Revista3 - Saúde Consciencial
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Revista3 - Saúde Consciencial
Editorial
Maximiliano Haymann
Editor da Revista Saúde Consciencial
A Aplicação da Vontade na
Autoconsciencioterapia
Christovão Peres
Médico, consciencioterapeuta, voluntário da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC),
peres@vitaimagem.com.br
INTRODUÇÃO
I. VONTADE
II. MOTIVAÇÃO
2. Cognições. Referem-se aos eventos mentais, tais como as crenças, os valores pessoais, as
expectativas e o autoconceito. Por exemplo, o modo de pensar sobre a capacidade pessoal de sucesso
ao realizar determinado objetivo.
3. Emoções. Fenômenos subjetivos, fisiológicos, funcionais, expressivos e de curta duração,
relacionados à maneira que o indivíduo reage aos eventos importantes da vida. Exemplo: medo;
raiva; tristeza; alegria.
Externos. Os motivos externos são eventos que ocorrem fora da pessoa e criam incentivos
ambientais para direcionar o comportamento. Podem ser de aproximação, por exemplo, oferecer
dinheiro para realização de tarefa, ou de afastamento, por exemplo, odores desagradáveis. Também
fazem parte desta categoria as influências pensênicas externas, tanto de pessoas quanto de ambientes.
Outros. Diversos outros fatores podem atuar motivando o comportamento, a exemplo do
temperamento e das parapatologias holossomáticas.
Temperamento. O temperamento determina as tendências pessoais de manifestação. A pes
soa introvertida é mais motivada a evitar comportamentos de autoexposição e relacionamentos so
ciais. O temperamento pode influenciar também diretamente na volição, a exemplo da pessoa com
tendência a abandonar facilmente tarefas mais complexas (Daou, 2014).
Parapatologias. As parapatologias do holossoma tanto influenciam as necessidades, as emo
ções e a cognição, quanto produzem comportamentos próprios. Por exemplo, no Transtorno da Per
sonalidade Obsessivo-Compulsiva (TOC), há preocupação exagerada com organização, perfeccio
nismo e controle mental e interpessoal (DSM-IV, 2002).
Forças. Diversos motivos, tanto internos quanto externos, atuam simultaneamente no indi
víduo a cada momento, ao modo de forças motivacionais, exercendo tensão para se manifestarem
e gerarem comportamentos específicos.
Gerenciamento. Através das diversas características que a compõe, a vontade é a responsável
por gerenciar as forças motivacionais atuantes sobre o indivíduo, a semelhança do maestro regendo
a orquestra, para que as ações e os objetivos propostos sejam realizados. A seguir, serão descritas as
características da vontade e de que modo atuam nas forças motivacionais.
1. Controle Volitivo
Definologia. O controle volitivo é o domínio, poder ou autoridade sobre si mesmo, conduzindo
a direção desejada.
Autocontrole. Está relacionado ao autocontrole dos impulsos e tentações deslocadas, por
exemplo, se a pessoa tem diabetes e não pode comer doces, o controle volitivo é a capacidade de
inibir o desejo de comer doces ao ser exposto ao estímulo.
Autorregulação. Tem relação também com a autorregulação das diversas forças motivacionais,
de quais devem ser inibidas e quais devem ser manifestas. Por exemplo, as necessidades fisiológicas
devem ser atendidas em algum momento, caso não atendidas dominam a autopensenidade. Se
a pessoa não atender a fome, com o passar do tempo ficará dominada pela ideia de comer. Tentar
estudar com fome também não é adequado, melhor é comer primeiro para depois estudar.
Autorrepressão. Controle volitivo não significa autorrepressão, pois o que fica contido, repre
sado, exerce pressão para vir à tona. Por exemplo, tentar reprimir a necessidade de sexo, pode gerar
pensenidade frequente com conteúdo sexual, atrapalhando a execução de outras tarefas.
2. Resistência Volitiva
Definologia. A resistência volitiva é a capacidade de conservar-se firme, de não sucumbir ou
ceder, de persistir numa atividade difícil, suportando incômodos e dificuldades, de não se submeter
à vontade de outrem. Apresenta relação com a resiliência, a paciência e a persistência.
Superação. A resistência volitiva auxilia a superar a tendência da conscin acostumada a res
mungar ou a se entregar a autopiedade e desistir dos propósitos pessoais em face de privações e con
dições adversas de menor importância.
Sofrimento. A recusa em aceitar sofrimentos inevitáveis pode criar condições neuróticas, ao
passo que a aceitação dos mesmos ajuda no desenvolvimento do amadurecimento, do progresso, do
discernimento e da autoconfiança (Frankl, 2008).
Parapsiquismo. A tara parapsíquica é exemplo de resistência volitiva relacionada ao parapsi
quismo. Segundo Vieira (2013), consiste na condição ou talento da conscin lúcida, sensitiva para
perceptiva, capaz de suportar, comportar ou dispor de estrutura própria para resistir ao peso da
presença e à força da pressão das consciexes assistidas ainda patológicas, conseneres, assediadoras
conscientes e inconscientes, vampirizadoras e mais carentes, sem assimilar energias conscienciais
antipáticas ou gerar pertúrbios em si mesma.
3. Força Volitiva
Definologia. A força volitiva é a intensidade da vontade necessária para implementar os obje
tivos e para superar as forças opostas.
Voliciolina. A volicionina refere-se a toda energia consciencial mobilizada para a execução
das metas, bem como para contrapor forças motivacionais indesejadas no momento da ação.
Inteligência. A intensidade da força volitiva deve ser associada à inteligência e ser dosada
na medida exata da necessidade. Muita intensidade não é sinônimo de vontade forte, por exemplo,
o indivíduo pode estudar a noite toda para um teste no outro dia e ficar muito desgastado, ou divi
dir o estudo em diversos dias, sem desgaste.
4. Concentração Volitiva
Definologia. A concentração volitiva é o ato ou efeito de orientar a atenção ou as energias para
um tema ou objetivo determinado.
Clareza. A concentração volitiva ajuda a manter clara e constante, na mente, as imagens e ideias
que se quer realizar.
Interesse. Se o objeto da atenção não é atraente ou interessante por si mesmo, a concentração
volitiva precisa ser mais firme e persistente, para a vontade atuar.
5. Resolução Volitiva
Definologia. A resolução volitiva é a capacidade de decidir, de demonstrar engenho para
resolver problemas. Apresenta relação com a iniciativa e a acabativa.
Ações. Quando a hesitação e a indecisão se tornam prolongadas, a falta de resolução volitiva
emperra ou anula a capacidade de agir e, enfraquecem a vontade.
Iniciativa. A capacidade de iniciar a ação de acordo com os propósitos pessoais, sem poster
gações, diminui a dependência e a reatividade perante fatores externos.
Acabativa. A execução completa da ação, o remate, o fecho, a conclusão, são fundamentais
para a aquisição de autoconfiança e incremento da vontade.
6. Organização Volitiva
Definologia. A organização volitiva é o ato de coordenar de maneira metódica as próprias
atividades, promovendo inter-relacionamento equilibrado destas atividades, adquirindo certa estru
tura e produtividade.
Direção. A organização e estruturação de diversas variáveis ou atividades é que aponta a di
reção e a lógica do que fazer e como fazer para alcançar um objetivo.
Sinergia. Também é a organização volitiva que permite a ação conjunta ou sinérgica de duas
ou mais atividades em prol de um objetivo comum.
Exemplo. Eis tabela sintética, de várias forças motivacionais atuando em uma conscin, que
tem a meta momentânea de escrever artigo de Conscienciologia. Em seguida, de que modo pode
ocorrer, hipoteticamente, a atuação das características da vontade.
Atuação. Para a realização da meta (escrever o artigo), a conscin terá que usar a vontade para
primeiro atender a dor de cabeça, que é a força motivacional mais intensa; matar a sede que é de fácil
resolução, evitando incômodo maior posteriormente; e depois contrapor ou adiar algumas forças
motivacionais, que não interessam no momento, utilizando-se para isto das diversas características
da vontade:
1. Controle volitivo. Inibição racional do que está deslocado no momento, por exemplo,
conversar com os amigos ou ler um capítulo do livro de interesse.
2. Força volitiva. Atitude, energia e ação para contrapor o sono de intensidade leve e também
outras forças motivacionais e, ao mesmo tempo, foco e energia no objetivo almejado.
3. Resistência volitiva. Resistir ao desconforto e desmotivação inicial da tarefa planejada,
não cedendo aos impulsos imediatistas, que geralmente cessam em pouco tempo (passar o gargalo),
deixando, por exemplo, de estudar para atender a necessidade social de realização (ser melhor
aluno).
4. Resolução volitiva. Tomar o quanto antes a iniciativa para escrever o artigo proposto
e manter o esforço até atingir o objetivo inicial traçado.
5. Organização volitiva. Organizar as ações para a escrita do artigo, tais como local, ambiente,
materiais, estabelecimento de metas e objetivos para o momento.
6. Concentração volitiva. Atenção concentrada na escrita do artigo, o que normalmente gera
motivação crescente para a realização da tarefa.
V. O PROCESSO DA VONTADE
Fases. Segundo Dalgarrondo (2008), o ato volitivo se dá, em geral, ao modo de um pro
cesso, no qual se distinguem didaticamente 4 etapas, fases ou momentos fundamentais e, em geral,
cronologicamente seguidos:
1. Propósito. É a ideia do que será feito, do objetivo ou meta a ser alcançada. Por exemplo, uma
conscin tem por objetivo mudar-se para Foz do Iguaçu devido ao voluntariado na Conscienciologia.
Nesta fase, diversas forças motivacionais passam a atuar; por hipótese, algumas pressionando para
continuar morando na mesma cidade, onde tem profissão estabilizada, situação financeira estável,
projeção social e possibilidade de aposentadoria precoce. Outras forças atuam em outro sentido, na
insegurança de recomeçar a profissão numa cidade nova, com menor ganho financeiro, com pouca
projeção social e arriscando o patrimônio já adquirido. Pode também atuar a necessidade evolutiva,
com possibilidade de melhorar a saúde consciencial.
2. Avaliação. É a análise se o que será feito, se o objetivo ou a meta é vantajoso, se vale a pena
de ser realizado, e a comparação com as outras possibilidades. A conscin então avalia as vantagens
e desvantagens da mudança, o porquê quer fazê-la e se há motivação suficiente para empreender
a mudança. Nesta fase fica explicitada a real intenção da conscin, as motivações que predominam.
Ficar na mesma cidade atende a intenção mais egoica, intrafisicalizada, da acomodação e da pseudos
segurança. Mudar de cidade atende a intenção de buscar a evolução consciencial e a disposição para
pagar os devidos preços.
3. Decisão. Instante que demarca o começo da ação, quando se decide se a ideia avaliada,
o objetivo ou a meta será colocado em prática. É também a escolha entre várias possibilidades que
se apresentam. A pessoa decide se irá ou não mudar de cidade. Tanto o fazer quanto o não fazer são
produtos da decisão. A falta de decisão, em geral, acarreta em conflito íntimo.
4. Execução. Etapa final, na qual os atos psicomotores simples e complexos decorrentes da de
cisão são postos em funcionamento, a fim de realizar e consumar aquilo que mentalmente foi deci
dido e aprovado pelo indivíduo. Se a pessoa decidiu mudar de cidade irá proceder para a concreti
zação do objetivo, o que poderá exigir várias ações.
1. Autoinvestigação
Vontade. A vontade inicial refere-se à iniciativa para mobilizar a energia consciencial
(voliciolina) para iniciar qualquer ação, no caso, para iniciar o processo de autoinvestigação.
Dificuldades. Quando não há motivação para agir, ou a conscin se encontra em estado de
pouca vontade, por exemplo, com preguiça (acídia), ou sem autocontrole para cessar com hábitos
desnecessários e prejudiciais para fazer o que sabe ser melhor (acrasia), é muito mais difícil iniciar
qualquer ação, e a pessoa pode manifestar estados de passividade, prostração, baixa autopercepção,
baixa autocognição, pouca lucidez e menos autodiscernimento.
Potencialização. Em estados patológicos podem ser potencializadas as sensações de insegu
rança, baixa autoconfiança, baixa autoeficácia e neofobia, reforçando a indisposição do indivíduo
para sair da condição atual, mesmo que desagradável.
Sintomas. Eis alguns sintomas que podem se originar a partir da falta de atitude para agir:
1. Paralisia. Ter que iniciar a ação de interesse e ficar paralisado, mantendo o estado anterior.
Exemplo: ficar assistindo televisão sabendo que precisa estudar.
2. Desmotivação. Sentir-se cansado sem razão ou desmotivado, vendo com muita dificuldade
o que precisa ser feito, valorizando muito a situação oposta do que deveria fazer no momento.
Exemplo: indisposição para começar o trabalho diário, desejando ficar em casa sem fazer nada, estar
aposentado. É a síndrome da segunda-feira.
3. Procrastinação. A conscin procura aliviar a ansiedade deixando para outra hora a ação ou
a resolução. Só age movida pela pressão e adrenalina que ocorrem quando não se pode adiar mais
a ação. Pode acarretar em hábito de procrastinar.
4. Conflito. A falta de ação pode desencadear autoassédio e conflito quanto à própria validade
da ação que anteriormente julgava importante, aumentando a pressão pela manutenção do estado
atual e dificultando a mudança. Pode ocorrer quando a conscin, por exemplo, está para escrever
determinado verbete da Conscienciologia, demora para iniciar a escrita e acaba por duvidar da pró
pria capacidade para realizar a tarefa.
5. Ruminação. Ocorre principalmente pela falta de posicionamento no momento exato em
que a conscin deveria se manifestar e recuou, podendo trazer posteriormente fixação e ruminação
pensênica por não ter se posicionado. É a perda de oportunidade, o vacilo, a bobeira.
Autopercepção. A aplicação da vontade inicial para sair dos estados patológicos ajuda na
ampliação da atenção, que por sua vez possibilita estabelecer novas distinções, explorar novas pers
pectivas, sair dos dispositivos mentais fixos e arraigados, da supergeneralização e do automatismo,
aumentando a autopercepção. O aumento da autopercepção é essencial para proceder-se à autoin
vestigação.
Autocognição. A vontade para organizar os dados coletados na autoinvestigação, de modo
coerente, racional, prático e produtivo, ajudam a ampliar a autocognição, permitindo autodiagnósticos
mais precisos.
Disposição. A técnica do talante é indicada para criar disposição mental para agir, revertendo
a atitude viciosa de paralisia da ação, para mobilizar energia consciencial e criar atitude de ação.
Pode ser aplicada em qualquer fase da autoconsciencioterapia e está sendo proposta na fase da auto
investigação, para vencer o estado de inércia gerado pela parapatologia e entrar em fluxo de reci
clagem intraconsciencial.
Procedimento. Aplica-se a técnica no momento em que a pessoa está com dificuldade em
iniciar a ação. Eis 4 procedimentos para a aplicação da técnica do talante:
1. Autoincentivo. Utilizar mentalmente ou verbalmente palavras de incentivo, por exemplo:
eu posso, vamos lá, coragem.
2. Respiração. Respirar profundamente algumas vezes ajuda a aumentar a oxigenação cere
bral, podendo também ajudar a melhorar a atenção, a concentração e a lucidez.
3. Energossoma. Pensar no energossoma e promover mobilização inicial das energias, pre
dispondo a ação.
4. Foco. Ajuste da atenção e da concentração para as metas ou objetivos prioritários a serem
atingidos naquele momento. Pode-se colocar o foco na evolução consciencial ou nos resultados evo
lutivos da ação.
2. Autodiagnóstico
Vontade. O autodiagnóstico clareia e aponta para ações de autoenfrentamento, que irão de
fato propiciar a reciclagem da consciência e a mudança de patamar evolutivo, porém autodiagnóstico
não é sinônimo de mudança. Diversos aspectos do autodiagnóstico estão diretamente relacionados
com a atuação da vontade, os quais serão descritos a seguir, em ordem funcional (Lopes & Takimoto,
2007):
1. Utilidade. A capacidade de transformar os autodiagnósticos em ações úteis de autoenfren
tamento. Quando ainda não há clara percepção do caminho a seguir, é porquem o autodignóstico
ainda não está devidamente elaborado, exigindo novos esforços para ampliar a autocognição, saindo
da postura de simplificação e superficialidade.
2. Mito. O mito do diagnóstico conhecido propiciar remissão imediata. Importante não ficar
na ilusão de que saber o que tem e o que precisa fazer já serem suficientes para a mudança. Não há
mudança sem autoesforço.
3. Paralisação. A paralisação no autodiagnóstico é erro corrente, pois o entendimento do
que está ocorrendo consigo, em geral, já produz sensação de melhora e proporciona um ganho de
energia, podendo confundir-se com a recin de fato.
4. Adiamento. Os adiamentos do autoenfrentamento, muitas vezes infindáveis, onde a pessoa
desconsidera o tempo limitado para a realização da proéxis, achando ingenuamente que a qualquer
hora irá fazer o que precisa, que tem todo o tempo do mundo e que sempre terá condições favoráveis.
5. Oportunidade. A esnobação de oportunidades causa o incremento progressivo das difi
culdades de mudança a cada postergação.
6. Pseudoganhos. A acomodação nos pseudoganhos está geralmente relacionada ao medo do
novo (neofobia), à insegurança de deixar o já conhecido e dominado, mesmo que esteja causando
sofrimento e saturação.
7. Fuga. A fuga ao enfrentamento inerente a admissão do autodiagnóstico, em geral relacio
nada ao orgulho em admitir para si e publicamente os próprios trafares.
8. Banalização. A banalização dos autodiagnósticos, onde não se percebe a real importância
do diagnóstico nas dificuldades evolutivas, gerando postura de autocomplacência e fuga dos autoen
frentamentos.
9. Perfeccionismo. A busca infindável pelo autodiagnóstico ideal, perfeito, denota ainda falta
de autoconfiança para iniciar as mudanças.
