7 Português
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Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura, natural e
agradável aos ouvidos.
Coesão Textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a ligação
entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora com sua organização e ocorre
por meio de palavras chamadas de conectivos.
Mecanismos de Coesão
A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e catáfora.
A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse motivo, são
qualificadas como endofóricas.
Algumas Regras
Confira abaixo algumas regras que garantem a coesão textual:
Referência
• Pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos. Exemplo: João e Maria
casaram. Eles são pais de Ana e Beto. (Referência pessoal anafórica)
• Demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e advérbios. Exemplo: Fiz
todas as tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. (Referência
demonstrativa catafórica)
• Comparativa: utilização de comparações através de semelhanças. Exemplo: Mais
um dia igual aos outros… (Referência comparativa endofórica)
Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as
repetições.
Exemplo: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana. Observe que a
diferença entre a referência e a substituição está expressa especialmente no fato de que a
substituição acrescenta uma informação nova ao texto.
No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal
referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao texto.
Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido
através da elipse.
1
Exemplo: Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está sendo
oferecido são ingressos para o concerto.)
Conjunção
A conjunção liga orações estabelecendo relação entre elas.
Exemplo: Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Coesão Lexical
A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido aproximado ou que
pertencem a um mesmo campo lexical. São elas: sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos,
entre outros.
Exemplo: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A instituição está
literalmente caindo aos pedaços.
Coerência Textual
A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação -
resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto
incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da
leitura.
Exemplos:
• O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado
e inacabado)
• Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim
classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
Fatores de Coerência
São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a sua
abrangência. Vejamos alguns:
Conhecimento de Mundo
É o conjunto de conhecimento que adquirimos ao longo da vida e que são arquivados na nossa
memória.
2
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque “peru,
panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à celebração do Natal e não
à festa de carnaval.
Inferências
Através das inferências, as informações podem ser simplificadas se partimos do pressuposto
que os interlocutores partilham do mesmo conhecimento.
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou
seja, em princípio, esses convidados não comem carne de vaca)
Fatores de contextualização
Há fatores que inserem o interlocutor na mensagem providenciando a sua clareza, como os
títulos de uma notícia ou a data de uma mensagem.
Exemplo:
— Está marcado para às 10h.
— O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.
Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele será.
Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com certeza
desvaloriza o texto.
A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões gramaticais. Já a
coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.
Emprego do Hífen
O hífen (-) é um sinal gráfico utilizado para:
• Formar palavras compostas;
• Ligar pronomes oblíquos ao verbo;
• Separar sílabas, bem como na translineação das palavras.
3
Aqui, de forma simples, você vai percorrer todas as regras para aprender de vez o Emprego
do Hífen.
2) Nomes de lugares
Nomes que se iniciam com grã, grão ou que sejam ligados por artigos. Exemplos: Grã-
Bretanha, Grão-Pará, Baía de Todos-os-Santos.
4) Bem e Mal
Palavras compostas cujo primeiro elemento são as palavras bem ou mal e os elementos que se
seguem se iniciam com a letra h ou com vogal.
Contudo, no caso do advérbio bem, há palavras cujos elementos se iniciam com consoante em
que o hífen é empregado, embora com o advérbio mal não sejam.
6) Encadeamentos Vocabulares
Exemplos: ponte Rio-Niterói, rodovia Rio-Santo, austro-húngaro.
2) Segundo elemento começa com a vogal igual a que termina o primeiro elemento, ou prefixo
Exemplos: micro-ondas, auto-observação, semi-interno.
3) Circum e Pan
Quando o segundo elemento começa com vogal ou com as letras h, m ou n.
4
4) Hiper-, Inter- e Super-
Quando o segundo elemento começa com a letra r.
5) Ex-, Vice-
Exemplos: ex-mulher, vice-presidente, vice-prefeito.
Pronomes Oblíquos
Ênclise e Mesóclise
Exemplos: amo-lhe, orgulho-me, orgulhar-me-ei.
Oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o, seguidas ou não de -s, são
acentuadas.
Exemplos:
• pajé
• vocês
• crachá
• aliás
• mocotó
• após
5
2. Ditongo nasal -em ou -ens
Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo nasal -em ou -ens são
acentuadas. Exemplos:
• além
• também
• amém
• armazéns
• conténs
• parabéns
Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s,
são acentuadas
Exemplos:
• mausoléu
• véus
• herói
• sóis
• fiéis
• anéis
Os alunos vivem se queixando dela e perguntando sobre o seu uso depois do novo acordo
ortográfico. Ainda tem aqueles que colocam a crase em tudo com a ilusão que assim correm
menos risco de errar.
