Beatriz Nunes - Grupo I
Beatriz Nunes - Grupo I
Beatriz Nunes - Grupo I
O Vesúvio é um vulcão ativo do tipo composto, que expele material em fluxo intenso, localizado
próximo de Nápoles (Itália). Atinge cerca de 1250 metros de altitude, sendo encontrado num limite
convergente de placas litosféricas, habitualmente associado à formação de arcos insulares e
cadeias montanhosas litorais (Figura 1). A sua erupção mais famosa ocorreu no ano de 79 d.C., após
cerca de 1500 anos de inatividade. Os piroclastos emitidos cobriram por completo a cidade de
Pompeia. Nessa erupção, a atividade foi tão violenta que as cinzas do vulcão caíram em
Constantinopla (atual Istambul) e todo o sul da Europa esteve coberto por cinzas durante vários
dias.
Se o Vesúvio entrar, proximamente, em erupção com a mesma violência com que soterrou Pompeia,
poderá fazer cerca de 1 milhão de
vítimas. Como essa possibilidade
existe, uma equipa de geólogos da
Universidade de Nápoles procura o
conhecimento apurado da anatomia
interna do vulcão, originando
minissismos em redor da cratera
principal.
Descobriram
que, a 4
quilómetros
de
1
profundidade, há um pequeno depósito de magma solidificado com meio
quilómetro de diâmetro, embora haja, 10 quilómetros abaixo da caldeira do
Vesúvio, um outro depósito de magma, viscoso, em contacto com a superfície
por canais com 100 metros de diâmetro. A vigilância atenta da pressão nesses
canais permite a previsão de uma eventual erupção.
Fonte: http://super.abril.com.br
Figura 1
1. A atividade vulcânica no decurso da erupção do Vesúvio de 79 d.C., foi
A. predominantemente efusiva. C. mista.
B. predominantemente explosiva. D. fissural.
2
COLUNA A COLUNA B
a. Escoamento lento de lava, originando rochas de superfície áspera e muito rugosa. 2 1. Nuvem ardente
b. Materiais sólidos de diversas dimensões dispersos numa fase gasosa, com elevada 2. Lavas escoriáceas
densidade e temperatura. 5 3. Lavas escoriáceas
c. Correntes de lava com a superfície estilhaçada e angulosa. 4 4. Lavas pahoehoe
d. Mistura de rocha fundida com bolhas de gases e fragmentos sólidos. 1 5. Bombas e blocos
e. Lavas que originam escoadas basálticas. 6
6. Fissura vulcânica
7. Magma
11. Explique a justificação mais aceite pela comunidade científica para a origem das plumas
térmicas, indicando o tipo de vulcanismo resultante e caracterizando o tipo de lava que
geralmente resulta destas erupções.
Em profundidade vai ocorrer a fusão das rochas essas rochas em fusão podem formar plumas térmicas que
se podem chamar hotspot que quando chagam á superfície formam vulcões, como as placas movimentam-
se vai acontecer este processo ao longo das placas, formando assim vários vulcões, este tipo de
vulcanismo pode ser central ou fissural.
GRUPO II
O Terramoto de Lisboa, em 1755, que provocou cerca de 30 000 vítimas mortais, levou à devastação
da capital devido ao efeito combinado do sismo e do maremoto e incêndios que se seguiram. A
localização do epicentro do sismo de 1755 não é bem conhecida, tendo diferentes autores proposto
focos sísmicos separados por várias centenas de quilómetros.
Após a ocorrência do sismo de 1969 no Banco de Gorringe, este local passou a ser a localização
mais aceite para o evento de 1755 (figura 2). Contudo, a comparação dos mapas de isossistas para
estes dois eventos mostra que esta hipótese não explica completamente as observações. As
intensidades reportadas em Lisboa e cidades vizinhas são muito altas (IX-X), apesar da distância
considerável ao Banco de Gorringe.
Investigações entretanto realizadas conduziram a uma nova interpretação para as intensidades
muito altas registadas na região do Vale do Tejo durante o Terramoto de 1755, propondo que estas
se tenham devido à ocorrência de um sismo local induzido na zona do Vale do Tejo, de magnitude
estimada entre 6,5 e 7, alguns minutos depois do sismo ocorrido no mar.
Fonte:htttp://einstein.física.ist.utl.pt/~sismo/(adaptado)
3
Figura 2 – Hipóteses prováveis da localização do epicentro do sismo de 1755 (A) e respetivo
mapa de isossistas (B)
2. A zona de Portugal que sentiu o sismo com maior intensidade foi a região…
A. de Chaves. C. do Vale do Tejo.
B. do Algarve. D. do Nordeste transmontano.
4. Os sismos com epicentro em __________ são ditos _________, pois localizam-se __________
das placas litosféricas.
A. Q ou R (…) intraplaca (…) nos limites C. T ou S (…) tectónicos (…) nos limites
B. T ou S (…) intraplaca (…) no interior D. P ou R (…) tectónicos (…) nos limites
9. O sismo de 1755 teve origem no _________ e foi consequência de os seus materiais terem
ultrapassado o seu limite de ___________.
A. hipocentro (no Porto) (…) elasticidade. C. epicentro (em Lisboa) (…) fragilidade
B. epicentro (no oceano) (…) elasticidade D. hipocentro (no oceano) (…) fragilidade
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10. Com o Terramoto de 1755, o Marquês de Pombal distribuiu um questionário aos párocos para
se pronunciarem sobre os estragos causados. Pela primeira vez, no mundo ocidental, há uma
tentativa de avaliar a intensidade sísmica. Refira-se à Escala Macrossísmica Europeia,
indicando em que consiste e os parâmetros que avalia.
Escala Macrossísmica Europeia avalia a intensidade sísmica, sendo uma escala qualitativa e que se apoia
em inquéritos para a recolha de dados, é uma escala imprecisa e é graduada de I até XII.
12. Faça corresponder a cada uma das afirmações que constam da coluna A, um dos tipos de
ondas sísmicas da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
A. As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à direção de propagação da
onda. 2 1. Ondas P
B. Propagam-se apenas à superfície da Terra. 3 2. Ondas S
C. São as ondas sísmicas com maior velocidade. 1 3. Ondas L
D. Não se propagam em meio líquido. 2
E. Provocam a compressão e descompressão dos materiais que atravessam. 3
F. São as ondas de menor amplitude. 2
13. A atividade vulcânica e a propagação das ondas sísmicas constituem métodos para o
conhecimento do interior da geosfera que são
A. diretos em ambos os casos. C. diretos e indiretos, respetivamente.
B. indiretos, em ambos os casos. D. indiretos e diretos, respetivamente.
14. A ___________ dos sismos, definida rigorosamente por Richter, permite avaliar a energia
libertada no _____________.
A. intensidade (…) hipocentro C. magnitude (…) hipocentro
B. intensidade (…) epicentro D. magnitude (…) epicentro
I-A sismicidade em Portugal continental é muito condicionada pela dorsal médio-atlântica que
se situa a oeste. F
II- A sismicidade no sul de Portugal continental é potenciada pela proximidade ao limite
convergente entre a placa Africana e a placa Euro-asiática. V
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III- A litologia do sul de Portugal continental dificulta a propagação das ondas sísmicas,
contrariamente ao que se verifica no norte do país. F
17. Faça corresponder a cada uma das definições que constam da coluna A, o termo correto da
coluna B.
COLUNA A COLUNA B
a. Sismo de menor intensidade, que se segue a um sismo principal. 4 1. Abalo premonitório
b. Onda gigante que pode formar-se em consequência de um sismo com epicentro 2. Réplica
no mar. 6 3. Sismograma
c. Registo gráfico de um sismo. 3 4. Macrossismo
d. Modo de propagação da energia libertada num sismo. 5 5. Ondas sísmicas
e. Sismo catastrófico. 1 6. Tsunami
7. Sismógrafo
18. O arquipélago dos açores situa-se numa região com algum risco sísmico associado.
Explique a prevalência dos sismos pouco profundos no arquipélago dos Açores, tendo em
conta o contexto tectónico da região.