 2º. É facultado ao proprietário concluir a obra embargada por motivo de suspensão de
seu responsável técnico, desde que seja feita a substituição deste por outro profissional.
§ 3º. Após a comprovação da responsabilidade de outro técnico, deverá ser
imediatamente providenciada a regularização da obra.
CAPÍTULO XIX
DOS RECURSOS
Art. 169. Caberá recurso ao Prefeito Municipal, no prazo de 10 (dez) dias, na forma da
legislação vigente.
Parágrafo único. O recurso de que trata o artigo anterior deverá ser julgado no prazo de
30 (trinta) dias corridos, contados da data de sua apresentação ou interposição.
Art. 170. Caso o recurso seja resolvido favoravelmente ao infrator, serão devolvidas as
importâncias pagas a título de multas e serão suspensas as penalidades impostas.
CAPÍTULO XX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 171. A numeração das edificações, bem assim como das unidades distintas com
frente dando para via pública, no pavimento térreo, será estabelecida pelo órgão
competente do Município.
§ 1º. É obrigatória a colocação da placa de numeração do tipo oficial ou artístico, a juízo
do órgão competente, que deverá ser fixado em lugar visível, no muro de alinhamento e
a fachada;
ANEXO I
TABELA DE MULTAS
ITEM INFRAÇÕES R$
1 Omissão no Projeto de elementos físicos do terreno 195,30
2 Omissão ou falseamento de dados no Projeto 390,60
3 Alteração viciosas do Projeto aprovado 781,18
4 Início da obra sem Licença – em qualquer tempo de construção 390,60
5 Início da obra sem Responsável Técnico 781,18
6 Início da obra sem dados de nivelamento/alinhamento 195,30
7 Execução da obra em desacordo c/Projeto aprovado 781,18
8 Falta de projeto aprovado/Alvará de Licença na obra 390,60
9 Prosseguimento de obra s/ prorrogação do prazo 390,60
10 Não conclusão de Demolição no prazo previsto 97,64
11 Inobservância prescrições para movimento de terra/vedações 195,30
12 Inobservância exigências logradouros e vizinhos 97,64
13 Inobservância exigências para colocação de andaimes, tapumes e telas 390,60
14 Desobediência de Embargos Municipal 1.952,97
15 Execução obras com ruídos antes de 7h e após 19h 195,30
16 Não cumprimento intimação para Demolição 585,89
17 Alteração destinação da obra sem autorização da Adm. Pública Municipal 390,60
18 Após conclusão da obra não solicitar Vistoria para Habite-se 97,64
19 Utilização da edificação sem habite-se 292,94
20 Descumprimento prescrições para equipamentos e instalações 390,60
Não remoção em 48 horas, da metralha produzida na reforma – por m² de
21 material produzido. 5,85