Funções Da Literatura
Funções Da Literatura
Funções Da Literatura
AS FUNÇÕES DA LITERATURA
Resumo:
A pesquisa objetivou expor quais são as funções da literatura no tecido social do Estado
Democrático e esclarecer como elas poderão ser agregadas ao conjunto literário. A
metodologia foi qualitativa, quantitativa, teórica, descritiva, explicativa, projetiva e
bibliográfica. O resultado foi descobrir que a literatura é acompanhada de quatro funções
essenciais, a saber: a catártica, a estética, a cognitiva e a político-social.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo das Eras, o ser humano sempre buscou formas de deixar a sua marca no
mundo. Para que isso fosse viabilizado, foi gestada a cultura que concretiza as diversas
formas de manifestação do homem na natureza, na sociedade, no território e na vida. Algumas
formas de manifestação cultural são: as pinturas, as telas, as esculturas, a música, a literatura,
a vestimenta, a alimentação, a ideologia e a construção da organização político-social das
comunidades.
A Agenda 20302, no âmbito internacional, possui 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS). Desses, o quarto propósito trata de metas para o alcance de uma Educação
1
Mestrando em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí e Mestrando em Letras pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
2
―A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz
universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a
pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. São objetivos e metas claras, para que
todos os países adotem de acordo com suas próprias prioridades e atuem no espírito de uma parceria global que
orienta as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro‖ (ONU, 2020, s. p.).
de forma padronizada e neutra, extraídos das revistas científicas, dos livros e demais formas
de literatura que compõem a análise deste artigo.
A natureza desta investigação é teórica porque aspira elaborar uma discussão no
âmbito das teorias e pensamentos de uma área. Já o caráter do estudo é descritivo, explicativo
e projetivo: descritivo porque proporciona o levantamento de dados com descrição e
estabelecimento de relações entre os aspectos levantados; explicativo porque busca interpretar
os fenômenos estudados, identificando suas causas; e projetivo porque estabelece base e
perspectiva futura sobre o tema que estimulará a continuidade da pesquisa sobre a temática. E
a fonte é bibliográfica, em razão de utilizar artigos científicos publicados em periódicos
indexados e em livros que abordem a temática.
A relevância deste artigo é o estabelecimento e a consolidação das funções da
literatura para compreensão da atividade humana e suas manifestações para o Estado
Democrático no século XXI, para estímulo do desenvolvimento do pensamento dos literatos e
dos demais leitores para fins de construção da Educação e das Letras libertárias e
emancipadoras.
com a obra de arte é fundamental para colaborar com a transformação das estruturas
alienantes, proporcionando uma nova atitude diante dos acontecimentos cotidianos.
Nesse sentido, a arte precisa ser conhecida e valorizada por todos os indivíduos.
Essa produção humana é parte integrante do desenvolvimento da humanidade, capaz
de revelar/apresentar o contexto histórico e cultural através de sua materialidade. A
arte é produto do trabalho do homem e, por suas particularidades, suscita no receptor
processos catárticos que o fazem pensar sobre sua vida, sobre o mundo e sobre o
outro. No espaço expositivo (galerias de arte, museus, centros culturais etc.) e no
espaço escolar, os sujeitos dessa mediação são: o artista e sua obra, o professor, o
educador do espaço expositivo e os alunos, assim como outros sujeitos que
atravessam a relação arte/receptor.
Portanto, o ensino da arte tem como desafio ampliar e aprofundar a experiência
estética do educando, constituindo-se como fundamental integrante no processo de
formação do indivíduo. O encontro com a obra de arte, promovido pela escola e pelo
espaço expositivo, torna possível que o indivíduo reconheça sua própria essência,
sua história no processo de desenvolvimento do ser humano. Além disso, entender a
obra de arte envolve compreendê-la em seu contexto, conhecer a poética do artista e
atribuir sentidos a ela. Sentidos carregados da vivência do receptor.
a tragédia é uma simples mimesis de uma ação nobre, completa e de certa extensão,
em linguagem embelezada separadamente pelas diversas formas de cada parte; é
mimesis que se realiza por agentes e não por narrativa, e que conduz, através da
piedade e do temor, para a purificação [catarse] de tais emoções.
