Neville Goddard 1948 Liçoes

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

"Você acredita agora que, sem a ajuda de ninguém, necessita somente assumir que é o que você quer

ser, para fazer essa premissa ser realidade em seu mundo? Ou você acredita que deve primeiro cumprir
uma determinada condição imposta a você pelo passado, que deve ser de uma determinada condição, ou
de uma certa coisa?
Eu não estou sendo crítico com certas igrejas ou grupos, mas há aqueles que acreditam que ninguém
fora de suas igrejas ou grupos jamais será salvo. Eu nasci protestante.
Você conversa com o protestante, só há um cristão, o protestante. Você conversa com o católico, porque
não há ninguém no mundo que é cristão, mas sim católicos. Você conversa com um judeu, e os cristãos
são pagãos, e os judeus são os escolhidos. Você conversa com um muçulmano, os judeus e os cristãos
são infiéis. Você fala com alguém e todos estes são os intocáveis. Não importa a quem você fala, eles
são sempre os escolhidos.
Se você acredita que você deve ser um destes, a fim de ser salvo, você ainda é um homem insano se
escondendo por trás dessas superstições e esses preconceitos do passado, e você está implorando para
não ser purificado.
(...) Como um homem pensa em seu coração assim ele é.
(...) Deixe-me dizer porque estou fazendo o que estou fazendo hoje. Foi em 1933, na cidade de Nova
York, e meu velho amigo Abdullah, com quem estudei hebraico por cinco anos, foi realmente o início da
alimentação de todas as minhas superstições. Quando fui até ele, eu estava cheio de superstições. Eu
não podia comer carne, eu não podia comer peixe, eu não podia comer frango, eu não podia comer
qualquer uma dessas coisas que estavam vivendo no mundo. Eu não bebia, eu não fumva, e estava
fazendo um tremendo esforço para viver uma vida celibatária. Abdullah disse-me: 'Eu não vou dizer a
você que você é louco Neville, mas você sabe. Todas estas coisas são estúpidas.' Mas eu não podia
acreditar que elas eram estúpidas.
Em novembro de 1933, eu dei adeus aos meus pais na cidade de Nova Iorque enquanto eles navegavam
para Barbados. Eu tinha estado nesse país por 12 anos, sem o desejo de ver Barbados. Eu não era um
sucesso, e estava envergonhado de voltar para casa, para os membros bem-sucedidos da minha família.
Após 12 anos na América, eu havia falhado aos meus próprios olhos. Eu estava no teatro e ganhava o
dinheiro de um ano e gastava no mês seguinte. Eu não era o que eu chamaria por seus padrões nem
pelos meus de uma pessoa bem-sucedida.
Lembre-se que, quando eu disse adeus aos meus pais em novembro, eu não tinha o desejo de ir a
Barbados. O navio foi puxado para fora do cais, e enquanto eu subia a rua, algo se apoderou de mim com
o desejo de ir a Barbados.
Era o ano de 1933, eu estava desempregado e não havia lugar para ir exceto um pequeno quarto na Rua
72. Fui direto para o meu velho amigo Abdullah e disse-lhe 'Ab, o sentimento mais estranho está me
possuindo. Pela primeira vez, em 12 anos, eu quero ir a Barbados.'
'Se você quiser ir Neville, você foi.' Ele respondeu.
Essa era uma linguagem estranha para mim. Eu estou em Nova Iorque, na Rua 72 e ele me disse que eu
fui a Barbados. Eu disse a ele, 'O que você quis dizer, eu fui, Abdullah?' Ele disse, 'Você realmente quer
ir?' Eu respondi 'Sim.'
Então ele me disse, 'Conforme você caminhar através desta porta agora, você não vai estar andando na
Rua 72, vai estar andando em ruas cobertas de palmeiras, ruas cobertas de cocos; isso é Barbados. Não
me pergunte como você está indo. Você está em Barbados. Não diga 'como' 'quando', você está lá. Você
está lá. Agora você caminha como se estivesse lá.'
Eu saí da sua casa em um torpor. Estou em Barbados. Eu não tenho dinheiro, não tenho emprego, não
estou mesmo bem vestido, e ainda estou em Barbados. Ele não era o tipo de pessoa com quem você
poderia argumentar, não Abdullah. Duas semanas mais tarde, eu não estava mais perto meu objetivo do
que no dia em que eu lhe disse pela primeira vez, que eu queria ir para Barbados.
Eu disse a ele, 'Ab, eu confio em você cegamente, mas aqui eu não vejo como isso está funcionando. Eu
não tenho um centavo para minha viagem', eu comecei a explicar. Você sabe o que ele fez.? Ele era tão
negro como o ás de espadas, meu velho amigo Abdullah, com sua cabeça de turbante. Como eu estava
sentado em sua sala de estar, ele se levantou da cadeira e dirigiu-se para o seu escritório e bateu a porta,
o que não era um convite para segui-lo. Enquanto ele passava pela porta, ele me disse: 'Eu já disse tudo
o que tenho a dizer.'
No dia 3 de dezembro, eu parei diante de Abdullah e disse-lhe novamente que eu não estava mais perto
da minha viagem. Ele repetiu sua declaração, 'Você está em Barbados.'
Realmente o último navio que ia para Barbados, que me levaria para lá pela razão que eu queria ir, que
era estar lá para o Natal, zarparia ao meio dia em 6 de dezembro, o velho Nerissa.
Na manhã do dia 4 de dezembro, eu não tinha emprego, não tinha lugar para ir, eu dormi até tarde.
Quando me levantei, havia uma carta do correio aéreo de Barbados debaixo da minha porta. Quando abri
a carta um pequeno pedaço de papel caiu no chão. Apanhei-o e era uma ordem de pagamento de US $
50,00. A carta era de meu irmão Victor e dizia o seguinte, 'Eu não estou pedindo que venha, Neville, isso
é uma ordem. Nunca tivemos um Natal quando todos os membros de nossa família estivessem presentes
ao mesmo tempo. Isso poderia acontecer neste Natal se você vier.'
Meu irmão mais velho Cecil saiu de casa antes que o mais novo nasceu, e então começamos a nos
mudar para longe de casa várias vezes, e nunca na história da família nós estivemos todos juntos ao
mesmo tempo.
E a carta continuava, 'Você não está trabalhando, sei que isso não é motivo para não vir, então você deve
estar aqui antes do Natal. Os US $50 em anexo são para comprar algumas camisas ou um par de
sapatos, que possa precisar para a viagem. Você não vai precisar pagar; use o bar se quiser beber
alguma coisa. Eu irei encontrar o navio e pagarei todas as gorjetas e despesas incluídas. Eu telegrafei
para Furness, Withy & Co. em Nova York e disse-lhes para emitir um bilhete quando você aparecesse em
seu escritório. Os US $ 50,00 são simplesmente para comprar alguns pequenos itens essenciais. Você
pode assinar o você quiser a bordo do navio. Vou encontrá-lo e cuidar de todas as obrigações.'
Eu fui para Furness, Withy & Co. com a minha carta e deixei que lessem. Eles disseram: 'Nós recebemos
a correspondência Mr. Goddard, mas infelizmente não há nenhum lugar vazio na viagem de 6 de
dezembro. O único lugar disponível é de 3ª classe entre Nova York e St. Thomas. Quando chegarmos a
St. Thomas, temos alguns passageiros que irão sair. O senhor pode então viajar de 1ª classe de St.
Thomas para Barbados. Mas entre Nova York e St. Thomas você deve ir na 3ª classe, embora possa ter
os privilégios da sala de jantar e caminhar pelas plataformas da 1ª classe.'
Eu disse: 'Eu aceito.'
Voltei para o meu amigo Abdullah, na tarde de 04 de dezembro e disse: 'Isso funcionou como um sonho.'
Eu disse a ele o que eu tinha feito, pensando que ele ficaria feliz.
Você sabe o que ele me disse?
Ele disse, 'Quem disse a você que vai viajar na 3ª classe? Eu lhe vi em Barbados, o homem que é, indo
de 3ª Classe? Você está em Barbados e você foi para lá de 1ª Classe.'
Eu não tive um momento para vê-lo novamente antes de eu navegar no meio dia de 06 de dezembro.
Quando cheguei ao cais com meu passaporte e meus papéis para entrar a bordo daquele navio, o agente
disse-me: 'Temos boas notícias para você, Sr. Goddard. Houve um cancelamento e o senhor vai de
1ªclasse.' Abdullah me ensinou a importância de permanecer fiel a uma ideia e não comprometer. Hesitei,
mas ele se manteve fiel à pretensão de que eu estava em Barbados e tinha viajado na 1ª classe.
Festeja na ideia, identifique-se com a ideia de que você já é aquele estado incorporado. Caminhe na
pretensão de que você é o que deseja ser. Se você festejar isso e permanecer fiel a essa dieta mental,
você vai cristalizar isso. Você vai se tornar isso neste mundo.
Quando voltei a Nova York em 1934, depois de três meses divinos em Barbados, eu bebi, eu fumei, e fiz
tudo o que eu não tinha feito em anos.
Eu lembrei o que Abdullah havia dito para mim: 'Depois de ter provado esta lei você vai se tornar normal,
Neville. Você vai sair desse cemitério, você vai sair desse passado morto, onde você acha que está
sendo santo. Por tudo o que você está realmente fazendo você sabe, você está sendo tão bom, Neville,
você é bom para nada .'
Eu voltei a caminhar nesta terra como uma pessoa completamente transformada. Desde aquele dia, em
fevereiro de 1934, eu comecei a viver mais e mais.
"Eu tenho maneiras que vós não conheceis. Meus caminhos são quase incompreensíveis " - diz a Bíblia.
O dimensionalmente Eu Maior, levou minha pretensão como um comando e influenciou o comportamento
de meu irmão para escrever aquela carta, influenciou o comportamento de alguém que cancelou aquela
passagem de 1ª classe, e fez todas as coisas necessárias que cuidaram para a produção da ideia com a
qual eu estava identificado.
Eu estava identificado com o sentimento de ser aquilo. Eu dormia como se eu estivesse lá, e todo o
comportamento do homem foi moldado em harmonia com a minha suposição. Eu não tive necessidade de
ir até Furness, Withy & Co. e implorar por uma passagem, pedindo a eles que cancelassem a de alguém
que estivesse na 1ª classe. Eu não tive a necessidade de escrever ao meu irmão e suplicar a ele para me
mandar algum dinheiro ou comprar a passagem para mim. Ele pensou que foi ele quem originou a ação.
Na verdade, até hoje, ele acredita ter iniciado o desejo de me levar para casa.
Você pode estar atento às limitações e alimentá-las e torná-las montanhas, ou você pode estar atento aos
seus desejos; mas para se tornar atento você deve assumir que você já é aquilo que você queria ser."
(Neville Goddard) Por Elenízia Bernardes

