Modelo de Revisão Do Art. 29, II

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ATENÇÃO:

*** A PETIÇÃO DEVE SER ADAPTADA LEVANDO-SE EM


CONSIDERAÇÃO AS PARTICULARIDADES DE CADA
CASO CONCRETO!!!
*** A COBRANÇA DE TODAS AS PARCELAS DESDE A DIB,
OU SEJA, SEM APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL, É POSSÍVEL SOMENTE SE A AÇÃO FOR
PROPOSTA ATÉ 15/04/2015.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___


VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE SÃO PAULO - SP

XXX, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, portador


do RG n° XX.XXX.XXX-X, inscrito no CPF sob o n° XXX.XXX.XXX-XX,
filho de NOME DA MÃE, residente e domiciliado à
RUA/AVENIDA/etc. XXX, n° XXX, bairro XXX, na cidade de XXX –
Estado de XXX, CEP: XX.XXX-XX, neste ato representado por seus
advogados constituídos, Dr. XXX e Dra. XXX, inscritos na OAB/SP sob
os números XXX e XXX, respectivamente, todos com escritório na
RUA/AVENIDA/etc. XXX, nº XXX, bairro XXX, na cidade de XXX –
Estado de XXX – CEP: XX.XXX-XXX, onde poderão receber intimações,
vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a
presente (ADAPTAR)

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA
(COBRANÇA DE PARCELAS DECORRENTES DA
REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL DE
AUXÍLIO-DOENÇA) (ADAPTAR)

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

SOCIAL - INSS, que deverá ser citado, através de seu


representante legal, na RUA/AVENIDA/etc. XXX, n° XXX, bairro
XXX, na cidade de XXX – Estado de XXX, CEP: XX.XXX-XX, pelos
motivos de fato e de direito a seguir articulados.

PRELIMINARMENTE

DA AUTENTICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

1. O Requerente declara a autenticidade das cópias que eventualmente


compuserem a sua parte da demanda, na forma do artigo 365, inciso IV, do
CPC e do Provimento 34, da E. Corregedoria da Justiça Federal da 3ª
Região.

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
2. O Requerente requer sejam deferidas as benesses da gratuidade de justiça,
nos termos da Lei 1.060/50 (declaração em anexo).

MERITORIAMENTE

DOS FATOS E DOS DIREITOS

3. O Requerente, em 18/04/2003, teve concedido pela Autarquia-ré o


benefício de auxílio-doença previdenciário sob o número nº 123.456.789-0,
no valor de R$ 772,54, conforme Carta de Concessão em anexo.
(ADAPTAR)

4. Em 12/04/2014 o INSS enviou uma correspondência ao Requerente


informando-o que havia feito um acordo com o Ministério Público Federal e
o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força
Sindical – SINDNAPI, homologado no âmbito da Ação Civil Pública nº
0002320-59.2012.4.03.6183/SP, para proceder à revisão automática dos
benefícios calculados sob a fundamentação constante no Decreto 3.265/99,
especificamente no que regulamenta o artigo 29, inciso II, da Lei 8.213/91,
até a publicação do Decreto 6.939, de 18 de agosto de 2009, que lhe deu
nova redação (documento em anexo).

5. Informou ainda, que a citada revisão tem por objetivo aplicar o percentual
inicialmente fixado pela Lei 9.876/99, isto é, 80% dos maiores salários-de-
contribuição integrantes do Período Básico de Cálculo (PBC) em benefícios
por incapacidade e pensões por morte deles decorrente, calculados com
base em 100% dos salários-de-contribuição, por força do que fora estipulado
no Decreto 3.265/99.
6. Ressalta-se que, sobre a matéria há inclusive Súmula das Turmas Recursais
de Santa Catarina. Vejamos:  

SÚMULA Nº 24. “Para os benefícios previdenciários de


aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílio-
acidente, concedidos após a vigência da Lei nº. 9.876/99, o
salário-de-benefício consistirá na média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80%
de todo o período contributivo, independentemente da data
de filiação ao RGPS e do número de contribuições mensais
vertidas no período contributivo.” (Aprovada em Sessão
Administrativa de 14.08.2008)