A tragédia imita a lida com o viver, com o agir, lida essa que necessariamente, sem
qualquer garantia prévia, pode se desenrolar seja como boa, seja como má
aventurança. Ora, se vida consiste essencialmente em ação, em decisão, vida
encontra-se sempre em risco, pois, ação é sempre risco.
Dessa forma, a função catártica é empregada nas obras literárias a fim de realizar
uma aproximação entre o espectador e seus sentimentos, fazendo com que ele se envolva com
o que assiste ou lê, para que sinta as dores e os sofrimentos da personagem (SILVA;
IRIYODA, 2007).
Sobre essa função catártica, Chisté (2015, p. 61) esclarece:
A catarse, por fim, nada mais é do que a purificação das emoções através dos
sentimentos de terror e de piedade. Nesse sentido, as tragédias gregas – como depois
as romanas – podem ser compreendidas como ―didáticas‖, pois visavam, de certa
forma, manter um equilíbrio entre o ser humano e o cosmos que integrava. Isso
significa que, quando o espectador assistia a encenação das tragédias, observando o
que ocorria às personagens em consequência de seus erros, de suas desmedidas, esse
espectador reavaliaria seus próprios impulsos, suas próprias emoções ―funestas‖, e
pouparia a si e aos outros de possíveis erros trágicos, que pudessem desestabilizar a
família e a sociedade. Tal acontecia, como se disse, mediante o terror – diante de
uma ação ―trágica‖ (traições, assassinatos) e mediante a piedade (por aqueles que
eram vítimas dessas ações).
conjunto cultural, elaborando formas possíveis e plausíveis do ser humano exercer controle
sobre suas ações e pensamentos; sendo que a literatura, de forma geral, e a escrita, de forma
específica, realizam a exploração do universo psíquico, tendo como centro o escritor como
sujeito em contato com o real e possível externalizador do ato catártico, preso aos universos
subjetivos e intersubjetivos, onde há o vislumbre da essência da infinitude, a realização das
possibilidades do ser, bem como a reconstrução de desejos aparentes e transcendentes
(LOPES; SILVA, 2019).
Composta pela experiência estética literária, essa função pode ser concebida como a
percepção ou a apreensão de uma criação literária e das reações suscitadas, com base nas
características postas em jogo pelo autor no processo de produção (CEALE, 2019), visto que
o valor literário de uma obra literária ―não é algo que possa ser proposto como um absoluto
em si mesmo, na medida em que circula por ordens muito próprias de existência social e
cultural dos objetos considerados artísticos‖ (CEALE, 2019, s. p.).
A literatura, como manifestação artística, tem a linguagem seu objeto, sua matéria-
prima, desde Eras milenares, em que as grandes produções são concebidas pelos textos
desenvolvidos a partir da Grécia Antiga (SILVA; JOB, 2014). A função literária estética
garante a experiência de dar carga semântica a uma obra, fruto da realização da leitura,
lastreada na estrutura aberta do texto estético, o que cria um jogo de sentidos para um escrito,
que, ao fim, se transforma numa grande motivação para que o leitor direcione seu
conhecimento de mundo, suas vivências, e gere atualização a cada texto que lê (GOULART;
TRINDADE, 2013).
Neste sentido, esclarece Fischer e Silva (2018, s. p., grifo do autor):
Nessa função atribuída ao literário pelo elemento estético, a literatura pode ser
considerada como uma força de iniciação vital, com complexos e variações. Entretanto,
justamente por essa razão, ela nem sempre é desejada pelos educadores: seus padrões nem
sempre suscitam elevação ou edificação. Em contrapartida, a literatura traz como elemento de
liberdade em si o que chamamos de bem ou de mal, humanizando profundamente porque faz
viver (CANDIDO, 2004).
A função estética orienta o olhar do leitor para o mundo pelo conteúdo da obra, que
passa a ser fundado pela relação arte e mundo, afastando uma concepção meramente utilitária
(que reduz a obra literária às intenções do autor). É pela estética que os sentidos do homem
são ampliados, a ponto de permitir a contemplação da obra pela via artística – ou seja, pela
abertura da obra, o sujeito pode ser encaminhado aos múltiplos formatos de interpretação,
pois a obra é inacabada, indefinida, e quanto mais aberta a obra for, mais caminhos serão
oferecidos ao leitor (ECO, 2010).
