In RFB Nº 2071 - 2022
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NORMAS
Visão Multivigente
INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB
Nº 2071, DE 16 DE MARÇO DE 2022
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre o parcelamento de débitos tributários sob
responsabilidade dos municípios e de suas autarquias e fundações, relativos às contribuições
previdenciárias a que se referem as alíneas “a” e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991, autorizado em caráter excepcional pelo art. 116 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
CAPÍTULO II
§ 2º Os débitos ainda não constituídos deverão ser confessados por meio da Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social
(GFIP), a ser apresentada até 30 de junho de 2022.
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DO REQUERIMENTO DE ADESÃO
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I - confissão irrevogável e irretratável dos débitos indicados pelo ente federativo para
compor o parcelamento, nos termos dos arts. 389 e 395 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -
Código de Processo Civil (CPC), e condiciona o ente federativo à aceitação plena e irretratável de
todas as condições estabelecidas nesta Instrução Normativa;
CAPÍTULO IV
Parágrafo único. Fica concedida redução de 40% (quarenta por cento) sobre o valor das
multas de mora, de ofício e isoladas, e de 80% (oitenta por cento) sobre o valor dos juros de mora,
vedada a acumulação com qualquer outra redução admitida em lei.
Art. 10. O valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida
consolidada pelo número de prestações contratadas, observado o limite mínimo de R$ 500,00
(quinhentos reais) para cada parcela.
§ 1º O valor da parcela devida pelo município será retido do respectivo FPM e repassado
à União.
§ 2º Caso não haja saldo suficiente para retenção do valor da parcela ou se, por qualquer
motivo, a retenção não for feita, o valor devido deverá ser recolhido por meio de Darf, código de
receita 6063 com os acréscimos legais devidos a partir do vencimento.
§ 3º Caso não seja efetuado o recolhimento de parcela nos termos dos §§ 1º ou 2º, o
saldo devedor da parcela não quitada poderá ser somado ao valor das parcelas subsequentes e
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Art. 11. Fica vedada, a partir da adesão, qualquer retenção do FPM referente a débitos de
parcelamentos anteriores incluídos no parcelamento de que trata esta Instrução Normativa.
Art. 12. O valor de cada prestação, inclusive da parcela mínima, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos
federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até
o mês anterior ao do pagamento.
CAPÍTULO V
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CAPÍTULO VII
DA RESCISÃO DO PARCELAMENTO
Art. 17. Implicará rescisão do parcelamento de que trata esta Instrução Normativa:
I - a falta de pagamento:
b) de até 2 (duas) parcelas, estando pagas todas as demais ou estando vencida a última
prestação do parcelamento; ou
§ 5º A rescisão produzirá efeitos a partir do dia seguinte à ciência da decisão que negar
provimento ao recurso.
§ 6º As notificações referidas no caput e nos §§ 1º e 4º serão realizadas exclusivamente
por meio do DTE, cabendo ao interessado acompanhar sua tramitação.
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19. A concessão do parcelamento de que trata esta Instrução Normativa independerá
de apresentação de garantias ou de arrolamento de bens.
Art. 20. Será automaticamente deferido o pedido de parcelamento feito com a observância
dos prazos e das disposições previstas nesta Instrução Normativa.
Art. 21. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União.
JULIO CESAR VIEIRA GOMES
Anexo I.pdf
ANEXO II - DISCRIMINATIVO DE DÉBITOS A PARCELAR
Anexo II.pdf
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