01 - Redes Multimídia
01 - Redes Multimídia
01 - Redes Multimídia
REDES MULTIMÍDIA
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Avaliação
• O aluno deverá fazer uma resenha crítica sobre algum assunto pertinente às
redes multimídias. Esta resenha deverá ser feita com base em dois artigos
acadêmicos relacionados ao mesmo tema.
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Demanda por comunicação multimídia
• Estamos testemunhando o desdobramento mundial de aplicações de vídeo e
áudio na Internet. Milhares de sites disponibilizam o envio de informações
multimídia com conteúdo de áudio e vídeo.
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Definições
• O que é mídia?
– Mídia é um vocábulo latino que em português significa “meios”.
Podemos distinguir os tipos de mídia pela sua origem:
• Mídia dinâmica (vídeo, áudio, animação).
• Mídia estática (texto, gráfico, fotografia).
• O que é multimídia?
– Segundo a Enciclopédia Larousse, multimídia é a “forma de
comunicação com utilização de múltiplos meios: sons, imagens, textos,
vídeos, animações.”.
Hoje, a multimídia está presente nos CDs, TVs interativas, vídeo-games, DVDs,
aparelhos celulares, etc., mas, de fato, a web é o maior meio multimídia
conhecido porque possibilita que seu usuário crie, manipule, armazene e
pesquise conteúdos.
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Definições
• Aplicações elásticas
– Atrasos longos são incômodos, mas não prejudiciais.
– A completude e a integridade dos dados transferidos são de suma
importância.
• Aplicações multimídia
– As aplicações multimídia são mais sensíveis a atrasos fim-a-fim e a
variações desses atrasos.
– Podem tolerar casuais perdas de informações.
No caso de aplicação de voz, atrasos menores que 150ms não são percebidos
pelo ouvido humano, enquanto que atrasos maiores que 400ms podem resultar
em uma conversa frustrante ou completamente ininteligível.
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Tipos de fluxo de mídia
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Fluxo contínuo e armazenado
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Fluxo de mídia ao vivo e em tempo real
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• REDES DE TRANSMISSÃO DE DADOS.
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Comutação
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∆tS
∆tC
∆t L
Figura 1 12
• Vantagens
– Recurso dedicado entre as estações.
– Capacidade de transmissão sempre disponível.
– Atraso de comunicação constante.
• Desvantagens
– Desperdício de capacidade do meio se o tráfego não for constante
(baixa eficiência em utilização de recursos).
– Rede ociosa fora da Hora de Maior Movimento (HMM).
– Não explora intervalos de silêncio na comunicação.
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Comutação de Pacotes
• Fases de transmissão de dados por uma rede de comutação de pacotes.
∆t P
∆tF
t ∆tTx
Figura 2 15
Não é difícil entender que o atraso varia de um pacote para outro. Por exemplo,
se dois pacotes forem roteados por rotas diferentes, todos os atrasos poderão
ser diferentes, uma vez que, as distâncias serão diferentes, a taxa de
transmissão do enlace poderá ser diferente, e o congestionamento de cada
enlace poderá ser diferente. No caso de dois pacotes serem transmitidos pela
mesma rota, o atraso poderá variar devido à flutuação do congestionamento.
O atraso variável é uma desvantagem deste tipo de rede, quando a aplicação é
um tipo de mídia em tempo-real e interativa (voz e videoconferência). Como a
aplicação é gerada em tempo real, os tempos de geração do sinal devem ser
respeitados na hora de reproduzir este sinal no receptor. Há ainda o fator da
interatividade entre os usuários, que exige da rede uma baixa latência de rede.
A Figura 3 ilustra uma rajada de pacotes sendo transmitida por uma rede de
comutação de pacotes. Pode-se observar pela Figura 3 que, no receptor, os
pacotes chegaram com atrasos diferentes entre si. Não respeitando o tempo de
geração dos mesmos. Pode acontecer, até mesmo, a recepção de pacotes fora
da sequência.
∆t ∆t = 10ms t
L
{
∆t1 ∆t 2 ∆t 3
É importante salientar que o receptor não pode reproduzir o áudio assim que o
pacote é recebido. Isso causaria uma série de deformações na forma de onda do
áudio, e tornaria a informação ininteligível.
• Vantagens.
– Melhora a eficiência de utilização de recursos da rede.