Neville Goddard 1948 Lições - Lição Um


Neville Goddard – Lições 1948
Instrução Classe
Neville Goddard – Lições 1948 consiste de 5 lições e uma sessão
de perguntas e respostas. Essa série também foi publicada por
Margaret Ruth Broome, uma ávida estudante de Neville, como O
Milagre do Livro da Imaginação.
A série Neville Goddard Lições 1948 tem o formato de um guia de
estudo, e o formato original era o de um pequeno livreto
encadernado, que você pode ver na imagem abaixo, e
originalmente chamado “Neville – Class Instruction”.

Neville Goddard – Lições 1948 Introdução

É minha esperança que cada um de vocês saiba exatamente o que quer,


pois eu estou convencido que cada desejo de seu coração pode ser
realizado aplicando a técnica que darei a você nessas lições. A fim de que
você receba o total benefício dessas instruções, deixe-me expor minha
plataforma claramente.
A Bíblia não tem nenhuma referência a qualquer pessoa, ou pessoas que já
existiram, ou a qualquer evento que tenha ocorrido na Terra. Os antigos
historiadores não estavam escrevendo história, mas uma lição num quadro
alegórico, de certos princípios básicos, vestidos em trajes de história. Elas
foram adaptadas à limitada capacidade da maioria do povo menos
exigente e crédulo.
Através dos séculos as personificações registradas nas escrituras foram
erroneamente tomadas por pessoas; suas lições em quadros alegóricos
para a história; o veículo que transmitiu a instrução para a instrução; e o
primeiro sentido bruto apurado no seu sentido último pretendido.
A diferença entre a forma da Bíblia e sua substância é tão grande quanto a
diferença entre um grão de milho e o germe de vida dentro desse grão...

Neville Goddard 1948 Lições

Instrução Classe Lição Um


Consciência é a Única Realidade

Esse vai ser um curso muito prático. Portanto, eu espero que todos
nessa classe tenham muito claro o que desejam, pois eu estou
convencido que você pode realizar seus desejos através das
técnicas que vai receber aqui nessa semana, nessas cinco lições.
Para que possa receber o completo benefício dessas instruções,
deixe-me dizer agora que a Bíblia não tem nenhuma referência a
qualquer pessoa que tenha existido, ou a qualquer evento que
tenha ocorrido na Terra.

Os antigos historiadores não estavam escrevendo história, mas


uma lição num quadro alegórico, de certos princípios básicos,
vestidos em trajes de história. Elas foram adaptadas à limitada
capacidade da maioria do povo menos exigente e crédulo.

Através dos séculos as personificações registradas nas escrituras


foram erroneamente tomadas por pessoas; suas lições em quadros
alegóricos para a história; o veículo que transmitiu a instrução para
a instrução; e o primeiro sentido bruto apurado no seu sentido
último pretendido.
A diferença entre a forma da Bíblia e sua substância é tão grande
quanto a diferença entre um grão de milho e o germe de vida dentro
desse grão. Assim como nosso sistema digestivo faz a
discriminação entre a comida que pode ser assimilada em nosso
organismo e a que deve ser descartada, também nossas faculdades
intuitivas despertas descobrem nas alegorias e parábolas, a
psicológica vida-germe da Bíblia; e, alimentados nisso, nós
também, rejeitamos a forma como a mensagem é transmitida.
O argumento contra a historicidade da Bíblia é muito longo;
consequentemente, sua inclusão não é adequada nessa
interpretação psicológica prática de suas histórias.
Por isso, eu não vou perder tempo tentando convencê-lo que a
Bíblia não é um fato histórico.