A literatura viabiliza caminhos para um diferente conjunto de olhares para novos ou
antigos estilos e formas, fazendo com que a diferença de observações fomente novas
percepções da imagem do mundo e da vida. Contudo, é válido salientar que o grande desafio
da literatura é o de saber tecer ou arranjar em conjunto os diversos saberes e as diversas
codificações numa visão plural e multifacetada do mundo que conhecemos (CALVINO,
1998).
Pode-se compreender que, pelo caminho da função literária estética, o leitor pode
desenvolver o papel do crítico literário de forma viva – isto é, desempenhar a personalidade e
intervir na sensibilidade para formar um juízo, baseado na sua impressão, de forma que, entre
essa interpretação e o juízo, todo o trabalho de elaboração e análise da obra se reduz a uma
objetividade que forme juízos acerca da obra literária. Contudo, essa objetividade não é
estática (CANDIDO, 2000).
Na estética, segundo Andriola e Silva (2013, p. 9):
dela, ela é inovadora e rompe com códigos ―consagrados‖. Quando isso acontece,
assume a natureza utópica, apresentando não o que é, mas o que poderá ser.
Enfim, a literatura, na prática, assume uma função importante: a de criar ou destruir
normas, e do exame da experiência estética, verificar a importância da identificação
quando esta estiver na condição de exercício da função comunicativa, por parte de
um produto artístico.
Nesse caso, a leitura será um processo dinâmico, para além dos processos linguísticos,
por ações cognitivas do leitor, em que ele formulará esquemas para adquirir novas
informações a cada lida do texto. Esse percurso de aprendizado levará o sujeito ao
amadurecimento intelectual, em que ele estabelecerá uma relação integrada com o texto para
atribuição de significado (BOSO; GARCIA; RODRIGUES; MARCONDES, 2010).
Para Fischer (1987, p. 13):
Quer relacionar-se a alguma coisa mais do que o ―Eu‖, alguma coisa que, sendo
exterior a ele mesmo, não deixe de ser-lhe essencial. O homem anseia por absorver o
mundo circundante, integrá-lo a si; anseia por estender pela ciência e pela tecnologia
o seu ―Eu‖ curioso e faminto de mundo até as mais remotas constelações e até os
mais profundos segredos do átomo; anseia por unir na arte o seu ―Eu‖ limitado com
uma existência humana coletiva e por tornar social a sua individualidade. [...] sente
que só pode atingir a plenitude se se apoderar das experiências alheias que
potencialmente lhe concernem, que poderiam ser dele. E o que o homem sente como
potencialmente seu inclui tudo aquilo de que a humanidade, como um todo, é capaz.
A arte é o meio indispensável para essa união do indivíduo com o todo; reflete a
infinita capacidade humana para a associação, para a circulação de experiências e
ideias.
A ideia de que uma obra literária tivesse apenas a função de apresentar ao leitor o
belo foi se tornando cada vez mais obsoleta, em razão dos conflitos sociais e das guerras que
começaram a irromper, não permitindo que as pessoas permanecessem em estado de inércia
ou de silêncio. Portanto, para a literatura, existe o acoplamento da arte intelectual para afastar
a concepção meramente estética (SILVA; JOB, 2014).
Pensar qual é a função da literatura no mundo pós-guerras mundiais passou a ser o
centro do pensamento de estudiosos das Letras e das Ciências Humanas, pois eventos
urgentes, como a Grande Depressão, obrigaram que todos fizessem um reexame
metodológico, já que, no meio da estagnação econômica e das ameaças de totalitarismo,
chegou-se à conclusão que a literatura deveria ter uma função política capaz de condenar a
mesquinhez e a crueldade, ao mesmo tempo em que indica caminhos para a construção de
uma sociedade mais justa (BURNS, 1989).
