A Pessoa e A Obra Do Espírito Santo 1º Parte
A Pessoa e A Obra Do Espírito Santo 1º Parte
A Pessoa e A Obra Do Espírito Santo 1º Parte
A Pessoa e a Obra do Espírito Santo
Texto Básico
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para
sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o
conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos
deixarei órfãos; voltarei para vós. João 14.16-18
Texto Áureo:
Para que segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com
poder pelo seu Espírito no homem interior” Efésios 3.16
Introdução
O Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade. Em tudo que faz, o Pai tem a
cooperação do Filho e do Espírito Santo. Essa cooperação com as outras pessoas nota-
se logo que no início da Bíblia, por ocasião da criação: “...e o Espírito de Deus se movia
sobre a face das águas” (Gênesis 1.2). Toda a divina energia e toda a força de Deus se
comunicam através do Espírito Santo (Jó 33.4, 15; Salmos 104.29-30; João 3.3-6; Tito
3.5).
É de se lamentar que alguns que se chamam “cristãos”, não crêem na personalidade e
na divindade do Espírito Santo, ou em que Ele seja uma pessoa separada do Pai e do
Filho. Negam que Ele tenha existido deste a eternidade junto ao Pai e ao Filho. Esta
heresia é muito antiga. Um homem chamado Ário ou Arius 256-336, foi o fundador da
doutrina cristã do Arianismoi, foi um presbítero cristão de Alexandria no quarto século
d.C., ensinava que só Deus Pai é eterno e que foi ele quem criou o Filho o qual, por sua
vez teria criado o Espírito Santo! Esse ensino continua nos dias atuais sob novas
formas.
Examinemos o que a Bíblia diz a respeito do Espírito Santo:
A. A Personalidade do Espírito Santo
Dizem os herejes que o Espírito Santo é apenas um nome dado na Bíblia para descrever
o poder ou a força de Deus, sendo portanto algo impessoal e não uma Pessoa distinta.
Será que é assim que a Bíblia nos ensina? Ela deixa claro que o Espírito Santo é uma
Pessoa. Confira:
1. O Espírito Santo é chamado de “o Consolador” (João 14.16-18, 26), que viria substituir
a Cristo na administração da Sua Igreja! Se o Espírito Santo não fosse uma Pessoa,
como poderia Ele tomar o lugar de outra Pessoa, para consolar ou ajudar aos
discípulos?
2. Como poderia Ele “convencer o mundo do pecado e da justiça e do juízo”, se não
tivesse personalidade (João16.7-11)? Como nos poderia “guiar em toda a verdade”,
glorificando a Pessoa do Filho (João 16.12-14)?
3. Como poderia Ele “interceder por nós com gemidos inexprimíveis”? (Romanos 8.26-
27). Poderia ima simples força como o vento ou a corrente elétrica soltar gemidos?
4. Como poderia se entristecer (Efésios 4.30)? somente uma Pessoa pode ficar ofendida!
5. Como poderia falar (Atos 8.29; 10.19; 13.2; 16.7)?
6. Como poderíamos ter “comunhão” com uma simples força ou influência (II coríntios
13.13)?
7. Como poderia descer em forma de pomba se não fosse uma Pessoa (João1.32)?
Verdadeiros cristãos não compreendem que o Espírito Santo é Deus conosco, Deus em
nós, (João 14.17). Levamos a sério a advertência apostólica de não fazermos nada para
entristecê-lo (Efésios 4.30)? Dependemos Dele para nos ajudar nas orações e nas lutas
(Romanos 9.26,27; Filipenses 1.19,20)?
O Espírito Santo é uma Pessoa real e constantemente está buscando ter comunhão com
nossos espíritos renovados (Romanos 8.16; II Corínitos13.13). portanto conservemo-nos
em estado de “santificação”, no qual será possível uma comunhão com Ele sem
impedimentos (II Coríntios 7.1).
B. A Divindade do Espírito Santo
A pessoa
do Espírito Santo
Atos 16: 1 a 8
A doutrina do Espírito Santo ocupa lugar
central no movimento de renovação espiritual.
A preocupação deste estudo
será o de estudar o Espírito Santo
como pessoa.
Muito se tem ensinado sobre o Deus Pai e o Deus Filho, mas
pouco se ensina sobre o Espírito Santo. Alguns grupos
heréticos afirmam que o Espírito é meramente uma força ou
influência impessoal, o que não é verdade.