Essa noite eu pegarei quatro histórias a mostrarei a você o que o


antigo historiador pretendia que eu e você víssemos nessas
histórias. Os antigos professores ligaram verdades psicológicas a
fálicas e solares alegorias. Eles não conheciam muito da estrutura
psicológica do homem como os modernos cientistas, nem
conheciam muito a respeito dos céus como nossos modernos
astrônomos. Mas o pouco que sabiam, eles usaram sabiamente e
construíram estruturas fálicas e solares, às quais ligavam as
verdades psicológicas que tinham descoberto.
No Antigo Testamento você vai encontrar muito do culto Fálico. Por
não ser útil, eu não vou enfatizar isso. Eu apenas mostrarei a você
como interpretar.
Antes de irmos ao primeiro dos dramas psicológicos que você e eu
podemos usar em um sentido prático, deixe-me dizer os dois nomes
excepcionais da Bíblia: um deles você eu traduzimos como DEUS
ou JEOVÁ, e o outro que nós chamamos seu filho, o temos como
JESUS.
Os antigos soletravam esses nomes usando pequenos símbolos. A
língua antiga, conhecida como língua Hebraica, não era uma
linguagem que você explorava com a respiração. Era uma
linguagem mística nunca proferida pelo homem. Aqueles que a
entendiam, o faziam como os matemáticos entendem os símbolos
de matemática avançada. Não é algo que qualquer pessoa usava
para transmitir pensamentos, como agora eu utilizo a língua Inglesa.
Eles disseram que o nome de Deus foi escrito, JOD HE VAU
HE. Tomarei estes símbolos e em nosso normal, à linguagem da
terra, os explico dessa maneira.
A primeira letra, JOD no nome de DEUS é uma mão ou uma
semente, não apenas uma mão, mas a mão do diretor. Se há um
órgão no homem que o discrimina e o mantém separado de toda a
criação do mundo é sua mão. O que chamamos de uma mão no
macaco antropoide não é uma mão. Ela é usada somente com o
propósito de levar comida à boca ou para se balançar de galho em
galho. O formato da mão do homem, ela molda. Você não pode
realmente se expressar sem sua mão. Esta é a mão do construtor,
a mão do diretor; dirige e molda, e constrói dentro de seu mundo.
Os antigos historiadores chamavam a primeira letra JOD, a mão, ou
a semente absoluta de onde toda a criação virá.

Para a segunda letra, HE, eles deram o símbolo de uma janela.


Uma janela é um olho ... a janela é para a casa o que o olho é para
o corpo.
A terceira letra, VAU, eles chamavam de prego. O prego é usado
com o propósito de manter duas coisas juntas. A conjunção "e" na
língua hebraica é simplesmente a terceira letra, ou VAU. Se eu
quero dizer "homem e mulher", eu coloco o VAU no meio, isso os
mantém ligados juntos.
A quarta e última letra, HE, é outra janela ou olho. Nessa moderna
linguagem da nossa terra, você pode esquecer os olhos e janelas e
as mãos, e olhar para isso desse modo. Você está sentado aqui
agora.
Essa primeira letra, JOD, é o seu EU SOU, sua consciência. Você
está ciente de estar consciente...essa é a primeira letra. Por essa
consciência, todos estados de consciência vêm.
A segunda letra, HE, chamada de olho, é sua imaginação, sua
habilidade para perceber. Você imagina ou percebe algo que
parece ser diferente de Você. Como se você estivesse perdido em
devaneios e contemplasse os estados mentais de uma forma
individual, fazendo do pensador e seus pensamentos entidades
separadas.
A terceira letra, VAU, é a sua capacidade de sentir que você é o
que você deseja ser. Como você sente que é isso, você se torna
consciente de ser isso. Para andar como se você fosse o que você
quer ser é preciso levar o seu desejo para fora do mundo imaginário
e colocar o VAU sobre dele. Você completou o drama da criação.
Estou ciente de alguma coisa. Então eu me torno consciente de ser
realmente aquilo de que eu estava ciente.
A quarta e última letra do nome de Deus é outra HE, outro olho, que
significa o mundo objetivo visível, que constantemente dá
testemunho daquilo que estou consciente de ser. Você não faz
nada sobre o mundo objetivo; ele sempre se molda em harmonia
com o que você está consciente de ser. Foi dito a você que este é o
nome pelo qual todas as coisas são feitas, e sem ele nada do que
foi feito se fez.

O nome é simplesmente o que você tem agora que está sentado


aqui. Você está consciente de ser, não está? Certamente você está.
Também está consciente de coisas que são diferentes de si
mesmo: a sala, os móveis, as pessoas. Você pode se tornar
seletivo agora. Talvez você não queira ser diferente do que você é,
ou possuir o que você vê. Mas você tem a capacidade de sentir o
que seria como se você fosse agora diferente do que é. Conforme
você assumir que você é o que você quer ser, você completou o
nome de Deus ou JOD HE VAU HE.

O resultado final, a objetivação da sua pretensão, não deve


preocupar você. Isso será visível automaticamente quando você
assumir a consciência de ser isso.

Agora, vamos voltar ao nome do Filho, pois ele dá ao filho domínio


por através do mundo. Você é aquele Filho, você é o grande
Joshua, ou Jesus, da Bíblia. Você conhece o nome Joshua ou
Jehoshua que nós anglicizamos como Jesus. O nome do Filho é
quase como o nome do Pai. As primeiras três letras do nome do Pai
são as primeiras três letras do nome do Filho, JOD HEVAU, então
adicione o SHIN e o AYIN, fazendo com que o nome escrito do
Filho seja, JOD HEVAU SHIN AYIN.

Você já ouviu que as três primeiras são: JOD HE VAU.