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Pronto para abandonar essa ideia temível e começar a ver a crase com outros olhos?
• Fui à escola.
• Fomos à praça.
• Vou à padaria.
• Fomos à praia.
• Saímos à noite.
7
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele
Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não
se utiliza a crase, por exemplo:
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Antes de verbos que não indiquem destino
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
Crase facultativa
Dica
Para saber se a crase é utilizada nos verbos de destino, utilize esse macete:
9
Regras de acentuação de palavras paroxítonas
O que define a acentuação de uma paroxítona, palavra onde a penúltima sílaba é tônica, é a
sua terminação. Veja abaixo as regras de acentuação de paroxítonas.
Exemplos:
• caráter
• esfíncter
• fóssil
• réptil
• líquen
• lúmen • tórax
• córtex
• bíceps
• fórceps
Exemplos:
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• órfã
• órfãs
• ímã
• ímãs
• órgão
• órgãos
• sótão
• sótãos
• bênção
• bênçãos
Exemplos:
• fórum
• fóruns
• quórum
• quóruns
• álbum
• álbuns
Recebem acento gráfico todas as paroxítonas que têm terminação -om ou -ons.
Exemplos:
• Iândom
• prótons
• elétrons
• nêutrons
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São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em -us.
Exemplos:
• ânus
• vírus
• ônus
• húmus
• bônus
• tônus
• Vênus
Exemplos:
• cáqui
• bílis
• júri
• oásis
• beribéri
• biquíni
• cútis
• grátis
• lápis
• táxi
Exemplos:
• hóquei
• jóquei
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• pônei
• saudáveis
• amásseis
• cantásseis
• fizésseis
Exemplos:
• líquido
• lâmpada
• ácaro
• pássaro
• trânsito
• tática
• exército
• médico
• bárbaro
• árvore
Exemplos:
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• asteróide > asteroide
Exemplos:
Nas palavras paroxítonas, a vogal tônica fechada -o de -oo deixa de ser acentuada.
Exemplos:
Deixam de ser acentuadas as palavras paroxítonas cuja terminação é -em, e que possuem -e
tônico em hiato. Isso ocorre com a terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do
subjuntivo.
14
Exemplos:
5. Paroxítonas homógrafas
As homógrafas são palavras que têm a mesma grafia, mas apresentam significados diferentes.
Exemplos:
Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo “parar” era acentuada para que fosse
diferenciada da preposição “para”. Depois do Acordo, ambas são escritas sem acento.
Exemplos:
• Antes do Acordo Ortográfico: Ele sempre pára nessa loja para comprar chiclete.
• Depois do Acordo Ortográfico: Ele sempre para nessa loja para comprar chiclete.
Exemplos:
• Depois do Acordo Ortográfico: Passei a mão pelo pelo do cachorro. 6. Palavras com
trema
Exemplos:
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• lingüiça > linguiça
Exemplos:
• Müller
• mülleriano
• Hübner
• hübneriano
Acentos gráficos
Os acentos gráficos são sinais que indicam na escrita das palavras, a pronúncia da vogal de
determinada sílaba. São eles: acento agudo, acento circunflexo, acento grave e til.
Acento agudo
O acento agudo é representado pelo sinal gráfico ´ e indica que a vogal tem pronúncia aberta
na sílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
• área
• época
• relógio
Acento circunflexo
O acento circunflexo é representado pelo sinal gráfico ^ e indica que a vogal tem pronúncia
fechada ou anasalada na sílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
Acento grave
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O acento grave é representado pelo sinal gráfico ` e indica crase da preposição “a” com os
artigos “a” ou “as”, ou crase da preposição “a” com um pronome demonstrativo que inicie com
a letra “a”.
Exemplos:
Til
O til é representado pelo sinal gráfico ~ e indica que a vogal de determinada palavra tem som
nasal.
Exemplos:
• bênção
• coração
• eleição
Sinais de Pontuação
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de
textos, bem como têm a função de desempenhar questões de ordem estílica.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de
exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses
( ( ) ) e o travessão (—).
Ponto (.)
O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um
período. O ponto é, ainda, utilizado nas abreviações.
Exemplos:
• Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí para trabalhar e
resolvi ligar e pedir perdão.
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• Esse acontecimento remonta ao ano 300 a.C., segundo afirmam os nossos
historiadores.
Vírgula (,)
A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar o
significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve
para separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o
vocativo.