Atuação. A atuação da vontade nesta fase canaliza o esforço até a obtenção de autodiagnósticos
adequados e práticos para iniciar o autoenfrentamento, em ato contínuo, sem rupturas, evitando
cair nos mata-burros acima descritos e destravando a autoevolução consciencial.
3. Autoenfrentamento
Princípio. O princípio mais importante para o desenvolvimento da vontade é agir, fazer. No
entanto, as ações devem ser organizadas, disciplinadas e constantes.
Expressão. Na fase de autoenfrentamento é quando mais se percebe a atuação e expressão da
vontade, pois não há autoenfrentamento sem ação.
Grandiosidade. Grandes atos isolados, com muita motivação, mas sem sustentação ao longo
do tempo, não são suficientes para o desenvolvimento da vontade, que necessita de constância,
podendo até mesmo ter efeito contrário, quando a pessoa tem que encarar a rotina diária, trazendo
frustração e inibindo a vontade.
Metas. Para sair da indefinição e agir, é essencial o estabelecimento de metas claras e compa
tíveis com a realidade da conscin. As metas conseguem motivar as ações para o objetivo almejado,
ajudando a controlar e direcionar as demais forças motivacionais.
4. Esforço
Esforço. Aspecto fundamental do autoenfrentamento é o esforço continuado capaz de
promover autorremissões. Segundo Reeve (2006), Dweck (2008) e Sternberg (2002), as pessoas em
geral se comportam de duas maneiras em relação ao esforço, resumidas nas teorias da existência
e do desenvolvimento.
a. Teoria da existência.
1. Crença de que as qualidades pessoais são fixas e permanentes.
2. Quanto mais esforço é necessário para fazer algo, mais incompetente se sente, pois não tem
qualidades suficientes para a tarefa.
3. O desempenho mede a inteligência e a autoestima. Quanto maior a dificuldade para fazer,
maior o sentimento de menos valia.
4. A autoexposição para aprender é um risco de cometer erros e demonstrar incompetência
5. Procura por metas de desempenho, naquilo que já sabe fazer, onde pode parecer brilhante
e competente, mesmo deixando de aprender algo novo.
b. Teoria do desenvolvimento.
1. Crença de que as qualidades pessoais são características maleáveis, passíveis de serem au
mentadas com o esforço.
2. Erros fazem parte do aprendizado, exigindo ações reparadoras para correção do curso.
3. Fracassos dizem respeito apenas às habilidades do momento, às estratégias e esforços em
penhados. Não medem a autoestima.
4. Estabelecimento de metas de proficiência, procurando aprender algo útil, novo e importante,
não se importando em parecer brilhante e competente.
Teste. Numa tarefa difícil, como você se sente? Incompetente porque teve que se esforçar de
mais? Ou inteligente porque se esforçou muito e venceu o desafio?
6. Autossuperação
Esforço. A autossuperação nada mais é do que o resultado dos esforços implementados na
fase de autoenfrentamento. A seguir, eis 8 aspectos desta fase, na ordem funcional, diretamente
relacionados com a vontade:
1. Atenção. A autovigilância ininterrupta é essencial para manter o patamar alcançado, prin
cipalmente na fase de autoconvalescença, mantendo a atenção nos sinais de recorrência, tais como
7. Percepção de Controle
Vontade. A percepção de controle também interfere de maneira significativa na vontade e nas
diversas fases da autoconsciencioterapia, já que quanto mais a pessoa se sente capaz e confiante para
realizar tarefas e aceitar desafios, mais incrementa a autoconfiança, num ciclo virtuoso.
Definologia. A percepção de controle (Reeve, 2006) são crenças e expectativas que a pessoa
tem ao interagir com o ambiente, de maneira a apresentar os resultados desejados e evitar resultados
indesejados. Apresenta relação com:
1. Lócus. Lócus interno de causalidade percebido ou a compreensão da fonte causal das ações
motivadas. É o quanto determinada tarefa é escolhida pela própria vontade, sem coerção, assumindo-
se a responsabilidade pelos resultados.
2. Autoeficácia. Julgamento que a pessoa faz da própria capacidade para executar determinado
ato ou curso de ação.
Alto. Quando o nível de percepção de controle é alto, a pessoa escolhe tarefas desafiadoras,
metas altas, planos elaborados prevendo o que fazer diante das dificuldades. Inicia a ação, exerce
esforços, concentra-se e persiste diante das dificuldades.
Baixo. Quando o nível de percepção de controle é baixo, a pessoa seleciona tarefas fáceis,
metas mais baixas, planos simples e imprecisos, poucas estratégias para as dificuldades. No fracasso
gera desânimo, passividade e pessimismo.
Autoconfirmação. Os resultados alcançados são autoconfirmações da capacidade pessoal de
realizar as próprias mudanças, gerando ciclo que reforça a disposição para fazer mais e consequen
temente propiciar mais autossuperações.
VII. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. Frankl, Viktor Emil; Em Busca de Sentido; Trad. Walter O. Schlupp e Carlos C. Aveline; 186 p.; 25ª Ed.;
Vozes; Petrópolis:, 2008.
12. Houaiss, Antonio; & Villar, Mauro de Salles; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; LXXXIV
+ 2.922 p.; 1.384 abrevs.; 1 foto; 6 ilus.; 1 microbiografia; 19 tabs.; glos. 228.500 termos; 1.582 refs. (datações
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Vol. 12; N. 1; 29 enus.; 5 refs.; Associação Internacional de Consciencio-terapia (OIC); Foz do Iguaçu, PR;
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p.; 4ª Ed. Livros Técnicos e Científicos; Rio de Janeiro, RJ; 2006.
16. Sternberg, Robert J.; Org.; Por que as Pessoas Espertas podem Ser tão Tolas (Why Smart People can Be
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cm; br.; Jose Olympio; Rio de Janeiro, RJ; 2005.
17. Takimoto, Nario; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Artigo; Proceedings of the 4th Consciential
Health Meeting Journal of Conscientiology; Foz do Iguaçu, PR; 07-10.09.06; Journal; Revista; Trimestral; Vol.
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18. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia Digital; 11.034 p.; glos. 2.498 termos (verbetes);
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Editares; & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do
Iguaçu, PR; 2013.
19. Idem; Manual da Tenepes: Tarefa Energética Pessoal; revisor Alexander Steiner; 144 p.; 34 caps.;
147 abrevs.; 1 E-mail; 52 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 1 tab.; 1 teste; 1 website; glos. 282 termos; 5 refs.;
alf.; 21 x 14 cm; br.; 2a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996.
Cínthia Alves
Psicóloga, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano, especialista em Acupuntura, voluntária do Instituto
Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (iipc), cinthia.iipc@yahoo.com.br
Resumo: Este artigo tem o objetivo de apresentar duas novas técnicas ener-
géticas apreendidas pela autora através de insights durante experimentos no
Laboratório do Estado Vibracional (EV). São explicitados alguns trafores rela-
cionados à captação de ideias assistenciais da dimensão extrafísica, estimulan-
do o leitor à reflexão e a sentir-se motivado a usar a autonomia para elaborar
técnicas auto e heteroassistenciais concebidas por meio do amparo. Traz em
sua metodologia a realização de autopesquisas provenientes de técnicas cons-
ciencioterápicas, consultas a textos conscienciológicos e vivências no Labora-
tório do EV. O artigo foi escrito de forma didática, mostrando separadamente
a descrição e características das técnicas, com os resultados obtidos em cada
uma delas. Nas considerações finais, a autora identificou que as pesquisas de-
senvolvidas no laboratório do EV possibilitaram o aprimoramento energosso-
mático, o aumento no autoconhecimento da interação energossoma-psicosso-
ma e o avanço na Consciencioterapeuticologia.
INTRODUÇÃO
Objetivo. O objetivo deste artigo é tornar públicas duas técnicas energéticas obtidas no labo-
ratório do Estado Vibracional (EV) através de insights promovidos por amparadores especialistas
em bioenergias, em consequência de autopesquisas realizadas em momentos diferentes, com espe-
cialidades, objetivos e resultados distintos.
Laboratório. O laboratório do EV é um espaço intrafísico otimizado do ponto de vista multi
dimensional para favorecer as autopesquisas. Está localizado no Centro de Altos Estudos da Cons-
cienciologia (CEAEC), em Foz do Iguaçu e seu uso é aberto às pessoas interessadas na autopesquisa
e, consequentemente, na própria evolução. O experimento laboratorial tem a duração de 1 hora
e 30 minutos.
Consciencioterapia. A Consciencioterapeuticologia é a especialidade da Conscienciologia
que estuda o tratamento, alívio e remissão de distúrbios da consciência, e utiliza de recursos e técni-
cas provenientes da abordagem à consciência integral, holossomática (Vieira, 1999).
Autoconsciencioterapia. A autoconsciencioterapia é resultante da autoaplicação dos conhe-
cimentos conscienciológicos, visando à reciclagem do holopensene pessoal por meio de métodos
e técnicas consciencioterápicas (Takimoto, 2006).
Evolução. A evolução das consciências se dá basicamente por meio da reciclagem intracons-
ciencial e da interassistência, facilitadas pela autopesquisa.
Autopesquisa. A Conscienciologia, por ser a ciência que estuda a consciência, self ou personali
dade em suas múltiplas existências e veículos de manifestação, baseia-se no Paradigma Consciencial.
Este possui a premissa da inexistência de pesquisa não-participativa, pois a consciência é o pesquisador
e o objeto pesquisado ao mesmo tempo.
Descrenciologia. O princípio da descrença, importante pilar da Conscienciologia, tem a pre-
missa de a pessoa não acreditar em nada, mas ter suas próprias experiências acerca do tema de
pesquisa, das leituras que faz ou das coisas que ouve de outras pessoas. Assim, para a autopesquisa
ser bem feita e ter embasamento prático, torna-se necessária a aplicação de técnicas de autoexperi-
mentação.
Despojamento. O ato de escrever um artigo relatando a existência de novas técnicas ener-
géticas e revelando algumas temáticas da autopesquisa realizada durante experimentações, dentro
e fora do contexto consciencioterápico clínico, revelam o trafor do despojamento, característica iden
tificada na autora, e reforçada pelos consciencioterapeutas, como fator de auto e heteroassistência.
Abertismo. A captação de novas técnicas energéticas através de insights, ou novas verdades
relativas de ponta (neoverpons), é facilitada pelos trafores do abertismo, ousadia, pesquisofilia, aten-
ção, concentração e conexão com o amparo.
totalizando 5 minutos em cada ciclo de 5 EVs. A cada 3 dias de experimento foram acrescidos mais
30 segundos de sustentação do EV. Veja esquema na tabela a seguir:
MBE na postura em pé
Informações. Durante o uso da técnica, a conscin deve manter-se atenta para as percepções
e parapercepções, lembrando-se de registrar mentalmente as informações.
Questionamentos. Sugere-se que o pesquisador avalie as seguintes questões:
1. Em qual bloco de chacras a ativação das energias foi mais eficaz?
2. Em qual bloco de chacras teve mais facilidade ou dificuldade de ativação das energias?
3. Em qual bloco não sentiu as energias?
4. Quais sensações holossomáticas foram percebidas durante a ativação intensa das energias
em cada bloco e durante a instalação do EV?
Bloqueio. Se a conscin possui um bloqueio energético cronicificado, a energia não flui com
a ativação das energias e isola de forma nítida uma área específica do energossoma. As energias que
fluem facilmente são sadias, e as energias estagnadas são patológicas (Vieira, 1994).
Autocognição. A autora sugere ao pesquisador, visando incrementar a autopesquisa, utilizar
a exteriorização e absorção das energias bloco a bloco. Quanto mais a conscin testar o energossoma
de formas variadas, maior será seu autoconhecimento e autodesenvolvimento energético.
Predisposição. Analisando estas informações, a autora traçou a hipótese de o choro ser sin-
toma de um bloqueio cardiochacral (bloqueio secundário) ativado pelo bloqueio umbilicochacral
(bloqueio primário). Dessa forma, verificou-se a possibilidade de haver uma predisposição maior
a alterações de cardiochacra, com alterações iniciais do umbilicochacra como desencadeador do
processo.
Disfuncionalidade. Essa hipótese deve-se ao fato de a autora ter identificado situações nas
quais sentia-se inferiorizada, submissa e subjugada (bloqueio umbilicochacral) e, em decorrência
desse tipo de sentimento, passava a agir como tal, usando inconscientemente o choro como uma
forma de manifestação dessa inferioridade.
Reciclagem. Foi justamente a identificação deste processo que confirmou os achados obtidos
pelo uso da técnica da análise dos chacras em blocos, possibilitando à autora entrar em um novo nível
de aprofundamento da consciencioterapia.
Autoenfrentamento. A partir deste ponto, deu-se início o processo de vivenciar de forma res-
significada as situações tidas anteriormente como aversivas. Este é um processo que deve ser constante
e contínuo para vincar a reciclagem intraconsciencial iniciada com a consciencioterapia e com o uso
da técnica da análise dos chacras em blocos.
Autossuperação. A autora percebeu a consciencioterapia fluir melhor depois de ter sido tira-
do o foco da superação do emocionalismo (cardiochacra) e colocado na superação das imaturidades
(umbilicochacra). A melhoria gradual das energias do umbilicochacra possibilitou a melhoria gra-
dual das energias do cardiochacra, e os episódios de choro reduziram consideravelmente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Interassistência. Espera-se que este artigo tenha sido esclarecedor e tenha atingido o seu objetivo
principal da heteroassistência. A autora aguarda as heterocríticas assistenciais que porventura venham
a existir, e lembra aos leitores o fato de a verdade de ponta ser relativa, e não absoluta.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, já captou por inspiração extrafísica alguma técnica ener-
gética auto e heteroassistencial? Se sim, já disponibilizou essa técnica através de verbete, artigo, livro
ou outro tipo de gescon? Se não, já identificou as reciclagens intraconscienciais necessárias para chegar
a esse ponto?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Viviane Ribeiro
Psicóloga, pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Psicologia do
Desenvolvimento e Aprendizagem, voluntária da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC),
vivianeterresribeiro@hotmail.com
INTRODUÇÃO
I. DESENVOLVIMENTO
4. Energizador: a última posição é a de energizador, onde atua enquanto assistente ativo para
promover o arco voltaico diretamente na cabeça do assistido.
A técnica do arco voltaico craniochacral (Vieira, 2006) é a transmissão e assimilação intensa de
energia consciencial (EC) com a palma da mão esquerda (palmochacra) do assistente na área nucal
e a outra palma da mão direita (palmochacra) junto ao frontochacra da pessoa assistida. O objetivo
da técnica é promover a eliminação de bloqueios de energias gravitantes por meio da assim e da
desassim.
Através da participação constante nesta dinâmica entende-se ter oportunidade de vivenciar
um dos pilares para sustentar a autodesperticidade que é a autossustentação do assistente.
A posição em que o participante é sorteado a ficar na poltrona permitiu a esta autora extrapo-
lacionismo que gerou motivação para qualificar autopesquisa e desempenho para além da atividade
da dinâmica conforme abordado na sequência.
Esta autora foi sorteada para a posição de relaxamento na poltrona ao longo da participação
na dinâmica no dia 28 de novembro de 2013, tendo vivenciado intensa conexão com o campo, em
contexto pessoal de estar na véspera da participação na equipe do Acoplamentarium com temática
da Consciencioterapia que ocorreria no CEAEC no dia seguinte.
Houve a sensação de já estar participando de um trabalho assistencial maior, com a nítida
percepção de ambiente hospitalar e já conectada ao curso que estava por vir. Observou-se a sin-
cronicidade de que o epicon também seria um dos professores do curso e outro colega, também
consciencioterapeuta, que estava na posição de controle do tempo, também participaria do mesmo
Acoplamentarium. Ao final desta atividade na dinâmica energoterápica, os três tiveram a sensação
nítida de que aquela atividade já teria conexão com a assistência que seria encaminhada no curso
Acoplamentarium.
No momento do debate, os demais participantes assinalaram a intensidade da assistência
prestada naquela noite, e alguns frisaram a percepção da equipe de amparadores alemães auxiliando
nos trabalhos.
Na semana seguinte, 05 de dezembro de 2013, a autora foi novamente sorteada para a posição
da poltrona e, neste dia, foi possível vivenciar o que definiu-se extrapolacionismo pré-desperticida-
de por intuição dos amparadores ao final das atividades desta dinâmica.
Houve doação constante e de grande intensidade de energias, como nunca antes experimen-
tada, e a conexão com a máquina de assistência de modo mais lúcido, expandido, compreendendo
aquele mecanismo assistencial com serenidade e firmeza. Ocorreu ampliação do bem-estar e o sen-
timento de intercompreensão, além do habitual e vivenciado cotidianamente pela autora.
Havia, ao longo de todo o processo, a certeza íntima de que deveria doar tudo que pudesse
e que o resto estava sob controle da equipex, que o foco fosse total na doação de energias.
Durante este processo de doação mais intenso houve uma conexão forte com a natureza. No
momento ocorria intensa chuva na região do Campus OIC, com raios e trovões que, por hipótese,
pareciam ter algum tipo de conexão com o desassédio que estava sendo feito através da dinâmica
energoterápica, e esta conexão ajudou a manter a potência de doação energética.
Houve desassédio intenso e, ao se aproximar do final da atividade, amenização da pressão
dos assistidos, reduzindo a necessidade de tanta doação de energias até cessar. Houve a sensação de
aragem gelada, refrescante e pacificadora.
Ao retornar ao soma, houve dificuldade de movimentação e uma vontade de não promover
este reencaixe. De imediato, em bloco, a ideia de que o ocorrido na dinâmica havia sido uma extra-
polação, algo aos moldes do que deve passar um epicentro em cursos de campo, tais como ECP2 ou
Imersão Projecioterápica. Também houve a compreensão da ideia que um desperto pode vivenciar
essa condição de modo mais perene e não só pontualmente. Ocorreu-me imediatamente a ideia de
escrever este artigo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desafio dos três anos para conquista e assunção da autodesperticidade é, de fato, impactante
e gera reflexão inevitável nos intermissivistas.