I - SEU INTELECTO
Espírito Santo, At 2: 4;
Espírito de vida, Rm 8: 2;
Espírito de santidade, Rm 1: 4;
Espírito de Deus. Gn 1: 2;
2. O Espírito fala.
Atos 8.29: “disse o Espírito a Filipe: ‘Aproxima-te desse carro e
acompanha-o’”.
Dunkers
No fim do século XIX os ramos liberais estiveram entre os primeiros cristãos a permitir que
mulheres pregassem e no princípio do século XX ordenou-as ao ministério. Nos anos de
1980 começou uma discussão, ainda em curso, pela plena aceitação de gays e lésbicas e
também a sua ordenação, entre os ramos liberais.
Em 2001, com apoio oficial da Church of the Brethren, teve início, com um novo grupo de
pastores, uma nova tentativa missionária da igreja no Brasil (desta vez, sem Onaldo Alves
Pereira), articulando uma proposta teológica de respeito aos homossexuais, sem, no
entanto, fazer disso o objetivo da igreja. A igreja mantêm o nome Igreja da Irmandade,
com trabalhos nas cidades de Campinas, Rio Verde, Indaiatuba, Limeira, Jundiaí e Campo
Limpo Paulista.
Um ano especialmente amargo foi 1621, quando quinze irmãos foram
decapitados no chamado “dia de sangue”.
Cartilha de Comenius
Comenius e fiéis
Em 1722, sobreviventes dos irmãos unidos que falavam alemão, residentes no
norte da Morávia, começaram a buscar refúgio na vizinha Saxônia, sob a
liderança de um carpinteiro, Christian David.
O jovem conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760) permitiu
que eles fundassem uma vila em sua propriedade de Berthelsdorf, cerca de
110 km a leste de Dresden.
Zinzendorf
Christian David
Condessa Zinzendorf
O conde Zinzendorf era fruto do pietismo, um influente movimento que havia
surgido recentemente no luteranismo alemão.
Esse movimento teve como líderes Phillip Jacob Spener (1635-1705) e
August Hermann Francke (1663-1727).
Seu principal centro de atividade era a cidade de Halle, também na
Saxônia, a terra de Martinho Lutero.
Phillip Jakob
Spener
Pia Desideria (Desejos Piedosos)
1.2 Pietistas
Herrnhut
Em 1745 a Igreja Morávia já estava plenamente organizada com seus bispos,
presbíteros e diáconos, embora seu governo fosse, e ainda seja, mais
presbiteriano que episcopal.
A Bíblia diz claramente que os anjos foram criados por Deus, em passagens como Sl
148:2,5: "Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as suas legiões celestes. Louvem o
nome do Senhor, pois mandou ele, e foram criados". E também em Cl 1:16 "pois nele(em
Cristo), foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio
dele e para ele".
Quando foi exatamente a criação dos Anjos, a Bíblia não deixou claro. Mas uma citação de
Jó, parece indicar que os Anjos, chamados em algumas traduções por "filhos de Deus",
presenciaram pelo menos parte da Criação da terra. Como lemos em Jó 38:4-7: "Onde você
estava quando lancei os alicerces da terra? Responda-me, se é que você sabe tanto. Quem marcou os
limites das suas dimensões? Talvez você saiba! E quem estendeu sobre ela a linha de medir? E os
fundamentos, sobre o que foram postos? E quem colocou sua pedra de esquina, enquanto as estrelas
matutinas juntas cantavam e todos os anjos se regozijavam?" (NVI).
O autor de Hebreus nos diz que os anjos são "espíritos ministradores" (Hb 1:14:-"Os
anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de
herdar a salvação?"). Os demônios, que são anjos caídos, também são constantemente
chamados de "espíritos". Confira em : Mt 8:16, Mt 12:45, Lc 7:21, Lc 8:2.
Jesus nos detalha que um espírito não tem carne nem osso (Lc 24:39 - "Vejam as minhas
mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem
ossos, como vocês estão vendo que eu tenho").
