F.

C Avaliação de LTCAT
Riscos Ambientais Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho RC
Cliente MEDICÕES
RIPPER & CAMURI Medições LTDA .
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LTCAT.

Laudo Técnico das Condições

do Ambiente de Trabalho

EMPRESA: RIPPER & CAMURI

MEDICOES LTDA ..
Art. 58 da Lei 8.213/91
(com redação alterada pela Lei 9.732/98).

Atividades técnicas relacionadas à

-
engenharia e arquitetura não
especificadas anteriormente - Testes e
análises técnicas.
ATIVIDADES COM ÁGUA CONTAMINADA.
Operação e manutenção de Válvulas,
Vigência de
08/08/2022 à 30/08/2023
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1.0 – Introdução:
A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO e a MEDICINA DO TRABALHO têm como objetivo
fundamental, implementar e manter a SEGURANÇA e proteger a SAÚDE do TRABALHADOR, minimizando e / ou
neutralizando os riscos existentes.

2.0 – Objetivo:
O objetivo deste relatório é o levantamento e registro de dados referentes aos riscos ambientais, apresentados para
ELABORAÇÃO do LTCAT da RIPPER & CAMURI MEDICOES LTDA – Serviço de teste e
analise em tubulações de agua tratadas e para o acompanhamento das ações prevencionistas
saneadoras, obedecendo os ditames legais. Através da utilização de metodologia e técnicas de análise ambiental
quantitativa, além de outros métodos e tendo como base à consulta a legislação trabalhista previdenciária pertinente a
medicina, segurança e higiene do trabalho, determinará se os ambientes analisados, no âmbito de suas atividades, podem ser
classificados como áreas insalubres e/ou perigosas.

3.0 – Elaboração do LTCAT

3.1 – Identificação da Empresa

• Razão social: RIPPER & CAMURI MEDICÕES.

• Est do sacarrao – nº360 casa 13 – bairro : v vargem grande (Sede )CEP: : 22.785-085
• Telefone: 21 99141-9530
• E-mail: precisa@precisamedicoes.com.br
• CNPJ: 05.338.667/0001-12
• Inscrição Estadual:
Atividade principal: 71.19-7-99 - Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas
anteriormente
CNAE SECUNDARIO 71.20-1-00 - Testes e análises técnicas
(extraído da publicação do IBGE e Quadro 1 da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77)
• Grau de risco: 03 (extraído do Quadro 1 da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77)
• Jornada de trabalho: 44 (quarenta e quatro) horas semanais

3.2 – Período da Inspeção Técnica

Os trabalhos foram executados neste semestre , durante jornada normal de trabalho de cada atividade.
Atividade avaliada somente aquelas que estão em contato direto com água de esgoto ou sem a comprovação da sua origem
E no trabalho de Operação e manutenção e teste nas válvulas.

3.3 – Responsável Técnico

Médico do Trabalho Dr. Dalmo de Oliveira Marinho

CRM 5254762/0 Tel:(22)999104433

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3.4 – Forma de Registro, Manutenção e Divulgação de Dados

A manutenção do referido programa será feita de acordo com as necessidades constantes na antecipação e / ou
reconhecimento dos riscos ambientais, através do monitoramento e das avaliações das condições ambientais de trabalho.
Serão registrados em relatório todos os riscos ambientais existentes nos locais de trabalho, em função da sua natureza,
concentração ou intensidade e exposição. RIPPER & CAMURI MEDICOES., disponibilizará os dados sobre os
riscos ambientais, para todo e qualquer colaborador que desejar tomar conhecimento, além de divulgar em reuniões de
segurança ocorrentes na empresa.

3.5 – Periodicidade
A análise global para avaliação do seu desenvolvimento e estabelecimento de novas metas e prioridades, bem como para
ajustes que se fizerem necessários na implantação do laudo, deverá ser avaliado anualmente ou caso haja mudança das
atividades.
.

3.6 – Responsabilidade Técnica

Silva Jardim, 08 de Agosto de 2022.