As ações práticas cotidianas levarão o pesquisador interessado a desenvolver-se e dominar os
aspectos da condição de desperto.
A participação constante em uma dinâmica energoterápica é uma dessas ferramentas adota-
das pela autora em sua autoconsciencioterapia. A partir desta rotina foi possível vivenciar extrapo-
lação quanto à autodesperticidade. A vivência relatada foi uma extrapolação de intensificação das
habilidades e recursos conscienciais úteis à promoção e à potencialização de um dos importantes
desafios do intermissivista, a conquista da autodesperticidade.
Sugere-se algumas reflexões, também utilizadas na autoconsciencioterapia da autora: Que fer
ramentas estou utilizando para me autossustentar? Quais são os travões de minha autodesperticidade?
Que ações práticas posso adotar daqui para frente?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Estrutura. A apresentação deste estudo está organizada nas seguintes seções, listadas a seguir:
I. Contexto Conscienciológico.
II. Semiologia Médica das Tonturas e Vertigens.
III. Semiologia Pessoal.
IV. Autocontrole Somático.
V. Autoexperiência.
VI. Autossuperação.
VII. Considerações Finais.
I. CONTEXTO CONSCIENCIOLÓGICO
Diagnóstico. A avaliação médica e clínica, bem como o exame otoneurológico completo, com
especialistas, são muito importantes para estabelecer o diagnóstico da labirintite.
Tratamento. No tratamento da labirintite são utilizados, de modo geral, vários tipos de medi
camentos tais como, vasodilatadores, labirinto-supressores, anticonvulsivos e antidepressivos. Nas
causas metabólicas ou emocionais, o tratamento é voltado para corrigir o problema.
Recomendações. As recomendações médicas preconizam mudanças no estilo de vida funda
mentais para prevenir crises de labirintite. É sugerido dieta saudável, atividade física, ingerir líqui
dos, e administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse.
Vertigens. Em março de 2013 a autora foi acometida pelos primeiros sintomas de vertigens
e tonturas. As vertigens começavam ao acordar, quando o ambiente e o corpo girava; devido à forte
tontura e rotação do corpo, sentia náuseas, sudorese, dificuldade de focar o olhar, não era possível
reequilibrar para levantar da cama.
Tonturas. As tonturas apresentavam-se para a autora na sensação desconfortável de pertur
bação do equilíbrio corporal, impressão de estar girando ao mover a cabeça ou os olhos, parecer
estar flutuando ou estar em queda, ou sensação de desmaio, instabilidade, estonteamento.
1. Labirintite Metabólica
Casuística 1: Em março de 2013, a autora ingeriu anti-inflamatórios e relaxantes musculares
para aliviar sintomas de contração muscular, dores e incômodos devidas à instabilidade da coluna
lombar, por se encontrar ainda em processo de recuperação cirúrgica da coluna. Esses medicamentos
resultaram no desencadeamento agudo de vertigens de longo período, cerca de três meses de tontu
ras diárias.
Casuística 2: Em junho de 2013, a autora submeteu-se a exame de endoscopia, com anestesia
leve durante o procedimento. A medicação empregada desencadeou crises agudas de vertigens e ton
turas que se prolongaram por vários dias.
2. Labirintite Emocional
Cassuística 3: A crise aguda de tonturas e vertigens reiniciou-se em setembro de 2013, após
evento de forte estresse emocional com a dessoma de familiar. A autora estava presente com intensa
participação de suporte à família, desde a fase de socorro ao acidente de percurso que acometeu
ao familiar e que culminou em processo irrecuperável de saúde, até as providências dos funerais
e assistência à família.
Casuística 4: A crise de tonturas e vertigens reiniciaram-se em outubro de 2013, como possível
continuação da casuística anterior, resultando em perda material grave para a autora, num quadro
de estresse traumático, que demandou algumas semanas para a superação.
3. Labirintite Energética
Casuística 5: A crise aguda de tonturas e vertigens reiniciou-se em fevereiro de 2014. Essa
crise se instalou lentamente, com a assimilação energética de uma conscin patológica. A autora
sentiu o bloqueio energético, também náuseas, cansaço e sono. A crise aguda durou enquanto
o processo de assimilação e desestabilização energética estava atuante, ou seja, durante algumas
horas em que esteve na presença da conscin patológica.
4. Labirintite Genética
Casuística 6: Segundo os médicos consultados durante as crises agudas, foi levantada a hi
pótese de a autora ter uma possível predisposição de origem genética, como causa das crises de
labirintite.
Terapia. Para a autora o autocontrole somático da patologia foi eficiente e sobreveio através
da experiência pessoal continuada, utilizando os 5 recursos terapêuticos disponíveis em conjunto,
assim enumerados na ordem alfabética:
1. Exames Médicos
2. Dieta
3. Medicação
4. Técnicas bioenergéticas
5. Exercícios Físicos
1. Exames Médicos. Os exames clínicos da autora, feitos durante as crises agudas, não for
neceram indicações de alterações no labirinto. Os exames otoneurológicos (audiometria tonal li
miar, eletronistragmografia, ecodopler colorido das carótidas e cervicais) se apresentaram dentro
dos padrões normais. Outros exames clínicos do metabolismo (glicose, triglicerídeos, colesterol,
pressão baixa) demonstraram-se dentro dos limites básicos.
2. Dieta. A dieta especial, evitando certos alimentos, foi adotada pela autora por recomendação
médica.
Resultados. A alimentação mais saudável recomendada (alimentos integrais, frutas e verduras;
diminuição dos carboidratos e doces; evitar alimentos e bebidas excitantes do sistema nervoso) foi
eficiente no controle dos picos de retorno das crises.
3. Medicação. A consulta regular a médicos de Clínica Geral e especialista em Otorrinola
ringologia, para exames clínicos e análise dos sintomas da patologia, com as devidas prescrições
médicas para alívio dos sintomas, foram importantes na recuperação e tratamento somático.
Resultados. Por recomendação médica, ao utilizar medicamentos que possam desencadear
tonturas e vertigens, como efeitos colaterais de antibióticos ou anti-inflamatórios, se faz necessário
acompanhar essa medicação com labirinto-supressores.
4. Técnicas Bioenergéticas. As técnicas bioenergéticas adotadas terapeuticamente pela autora
durante as crises de labirintite foram eficientes no processo de controle somático.
Resultados. A atenuação gradativa, dos desconfortos e sintomas de vertigens e tonturas,
à medida que se tornava mais frequente a utilização das técnicas energéticas, ficou evidente
durante o tempo de duração das crises. Comparativamente, na ausência da terapia energética, por
desconhecimento, a duração do tratamento medicamentoso se tornava mais prolongado, com ton
turas e vertigens mais intensas e frequentes.
5. Exercícios Físicos. A atividade física regular, de caminhadas e exercícios simples, favorecem
a circulação da energia, com ativação geral do organismo; desde a ativação cardiovascular, do
metabolismo, gerando aos poucos mudanças fisiológicas por todo o corpo humano. Exercícios
físicos específicos diários, de girar lentamente os olhos e depois a cabeça, para um lado e outro,
ajudam a aferir o início da crise, e o quanto já melhorou nas tonturas.
V. AUToEXPERIÊNCIA
Técnicas. As técnicas de mobilização das energias conscienciais são empregadas por ação da
vontade da conscin (Vieira, 2009). Entre essas técnicas, as principais utilizadas pela autora, estão as
3 enumeradas em ordem funcional:
1. Técnica da Circulação Fechada de Energias: baseia-se no controle consciente dos movi
mentos energéticos dentro de si mesmo, da cabeça aos pés e o retorno à cabeça, com vistas à dina
mização do estado vibracional.
2. Técnica da Exteriorização de Energias: é o ato de lançar para fora através de manifestação
veicular, as energias conscienciais acumuladas ou em trânsito através de si.
3. Técnica da Absorção de Energias: é a absorção e interiorização consciente ou inconsciente
de energias assimiladas.
Variações. Além das técnicas listadas anteriormente, a autora utilizou outras manobras bio
energéticas experimentais, com objetivo de otimizar o processo terapêutico e profilático, entre as
quais as 4 enumeradas a seguir:
1. Circuito corono-frontochacra: circulação contínua das energias entre o coronochacra
e o frontochacra.
2. Absorção coronochacral: absorção das energias pelo coronochacra.
3. Exteriorização dos chacras superiores: exteriorização através do corono e do frontochacra.
4. Pulsação dos chacras superiores: movimentos curtos de expansão e retração das energias
do corono e o frontochacra.
VI. AUTOSSUPERAÇÃO
Definição. A autossuperação é o êxito das metas traçadas pela conscin, homem ou mulher,
quanto ao emprego de esforços continuados, persistentes e disciplinados para recuperação de
transtorno somático, recondicionando o holossoma de forma gradativa e com disposição técnica,
tendo como base a força e a firmeza da vontade.
09. EV. O estado vibracional, EV, não foi alcançado em grande parte dos experimentos,
importava mais a mobilização energética.
10. Desrepressão. A utilização frequente das técnicas promoveram a desrepressão do corpo
das energias com a maior soltura e desbloqueios nos fronto e coronochacras.
11. Desintoxicação. A persistência das práticas proporcionaram a capacidade de desassimi
lações e desintoxicações energéticas holossomáticas.
12. Autenergia. A autenergia consciencial mobilizada constantemente resultou na maior
qualidade e intensidade das ECs.
13. Autoconfiança. As vivências bioenergéticas aumentaram o nível de autoconfiança e satis
fação íntima diante da percepção das técnicas bem sucedidas.
14. Potencialização. O esforço bioenergético e a continuidade das práticas potencializaram
a motivação e a autonomia técnica em qualquer contexto e ambiente.
15. Sustentabilidade. A experimentação proporcionou o aumento da sustentabilidade ener
gética com o upgrade do holochacra.
16. Autocontrole. O esforço bioenergético proporcionou o autocontrole somático, a vigilância
quanto aos fatores de risco da patologia, desenvolvendo a atenção à prevenção para manutenção da
saúde e autocura relativa.
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Mecanismos da Autoculpa
Siomara Vicenzi
Psicóloga, Mestre em Administração, consciencioterapeuta, voluntária da Organização Internacional de
Consciencioterapia (OIC), siomaravicenzi@gmail.com
INTRODUÇÃO
I. MECANISMOS DA AUTOCULPA
de fazer, como um filme repassando na mente e, devido à impossibilidade de voltar atrás e refazer as
situações com perfeição, castigam a si próprias, num processo de autopunição (Luz, 2011).
Paragenética. Importa considerar a influência da paragenética na etiologia da autoculpa, pois,
às vezes, na análise da vida intrafísica atual não há erros graves que justifiquem a autopunição, porém,
a consciência pode se sentir culpada por erros cometidos em vidas pregressas e, também, por ter
incutido culpa nos outros.
Repressão. Em momento de ampliação da lucidez, quando a consciência consegue aprofundar
em sua autoanálise, pode se deparar com a falta de cosmoética consigo ou com os outros e, devido
às consequências de seus atos no passado, pode manifestar um padrão mais emocional tornando-se
seu próprio algoz, tendendo a reprimir sua manifestação.
Expectativas. Ao estabelecer expectativas muito elevadas, inatingíveis para si mesma e, por
não conseguir atingi-las, a consciência tende a ser impiedosa consigo, reforçando os sentimentos de
menos--valia, de não merecimento, recaindo na vitimização.
Excelência. Segundo Brown (2013), a tendência da pessoa é se culpar quando faz ou deixa de
fazer algo que não combina com seus padrões de excelência.
Cultura. A cultura de determinado lugar contribui na construção dos princípios e valores
e no conceito do que é certo ou errado, influenciando no processo de culpa e, de acordo com
Bradshaw (1997), a culpa resulta de um comportamento contrário às crenças e valores.
Mecanismos. Os mecanismos da autoculpa dizem respeito ao modo como a consciência
zfunciona em relação à culpa, algo intrínseco dela, provavelmente herdado da sua paragenética,
sendo mais abrangente do que os eventos em si. Estes, em geral, não são os responsáveis pelo
sentimento de culpa, mas funcionam ao modo de gatilho autorretrocognitivo.
Gatilhos. Os gatilhos acionam o mecanismo de funcionamento consciencial que recarrega
a reação intensa, desproporcional e fora de contexto, do sentimento de culpa fundamentado em
experiências anteriores.
autopunição
autoflagelo
gera
sentimento expectativas
de culpa inangíveis
para si
frustração
sentimento
por não
de menos
conseguir
valia
atingi-las
Reflexão. Importante refletir sobre as questões acima, pois as respostas negativas têm uma
estreita relação com o mecanismo da autoculpa.
Autodiagnóstico. O autodiagnóstico consiste na identificação do problema a ser tratado pela
consciência, sendo etapa fundamental para o autoenfrentamento.
Ações. Para o enfrentamento da autoculpa algumas ações podem contribuir para ampliar
o conceito positivo de si mesmo, sendo sugeridas 15 ações, listadas em ordem alfabética:
01. Afetividade. Cultivar o auto e heteroafeto saudável, com a aceitação de si e dos outros.
02. Cosmoética. Autovígilia constante para eliminar os pensamentos de autoculpa e autode-
preciação.
03. Desassedialidade. Promover o autodesassédio e eliminar as intrusões patológicas, co-
muns no processo de autoculpa por meio do Estado Vibracional (EV).
04. Desrepressão. Buscar situações onde possa expressar suas ideias e sentimentos.
05. Docência conscienciológica. Priorizar a tares em detrimento da tacon.
06. EVs. Intensificar a frequência dos EVs profiláticos no dia a dia.
07. Mentalsomática. Criar uma rotina útil priorizando atividades mais mentaissomáticas,
como a escrita, por exemplo.
08. Metas. Criar metas factíveis de serem alcançadas.
09. Neofilia. Estar aberto às novas ideias, aos fatos, parafatos e verpons.
10. Ousadia. Não ter medo de errar, ter coragem para ser imperfeito.
11. Presente. Priorizar o aqui e agora em detrimento do passado.
12. Responsabilidade. Assumir a responsabilidade pelas ações bem ou mal sucedidas, sem
procurar culpados.
13. Soma. Dar atenção ao soma, com exercícios físicos e uma alimentação saudável.
14. Tenepes. Promover diariamente a prática assistencial, consolidada, da tarefa energética
pessoal.
15. Trafores. Focar nos trafores seus e dos outros em detrimento dos trafares.
Indicadores. Alguns indicadores podem ser observados quando a consciência está superando
o sentimento de culpa em suas manifestações, a exemplo desses 14, mais comumente identificados,
listados em ordem alfabética:
01. Amparalidade. Melhor conexão com os amparadores, pois fica mais livre e mais aberta às
abordagens extrafísicas; mais propensa a ter insights otimizadores para sua evolução.
02. Assistência. Melhora a assistência a si mesma e qualifica a assistência às outras consciências.
03. Autoconfiança. Torna-se mais autoconfiante.
VII. AUTOCURA
CONCLUSÕES
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147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280
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WEBgRAFIA
Disciplina Autopacificadora:
Superando A Irritabilidade
Jorge Rogoski
Analista de TI, Mestre em Informática, jrogoski@gmail.com
INTRODUÇÃO
I. Autoinvestigação
II. Autodiagnóstico
este, por seu turno, é cunha mental para o heteroassédio. Tal encadeamento vicioso, conforme re-
sulta da análise da auto-observação, rende a esgrima mental, as autocorrupções e os patopensenes,
no campo do autoassédio; e a intolerância, a omissão deficitária e o antagonismo, na esfera do hete-
roassédio (Vicenzi, 2013).
Inconstância. Os esforços voláteis, descontínuos, esporádicos perpetuam e agravam o quadro da
irritabilidade ao agravarem a irresponsabilidade com a autoproéxis, a autodespriorização (escapismo
e videotismo estagnador), a inconsequência das postergações, procrastinações e pusilanimidades, os
improvisos e acochambrações, o adiamento ad nauseam das autossuperações prioritárias, a perma-
nência em subnível evolutivo e o trafarismo persistente.
Megaobstáculo. Embora não evidente no início do processo autoconsciencioterápico, as di
ficuldades encontradas no cumprimento do planejamento para a etapa do autoenfrentamento tor-
naram forçoso o inerente aprofundamento da autopesquisa, demonstrando, eventualmente, ser
a indisciplina o megatrafar pessoal atravancador dos esforços para a autocura e a autoevolução.
Revisão. Este diagnóstico implicou ajustes nas autoprescrições e nas técnicas paraterapêuti-
cas, não obstante o foco da autoconsciencioterapia ter sido preservado: superação da irritabilidade
para atingir a condição da autopacificação íntima. O investimento na autodisciplina é um passo
extra, precedendo as etapas em direção à imperturbabilidade relativa.
III. Autoenfrentamento
Traforismo. A descoberta e o reconhecimento dos autotrafores é conditio sine qua non para
todo autoenfrentamento. Reciclar trafares e megatrafares só é possível mediante o emprego de tra-
fores e megatrafores, as ferramentas essenciais do autopesquisador.
Ferramental. Este autor reconhece possuir e utilizar, ao menos, estes 26 trafores, elencados em
ordem alfabética: acabativa, ambição evolutiva, aporte bioenergético, autodidatismo, autosseriedade,
bibliofilia, capacidade de realização, cientificidade, comprometimento com a interassistencialidade,
comunicabilidade, coragem, criatividade, despojamento, detalhismo, discernimento, disponibilidade
interassistencial, habilidade para ouvir e compreender, iniciativa, investimento na intelectualidade,
liderança, poder cognitivo e de análise e síntese, potencial bioenergético curativo, proatividade,
profissionalismo no voluntariado, talento para planejar e organizar, vontade.