JOD significa que você está consciente; HE significa que você está
consciente de algo; e VAU significa que você se tornou consciente
de ser aquilo do qual estava ciente. Você tem o domínio, porque
tem a capacidade de conceber e tornar-se aquilo que você
concebe. Esse é o poder da criação. Mas por foi colocado o SHIN
no nome do Filho? Por causa da infinita misericórdia do nosso Pai.
Lembre-se, o Pai e o Filho são um. Mas quando o Pai se torna
consciente de ser homem, ele coloca dentro da condição chamada
humana o que ele não deu a si mesmo. Ele coloca o SHIN com
essa finalidade; o SHIN é simbolizado como um dente. O dente é o
que consome, o que devora. Eu devo ter dentro de mim o poder de
consumir o que eu agora não gosto. Eu, em minha ignorância,
trouxe para o nascimento certas coisas que agora eu não gosto e
gostaria de deixar para trás. Não estavam dentro de mim as
chamas que consumiriam isso, eu deveria estar condenado para
sempre a viver no mundo de todos os meus erros. Mas há o SHIN,
ou chama, no nome do Filho, que permite que o Filho se torne
separado das situações que Ele formalmente expressa no mundo.
O homem é incapaz de ver o que não seja o conteúdo de sua
própria consciência. Se agora eu começo a me desligar desta sala
para voltar minha atenção para longe daqui, então, eu não estou
mais consciente dela. Há algo em mim que a consome dentro de
mim. Ela só pode viver dentro do meu mundo objetivo se eu a
mantiver em minha consciência. Isso é o SHIN, ou o dente, no
nome do Filho que lhe dá o domínio absoluto. Por que ele não
poderia existir no nome do Pai? Por uma simples razão: nada pode
deixar de ser no Pai. Mesmo as coisas desagradáveis não podem
deixar de ser. Se eu alguma vez dei expressão, para todo o sempre
permanece trancado dentro do dimensionalmente Eu Maior que é o
Pai. Mas eu não gostaria de manter vivos dentro do meu mundo,
todos meus erros. Então eu, em minha infinita misericórdia dei a
mim mesmo, quando me tornei homem, o poder de começar a me
desconectar dessas coisas que eu, em minha ignorância, trouxe
como manifestações em meu mundo. Esses são os dois nomes que
lhe dão o domínio. Você tem o domínio se, conforme caminha pela
terra, souber que sua consciência é Deus, somente a única
realidade.
Você se torna consciente de algo que você gostaria de expressar
ou possuir. Você tem a habilidade de sentir o que você é e possuir
aquilo, mas um momento antes era imaginário. O resultado final, a
corporificação de sua pretensão, está completamente fora das
funções da mente tridimensional. Ele surge de uma forma que
ninguém conhece. Se esses dois nomes estão claros nos olhos de
sua mente, você verá que eles são seus nomes eternos. Assim
como você se senta aqui, você é esse JOD HEVAU HE; você é o
JOD HEVAU SHIN AYIN.
As histórias da Bíblia preocupam-se exclusivamente com o poder
da imaginação. Elas são realmente dramatizações da técnica da
oração, pois a oração é o segredo para mudar o mundo. A Bíblia
revela a chave pela qual o homem entra em um mundo
dimensionalmente maior com a finalidade de alterar as condições
do mundo menor em que vive. Uma oração concedida implica que
algo é feito em consequência da oração, que de outra forma não
teria sido feito. Portanto, o homem é a fonte de ação, a mente que
direciona, e aquele que concede a oração. As histórias da Bíblia
contêm um poderoso desafio à capacidade de raciocínio do homem.
A verdade fundamental que, elas são dramas psicológicos e não
fatos históricos, exige reiteração, na medida em que é a única
justificativa para as histórias. Com um pouco de imaginação,
podemos facilmente traçar o sentido psicológico em todas as
histórias da Bíblia. “E Deus disse, Façamos o homem à nossa
imagem e segundo nossa semelhança; e que ele tenha domínio
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos, e sobre toda a terra, e mais todo réptil que se move
sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou. ” Gen. 1:26,27.

Aqui no primeiro capítulo da Bíblia os antigos mestres lançaram as


bases de que Deus e o homem são um, então Deus nunca pode
estar afastado, mesmo para estar perto, pois proximidade implica
separação. Surge a pergunta: O que é Deus? Deus é o
conhecimento do homem, sua consciência, seu EU SOU. O drama
da vida é o psicológico em que trazemos circunstâncias para passar
através de nossas atitudes, ao invés de nossos atos. A pedra
angular sobre a qual todas as coisas são baseadas é o conceito do
homem sobre si mesmo. Ele age da forma que faz, e tem as
experiências que tem, porque isso é o seu conceito de si mesmo, e
por nenhuma outra razão. Se ele tivesse um conceito diferente de si
mesmo, ele agiria de forma diferente e teria experiências diferentes.
O homem, ao assumir o sentimento de seu desejo totalmente
realizado, modifica seu futuro em harmonia com sua pretensão,
pois, suposições ainda que falsas, se mantidas, vão cristalizar e
formar o fato.

A mente indisciplinada tem dificuldade de assumir um estado que é


negado pelos sentidos. Mas os professores antigos descobriram
que o sono, ou um estado semelhante ao sono, ajudam o homem a
transformar sua pretensão. Portanto, eles dramatizaram o primeiro
ato criativo do homem como aquele em que o homem estava em
um profundo sono.
Isto não só estabelece o padrão para todos os futuros atos criativos,
mas mostra-nos que aquele homem tem apenas uma substância
que é verdadeiramente sua, para usar na criação de seu mundo, e
que é ele mesmo.

"E o Senhor Deus (homem) causou um profundo sono a cair sobre


Adão e ele dormiu: e tomou uma das suas costelas, e fechou a
carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus tomou do
homem, formou uma mulher "Gn. 2: 21, 22. Antes de Deus formar
esta mulher para o homem, ele traz a Adão os animais do campo e
as aves do céu, e Adão tem que nomeá-los. "Tudo quanto Adão
chamou a toda a alma vivente, esse foi o seu nome." Se você vai
tomar uma concordância ou um dicionário bíblico e procurar pela
palavra coxa, usada na presente história, você vai ver que ela não
tem nada a ver com a coxa. Ela é definida como as partes moles
que são criativas em um homem, que pendem sobre a sua coxa. Os
antigos contadores de histórias usaram este quadro fálico para
revelar uma grande verdade psicológica.

Um anjo é um mensageiro de Deus. Você é Deus, como você


acabou de descobrir a sua consciência é Deus, e você tem uma
ideia, uma mensagem. Você está lutando com uma ideia, pois não
sabe que você já é aquilo que contempla, tampouco acredita que
você poderia tornar-se isso. Você gostaria de ser, mas não acredita
que pode. Quem lutou com o anjo? Jacó. E a palavra Jacó, por
definição, significa suplantar. Você gostaria de transformar-se e
tornar-se aquilo que a razão e seus sentidos negam. Enquanto você
luta com o seu ideal, tentando sentir que você é isso, é isso que
acontece. Quando você sente realmente que você é isso, algo sai
de você. Você pode usar palavras, “Quem me tocou, pois percebo
virtude indo para fora de mim? ” Você torna-se, por um momento,
depois de uma meditação bem-sucedida, incapaz de continuar no
ato, como se fosse um ato físico criativo. Você fica tão impotente
depois de ter orado com sucesso como fica após o ato criativo
físico. Quando você está satisfeito, você não está mais desejoso
disso. Se o desejo persistir, você não explodiu a ideia dentro de
você, realmente não teve sucesso em tornar-se consciente de ser o
que você queria ser. Havia ainda aquela avidez quando você saiu
do profundo. Se eu posso sentir que eu sou, embora alguns
segundos atrás, eu sabia que não era, mas desejava ser, então eu
não estou mais desejoso de ser isso. Eu já não estou ávido, porque
me sinto satisfeito nesse estado. Quando algo diminui dentro de
mim, não fisicamente, mas em meus sentimentos, em minha
consciência, essa é a criatividade do homem. Ele então diminui o
desejo, ele perde o desejo de continuar nesta meditação. Ele não
interrompe fisicamente, simplesmente não tem vontade de continuar
o ato de meditação.

