Apostila Rolo Compactador
Apostila Rolo Compactador
Apostila Rolo Compactador
1
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................................................. 6
1.1 Principais Equipamentos ................................................................................................................................. 6
1.2 Objetivo .......................................................................................................................................................... 8
1.3 Rolo Compactador........................................................................................................................................... 9
2. Segurança ............................................................................................................................................................ 10
2.1 Manual de Operação ..................................................................................................................................... 10
2.2 Inspeção Diária no Equipamento ................................................................................................................... 11
2.3 Etiquetagem e Bloqueio ................................................................................................................................ 12
2.4 Sistema de Isolamento .................................................................................................................................. 12
2.5 Definições ..................................................................................................................................................... 13
2.5.1 Etiquetamento....................................................................................................................................... 13
2.5.2 Responsabilidade ................................................................................................................................... 13
2.6 Equipamentos de proteção obrigatórios ........................................................................................................ 13
2.7 Riscos Adicionais ........................................................................................................................................... 14
2.7.1 Pressão .................................................................................................................................................. 14
2.7.2 Poeira .................................................................................................................................................... 15
2.7.3 Pneus .................................................................................................................................................... 16
2.8 Descarte de Resíduos .................................................................................................................................... 17
2.9 Prevenção contra Incêndio ............................................................................................................................ 17
2.9.1 Abastecimento ...................................................................................................................................... 18
2.9.2 Extintor de Incêndio ............................................................................................................................... 18
2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 19
2.10 Procedimentos Operacionais ......................................................................................................................... 19
2.10.1 Partida no Motor ................................................................................................................................... 19
2.10.2 Conectar Baterias................................................................................................................................... 20
2.10.3 Sistema de Pressurização ....................................................................................................................... 21
2.10.4 Operação ............................................................................................................................................... 21
2.10.5 Trabalho em Encostas ............................................................................................................................ 23
2.10.6 Condições do Solo .................................................................................................................................. 23
2.10.7 Operação em Aclive ou Declive .............................................................................................................. 23
2.10.8 Vias de Acesso ....................................................................................................................................... 24
2.10.9 Leiras..................................................................................................................................................... 25
2
2.10.10 Soldas em Máquinas .......................................................................................................................... 25
2.10.11 Desligamento do Motor...................................................................................................................... 26
2.10.12 Estacionamento da Máquina .............................................................................................................. 26
2.10.13 Acesso a Cabine do Equipamento ....................................................................................................... 27
2.10.14 Aviso Importante ............................................................................................................................... 28
2.10.15 Cinto de Segurança............................................................................................................................. 29
2.10.16 Pontos Cegos ..................................................................................................................................... 29
2.10.17 Transporte de Equipamento ............................................................................................................... 30
3. Simbologia ........................................................................................................................................................... 31
3.1 Símbolos ....................................................................................................................................................... 32
4. Cabine .................................................................................................................................................................. 39
4.1 Comandos ..................................................................................................................................................... 40
4.2 Advertências tipo 1 ....................................................................................................................................... 43
4.3 Advertências tipo 2 ....................................................................................................................................... 43
4.4 Advertências tipo 3 ....................................................................................................................................... 44
5. Inspeção e Manutenção ........................................................................................................................................ 45
5.1 Detalhamento do Rolo .................................................................................................................................. 46
5.2 Tampas ......................................................................................................................................................... 47
5.3 Chassis .......................................................................................................................................................... 47
5.4 Lubrificação .................................................................................................................................................. 47
5.5 Pneus e Rodas ............................................................................................................................................... 48
5.6 Troca de Óleo ................................................................................................................................................ 49
5.7 Transmissão e Diferencial .............................................................................................................................. 50
5.8 Motor ........................................................................................................................................................... 51