Trafal. A autopacificação íntima é o traço faltante pessoal mais importante dentro do escopo
desta autopesquisa. A irritabilidade compreende uma série de movimentos intraconscienciais deri-
vados, notadamente, do temperamento. Embora seja inevitável a participação genética e mesológica,
os traços conscienciais acumulados na seriéxis (paragenética), frequentemente, são os principais
definidores da personalidade.
Definição. A autopacificação íntima é a condição intra e interconsciencial preponderantemente
anticonflituosa e benigna. É conquista relevante à consciência em busca da autolibertação do passa-
do belicista mediante a aquisição de competências interassistenciais, almejando lograr, futuramente,
a imperturbabilidade holopensênica, razoável e predominante, alcançada na condição da autodesper
ticidade (Vieira, 2013).
Autoparaterapia. A seguir são apresentadas as autoprescrições e as técnicas paraterapêuticas
utilizadas durante o autoenfrentamento da irritabilidade (Machado, 2008).
Autoprescrições e Planejamento
Tematologia. A autocoerentização é a temática terapêutica escolhida para o autoenfrentamen-
to da irritabilidade, com vistas à crescente integração intraconsciencial e à consequente ampliação
da autoconsciencialidade.
Autocoerentização. É o autoinvestimento materializado na diligência e na ação contínuas da
consciência em busca da holointegração íntima consoante a paraprocedência do curso intermissivo
mais recente, a Cosmoeticologia, a Maxifraternologia e a Interassistenciologia.
Holointegração. Quanto mais a consciência se torna íntegra, una, indecomponível, ou seja, ho-
lointegrada e, portanto, autocoerente, menos apresenta-se bifronte, dúplice, multiface e transformista,
e mais autêntica e espontaneamente passa a manifestar-se, gradualmente eliminando obscuridades,
confusões e inseguranças pensênicas, e desperdícios energéticos diversos. Erra menos e acerta mais.
A autoconfiança decorrente propicia autopacificação íntima crescente (Vieira, 2013; Vieira, 1994).
Autoconsciencialidade. Conforme (Vieira, 2013, p. 1.423), a autoconsciencialidade é a quali
dade ou o nível de autoconhecimento por parte da própria consciência, segundo o autodiscernimento
mentalsomático, a hiperacuidade, a holomaturidade e as prioridades evolutivas na vida intra ou ex
trafísica.
Proéxis. As prioridades evolutivas abarcam as responsabilidades proexológicas. Abraçar a proé
xis tende a ser relevante fator antiestressante, calmante, ou parte da solução anti-irritabilidade, tal
qual as demais facetas da autoconsciencialidade.
Análise 1. Organizar-se e priorizar o prioritário da autoproéxis, entrando no fluxo do Cosmos
(Vieira, 2013), é medida autodesassediadora básica e primordial. Ações: empregar o talento para
planejar e organizar e a autosseriedade para enfrentar a irresponsabilidade proexogênica; empregar
a ambição evolutiva e a liderança no combate à indisciplina.
Prescrição 1. Ajustar os horários do trabalho e do voluntariado para dormir mais cedo
e aproveitar o período antelucano (Vieira, 2013) para estudos, autopesquisas, e desenvolvimento
de gescons. Praticar exercícios físicos diários aproveitando os primeiros raios de sol do início da
manhã.
Análise 2. Aprofundar ininterruptamente a autopesquisa com vistas à dissecção dos mecanis-
mos de funcionamento pessoais é teática indissociável da consciência autolúcida quanto ao processo
evolutivo. Ações: utilizar o autodidatismo, a cientificidade e o poder cognitivo de análise e síntese para
compreender o próprio temperamento e implantar política autodesarmamentista (Vieira, 2013).
Prescrição 2. Autoaplicar-se à técnica autoconscienciométrica, respondendo questões da
obra Conscienciograma (Vieira, 1996), em caráter permanente (Daroit, 2013; Vieira, 2013). Apro-
veitar a imersão em si mesmo e as memórias recuperadas a partir da técnica anterior para coletar
dados para a “técnica da autobiografia” (Takimoto, 2006; Vieira, 2013).
Constância. O processo evolutivo se desenrola com tentativas, erros e acertos; idas e vindas
e replanejamentos; avanços, retrocessos e reposicionamentos; muitas vezes, dá-se 2 passos para trás
para preparar um salto adiante. Entretanto, o compromisso com o processo evolutivo pessoal deve
ser permanente, ininterrupto, contínuo, independente de acidentes, equívocos, incidentes, insuces-
sos, reveses ou vicissitudes (Vieira, 2013).
Técnicas Terapêuticas
1. Tenepes
Principal. O instrumento mais importante para atingir a autopacificação íntima é a prática
diária e vitalícia da tenepes ou tarefa energética pessoal (Vieira, 2011), implicando auto-organiza-
ção, disciplina, constância, autolucidez, benignidade, autodesassedialidade e equilíbrio diuturnos.
A tenepes deve ser o eixo central, megaprioritário, do planejamento diário e de curto, médio e longo
prazos pessoal.
Homeostase. A tenepes deve estabelecer a referência de homeostase para o restante do dia,
pautando os autodesempenhos desassediadores nas áreas da grupalidade e da convivialidade em
todas as esferas de manifestação consciencial, intra e extrafisicamente, primando pela manutenção
do padrão interassistencial exercitado durante a prática da tarefa.
Amparalidade. O contato regular com o amparador da tenepes deve ser cultivado mediante
o compromisso e a autodisponibilidade quanto aos trabalhos policármicos. Aumentos na frequência
das interações entre o tenepessista e o seu amparador técnico são sólidos indicadores da evolução da
autoconsciencialidade, granjeando simpatia da multidimensionalidade (Vieira, 2013).
3. Omni-heteroperdoamento
Heteroperdão. A técnica do omni-heteroperdoamento deriva do princípio do heteroperdão
e do binômio autoimperdoador-heteroperdoador (Balona, 2009; Vieira, 2013): antes de mais nada,
por antecipação e previamente perdoar tudo e todos; humanos e subumanos; vegetais e minerais;
coisas e objetos; materiais e imateriais; intra e extrafísicos.
Omni-heterocompreensão. Perdoar implica compreender e aceitar. Perdoar liberta das
amarras emocionais do ressentimento, da mágoa, da exigência de retratação, do desejo de vingan-
ça. Perdoar significa discernir a anticosmoeticidade inerente à atribuição de culpa e à consequente
heterocobrança.
Rogante. As patologias do ego configuram os maiores obstáculos à teática do perdão. O or
gulhoso raramente encontra o erro em si mesmo e comumente consegue localizá-lo no outro;
a intimidade com o próprio microuniverso consciencial é, ainda, uma dificuldade a ser superada.
Neste contexto de manifestação, o orgulhoso implora (“coitadismo”) ou exige (prepotência) a hete-
rorretratação (Vieira, 2013).
Antivitimização. A autocura para as condições acima passa, necessariamente, pela assun-
ção das autorresponsabilidades quanto à autopesquisa, às autorreciclagens e à interassistencialidade.
Inexiste terceirização evolutiva. Qualificar a capacidade interassistencial, superando trafares e inves-
tindo na aquisição de trafais, é a única saída (Vieira, 2013).
5. Retratação Imediata
Incontinência. Quando as técnicas anteriores falharem e o surto de imaturidade irromper, um
procedimento de controle de danos deverá ser acionado. No âmbito desta autopesquisa, propõe-se
a técnica da retratação imediata.
Autorrecins. Surtos de imaturidade resultam de autodesorganização pensênica e são cor-
rigidos mediante reconfigurações de redes sinápticas, processo indissociável, i.e., dependente, da
técnica da repetição paciente, consistindo na reprodução reiterada do labor necessário à obtenção do
melhor resultado evolutivo (Vieira, 2013)
Contenção. Correções pontuais e imediatas de acessos de raiva são ferramentas fundamentais
para a reformulação sináptica, em 5 movimentos na ordem funcional:
1. Detecção: autolucidez propiciadora de sobrepairamento (Vieira, 2013).
2. Autocompreensão: aceitação da imaturidade, sem autoculpa ou autocobranças estagnantes.
3. Autocomprometimento: admissão da autorresponsabilidade direta pela autossuperação.
4. Autopacificação íntima: autorrestabelecimento da homeostase holossomática.
5. Contenção: heterorretratação imediata para conter reverberações energéticas patológicas
sobre os envolvidos, incluindo a si mesmo.
Reiterações. A obstinada reprodução das ações acima gradualmente consolidará a nova rede
sináptica e tornará obsoleto o padrão de reatividade descontrolada, podendo, até mesmo, se houver
tempo suficiente, repercutir na paragenética pessoal, perenizando a autossuperação (Vieira, 2013).
6. Auto-organização
Desorganização. Embora possa haver retilinearidade pensênica intraconsciencial dentro da
desordem extraconsciencial, a regra geral é negativa para a maioria dos pré-serenões vulgares. Se
a vida está confusa, também está confusa a pensenidade, na mesma proporção. Somos o resultado
da autopensenização, não o resultado edulcorado da idealização autopensênica (Vieira, 2013).
Admissão. O primeiro passo é reconhecer a desorganização pessoal; reconhecer, neste caso,
precisa ter significado concreto, ou seja, repercutir em ação efetiva. A recin consolidada implica
a necessidade íntima de dotar de organização as esferas de manifestação. Admitir a patologia e man-
ter-se apático, passivo, indiferente é autocorrupção.
Recéxis. O segundo passo para começar a auto-organizar-se é de ordem externa: arregaçar
as mangas e colocar “ as mãos na massa”. Sugestões: arrumar a mesa de trabalho, estantes de livros,
gavetas, guarda-roupas, armários, banheiro, despensa, cozinha, quarto, escritório, sala, automóvel,
ambiente profissional, obrigações egocármicas e grupocármicas etc. (Vieira, 2013).
Fluxo. É possível aplicar a técnica da ação pelas pequenas coisas, identificando ações simples
dependentes somente da própria vontade e iniciando-as imediatamente. Por exemplo, retomar os
exercícios físicos ou as práticas bioenergéticas diárias, ordenar uma gaveta por dia ou uma pratelei-
ra por semana, dormir mais cedo 3 vezes por semana ou reservar horário para as gescons. Doença
é ausência de fluxo. O remédio é o fluxo contínuo (Takimoto, 2006).
IV. Autossuperação
CONCLUSÃO
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08. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.;
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A Repercussão da Autointencionalidade
na Saúde Consciencial
Adriana Chalita
Médica, consciencioterapeuta, voluntária da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC),
adrianachalita@gmail.com
Introdução
II. Intencionalidade
Intenção. A intenção é o motivo, razão, propósito, intuito de algo que se pretende alcançar.
Todas as consciências têm objetivo nas ações, comportamentos, condutas e reações. A maneira com
que pensam, sentem e agem é permeada por uma tenção primária.
Intencionalidade. Por sua vez, a intencionalidade é a qualidade da intenção. Sendo a intenção
neutra, ela pode ser categorizada, quanto à qualificação, de duas maneiras: 1. Positiva ou qualificada;
2. Negativa ou desqualificada.
Cosmoética. A atribuição qualificativa da intenção tem relação direta com o atributo da
cosmoética. Sendo assim, pode-se considerar que quanto mais a manifestação consciencial estiver
qualificada, mais próxima estará das normas da moral cósmica.
Paradireitologia. Uma ação qualificada cosmoeticamente mostra-se condizente com os pre
ceitos da Paradireitologia da conduta, visando o direito de todos, o universalismo e o respeito às
consciências.
Saúde. A pesquisa da intenção na manifestação consciencial poderá mostrar o nível evolutivo
de discernimento, de cosmovisão e de universalismo, além de clarificar a cosmoética e o patamar de
saúde da conscin. A consciência que atinge determinado grau de saúde consciencial não se permite
manter autocorrupções e ações conscientes anticosmoéticas.
Autoincorrupção. “Os conceitos cosmoéticos são inflexíveis para quem já tem autolucidez” (Vieira,
2014). Quanto mais saudável a consciência, menos patologia se permite ter, tornando-se autoim
perdoadora com as mazelas pessoais. Estar saudável faz parte do fluxo cósmico. Evoluir é compulsório.
Moral. Deste modo, podemos considerar que a consciência mais saudável é mais qualificada
moralmente nas intenções pessoais. Em se tratando do paradigma consciencial, terá ações norteadas
por premissas da moral cósmica.
Autopesquisa. Uma das autopesquisas que a conscin poderá utilizar para avaliar o nível da
própria moral é a análise de valores e princípios pessoais.
Valor. Valor é o que tem importância para a conscin, aquilo que tem medida de relevância,
o que ela considera, estima, respeita e admira. Para determinada conscin, a gestação humana tem
valor; para outra, a gestação consciencial é o que é valorizada.
Princípio. Princípio é a proposição e norma fundamental, a base, a raiz, o ditame e o preceito
que regem a conduta pessoal. Algumas conscins têm como princípio não enganar as pessoas, para
outras, os fins justificam os meios.
Norteador. A moral norteia os valores e princípios pessoais. Toda manifestação consciencial
é motivada por uma intenção na qual podem ser avaliados a moral, os valores e os princípios da
consciência em questão.
Moralidade. A moralidade, ou seja, a qualidade da moral, tem relação direta com a intra
consciencialidade. As experiências de vidas pretéritas, a paragenética, a genética e a Mesologia re
percutem na consciência, influenciando a moral e a intenção.
Reflexo. Pode-se concluir que os mecanismos de funcionamento intraconsciencias parapa
tológicos refletem diretamente a qualidade intencional da consciência.
Nosologia. Concernente à Parapatologia, descrevem-se, abaixo, na ordem alfabética, 10 trafares
e suas específicas relações com as intenções patológicas, observadas nas manifestações conscienciais:
01. Acídia: intenção desqualificada levando à manifestação influenciada pela fraqueza e tibieza
da vontade.
02. Amoralidade: intenção desqualificada levando à manifestação influenciada pela ausência
de moralidade devido ao desconhecimento ou à falta de princípios morais.
Hipóteses. Pelo quadro exposto, fica evidenciado o impacto da intenção na saúde holossomática
de acordo com mecanismos de funcionamento específicos. Importa levantar hipóteses sobre a ma
neira generalizada com que este segundo poder da consciência, a intencionalidade, gera efeitos em
cada veículo.
Parassemiologia. Pela Parassemiologia, detalham-se, abaixo, na ordem da sutiliza dos veículos
de manifestação, hipóteses de efeitos holossomáticos gerais, ou seja, não relacionados com patologias
específicas, de acordo com a autointencionalidade:
1. Mentalsoma:
a. Interpretações com vieses a partir do propósito enraigado no mecanismo habitual da for
mação de ideias.
b. Maneiras de pensar cronificadas a partir do interesse consciencial.
c. Caminhos sinápticos crônicos, automáticos, fomentados pela intenção habitual.
2. Psicossoma:
a. Reações psicossomáticas relacionadas à tenção primária.
b. Reflexos psicossomáticos paragenéticos gerados por experiências vinculadas aos objetivos
pessoais.
IV. Autoconsciencioterapia
V. Técnicas Autoconsciencioterápicas
1. Autoinvestigação e Autodiagnóstico:
a. Técnica da qualificação da intenção (Takimoto, 2006):
Definição. É o procedimento investigativo, autoconsciencioterápico, do triplo questionamento
Por quê? Para quê? Para quem? sobre a finalidade das manifestações pessoais, a fim de desnudar o real
objetivo dos comportamentos cotidianos, a ser utilizado pela conscin, homem ou mulher, interessada
na pesquisa da presença de autocorrupção e do nível de cosmoeticidade (Chalita, 2013).
Objetivo. Esta técnica irá auxiliar a conscin na avaliação se a autointenção está qualificada ou
não, e na análise da tenção primária das suas manifestações.
Exemplo. A conscin competitiva, ao usar esta ferramenta, observará que sua intenção é des
qualificada e que seu intento, de fato, é ser a vencedora da competição imaginada ou produzida por
ela mesma.
b. Técnica do enfrentamento do mal-estar (Takimoto, 2006):
Definição. A conscin ao perceber um incômodo, mal-estar, irritação, nervosismo, “frio na
barriga”, ruborização, acanhamento, deve se questionar sobre a causa desta sensação. A cada res
posta que a princípio corresponda ao motivo do mal-estar, ela deve continuar o questionamento
procurando aprofundar o(s) porquê(s) do incômodo pessoal.
Exemplo. A conscin competitiva poderá utilizar esta técnica ao se perceber irritada. Ao se
questionar sobre o porquê do mal-estar, observará que este ocorreu quando uma pessoa com a qual
trabalha foi elogiada na sua frente. Aprofundando o questionamento, analisará que seu incômodo
ocorreu porque não foi ela a ser elogiada, e sim outra pessoa. Investigando mais profundamente,
esta consciência passará a perceber que a origem de seu incômodo é devido ao mecanismo de
funcionamento intrínseco de competitividade.
Coadjutora. Neste caso, se a conscin quiser entender a intencionalidade que sustenta sua
competitividade, poderá utilizar a técnica da qualificação da intenção. Ressalta-se que as técnicas
podem ser utilizadas em conjunto a fim de obter a ampliação da autocognição.
c. Técnica da checagem holossomática (Takimoto, 2006).
Definição. A conscin realiza a checagem de cada unidade holossomática de modo subsequente.
Avalia o estado do soma, energossoma, psicossoma e mentalsoma. Percebe, a partir da ausculta,
o padrão da funcionalidade dos pensamentos e ideias, das emoções e sentimentos, dos chacras
e holopensene e o status físico.
Exemplo. A conscin poderá utilizar esta técnica quando perceber a manifestação do trafar
competitividade. Neste momento, ao analisar o holossoma, observará presença de contrapensenes
(mentalsoma), emoções belicosas (psicossoma), alteração energética no cardiochacra (energossoma)
e tensão muscular (soma).
d. Técnica da pesquisa temática (Takimoto, 2006):
Definição. A conscin pesquisadora emprega este procedimento para quantificar o quanto
apresenta de determinada doença. Ao utilizar esta técnica para análise da intencionalidade, ela
verificará o quanto determinado padrão da intenção ocorre em suas manifestações diárias no decorrer
de 7 dias. O registro das manifestações e a análise do mesmo, ao final do dia, são imprescindíveis na
aplicação desta ferramenta.
Exemplo. A conscin competitiva poderá analisar o quanto de intenção de ganhar e vencer
apresenta em suas manifestações diárias.
2. Autoenfrentamento e Autossuperação:
a. Técnica da redução dos erros pessoais (Bergonzini, 2010):
Definição. A conscin sabedora do que desqualifica a própria intenção irá prescrever norma
de conduta explícita, direta e qualificadora da autointenção, indicando posicionamentos, posturas ou
comportamentos específicos para prevenção da repetição de falhas (Bergonzini, 2010).
Exemplo. A conscin com intenção de ganhar e vencer sempre do outro poderá colocar como
norma pessoal o princípio universalista de desejar que aconteça o melhor para todos.
b. Técnica da ação pelas pequenas coisas (Takimoto, 2006):
Definição. A conscin iniciará a ação de enfrentamento sempre que observar a possibilidade
de fazê-la, mesmo que seja pequena manifestação.
Exemplo. A consciência poderá abrir mão de competir em várias oportunidades, podendo
chegar ao ponto de ajudar a outra conscin ser a vencedora.
EV. A técnica do estado vibracional (Vieira, 2012) promove o equilíbrio das energias, repercutin
do no holossoma da consciência autopesquisadora. Deve ser utilizada como hábito em todas as
etapas do ciclo autoconsciencioterápico, inclusive para autossustentação dos posicionamentos
recinogênicos.
Perseverança. A persistência pela conscin das medidas autoconsciencioterápicas é um dos
fatores que levam à conquista da remissão da parapatologia a ser enfrentada.
Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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4. Takimoto, Nario; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Artigo; Proceedings of the 4th Consciential
Health Meeting; journal of Conscientiology; Revista; Trimestrário; Vol. 9; N. 33-S; 29 enus.; 1 microbiografia;
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5. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holo-
ciclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos;
19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas
540, 570 e 587.
6. Idem; Código Pessoal de Cosmoética; Efeito do Estado Vibracional; Energia Consciencial; & Qualifi-
cação da Intenção; verbetes; In: Vieira, Waldo (Org.); Enciclopédia da Conscienciologia Digital; 11.034 p.;
glos. 2.498 termos (verbetes); 192 microbiografias; 147 tabs.; 191 verbetógrafos; 8a Ed. Digital; Versão 8.00;
Associação Internacional Editares; & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2013.
7. Idem; Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; 7 índices; 240 sinopses;
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do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu,
PR; 2007; páginas 571 a 676.
8. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.
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logia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 629 a 666.
Codigologia da Gestão
Conscienciocêntrica Despertológica
em Prol da Saúde Organizacional
Igor Habib
Engenheiro, voluntário da União das Instituições Conscienciocêntricas Internacionais (UNICIN),
igorhabib09@gmail.com
Introdução
Objetivo. O presente trabalho visa propor código de conduta para a gestão conscienciocêntrica
despertológica afim de ampliar a abrangência do tema desperticidade para âmbito institucional, em
prol da saúde organizacional.
Marco. O tema desperticidade ganhou mais atenção após o I Simpósio de Pesquisas do ECP2,
realizado em dezembro de 2011, quando o propositor da Projeciologia e da Conscienciologia, Waldo
Vieira, lançou o desafio aos intermissivistas de atingirem a condição da autodesperticidade em
3 anos.
Prospectiva. É possível prever, através dos esforços individuais de cada intermissivista, o au
mento gradativo do número de despertos na CCCI. Como consequência direta deste fenômeno,
haveria maior concentração de despertos na Cognópolis de Foz do Iguaçu, única atualmente a fornecer
nome para o bairro municipal onde se localiza, com centenas de voluntários, maior número de sedes
Gestão. Por outro lado, podemos verificar ainda grandes desafios a serem vencidos do ponto
de vista de gestão conscienciocêntrica, atestados por fatos demonstrativos da carência de upgrades
no nível de profissionalismo no voluntariado. Eis 11 exemplos de indicadores desta realidade (Ano-
-base 2014), ainda passíveis de serem encontrados em ICs1:
01. Abrangenciologia. Dificuldades de expansão do trabalho: abrangência restrita; poucas
itinerâncias; ausência de cultura de internacionalização.
02. Cosmoeticologia. Ausência de CGC (código grupal de Cosmoética).
03. Economiologia. Ausência de superávit substancial no caixa financeiro (saúde financeira).
04. Gesconologia. Subnível na produção científica. Número considerável de voluntários sem
pesquisas ou publicações. Conscienciologia é ciência.
05. Harmoniologia. Desarmonias ou pseudo-harmonias (clima organizacional multidimen
sional).
06. Inteligenciologia. Inexperiência no uso de ferramentas de inteligência na administração
empresarial, incluindo indicadores estratégicos, informações gerenciais e gestão de qualidade.
07. Intrafisicologia. Ausência de sede (base física) própria.
08. Liderologia. Parcela razoável de voluntários sem exercer a liderança em suas atividades
(liderados2).
09. Memoriologia. Ausência ou desatualização da documentação institucional.
10. Organizaciologia. Ausência de mapeamento e descrição dos processos institucionais.
11. Tecnologia. Ausência de informatização (Sistemas de Informação) em nível adequado.
Alerta. Com a prospectiva do aumento do nível de desperticidade dos voluntários, estes e ou
tros exemplos tornar-se-ão cada vez mais incoerentes (Coerenciologia).
Foco. Com o intuito de contribuir com aceleração da obtenção de níveis cada vez maiores de
desperticidade na gestão conscienciocêntrica, este trabalho elege estes e outros aspectos enquanto
foco de enfrentamento pessoal e grupal.
CGC. A fim de fomentar e porventura embasar a construção de códigos grupais de cosmoética
(CGCs) específicos para cada especialidade assistencial, são sugeridas neste trabalho 25 cláusulas3
de conduta norteadoras para discussão (Debatologia, Refutaciologia) nas ICs, já pautadas em novo
patamar: o da gestão conscienciocêntrica despertológica.
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Listagem. A seguir, são listadas 25 cláusulas propostas para auxiliar na implantação da gestão
conscienciocêntrica despertológica, em ordem alfabética da especialidade correspondente.
1. Abertismologia
Codigologia. Abertismo aos feedbacks, contrapontos, heterocríticas e refutações.
Argumentologia. Evoluímos mais rapidamente a partir das heterocríticas.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Abertismologia: analisar todas as hete
rocríticas, independentemente do tom (forma) e da intenção do emissor do feedback, com a máxima
autocrítica possível, extraindo o conteúdo caracterizado por lógica em cima dos fatos e parafatos,
e descartando o ilógico de todas as facetas, do infundado ao fantasioso (Holomaturologia). Tal
conduta corresponde à aplicação do binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento ao contexto
da interlocução.
Incorrupciologia. A evitação do descredenciamento da heterocrítica focando na personalidade
ou atitude do emissor ou na forma da comunicação utilizada; a evitação da rotulação do emissor da
crítica enquanto necessariamente na condição de assedialidade.
Sintomatologia. O ambiente coercitivo às heterocríticas; as personalidades incriticáveis.
Etiologia. O orgulho; a soberba; o fechadismo consciencial; a apriorismose; o preconceito.
Fobiologia. A enissofobia6; a ereutofobia7.
Pensatologia. Ao tabular as críticas e queixas recebidas, a IC tende a corrigir mais rapidamente
seus erros, equívocos e omissões. Evolução é autorrefutação.
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2. Autenticologia
Codigologia. Transparência (glasnost).
Argumentologia. Multidimensionalmente não escondemos nada às consciexes mais lúcidas,
amparadoras ou não.
3. Autocriticologia
Codigologia. Praticar 99% de autocrítica e 1% de heterocrítica.
Argumentologia. A evolução só se dá através da automutação. O óbvio, nem sempre obser
vado, é: para mudar, é preciso deixar de ser como se é. Logo, é preciso identificar e enfrentar os
autotrafares (prioridades da autoconsciencioterapia), sendo a autocrítica o traço mais básico para
a reciclagem, no sentido do querer e conseguir encontrar os aspectos de mudança. Assim sendo,
demonstra maior inteligência evolutiva quem prioriza a autocrítica em relação à heterocrítica.
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Incorrupciologia. Não está sendo defendida aqui a postura passiva, acrítica ou submissa do
voluntário perante às necessidades de mudança externas, seja na instituição ou na consciencialidade
dos colegas. A heterocrítica (ver itens Abertismologia, Heterocriticologia e Discernimentologia)
constitui ferramenta vital para impulsionar a evolução grupal. Apenas defende-se aqui a priorização
da autocrítica (loc interno).
Sintomatologia. O contingente de conscins “sem trafares” (acriticismo).
Etiologia. O autoacriticismo; o orgulho; a teimosia; o orgulho teimoso; a vaidade.
Fobiologia. A autoconhecimentofobia; a autocriticofobia; a autopesquisofobia; a autodiagnos
ticofobia.
Pensatologia. Sem autocrítica, não há autodiagnóstico; sem autodiagnótico, não há autoenfren
tamento; sem autoenfretamento, não há reciclagem; sem reciclagem, não há exemplarismo; sem
exemplarismo, não há autoridade moral; sem autoridade moral, não há assistência (tares); sem assis
tência, não há evolução.
Megapensenologia. Autocrítica: prelúdio reciclológico.
Holopensenologia. O holopensene da autopesquisa; o holopensene da autoconsciencioterapia;
o holopensene da reciclagem.
4. Cogniciologia
Codigologia. Acúmulo de conhecimento institucional grafado e organizado.
Argumentologia. Ciência se faz com acúmulo de conhecimento. Dos experimentos cotidianos
surgem os aperfeiçoamentos técnicos dos procedimentos operacionais. A memória institucional
técnica e acessível diminui a probabilidade de erro dos colegas e sucessores.
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5. Conviviologia
Codigologia. Enquanto conduta-padrão, o liderado deve ser o apoiante, na condição de braço
direito da liderança.
Argumentologia. Se o líder foi eleito democraticamente e não está perpetuando-se no poder,
todos devem lembrar, foi o próprio grupo quem o elegeu. Então, pelo consenso, mesmo quem não
o preferia, deve apoiá-lo.
Incorrupciologia. Obviamente esta cláusula não exclui o antagonismo sadio perante condutas
anticosmoéticas cronicificadas por parte de líderes, podendo justificar até intervenções cosmoéticas,
segundo o melhor para todos.
Sintomatologia. O voluntariado de acostamento (aside); o surgimento de facções; as mano
bras pelos bastidores; o master mind porta-voz do assédio institucional; o trafarismo como suporte
ideológico às sabotagens.
Etiologia. A autocracia; a má intenção; a inveja; a competitividade; a contrariedade; a covardia;
a falsidade.
Fobiologia. A democraciofobia; a ortoconviviofobia.
Pensatologia. No âmbito da Administraciologia, constitui valioso exercício de empatia tentar
colocar-se no lugar de quem possui maior responsabilidade em relação a si próprio.
Megapensenologia. Saibamos ser liderados.
Holopensenologia. O holopensene da lealdade; o holopensene da lisura; o holopensene da
amizade.
6. Cosmoeticologia
Codigologia. Elaboração do CGC da IC e, se pertinente, de cada departamento.
Argumentologia. A elaboração do CGC gera o debate, amplia a lucidez da equipe para os
aspectos críticos em relação à conduta cotidiana, catalisando o consenso e embasando a jurispru
dência, ajudando na profilaxia de polêmicas dispensáveis.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
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7. Discernimentologia
Codigologia. Senso e juízo crítico explícito em relação a tudo na IC.
Argumentologia. As ICs foram criadas tendo como propósito a autopesquisa da consciência.
Sem juízo crítico, debates, questionamentos e feedbacks, a IC pode se tornar espaço sem refutação,
e servir a interesses de poucos voluntários. Vale lembrar o Princípio da Descrença enquanto
embasador de todas as pesquisas multidimensionais cosmoéticas.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Discernimentologia: questionar, com
abertismo, o porquê de todos os aspectos duvidosos e incompreendidos.
Incorrupciologia. A evitação das seguintes posturas nosográficas e popularmente conhecidas:
“o do contra”, “o reclamão” ou “o poliqueixoso”.
Sintomatologia. A unanimidade (real ou forjada); o contingente de voluntários passivos
e acríticos; o binômio estrelismo-bajulação.
Etiologia. O binômio autocracia-submissão; o feudalismo; o servilismo; o acriticismo; a in
fluenciabilidade.
Fobiologia. A raciocinofobia; a posicionamentofobia.
Pensatologia. Autodiscermimento exige raciocinofilia.
Megapensenologia. Exponhamos nossas críticas.
Holopensenologia. O holopensene da Descrenciologia; o holopensene da admiração-discor
dância; o holopensene do debate; o holopensene da refutação.
8. Economiologia
Codigologia. Manter, enquanto conduta-padrão, o superávit financeiro.
Argumentologia. Sem fins de lucro não implica em ser deficitário. A IC pode e deve ter supe
rávit financeiro na condição de conduta-padrão. Não enquanto objetivo primordial, mas enquanto
recurso para manter a desassedialidade e permitir a expansão do trabalho e realização de novos
projetos, isto é, fazer novos investimentos (saúde financeira). IC com déficit crônico pode revelar
subnível na assistencialidade e, possivelmente, assedialidade (desorganização e ineficiência). Na
condição de conduta-exceção, se situam os endividamentos úteis, dentro do calculismo e ousadia
cosmoéticos.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Economiologia: existência da função de
gestão financeira, incluindo política orçamentária, de planejamento financeiro interassistencial
e de investimentos financeiros (Administraciologia), com metas de saldo em caixa e destinação do
capital (aquisição de sede própria, por exemplo).
Incorrupciologia. A evitação da administração mercantilista.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
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9. Empreendedorismologia
Codigologia. Ousadia cosmoética através do risco calculado ao enfrentar os desafios.
Argumentologia. Não basta ter os pés no chão, é preciso pensar grande9.
Coerenciologia. Eis 1 postura madura no âmbito da Empreendedorismologia: não limitar
o “norte” em função das circunstâncias temporais; se viável, a melhor opção deve ser assumida
enquanto meta, mesmo sendo implementado em fases ou degraus capazes de levar a alcançá-la.
Incorrupciologia. A evitação das justificativas de cunho financeiro (“não temos dinheiro”);
a evitação das justificativas de cunho de contingente no voluntariado (“não temos voluntários”).
Sintomatologia. A zona de conforto patológica; a sucumbência ao gargalo operacional;
a ausência de crescimentos significativos nos resultados assistenciais; as justificativas ferrenhas
e emocionalizadas a favor da manutenção do status quo; as hesitações e recuos perante as primeiras
dificuldades, sabotando o melhor caminho.
Etiologia. A sinistrose; a fracassomania; a covardia; a marasmologia; a incompetência.
Fobiologia. A atiquifobia10; a decidofobia.
Pensatologia. Evoluir é empreender multidimensionalmente. No limite da autocosmoética,
aceleramos a autoevolução.
Megapensenologia. Empreendedores assumem riscos.
Holopensenologia. O holopensene cosmoeticamente desafiador.
10. Heterocriticologia
Codigologia. Heterocrítica autodesassediada e bem-intencionada.
Argumentologia. A heterocrítica deve ser muito bem utilizada e com a finalidade construtiva
e interassistencial, pressupondo a condição da boa vontade, intencionalidade isenta e autodiscernimento
cosmoético por parte do emissor da crítica, sendo executada pontualmente, na hora correta, no local
adequado, com as pessoas certas e da melhor forma possível (Conformaticologia).
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Heterocriticologia: enquanto conduta-
padrão, criticar em particular (cara a cara, honestamente) e elogiar em público (Cosmoeticologia).
Incorrupciologia. O discernimento aqui não se refere ao pensar estar com a razão (erro lógico
frequente). Ao contrário, refere-se sim ao autodiscernimento energético em perceber-se desassediado
(Energossomatologia), afetivo em estar livre de emoções tóxicas (Psicossomatologia), cosmoético em
pensar, com isenção, no melhor para todos (Mentalsomatologia); e multidimensional, em perceber-
se amparado (Multidimensiologia, Sinaleticologia).
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
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11. Institucionalizaciologia
Codigologia. Institucionalização de condutas-padrão organizacionais.
Argumentologia. A institucionalização, enquanto oficialização do consenso democrático
entre os voluntários, assenta, agiliza e fornece identidade ao trabalho.
12. Interdisciplinologia
Codigologia. Promoção do intercâmbio com especialidades e especialistas de outras áreas da
Conscienciologia, da ciência convencional e outras linhas de conhecimento (Arte, Filosofia).
Argumentologia. Há outra saída para se evitar o especialismo hemiplégico?
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 83
13. Liderologia
Codigologia. Renovação das lideranças.
Argumentologia. Liderar é, sobretudo, formar novos líderes. Se as lideranças não se renovam,
há deficiência grupal, com responsabilidade maior dos próprios líderes.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Liderologia: gestão orientada para criação
e ampliação de oportunidades evolutivas de assunção de responsabilidades proexológicas (epicen
trismo consciencial) por parte dos voluntários, acelerando as crises de crescimento individuais
e grupais.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
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14. Maxiproexologia
Codigologia. Facilitação da proéxis do compassageiro evolutivo.
Argumentologia. Todas as proéxis são cosmoéticas (lei proexológica da cosmoeticidade)
e entrosadas (lei proexológica da intercooperatividade) (Vieira, 2011). Portanto, quem prejudica,
atrasa ou obstrui a proéxis de outrem, estará cometendo atos não condizentes com a própria (An
tiproexologia).