7. Com base nisso, a Autarquia Previdenciária procedeu à revisão


administrativa, o que gerou alteração no valor da renda mensal do
Postulante, de R$ 1.282,83 para R$ 1.507,75, gerando uma diferença no valor
de R$ 16.708,81, referentes ao período de 17/04/2007 a 31/12/2012 e que o
pagamento deste valor está previsto para 10/2015, com base no cronograma
aprovado no Acordo Judicial. (ADAPTAR)

8. No entanto, o período apurado para pagamento das diferenças pelo INSS


encontra-se equivocado e, ainda, o Requerente não pode ser compelido a
aguardar até 10/2015 para pagamento das diferenças que lhe são devidas,
conforme será exposto a seguir.

9. Como bem se sabe, a revisão do artigo 29, inciso II, da Lei 8.213/91, foi
disciplinada administrativamente em âmbito nacional pelo INSS nos termos
da Resolução INSS/PRES nº 268, de 24/01/2013 (publicada em
25/01/2013), considerando o acordo judicial coletivo firmado pela
Autarquia-ré com o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos
Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, homologado no
âmbito da Ação Civil Pública nº 0002320-59.2012.4.03.6183/SP, objetivando
aplicar o percentual de 80% dos maiores salários-de-contribuição
integrantes do PBC.

10. Restou estabelecido ainda, a data da citação do INSS na mencionada Ação


Civil Pública (17/04/2012) como marco temporal para a contagem da
prescrição qüinqüenal, o que acarretou em retroação das diferenças a partir
de 17/04/2007.

11. Ocorre que antes do acordo judicial celebrado nos autos da Ação Civil
Pública retro mencionada, o Requerido já havia editado em 15/04/2010 o
Memorando Circular nº 21/DIRBEN/PFE/INSS (documento em anexo),
reconhecendo o direito dos segurados à revisão do artigo 29, inciso II, da
Lei 8.213/91.

12. Assim sendo, o reconhecimento do direito à revisão pelo Requerido em


15/04/2010 importou a renúncia tácita por parte do INSS aos prazos
prescricionais em curso, que voltaram a correr integralmente a partir de
sua publicação.

13. Por conseguinte, para pedidos administrativos ou judiciais formulados


dentro do período de 05 anos da publicação do referido Memorando-
Circular, ou seja, até 15/04/2015, como é o caso dos autos, não incide
prescrição, retroagindo os efeitos financeiros da revisão à data de concessão
do benefício revisando.

14. Esse é o entendimento adotado pela Turma Nacional de Uniformização


dos Juizados Especiais Federais, senão vejamos:

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO.


REVISÃO DA RMI. ART. 29, II, DA LEI Nº 8.213/91.
MARCO INICIAL DA PRESCRIÇÃO NA DATA DA
EDIÇÃO DO MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº
21 DIRBEN/PFE/INSS, EM 15.04.2010. RENÚNCIA TÁCITA
AO PRAZO PRESCRICIONAL, QUE VOLTA A CORRER
POR INTEIRO A CONTAR DA PUBLICAÇÃO DO
MEMORANDO. PU CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. A
parte autora postulou a presente ação objetivando a revisão
da renda mensal inicial do benefício por incapacidade que
titulariza, mediante a aplicação do disposto no art. 29, II, da
Lei n. 8.213/91. 2. A sentença julgou procedente o pedido
formulado na inicial, declarando prescritas as parcelas
anteriores ao quinquênio que antecede o ajuizamento da
ação. 3. Inconformada, a parte autora interpôs recurso de
sentença visando à fixação do marco prescricional
quinquenal a contar da entrada em vigor do
MemorandoCircular Conjunto nº 21 DIRBEN/PFE/INSS, de
15.04.2010, e não a contar do quinquênio que antecede o
ajuizamento da ação. 4. A 1ª Turma Recursal de Santa
Catarina deu provimento ao recurso da parte autora,
considerando, consequentemente, o direito ao recebimento
das parcelas anteriores a 5 (cinco) anos da publicação do ato
normativo referido, uma vez que a presente ação foi ajuizada
no quinquênio posterior a tal memorando, desconsiderando,
assim, a prescrição quinquenal. 5. Incidente de
Uniformização de Jurisprudência interposto
tempestivamente pelo INSS, com fundamento no art. 14, § 2º,
da Lei nº 10.259/2001. Alegação de que o acórdão recorrido
diverge do entendimento da 3ª Turma Recursal de São Paulo,
bem como do Colendo STJ. Sustenta o recorrente que deve
ser adotada como marco interruptivo a edição do Decreto nº
6.939 de 18.08.2009, que também reconheceu a forma de
calculo ora postulada, e que a prescrição deve ser
interrompida apenas uma vez, recomeçando a correr pela
metade do prazo, da data do ato que a interrompeu, segundo
estipula o art. 3º do Decreto-Lei nº 4597/42, que disciplina a
prescrição das ações contra a Fazenda Pública, fazendo
remissão ao Decreto nº 20.910, de 06.01.1932. 6. Incidente
admitido na origem, sendo os autos encaminhados a esta
Turma Nacional. 7. Nos termos do art. 14, § 2º, da Lei nº
10.259/01, o pedido de uniformização nacional de
jurisprudência é cabível quando houver divergência entre
decisões sobre questões de direito material proferidas por
turmas recursais de diferentes regiões ou em contrariedade a
súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de
Uniformização ou do Superior Tribunal de Justiça. 8.
Reconheço a divergência jurisprudencial que autoriza o
conhecimento do incidente. De um lado, a 1ª Turma Recursal
de Santa Catarina firmou o entendimento de que o marco
interruptivo para a revisão seria a edição do Memorando-
Circular nº 21, de 15/04/2010 e, além disso, considerou que o
prazo prescricional se renovaria por inteiro, por mais cinco
anos. Por outro lado, entendimento da 3ª Turma Recursal de
São Paulo no sentido de que o marco interruptivo da
prescrição é a edição do Decreto nº 6.939 de 18.08.2009, que
também reconheceu a forma de calculo ora postulada, bem
como entendimento do STJ no sentido de que a prescrição
pode ser interrompida apenas uma vez, recomeçando a
correr pela metade do prazo, da data do ato que a
interrompeu. Sendo assim, passo a análise do mérito. 9. Em
recente sessão de julgamento realizada em 14 de fevereiro de
2014, esta Turma Nacional de Uniformização, no PEDILEF nº
0012958- 85.2008.4.03.6315, de relatoria do ilustre Juiz Federal
Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, entendeu que, em relação
à revisão postulada, a prescrição deve ter o marco inicial na
data da publicação do Memorando-Circular Conjunto nº 21
DIRBEN/PFE/INSS, de 15/04/2010. Assim, uniformizou-se
a tese de que tal ato administrativo, o qual reconheceu o
direito dos segurados à revisão pelo art. 29, II, da Lei n.
8.213/91, importou a renúncia tácita por parte do INSS aos
prazos prescricionais em curso, que voltaram a correr
integralmente a partir de sua publicação, e não pela
metade, como pretende o recorrente. Por conseguinte, para
pedidos administrativos ou judiciais formulados dentro do
período de 5 (cinco) anos da publicação do referido
Memorando-Circular, como é o caso dos autos, firmou-se
entendimento de que não incide prescrição, retroagindo os
efeitos financeiros da revisão à data de concessão do
benefício revisando. 10. Incidente de Uniformização de
Jurisprudência conhecido e desprovido, afirmando esta
TNU a tese no sentido de que: a) a publicação do
MemorandoCircular Conjunto nº 21 /DIRBEN/PFEINSS,
de 15/04/2010 é o marco inicial da prescrição do direito à
revisão pelo art. 29, II, da Lei nº 8.213/91, importando a
renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais
em curso, que deverão voltar a correr integralmente a partir
de sua publicação, e não pela metade, e b) para pedidos
administrativos ou judiciais formulados dentro do período
de 5 (cinco) anos da publicação do referido Memorando-
Circular, não incide prescrição, retroagindo os efeitos
financeiros da revisão à data de concessão do benefício.
(TNU, Processo nº 5001752-48.2012.4.04.7211, Relatora Juíza
Federal Kyu Soon Lee, julgado em 12/03/2014) (grifo nosso)
15. Desta forma, o INSS deve ser condenado ao pagamento das diferenças
decorrentes da revisão dos benefícios do Postulante (NB 123.456.789-0),
relacionadas ao período de 18/04/2003 a 31/12/2012 ou, subsidiariamente,
ao pagamento do valor apurado pelo INSS (R$ 16.708,81), devidamente
corrigido e acrescido de juros de mora. (ADAPTAR)

16. Frisa-se que, muito embora haja Ação Civil Pública onde foi firmado acordo
para a Autarquia-ré proceder à revisão do artigo 29, inciso II, da Lei
8.213/91, inclusive com a edição de cronograma de pagamentos, a citada
ação coletiva não impede que o titular do direito venha a Juízo postular a
tutela jurisdicional que lhe entende ser devida, até mesmo porque, no caso
em tela, o Requerente possui direito ao pagamento das diferenças de um
período maior do que aquele que o INSS se propõe a pagar.

17. Enquanto a Autarquia pretende pagar as diferenças do período de


17/04/2007 a 31/12/2012, o Requerente pretende receber as diferenças do
período de 18/04/2003 a 31/12/2012. (ADAPTAR)

18. Por fim, vale salientar que a pretensão do Requerente em receber de


imediato as diferenças pretéritas em face da revisão da renda mensal inicial
de seu benefício decorrente da aplicação do artigo 29, inciso II, da Lei
8.213/91, no cálculo do salário-de-benefício, constitui um direito subjetivo,
que pode ser exercido de forma independente e a qualquer tempo, sob pena
de manifesta violação ao princípio constitucional do livre acesso ao Poder
Judiciário (artigo 5º, inciso XXXV, da CF).

19. Ademais, o Requerente sequer assumiu pessoalmente qualquer obrigação


com a proposta de pagamento prevista, para o seu caso, em 10/2015, inapta
ao fim legítimo que deveria se destinar, qual seja: o de efetiva reparação dos
prejuízos decorrentes da má-aplicação de texto legal pelo Réu.

20. Não há nenhuma norma que vincule o Requerente ao cronograma


administrativo de pagamento e, tampouco, que lhe impeça de pleitear
judicialmente o pagamento das diferenças, mormente pelo fato do direito já
ter sido reconhecido pela Autarquia-ré.

21. Do contrário, como já mencionado, estaríamos diante de manifesta violação


dos princípios do livre acesso ao judiciário e do direito adquirido. Não pode
haver qualquer ato que impeça o titular de um direito subjetivo de vir a
juízo postular a correspondente tutela jurisdicional e recebê-la de imediato.

22. Esclarece-se que postergar o pagamento para o futuro sob o argumento de


se esperar a dotação orçamentária necessária para tanto não se mostra
plausível. Isto porque, a Constituição Federal não veda os pagamentos não
previstos no orçamento anual, vedando apenas a realização de despesas ou
assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais (artigo 167, inciso II, da CF), hipótese essa diversa da discutida
nos presentes autos. E mais, eventual inexistência de dotação orçamentária
somente afeta os pagamentos feitos de forma administrativa, sendo
inoponível em sede judicial, já que o pagamento no presente caso será
realizado mediante a expedição de Ofício Requisitório para Pagamento de
Pequeno Valor – RPV, na forma prevista no artigo 17, da Lei 10.259/2001.

23. Tampouco se aplica a vedação inserta no artigo 195, § 5º, da CF, já que no
presente caso discute-se o pagamento dos atrasados relativos à revisão do
benefício realizada com amparo legal e com reconhecimento
administrativo.
24. Assim, a medida que se impõe é o pagamento das diferenças apuradas em
decorrência da revisão administrativa do benefício do Requerente
procedida em decorrência do artigo 29, inciso II, da Lei 8.213/91, referente
ao período de 18/04/2003 a 31/12/2012. (ADAPTAR)

DA TUTELA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTE (ART.


