Pratica1 - Portas Lógicas
Pratica1 - Portas Lógicas
Pratica1 - Portas Lógicas
Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Elétrica
Laboratório de Circuitos Digitais
Prática 1
Portas Lógicas.
Prática 1 – Portas Lógicas
1.1 Objetivos
1.2 Objetivos
A NEGAÇÃO é uma função lógica unária (de uma variável), sendo representada
por meio do operador unário barra colocado acima da variável, correspondendo à
seguinte expressão lógica: Z f A A .
Existem algumas funções lógicas binárias (de duas variáveis) que, juntamente
com a negação, formam um conjunto de funções lógicas elementares, e a partir das
quais qualquer função lógica de n variáveis pode ser obtida.
A função lógica E (AND) que corresponde ao conectivo lógico &. Duas
declarações relacionadas por & formam uma declaração composta cujo valor verdade é
V se e somente se o valor verdade de todas as componentes for V. A operação lógica E
ou AND é representada pelo operador binário ‘^’ ou ‘∙’.
A função OU (OR) corresponde ao conectivo lógico ou, se duas declarações
estiverem relacionadas por esse conectivo formam uma declaração composta cujo valor
verdade é V se e somente se o valor verdade de pelo menos uma das componentes for
V. A operação lógica OR ou OU é representada pelo operador binário ‘ ’ ou ‘+’.
É possível mostrar que as demais funções lógicas, de duas ou mais variáveis,
podem ser obtidas a partir apenas das três funções lógicas elementares: NEGAÇÃO,
AND e OR.
A Álgebra de Boole de dois valores é uma ferramenta matemática que permite a
manipulação das expressões (booleanas ou lógicas) de uma forma algébrica.
A lógica e a álgebra de Boole de dois valores podem ser consideradas como
sistemas matemáticos equivalentes por meio da seguinte analogia:
Além dessas funções, há duas outras que, sob certas condições, também podem
ser consideradas elementares. A primeira é a função OU-EXCLUSIVO (XOR) que
corresponde à interpretação do conectivo OU associado à exclusão mútua, ou seja, as
duas condições não podem ser verdadeiras simultaneamente. Duas declarações
relacionadas por OU-EXCLUSIVO formam uma declaração composta cujo valor
verdade é V se e somente se o valor verdade de apenas uma das componentes for V. A
função XOR é representada por Z f A, B A B .
Aplicando a NEGAÇÃO a função XOR, obtém-se a função XNOR (NOT
XOR). Essa função também é denominada de EQUIVALÊNCIA ou COINCIDÊNCIA,
pois o valor verdade da função é V se e somente se os valores verdade das componentes
forem iguais, ou seja, ambos V ou ambos F. O XNOR é uma função lógica binária que
corresponde à seguinte expressão lógica: Z f A, B A B . A interpretação como
Equivalência ou Coincidência é representada pelo operador binário . Na Tabela 1.3 é
apresentada as Tabelas Verdade das funções XOR e XNOR.
Tabela 1.4 – Porta lógica: (a) Funcional, (b) Lógica Positiva e (c) Lógica Negativa.
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Tabela 1.5 – Condições de operação recomendadas para a subfamília TTL padrão.
Quando uma entrada TTL não está conectada a nenhum ponto elétrico
conhecido, ela é dita “estar flutuando” e um nível alto é desenvolvido no terminal
correspondente, ao contrário do que poderia ser suposto. Ou seja, o valor associado a
uma entrada a TTL flutuando é nível H.
A família TTL fornece, com relação ao tipo de saída, três tipos de
implementação de portas lógicas: saída comum, saída em coletor aberto e saída
triestado.
Para testar um circuito lógico, que pode ser simples como uma única porta, ou
complexo como aqueles formados pela interligação de várias portas, é necessário obter
a Tabela Verdade, de modo a relacionar o comportamento da saída com as entradas
aplicadas. Para tanto, é necessário ser capaz de aplicar nas entradas cada uma das
possíveis combinações de valores que elas podem assumir (uma para cada linha da
tabela) e também ser capaz de verificar o valor da resposta.
Para gerar as variáveis lógicas de entrada podem ser usadas chaves de duas
seções, uma ligada no nível alto H e outra ligada no nível baixo L. Dependendo da
posição da chave, o valor gerado será H ou L. Para verificar o valor das variáveis
lógicas de saída, podem ser usados indicadores luminosos como o os Diodos Emissores
de Luz (LED). Cada saída a ser verificada deve ser conectada à do circuito de
polarização de um led: se o valor presente nesse terminal for H, o led estará polarizado
diretamente, passará uma corrente elétrica e o led acenderá; por outro lado, se o valor
for L, o led estará polarizado inversamente, não passará corrente e o led ficara apagado.
Para testar um circuito lógico é necessário, além de ligar as chaves e leds, deve-
se também ligar a alimentação a partir de uma fonte de tensão DC. Essas informações
devem ser indicadas em um diagrama denominado de Diagrama Elétrico, que mostra
como os vários pinos dos CI’s usados estão ligados, como também devem ser indicadas
no cabeçalho da tabela da verdade usada para registrar a verificação do funcionamento.
Esse diagrama elétrico deve corresponder, integralmente, ao diagrama lógico.
Para facilitar a interconexão entre terminais de saída e terminais de entrada, o
circuito a ser testado é montado em uma placa especial do tipo protoboard. Essa placa
de montagem é utilizada em conjunto com um Módulo de Treinamento que facilita a
realização dos testes, pois fornece uma série de recursos para a aplicação de entradas e
para a verificação de saídas.
1.4 Cuidados na montagem e desmontagem do circuito.
Caso não haja curto aparente ou o circuito não funcione com o esperado, o que é
normal acontecer, proceder à depuração. Para tanto, usar uma ponta de prova. Na falta
desta, improvisar ligando um fio comprido a um led.
Primeiramente, verificar se a montagem está de acordo com o diagrama elétrico.
Observar se todos os CI’s estão corretamente alimentados. Procurar por fios soltos ou
por maus contatos (os fios podem estar partidos ou não estar bem encaixados).
Em seguida, a depuração pode ser realizada seguindo o fluxo de dados, ou seja, a
partir das entradas. Para tanto, aplicar a entrada que produz o resultado não esperado e
traçar o fluxo das entradas, verificando o valor de cada saída intermediária, até chegar à
saída.
Alternativamente, essa verificação pode ser realizada a partir da saída,
progredindo na direção das entradas. Em muitos casos é possível usar uma combinação
dessas abordagens de qualquer modo, o diagrama lógico deve ser usado para prever o
valor esperado para cada um dos pontos testados.
1.6 Montagens.
1.7 Questões.