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Maxiproexologia: priorização da deliberação
e da realização de ações para evitar gargalos ou paralisações no trabalho dos compassageiros
evolutivos.
Incorrupciologia. Facilitar a proéxis do outro não significa controlá-la.
Sintomatologia. A administração excessivamente centralizadora; a administração excessiva
mente burocrática; os critérios extremamente rígidos; os exclusivismos; os hermetismos; os pri
vilégios; as panelas.
Etiologia. A antidiscernimentologia; a intencionalidade egoica; a competitividade; a autoin
segurança; o fechadismo consciencial.
Fobiologia. A lucidofobia; a lisurofobia.
Pensatologia. O grau de convergência entre o voluntariado e a linha de abertura (Vieira, 2012)
proexológica constitui valioso indicador do rendimento evolutivo da conscin.
Megapensenologia. Facilitemos proéxis alheias.
Holopensenologia. O holopensene da evolução grupal; o holopensense da renovação (chega
da de novos voluntários); o holopensene aglutinador.
15. Minifarturologia
Codigologia. Estocagem de materiais, sem excessos ou desperdícios (Habib, 2011).
Argumentologia. A estocagem previne a perda de tempo e acidentes de percurso quanto
à falta do material necessário para a operação da IC e na realização de eventos.
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16. Pesquisologia
Codigologia. Publicação periódica da produção científica.
Argumentologia. A grande maioria das ICs nasceu com o propósito de fomentar a auto
pesquisa da consciência.
Coerenciologia. Eis exemplo de postura madura no âmbito da Pesquisologia: edição e publi
cação de periódico científico específico.
Incorrupciologia. A evitação das desculpas para fugir do foco da pesquisa e publicação,
a partir de outras pseudoprioridades.
Sintomatologia. O subnível da produção científica; o contingente de voluntários sem pu
blicações.
Etiologia. A anticientificidade; a despriorização da autopesquisa.
Fobiologia. Descrenciofobia.
Pensatologia. Através do autodiscernimento, chega-se à autoverpon.
Megapensenologia. Publiquemos nossos achados.
Holopensenologia. O holopensene da autopesquisa.
17. Politicologia
Codigologia. Vivência da gestão participativa e democrática.
Argumentologia. A gestão despertológica deve buscar envolver todos os voluntários. A gru
palidade sadia desassedia.
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18. Qualimetrologia
Codigologia. Estabelecimento de indicadores de qualidade e respectivas metas para o trabalho.
Argumentologia. O estabelecimento de indicadores de qualidade e metas proporcionam
o exercício e a calibragem da prospectiva e do planejamento, além do aumento da motivação em
função da clarificação do patamar a ser atingido, desde que os indicadores de qualidade sejam
pertinentes e as metas sejam práticas, objetivas, viáveis, mensuráveis, com responsáveis e prazos
devidamente definidos. As metas também proporcionam feedbacks em relação ao resultado atingido.
19. Reuniologia
Codigologia. Reuniões objetivas e com frequência adequada.
Argumentologia. A rotina de muitos voluntários é intensa e não comporta reuniões em
excesso ou muito prolongadas enquanto conduta-padrão.
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20. Tecnologia
Codigologia. Investimento em tecnologia da informação e comunicação (TIC).
Argumentologia. Na Era da Informação e da aceleração da história humana, é impossível
gerir profissional e eficientemente a IC sem atualização tecnológica.
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21. Traforologia
Codigologia. Assunção de funções de acordo com a potencialização dos trafores (binômio
função-trafor, preferencialmente o binômio megafoco-megatrafor).
Argumentologia. Cursos intermissivos e proéxis baseiam-se nos trafores da consciência,
traços capazes de sustentar a assistência através da tares (exemplarismo).
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Traforologia: enquanto conduta-padrão,
informar ao voluntário sobre a instituição e deixá-lo à vontade para escolher a função de acordo com
o seu interesse (Interassistenciologia).
Incorrupciologia. No processo de definição da função a ser assumida pelo voluntário, sugere-
se evitar 3 condutas:
1. Antidiscernimento. Levar em conta somente a necessidade da instituição (postos vagos).
A melhor maneira de ajudar na maxiproéxis é cumprindo a autoproéxis (“preencher o maxiquebra-
cabeça com a própria minipeça”).
2. Subnível. Alocar o voluntário em função para a qual não apresenta o perfil adequado,
tendo como justificativa a finalidade do aprendizado, mantendo-o em subnível assistencial ou pior,
ponto vulnerável ao assédio institucional.
3. Heterodeterminação. Heterodeterminar a escolha da função, desestimulando o autodis
cernimento do voluntário quanto à própria escolha, o que pode trazer problemas de rendimento
evolutivo, pois este terceirizou a própria decisão.
Sintomatologia. A insatisfação no voluntariado; a desmotivação no voluntariado; a baixa
produtividade no voluntariado; o alto índice de rotatividade nas funções.
Etiologia. A falta de autopesquisa; o antidiscernimento assistencial no setor de voluntariado.
Fobiologia. A assistenciofobia; a eleuterofobia12; a decidofobia.
Pensatologia. Doando nossos trafores, tornamos a vida menos difícil e mais prazerosa.
Megapensenologia. Desperto: aglutinador traforista.
Holopensenologia. O holopensene da produtividade assistencial; o holopensene da autoestima
sadia com base no resultado.
22. Vendologia
Codigologia. Alocação de voluntários top no setor de vendas13.
Argumentologia. No setor de vendas ocorre o contato com o assistido, exigindo maior nível
de exemplarismo, base de sustentação da tares.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Vendologia: compreender, com racionalidade
e lógica, a venda de produtos conscienciológicos enquanto oportunidade real de prática da tares.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 89
Incorrupciologia. A falácia lógica de utilizar a condição de sem fins de lucro das instituições
conscienciocêntricas para se esquivar da responsabilidade de ofertar os produtos conscienciológicos
não gratuitos enquanto solução prioritária ao compassageiro evolutivo.
Sintomatologia. Inexistência do setor de vendas na IC; preconceito e/ou antagonismo em
relação ao conceito das vendas; desvalorização das funções do setor de vendas; resultado financeiro
negativo ou insatisfatório; a utilização de termos eufemísticos para substituir palavras pertencentes
ao contexto das vendas.
Etiologia. O religiosismo (perfil taconístico); o monarquismo.
Fobiologia. A assistenciofobia; a assediofobia.
Pensatologia. Reciclar significa exemplificar. Exemplificar significa vender. Vender significa
assistir.
Megapensenologia. Vendamos soluções evolutivas.
Holopensenologia. O holopensene da amparalidade potencializada; o holopensene do orto
exemplarismo.
23. Verponologia
Codigologia. Antiarrefecimento das verpons conscienciológicas.
Argumentologia. Quem prefere enganar, engana primeiro a si próprio, postergando a autor
reciclagem e atrasando a autoevolução.
Coerenciologia. Eis postura madura no âmbito da Verponologia: encarar a reciclagem priori
tária, sem subterfúgios.
Incorrupciologia. A substituição do “estar na Conscienciologia” pelo “vivenciar a Conscien
ciologia”; a evitação do assédio moral em afirmar que existem voluntários sem condições de serem
docentes (endosso do sentimento de menos-valia); a desconstrução das distorções do conceito de
tenepes; a evitação da autopesquisa sem gescon; a evitação da maternidade quando dispensável;
a invéxis enquanto antecipação real do cumprimento da proéxis; a evitação da esquiva em aplicar
e assumir técnica evolutiva (invéxis ou recéxis); o foco na escrita do livro; o esforço em dominar
o EV, sem ficar apenas na circulação das energias.
Sintomatologia. A banalização do vínculo consciencial; a banalização da docência; a banali
zação da tenepes; a banalização da autopesquisa; a banalização da invéxis; a banalização do autorado;
a banalização do estado vibracional.
Etiologia. O conservantismo; o comodismo; o marasmo; o convencionalismo; a robéxis.
Fobiologia. A reciclofobia; a intermissiofobia; a verponofobia; a neofobia.
Pensatologia. Conscienciologia significa autovivência das verpons. É, portanto, uma ciência
teática e verbaciológica.
Megapensenologia. Vivenciemos as autoverpons.
Holopensenologia. O holopensene intermissivista.
24. Vinculologia
Codigologia. A manutenção do vínculo consciencial “puro”14 enquanto conduta-padrão.
Argumentologia. O trabalho voluntário, sem vínculo empregatício e sem remuneração
financeira, constitui a base da organização sem fins de lucro, da pesquisa independente sem finan
ciamentos e direcionamentos, da assistência de base intermissivista e sem retorno, e da isenção
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
90 Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014
25. Voluntariadologia
Codigologia. Valorização e comprometimento com o voluntariado enquanto pilar do Para
digma Consciencial.
Argumentologia. O fato do nível assistencial na docência, na pesquisa, na assistência e na
tenepes ser compatível com o nível de desassédio do voluntariado administrativo.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 91
Desassédio. O desassédio nas ICs deve abranger, de modo destacado, dentre outros, 4 aspectos:
1. Autodesassediologia. A autodesassedialidade de cada voluntário: a autorrecin; a Autode
sassediologia; a Autoconsciencioterapia; a autoanticonflitividade; a Autodespertologia; a autoimper
turbabilidade.
2. Interdesassedialidade. A interdesassedialidade entre os voluntários: o perdão; a reconci
liação; o pré-perdão interassistencial; a anticonflitividade; a intercooperação; a satisfação benévola;
a amizade; o clima interconsciencial pacífico; a autotransafetividade.
3. Auto-organizaciologia. A autorganização institucional: a sistematização; a qualificação;
a padronização; a documentação, a sustentabilidade; a informática; o profissionalismo.
4. Interassistenciologia. A maximização da vivência de princípios conscienciológicos pri
mordiais, tais como: Descrenciologia; Autopesquisologia; Cosmoética (CPC, CDC, CGC); Projecio
logia; Amizade; Interassistencialidade; Parapedagogia; Tenepes; Recéxis; Invéxis; Dupla Evolutiva;
Gescon; Vínculo Consciencial; Seriexologia.
Notas Explicativas
01. Nem todos os indicadores se aplicam a todas as ICs, mas todos se aplicam, a pelo menos,
uma IC (Ano-base 2014).
02. Premissa na qual todos podem ser líderes, independente da função, cargo ou status na
hierarquia administrativa; liderança multidimensional, abrangendo proatividade e epicentrismo
consciencial.
03. Em função das limitações de espaço, o número de cláusulas foi limitado a 25.
04. Comunidade Conscienciológica Cosmoética Extrafísica.
05. Para consultar a etimologia dos demais termos, referir-se à Etimologia da Seção I.
06. Medo de sofrer crítica.
07. Medo de ser julgado por outros.
08. Conjunto de atitudes antiproéxis. Neste contexto, enfraquecem a autoridade moral dos
voluntários para assistir os que chegam, esvaziando o fluxo de alunos na IC. Ao contrário, a equipe
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
92 Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014
Referências Bibliográficas
1. Habib, Igor; Tecnologias Interassistenciais de Vendas e Logística; Artigo; Conscientia; Revista; Trimes-
tral; Vol. 15; N. 4; Seção: temas da Conscienciologia; 1 E-mail; 35 enus.; 2 organogramas; 1 tab.; 1 ref.; Asso-
ciação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Outubro-
-Dezembro, 2011; páginas 591 a 605.
2. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia Digital; 11.034 p.; glos. 2.498 termos (verbetes); 192
microbiografias; 147 tabs.; 191 verbetógrafos; 8a Ed. Digital; Versão 8.00; Associação Internacional Editares;
& Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR;
2013.
3. Idem; Manual da Proéxis: Programação Existencial; revisores Erotides Louly; & Helena Araújo; 164
p.; 40 caps.; 18 E-mails; 86 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 16 websites; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 5a Ed. rev.;
Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 20 e 21.
HABIB, Igor; Codigologia da Gestão Conscienciocêntrica Despertológica em Prol da Saúde Organizacional. 73-92.
93
Trajetória Autoconsciencioterápica:
da Subserviência ao Epicentrismo Consciencial
Kátia Arakaki
Psicóloga, Mestre em Gerontologia, especialista em Psicoterapia Breve Integrada, coordenadora da Intercâmbio
Conscienciológico Internacional (InterCons), karakaki@ig.com.br.
INTRODUÇÃO
I. DESENVOLVIMENTO
03. Soma. Melhoria do soma por meio da dieta, exercícios, sono e sexo.
04. Autodefesa. Melhoria da autodefesa energética por meio do EV.
05. Anti-introversão. Melhoria da introversão por meio da comunicação com público.
06. Anticomodismo. Melhoria do comodismo por meio de iniciativas pessoais.
07. Antissociosidade. Melhoria da sociosidade por meio da sinceridade interassistencial.
08. Autodesrepressão. Melhoria da autorrepressão por meio da autexposição.
09. Antiaulicismo. Melhoria do aulicismo por meio do universalismo.
10. Objeção. Melhoria da obediência cega por meio da resistência lúcida.
11. Anti-idolatria. Melhoria da idolatria por meio da heteroconscienciometria técnica.
12. Antiacumpliciamento. Melhoria de ser massa de manobra (joguete de poder) por meio
da politização evolutiva.
13. Antiomissão. Melhoria da omissão deficitária por meio da explicitação do ponto de vista.
14. Independência. Melhoria da dependência patológica por meio da conquista da autonomia
pessoal.
15. Autodesassédio. Melhoria dos autassédios paralisantes por meio da autodisciplina.
16. Antiautoculpa. Melhoria das autoculpas até inconscientes por meio da assunção proexo
lógica.
17. Antitensão. Melhoria da tensão coercitiva por meio da vivência em holopensenes mais
libertários.
18. Antiboneca. Melhoria da síndrome da mulher boazinha por meio da ginossomática men
talsomática.
19. Anticarência. Melhoria das carências afetivas deslocadas por meio das doações fraternas.
20. Anti-ingenuidade. Melhoria da ingenuidade infantilizada por meio do estudo dos fatos
e parafatos.
21. Antirrobotização. Melhoria dos automatismos comportamentais por meio das autorre
flexões elucidadoras.
22. Atividade. Melhoria da passividade energética por meio da mobilização ativa das energias.
23. Antiacumpliciamentos. Melhoria dos acumpliciamentos espúrios por meio das análises
circunstanciais e da boca no trombone.
24. Anticonivência. Melhoria da condição de protegido-devedor por meio da assistencia
lidade-doadora.
25. Antiautovitimização. Melhoria da autovitimização por meio do uso dos trafores.
26. Antiprivilégios. Melhoria do ganho de privilégios por meio da conquista pelo autode
sempenho.
27. Descrença. Melhoria da credulidade irracional por meio da autexperimentação.
28. Decidofilia. Melhoria da decidofobia por meio da coragem de decidir mesmo errando.
29. Antipusilanimidade. Melhoria da pusilanimidade por meio da interassistencialidade.
30. Despojamento. Melhoria de patologias por meio do despojamento para tratar-se com es
pecialistas.
31. Cosmoética. Melhoria dos autoconstrangimentos por meio do investimento permanente
no CPC – Código Pessoal de Cosmoética.
32. Vontade. Melhoria da vontade débil por meio de interesses automotivadores factíveis.
33. Companhias. Melhoria do convívio com companhias repressoras (incluindo consciexes)
por meio do corte pensênico, anulação ou afastamento, quando inevitável.
34. Criticidade. Melhoria da acriticidade por meio do contato com análises e especialistas
críticos.
35. Neofilia. Melhoria da bitola consciencial por meio do contato com novas realidades sadias.
36. Anti-intoxicação. Melhoria das autointoxicações holopensênicas por meio da saída à fran
cesa estratégica e das técnicas de higiene mental.
37. Apartidarismo. Melhoria do convívio em panelas por meio da aplicação da filosofia para
todos.
38. Autoconfiança. Melhoria da insegurança e baixa autoconfiança por meio das realizações
proexológicas.
39. Antisatelitização. Melhoria da síndrome de satélite por meio do convívio sadio com
amparador de função.
40. Antiafinização. Melhoria dos grilhões com assediadores e guia cegos por meio do combate
às autocorrupções.
41. Anticomocionalismos. Melhoria dos emocionalismos obnubiladores por meio do forta
lecimento dos atributos mentais.
42. Antibaratrosfera. Melhoria da síndrome da abstinência da baratrosfera por meio do anti
bagulhismo, reciclagem pensênica e afastamento de consciexes doentias.
43. Autoamparo. Melhoria do desamparo aprendido por meio de empenho em mudar
situações e dos êxitos alcançados.
Desvio. Quando a conscin está fragilizada, os guias cegos e assediadores entram e desviam
a pessoa do megafoco evolutivo. Em vez de empreender a lei do maior esforço, muitas vezes, esta
se aninha na ajuda oferecida devido aos caprichos autassediadores. É apelação ao regressismo de
velhos hábitos e interesses.
Aprendizagem. Para sair da subserviência, a conscin precisa aprender a: dizer não; não agra
dar a todos; posicionar-se; pensar por si mesma; resolver os problemas sozinha; bancar as próprias
ideias e interesses; autorrespeitar-se; buscar grupos e holopensenes mais democráticos; deixar de ser
ingênua; assumir responsabilidades.
Abrir mão. Além disso, é essencial à conscin subserviente abrir mão de: ganhos secundários;
comodismo; aceitação no grupo; aprovação alheia; lavagem cerebral; sociosidade; privilégios; pro
teção de assediador; vampirização energética; papel social disfuncional no grupocarma de origem;
pseudoconforto do silêncio para não criar problemas; autorrepressões.
Holopensene. O primeiro ano desta epicentro frequentando o Conselho de Epicons, colegiado
vinculado à UNICIN, foi consciencioterápico, porque apesar das críticas existentes a esse grupo,
o holopensene de liberdade para se falar o que quisesse exerceu efeito desassediante na participante.