– Menor exigência quanto à investimentos na rede.
– Compartilhamento de banda (melhor aproveitamento da capacidade da
rede).
• Desvantagens.
– Não é criado um caminho dedicado entre as estações.
– Congestionamento da rede.
– Atraso variável (péssimo para comunicação multimídia).
– Não existem garantias de QoS (Qualidade de Serviço).
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Comparações
• Características gerais das comutações de circuito e pacote.
Tabela 1 19
Em uma rede de pacotes datagrama [1], não há como evitar o Jitter. Portanto, no
receptor, os pacotes chegarão com atrasos variáveis. Neste caso, são usadas
três medidas para contornar este problema: (i) atraso de reprodução, (ii)
marcação de tempo em cada pacote, (iii) marcação de sequência em cada
pacote.
As três medidas juntas podem retirar por completo o Jitter da informação. E
assim, permitir a reprodução da mídia sem distorções. Além das informações
passadas em sala de aula, o aluno pode consultar a referência [2] (nas seções
citadas) para um melhor entendimento.
Além das três medidas apresentadas, existe uma outra forma de trafegar mídia
em uma rede de pacotes. Trata-se do modo de conexão por Circuito Virtual. O
modo circuito virtual tem o seu princípio de funcionamento similar a comutação
de circuitos, ou seja, um caminho é pré-estabelecido no início da comunicação.
Este caminho permanece até o final da comunicação. O circuito estabelecido
para uma ligação não é dedicado para aquela ligação, ou seja, pode ser
compartilhado por outras ligações. Para o usuário isto é transparente.
A Figura 4 ilustra uma rede trabalhando em modo circuito virtual. Neste caso,
existe uma ligação sendo feita entre os usuários A e F. Uma única rota foi pré-
estabelecida para esta chamada (rota A-B-C-F). Deste modo, pode-se dizer que
ficou fixado um circuito (virtual) para a troca de dados.
Qualquer pacote desta chamada deverá ser enviado pelo circuito virtual.
Portanto, os pacotes chegam ao receptor em ordem, e com um baixo Jitter
inserido pela rede. Apesar de parecer uma solução ótima, este tipo de conexão
(circuito virtual) não é utilizado em larga escala na prática.
Roteador B Roteador C
3 2 1
1
2 3
3 2
Roteador A
1 Roteador F
Transmissor
Receptor
Roteador D Roteador E
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Redes de comutação de Pacotes:
Circuito Virtual
• A rede de comutação de pacotes pode se comportar como uma rede de
comutação por circuito. Para isso, é necessário dispositivos que trabalhem
na forma de Circuito Virtual.
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Os circuitos operam por meio de uma conexão formal entre dois dispositivos que
estão em comunicação. Quando os dispositivos iniciam uma sessão, eles
negociam os parâmetros para o tamanho máximo de mensagens, janelas de
comunicação, caminhos de rede, etc. Esta negociação estabelece um circuito
virtual, um caminho bem definido na inter-rede através do qual os dispositivos se
comunicam. Geralmente, esse circuito virtual permanece em funcionamento até
que os dispositivos finalizem a comunicação. Os circuitos virtuais distinguem-se
pelo estabelecimento de uma conexão lógica.
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Redes de comutação de Pacotes
Datagrama vs. Circuito Virtual
• Circuito Virtual
– Pacotes percorrem o mesmo caminho e chegam em ordem.
• Datagrama
– Pacotes percorrem caminhos diferentes, podem chegar fora de ordem,
repetidos, e até mesmo, não chegarem ao destino.
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Obstáculos para transmissão multimídia
• O protocolo IP disponibilizado na Internet de hoje provê um serviço de
melhor esforço (best-effort) a todos os datagramas que transporta.
– Perda de pacotes.
– Atraso fim-a-fim (Delay).
– Variações de atraso (Jitter).
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Em outras palavras, a Internet faz seu melhor esforço para transportar cada
datagrama do remetente ao receptor o mais rápido possível, mas não faz
nenhuma promessa sequer sobre atraso fim-a-fim para um pacote individual.
Tampouco faz promessas quanto à variação do atraso de pacote dentro de uma
corrente de pacotes. Como TCP e UDP executam sobre IP, nenhum desses
protocolos pode dar alguma garantia contra atraso às aplicações requisitantes.