Exemplos:
O ponto e vírgula serve para separar várias orações dentro de uma mesma frase e para
separar uma relação de elementos.
É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa
mais longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
Exemplos:
• Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam
igualmente.
• Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das montanhas.
Exemplos:
18
Ponto de Exclamação (!)
O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que
denotam sentimentos como surpresa, desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto.
Exemplos:
• Que horror!
• Ganhei!
Exemplos:
Reticências (...)
As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o sentido
vai muito mais além do que está expresso na frase.
Exemplos:
Exemplos:
• Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que primeiro roeu as frias
carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas."
Parênteses ( ( ) )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória.
Exemplos:
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• O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos.
Travessão (—)
O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto bem
como para substituir os parênteses ou dupla vírgula.
Exemplos:
• Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois
teremos problemas mais tarde.
Usos da Vírgula ( , )
O uso da vírgula não é tão simples como parece, mas não tão complicado ao ponto de não
ser aprendido após conhecermos suas regras e truques.
Diariamente surgem dúvidas acerca desse sinal gráfico cuja omissão ou uso incorreto pode
alterar completamente o sentido do discurso.
Exemplos:
A vírgula serve para separar, dentro da mesma oração, elementos que têm a mesma
função sintática e que, regra regal, não sejam ligados pelas conjunções e, nem, ou.
Exemplo:
Objetivos, conteúdo, método e recursos didáticos compõem um plano.
Truque: Se você estiver listando várias coisas, vai precisar usar vírgula!
2. Depois do vocativo
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Exemplo:
Ana, atenda a campainha!
3. Entre o aposto
Exemplo:
João, professor do Ensino Médio, está de licença.
A vírgula é usada após esses advérbios quando eles iniciam uma oração que atue como
resposta.
Exemplo:
Sim, estamos satisfeitos com os resultados.
5. Na intercalação de texto
A vírgula é utilizada para inserir expressões intercaladas dentro de uma oração, bem como
orações intercaladas dentro de outras orações.
Exemplos:
Vi, porém, as opções que eu tinha.
Ele não vai, de forma alguma, obedecer.
A atriz, disse o público, atuou com brilhantismo.
Truque: Coloque entre vírgulas aquilo que estiver "quebrando" uma frase que por si só já
tem sentido.
Exemplo:
Embora estivesse mau tempo, foram à praia.
Truque: Quando uma oração com função de advérbio estiver antes da oração principal, use
vírgula. Se aparecer depois, a vírgula é dispensada.
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A vírgula deve ser utilizada em informações acessórias, que ampliam ou esclarecem uma
informação, mas que podem ser retiradas da frase..
Exemplo:
Gregório de Matos, que é a principal expressão do barroco no Brasil, era conhecido como
“boca de inferno”.
Truque: Nem sempre que usamos "que", significa que usamos vírgula, mas quando a
informação introduzida é acessória, coloque vírgula.
8. Na omissão de verbos
Exemplo:
Vamos de carro; eles, de ônibus.
Truque: A vírgula é usada em alguns casos para substituir uma palavra que já tenha sido
usada na frase. Mas atenção, é uma forma pouco usual de escrever e pode levar ao erro. O
melhor truque é não tentar escrever dessa forma.
Exemplo:
Brasil, 24 de julho de 2015.
Exemplos:
22
Também não é usada na seguinte situação:
Exemplo:
Os relatórios que ele preparou estão sob a mesa.
Truque: "Que ele preparou": Esta informação é essencial para sabermos que relatórios são!
Não coloque vírgula.
Quando o assunto é vírgula, as dúvidas mais frequentes quanto ao seu uso são:
1. Antes do “e”
Geralmente a vírgula não é empregada antes da conjunção e, bem como das conjunções
nem e ou, exceto nas seguintes situações: quando há repetição da conjunção com objetivo
enfático, quando os sujeitos das orações são diferentes e quando a conjunção e transmite
um valor de diferença e não de adição.
Exemplos:
2. Antes do “que”
No caso de se tratar de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, a vírgula deve ser
utilizada, tal como vimos no exemplo que foi dado acima:
Exemplo:
Gregório de Matos, que é a principal expressão do barroco no Brasil, era conhecido como
“boca de inferno”.
Porém, no que respeita à Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, a vírgula não é utilizada,
tal como também vimos em outro exemplo dado acima:
Exemplo:
Os relatórios que ele preparou estão na mesa.
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Exemplo:
É difícil chegar a um consenso quando ele, que passa a vida a ver televisão, adora cinema;
ela, que passa a vida a ler, é apaixonada por teatro.
2. Nas listas
Exemplo:
Ponto;
Ponto de interrogação;
Ponto de exclamação;
Vírgula.
Dois Pontos ( : )
Os dois pontos ( : )representam um sinal gráfico que faz parte dos sinais de pontuação.
Na produção de textos, eles marcam uma breve pausa no discurso. Geralmente são
utilizados antes de uma explicação ou esclarecimento, após vocativos, em sínteses ou
resumos, citações, falas (discurso direto), enumerações, exemplos, dentre outros.
Para compreender melhor o conceito desse sinal de pontuação e saber quando e como
usá-lo, segue abaixo alguns exemplos:
No Brasil, o problema da violência aumenta cada dia. Por isso, a maioria dos cidadãos do
país têm medo de saírem de casa. Em resumo: A violência e o medo crescem no país.
4. Nas citações
Já dizia o poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
5. Nas enumerações
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Os planetas do sistema solar são: Mercúrio, Vênus, Terra, marte, Júpiter, Saturno, Urano e
Netuno.
6. Nos exemplos
O substantivo é uma classe de palavra que nomeia os seres, por exemplo: casa, carro,
móvel.
7. Após vocativos
A grande diferença entre o ponto e vírgula e os dois pontos é a pausa que eles oferecem à
produção textual, uma vez que podem apresentar a mesma função dentro de um texto,
por exemplo, de enumeração.
Assim, o ponto é virgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que ponto,
separando orações, ideias ou elementos textuais.
Já os dois pontos, indicam uma pausa mais breve no discurso utilizado nos discursos
diretos, explicações, citações, enumerações, dentre outros.
• Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa?
• Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você não gosta dessa
matéria, por quê?
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de
"por qual e "pelo qual".
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• Queria saber por que você não me telefonou ontem.
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser
substituído por "por qual e "pelo qual".
Exemplos:
• O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)
• A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra sempre
para mim, eu não sei.)
• Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual as
pessoas têm dúvidas.)
Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e “uma vez
que”.
Exemplos:
Exemplos:
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Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com
objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
Exemplos:
Colocação pronominal
Próclise
É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do
verbo. São elas:
b) Advérbios.
c) Conjunções subordinativas.
d) Pronomes relativos.
e) Pronomes indefinidos.
f) Pronomes demonstrativos.
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Em se tratando de saneamento, o Brasil ainda tem que investir muito na área de
tratamento de esgoto.
Mesóclise
É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada:
Exemplos:
Ênclise
É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a
mesóclise não forem possíveis:
28
Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
Dicas:
O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou
palavra atrativa.
Exemplos:
b) Se antes da locução verbal houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do
verbo auxiliar.
Dicas:
Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ocorrerá a
mesóclise, desde que não haja palavra atrativa antes dele.
a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou
depois do verbo principal.
Exemplos:
b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar
ou depois do verbo principal.
Exemplos:
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Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.
Observações importantes:
Emprego de o, a, os, as
Chame-o agora.
Deixei-a mais tranquila.
2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los,
las.
Exemplos:
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a,
os, as alteram-se para no, na, nos, nas.
Exemplos:
Chamem-no agora.
Põe-na sobre a mesa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em
desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise.
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência
verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto
(preposicionado).
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A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
• assistir a;
• obedecer a;
• avisar a;
• agradar a;
• morar em;
• apoiar-se em;
• transformar em;
• morrer de;
• constar de;
• sonhar com;
• indignar-se com;
• ensaiar para;
• apaixonar-se por;
• cair sobre.
• favorável a;
• apto a;
• livre de;
• sedento de;
• intolerante com;
• compatível com;
• interesse em;
• perito em;
• mau para;
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• pronto para;
• respeito por;
• responsável por.
Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido, não sendo
necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.
Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido, sendo
obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência verbal.
As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, bem
como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,... Contração e
combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
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• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...
Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma simples e
contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, para,
por.
Regência Verbal
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos
que se seguem a eles e completam o seu sentido.
Para entender melhor sobre esse assunto e não errar mais, confira abaixo alguns exemplos
e suas respectivas explicações:
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Nos exemplos acima, morar é um verbo transitivo indireto, pois exige a preposição em
(morar em algum lugar).
No segundo exemplo, implicar é um verbo transitivo direto, pois não exige preposição
(implicar algo, e não implicar em algo).
No terceiro exemplo, ir exige a preposição a, o que faz dele um verbo transitivo indireto.
Na forma padrão, a oração “Isso implica em mudança de horário” não está correta.
Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender como eles são regidos. Alguns, conforme
o seu significado, podem ter mais do que uma forma de regência.
1. Assistir
2. Chegar
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Essa é a forma padrão. No entanto, é comum observarmos o uso da preposição “em” nas
conversas informais, cujo estilo é coloquial: Chegamos no local indicado no mapa.
3. Custar
4. Obedecer
Obedeça ao pai!
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça
o pai!
5. Proceder
6. Visar
Visamos ao sucesso.
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como
verbo transitivo direto: Visamos o sucesso.
7. Esquecer
35
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu
material.
8. Querer
9. Aspirar
10. Informar
O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige um complemento sem e outro com
preposição:
11. Ir
Vou à biblioteca.
12. Implicar
a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto, logo não exige
preposição:
13. Morar
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14. Namorar
15. Preferir
16. Simpatizar
17. Chamar
Chama o Pedro!
18. Pagar
Paga o sorvete?
Regência Nominal
Há também a regência nominal, que é a relação entre nomes e seus complementos. Essa
relação é estabelecida através de preposições.
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Exemplos:
• O bacharel em Direito pode ser defensor público. (e não “O bacharel de Direito pode
ser defensor público.”)
• Essa máquina é compatível com a que temos. (e não “Essa máquina é compatível a que
temos”.)
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural.
Exemplo:
Maria e José conversaram até de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural como
pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo também
deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem
prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem
prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
38
Tu e ele falais outra língua?
Veja também:
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem concordar em
gênero e número com o substantivo.
Exemplo:
Adorava comida salgada e gordurosa.
2. Substantivos e um adjetivo
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há
duas formas de concordar:
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o
substantivo mais próximo.
Exemplo:
Linda filha e bebê.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o
substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
Exemplos:
Pronúncia e vocabulário perfeito.
Vocabulário e pronúncia perfeita.
Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia perfeitos.
Concordância Verbal
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo.
Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando
o sujeito estiver no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas em
qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
1. Sujeito coletivo
39
Exemplo:
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular
ou no plural.
Exemplo:
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Exemplo:
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural.
Exemplo:
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos.
Exemplo:
40
Exemplo:
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o
antecedente do pronome "quem".
Exemplo:
Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no
plural.
Exemplo:
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar com o núcleo
mais próximo.
Exemplo:
Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também
pode concordar com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
41
Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de
prioridade.
Exemplo:
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular tem
prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem
prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós conseguimos".
Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se
referindo a todos os elementos do sujeito.
Exemplo:
Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o último
elemento.
Exemplo:
Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo permanece no
singular.
Exemplo:
Quando os sujeitos são ligados por "nem", o verbo vai para o plural.
Exemplo:
Exemplo:
42
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.
Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o antecedente
e o segmento "com" é grafado entre vírgulas:
Exemplo:
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser
conjugado na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado
concordando com o sujeito da oração.
Exemplo:
9. Verbos impessoais
Exemplo:
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Exemplo:
43
11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"
Exemplo:
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre
no singular.
Exemplo:
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo: Vá dormir!
44
c) quando são os verbos principais de uma locução verbal.
Verbos no infinitivo devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos
defini-los.
Exemplo:
Concordância Nominal
Concordância nominal é a relação que se estabelece entre as classes de palavras (nomes).
É o que faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre
outros.
Exemplo:
Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam com o substantivo "obras". "Estas" e
não "estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não
apenas uma obra maravilhosa.
1. Adjetivo e um substantivo
Exemplo:
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que
está mais próximo.
Exemplo:
45
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Exemplo:
• Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos
e Erasmo Carlos em homenagem à Caetano Veloso.
Exemplo:
Exemplo:
3. Números ordinais
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser
usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser
usado no plural.
Exemplo:
46
• As casas segunda e terceira.
4. Expressões
4.1. Anexo
Exemplos:
Exemplo:
4.2. Bastante(s)
4.2.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.
Exemplo:
Exemplo:
4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.
Exemplos:
Exemplo:
Exemplos:
4.1. As expressões "é proibido, é bom, é necessário" não variam, a não ser que sejam
acompanhadas por determinantes que as modifiquem.
Exemplos:
• É proibido entrada.
• É proibida a entrada.
• Verdura é bom.
• A verdura é boa.
• Paciência é necessário.
• A paciência é necessária.
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Período Composto por Coordenação
Coordenação
Constituído de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência
sintática.
Subordinação
Um conjunto de pelo menos duas orações, em que uma delas (subordinada) depende
sintaticamente da outra (principal).
Coordenada Assindética
Orações que estão juntas e são ligadas por pontuação.
Coordenada Sindética
Orações que estão juntas e ligadas por conjunção.
Aditivas:
Expressam ideia de adição.
(e, nem, mas, também).
Gostava muito da escola e não deixava de assistir uma aula.
Adversativas:
Traz ideia de oposição ao que se declara na oração anterior. (mas, porém, contudo, todavia,
entretanto)
Sempre fui muito estudioso, no entanto não se adaptava a nova escola.
Alternativa:
Traz ideia de opção.
Ou, ora... ora, quer... quer
Conclusiva:
Traz a ideia de conclusão.
Logo, portanto, por isso, (pois isolado).
49
Explicativa:
Oração subordinada substantiva subjetiva tem a função de sujeito, ela está interligada pelas
conjunções integrante que e se.
Objetiva indireta, é a que tem a função de objetiva indireta da oração principal, complementa
o verbo.
Predicativa, tem a função de predicativo para a oração principal, geralmente se identifica com
o verbo de ligação.
Apositiva, é aquela que tem função de aposto para oração principal, vem após dois pontos.
50
“Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal,
funcionando como adjunto adverbial.” Traz uma circunstância para oração, existindo nove
tipos de oração:
Causal:
“indicam a causa da ação expressa na oração principal” a conjunção tem papel fundamental na
construção deste tipo de oração. Ex: “a cidade foi alagada porque o rio transbordou”
* conjunções causais: porque, visto que, como, uma vez que, posto que.
Consecutivas:
“indicam uma consequência do fato referido na oração principal” aparentemente é o reverso
da causal, demonstrando o efeito ou a consequência do fato. Ex: “ O rio transbordou tanto que
a cidade foi alagada”
*conjunções consecutivas: que ( precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo
que.
Condicionais:
“expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal ” em
suma, trata-se de uma condição. Ex: “Deixe um recado se você não me encontrar em casa.”
*conjunções condicionais: caso, se, desde que, contanto que, sem que, etc.
Concessivas:
“indicam um fato contrário ao referido na oração principal” essas orações demonstram que
independentemente dos acontecimentos, algo acontecerá, ou seja há concessão, ao meu ver a
oração anterior a conjunção permite que a ação realizada se realize, não há impedimentos. Ex:
“Embora tivesse chovido muito, fomos ao parque.”
* conjunções concessivas: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Conformativas:
“indicam conformidades em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal.” a
estrutura segue em conformidade com a oração anterior, ou seja a conjunção concorda com as
duas orações. Ex: “Tudo ocorreu conforme era esperado”
*conjunções conformativas: conforme, consoante, como, segundo etc.
Comparativas:
“são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal.”ex:
Nós estudamos como obstinados estudam.”
*conjunções comparativas: como, que, do que, etc.
Finais:
“exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal.”ex:”sentei-me na
primeira fila, para que pudesse ouvir melhor.”
*conjunções finais: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Temporais:
“demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal.” são
demonstradas pelos conjunções que demonstra um momento, se é momento é tempo. ex: “eu
me sinto seguro assim que fecho a porta da minha casa.”
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*conjunções temporais: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde
que etc.
Proporcionais:
“expressam uma ideia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração
principal.”ex:” fico mais esperto, à medida que estudo gramática.”
*conjunções proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais… tanto mais, quanto
menos… tanto menos etc.
Termos Essenciais da Oração
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos
que as orações são estruturadas.
Para fixar!
Exemplo 1:
• Sujeito: as ruas
• Verbo: são
• Predicado: são intransitáveis (este é um predicado nominal e abaixo você vai entender
o porquê!)
Exemplo 2:
• Sujeito: os alunos
• Verbo: chegaram
Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o
sujeito é formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica.
Exemplo:
• Sujeito: O garoto
52
• Predicado: logo percebeu a festa que o esperava
O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral
substantivo ou qualquer palavra substantivada.
Exemplo de substantivo:
Três excede.
Sujeito: Três
Núcleo do sujeito: Três Predicado:
excede.
Tipos de sujeito
O sujeito pode ser determinado (simples, composto, oculto), indeterminado ou inexistente.
Sujeito simples
Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só
pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada.
Exemplo:
Sujeito composto
Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um
pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de
uma oração substantivada.
Exemplo:
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Cristina, Marina e Bianca fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito: Cristina, Marina e Bianca
Núcleo: Cristina, Marina, Bianca
Predicado: fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito oculto
Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser
identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo.
Exemplo:
Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira
clara. É observado em três casos:
• quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o
sujeito;
Sujeito inexistente
A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em
um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.
Exemplo:
Predicado
O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.
Predicado Verbal
O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está
contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a
informação sobre o sujeito está contida nos verbos.
Exemplo:
O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.
54
Predicado Nominal
O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Exemplo:
Predicado Verbo-nominal
O predicado verbo-nominal apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o
predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.
Exemplo:
Complemento Nominal
O complemento nominal é o termo da oração que é ligado ao sujeito, predicativo, objetivo
direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o adjunto adverbial, o aposto ou ao vocativo.
Exemplo 1:
A mulher tinha necessidade de medicamentos.
Nome (substantivo): necessidade
Exemplo 2:
Exemplo 3:
55
Exemplo:
Quando houver um período composto, a função do complemento nominal pode agir na oração
com valor de substantivo. Nos casos em que isso ocorre, a denominação é de oração
substantiva completiva nominal.
Exemplo:
Exemplo:
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz
passiva.
56
Complemento Verbal Objeto Direto
O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto sem preposição obrigatória.
Ele indica o ser para a qual se dirige a ação verbal. Pode ser apresentado por substantivo,
pronome, numeral, palavra ou expressão substantivada ou oração substantiva.
Exemplo:
Exemplos:
Nunca enganaram a mim.
Objeto direto preposicionado: a mim.
Verbo transitivo direto: enganaram
Objeto Indireto
O objeto indireto completa a significação de um verbo e vem sempre acompanhado de
preposição. Pode ser representado por substantivo ou palavra substantivada, pronome,
numeral, expressão substantivada ou oração substantiva.
Exemplo:
Amélia acredita em discos voadores.
Sujeito: Amélia
Verbo transitivo direto: em discos voadores.
Exemplo:
A proposta interessava-lhe.
Objeto indireto: lhe
Verbo transitivo indireto: interessava-lhe.
Transitividade verbal
A transitividade verbal indica a relação entre os verbos transitivos e os seus complementos.
Isso porque, sozinho, o verbo transitivo não tem sentido completo, o que significa que ele tem
que transitar para um elemento que o complete.
Exemplos:
• Entregaram a encomenda.
• Vendo quadros.
57
De acordo com o tipo de complemento os verbos são classificados da seguinte forma:
Exemplos:
Exemplos:
• Não acredito no que ele diz. (Não acredito em quê? No que ele diz)
Assim, o verbo transitivo direto e indireto precisa de dois complementos, um dos quais sem
preposição obrigatória (objeto direto) e outro que exige preposição (objeto indireto).
O objeto direto e indireto completa o verbo com a informação sobre o quê a quem. Exemplos:
• Enviei os postais aos clientes. (Enviei o quê a quem? Os postais aos clientes)
Isso não quer dizer que uma oração cujo verbo seja intransitivo tenha obrigatoriamente que
acabar nesse verbo, mas se acabasse no verbo a oração seria compreensível.
58
É que muitas vezes, com os exemplos dados de verbos intransitivos, os alunos acabam
concluindo que não há mais nada depois dele, e quando há, descartam logo a possibilidade da
intransitividade.
Muito facilmente os alunos identificam "João nasceu", "A planta morreu", "Adormeci" como
intransitivos, mas se acrescentamos algo a mais, eles param e ficam pensando…
• Adormeci cedo.
As informações que seguem os verbos intransitivos podem ser classificadas como adjunto
adverbial (é o caso de "ontem", "de sede" e "cedo" dos exemplos acima).
Conforme o próprio nome indica, o predicativo do sujeito atribui uma característica ao sujeito
e o predicativo do objeto atribui uma característica ao objeto (direto ou indireto).
Predicativo do sujeito
Predicativo do objeto
59
O predicativo do objeto caracteriza o objeto direto ou o objeto indireto. Aparece em
predicados verbo-nominais:
60
• Você parece preocupado.
Embora não seja unânime, o predicativo do sujeito pode ser considerado um termo
integrante da oração por atuar como um complemento.
O predicativo do sujeito pode ser formado por um adjetivo ou uma locução adjetiva, por
um pronome, por um numeral, por um substantivo ou por uma oração substantiva
predicativa.
Os principais verbos de ligação são ser, estar, parecer, andar, ficar, continuar, permanecer
e tornar-se:
• Ela é feliz.
• Ela está feliz.
• Ela parece feliz.
• Ela anda feliz.
• Ela fica feliz.
• Ela continua feliz.
• Ela permanece feliz.
• Ela torna-se feliz.
61
Termos Acessórios da Oração
Os termos acessórios da oração são o vocativo, o aposto, o adjunto adverbial e o adjunto
adnominal, os quais que não são essenciais, no entanto, auxiliam no acréscimo de informação.
Em outras palavras, são termos que possuem uma função secundária na construção sintática
das orações, embora sejam indispensáveis nalguns casos.
Todos eles têm como função exprimir circunstâncias, caracterizar os seres e determinar os
substantivos. Vejamos abaixo cada um deles:
1. Aposto
O aposto é um termo acessório que tem como função explicar, resumir, especificar sobre algo
que já foi dito anteriormente. Geralmente, ele é separado por vírgulas, parênteses ou
travessões.
Exemplo: Doutora Ana, a melhor nutricionista da cidade, foi galardoada essa semana. (aposto
explicativo)
2. Vocativo
O vocativo é um termo utilizado para evocar, chamar ou interpelar o falante. Trata-se de um
termo independente, visto que não possui relação sintática com outro termo da oração.
3. Adjunto Adverbial
Os adjuntos adverbiais são termos que complementam os verbos, advérbios ou adjetivos
indicando uma circunstância.
De acordo com a finalidade que exprimem eles são classificados em: modo, tempo,
intensidade, negação, afirmação, dúvida, finalidade, matéria, lugar, meio, concessão,
argumento, companhia, causa, assunto, instrumento, fenômeno da natureza, paladar,
sentimento, preço, oposição, acréscimo, condição.
4. Adjunto Adnominal
Os adjuntos adnominais são termos que acompanham o substantivo tendo como função
caracterizar, modificar, determinar ou qualificar o nome. Eles podem ser: pronomes, numerais,
artigos, adjetivos e locuções adjetivas.
62
Adjunto adnominal e adverbial
Apesar de ambos serem classificados como termos acessórios da oração, a diferença entre o
adjunto adnominal e o adjunto adverbial está em suas respectivas funções:
• Artigo.
• Adjetivo.
• Locução.
• Numeral.
• Pronome.
No exemplo acima, a palavra “clássica” (adjetivo) tem função de adjunto adnominal pois
caracteriza o substantivo “música”.
• Afirmação.
• Assunto.
• Causa.
• Companhia.
• Concessão.
• Condição.
• Conformidade.
• Direção.
• Dúvida.
• Exclusão.
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• Finalidade.
• Frequência.
• Instrumento.
• Intensidade.
• Lugar.
• Matéria.
• Meio.
• Modo.
• Negação.
• Tempo.
Um adjunto adverbial, por sua vez, tem a função de modificar verbos, adjetivos e advérbios;
ele não exerce qualquer alteração em substantivos.
Essa “especificação” exercida pelo pronome possessivo “minha” é uma característica dos
adjuntos adnominais.
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Adjunto adnominal Adjunto adverbial
• Ocorre sob a forma de artigo, adjetivo, • Ocorre sob a forma de advérbio, locução
numeral, pronome ou locução adjetiva. adverbial ou oração subordinada adverbial.
4. Eu estudo de manhã.
No exemplo acima, a locução adverbial “de manhã” está modificando o verbo “estudar”
através da seguinte circunstância: tempo. Assim, ela é classificada como “adjunto adverbial”.
Repare que apesar de a palavra “diariamente” estar perto do substantivo "refrigerante", ela
não pode ser classificada como adjunto adnominal. Isso ocorre porque, na verdade, ela se
refere ao verbo “beber”.
Assim, é classificada como adjunto adverbial de frequência, pois indica a periodicidade na qual
o sujeito da frase bebe refrigerante.
O artigo “a” da frase acima determina o sentido da palavra “professora”. Assim, ele é
classificado como adjunto adnominal.
Observe que não se trata de uma professora qualquer, mas sim de uma professora específica.
Restringir, determinar, especificar sentidos é uma das características dos adjuntos adnominais.
Na frase acima, podemos observar que "porque" está indicando uma circunstância relativa a
"passar mal"; está informando a causa; o motivo.
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9. Chegamos cedo, conforme o combinado.
A palavra destacada indica conformidade, ou seja, houve algo previamente combinado e que
foi cumprido.
"De rio" está descrevendo o substantivo "praia", ou seja, está atribuindo a ele uma
característica.
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