Autocriticidade. O cargo de epicon não significa mudança de patamar na escala evolutiva,
pois é apenas uma função, mas é potencial para isso dependendo do esforço e desempenho interas
sistencial da conscin. O próximo desafio desta pesquisadora é alcançar a desperticidade.
ii. CONCLUSÃO
Exequível. Ninguém muda de uma hora para outra, mas a superação da subserviência para
modo mais funcional de se viver é possível de ser executado em uma vida humana, a partir de tra
jetória autoconsciencioterápica, a partir dos recursos disponíveis para a conscin reciclar-se.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Arakaki, Kátia. Autoestima e proéxis. Revista Conscientia. Foz do Iguaçu. v. 5, n. 3, p. 98-106, 2001.
2. Idem; Autoestima e síndrome de satélite. Revista Conscientia. Foz do Iguaçu. v. 6, n. 4, p. 210-218, 2002.
3. Braiker, Harriet B; A Síndrome da Mulher Boazinha; 374 p.; BestSeller; Rio de Janeiro, RJ; 2011.
4. Bryson, Kelly; Não seja bonzinho, seja Real; 304 p.; Madras; São Paulo; 2009.
5. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; versão em DVD; 9000 p.; 7ª Ed.; Editares & Comuni
cons; Foz do Iguaçu; 2012, páginas 156, 997, 1207, 1464, 3621, 4999, 5948, 8227.
Maximiliano Haymann
Engenheiro, Mestre em Engenharia Biomédica, graduando em Psicologia, voluntário da Organização Internacional
de Consciencioterapia (OIC), maximilianoth@gmail.com
INTRODUÇÃO
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 101
Função. Cabe lembrar que o modelo científico é a descrição esquemática, hipotética e sim
plificada das características de algum sistema ou processo, servindo de referência para o estudo ou
análise. O uso de modelos tende a ampliar o entendimento do objeto de pesquisa.
Definologia. O autassédio latente é definido aqui justamente como a predisposição ainda não
manifesta da conscin, homem ou mulher, de reagir a determinados fatores interconscienciais ou
extraconscienciais, por meio de fluxos pensênicos patológicos, notadamente contrários à autevolução
(Vieira, 2013).
Taxologia. Sob a ótica da Intraconscienciologia, as predisposições patológicas do holopensene
pessoal variam bastante entre si nas suas características e formas de manifestação. Eis, por exemplo,
18 categorias de autassédios latentes, alguns deles com evidentes aproximações simples entre si:
01. Acriticidade.
02. Apriorismos.
03. Autoconceitos deturpados.
04. Autoestima patológica.
05. Conceitos errados.
06. Crenças involutivos.
07. Distorções cognitivas.
08. Esquemas mentais disfuncionais.
09. Preferências baratrosféricas.
10. Ignorantismo.
11. Irracionalidades.
12. Intenções anticosmoéticas.
13. Inclinações negativas.
14. Memórias tóxicas.
15. Subcerebralidade (instintividade).
16. Tendenciosidades.
17. Valores antievolutivos.
18. Vontade débil.
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
102 Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 103
Autassédio
Manifesto
Pensamento
Reação
Energética
As pessoas vão
me criticar
Autestima
Necessidade de Ansiedade Não fala
e autoconceitos
falar em público (esquiva)
negativos
Perda de
Energia pelo
umbilicochacra
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
104 Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014
Etologia. Note que o comportamento de esquiva não é o autassédio em si, mas sim a con
sequência deste.
Trafar. A consciência que apresenta este tipo de conduta padrão poderia ser diagnosticada
com o traço-fardo da timidez. Com base na mesma lógica, a timidez não seria o autassédio, mas
a característica pessoal sustentada pelo autassédio latente (autoconceito negativo e baixa autestima)
e reforçada pelos 3 componentes do autassédio manifesto.
Consequência. É importante ressaltar que nem todo autassédio manifesto resulta em algum
comportamento observável, porém isso não significa ser menos pernicioso para a conscin, pois nesta
modalidade se encontram, por exemplo, os pecadilhos mentais e as evocações espúrias atratoras de
heterassediadores.
Diferenças. No exemplo anterior, a autopredisposição patológica está na esfera da autassedia
lidade relacionada à avaliação negativa da consciência por si mesma. Todavia, outra personalidade,
por exemplo, poderia reagir de maneira similar ao interpretar a situação como ameaçadora à pre
tensa autoimagem pública.
Intencionalidade. Os dois casos hipotéticos se distinguem pela diferença sutil de intenção.
A conscin do primeiro caso procura evitar a heteravaliação negativa para defender a autestima frágil
sustentada pela opinião alheia. Já a conscin do segundo exemplo procura evitar a heteravaliação
negativa para manter autoimagem pública ou conquistar determinadas vantagens interpessoais ou
sociais.
Multi-intenções. Nada impede também que existam casos em que a conscin tenha ambas as
intenções simultâneas ao se manifestar desta maneira.
Terapeuticologia. No âmbito terapêutico, o diagnóstico da intenção é muito importante, pois
auxilia na identificação da raiz do problema. No primeiro caso, o foco terapêutico seria, preponde
rantemente, a baixa autestima (autassédio emocional) e o locus de controle externo. No segundo caso,
o principal foco seria a própria intencionalidade espúria (autocorrupção), por exemplo.
Conexão. Outro fator importante a se considerar é de a qualidade da intenção ser fator funda
mental para a conexão pensênica com outras consciências. Quanto mais desqualificada a intenção,
maior a predisposição ao heterassédio.
Exemplo. O modelo de Bergonzini (2012), adaptado e apresentado a seguir, ilustra o cres
cendo patológico dos heterassédios devido à intencionalidade anticosmoética (irracionalidade):
Emoções. A análise da intenção pessoal e do saldo evolutivo das próprias atitudes é de gran
de auxílio na identificação do autassédio em situações de a conscin não sentir-se mal com os pró
prios pensenes, como no caso da satisfação malévola, na qual a pessoa sente emoção agradável ao
perceber a desdita alheia, ou no caso de portadores de transtorno bipolar, na fase maníaca, sentirem-
-se desproporcionalmente saudáveis e felizes (Dalgalarrondo, 2008).
Complexidade. A consciência realmente é complexa. É possível que na origem de determinado
comportamento anticosmoético esteja ampla gama de patopensenes e diferentes autassédios latentes
e manifestos interatuantes (Yuahasi, 2013). Assim são constituídos os megatrafares, as síndromes, os
transtornos e todas as loucuras humanas.
Trafar. O autotrafar pode ser entendido como a tendência de a conscin ou consciex repetir
determinados padrões pensênicos e comportamentais em diferentes situações, sendo observado no
autassédio manifesto e nas ações, conforme figura 4, apresentada a seguir:
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 105
Autotrafar
V. AUTOINVESTIGAÇÃO DO AUTASSÉDIO
Ciclo. A autoinvestigação do autassédio pode começar por qualquer etapa, fator ou elemento
do ciclo do autassédio aqui proposto.
Autocriticologia. A autopesquisa pode partir de diferentes condições pessoais percebidas
como desagradáveis, disfuncionais, prejudiciais à automanifestação ou que apresentem um saldo
evolutivo à menor evidente, tais como estes 20 exemplos:
01. Autocorrupções.
02. Autodesmotivações.
03. Autotrafares reconhecidos.
04. Bloqueios em chacras específicos.
05. Comportamentos auto ou heterodestrutivos.
06. Conflitos interconscienciais.
07. Conflitos íntimos.
08. Decidofobias.
09. Desconfortos.
10. Dúvidas.
11. Emoções disfóricas.
12. Erros reiterados.
13. Feedbacks.
14. Heterocríticas.
15. Irritabilidades.
16. Monoideísmos.
17. Reações energossomáticas contraproducentes.
18. Reações fisiológicas autorrestritivas.
19. Sinais de heterassédio.
20. Síndromes e transtornos.
Questionologia. Eis, na ordem funcional, questionamentos dispostos em 8 tópicos correlacio
nados ao ciclo do autassédio para auxiliar a autoinvestigação e o autodiagnóstico da autassedialidade:
1. Ponto de partida. Qual o ponto de partida para autoinvestigação? Um trafar já reconhecido,
uma situação conflituosa ou algum outro dos 20 itens da listagem anterior (Autocriticologia)?
2. Fator desencadeante. Em quais situações o problema aparece (elencar fatuística detalha
damente)?
3. Autassédio manifesto.
a. Pensamento (pen). Quais os seus pensamentos no momento?
b. Sentimento (sen). Quais as suas emoções no momento?
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
106 Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014
c. Energias (ene). Qual o padrão das energias conscienciais (ECs) do seu energossoma no
momento? E o funcionamento dos chacras?
4. Etologia. Quais comportamentos ou ações que, de algum modo, podem ser prejudiciais
a você ou à sua evolução e manifestam-se nestes contextos (V. listagem do Verbete Autassédio)?
5. Trafarologia. A sua reação evidencia algum trafar pessoal?
6. Intencionologia. Qual a sua intenção? Qual o seu objetivo? O que você queria que ocor
resse?
7. Significado. O que significaria para você caso as coisas ocorressem como você queria?
E o contrário?
8. Autassédio latente. Quais as predisposições pessoais ou autassédios latentes que podem
estar embasando os pensamentos, sentimentos e padrões de energias manifestos por você nesta
situação (V. exemplos na taxologia da Seção III)?
Orientação. Sugere-se o preenchimento do quadro da figura 1 com os resumos ou síntese
das respostas do questionário de modo a facilitar a visualização da conceituação do caso pessoal
(V. o exemplo da figura 3).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Beck, Judith. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática; 414 p.; Artmed; 4. Ed.; Porto Alegre,
RS; 2013.
2. Bergonzini, Everaldo; Cosmoeticoterapia: Autoconsciencioterapia através do Código Pessoal de Cos-
moética; Artigo; Saúde Consciencial; Revista; Anual; Ano I; N. 1; 9 enus.; 1 microbiografia; 2 tabs.; 15 refs.;
Organizacao Internacional de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguacu, PR; Setembro, 2012; paginas 72 a 83.
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
Saúde Consciencial – Ano 3, N. 3, Setembro, 2014 107
3. Dalgalarrondo, Paulo; Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais; 272 p.; 36 caps.; 1 índice;
glos. 531 termos; 201 refs.; alf.; ono.; 24,5 x 17,5 cm; enc.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2000.
4. Rangê, Bernard (Org.); Psicoterapias Cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria; 568
p.; Artmed Porto Alegre, RS; 2001.
5. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia Digital; 11.034 p.; glos. 2.498 termos (verbetes);
192 microbiografias; 147 tabs.; 191 verbetógrafos; 8ª Ed. Digital; Versão 8.00; Associação Internacional
Editares; & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do
Iguaçu, PR; 2013.
6. Young, Jeffrey E.; Klosko, Janet S.; & Weishaar, Marjorie; Terapia do Esquema: Guia de Técnicas
Cognitivo-Comportamentais Inovadoras (Schema Therapy); revisor Paulo Knapp; trad. Roberto Cataldo
Costa; 368 p.; 10 caps.; 104 refs.; 25 x 17,5 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2008.
7. Yuahsi, Katia; Estudo e Técnicas Aplicadas para Superação da Timidez; Artigo; Saúde Consciencial;
Revista; Anual; Ano 2; N. 2; Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguaçu, PR;
Setembro, 2013; páginas 63 a 75.
haymann, Maximiliano; Identificação do Ciclo do Autassédio: Técnica para Aumento da Efetividade Autoconsciencioterápica. 99-107.
109
Autoconsciencioterapia aplicada
ao Narcisismo
INTRODUÇÃO
I. NARCISISMO
3. Crença de ser “especial” e único e de que somente pode ser compreendido por ou deve
associar-se a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de condição elevada.
4. Exigência de admiração excessiva.
5. Presunção, ou seja, presença de expectativas irracionais de receber tratamento especial-
mente favorável ou de obediência automática às suas expectativas.
6. É explorador em relacionamentos interpessoais, isto é, tira vantagem de outros para atingir
seus próprios objetivos.
7. Ausência de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e neces-
sidades alheias.
8. Frequentemente sente inveja de outras pessoas ou acredita ser alvo da inveja alheia.
9. Comportamentos e atitudes arrogantes e insolentes.
Pragmatismo. Considerando o comportamento do dia a dia, segundo Behary (2011), 10
destes 13 identificadores já trazem boa certeza da presença do narcisismo:
01. Egocêntrico (age como se o mundo girasse a seu redor).
02. Autoritário (dita e quebra as regras).
03. Intimidador (diminui ou humilha quem lhe interessa).
04. Exigente (de qualquer coisa que ele ou ela deseje).
05. Desconfiado (suspeita das razões de quem está sendo simpático a ele ou ela).
06. Perfeccionista (padrões rigidamente elevados – ou é do seu jeito, ou nada acontece).
07. Esnobe (acredita que é superior a quem esteja junto e aos outros; sente-se entediado com
facilidade).
08. Obcecado por aprovação (anseia por elogios e reconhecimentos constantes).
09. Antipático (não tem interesse em entender a experiência interna alheia, ou é incapaz de
fazê-lo).
10. Sem remorsos (não consegue desculpar-se genuinamente).
11. Compulsivo (dedica-se excessivamente a detalhes e minúcias).
12. Viciado (não consegue abrir mão de antigos hábitos; usa-os para acalmar-se).
13. Emocionalmente distante (evita sentimentos).
Superação. Após autavaliação criteriosa, o portador que consegue, no mínimo, perceber
traços de personalidade caracterizadores do narcisismo deve, do mesmo modo, envidar esforços no
sentido de diminuir ou aniquilar tais manifestações na sua cotidianidade.
Raízes. O temperamento e a personalidade parecem demonstrar as raízes multiexistenciais da
consciência. Vida após vida burilam-se as características de modo a evoluir-se. O narcisista, apre
sentando traço ou doença diagnosticada, evidencia também parapatologia consciencial, uma vez
que o universalismo, a interassistência e a empatia, por exemplo, se encontram longe do foco de suas
manifestações diuturnas.
Interassistência. No início do processo dos atendimentos consciencioterápicos regulares,
através da aplicação da técnica da listagem dos trafores e trafares, este autor solicitou a 7 pessoas de
seu relacionamento que lhe enviassem uma lista de trafores (traços-força) e trafares (traços-fardos)
que percebiam nele através da convivência em diversas situações (voluntariado, família, reuniões
sociais).
Feedback. O objetivo da técnica é obter uma listagem dos traços positivos e negativos advindos
de observação alheia, de modo a ajudar no reconhecimento da forma de atuação da consciência em
questão. Daquele total, 6 pessoas retornaram suas contribuições ao autor.
Listagem. Eis, em ordem alfabética, uma síntese dos trafores e trafares apontados:
Tabela 1. Trafores e Trafares
TRAFORES TRAFARES
Assertividade Arrogância
Determinação Autoritarismo
Objetividade Impaciência
Discrição Inflexibilidade
Comunicabilidade Mandonismo
Companheirismo Pouca assistencialidade
Competência Preguiça
Persistência Procrastinação
Intelectualidade Sobrepujamento da priorização pessoal
Ponderação Subestimação própria e de outros
Suspeita. A partir do apontamento dos trafares e cotejo dos mesmos com aspectos do nar
cisismo, ficou evidente sua presença na manifestação do autor, indicando necessidade de aprofun
damento na autoinvestigação do tema para confirmar o autodiagnóstico.
Identificação. Apenas pela análise sob a ótica da intrafisicalidade tem-se visão curta sobre
si próprio, fazendo-se necessária uma abordagem mais conscienciológica, utilizando-se técnicas
consciencioterápicas.
Etapas. A Consciencioterapia é a especialidade da Conscienciologia que estuda o tratamento,
alívio ou remissão de patologias da consciência (Vieira, 1997), através da autaplicação dos conhe
cimentos conscienciológicos de métodos e técnicas autoconsciencioterápicas em 4 etapas de modo
funcional (Takimoto, 2006): autoinvestigação; autodiagnóstico; autenfrentamento e autossuperação.
1. Autoinvestigação e Autodiagnóstico
Passado. A manifestação atual de qualquer consciência está eivada de influências de seu
próprio passado pluriexistencial. As retrocognições confiáveis podem ser fontes de informações
acerca de retrotraços de temperamento e comportamentos. Entretanto, o restringimento físico di
ficulta a lembrança das vidas pretéritas, provavelmente pelos conteúdos emocionais nelas contidas
e, devido à imaturidade das consciências, a lembrança torna-se difícil.
Passado-presente. Partindo do princípio de que a consciência mantém traços da personalidade
de uma vida para outra, perscrutar a autobiografia pode mostrar através dos fatos da vida, na presente
existência, indicadores do narcisismo, tema aqui em questão.
Autobiografia. A técnica da autobiografia consiste no indivíduo procurar escrever todas as
suas lembranças, a princípio nesta vida intrafísica e, se possível, nas pretéritas. Pelo já disposto,
o foco das lembranças recai preferencialmente sobre a existência atual promovendo, à medida que
o relato vai acontecendo, a evocação de conteúdos holopensênicos e imagéticos da época focada
(Takimoto, 2006).
2. Autenfrentamento
Vontade. Nos esforços para o enfrentamento do diagnóstico percebido, a intencionalidade
sadia, a autorganização e a vontade são os poderes conscienciais que sustentam o processo de au
tenfrentamento (Bergonzini, 2012).
Terapêutica. Em função da ligação entre o processo narcísico e a cosmoética, a confecção de um
código pessoal de Cosmoética (CPC) apresenta-se como terapêutica em relação ao desenvolvimento
de traço-faltante, eliminação de traço-fardo e redução dos erros pessoais.
CPC. O código pessoal de Cosmoética é a compilação sistemática ou o conjunto de normas de
retidão, ortopensenidade e autocomportamento policármico do mais alto grau moral, criado e seguido
pela consciência mais lúcida, em qualquer dimensão existencial (Vieira, 2010).
Barreira. Um dos aspectos a serem melhorados pelo narcisista diz respeito às suas dificulda
des com afeto. Por sua postura discriminatória e seletiva, constrói barreira limitante nas relações
interconscienciais dificultando a ação de erigir e manter amizades com os compassageiros evolutivos.