Em outras duas passagens, Jesus também nos ensina que os anjos não se casam, nem se
dão em casamento:
ð Mt 22:30 "Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas
são como os anjos no céu";
Os anjos não precisam de salvação pela graça, através da fé, justamente por não terem
pecado. Apesar de se alegrarem pela salvação dos homens (Lc 15:10). O apóstolo Pedro
afirma em 1 Pe 1:12, que os anjos anseiam por compreender mais, das coisas do
Evangelho. Eles não têm uma compreensão total, por não terem experimentado
pessoalmente a salvação. Seria o mesmo que alguém falar sobre o casamento, não sendo
casado. A pessoa pode expressar idéias, mas sem a profundidade de ser casado.
Os anjos não necessitam do auxílio do Espírito Santo, para tornarem-se santos, pois têm
uma relação de obediência contínua a Ele. E se não fossem santos, não conseguiriam
conviver na presença de Deus.
Por maior que seja o seu conhecimento, eles não sabem de todas as coisas, não são
oniscientes pois esta característica, pertence só a Deus. Por exemplo, eles não sabem
quando será a segunda vinda de Jesus (Mc 13:32).
Entretanto os anjos, provavelmente, sabem coisas a nosso respeito que não imaginaríamos
que soubessem. Isso, devido a capacidade de não serem vistos e de lutarem a nosso favor,
contra o Reino das Trevas, nas regiões celestes. Os anjos são nossos aliados e farão o
possível para que preguemos o Evangelho, com toda autoridade e ousadia.
Os anjos desfrutam de um poder muito maior do que o dos homens, entretanto não são
onipotentes. Paulo em 2Ts 1:7, refere-se aos "poderosos anjos de Deus". Em Pedro
lemos: "Os anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas (autoridades),
juízo infame, na presença do Senhor" (2Pe 2:11). Nos Salmos, são chamados "valorosos em
poder" (Sl 103:20). João nos diz em Ap 20:1-3, que um anjo virá do céu com uma grande
corrente na mão, amarrará a Satanás e o lançará no abismo. Qual ser humano teria tanta
força e poder?
Quanto ao seu tempo de vida, Lucas nos diz que os anjos não morrem (Lc. 20:36). Isto
determina uma existência milenar, mas não eterna. O eterno, não tem princípio, nem fim;
os anjos tiveram princípio, pois foram criados.
e) VISÍVEIS OU INVISÍVEIS
A Bíblia assinala que os anjos, mais comumente, são invisíveis aos homens, pelo fato de
serem espíritos (Hb 1:13-14). Entretanto, em muitas partes das Escrituras, encontramos
anjos que se tornaram visíveis. Quando ocorre esta visibilidade, podem ter a aparência
humana: em Gn 19:1-5: os anjos que aparecem em Sodoma, foram confundidos com
homens; em At 1:10-11: os anjos são chamados de "varões vestidos de branco" - as vestes
brancas são características de anjos, conforme Jo 20:12. Mas, quando os anjos estão
visíveis, há o relato de que os homens ficam assombrados e aturdidos com a magnitude de
suas feições angelicais, por vezes brilhantes como relâmpago como em Mt 28:2-3. Daniel e
João descrevem o esplendor dos anjos em passagens como Dn 10:5-11 e Ap 10:1.
f) ANJOS TEM ASAS ? Nem sempre os anjos são descritos como portadores de asas,
principalmente quando utilizam uma aparência humana. Entretanto, tanto Serafins
quanto Querubins são descritos com muitas asas, confira em Is 6:2,6 e Ez 10:20-21. Mas
Daniel relata em seu livro(Dn 9: 21), que o anjo que apareceu em sua visão, apesar de não
ter asas podia voar.
Você sabia que os anjos podem comer? Quando os anjos apareceram a Abraão, este
mandou preparar uma boa alimentação com pães e carne e os anjos não recusaram (Gn
18:1-8). Os anjos que apareceram à Ló em Sodoma, também comeram uma boa refeição
(Gn 19:1-3). Certamente eles não precisam (como nós) do alimento para sobreviver. O ato
de comerem com seres humanos, provavelmente é uma forma de "tranqüilizar os
homens" que estão em sua presença, demonstrando intenções pacíficas e de que aceitam a
hospitalidade oferecida.
CONCLUINDO:
Os anjos, como nós, são criaturas de Deus. Foram dotados de uma natureza diferente da
que os homens têm. Estes maravilhosos mensageiros, são um grande exemplo do amor de
Deus, que fez seres assim para, entre tantas outras coisas, nos proteger e para nos servir,
como nos diz em Hb 1:14. Agradeçamos a Deus por mais esta prova de amor
AP 2 - OS ANJOS (CAÍDOS) DE DEUS
THOMAS MONTGOMERY
Colossenses 2: 18: Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto
dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal
compreensão.
2- Passam a idéia de que o inferno não existe, não há sofrimento ou castigo após a morte.
Cristo não gastou tempo dialogando com os demônios, antes, os fazia calar! (Marcos 1: 23-
25; Lucas 8: 26-33).
“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios
de mentira!” II Tessalonicenses 2:9
Deveríamos nos perguntar que tipo de conhecimento Satanás revela de si mesmo já que ele
é o “Pai da mentira”. (João 8: 44)
Apocalipse 12: 1-9 – Ele foi lançado fora, foi precipitado! A maioria das igrejas carismáticas
atribui estes atributos ao diabo. Nenhuma criatura possui estes atributos. Jó 1: 6-7 – E num
dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás
entre eles.
Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse:
De rodear a terra, e passear por ela.
Por isso há uma hierarquia de exércitos, legiões, principados, potestades e etc. Ele depende
dos seus emissários, seus anjos e desta hierarquia toda. O futuro lhe é desconhecido. Ele
tenta se antecipar, ou antecipar as coisas, tentando adivinhar, assim como os astrólogos,
feiticeiros, e falsos profetas. Deuteronômio 18: 18-22. Ele parece ser um gênio, mas só
trabalha com informações previamente obtidas. Atos 16: 16 nos mostra uma mulher que
tinha um espírito de adivinhação, e este lhe ajudava a fazer prognósticos, mas como sempre,
falham, pois se sabiam que seriam expulsos, por que não a levaram para outro lugar? O
diabo trabalha com informantes, assim como qualquer setor de “inteligência” de qualquer
país, pois ele é astuto (II Coríntios 11: 3), mas há muitas coisas que ele não pode saber de
antemão, e por isso falha. Em Isaías 42: 8-9, 46: 9, e 48: 3-5 Deus se mostra como o Único
que pode saber o futuro, e desafia os falsos deuses a fazer o mesmo. Em Daniel 2: 1-2, 4,
10, 12; 27-28 vemos que o diabo não pôde ler os pensamentos do rei e por isso os
astrólogos ficaram sem resposta.
Somente Cristo pode saber o futuro e ler os pensamentos (Mateus 9: 4; 12: 25: Marcos 2:
6-9; Lucas 6: 8; 11: 17).
Vemos em I Coríntios 2: 11-12, que somente o Espírito Santo sabe o que o que se passa no
coração do homem. Por isso, a maior parte daquilo que o diabo sabe, é ou foi obtido através
da observação. Por isso ele precisa de um exército de demônios bem organizado. Ele é uma
criatura e não possui os atributos divinos (Romanos 2: 16; I Cor. 4: 5).
O diabo não é Onipotente. Todo poder que ele tem é outorgado, emprestado, e limitado.
Todos os textos bíblicos ensinam desta maneira. No livro de Apocalipse, capítulo 13, lemos
que lhe foi dado poder, grande poderio, lhe foi permitido, assim como em Jó capítulo 1,
verso 12, nos é dito que ele não poderia estender a sua mão e tirar a vida de Jó. Em Lucas
22: 31 nos é dito que Satanás esteve pedindo constantemente para cirandar, peneirar,
tentar a Pedro.
Em Lucas 4: 6 lemos: E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória;
porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
4- Não devemos cair no erro de crer no dualismo (lado a lado). Crer que Satanás seja igual,
ou praticamente igual a Deus. É elevar o diabo ao nível de Deus, e baixar Deus ao nível do
poder do diabo. É crer que Deus vota a favor e o diabo contra, e há uma luta para ver quem
sairá vencedor. É um erro comum entre os carismáticos modernos. O diabo está envolvido
em tudo, nas doenças, na política, nos esportes, nos problemas financeiros, e até mesmo
dentro de algum cômodo da casa trazendo maus fluídos. (I Pedro 3: 22 – Hierarquia de
anjos estão sujeitos a Cristo, Efésios 1: 20-22 – Cristo acima de toda autoridade – Romanos
8: 38- Nem anjos, nem todo exército constituído pode nos separar do amor de Cristo – I
João 4: 4 - Maior, mais forte, mais poderoso é o que está em vós. Tudo o que o Senhor quer
fazer, Ele faz (Salmo 135: 6; Daniel 4: 35), porém Satanás, tem poder outorgado,
emprestado, e limitado.