5.9.1 Verificação do Nível de Óleo ......................................................................................................................... 52
5.9.2 Troca de Óleo e Filtro ............................................................................................................................. 52
5.9.3 Verifique Vazamentos e Ajuste de Correias ............................................................................................. 53
5.9.4 Líquido Arrefecedor ............................................................................................................................... 54
5.9.5 Radiadores ............................................................................................................................................ 55
5.9.6 Filtro de Ar do Motor ............................................................................................................................. 55
5.10 Filtro Separador de Água ............................................................................................................................... 57
5.11 Sistema de Combustível – Escorve ................................................................................................................. 58
3
5.12 Tanque de Combustível ................................................................................................................................. 59
5.13 Mangueiras ................................................................................................................................................... 59
5.14 Baterias ........................................................................................................................................................ 60
5.15 Fusíveis ......................................................................................................................................................... 60
5.16 Disjuntores ................................................................................................................................................... 61
5.17 Sujeira .......................................................................................................................................................... 61
5.18 Check list ......................................................................................................................................................... 61
5.18.1 Antes de subir no compactador .................................................................................................................. 62
5.18.2 Ao subir no compactador ............................................................................................................................ 62
5.18.3 Ao entrar na cabine .................................................................................................................................... 62
5.18.4 Ao dar a partida ......................................................................................................................................... 63
5.18.5 Ao estacionar o compactador ..................................................................................................................... 63
5.18.6 Cuidados importantes ................................................................................................................................ 63
6 Técnicas de Operação .............................................................................................................................................. 64
6.1 Solos ............................................................................................................................................................. 64
6.1.1 Solos Não Coesivos ....................................................................................................................................... 65
6.1.2 Solos Coesivos .............................................................................................................................................. 65
6.1.3 Solos Orgânico ............................................................................................................................................. 66
6.2 Compactação ................................................................................................................................................ 66
6.2.1 Fatores Que Afetam a Compactação ............................................................................................................. 68
6.3 Equipamentos de Compactação ..................................................................................................................... 72
6.3.1 Compactadores de rolo ................................................................................................................................ 73
6.3.2 Esforço vibratório e tipo de serviço ............................................................................................................... 74
6.4 Ligando o Equipamento ................................................................................................................................. 75
6.4.1 Partida do motor .......................................................................................................................................... 75
6.4.2 Aquecimento do motor ................................................................................................................................ 76
6.4.3 Teste de funcionamento do freio de emergência. .......................................................................................... 76
6.5 Operando o rolo compactador ............................................................................................................................ 76
6.5.1 Vibração ...................................................................................................................................................... 77
6.6 Variáveis operacionais ........................................................................................................................................ 77
6.6.1 Número de passadas .................................................................................................................................... 77
6.6.2 Espessura da camada ................................................................................................................................... 78
4
6.6.3 Homogeneização da camada ........................................................................................................................ 79
6.6.4 Velocidade de rolagem ................................................................................................................................. 79
6.6.5 Amplitude e freqüência das vibrações (rolos vibratórios) .............................................................................. 80
6.6.6 Forma das patas (variações do pé-de-carneiro) ............................................................................................. 81
6.7 Aplicação em solo ............................................................................................................................................... 82
6.7.1 Compactação em declive/rampas ................................................................................................................. 82
6.7.2 Vibração do terreno ..................................................................................................................................... 83
6.7.3 Áreas confinadas/compactação de valetas .................................................................................................... 83
6.7.4 Compactação seca ........................................................................................................................................ 84
6.7.5 Compactação profunda ................................................................................................................................ 84
6.7.6 Teor de umidade .......................................................................................................................................... 84
6.8 Desligando o Equipamento ............................................................................................................................ 85
5
1. Introdução
1.1 Principais Equipamentos
6
7
1.2 Objetivo
O objetivo deste treinamento é demonstrar os procedimentos de segurança, a
simbologia, a parte interna da cabine, a inspeção e manutenção e as técnicas de
operação DE MÁQUINAS PESADA.
8
1.3 Rolo Compactador
9
2. Segurança
2.1 Manual de Operação
Não seguir às instruções ou ignorar os avisos pode resultar em ferimentos ou
morte. É sua responsabilidade certificar-se de que sejam tomadas as medidas de
segurança e cuidados adequados.
10
2.2 Inspeção Diária no Equipamento
A fim de garantir a segurança na execução das atividades de trabalho, o operador
deverá inspecionar diariamente seu equipamento, registrando em formulário
específico as possíveis anomalias. Caso sejam constatadas anomalias, o operador
deverá informar imediatamente seu superior. O Formulário de inspeção deverá
ser recolhido pelo menos uma vez por semana e arquivado, sendo disponibilizado
caso solicitado pela fiscalização.
11
2.3 Etiquetagem e Bloqueio
Antes de fazer manutenção ou reparo no equipamento, prenda no interruptor de
partida ou nos controles uma etiqueta de advertência com os dizeres NÃO OPERE.
Qualquer empregado que descumprir esta norma cometerá uma infração grave e
estará sujeito a ações disciplinares adequadas.
12
2.5 Definições
2.5.1 Etiquetamento
Ato de colocar uma etiqueta de segurança em uma chave, alavanca, válvula,
portinhola ou qualquer outro dispositivo de isolamento. A etiqueta indica que
aquele dispositivo ou equipamento não pode ser ligado ou manuseado, até que
esta seja removida.
2.5.2 Responsabilidade
Todos os funcionários envolvidos na prática do etiquetamento, bloqueio, teste
de verificação devem saber aplicar o procedimento em todos os seus estágios.
13
2.7 Riscos Adicionais
2.7.1 Pressão
Após o desligamento do motor, o circuito hidráulico poderá permanecer sob
pressão por um longo período. Se não for devidamente aliviada, a pressão poderá
causar a expulsão de fluidos hidráulicos ou de outros itens, como bujões e
tubulações.
Para evitar ferimentos ou ate acidentes fatais, não remova qualquer peça ou
componente hidráulico até que toda a pressão tenha sido aliviada.
14
Fluidos vazando sob pressão podem penetrar no tecido do corpo. A penetração
de fluidos sob pressão pode causar ferimentos graves com infecções podendo
levar a morte. Exemplo na figura abaixo:
2.7.2 Poeira
A inalação dessa poeira do amianto pode causar sérias doenças respiratórias
como a SILICOSE, que trocando em miúdos, nada mais é que o enrijecimento das
paredes pulmonares, reduzindo a capacidade respiratória, podendo levar a
morte.
15
Evite escovar materiais que contenha amianto;
Para limpeza de materiais que contenha amianto, utilize o método de
limpeza líquida;
Utilize sempre mascaras e respiradores recomendados pelo SESMT.
2.7.3 Pneus
Os pneus dos equipamentos pesados trabalham com grandes pressões internas, é
importantíssimo que a calibragem esteja correta, evitando desgaste dos pneus,
desta forma garantindo a segurança do operador.
O Enchimento de pneus/ rodas que foram reparados deve ser feita, utilizando-se
da gaiola de proteção. Para calibragem de pneus acoplados ao equipamento, não
é permitido que o profissional fique próximo ao equipamento. Para isso
recomenda-se o uso de BICO PRENDEDOR.
16
2.8 Descarte de Resíduos
O descarte incorreto de detritos pode causar danos ao meio ambiente. Os fluidos
potencialmente prejudiciais ao meio ambiente deverão ser descartados em locais
apropriados definidos pela empresa. Quando identificar um vazamento,
comunique imediatamente à manutenção e a segurança do trabalho.
17
2.9.1 Abastecimento
O Abastecimento da máquina deve ser realizado por profissional pré-definido
pela empresa. Não é permitido ao operador realizar o abastecimento do
equipamento. Não fume, nem permita que outros fumem perto do equipamento,
os vapores liberados durante o processo de abastecimento são altamente
voláteis. Desligue o motor do equipamento durante o abastecimento. Procure
reabastecer as máquinas em ambientes abertos.
18
2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas
No evento de tempestades com queda de raios nas imediações da máquina, o
operador nunca deve tentar: Subir na máquina ou descer da máquina.
Evite operar a máquina nestas condições, pois pode ocorrer danos ao sistema
eletrônico da máquina.
Opere o equipamento somente com a certeza que você não esta expondo outras
pessoas a algum risco. Afaste todo o pessoal que esteja na área de atuação da
máquina.
19
Coloque todos os controles na posição RETER antes de dar partida no motor.
OBS: Os escapes de motores a diesel contêm produtos de combustão que podem
ser prejudiciais a sua sáude. Sempre opere o motor em áreas bem ventiladas.
20
2.10.3 Sistema de Pressurização
O líquido arrefecedor quente pode causar queimaduras graves. A abertura da
tampa deve ser realizada com o motor parado e a temperatura ambiente. (Não
abra a tampa com o Motor Quente). Sempre afrouxe a tampa lentamente, pois,
pode existir pressão no sistema. Com esse pequeno cuidado é possível evitar
graves acidentes.
2.10.4 Operação
Faixa de temperatura de operação. A máquina deverá operar satisfatoriamente
nos limites de temperatura ambiente encontrado. Caso o painel acuse alguma
anomalia, paralise a operação e comunique seu superior direto e a manutenção
imediatamente.
21
O operador deve estar sempre atento a sua máquina, às operações e ao local de
trabalho.
22
2.10.5 Trabalho em Encostas
Fique Tome cuidado especial perto de beiras, pés de penhascos, pois há perigo de
quedas de rochas. Evite operar próximo a encostas íngremes e beiradas de
barrancos, pois o solo é pouco consistente e de fáceis desmoronamentos. O peso
do equipamento e o movimento vibratório podem provocar desmoronamentos e
a possibilidade de rolar talude abaixo é grande.
Em declives muito íngremes, o rolo necessita ser guinchado para ser tracionado.
Neste caso uma grade de proteção deverá ser usada para a proteção do
operador. Um cabo de segurança deverá ser conectado à máquina caso o cabo do
guincho quebre. Opere sempre na direção do declive, ou seja, subindo ou
descendo. Evite operar na posição transversal ao declive.
23
Mantenha atenção especial, quando operar em terrenos irregulares e evite
deslocar-se em locais com inclinação lateral. O rolo poderá capotar em
inclinações laterais em ângulo entre 20° ou 36° à direita ou à esquerda.
24
2.10.9 Leiras
Nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos /
equipamentos. Estas leiras devem possuir um plano de manutenção periódica.
• Linha de Matacos;
IMPORTANTE: Nunca utilizar materiais finos (ex. Areia, Pedrisco, etc.), pois a
finalidade das leiras é criar uma barreira que suporte impacto (devido a sua
densidade maior) e que impeça que o (s) rodado (s) do veículo / equipamento
desfaça a proteção, transpondo a leira possibilitando a um gravíssimo acidente.
Para evitar danos aos controles eletrônicos da máquina, do motor e também aos
mancais do equipamento é necessário usar corretamente os procedimentos
de soldagem. Na sequência os passos para se realizar uma solda com segurança:
Desligue o motor;
Gire a chave geral da bateria para a posição DESLIGAR. Se não houver uma
chave geral da bateria, remova da bateria o cabo negativo;
25
Fixe o cabo de terra proveniente da máquina de soldagem no componente
que será soldado;
Faça a fixação tão perto quanto possível da solda;
Certifique-se de que o caminho elétrico do cabo de terra até o componente
não atravesse nenhum mancal.
Não desligue o motor imediatamente apos a máquina ter funcionado sob carga.
Isso pode causar superaquecimento e desgaste acelerado dos componentes do
motor. Pare a máquina e deixe o motor operando em marcha lenta por cinco
minutos. Nunca coloque a chave geral da bateria na posição DESLIGAR enquanto
o motor estiver funcionando, pois isso pode causar sérios danos ao sistema
elétrico.
26
OBS: A movimentação de qualquer controle acarretará movimentação súbita e
inesperada da máquina. Isso poderá causar ferimentos ou morte.
27
2.10.14 Aviso Importante
Não entregue a chave de equipamentos para pessoas que não são treinadas.
28
2.10.15 Cinto de Segurança
29
2.10.17 Transporte de Equipamento
Calce as rodas do reboque antes de carregar a máquina. Remova todos os
materiais escorregadios da máquina e da plataforma de embarque. Trave a
articulação do chassi do rolo. Calce o cilindro e rodas. Prenda a máquina com
correntes de fixação no veículo de transporte.
30
3. Simbologia
Em qualquer lugar do mundo devemos interpretar corretamente.
Modelo 966
31
3.1 Símbolos
32
33
34
35
36
37
38
4. Cabine
Estas estruturas não devem ser alteradas sem prévia consulta ao fabricante.
Inspecione a estrutura. Ao encontrar parafusos frouxos, danificados ou faltantes,
os substitua. Substitua os suportes de montagem se a Estrutura estiver a ranger
ou fazendo ruídos. Não endireite ou faça reparos da estrutura através de
soldagem de placas de reforço.
39
4.1 Comandos
40
1. Monitor de tela LCD multifuncional;
2. Alavanca de propulsão;
3. Botão de ativação do sistema de vibração;
4. Botão de emergência;
5. Ativação do freio de estacionamento.
41
6. Seleção de Frequência;
7. Seleção de Amplitude do Tambor;
8. Controle Automático de vibração;
9. Controle de velocidade automática;
10.Seletor de propulsão de velocidade;
11.Velocidade do motor;
12.Luzes interna e externa;
13.Liga/Desliga;
14.Apoio pro braço;
15.Buzina.
42
4.2 Advertências tipo 1
Tipos de falhas: São falhas que não trazem problemas graves para o
equipamento.
Sinal dado pelo Painel Monitor: Acenderá a luz de alerta ou indicador entrará na
faixa vermelha.
43
4.4 Advertências tipo 3
Tipos de falhas: São falhas que trazem problemas graves para o Equipamento.
44
5. Inspeção e Manutenção
Inspeção Visual: Não utiliza ferramentas.
45
5.1 Detalhamento do Rolo
46
5.2 Tampas
Limpe as tampas, antes de fechar. Ao abastecer os reservatórios, seja ele qual for,
limpe as tampas dos bocais e feche os compartimentos.
5.3 Chassis
Verifique a estrutura da máquina se não possui trincas, principalmente nos locais
onde existe a aplicação de esforços adicionais.
5.4 Lubrificação
Lubrifique o Rolo nos intervalos recomendados pelos manuais, ou pelo plano de
manutenção do equipamento.
47
5.5 Pneus e Rodas
Inspecione os pneus quanto a cortes, pressão correta de enchimento e falta da
tampa da válvula de enchimento. Os pneus devem ser calibrados periodicamente,
a frio, mantendo-se as especificações, conforme o tipo de pneu e modelo do
equipamento. Pressão inadequada diminui a vida útil dos pneus, aumenta o custo
de operação e o consumo de combustível.
48
Verifique se os parafusos da roda estão soltos observando a tinta em volta da
arruela do parafuso.
Opere a máquina até que o óleo se aqueça. Estacione a máquina numa superfície
plana com as rodas dianteiras diretamente para frente.
49
Nota: Se necessário, adicione óleo. Afrouxe lentamente a tampa do bocal de
enchimento para aliviar a pressão do tanque. Remova a tampa do bocal de
enchimento (2). Adicione óleo através do tubo de enchimento. Limpe e instale a
tampa do bocal de enchimento. A válvula de amostragem do óleo hidráulico está
localizada embaixo do compartimento do operador, no lado esquerdo da
máquina.
50
5.8 Motor
Verifique vazamentos:
1. Motor;
2. Líquido de Arrefecimento;
3. Ventoinha;
4. Filtro de ar;
5. Filtro de óleo;
6. Filtro de combustível;
7. Radiador.
51
5.9.1 Verificação do Nível de Óleo
Com o motor parado e frio é possível verificar o nível do óleo do motor. Com
estas condições satisfeitas retire a vareta e limpe-a com um pano limpo.
Introduza novamente e espere alguns segundos, retire e confira se o nível esta de
acordo com a faixa de segurança. Completar o nível se necessário, com óleo
especificado pelo fabricante.
Troque o filtro de óleo do motor, sempre que trocar o óleo. Use uma chave tipo
cinta para retirar o filtro. Limpe toda sujeira na canaleta do anel de vedação.
Aplique uma camada fina de óleo, aos retentores dos novos filtros; este óleo é o
óleo do motor limpo. Sempre verifique as condições de vedação dos filtros.
52
Após a troca do filtro, use um cortador de filtro para abrir o elemento filtrante.
Retire o elemento filtrante, separe as dobras e verifique se há metais e outros
detritos.
53
5.9.4 Líquido Arrefecedor
54
5.9.5 Radiadores
55
Efetue a manutenção do elemento filtrante do purificador de ar quando o pistão
amarelo do indicador de manutenção do filtro (figura) de ar entrar na área
vermelha do indicador ou quando o indicador apresentar uma leitura de 63,5 cm
(25 pol.) de água.
56
IMPORTANTE: Efetue manutenção no filtro de ar somente em locais onde não
haja poeiras em suspensão e com o motor desligado. Isso evitará danos ao motor.
57
Afrouxe a válvula de drenagem no fundo do filtro de combustível. Deixe a água e
os sedimentos drenarem - se para um recipiente apropriado. Depois de realizada
a drenagem, aperta a válvula de dreno.
Se o motor falhar na partida, troque o filtro de combustível. Se houver perda de
potência, troque o filtro de combustível.
58
5.12 Tanque de Combustível
5.13 Mangueiras
59
5.14 Baterias
• Corrosão;
• Fixação na máquina;
• Cabos soltos ou ressecados;
• Isolamento;
• Protetores faltando.
5.15 Fusíveis
60
5.16 Disjuntores
Quando algum circuito elétrico da máquina deixar de funcionar verifique os
disjuntores. Para rearmar o disjuntor pressione o botão. Se o sistema estiver
funcionando corretamente, o botão permanecerá pressionado. Se o botão não
permanecer pressionado algum problema existe e deverá feita a pesquisa da
falha.
5.17 Sujeira
Apresentamos a seguir, um check list para ser utilizado no dia-a-dia. Este check
list geral foi elaborado para atender os modelos de rolo compactador vibratório
e pé-de-carneiro. Faça as seguintes verificações:
61
5.18.1 Antes de subir no compactador
62
5.18.4 Ao dar a partida
63
6 Técnicas de Operação
Operação é a forma que o operador trabalha com a máquina, e a aplicação são as
tarefas que as máquinas são submetidas.
6.1 Solos
64
6.1.1 Solos Não Coesivos
São solos como areia e cascalho, que são conhecidos por sua alta permeabilidade
e boas propriedades de dreno de água. Podem obter máxima densidade, mesmo
no seu estado mínimo (seco) e máximo de umidade.
Solos com as menores partículas. A argila tem baixa permeabilidade. São solos
densos e suas partículas ficam grudadas. São plásticos quando molhados, e rígidos
quando secos. Ponto ótimo de umidade é crítico para uma compactação
adequada.
65
6.1.3 Solos Orgânico
6.2 Compactação
Compactação deve ser uniforme, para que toda a estrutura aguente a carga,
também de maneira uniforme. Algumas vezes o assentamento do solo é esperado
(e projetado), mas somente se a compactação for uniforme, o assentamento
também será.
66
As principais razões para se compactar o solo são:
Camadas de solos Granulares são críticos para drenar o excesso de água após a
compactação. Esta camada deve ser usada para obter uma base adequada para
construções de estradas e edificações. Infiltrações diminuem a resistência e a
capacidade de suportar cargas. Por isso devem ter alta densidade.
67
Uma combinação adequada de compactação e solo granular, irá prevenir
infiltrações. Caso haja infiltrações, o solo granular permite que a água escoe
facilmente.
68
Especificações do Equipamento e Operação:
Configuração do tambor
Peso
Amplitude/Frequência
Velocidade
Número de passes
Há 4 forças de compactação:
1. Estática
2. Manipulação
3. Impacto
4. Vibração
69
1. Força estática
2. Força de impacto
Força aplicada, maior que a estática. Cada impacto contribui para a compactação.
Ação semelhante à vibração. Diferencia-se pela baixa freqüência da aplicação dos
golpes (menos do que 500 golpes por minuto).
70
3. Manipulação
4. Vibração
Obtida por rotacionar um eixo excêntrico. A vibração faz com que as partículas do
solo se reorientem, permitindo que possam se reagrupar com menos ar entre
elas.
Vibração é usado em rolos lisos e com sapatas. Quando o solo vai ficando mais
compactado, chega um ponto em que o rolo começa a “saltar”, indicando que já
não há mais compactação. Rolos com sapatas vão começar a deslizar/derrapar
quando o solo atingiu sua densidade máxima.
71
Amplitude é o quanto o rolo se movimenta enquanto está vibrando. Amplitude
cria forças de impacto. Amplitude é medida em milímetros, e a da CAT: 1,9mm. A
velocidade dos impactos é a frequência de vibração.
72
O asfalto é considerado granular com base na diversidade de tamanhos do seu
agregado (pó de pedra, cascalho, areia e finos) misturado com betume
aglutinante (cimento asfáltico). Conseqüentemente, o asfalto deve ser
compactado com pressão (estático) ou vibração.
Rolo liso - configurado como rolo estático de aço, o compactador de rolo liso é
mais usado em serviço de impermeabilização e acabamento de superfície
asfáltica.
73
6.3.2 Esforço vibratório e tipo de serviço
74
A tabela abaixo indica as formas mais comuns de aplicação.
75
6.4.2 Aquecimento do motor
76
6.5.1 Vibração
77
É comum observar o esforço de compactação do rolo vibratório no solo, o que
causa problemas mecânicos na estrutura e reduz sua vida útil do instrumento. É
preferível aumentar o peso e/ou diminuir a velocidade e adotar número de
passadas entre 6 e 12.
Compactação não é uma corrida. Uma tendência comum é o de aumentar a
velocidade dos rolos para atingir uma maior produtividade, o que é um erro, pois
a eficiência do processo de compactação pode ser reduzida. O tempo de
permanência é necessário para a energia de compactação vindas a partir do
tambor ser transferida para o solo;
1 a 2.5 km/h em rochas e argilas
2 a 4 km/h em solos não coesivos
78
6.6.3 Homogeneização da camada
No início deve-se usar a primeira marcha, pois o material solto oferece elevada
resistência ao rolamento, mas à medida que o solo se adensa usa-se a segunda
marcha.
79
Rolos pé-de-carneiro admitem velocidades de 5 a 10km/h, enquanto os
vibratórios de 3 a 4km/h. Como as patas do rolo pé-de-carneiro penetram a certa
profundidade na camada solta, a movimentação em velocidade baixa permite a
aplicação de maiores esforços de compactação. Com o adensamento do solo, as
patas vão penetrando cada vez menos e a resistência ao rolamento diminui,
permitindo o aumento natural da velocidade.
Para os rolos vibratórios deve-se adotar uma velocidade constante, pois a ação
dinâmica do rolo facilita a acomodação das partículas.
80
6.6.6 Forma das patas (variações do pé-de-carneiro)
Para alguns solos e usos podem ser obtidas características indesejáveis, com
respeito à homogeneização da camada. Outros desenhos de patas também
alteram a produção do rolo compactador.
81
6.7 Aplicação em solo
82
6.7.2 Vibração do terreno
83
6.7.4 Compactação seca
84
6.8 Desligando o Equipamento
Uma parada imediata do motor, após ter trabalhado sob carga, poderá resultar
em superaquecimento e desgaste acelerado dos componentes.
85
86