Quando você ora, acredita que recebeu, e deve receber. Quando o


ato criativo físico é concluído, o nervo que está sobre a juntura da
coxa do homem encolhe, e ele se encontra impotente ou
descansando. De modo semelhante, quando um homem ora com
sucesso, ele acredita que já é o que desejava ser, portanto, ele não
pode continuar desejando ser o que ele já está consciente de
ser. No momento de satisfação, física e psicológica, algo sai para
fora, que por sua vez dá testemunho ao poder criativo do homem.

A nossa próxima história está no capítulo 38 do livro de Gênesis.


Aqui está um Rei cujo nome é Judá, cujas três primeiras letras do
nome também começam com JOD HE VAU. Tamar é sua nora. A
palavra Tamar significa palmeira, ou a mais bonita, a mais digna.
Ela é graciosa e bonita para se olhar e é chamada de palmeira.
Alta, imponente palmeira floresce mesmo no deserto – onde quer
que ela esteja é um oásis. Quando você vê uma palmeira no
deserto, é encontrado o que você mais procura nessa terra árida.
Não há nada mais desejável a um homem que se move através do
deserto, do que a visão de uma palmeira. No nosso caso, para ser
prático, o nosso objetivo é a palmeira. Ela é a imponente beleza que
nós procuramos. Seja o que for que você e eu queiramos, o que
verdadeiramente desejamos, é personificado na história como
Tamar, a bela.

Nos contam que ela se vestiu com os véus de uma prostituta, e se


sentou em uma praça pública. Seu sogro, o Rei Judá, quando
passou, ficou tão apaixonado por essa mulher que estava coberta
pelos véus, que lhe oferece um filho para ter intimidade com ela. Ela
responde: “O que você me dará como garantia de que me darás um
filho? ”olhando ao redor ele disse, “O que você deseja que eu dê
como garantia? ” Ela respondeu, “Me dê seu anel, me dê seus
braceletes, e me dê seu pessoal. ” Diante disso, ele tomou de sua
mão o anel, e a pulseira, e deu a ela juntamente com seu cetro. E
ele se deitou com ela e a reconheceu, e ela deu-lhe um filho. Essa é
a história. Agora para a interpretação. O homem tem um dom que é
verdadeiramente seu para dar, e que é ele mesmo. Ele não tem
outra dádiva, como disse a você no primeiro ato criativo de Adão
gerando a mulher para fora de si mesmo. Não havia nenhuma outra
substância no mundo, senão a si mesmo com o qual ele poderia
moldar o objeto de seu desejo.

De modo semelhante Judá tinha apenas um presente que era


verdadeiramente seu para dar - ele próprio, como o anel, as
pulseiras e os empregados simbolizaram, pois estes eram os
símbolos de seu reinado.
O homem oferece o que não é ele mesmo, mas a vida exige que ele
dê a única coisa que o simboliza. “Me dê seu anel, me dê seu
bracelete, me dê seu cedro”. Essas coisas fazem o rei. Quando ele
as dá então ele dá a si mesmo. Você é o grande Rei Judá. Antes
que você possa conhecer sua Tamar e fazê-la nutrir sua
semelhança no mundo, você deve ir até ela e dar a si mesmo.
Suponha que eu queira segurança. Eu não posso obtê-la por saber
que pessoas a têm. Eu não posso obtê-la puxando as cordas. Eu
devo tornar-me consciente de ser seguro. Vamos dizer que eu
quero ser saudável. Pílulas não vão fazer isso. Dietas ou clima não
vão fazer isso. Eu preciso ter consciência de ser saudável,
assumindo a sensação de ser saudável. Talvez eu queira ser
elevado neste mundo. Apenas olhando para reis e presidentes e
pessoas nobres, e vivendo em seus reflexos, não vai me fazer
digno. Eu devo tornar-me consciente de ser nobre e digo, e
caminhar como se eu fosse o que eu agora quero ser.

Quando eu entro nesse aspecto, dou a mim mesmo a imagem que


infesta minha mente, e com o tempo ela me nutre com a criança; o
que significa que eu objetivo um mundo em harmonia com o que
estou consciente de ser. Você é o Rei Judá e também é Tamar.
Quando você se torna consciente de ser o que você quer ser você é
Tamar. Então você cristaliza seu desejo dentro do mundo que o
cerca. Não importa qual história você leu na Bíblia, não importa
quantos personagens os antigos historiadores introduziram no
drama, há somente uma coisa que você e eu devemos sempre ter
em mente – todas elas têm lugar dentro da mente do homem
individual. Todos os personagens vivem na mente do homem
individual. Conforme você lê a história, a torna padrão de si mesmo.
Saiba que a sua consciência é a única realidade. Então, saiba o que
quer ser, assuma o sentimento de ser o que você quer ser, e
mantenha-se fiel à sua pretensão, vivendo e agindo em sua
convicção. Sempre aplique esse padrão.

Nossa terceira interpretação é a história de Isaac e seus dois filhos:


Esaú e Jacó. O quadro é desenhado por um homem cego sendo
enganado por seu segundo filho dando a ele a bênção que
pertencia ao primeiro filho.
A história enfatiza que o engano foi realizado através do sentido do
tato. E Isaac disse junto a Jacó, “Chegai, peço-te que eu possa
sentir-te, meu filho, se és verdadeiramente meu filho Esaú ou não. ”
E Jacó foi para junto de seu pai Isaac; e ele o apalpou...e sucedeu
que, assim que Isaac tinha acabado de abençoar Jacó, e Jacó
ainda estava saindo da presença de seu pai Isaac, Esaú seu irmão
chegou de sua caçada. “Gen. 27:21, 30. Esta história pode ser
muito útil se você a renovar agora. Novamente mantendo na mente
que todos os personagens da Bíblia são personificações de ideias
abstratas e devem ser cumpridas no homem individual. Você é o pai
Isaac e os dois filhos. Isaac é velho e cego, e sentindo a
proximidade da morte, chama seu primeiro filho Esaú, um rapaz
rude e peludo, e o manda à floresta para que possa trazer um
pouco de carne de veado. O segundo filho, Jacó, um rapaz de pele
lisa, ouviu secretamente o pedido de seu pai.
Desejando o direito de primogenitura de seu irmão, Jacó, o rapaz
de pele lisa, abateu um cabrito do rebanho de seu pai e lhe tirou a
pele. Então, vestido com as peles do animal que ele abateu, chegou
com muita sutileza e traiu seu pai fazendo-o acreditar que ele era
seu filho Esaú. O pai disse: “chegue perto meu filho para que eu
possa sentir você. Eu não posso ver, mas venha para que eu possa
senti-lo. ” Note a importância que é colocada sobre o sentimento
nessa história.
Ele chegou perto e seu pai lhe disse: “A voz é a voz de Jacó, porém
as mãos, são as mãos de Esaú. ” E sentindo a aspereza, realmente
de seu filho Esaú, ele pronunciou a bênção e a deu a Jacó.

Está dito na história que, assim que Isaac pronunciou a bênção e


Jacó mal tinha saído da sua presença, o seu irmão Esaú chegou da
sua caça. Essa é uma parte importante. Não fique angustiado com
a nossa abordagem prática disso, enquanto está sentado aqui você,
também, é Isaac. Essa sala na qual está sentado é seu Esaú
presente. Este é o mundo áspero ou sensivelmente conhecido, pela
razão de seus órgãos corporais. Todos os seus sentidos
testemunham o fato de que você está aqui nesta sala. Tudo lhe diz
que você está aqui, mas talvez você não queira estar aqui. Você
pode aplicar isso em direção a qualquer objetivo. A sala em que
você está sentado em qualquer momento - o ambiente em que você
está colocado, esse é o seu mundo áspero ou sensivelmente
conhecido ou filho, que é personificado na história como Esaú. O
que você gostaria no lugar do que você tem ou está é o seu estado
de pele lisa ou Jacó, o suplantador. Você não manda seu mundo
visível para a caça, como muitas pessoas, pela negação. Dizendo
que isso não existe você torna isso tudo mais real. Ao invés, você
simplesmente remove sua atenção da área sensível que neste
momento é a sala ao redor de você, e concentra sua atenção no
que quer colocar nesse lugar, que você quer tornar real.
Concentrando-se no seu objetivo, o segredo é trazê-lo aqui. Você
deve criar outro lugar aqui, e então agora, imagine que seu objetivo
está tão perto que você pode senti-lo. Suponha que nesse momento
eu queira um piano aqui nesta sala. Não fazer isso, mas ver um
piano no olho da minha mente existindo em qualquer lugar,
visualizar nessa sala como se estivesse aqui e colocar minha mão
mental sobre o piano e o sentir solidamente verdadeiro, é levar esse
estado subjetivo personificado como meu segundo filho Jacó e
trazer tão perto que eu posso sentir. Isaac é chamado de homem
cego. Você está cego porque não pode ver seu objetivo com seus
órgãos físicos, você não pode ver com seus sentidos objetivos.
Você só percebe com sua mente, mas traz para tão perto que pode
sentir isso como se estivesse aqui solidamente real agora. Quando
isso for feito e você se perder nessa realidade e sentir que isso é
real, abra seus olhos. Quando você abre seus olhos o que
acontece? A sala que havia ficado para fora momentos atrás
retorna da caça. Você deu a bênção mais cedo – sentiu o estado
imaginário como real – então o mundo objetivo, que aparentemente
era irreal, retorna. Ele não fala com você em palavras como
registrado por Esaú, mas a própria sala ao redor de você lhe diz
pela sua presença que você tem sido auto enganado.

Ela fala a você que quando estava perdido em sua contemplação,


sentindo que você era agora o que queria ser, sentindo que agora
você possuía o que deseja possuir, que você estava simplesmente
se enganando. Olhe esta sala. Ele nega que você está em outro
lugar. Se você conhece a lei, agora diz: “Embora seu irmão tenha
vindo até mim com sutileza, me traído e tomado seu direito de
primogetura, eu dei a ele minha bênção e não posso me retrair. ”
Em outras palavras, você permanece fiel a essa realidade subjetiva,
e não tira dela o direito de nascimento. Você deu a ela o direito de
nascer e ela vai se tornar objetiva dentro de seu mundo. Não há
espaço nesse seu espaço limitado para que duas coisas ocupem o
mesmo lugar ao mesmo tempo. Ao fazer o subjetivo real, ele
ressuscita dentro de seu mundo. Pegue a ideia que você quer
incorporar, e assuma que você já é isso. Perca-se no sentimento de
que essa pretensão é solidamente real. Como você lhe dá essa
sensação de realidade, você está dando a bênção que pretende ao
mundo objetivo, e você não tem que ajudar no seu nascimento mais
do que você tem que ajudar o nascimento de uma criança ou uma
semente que você planta no solo.

A semente que você planta cresce sem a ajuda de um homem, pois


ela contém dentro de si mesma todo o poder e todo o planejamento
necessário para sua auto expressão. Você pode esta noite reviver o
drama de Isaac abençoando seu segundo filho e ver o que
acontece no futuro imediato em seu mundo. Seu ambiente atual
desaparece, todas as circunstâncias da vida mudam e abrem
caminho para a vinda daquilo para o qual tem dado sua vida. Como
você caminha, sabendo que você é o que queria ser, você objetiva
isso sem qualquer outra ajuda.

A quarta história desta noite é retirada do último dos livros


atribuídos a Moises. Se você precisa de provas que Moises não
escreveu isso, leia a história cuidadosamente. Pode ser encontrada
no capítulo 34 do livro de Deuteronômio. Pergunte a qualquer padre
ou rabino, “quem é o autor deste livro? ”, e eles lhe dirão que
Moises o escreveu. No capítulo 34 do livro de Deuteronômio você
vai ler sobre um homem escrevendo seu próprio obituário, isto é,
Moises escreveu esse capítulo. Um homem pode se sentar e
escrever o que ele gostaria que fosse colocado sobre seu túmulo,
mas aqui está um homem que escreveu seu próprio obituário. Então
ele morre, e tão completamente apaga a si mesmo, que ele desafia
a posteridade a encontrar onde ele enterrou a si próprio. “Assim
Moisés, servo do Senhor, morreu na terra de Moabe, conforme a
palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe,
defronte Bethpoer:
Mas ninguém conhece da sua sepultura até hoje. Tinha Moisés
cento e vinte anos de idade quando morreu: seu olho não era fraco,
nem lhe fugira o vigor. "Deut. 34: 5, 6,7.

Você deve esta noite - não amanhã - aprender a técnica de


escrever o seu próprio obituário, e tão completamente morrer para
quem você é que ninguém neste mundo pode dizer onde você
enterrou o velho homem.
Se você está agora doente e você se torna bem, e eu sei que, em
virtude do fato de que você está doente, onde você pode apontar e
dizer-me que enterrou o doente? Se você é pobre e pede
emprestado a cada amigo que você tem, e então de repente você
rola na riqueza, onde você enterrou o homem pobre? Você limpou
tão completamente a pobreza no olho de sua mente, que não há
nada neste mundo que você pode apontar e reivindicar, que é onde
eu deixei. A transformação completa de consciência limpa todas as
evidências de que qualquer coisa que não seja isso já tenha
existido no mundo. A técnica mais bonita para a realização dos
objetivos no homem é dada no primeiro versículo do capítulo 34 do
livro de Deuteronômio: “Então subiu Moisés das planícies de Moabe
até o monte Nebo, ao cume de Pisgah, que está defronte de Jericó.
E o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gilead até Dan.”

Você lê esse versículo e diz, “e daí? ” Mas pegue a concordância e


procure as palavras. A primeira palavra, Moisés, meios para extrair,
para resgatar, para levantar para fora, para ir buscar. Em outras
palavras, Moisés é a personificação do poder no homem que pode
tirar do homem o que ele procura, pois tudo vem de dentro, não de
fora. Você desenha a partir de dentro de si mesmo o que você
agora quer expressar como algo objetivo para si mesmo. Você é
Moisés saindo das planícies de Moabe. A palavra Moabe é a
contração de duas palavras Hebraicas, Mem e Ab, que significam
mãe-pai. Sua consciência é mãe-pai, não há outra causa no mundo.
Seu EU SOU, sua consciência, é esse Moabe ou mãe-pai. Você
está sempre desenhando algo fora dele. A próxima palavra é Nebo.
Em sua concordância Nebo é definida como uma profecia. Uma
profecia é algo subjetivo. Se eu digo, “Assim-e-assim será”, essa é
a imagem na mente; não é ainda um fato. Nós temos que esperar e
provar ou refutar essa profecia.