5- Muitos crêem que Satanás é a única fonte das suas próprias tentações, vícios,
enfermidades, e fraquezas, por isso fazem cultos de libertação. Sabemos que há duas formas
no grego para a palavra tentado, ou seja, provado e tentado (Tiago 1: 13-15). Aqui vemos
que Deus não tenta ninguém, mas muitos crêem que pelo fato de sermos tentado pelo mal,
satanás é o culpado de tudo. Entretanto, quando continuamos a ler o texto, que não
menciona satanás, entendemos que somos tentados, atraídos e engodados pela nossa
própria concupiscência. O processo que envolve a tentação é composto de três passos, são
eles: Atração, Sedução, e Queda. Isso envolve a mente, emoções e desejos, e a vontade. O
processo é o de arrastar os nossos pensamentos para o pecado. Se não tivéssemos desejos,
paixões e vontade da carne, não seríamos seduzidos. Mesmo que satanás e seus anjos
fossem presos e privados de agirem neste mundo, os seres humanos fariam exatamente o
mesmo que tem feito até agora. No milênio satanás será preso, amarrado por mil anos, e
quando solto, sairá a enganar os que habitam na terra, e terá grande sucesso. As nações
estarão sendo regidas sob vara de ferro (Apocalipse 2: 27; 12: 5; 19: 15). As condições
serão as melhores possíveis, com a direção e orientação da Palavra de Deus e dos crentes
glorificados, mas a maioria escolherá a rebeldia (Isaías 30: 21-22; Isaías 35: 1-10). O nosso
maior problema está na carne, em nosso velho homem. Sem nascermos de novo, sem
conversão, não podemos lutar contra a carne e suas concupiscências. Temos que barrar este
processo desde o início, lutando com a ajuda da Palavra de Deus, da oração, e nos afastando
do pecado. É claro que satanás procurará entrar de alguma forma neste processo, pois não
ignoramos os seus ardis (II Coríntios 2: 11), mas o venceremos ao resisti-lo e também ao
resistir ao nosso velho homem (Efésios 6: 13; Hebreus 12: 4; Tiago 4: 7; I Pedro 5: 8-9).
Não podemos dar oportunidade a ele, deixando alguma brecha para que satanás tire algum
proveito (algum desejo, paixão, emoção descontrolada – Efésios 4: 25-28). Nossos inimigos
são: A carne (nós mesmos, nossas próprias concupiscências), o Mundo (e as suas
concupiscências) e o Diabo (com seus ardis e artimanhas que instigam a Carne). A única
arma que satanás tem é o pecado. Pode ser de omissão, comissão (concessão) ou até
mesmo de ignorância. Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos
abstenhais das concupiscências carnais que combatem (Stratia=Um exército acampado)
contra a alma (I Pedro 2: 11).
Jesus Falou: Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e
nada tem em mim (João 14: 30). Não encontra nada em minha natureza que possa fazer
uso, usar a seu favor, nenhum pecado. Porém, não é assim conosco, pois ele faz uso das
nossas concupiscências. A glutonaria, bebedice, maledicência, invejas, porfias, e etc.
Lucas 21:34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de
glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele
dia.
É nossa responsabilidade vigiar e não dar lugar ao diabo! (Mateus 26:41; I Coríntios 15:34; I
Coríntios 16:13; I Pedro 5:8).
Em algum sentido satanás e seus anjos tem poder sobre este mundo (Hebreus 2: 5). Este
mundo, dentro dos limites estabelecidos pelos planos e propósitos de Deus, está sob domínio
de satanás. Vemos isso em Lucas 4: 5-8, onde ele aparece tentando a Cristo e oferecendo os
reinos deste mundo, poder, e glória.
Em I João 5: 19 lemos que este mundo está no maligno, ou seja, o mundo está sob o seu
domínio e controle, manifestando-se a níveis físicos (possessões demoníacas) e espirituais
(espírito de mentira I Reis 22: 22-23).
Ele opera nos filhos da desobediência - Efésios 2: 2 - Em que noutro tempo andastes
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que
agora opera nos filhos da desobediência.
Ele, como já vimos, tem certo controle também a nível físico neste mundo. Pode controlar os
ventos, o clima, fazer chover fogo do céu (Jó 1: 16-19 e Apocalipse 13: 13)