______________________________________
Dr. Dalmo Oliveira marinho
Médico do Trabalho CRM :5452762/0 R.J

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4.0– Implementação do LTCAT

4.1 – Identificação da Implementação

A RIPPER & CAMURI MEDICÕES Nos locais onde haverá as atividades de teste aonde as atividades com o
contacto com água contaminada. Operação e manutenção das válvulas ;(Local de avaliação) CNPJ:
05.338.667/0001-12 ; Inscrição Estadual: ; CNAE: 71.20-1-00 - Testes e análises técnicas
(extraído da publicação do IBGE e Quadro 1 da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77); Grau de risco: 03
(extraído do Quadro 1 da NR – 4 da Lei n° 6514 / 77); Atividade principal: Construção Civil; e, Jornada de
trabalho: 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

4.2 – Memorial Descritivo

Objetivo da empresa:
A RIPPER & CAMURI MEDICÕES, é uma empresa com a finalidade primordial na execução de serviços em
71.19-7-99 - Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas anteriormente,
sob todos os aspectos; 71.20-1-00 - Testes e análises técnicas.

Execução dos serviços:

Diante posto, no item acima (Objetivo da empresa), subdividimos os dois segmentos nas seguintes partes:

A) Engenharia civil em geral:

• Teste em Válvulas
• Engenharia e Arquitetura

➢ Esse documento é para obras certa e as atividades do contrato serão como segue:

– Serviço de teste e análise em tubulações de agua tratadas muitas vezes em lugares

com arranjo físico inadequado em espaço confinado, o local. Operação das atividades. Sendo assim com a
avaliação Qualitativa não há riscos de contaminação por aguas de origem desconhecida ou resíduos de
afluentes contaminados. CONFORME A NR - 15 ANEXO 4 Aprovado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de
novembro de 1979)
Não Há Insalubridade nas atividades avaliadas nestes documentos.

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5.0 – Breve Histórico da Avaliação do Ambiente de Trabalho

5.1 – Higiene do Trabalho

O desenvolvimento tecnológico da humanidade, além de trazer enormes benefícios e conforto para o homem do século XXI,
têm exposto o trabalhador a diversos agentes potencialmente nocivos e que, sob certas condições, poderão ocasionar
doenças e desajustes no organismo das pessoas que desenvolvem suas atividades normais em variados locais de trabalho.
A Higiene do Trabalho, estruturada como ciência prevencionista, vem sendo aperfeiçoada dia a dia e tem objetivo
fundamental atuar no ambiente de trabalho, a fim de detectar o tipo de agente prejudicial, quantificar sua intensidade ou
concentração e tomar medidas de controle necessário para resguardar a saúde e conforto dos trabalhadores durante toda a
sua vida de trabalho.
A Associação Norte Americana de Higienistas Industriais define deste modo esta ciência “A Higiene Industrial é uma
ciência e uma arte, que por objetivo o reconhecimento, avaliação e o controle daqueles fatores ambientais ou tensões,
originados nos locais de trabalho, que podem provocar doenças, prejuízo à saúde ou bem estar, desconforto significativo e
ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade, como também o restante dos funcionários da empresa”.
Da definição de higiene e seus objetivos, fica claramente estabelecido que por seus princípios e metodologia de atuação são
aplicáveis a qualquer forma de atividade humana, em que possam estar presentes diversos fatores causadores de doenças
profissionais. Por esses motivos vamos dar uma denominação mais ampla a esta ciência, falando de “Higiene do Trabalho”,
sendo esta denominação a utilizada no Brasil.