Além disso, o medo da entrega às relações engessa o relacionamento afetivo com dupla evolutiva,
podendo trazer conflitos nesta área da vida.
Afetividade. Avaliando a condição do autor, identificando a premência de se trabalhar prio
ritariamente no campo afetivo e seguindo a técnica da redução dos erros pessoais autoprescreveu-se
a confecção de um CPC diferenciado, denominado afetivo-sexual. Isto devido às particularidades da
patologia consciencial autodiagnosticada, na qual a necessidade de sair de si para uma manifestação
considerando mais o outro possa ser praticada no seguimento das normas erigidas no referido CPC.
Abrangência. O CPC no âmbito também afetivo-sexual se faz necessário devido às seguintes
características da personalidade narcísica, listadas em ordem funcional:
1. Dificuldade de estabelecer relacionamentos afetivo-sexuais transcendentes à comum disso
ciação sexo-afeto presente na personalidade narcísica.
2. Egocentrismo manifesto relegando a segundo plano a opinião do parceiro.
3. Dificuldade em respeitar a vontade do outro, considerando suas necessidades.
4. Tendência à subjugação do outro, inclusive dentro do jogo sexual.
Exemplologia. Do ponto de vista prático em relação ao afeto e à assistência, eis em ordem alfa
bética atitudes até simples, mas de real valor no processo de enfrentamento da patologia consciencial
em questão:
1. Assunção da intenção de tornar-se consciencioterapeuta.
2. Maior engajamento no voluntariado conscienciológico em geral.
3. Nas conversas do dia a dia, destravamento pensênico, sem críticas nem expectativas de
retorno de qualquer nível.
4. No voluntariado, estabelecer relacionamentos mais afetivos com os colegas.
5. Procurar almoçar sempre acompanhado quando possível.
6. Sorrir primeiro nos encontros interpessoais.
7. Transformar a sensação de derrota diante de alguma argumentação contrária, em conexão
com a vivência do binômio admiração-discordância.
Dificultadores. A falta de comprometimento do autoprescritor do CPC, a pouca visão das
consequências intra e extrafísicas da não execução das normas assumidas e o pouco empenho na
consecução das mesmas são fatores que atrasam o enfrentamento e consequentemente a autossu
peração de qualquer trafar, mormente os aqui listados e relacionados ao narcisismo. O mecanismo
de defesa do ego chamado projeção é comumente utilizado, mas, utilizando o egocentrismo tão
comum ao narcisista, deve-se lembrar de que a responsabilidade é exclusivamente dele pelo fato de
não conseguir aplicar corretamente as normas do CPC.
Teática. Confeccionar o CPC não é das tarefas mais difíceis se comparado à sua colocação em
prática. A aplicação das normas do CPC afetivo-sexual possibilita a mudança dos comportamentos
de modo gradual, sem atalhos evolutivos.
Crescendo. Considerando algumas características da personalidade narcísica, eis um quadro
comparativo exemplificando a manifestação da autossuperação de alguns traços em aprimoramento
contínuo, percebidos pelo autor através de ações do dia a dia:
Tabela 2. Manifestações Conscienciais
REFERÊNCIAS
07. Laplanche, Jean; & Pontalis, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise; trad. Pedro Tamen; 708 p.; 16
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08. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia: Especialidades e Subcampos; revisores Alexander
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11. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções;
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12. Takimoto, Nario; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Proceedings of the 4th Consciential Health
Meeting (Anais da IV Jornada de Saude da Consciencia); journal of Conscientiology; Vol. 9; N. 33S; Artigo; 29
enus.; 1 microbiografia; 3 tabs.; 29 refs.; International Academy of Consciousness (IAC); Londres; Setembro,
2006; páginas 11 a 28.
Autoconsciencioterapia Aplicada
à Autovitimização
Patricia Wetzel
Médica, consciencioterapeuta, voluntária da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC),
patriciawetzel10@gmail.com
INTRODUÇÃO
consciencial e fazer correlações com o comportamento religioso. Logo após são propostas algumas
técnicas para enfrentar a autovitimização e indicadores de superação desta patologia.
I. VITIMOLOGIA
Estudo. Vitimologia é o estudo da vítima sob diversas abordagens, quer seja física, psicológica,
social, econômica, jurídica, ambiental ou multidimensional.
Conceito. O conceito de vítima menciona a pessoa que é sujeita à opressão, maus-tratos,
arbitrariedades; pessoa que sofre por sucumbir ao vício ou ao sentimento de outrem; pessoa que
morre ou é afetado de modo traumático por acidente, desastre, calamidade, epidemia ou guerrra
(Houaiss, 2001).
Sentido. O conceito de vítima vem se modificando na história da humanidade, pois
inicialmente apresentava conotação religiosa; do latim, victima significa pessoa ou animal sacrificado
ou destinado ao sacrifício. Estes rituais de sacrifício eram oferecidos como forma de pedido de
perdão pelos pecados humanos.
II. AUTOVITIMIZAÇÃO
09. Ignorância.
10. Imaturidade.
11. Ingenuidade
12. Infantilismo.
13. Insegurança.
14. Irracionalidade.
15. Isolamento.
16. Obnubilação.
17. Pessimismo.
18. Queixismo.
19. Religiosidade.
20. Repressão.
21. Submissão.
22. Subjugação.
23. Trafarismo.
24. Transferência de responsabilidade.
03. Ameaça. Esta sensação de ameaça constante propicia uma postura de defesa frente à vida
pela consciência autovitimizada.
04. Defesa. A defesa exacerbada gera um movimento de fechadismo e isolamento consciencial.
05. Isolamento. O isolamento dificulta a aproximação das consciências intrafísicas e extrafí
sicas, inclusive os amparadores extrafísicos.
06. Medo. O medo de errar associado à insegurança diminuem a lucidez e aumentam o emo
cionalismo.
07. Locus externo. Ocorre a preferência em transferir a responsabilidade das decisões para
outras pessoas, isto é, o locus externo.
08. Infantilização. Ocorre uma regressão e infantilização, buscando apoio em figuras que
simbolizam a proteção materna ou paterna.
09. Comoção. A infantilização geralmente é associada com comoção, a fim de atrair a atenção
para si, a bajulação e o ganho de energia.
10. Patopenses. A emanação de patopensenes de autodepreciação, insegurança e medo abrem
cunha mental para a aproximação de consciências extrafísicas patológicas, favorecendo ainda mais
a descompensação energética e emocional.
11. Minidoenças. Esta defasagem energética pode provocar minidoenças na conscin.
12. Absorção. A conscin, manifestando minidoenças, busca energia mais saudável nas
conscins equilibradas e mais saudáveis, ao invés de fazer a sua autocompensação energética.
13. Subjugação. Ocorre subjugação às consciexes e às conscins mais fortes, os algozes, que
reforçam o padrão de vitimização.
14. Vítima. A dificuldade em sustentar-se energeticamente reforça o padrão de vítima, doen
te, incapaz, sofredora, frágil, necessitando de compaixão e proteção externa, alimentando um círculo
vicioso.
14. Punição. Falhar é inadmissível e a punição serve para redimir o engano, de maneira cruel.
Costuma permanecer por longos períodos em lamentações mentais devido situações passadas e se
pune fisicamente por isto.
15. Mortificação. Uma maneira de agradar a Deus e erradicar pecados é através da mortificação
da carne, que serve para moderar os “apetites inferiores”. Pode ser praticado desde várias formas
de abstinência até a infração de ferimentos físicos em si próprio, com chicotes, cilício, disciplina,
a mortificação pelos próprios pensenes, entre outros. A intenção de a pessoa se punir, provocando
o autossofrimento pode ser motivado pela necessidade de expiar a culpa.
16. Castidade. A castidade, ou abstinência sexual, libera o coração do religioso para Deus,
doando-se para a caridade e humanidade. A atividade sexual é considerada um desvio do caminho
da santidade, uma atividade impura, suja e proibida. Porém, a prática celibatária é antifisiológica,
provocando carência afetivo-sexual no devoto e consequentemente a evocação constante de pensa
mentos relacionados ao sexo, reiniciando o ciclo pecado-culpa-autoimolação-expiação.
17. Lavagem cerebral. Através de catequese e pregações, com conteúdo teológico e espiritual,
vão-se instalando sinapses neofóbicas no devoto, promovendo dependência, passividade e auto
mimeses.
Relação. A partir deste estudo, ficou evidente a relação entre a postura de autovitimização, seu
mecanismo de ação e a religiosidade, presente nas manifestações da pesquisadora, através das seguintes
atitudes: a presença de locus externo de controle; a infantilização; a manifestação de vários medos;
a culpa; a preguiça mental; a autocompaixão; a dependência e a dificuldade em aceitar seus erros.
Falta de confiança. A falta de confiança nos talentos da pessoa autovitimizada pode ser um
dos pilares do mecanismo de ação deste padrão patológico de manifestação.
Hipótese. Na atual vida humana da pesquisadora não houve um contato prolongado com
a religião suficiente para a manifestação dos traços da personalidade religiosos auto-observados.
Desta forma, surge a hipótese de terem sido vincados em retrovidas.
Autoconstrangimento. Houve o autoconstrangimento cosmoético perante o mecanismo pa
tológico anacrônico de autovitimização por parte da pesquisadora, a qual iniciou uma série de auto
enfrentamentos a fim de reciclar este traço.
Abertismo. Torna-se de vital importância o abertismo e o despojamento nesta fase do pro
cesso autoconsciencioterápico, a fim de assumir sua realidade consciencial, abrindo mão dos pseu
doganhos.
Simpatia. A vontade sincera de mudar conquista a simpatia dos amparadores, os quais podem
facilitar a aproximação de conscins e consciexes nesta fase do processo de reciclagem intracons
ciencial, tornando teático o movimento de autoenfrentamento.
IV. AUTOENFRENTAMENTO
1. Técnica da Gratidão
Definição. Esta técnica consiste em escolher uma pessoa do convívio, que o tenha influen
ciado positivamente, visando agradecer-lhe o auxílio, benefício, favor, enfim algum aporte recebido
previamente. O pesquisador encontra-se pessoalmente com a pessoa alvo do agradecimento e ex
pressa em palavras, gestos e atitudes seus sentimentos de gratidão.
Objetivo. Aplicar esta técnica auxilia a pessoa autovitimizada a tirar o foco do seu ego, fazer
análise dos aportes recebidos na atual existência humana, diminuir suas queixas e substituí-las por
uma atitude otimista com as consciências do seu convívio, ampliando a conexão com amparadores,
verbalizando um agradecimento.
Pai. A pesquisadora, após acessar informações retrocognitivas do relacionamento desequi
librado com seu pai, sentiu necessidade de reverter este processo anacrônico e planejou um encontro
presencial para aplicar a técnica da gratidão, insight que teve durante reflexão no ano de 2003.
Reconciliação. Após finalizar a faculdade de medicina, a pesquisadora percebeu a importância
de agradecer presencialmente o apoio recebido por seu pai, tanto incentivando, quanto estimulando
e bancando financeiramente seus estudos, a fim de concluir a faculdade e possibilitar sua formação
profissional, acima de tudo uma profissão assistencial. Isto tudo foi verbalizado para o pai, numa
noite no apartamento dos seus pais, na frente de sua mãe, com sinceridade e reconhecendo toda
dedicação e empenho neste objetivo, seguido por um forte abraço. Foi um momento marcante para
ambos. O sentimento de gratidão, o despojamento e a sinceridade durante a conversa auxiliaram
na troca energética entre pai e filha, liberando antigos pontos energéticos de interprisão entre estas
consciências, realizando processo de reconciliação grupocármica.
Gratidão. O sentimento de gratidão e reconhecimento para com os benfeitores é indispensável
ao desenvolvimento do autoparapsiquismo e da interassistencialidade teática da conscin lúcida (Vieira,
2010).
2. Tenepes
Definição. a Tenepes, tarefa energética pessoal, é a transmissão de energia consciencial, assis
tencial, individual, programada com horário diário, da consciência humana, auxiliada por ampa
rador ou amparadores, no estado de vigília física ordinária, diretamente para consciexes carentes ou
enfermas, intangíveis e invisíveis à visão humana comum, ou conscins projetadas, ou não, próximas ou
a distância, também carentes ou enfermas (Vieira, 1996).
Objetivo. A tenepes existe para substituir e eliminar a necessidade de adoração instintiva ou
inconsciente da fé, crença ou religião de qualquer natureza.
Procedência. “A religação da consciência é feita com sua procedência e não com um suposto
“Deus” ou causa primária” (Vieira, 1996).
Determinação. Compreendendo a importância de realizar a tenepes, a fim de mudar o com
portamento religioso, a pesquisadora organizou-se para dar início a esta atividade em setembro de
2005 e, desde então, vem mantendo diariamente este compromisso assistencial.
Benefícios. Vários benefícios foram percebidos com os trabalhos da tenepes como maior esta
bilidade emocional, autoconfiança, melhora do humor, percepção da presença de amparador da
tenepes, satisfação por ser útil, sensação de conexão com a multidimensionalidade. O praticante é o
primeiro e maior beneficiado das práticas da tenepes (Vieira, 1996).
Quadril. Durante este ano houve um agravamento da patologia no quadril esquerdo que
a pesquisadora apresentava desde a infância, a displasia acetabular congênita. O quadro havia evo
luído para artrose, com dor crônica e constante, porém era algo esperado para a idade.
Luxação. Displasia congênita do quadril ou luxação é a perda do contato da cabeça do fêmur
com o acetábulo. Esta luxação ocorre tanto antes, como depois do nascimento. As mulheres têm
uma incidência maior que os homens, numa proporção de 8:1, e isto pode estar associado a fatores
hormonais que induzem uma frouxidão ligamentar. Pode ser unilateral ou bilateral, mas geralmente
o quadril esquerdo é o mais afetado.
Aceitação. Foi necessário encarar a dificuldade de frente, com racionalidade, analisando todo
o processo de forma lúcida e clara. Havia certa resistência para aceitar esta patologia, foi necessário
um processo de autorreconciliação e autoaceitação.
Medo. Seria necessário realizar uma cirurgia, a artroplastia total de quadril. Havia medo
da cirurgia em si, de alguma sequela do pós-operatório, medo da dor. Mas era necessário fazer
o movimento a fim de superar estes medos.
Pesquisa. Sendo assim, a autora fez pesquisas científicas desta patologia, conversou com
outras pessoas que apresentavam casos semelhantes, estudou casuísticas de sucesso e conheceu pro
fissionais competentes, a fim de certificar quais atitudes seriam mais adequadas nesta situação. Todas
estas atitudes possibilitaram mais coragem, firmeza, determinação para buscar a melhor solução.
Cirurgia. Ao final da técnica de mais 1 ano de vida intrafísica a pesquisadora tomou a decisão
de realizar a cirurgia.
Procrastinação. A procrastinação pode atrapalhar pessoas que têm a tendência de deixar
tudo para depois, então a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica pode ajudar na organização
e conclusão de objetivos sérios e decisivos para a compléxis. A técnica de mais 1 ano de vida intrafísica
pode ajudar a superar gargalos evolutivos e alcançar metas libertárias.
V. INDICADORES DE AUTOSSUPERAÇÃO
Listagem. Eis, a seguir, listagem com alguns indicadores do processo de superação gradativo
do padrão de autovitimização:
01. Assistência. Disposição para fazer assistência em várias áreas.
02. Confiança. Confiança nos talentos pessoais.
03. Coragem. Coragem frente a novos desafios.
04. Energia. Disposição e bem-estar.
05. Estabilidade emocional. Estabilidade frente às situações de estresse.
06. Força presencial. Marcante mudança na aparência, cabelo, roupas, reforçando a força
presencial.
07. Humor. Bom humor evidenciado, leveza e alegria.
08. Movimento. Movimento centrífugo, saindo de si em direção aos outros.
Novos desafios. Em função desta manifestação, houve interesse em assumir novos desafios
assim que retornou às suas atividades profissionais, no voluntariado e nos relacionamentos em geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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nal de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguaçu, PR; 2014.
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03. Houaiss, Antonio; & Villar, Mauro de Salles; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; LXXXIV
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05. Takimoto, Nario; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Artigo; Proceedings of the 4th Conscien
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Vol. 9; N. 33-S; 29 enus.; 1 microbiografia; 3 tabs.; 29 refs.; International Academy of Consciousness (IAC);
London; September, 2006; páginas 11 a 28.
BIBlIoGRAFIA CoNSulTADA
5. Citações. Citações diretas devem ser transcritas entre aspas e seguidas pelo sobrenome do
autor, data da publicação e página(s). Exemplo: “...” (Yalom, 2006). Citações longas, com mais de 50 pa-
lavras, devem ser transcritas em parágrafo próprio, sem aspas, com recuo de 4 cm, da margem esquerda,
em espaço 1 (simples) e fonte reduzida.
6. Referências. Referências citadas no texto devem ser dispostas em ordem alfanumérica, seguin
do os critérios estabelecidos pela Enciclopédia da Conscienciologia (modelo exaustivo). Devem ser refe-
renciados todos os autores até três. Caso este número seja maior, cita-se o primeiro e, logo após, cols. (ou
a abreviatura em latim et al.). Devem constar a penas os autores citados no trabalho. Outros trabalhos
podem ser incluídos na condição de bibliografia consultada.
7. Figuras e Tabelas. Devem ser incluídas quando são imprescindíveis para o entendimento do
texto e dos dados da pesquisa. Devem ser de fácil entendimento, ter boa qualidade e apresentar legenda
e indicação de fontes quando for o caso. Tanto as figuras e tabelas devem ser numeradas na ordem em
que aparecem no texto.
8. Notação. Utiliza-se a notação a.e.c para datas referentes ao período antes da era comum e e.c.
para datas da era comum.
9. Extensão. O artigo deve ter no máximo 5.000 palavras.