273, § 6º, DO CPC)

25. É visível a imprescindibilidade da antecipação da tutela antecipada no


presente caso em decorrência da incontroversibilidade de parte do pedido
formulado pelo Requerente, consoante autoriza o artigo 273, § 6º, do CPC.

26. Veja-se que o artigo 273, § 6º, do CPC, autoriza a concessão da tutela
antecipada quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles,
se mostrar incontroverso.

27. No presente caso, restou incontroverso que o Postulante faz jus ao


pagamento das parcelas relativas as diferenças apuradas em decorrência da
revisão administrativa operada em seu benefício previdenciário, em virtude
da aplicação do artigo 29, inciso II, da Lei 8.213/91, com relação ao período
de 17/04/2007 a 31/12/2012, conforme admitido pelo INSS no
“informativo” em anexo.

28. Em outras palavras o direito do Autor ao recebimento do valor especificado


no “informativo” (R$ 16.708,81, devidamente atualizado até a data do
pagamento) é incontestável! (ADAPTAR)

29. Desta forma, a tutela antecipada deve ser deferida, para que seja
determinado ao INSS que realize, imediatamente, o pagamento das
diferenças decorrentes da revisão dos benefícios do Postulante (NB
123.456.789-0), relacionadas ao período de 17/04/2007 a 31/12/2012.
(ADAPTAR)

30. Afinal, conforme as palavras de Rui Barbosa: “Justiça tardiamente


alcançada não é justiça, senão injustiça, qualificada e manifesta”.

31. Por fim, no caso de descumprimento do provimento jurisdicional, requer


seja aplicada multa diária – astreintes –, na forma do artigo 461, § 4o, do
CPC, no valor de R$ 1.000,00, por se tratar de obrigação de fazer, bem como
que seja determinada a prisão do servidor responsável pela ocorrência do
crime de desobediência (artigo 330, do Código Penal).

DOS PEDIDOS

32. Por fim, diante de tudo o que fora exposto, o Requerente requer:

a) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos moldes


do artigo 5º, inciso LXXIV, da CF e do artigo 4º, da Lei
1.060/1950;

b) A antecipação dos efeitos da tutela inaudita altera parte


pela incontroversibilidade (artigo 273, § 6º, do CPC) para
que o INSS seja compelido ao pagamento das diferenças
decorrentes da revisão do benefício do Postulante (NB
123.456.789-0), correspondente ao período de 17/04/2007
a 31/12/2012 (R$ 16.708,81, devidamente atualizados até
a data do pagamento); (ADAPTAR)
c) Imediatamente, seja expedido ofício ao Requerido para o
cumprimento da medida, citando-o;

d) Em caso de descumprimento da ordem judicial, seja


condenado o Requerido ao pagamento da multa prevista
no artigo 461, § 4º do CPC, no valor de R$ 1.000,00
diários, bem como determinada a prisão do servidor
responsável pela ocorrência do crime de desobediência,
previsto no artigo 330, do Código Penal;

e) Ao final, seja o Requerido condenado a promover o


pagamento das diferenças decorrentes da revisão
administrativa (artigo 29, inciso II, da Lei 8.213/91)
operada do período correspondente a 18/04/2003 a
31/12/2012; (ADAPTAR)

f) Subsidiariamente, requer seja a Autarquia-ré condenada a


proceder ao pagamento do valor reconhecido
administrativamente, qual seja, R$ 16.708,81,
devidamente atualizado; (ADAPTAR)

g) Seja condenado o Requerido ao pagamento de todas as


parcelas vencidas e vincendas, inclusive abono anual,
acrescidos de correção monetária e juros;

h) Que o INSS seja condenado ao pagamento das custas


processuais e dos honorários advocatícios, no percentual
de 20% sobre o valor da condenação.
33. Protesta-se pela produção de todas as provas em direito admitidas,
especialmente a juntada de documentos, prova testemunhal e outras que se
fizerem necessárias ao deslinde do feito.

34. Dá-se à presente causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ 16.708,81


(dezesseis mil, setecentos e oito reais e oitenta e um centavos). (ADAPTAR)

Termos em que,
Pede deferimento.

Local e data.

____________________________________________
NOME DO ADVOGADO
NÚMERO DA OAB

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