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Perda de pacotes – Considere um segmento UDP gerado por uma aplicação de
telefone via Internet. O segmento UDP é encapsulado em um datagrama IP.
Este datagrama passa por buffers nos roteadores (filas). É possível que estas
filas estejam lotadas. Neste caso o datagrama é sumariamente descartado e
nunca chegará à aplicação receptora.
Variações de atraso – São os atrasos aleatórios das filas nos roteadores. Por
causa dessa variação no atraso, o tempo decorrido entre a geração e a recepção
pode variar de pacote para pacote. Se o receptor ignorar a presença da variação
de atraso e reproduzir as porções assim que elas chegam, então a qualidade de
áudio resultante poderá facilmente se tornar ininteligível.
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Parâmetros de QoS
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Eliminação do Jitter no receptor
• O receptor multimídia deve prover uma reprodução sincronizada dos
pacotes de voz mesmo na presença de variação de atraso aleatório.
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Atraso de reprodução
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O receptor tenta reproduzir cada pacote com um atraso de q [ms] após o pacote
ter sido gerado. Portanto, se a marca de tempo de um determinado pacote for t,
então, o receptor reproduz este pacote no tempo t+q . Os pacotes que chegam
após seu tempo de reprodução são descartados. Nesta técnica deve-se adotar
um valor de q que satisfaça uma solução de compromisso entre atraso de
reprodução e perda de pacotes.
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Atraso de reprodução
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pi = ti + d i + k ⋅ vi (1)
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Recuperação de perda de pacotes
• Intercalação de pacotes. A desvantagem desta técnica é que ela aumenta a
latência. Porém, não necessita de incremento de largura de banda.
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Compromisso das redes multimídia
• A figura abaixo mostra o compromisso das redes multimídia quanto a
qualidade do serviço. Mostra também a relação entre a perda de pacotes e
atraso da aplicação com esta qualidade.
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• PROTOCOLOS DE CONTROLE E TRANSPORTE DE MÍDIA
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RTP – Real-Time Transport Protocol
• Para transportar dados em tempo real, são necessários protocolos que
levem consigo informações de sincronismo e de tempo, como o RTP (Real-
time Transport Protocol).
• Para fornecer feedbacks aos participantes da transmissão efetuada pelo
RTP, existe o protocolo RTCP (RTP Control Protocol).
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RTP – Real-Time Transport Protocol
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• CONSIDERAÇÕES SOBRE ENCAPSULAMENTO DE VOZ EM
PACOTES IP. (VoIP).
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Transmissão de voz sobre pacotes
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Digitalização de voz
• O processo de digitalização da voz segue os seguintes passos:
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Filtragem
• O sinal a ser digitalizado deve ser limitado em frequência. Para isso deve-
se filtrar o sinal de voz antes de digitalizá-lo.
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Teorema de Nyquist
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Ts < 1 / (2xB)
1 / Ts > (2xB)
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Etapas da digitalização da voz
• Sinal analógico.
– Contínuo no tempo.
– Contínuo na amplitude.
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Amostragem
• Sinal amostrado.
– Discreto no tempo.
– Contínuo na amplitude.
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Quantização
• Níveis de quantização
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Quantização
• Sinal quantizado.
– Discreto no tempo.
– Discreto na amplitude.
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Sistema PCM
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Compressão de áudio
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Codificadores de áudio
• Tabela de CODEC mais usados para voz com suas respectivas taxas de
transmissão e escala de qualidade MOS (Mean Opinion Score)
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O G.728 objetiva baixas taxas de bits. Ele opera a 16 Kb/s mas sua largura de
banda é limitada a 3,4 KHz. A qualidade de som resultante é significativamente
inferior ao G.711. Ele usa uma técnica de vetor quantificação, onde um número
de amostragens são agrupadas em um vetor e cada vetor é representado por um
índice na entrada do dicionário.
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O G.729: Usado para voz com compressão de taxa de 8 Kb/s. Há duas
variações deste padrão: G.729 e G.729.A. A principal diferença é a
complexidade computacional, ambos fornecem qualidade similar a 32 Kb/s em
ADPCM.
Cada codec fornece som com uma determinada qualidade. E esta qualidade é
algo subjetivo, pois depende das preferências de cada pessoa. Um parâmetro
usado é o nível de opinião médio MOS. Assim, um grande número de ouvintes
julgam a qualidade do som em uma escala de 1 (ruim) até 5 (excelente).
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Empacotamento da voz
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Taxas de transmissão
• A figura abaixo mostra o uso real da banda para aplicação de VoIP. Deve-
se considerar os cabeçalhos a serem enviados junto com a informação.
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Supressão de silêncio
• De acordo com as estatísticas do sinal de voz:
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Projeto de um sistema de VoIP.
• O Figura abaixo mostra um sistema de telefonia IP de uma dada empresa.
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Cabeçalho RTP
• Cabeçalho RTP.
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Cabeçalho RTP
• Cabeçalho RTP.
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RTCP – Real-Time Transport Control Protocol
• A RFC 3550 especifica também o RTCP (Real-Time Transport Control
Protocol), um protocolo que uma aplicação multimídia pode usar
juntamente com o RTP.
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Tipos de mensagens RTCP
• Para contribuir com o protocolo RTP o RTCP utiliza os seguintes 4 tipos de
pacote:
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O relatório feito pelo receptor contém diversos campos, os mais importantes são:
SSRC da transmissão RTP.
A fração de pacotes perdida na transmissão RTP.
O último número de sequência recebido.
A variação de atraso entre os pacotes recebidos.
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Largura de faixa RTCP
• Largura de faixa necessária para o RTCP.
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• PROTOCOLOS DE CONTROLE DE SESSÃO MULTIMÍDIA
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Padrões de controle de sessões multimídia
• Entre os padrões de controle de sessão multimídia mais promissores estão:
– H.323 (ITU-T)
– SIP (IETF)
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• SIP – SESSION INITIATION PROTOCOL
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SIP / SDP
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SIP / SDP
• A figura abaixo mostra a localização dos protocolos SIP e H.323 nas
camadas do modelo TCP/IP.
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Arquitetura SIP
• O SIP é um protocolo baseado na estrutura cliente-servidor, e os
componentes da rede SIP são definidos abaixo:
– SIP proxy server: pode atuar como UAS e UAC (User Agent Client).
Atua como um entidade intermediária entre outros agentes.
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SIP user agent: um user agent (UA) é um ponto final na internet, como um
telefone IP, um PC ou um dispositivo da rede.
SIP redirect server: é um UAS (User Agent Server) que gera um resposta com
objetivo de redirecionar uma requisição a outra localização;
SIP proxy server: pode atuar como UAS e UAC (User Agent Client). Atua como
um entidade intermediária entre outros agentes com o objetivo de rotear
mensagens SIP para o usuário de destino;
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Arquitetura padrão SIP
• Arquitetura padrão SIP.
– SIP Proxy.
– SIP Registrar.
– User Agent.
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SIP Proxy
• Funções de um SIP Proxy.
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Como, na maioria dos casos, o usuário que deseja iniciar uma conexão com
outro, não sabe o endereço IP do mesmo, há a necessidade de um servidor
denominado SIP Proxy. O SIP Proxy, possui acesso a um mapeamento entre
nome de usuário e endereços IP (tal base de dados é mantida por um outro tipo
de servidor). Em nossos exemplos que veremos durante todo este curso, temos
a comunicação entre dois ramais de uma empresa, de número 201 e 202. Estes
ramais, por sua vez, estão associados a um endereço IP cada um, através de
seu registro, o qual é efetuado no momento da conexão deste ramal, e mantido
periodicamente. Um Servidor Proxy tem como função somente o
encaminhamento das mensagens SIP entre o usuário chamador e o usuário
chamado. Desta forma, ele nunca criará uma nova requisição, com exceção do
método CANCEL, que permite com que uma comunicação seja cessada.
Por fim, um servidor SIP Proxy não é responsável pelo tráfego de mídia, ou seja,
esta comunicação deverá ser efetuada entre os dois pontos envolvidos na
conversação.
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SIP Registrar
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Endereçamento SIP
• O padrão SIP usa um Universal Resource Identifier (URI) para identificar
um usuário.
– username@domain
• Exemplos.
– alice@example.com
– 123456@gateways.com
– bob@192.168.1.10
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Sinalização de chamadas
• O protocolo SIP adota o conceito de requisições (métodos) e respostas.
Abaixo alguns métodos do protocolo.
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Métodos são as requisições do protocolo SIP e são gerados pelos User Agent
Clients e processadas/reencaminhadas pelos User Agent Servers. Alguns
métodos SIP foram previstos na RFC que define o protocolo em si, a RFC3261.
Como o protocolo prevê também interoperação com as redes de telefonia fixa e
móvel, foram criados métodos adicionais para suportar serviços presentes
nestas redes.
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Sinalização de chamada
• Respostas SIP.
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Sinalização de chamada
Procedimento de sinalização SIP
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Protocolo SIP
• Método REGISTER
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Protocolo SIP
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Protocolo SIP
• Método INVITE.
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Protocolo SIP
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Protocolo SIP
• Método ACK
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• SDP (Session Description Protocol)
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• O Protocolo de descrição da sessão (SDP – Session Description Protocol) é
encapsulado pelo protocolo SIP. Portanto, o corpo da mensagem SIP é o
próprio protocolo SDP.
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• Parâmetros para descrição da mídia.
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• Descrição da Sessão.
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• Descrição da Sessão.
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• Descrição de Tempo.
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• Descrição da Mídia.
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• Mensagem SDP
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V=0
Esta linha marca o inicio da descrição do nível de sessão, em que é identificada
a versão do SDP utilizado. O valor padrão é “zero”.
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• Códigos AVP para os CODECs utilizados em uma sessão multimídia.
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A=ptime:20
O valor determina que cada pacote terá 20ms de amostra de voz.
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• ITU-T H.323
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87
H.323
• Em 1996 a ITU (União Internacional de Telecomunicações) emitiu a
primeira versão para a recomendação H.323.
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88
• A recomendação define a seguinte arquitetura.
– Terminal H.323
– Gatekeeper (porteiro)
– Gateway
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Gatekeeper
• Dentre as principais serviços providos pelo gatekeeper estão:
– Tradução de Endereços
• Permite o uso local de esquemas de endereçamento proprietários
(chamados de apelidos H.323), tais como mnemônicos, nicknames,
ou endereços de e-mail.
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Gatekeeper
• Controle de Admissões
• Controla o estabelecimento de chamadas entre terminais H.323,
gateways, e outros dispositivos não-H.323 (através do gateway).
• A admissão de uma chamada pode ser autorizada ou negada pelo
gatekeeper baseada em diversas métricas de admissão, como por
exemplo: endereços de fonte ou destino, largura de banda
disponível, etc.
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Gatekeeper
• Sinalização de Chamada
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92
Gateway
• O Gateway é um dispositivo de adaptação entre terminais H.323 e
terminais não-H.323.
• Pode ser omitido da rede se não houver interconexão com a rede telefônica
tradicional.
• Principais Funções:
– Translação entre formatos de áudio, vídeo e dados.
– Estabelecimento de chamadas do lado da rede telefônica tradicional e
do lado da rede IP.
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• O padrão H.323 é uma especificação “guarda-chuva” que inclui as
seguintes especificações.
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• Pilha de especificação do padrão H.323
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IP phone Gatekeeper Gateway Telefone fixo
Procedimento de chamada
Negociação de parâmetros
H.245 Negociação de parâmetros (CODEC)
(CODEC)
Desligamento
Q.931 DISCONNECT
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• O conceito NGN (Next Generation Network) está relacionado a uma ideia
bastante simples: transportar toda a informação que corre pela rede em
pacotes digitais que utilizam o protocolo IP.
– Conversas telefônicas.
– Vídeo.
– E-mails.
– Etc..
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• A rede NGN disponibiliza uma plataforma comum para transporte de
áudio, vídeo e dados.
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Em suma, a NGN parece ter vindo para concretizar o velho sonho das
telecomunicações e áreas afins em disponibilizar uma plataforma de transporte
comum para vídeo, voz, dados, permitindo aplicações do tipo telefonia IP,
acesso a Web através de telefones móveis, e outras aplicações bastante
interessantes.
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Conceito NGN
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Arquitetura NGN
• A arquitetura NGN é normalmente dividida em três camadas:
– camada de serviço.
– camada de controle.
– camada de acesso.
101
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SoftSwitch
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Media Gateway (MGW)
• O Media Gateway faz a adaptação da mídia entre redes. Onde, uma das
mídias é presumível ser pacotes do tipo IP.
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• Protocolos usados em uma NGN.
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OBRIGADO.
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