Em nossa linguagem Nebo é seu anseio, seu desejo. Ele é


chamado de montanha, porque é algo que parece difícil de subir e
é, portanto, aparentemente impossível de realização. Uma
montanha é algo maior do que você é, ele domina você. Nebo
personifica o que você quer ser em contraste com o que você é. A
Palavra Pisgah, por definição, é contemplar. Jericó é um odor
perfumado. E Gilead significa colinas de testemunhas.
A última palavra é Dan, o Profeta.
Agora, coloque todos juntos, em um sentido prático, e veja o que os
anciãos tentaram nos dizer. Como eu estou aqui, tendo descoberto
que a minha consciência é Deus, e que eu posso simplesmente
sentindo que eu sou o que eu quero ser, me transformar à
semelhança do que eu estou supondo que eu sou, eu sei agora que
eu sou tudo o que é preciso para escalar esta montanha. Eu defino
meu objetivo. Eu não o chamo de Nebo, eu o chamo de meu
desejo. O que quer que eu queira, isso é meu Nebo, essa é minha
grande montanha que eu vou escalar. Agora eu começo a
contemplar isso, pois eu devo escalar até o pico de Pisgah. Eu
tenho que contemplar meu objetivo de uma tal maneira que eu
tenha a reação que cause satisfação. Se eu não tiver a reação que
satisfaz, então Jericó não é visto, pois Jericó é um odor perfumado.
Quando eu sinto que eu sou o que eu quero ser, eu não posso
suprimir a alegria que vem com esse sentimento. Eu devo sempre
contemplar meu objetivo até atingir o sentimento de satisfação
personificado como Jericó. Então eu não preciso fazer nada para
tornar isso visível em meu mundo; pois as montanhas de Gilead,
que significa homem, mulher, criança, todo o vasto mundo que me
rodeia, serão testemunhas. Eles vêm testemunhar que eu sou o que
eu mesmo assumi ser, e estou sustentando dentro de mim. Quando
meu mundo está de acordo com a minha suposição a profecia se
cumpriu. Se agora eu sei o que quero ser, e assumo que eu sou
isso, e caminho como se eu fosse, eu me torno isso e me tornando
isso eu morro tão completamente para meu antigo conceito de ser,
que eu não posso apontar para nenhum lugar nesse mundo e dizer:
esse é o lugar onde meu antigo eu está enterrado. Eu morri tão
completamente que desafio a posteridade a sempre tentar
encontrar onde está enterrado meu velho eu.

Deve haver alguém nesta sala que vai transformar-se tão


completamente neste mundo, que seu círculo de amigos mais
próximos não vai reconhecê-lo. Por dez anos eu fui um dançarino,
me apresentando em shows na Broadway, em teatros de
variedades, clubes noturnos, e na Europa. Houve um tempo em
minha vida que eu pensei que não poderia viver sem determinados
amigos em meu mundo. Eu devia preparar uma mesa todas as
noites após o teatro e todos tínhamos que jantar bem. Eu pensava
que nunca poderia viver sem eles. Hoje eu confesso que não
poderia viver com eles. Não temos mais nada em comum
atualmente. Quando nos encontramos, não andamos
propositadamente em lados opostos da rua, mas é sempre um
encontro frio porque nós não temos nada para conversar. Eu morri
completamente para aquela vida, que quando eu encontro aquelas
pessoas eles nem mesmo podem falar dos velhos tempos. Mas há
pessoas hoje em dia que ainda vivem nesse estado, ficando cada
vez mais pobres. Eles sempre gostam de falar dos velhos tempos.
Eles nunca enterram absolutamente aquele homem, ele está muito
vivo dentro de seus mundos. Moisés tinha 120 anos, completos,
idade maravilhosa como indica: 1 mais 2 mais zero é igual a três, o
número símbolo da expressão. Eu estou totalmente consciente de
minha expressão. Meus olhos estão claros e as funções naturais de
meu corpo não estão diminuídas. Estou plenamente consciente de
ser o que eu não quero ser. Mas conhecendo esta lei com a qual o
homem se transforma, eu assumo que eu sou o que quero ser e
caminho na suposição que isso está feito.

Tornando-se isso, o velho homem morre e tudo o que era


relacionado ao antigo conceito de seu ser, morre com ele. Você não
pode levar nenhuma parte do velho homem para dentro do novo
homem. Você não pode colocar vinho novo em garrafas velhas ou
novo remendo numa roupa gasta. Você deve ser um novo ser
completamente. Como assume que você é o que quer ser, você não
precisa da ajuda de outros para fazer isso também. Nem precisa da
ajuda de ninguém para enterrar o velho homem para você. Deixe
que os mortos enterrem os mortos. Nem sequer olhe para trás, pois
nenhum homem tendo posto a mão no arado e olha para trás é apto
para o reino dos céus. Não se pergunte como essa coisa vai ser.
Não importa se sua razão negar isso. Não importa se todo o mundo
ao seu redor negar isso. Você não tem que enterrar o velho. “Deixe
os mortos enterrarem os mortos. ” Você enterrará o passado
mantendo-se fiel ao seu novo autoconceito, que você vai desafiar
todo o grande futuro a encontrar onde você o enterrou. Até o dia de
hoje nenhum homem em toda Israel descobriu a sepultura de
Moises.
Essas são as quatro histórias que eu prometi a você esta noite.
Você deve aplica-las todos os dias em sua vida. Mesmo que a
cadeira na qual esteja sentado agora pareça dura e não se presta à
meditação, você pode, pela imaginação, fazer a cadeira mais
confortável do mundo. Deixe-me agora definir a técnica como eu
quero que você a empregue. Eu acredito que cada um de vocês
veio aqui esta noite com uma imagem clara de seu desejo. Não diga
que isso é impossível. Você quer isso? Você não tem que usar seu
código moral para realizar isso. Está totalmente fora do alcance do
seu código. Consciência é a única realidade. Portanto, devemos
formar o objeto de nosso desejo em nossa própria consciência.
As pessoas têm o hábito de menosprezar a importância das coisas
simples, e a sugestão de criar um estado semelhante ao sono, a fim
de ajudá-lo a assumir o que razão e seus sentidos negam, essa é
uma das coisas simples que você poderia estar desprezando.
Contudo, esta simples fórmula para mudar o futuro, que foi
descoberta pelos antigos professores, e dada a nós através da
Bíblia, pode ser provada por todos.
O primeiro passo para mudar o futuro é Desejar, que é, definir seu
objetivo – saber definitivamente o que você quer. Segundo: idealize
um evento no qual acredita que poderia encontrar SEGUINDO a
realização de seu desejo - um evento que implica a realização de
seu desejo – algo que terá a ação do Ser predominante. O terceiro
passo é imobilizar o corpo físico e induzi-lo a um estado próximo ao
sono. Então mentalmente sinta você mesmo diretamente na ação
proposta, imagine todo o tempo que você está executando a ação
AQUI E AGORA. Você deve participar da ação imaginária, não
apenas ficar atrás observando, mas SINTA que você está realmente
executando a ação, de modo que a sensação imaginária seja real
para você. É importante sempre lembrar que a ação proposta deve
ser aquela que segue o cumprimento de seu desejo, uma que
implica a realização. Por exemplo, suponha que você deseja uma
promoção no escritório. Então, estar sendo parabenizado seria um
evento onde você poderia encontrar a realização de seu desejo.
Tendo selecionado esta ação como a que você vai experimentar na
imaginação para a promoção no escritório, imobilize seu corpo
físico e o induza a um estado beirando o sono, um estado
sonolento, mas que ainda seja capaz de controlar a direção de seus
pensamentos, um estado em que você está atento, sem esforço.
Então visualize um amigo em pé na sua frente. Coloque sua mão
imaginária nele. Sinta isso sólido e real, e continue a conversa
imaginária com ele em harmonia com a SENSAÇÃO DE TER SIDO
PROMOVIDO. Não visualize você mesmo num ponto distante do
espaço e num ponto distante do tempo sendo congratulado em sua
boa fortuna. Ao invés disso, você FAZ qualquer lugar AQUI e o
futuro AGORA.
A diferença entre SENTIR você mesmo na ação, aqui e agora, e
visualizar você mesmo na ação, como se estivesse numa tela de
cinema, é a diferença entre sucesso e fracasso.
A diferença será percebida, se você agora visualizar-se subindo
uma escada. Então, com as pálpebras fechadas imagine que uma
escada está bem na sua frente e SINTA-SE REALMENTE
SUBINDO OS DEGRAUS.
A experiência me ensinou a restringir a ação imaginária que implica
realização do desejo, para condensar a ideia em um único ato, e
decretá-lo uma e outra vez até que ele tenha a sensação de
realidade. Caso contrário, sua atenção vai vaguear ao longo de uma
trilha associativa, e hóspedes de imagens associadas irão se
apresentar à sua atenção, e em poucos segundos elas vão levar
você a centenas de milhas distante se seu objetivo no ponto do
espaço, e anos distante no ponto do tempo.
Se você decide subir um lance de escadas em particular, porque
esse é o provável evento para seguir a realização de seu desejo,
então você deve restringir a ação a subir esse particular lance de
escadas. Caso sua atenção se desvie, traga-a de volta para a tarefa
de subir aquele lance de escadas, e continue a fazê-lo até que a
ação imaginária tenha toda a solidez e distinção da realidade. A
ideia deve ser mantida em sua mente sem qualquer esforço
sensível de sua parte. Você deve, com o mínimo empenho, permear
a mente com o sentimento do desejo realizado. Sonolência facilita a
mudança porque favorece a atenção sem esforço, mas isso não
deve ser empurrado para o estado de sono no qual você já não é
capaz de controlar os movimentos de sua atenção. Mas um grau
moderado de sonolência em que você ainda está apto para
direcionar seus pensamentos. A maneira mais eficaz para encarnar
um desejo é assumir o sentimento de realizado e então, num estado
relaxado e sonolento, repita uma e outra vez como uma canção de
ninar, qualquer frase curta que implica a realização de seu desejo,
tais como: "Obrigado, obrigado, obrigado" como se você tivesse
falado com um poder superior por ter dado a você aquilo que
desejou. Eu sei que quando este curso chegar ao fim na sexta-feira
muitos de vocês aqui serão capazes de me dizer que realizaram
seus objetivos. Duas semanas atrás eu deixei a tribuna de orador e
fui até a porta para apertar as mãos do público. Eu estou seguro
que pelo menos 35 pessoas de uma classe de 135, me disseram
tinha realizado o de desejavam quando se juntaram a essa classe.
Isso aconteceu há apenas duas semanas atrás. Eu não fiz nada
para influenciar isto, a não ser dar a eles esta técnica de oração.
Você não tem que fazer isso acontecer – a não ser aplicar essa
técnica de oração. Com seus olhos fechados e seu corpo imóvel,
induza um estado próximo ao sono e entre na ação como se você
fosse um ator desempenhando um papel. Experiencie na
imaginação o que você experienciaria na carne se estivesse agora
de posse de seu objetivo. Faça de outro lugar AQUI e AGORA. E o
você maior, usando um largo foco irá utilizar todos os meios, e
chamá-los de bons, os quais tendem para a produção do que você
assumiu. Você está aliviado de toda responsabilidade de fazer isso,
porque assim como você imagina e sente que isso é, seu eu
dimensionalmente maior determina os meios. Não pense nem por
um momento que alguém vai ser ferido, a fim de que isso aconteça,
ou que alguém irá ficar desapontado. Isso não deve preocupá-lo. Eu
devo dirigir esta casa. Para muitos de nós, educados em diferentes
caminhos da vida, somos muito preocupados com os outros. Você
pergunta: "Se eu conseguir o que quero será que não implica
prejuízo para o outro? Há caminhos que você não conhece,
portanto, não se preocupe.
Feche seus olhos agora porque nós vamos entrar em um longo
silêncio. Logo você vai ficar tão perdido na contemplação, sentindo
que você é o que quer ser, que vai ficar totalmente inconsciente
para o fato de que está nesta sala com outras pessoas.
Você vai ter um choque quando abrir os olhos e descobrir que nós
estamos aqui. Deverá ser um choque quando você abrir os olhos e
descobrir que você não é realmente aquilo que, um momento antes,
você sentiu que era, ou sentiu que possuía.
Agora vamos para o profundo.
PERÍODO DE SILÊNCIO... (Estado de Imaginação)

Não preciso lembrá-lo de que você é agora o que você assumiu que
é. Não discuta com ninguém, nem mesmo com você.
Você não pode ter um pensamento relativo ao COMO se você já
sabe que VOCÊ JÁ É.
Seu raciocínio tridimensional, que é um raciocínio muito limitado, de
fato não deve ser trazido para esse drama. Ele não sabe. O que
você simplesmente sente como verdade é verdade.
Que ninguém venha lhe dizer que você não pode ter isso.
!!!O que você sente que tem, você terá!!!
E eu prometo a você, que depois que tiver realizado seu objetivo,
refletindo, você terá que admitir que essa sua mente racional
consciente nunca poderia ter planejado o caminho.
Você é isso e tem isso no exato momento em que se apropriou.
Não discuta isso. Não olhe para os outros buscando encorajamento
porque a coisa poderia não acontecer. Ela vai acontecer.
Deixe os negócios de seu Pai fazendo tudo normalmente e permita
que essas coisas aconteçam em seu mudo.
Fim da primeira aula.

Neville Goddard
Tradução: Adri Silveira
Neville Goddard 1948 Lições - Lição Dois

"Veja as coisas que você quer como se já fossem suas. Saiba que elas virão até você
quando forem necessárias. Então, deixe-as vir. Não se aflija nem se preocupe com elas.
Não pense na sua falta delas. Pense nelas como suas, como pertencentes a você, como
se já estivessem em sua posse." Robert Collier (1885-1950)

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy