Aula Transmissão

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 38

Modulo de Transmissão.

1º. Juntas Homocinéticas.

Prof. Cleberson P Francisco 1


Estas são muito populares entre o seguimento automotivo, por
sua atribuição e responsabilidade; porem ainda é um pouco
marginalizada por alguns profissionais devido ao limitado
conhecimento que estes tem dela, tornando à assim temida por
alguns, este temor vem da pratica diária de saber lidar com os
diversos modelos existentes, peças essas que são de reparação
constante e outras de exclusiva substituição; mas sendo uma ou
outra sua atribuição esta em transmitir a força gerada do motor
como energia motriz em energia de tracionamento que é
decorrente da atuação da transmissão seja está uma Transmissão
Compacta ou Fragmentada (Caixa de Machas com Cardam e
Diferencial, sendo todos individuais); tanto para uma
Transmissão Longitudinal ou Transversal. Para esta energia
Motriz chegar as rodas e realizar o deslocamento do veiculo; esta
ação só ocorrerá com a utilização da Junta Homocinéticas
Internas e Externas, que possibilitará esta ultima força de
tração realizar o movimentoProf.do veiculo.
Cleberson P Francisco 2
A conservação assim como sua manutenção esta estabelecida
aos regimes imposto sobre cada uma destas peças:

Sua conservação esta em uma Manutenção Preventiva ou


Preditiva; onde temos a finalidade de observar e avaliar se dado
componente tem ou não condição de estar em trabalho.

A utilização em extremo torque somada aos trancos e arrancos


decorrente de arrancadas bruscas, comum no processo de
aprendizagem dos novos condutores XX assim como os trancos
para iniciar o funcionamento do Veiculo contribui
massivamente na redução da vida útil das Juntas
Homocinéticas.
Prof. Cleberson P Francisco 3
As juntas Homocinéticas trabalham como um rolamento.
Possui uma parte interna e outra externa que são separados por
uma “gaiola” que tem a função de suceder das esferas do
rolamento junto à parte fixa do semi-eixos. Tanto a gaiola como
a parte fixa do eixo possuem canais, por onde as esferas podem
deslizar permitindo assim o movimento da parte externa da
juntas Homocinéticas em vários ângulos.

Com esforços excessivos, principalmente em condições onde o


Esterçamento do volante está próximo ao máximo, o risco de
quebras das juntas Homocinéticas é muito alto. Para tanto é
necessário sempre uma condução econômica e defensiva que
auxilia nesse cuidado.

Prof. Cleberson P Francisco 4


MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção; pode
sintetizar-se pelo ciclo "quebra-repara", ou seja, o reparo dos equipamentos após a
avaria. Constitui a forma mais cara de manutenção quando encarada do ponto de
vista total do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva, como o próprio o nome sugere, consiste em um trabalho de
prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimento dos
equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em estudos estatísticos,
estado do equipamento, local de instalação, condições elétricas que o suprem, dados
fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de funcionamento, pontos e
periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros
MANUTENÇÃO PREDITIVA

O objetivo deste tipo de manutenção é prevenir falhas nos equipamentos ou


sistemas através de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a
operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível
.
Prof. Cleberson P Francisco 5
Prof. Cleberson P Francisco 6
Prof. Cleberson P Francisco 7
Prof. Cleberson P Francisco 8
Prof. Cleberson P Francisco 9
Prof. Cleberson P Francisco 10
Prof. Cleberson P Francisco 11
2º. Embreagens.

Prof. Cleberson P Francisco 12


A embreagem é um equipamento que fica localizado entre o motor e a caixa
de câmbio. As principais funções são possibilitar a saída do veiculo,
transmitir torque quando em marcha, interromper o fluxo da força entre o
motor e a caixa de cambio nas trocas de marchas e paradas, proteger o motor
e a transmissão contra sobrecargas e além de amortecer as vibrações de
transmissão.

Ela é responsável por transmitir a força produzida pelo motor para a caixa de
cambio e desta para os demais componentes do sistema de transmissão, além
de também ter a importante função de filtrar as vibrações geradas pelo motor
diminuindo ruídos e desgastes dos componentes da transmissão.

Além disso, a embreagem também é responsável por permitir trocar as


marchas do carro, definindo uma força adequada ao motor e ainda dar
estabilidade ao mesmo tempo, permitindo que parar sem precisar desligar o
carro. Ela é composta de três partes básicas, rolamento da embreagem, o
platô e o disco
Prof. Cleberson P Francisco 13
O platô é formado por mais outras três partes: a carcaça da embreagem, a placa
de pressão e a mola membrana. Ele é fixado diretamente no volante do
motor e o disco no eixo piloto da transmissão. O eixo piloto possui estrias para
fixar o disco e a sua parte externa se apoia no rolamento que fica fixado na
parte interna do volante.

Assim, quando pisamos no pedal da embreagem, o fluido no interior do


circuito hidráulico pressiona o embolo do servo da embreagem. A haste externa
aciona a alavanca e o garfo de embreagem ao mesmo tempo. Dessa forma, o
garfo puxa o mancal da embreagem contra a mola, que atua como uma
alavanca, retirando a pressão do disco e afastando a placa de pressão do
volante. Esse comando resulta no desacoplamento do disco de embreagem com
o volante, o que faz com que acabe a transmissão de torque para a caixa de
câmbio através do eixo piloto.

Prof. Cleberson P Francisco 14


Após o desacoplamento do disco e da placa de pressão, quando se pisa no
pedal de embreagem, o volante continua girando porque está ligado ao giro
do motor e o platô também gira porque está preso ao volante.
Enquanto isso, o disco desacelera até parar, e o eixo piloto também para
porque está ligado ao disco, interrompendo assim, a transmissão de
movimento para a caixa de câmbio.

Prof. Cleberson P Francisco 15


Prof. Cleberson P Francisco 16
Prof. Cleberson P Francisco 17
Prof. Cleberson P Francisco 18
Prof. Cleberson P Francisco 19
Vamos Compreender um pouco mais sobre o sistemas de
embreagem.

Prof. Cleberson P Francisco 20


A embreagem, assim como os pneus e os freios são componentes que se
desgastam de acordo com as condições impostas na utilização e forma de
conduzir o veículo.

Principais fatores que influenciam a vida útil da embreagem:

Tipo de trajeto: terreno plano / acidentado; urbano / rodoviário; tráfego


intenso
Mudança de marcha brusca ou acima da rotação ideal

Carga do veículo

Realização de manutenção: substituição do sistema de acionamento / retífica


do volante, etc.

Descanso do pé sobre o pedal da embreagem

Prof. Cleberson P Francisco 21


No Livro de Mecânica Básica da Volkswagen na pagina 40 temos uma pequena
introdução sobre a embreagem, seus componentes e sua atuação.

Na Apostila aprendizagem em Mecânica Automotiva devemos estudar da pagina


336 à 338.

Prof. Cleberson P Francisco 22


3º. Relação de Transmissão.

Procedimento Preliminares para


Desmontagem da Transmissão.

Prof. Cleberson P Francisco 23


Relação de transmissão
O torque e a rotação que são retirados do motor para movimentar o veículo,
não são adequados para a transmissão direta para as rodas. É necessário,
dependendo da carga ou velocidade do veículo, multiplicar o torque ou elevar
a rotação. Este efeito, para adequar a rotação e o torque às condições de
marcha, são obtidos por engrenagens de transmissão. Trata-se de um conjunto
de rodas dentadas, solidárias entre si, no qual cada dente opera como uma
alavanca. Assim, através de engrenagens maiores ou menores, altera-se a
alavanca e, consequentemente, o torque e a rotação.

A engrenagem que aciona é denominada motora, e a outra, movida. O número


de dentes destas engrenagens, bem como os respectivos diâmetros, determina
a relação de transmissão entre elas.

Prof. Cleberson P Francisco 24


A relação de transmissão é o fator que determina o torque e a rotação de saída
em uma transmissão por engrenagens. O cálculo dessa relação é feito da
seguinte forma:

Relação de redução: é aquela em que se multiplica o torque de entrada e


se diminuem a rotação. Este tipo de relação se caracteriza por possuir uma
engrenagem motora menor e uma movida maior.

Prof. Cleberson P Francisco 25


Relação de desmultiplicação: é aquela que se caracteriza por possuir
uma engrenagem motora maior e uma movida menor. Neste caso, ocorre uma
elevação da rotação e redução do torque.

As relações de transmissão são fatores que expressam a proporção entre as


velocidades de rotação dos eixos de entrada e de saída de uma transmissão.
Elas dependem dos números de dentes das engrenagens do conjunto.

Veja o exemplo no próximo slide, válido para um determinado modelo de


automóvel:

Prof. Cleberson P Francisco 26


Prof. Cleberson P Francisco 27
A relação de 3,900 : 1 da 1ª marcha significa que o motor tem de girar 3,9
voltas, para que a árvore secundária da caixa de mudanças gire 1 volta. Então,
nesta marcha, o câmbio reduz a velocidade e amplia o torque. É a marcha que
tem a relação mais forte, mais reduzida. É por isso que usamos a 1ª marcha
para sair com o veículo, e para subir ladeiras bem fortes.
Além do câmbio, temos de considerar o diferencial, que também reduz a
velocidade e aumenta o torque. No exemplo, o valor 4,777 : 1 significa que,
para cada 4,777 voltas do pinhão, a coroa do diferencial vai girar uma volta.
Afinal de contas, como fica o resultado final?
É assim: multiplicando as 2 relações, teremos a proporção entre a rotação do
motor e a rotação das rodas do automóvel.
Então, em 1a marcha temos: 3,900 x 4,777 = 18,630, e a relação final para 1ª
marcha é 18,630 : 1.
Na 5ª marcha, a relação final será 0,800 x 4,777 = 3,822 : 1 , ou seja, o motor
dará menos de 4
voltas para cada giro da roda. É a marcha que usamos para andar rápido, ela
permite a maior velocidade do automóvel. Mas, seu poder de enfrentar
subidas é o menor, entre todas as marchas.
Prof. Cleberson P Francisco 28
Apresentação do procedimento de trabalho das
Transmissão.
O que é Transmissão segundo o dicionário?
Ação ou efeito de transmitir. Comunicação do movimento de um órgão
mecânico a outro por meio de engrenagens, polias, correias etc.;
instrumento próprio para transmitir movimento.

Prof. Cleberson P Francisco 29


Prof. Cleberson P Francisco 30
Prof. Cleberson P Francisco 31
Apresentação da Transmissão MQ200.

Prof. Cleberson P Francisco 32


Apresentação da Transmissão Transversal 02A.

A nova transmissão 02 A é posicionada transversalmente. Tem 5 marchas


sincronizadas à frente com engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais e
uma à ré com engrenagens cilíndricas de dentes retos.

Coroa e pinhão são engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais. O


diferencial é integrado na caixa de mudanças e tem engrenagens satélites e
planetárias cônicas.

A embreagem é acionada mecanicamente por meio de um dispositivo de acoplamento


operado por alavanca.

Prof. Cleberson P Francisco 33


Com base no calculo de RT que já estudamos vamos ver qual será a relação de
transmissão final para esta transmissão e qual será a quantidade de voltas que o motor
dará para realizar esta RT.

Relação de Transmissão entre a 2ª macha e o diferencial. Nº de Voltas de 7,3246


Relação de Transmissão entre a macha à Ré e o Nº de Voltas de 12,438
diferencial.
Prof. Cleberson P Francisco 34
Apresentação da Transmissão Longitudinal 013.

Atenção:
Esta transmissão não requer troca de óleo. Substitua-o somente quando for
efetuado algum reparo que necessita escoá-lo totalmente.
O nível do óleo deve ser verificado e completado se necessário sempre que for
executado algum reparo periférico na transmissão.

Prof. Cleberson P Francisco 35


ANTES DA DESMONTAGEM. 1º. Medir a folga média entre dentes.
1ª medição_______ mm ¹/4
2ª medição_______ mm ¹/4
3ª medição_______ mm ¹/4
4ª medição_______ mm
Soma =______ mm
Soma =_______ mm ÷ 4 = _______ mm

2º. Medir o afastamento do Pinhão “r”.

r = _________ mm.

Calibrar a ferramenta VW 385/1, com a VW 5385/C e VW 5385/D.

Prof. Cleberson P Francisco 36


PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM.
1º. Valores Padrões.
S1 prov = Folga obtida no comparador + Pré-carga.
S2 prov = 1,20 mm.
Pré-carga dos rolamentos = 0,40 mm.
Levantamento da coroa = 0,15 mm.
S3= e – r
2º. Determine S1 provisório.
S1 prov = Folga no comparador + Pré-carga.
S1 prov = 0,50 + 0,40
S1 prov = 0,90 mm.

3º. Determine Stotal.


Stotal = S1 prov + S2 prov.
Stotal = 0,90 + 1,20
Stotal = 2,10 mm.

Prof. Cleberson P Francisco 37


PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM.
4º. Determine S2 definitivo.

S2 def = S2 prov – Folga média + Levantamento da coroa.


S2 def = 1,20 - 0,40 + 0,15
S2 def = 0,95 mm.

5º. Determine S1 definitivo.

S1 def = Stotal – S2 def.


S1 def = 2,10 - 0,95
S1 def = 1,15 mm.

6º. Folga média entre flancos Final.

Tem que ser de 0,10 a 0,20 mm a Ideal: 0,15mm.

Prof. Cleberson P Francisco 38

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy