Cefalometria de Macnamara

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CEFALOMETRIA

 VÉRTEBRAS CERVICAIS

 Atlas: arco anterior, massas


laterais, zonas articulares e
arco posterior.
 Áxis: arco posterior, massas
laterais, zonas articulares.
 Processo odontóide do áxis:
sua extremidade superior distal
de 4 a 6 mm do básio.
CEFALOMETRIA
 VÉRTEBRAS CERVICAIS

 Atlas: arco anterior, massas


laterais, zonas articulares e
arco posterior.
 Áxis: arco posterior, massas
laterais, zonas articulares.
 Processo odontóide do áxis:
sua extremidade superior distal
de 4 a 6 mm do básio.
CEFALOMETRIA

 SELA TÚRCICA
 Envolver em um contorno
único, os processos clinóides
descendo em direção à base
do occipital, em forma de
triângulo, constituídas pelas
corticais interna e externa da
base craniana, continuando
pela face endocraniana da
asa maior do osso esfenóide.
CEFALOMETRIA
 COMPLEXO FRONTO-NASAL

 Contornar a cortical externa


do osso frontal, até a sutura
fronto-nasal.

 Contornar externa e
internamente os ossos do
Nariz.
CEFALOMETRIA

 ÓRBITA

 É de difícil visualização,
necessitando distinguir as
nuances entre os tecidos
moles do olho e a cortical
óssea. É importante observar
o soalho orbitário em sua
área mais inferior e anterior.
CEFALOMETRIA
 FOSSA PTERIGOPALATINA

 Imagem com aspecto de


gota invertida, que tem como
limites, na região posterior,
a apófise pterigóide do osso
esfenóide; e na região
anterior, a porção posterior
da tuberosidade maxilar,
além de estar limitada,
radiograficamente pelo
forame palatino, na região
superior.
CEFALOMETRIA
 CONDUTO AUDITIVO EXTERNO

 Uma imagem com aspecto


oval, com um eixo oblíquo e
diâmetro de 8 mm.
 Esta imagem tem duas
diferentes tonalidades, sendo
a parte inferior mais escura por
ficar na direção direta dos
Raios-X com o aspecto de meia
lua com tamanho médio de 3 mm,
enquanto a parte inferior fica
mascarada pela porção
petrosa do osso temporal.
CEFALOMETRIA
 MAXILA

 Linha radiopaca entre as


espinhas nasais anterior e
posterior (soalho da fossas
nasais).
 Face inferior do palato duro
(abóboda palatina).
 Curvatura subespinhal
entre ENA e incisivos.
CEFALOMETRIA
 MANDÍBULA

 Em um traçado único
contornar externamente a
sínfise mentoniana.
 Traçar os bordos inferiores
e posteriores.
 Traçar o côndilo, a
incisura mandibular, o
processo coronóide e a
região anterior do ramo.
CEFALOMETRIA
 DENTES

 Incisivos: desenhar o mais


anterior, localizando o longo
eixo, para orientação do
template.
 Molares: delimitar as
coroas, em oclusão, usando
o template deixando as
raízes para um contorno
livre.
 Usar a imagem das polpas
para uma melhor orientação
das inclinações.
CEFALOMETRIA
 TECIDOS MOLES OROFARÍNGEOS

 Palato mole: prolongamento


do palato duro, que poderá estar
em contato com a língua ou
suspenso.
 Borda posterior da língua.
 Parede posterior da
nasofaringe (tonsila faríngea):
pode se apresentar uma curva
harmônica ou uma massa
semilunar.
Referência: arco anterior do atlas.
CEFALOMETRIA
 PERFIL MOLE

 Em uma única linha traçar o


perfil mole observando a postura
labial.
CEFALOMETRIA
 DESENHO ANATÔMICO COMPLETO
Desenho Anatômico
 Perfil da glabela e ossos nasais
 Fissura pterigomaxilar
 Órbita
 Meato auditivo externo
 Maxila (ENA e ENP)
 Mandíbula
 Dentes
 Palato mole
 Parede posterior da orofaringe
 Borda posterior da língua
 Perfil do tecido mole
Pontos Cefalométricos
 P (pório) - ponto mais superior do meato auditivo externo
 Or (orbital) - ponto mais inferior da órbita
 Ba (básio) - ponto mais inferior da margem anterior do forame magno
 N (násio) - ponto mais anterior da sutura frontonasal
 A - ponto mais profundo na concavidade anterior da maxila
 ENA (espinha nasal anterior) - ponto mais anterior da maxila
 Ptm (pterigoideo) - ponto mais póstero-superior do contorno da fissura
pterigomaxilar
 Co (condílio) - ponto mais póstero-superior do côndilo
 Pog - ponto mais anterior do mento ósseo
 Me (mentoniano) - ponto mais inferior da linha da sínfise
 Gn (gnátio) - ponto construído mais ântero-inferior do mento
 Go (gônio) - ponto construído na intersecção da linha tangente à
margem posterior do ramo ascendente e a borda inferior da mandíbula
 Ls (lábio superior)
P (pório) - ponto mais superior do meato
auditivo externo

Po
Or (orbital) - ponto mais inferior da órbita

Or
Ba (básio) - ponto mais inferior da margem anterior do
forame magno

BÁSIO

Ponto mais póstero-inferior da imagem da base occipital.


Básio
N (násio) - ponto mais anterior da
sutura frontonasal

Na
Ponto A - ponto mais profundo na
concavidade anterior da maxila

A
Espinha Nasal Anterior (ENA)
- Ponto mais anterior da maxila.
Ptm ou PT (pterigoideo) - ponto mais posterior e superior do
contorno da fissura pterigomaxilar

PT
Co (condílio) - ponto mais posterior e superior do côndilo

Co
Pog - ponto mais anterior do mento
ósseo

Pg
Ls - Lábio superior- ponto localizado na região mais anterior
do lábio superior

Ls
Me (mentoniano) - ponto mais
inferior da linha da sínfise

Me
Pontos Cefalométricos

 Gn (gnátio) - ponto construído


mais ântero-inferior do mento

 Go (gônio) - ponto construído na


intersecção da linha tangente à
margem posterior do ramo
ascendente e a borda inferior da
mandíbula
Ponto gnátio (Gn):
N .
Ponto mais ântero-inferior no contorno
do mento ósseo. S .
(É formado pela bissetriz do ângulo Or .
formado pelas linhas NP e bordo . Po
inferior da mandíbula)
A .

Go .
. B
D .
Me .. Pog
Ponto gônio (Go):
N .
Ponto mais ínfero-posterior no
contorno do ângulo goníaco. S .
(É determinado pela bissetriz do ângulo Or .
formado pelas tangentes ao ramo . Po
posterior e à borda inferior da
mandíbula) A .

Go .
. B
Me .. Pog
Pontos cefalométricos
Análise Cefalométrica de McNamara

Pontos Cefalométricos:
Traçados de Orientação
Plano de Frankfurt

- Linha que passa pelo


ponto Pório (Po) e o
Orbitário (Or)
Po

Or
N-perp

Linha násio perpendicular

(Nperp)
Linha 1-A perp

Linha paralela à Nperp, passando pelo ponto A


Linha Ba-Na

Na
- Linha que vai do ponto Básio
até o Násio. Representa a base
do crânio. É a linha divisória
entre a face e o crânio
Ba
Gônio cefalométrico (Go)

- Ponto localizado na bissetriz


do ângulo formado pela
intersecção de uma tangente a
borda da mandíbula, com outra
tangente ao bordo posterior do
ramo ascendente
Plano Mandibular

- Plano que passa pelo ponto


(Go) Gonio e pelo ponto
Mentoniano (Me).

Go

Me
Plano Facial

Na

- Linha que passa pelos


pontos Násio (Na) e
Pogônio (Pg).

Pg
Eixo Facial
Ptm-Gn

Pt
- Linha que une os pontos Pt
(Pterigóide) e o ponto Gn
(Gnátio Virtual).

Gn
Linha A-Pog

- Conhecida também como


Linha facial Inferior, liga o
ponto “A” ao Pogônio (Pg)

Pg
Inclinação do lábio superior

-Linha que passa pelo ponto


N e Ls
Ângulo naso-labial

Ls- base do nariz


Comprimento efetivo da maxila:
Co-A
Comprimento efetivo da mandíbula:
Co-Gn
Altura facial ântero-inferior

(AFAI): ENA-Me
Plano Oclusal Funcional

- Linha que liga a


intercuspidação dos primeiros
molares permanentes e dos pré-
molares ou molares decíduos.
Não levar em consideração os
incisivos para traçar este plano.
Grandezas Cefalométricas
(Interpretação)
 Relação da maxila com a base do crânio
 Relação da mandíbula com a base do crânio
 Relação da mandíbula com a maxila
 Relação do incisivo superior com a maxila
 Relação do incisivo inferior com a mandíbula
 Ângulo do plano mandibular
 Ângulo do eixo facial
 Análise das vias aéreas
- Avaliação do tecido mole

Ângulo – nasolabial Inclinação do lábio


superior
Relação da maxila com a base do
crânio
- Avaliação do tecido mole

 Ângulo naso-labial- ângulo formado entre


as linhas tangentes à base do nariz e ao
lábio superior
valor normal: 110º

Ângulo agudo= Ângulo obtuso= retrusão


protrusão maxilar maxilar
Relação da maxila com a base do
crânio
- Avaliação do tecido mole

 Ângulo naso-labial

Ângulo agudo= Ângulo obtuso= retrusão


protrusão maxilar maxilar
- Avaliação do tecido mole
Inclinação do lábio superior

Norma: 14º

Protrusão ou Retrusão

Quando estiver retruído ou verticalizado, não é indicado a distalização da


maxila ou dos dentes superiores.
Relação da maxila com a base do crânio
B - Avaliação do tecido duro:
 Nperp-A - mede-se a distância da linha Nperp ao ponto A
valor normal:
 dentição mista = 0 mm
 dentição permanente = 1 mm
Relação da maxila com a base do crânio

 Cuidados:
 Classe II div 2ª - deslocamento do ponto A

 Classe III com base anterior do crânio pequena


Relação da mandíbula com a base do crânio
 Nperp-Pog - mede-se a distância da linha Nperp até o ponto
Pogônio
valor normal:
 dentição mista = -8 mm a -6 mm
 adulto mulher = -4mm a 0 mm
 adulto homem = -2 mm a +4 mm
- 0
mm
+

a b c
. . .
a. mandíbula retruída a P (dentadura decídua) = -8 mm a -6 mm
b. mandíbula normal a P (dentadura permanente – mulheres) = -4mm a 0
mm
c. mandíbula protruída a P (dentadura permanente – homens) = -2 mm a
+4 mm
Co – Condílio, ponto mais
póstero-superior do condilo
Se o ponto A estiver Protruído ou Retruído
corrigir

 dentição mista = 0 mm
 dentição permanente = + 1 mm

O ponto A estiver retraido 5 mm em relação à linha N-PERP na dentição


mista (o normal é 0 mm) deve-se aumentar o ponto A em 5 mm, com o
intuito de se proceder à medição do comprimento efetivo da maxila.
Assim, se essa maxila estivesse com um comprimento efetivo de 90 mm,
estando 5 mm da linha N-PERP, ela estaria exageradamente menor (5 mm
a menos), quando o comprimento efetivo dela deverá ser 95mm.
Relação da mandíbula com a maxila
 A - Comprimento efetivo
 1. Maxila: mede-se a distância do ponto condílio ao ponto A
 2. Mandíbula: mede-se a distância do ponto condílio ao ponto gnátio anatômico
Relação linear maxila - mandíbula
 dentição mista: diferença de 20 a 23 mm
 adulto mulher: diferença de 27 a 30 mm
 adulto homem: diferença de 30 a 33 mm
1 mm
Criança
Excesso de 8mm a 5mm
Deficiência maxilar esquelética
de 4 mm
Relação da mandíbula com a
maxila
 B - Dimensão vertical
 altura facial ântero-inferior (AFAI)
 mede-se a distância do ponto ENA até o ponto Me
AFAI Prognatismo
 ou
Retrognatismo
Rotação mandibular
Ângulo do plano mandibular
 Mede-se o ângulo formado pelo plano mandibular (Go-Me) e pelo
plano de Frankfurt (P-Or)

valor normal:
25º
> 25º crescimento vertical
< 25º crescimento horizontal
Ptm (pterigoideo) - Mede-se o ângulo póstero-
ponto mais póstero-superior inferior formado pela base do
do contorno da fissura
pterigomaxilar crânio (Ba-N) e pelo eixo facial
(Ptm-Gn)
Ba (básio) - ponto mais inferior da
margem anterior do forame magno
90º
CRESCIMENTO
HORIZONTAL

90º
CRESCIMENTO
VERTICAL
Ângulo do eixo facial
(Ricketts)
 Mede-se o ângulo póstero-inferior formado pela base do
crânio (Ba-N) e pelo eixo facial (Ptm-Gn)

Valor normal
0º (90º)
> 0º (+) crescimento horizontal
< 0º (-) crescimento vertical
Relação do incisivo superior com a
maxila
 A - Posição ântero-posterior (1-A perp)
 linha paralela à Nperp, passando pelo ponto A
 mede-se a distância entre esta linha e a face vestibular do
incisivo superior

Valor normal
4 a 6 mm à frente da linha vertical -
A
> 6mm - protrusão dentoalveolar
< 4mm - retrusão dentoalveolar
 A - Posição ântero-posterior (1 – A pg)
 mede-se a distância da borda incisal do incisivo inferior até a linha A-Pog
 observar relacionamento entre maxilares e base do crânio

Valor normal
1 a 3 mm à frente da linha A-Pog
> 3mm - protrusão dentoalveolar
< 1mm - retrusão dentoalveolar
B - Posição vertical (1- Pl. Oclusal)

Valor normal= 1 mm acima do


plano
EXTRUSÃO X INTRUSÃO

Plano oclusal funcional (RICKETTS)


 B - Posição vertical Posição do incisivo inferior,
Baseia-se: analisar AFAI. Assim, se existe
uma sobremordida, e a AFAI
 AFAI
está diminuída, opta-se pela
 Sobremordida extrusão dos dentes posteriores,
 Curva de Spee que ao mesmo tempo corrige a
AFAI e a sobremordida.

Intrusão Anteriores
ou
Extrusão posteriores
- Posição vertical

valor normal = 2 a 3
mm abaixo da borda
inferior do lábio superior
Mede-se a distância da
borda incisal do incisivo
> 3mm - extrusão
superior até a borda inferior
< 2mm - intrusão
do lábio superior
Análise das vias aéreas
A- Faringe superior ou Nasofaringe

•Mede-se a distância mínima entre o ponto mais posterior da linha do palato


mole e a parede posterior da faringe.
•Deglutição no momento da tomada do RX.
• Aumenta com a idade.
•Valor normal: 12mm dentição mista
17,4mm dentição permanente

< 2 mm- possível obstrução das vias áreas superiores adenóides hipertróficas
Análise das vias aéreas
 B - Faringe inferior ou orofaringe
 mede-se a distância da intersecção da borda posterior da língua
com a borda inferior da mandíbula até o ponto mais próximo da
parede posterior da faringe

Valor normal = 10 a 12 mm

> 18mm  posição anterior da língua

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