Desde o final dos anos 1990, no contexto mundial, e em particular na Europa, a arte
política tem vindo a reavivar-se enquanto discurso e prática de questionamento dos
modos de organização da vida coletiva nas suas estruturas de poder e de dominação,
quer por interlocutores do mundo científico, quer por instâncias e agentes do mundo
da(s) arte(s). Na sua dimensão social (ou relacional), a arte intervém junto de
indivíduos, grupos, ou comunidades, em escalas simbólicas e territoriais diversas –
no espaço público, na rua, no bairro, na escola, na prisão, na casa abrigo, no
hospital, na comunidade terapêutica –, em modalidades de agenciamento várias (de
sensibilização, de participação, de cidadania, de sustentabilidade), com o objetivo
social de melhorar situações reais de pessoas e de populações, em contextos
(políticos, económicos e culturais) de transgressão, segregação, exclusão,
guetização, estigmatização, discriminação, periferialização, privação, degradação.
Valorizados em várias escalas de poder (municipal, nacional, supranacional) como
um outro meio para tentar minorar esses ―problemas sociais‖, os projetos artístico-
culturais configuram-se, também, enquanto objetos, instrumentos e resultados de
políticas públicas.
Entre artistas e cientistas contraem-se práticas de aproximação, diálogo e
cruzamento, na reflexão (teórica), na ação (metodológica e técnica), na intervenção
(social). Em ruptura com a tradicional divisão institucional do trabalho arte/ciência,
as práticas colaborativas que cientistas sociais e artistas realizam entre si põem em
causa, por um lado, uma visão normativa da prática da(s) ciência(s) assente no
pressuposto de uma clara demarcação entre os seus procedimentos metódicos e
discursivos e os que configuram a prática da(s) arte(s); e, por outro, um pressuposto
distintivo incorporado pelo mundo da(s) arte(s) quanto à inviabilidade dos discursos
e das práticas reflexivas e interventivas das Ciências Sociais e Humanas sobre este
mesmo mundo.
A natureza deu ao homem as armas que devem ser usadas para servir a prudência e a
virtude, mas também podem ser empregadas exatamente para fins contrários. Isso
porque o homem é o animal mais impiedoso e o mais feroz dos animais quando ele é
sem nenhuma virtude, e o pior em seus distúrbios sexuais e de gula. Mas a virtude
da justiça é da essência da sociedade civil, pois a administração da justiça introduz
uma ordem na comunidade política, que distingue o certo do errado, o justo do
injusto.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A literatura consiste numa das mais variadas formas de expressão do ser humano, no
seu meio de atuação, de vivência e de convivência. Por ter um papel importante no
desenvolvimento da sociedade, ela vem acompanhada de quatro funções essenciais, a saber: a
catártica, a estética, a cognitiva e a político-social.
A função literária catártica trabalha para trazer ao leitor/ser humano a purificação por
lhe colocar em contanto com situações em que pode acontecer a libertação de sentimentos
reprimidos e o afastamento de eventuais consequências e erros pela observação da experiência
do outro, tanto que, no teatro antigo, na Grécia, as pessoas podiam desenvolver sentimentos
de identificação e rejeição.
A função literária estética nos auxilia a ver o belo, a arte pela arte, pela concessão de
carga semântica aos textos que temos contato. É ela a responsável por deixar a literatura mais
colorida e menos cinzenta, ao trabalhar com percepções e sentidos, nos auxiliando a trilhar
novos caminhos.
A função literária cognitiva é responsável pelo desenvolvimento social em sentido
estrito, pois é por meio da aquisição de conhecimento que adquirimos a linguagem e fazemos
a intervenção no meio em que estamos inseridos, tomando com base os conhecimentos
produzidos pela civilização desde os tempos remotos até os tempos atuais.
A função literária político-social ajuda o ser humano a refletir e a denunciar as
estruturas orgânicas e a influência do poder a sua volta. Ela tem por objetivo a mudança e um
novo caminhar da sociedade. Porém, não promoverá guerras, mas as evitará pelo auxílio de
construção de pensamento de meios mais equânimes.
As funções da literatura, no Estado Democrático, não caminham separadas, mas
juntas, a ponto de uma boa obra literária proporcionar ao leitor o contato com as quatro
funções literárias, vez que caminhamos para a construção de um tecido social mais includente
e menos excludente.
7 REFERÊNCIAS
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