5.2– Classificação dos Riscos Ambientais

A maioria dos processos pelos quais o homem modifica os materiais extraídos da natureza, para transformá-los em produtos
úteis, segundo as necessidades tecnológicas atuais, é capaz de dispersar no ambiente dos locais de trabalho, substâncias que,
ao entrarem em contato com o organismo dos trabalhadores, podem acarretar moléstias ou danos à sua saúde.
Assim, também estes processos poderão originar condições físicas de intensidade inadequada para o organismo humano,
sendo que ambos os tipos de riscos – o Físico e o Químico – são geralmente de caractere cumulativo e chegam, às vezes,
produzir graves danos ao trabalhador.
Assim para facilitar o estudo dos riscos ambientais, podemos classifica-los em três grupos:
5.2.1 – Risco Químico;
5.2.2 – Risco Físico; e,
5.2.3 – Risco Biológico
Por sua vez, cada um destes grupos subdivide-se de acordo com as consequências fisiológicas que podem provocar, quer em
função das características físico-químicas dos agentes, quer segundo a ação sobre o organismo, etc.
5.2.1 – Risco Químico:
As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho classificam-se em geral, segundo as
suas características físico-química, em:
• Aerodispersóide;
• Gás; e,
• Vapor. Orgânicos

Ambos comportam-se de maneira diferente, tanto no que diz respeito ao período de permanência no ar, quanto às
possibilidades de ingresso no organismo. Por sua vez, os aerodispersóides, podem ser sólidos ou líquidos, atendendo ao
esquema geral de classificação abaixo apresentado

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RISCO QUÍMICO

GAS E VAPOR AERODISPERSOIDE

SÓLIDO LÍQUIDO

POEIRA FUMOS NEVOA NEBLINA

Os aerodispersoides sólidos e líquidos são classificados em relação ao tamanho da partícula e a sua forma de origem. São
poeiras e nevoas os aerodispersoides originados por ruptura mecânica dos sólidos e líquidos, respectivamente, e são fumos
e neblinas, aqueles formados por condensação ou oxidação de vapores, proveniente respectivamente, de substâncias sólidas
ou líquidas à temperatura e pressão normal (25° C e 01 atmosfera de pressão).
5.2.2 – Risco Físico:
Ordinariamente, os riscos físicos representam um intercâmbio brusco de energia entre o organismo humano e o ambiente
de trabalho, em quantidade superior aquela que o organismo é capaz de suportar, podendo acarretar uma doença
profissional. Entre os mais importantes podemos citar:
• Temperatura extrema (frio e calor);
• Ruído (pressão sonora);
• Vibração; e,
• Radiação (ionizante e não ionizante).
5.2.3 – Risco Biológico:
Neste último grupo, estão classificados os riscos que representam os organismos vivos, tais como:
• Vírus;
• Bactérias;
• Fungos; e,
• Parasitas, etc.
De tudo quanto se tem exposto, podemos concluir que a presença de agente agressivo nos locais de trabalho, representa um
Risco ao Ambiente de Trabalho, mas isto não quer dizer que os trabalhadores expostos venham a contrair alguma doença.
Para que isto aconteça, devem ocorrer vários fatores, tais como:
❑ Tempo de exposição: Quanto maior o tempo de exposição, maior será as possibilidades de produzir doenças;
❑ Concentração ou intensidade dos agentes ambientais: Quanto maior a concentração ou intensidade dos agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho, tanto maior será a possibilidade de danos à saúde do trabalhador
exposto; e,
❑ Características dos agentes ambientais: As características específicas de cada agente, também contribuem para a
definição do seu potencial de agressividade.
O estudo do ambiente de trabalho, visando estabelecer relação entre esse ambiente e possíveis danos à saúde do trabalhador
que deve efetuar seu serviço normal nesse local, constitui o que chamamos de um Levantamento de Condição Ambiental de
Trabalho. O Levantamento pode dividir-se em duas partes:

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A) Estudo Qualitativo, e
B) Estudo Quantitativo

O Estudo Qualitativo das condições de trabalho visa coletar o maior número possível de informações e dados necessários,
a fim de fixar as diretrizes a serem seguidas no Levantamento Quantitativo.
O Estudo Quantitativo completará o reconhecimento preliminar dos ambientes de trabalho, através de medições
adequadas, que nos dirão no final quais são as possibilidades dos trabalhadores serem afetados pelos diferentes agentes
agressivos presentes no local de trabalho.

A) Estudo Qualitativo (Levantamento):

Norma geral de procedimento: Inicia-se o reconhecimento qualitativo do ambiente de trabalho, com um estudo minucioso
de uma planta do local laboral, assim como um fluxograma dos processos, a fim de estabelecer a forma correta de proceder
o Levantamento: “saber o que fazer e como fazer, nos diferentes locais de trabalho”.
O Estudo Qualitativo (Levantamento) deve dar informações detalhadas de aspectos, tais como:
• Número de trabalhadores;
• Horário de trabalho;
• Matéria prima usada, incluindo o nome comercial e o nome científico das substâncias;
• Maquinários e processos;
• Tipo de energia usada para a transformação dos materiais;
• Produto semi elaborado e produto acabado;
• Substância complementar usada nos processos;
• Existência ou não de equipamentos de controle, tais como: ventilador industrial no local, estado em que se encontram
os equipamentos, etc.;
• Tipo da iluminação e o estado das luminárias;
• Presença de poeiras, fumos, nevoa, e ponto de origem da dispersão; e,
• Uso de EPI por parte dos trabalhadores.

Essas informações devem ser acrescidas de comentários por escrito, que permitem esclarecer a situação real do ambiente
de trabalho.
A equipe técnica ou representante de segurança do trabalho, assessora-se de elementos técnicos relacionados aos processos
industriais, método de trabalho e demais atividades que são efetuadas normalmente no local, a fim de obter dados fidedignos
e esclarecer dúvidas que possam surgir durante o Levantamento.
Para maior facilidade na coleta da informação podem ser utilizadas “fichas padronizadas”, que tenha condições de reunir as
informações mais importantes e necessárias. Não existe um modelo único para fichas desse tipo, já que o seu formato e
tamanho, bem como, os itens constantes da mesma, podem variar em função do tipo da empresa e dos objetivos e
finalidades do Levantamento.
O engenheiro de segurança do trabalho elabora o seu próprio material auxiliar, zelando para que tais formulários sejam
simples e completos, a fim de que representem instrumentos que venham facilitar o Levantamento para obter a qualidade
dos serviços.

B) Estudo Quantitativo

Uma vez realizado o Levantamento Qualitativo, o profissional de segurança do trabalho, já reúne as condições necessárias
para traçar os rumos a serem seguidos no Levantamento Quantitativo. Este, por sua vez, deve ser minucioso e completo,
para que represente as condições reais em que se encontram os ambientes de trabalho.
Verifica-se a intensidade ou concentração dos agentes físicos e químicos, existentes no local analisado. Dessa forma, são
colhidos subsídios para definir as medidas de controle necessário.
Uma vez adotadas as medidas de controle que alteram as condições de exposição, inicialmente avaliadas, será necessário
um novo Levantamento Quantitativo, para se verificar a eficácia das medidas implantadas.
Periodicamente, deverão ser realizadas novas quantificações, a fim de detectarem-se possíveis alterações, que exijam a
adoção de novas medidas de controle ou a adequação das já existentes e os critérios de avaliação e controle de cada agente
será estudado dentro dos itens específicos.

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5.3 – Susceptibilidade Individual

A complexidade do organismo humano implica em que a resposta do organismo a um determinado a gente pode variar de
indivíduo para indivíduo. Portanto, a susceptibilidade individual é um fator a ser considerado.
Todos estes fatores devem ser estudados quando se apresenta um risco potencial de doença do trabalho, e, na medida em
que esteja claramente estabelecido, podemos planejar a implantação das medidas de controle, que levarão à eliminação ou
redução do risco em estudo.
O tempo real de exposição será determinado considerando-se a análise da tarefa desenvolvida pelo trabalhador. Essa tarefa
deve incluir estudos, tais como:
• Tipo de serviço;
• Movimentos do trabalhador ao efetuar o seu serviço; e,
• Períodos de trabalho e descanso, considerando todas as possíveis variações durante a jornada de trabalho.
A concentração dos poluentes químicos ou a intensidade dos agentes físicos devem ser avaliadas, mediante amostragem nos
locais de trabalho, de maneira tal, que essas amostragens sejam as mais representativas possíveis da exposição real do
trabalhador a esses agentes agressivos.
O estudo ambiental deve considerar também, as características físico-químicas dos contaminantes e as características
próprias que distinguem o tipo de risco físico. Concluímos finalmente que “A higiene do trabalho é uma ciência
multidisciplinar, que tem por objetivo fundamental a preservação da saúde do trabalhador, o patrimônio maior da nação”.
6.0 – Descrições dos Setores de Trabalho
6.1 – Administração

O setor da Administração será definido como escritório da empresa, pois como as atividades serão todas em campo, esse
setor não será contemplado nas avaliações.

6.2 – CAMPO ( LOCAL DA OBRA ou SEDE)

Serviços de: Analise em teste de válvulas e tubulações de agua tratadas A função avaliada: - Gerente Administrativo
e proprietário da empresa – (Realizam os teste nas tubulações )
7.0 – Quadro do Efetivo:

Setor Área Função Fem. Masc.

-- --
Socio Gerente -- --
Produtivo Local dos testes

8.0 – Reconhecimentos dos Riscos Ambientais

8.1 – Perícia
Realizou-se preliminarmente, visitas nas unidades de execução das atividades, na segunda quinzena do mês de Agosto
2022, em dias de atividades normais. Da avaliação em loco, alguns riscos existentes nas frentes de trabalho foram
identificados, sendo apresentado neste Laudo, para a respectiva avaliação e acompanhamento. Informamos que para serem
desenvolvidas as ações laborais em qualquer tipo de setor, todos os trabalhadores, de todos os níveis hierárquicos, através
da sua chefia, deverão conhecer basicamente, a Norma Regulamentadora pertinente à atividade que se executa na empresa,
ficando a cargo de sua diretoria a contratação do treinamento.

8.2 – Riscos Identificados

8.2.1- Físico

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. Calor

Trajetória e meio de propagação:

Setor /área Risco Nº Fonte Tipo de
Função
(Atividade) Exposto geradora exposição

Trabalho a Céu
Medição de vazão
Calor Todos aberto Habitual
nas linhas das Socio Gerente
(Radiação 29º Grau
tubulações
Solar)

.2 – Riscos Identificados
8.2.1- Físico - Ruído

Trajetória e meio de propagação: Ar

Setor /área Nº Fonte Tipo de Db(a)
Risco Função
(Atividade) Exposto geradora exposição
Medição de vazão Maquinas e
Socio
nas linhas das Ruído
NA Equipamentos no Esporádica 73Db
Gerente local
tubulações

8.2.2 – Químico – poeira e gases

Trajetória e meio de propagação: *Ar e **contato
Setor /área Risco Nº Fonte Tipo de
Função Exposto
(Atividade) geradora exposição

Medição de vazão Poeiras Em loca de espaço

nas linhas das Vapores Socio Gerente Todos confinado
Habitual
tubulações Orgânicos

8.2.3 – Biológico – Vírus – bactérias

Trajetória e meio de propagação: Contato

Setor /área Fonte Tipo de
Risco Função Nº Exposto
(Atividade) geradora exposição

Medição de vazão Em loca de espaço

nas linhas das Socio Gerente Todos confinado
Bactérias e Vírus Intermitente
tubulações Habitual

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8.2.4 – Ergonômico

Trajetória e meio de propagação:

Setor /área Risco Nº Fonte Tipo de
Função
(Atividade) Exposto geradora exposição
Postura
Medição de vazão Inadequada
Características Da
-
nas linhas das Levantamento Socio - Gerente Todos função
Permanente
tubulações Uso de ferramentas
Manual de
manuais
peso

8.2.5 – Acidente

Trajetória e meio de propagação:

Setor /área Risco Nº Fonte Tipo de
Função
(Atividade) Exposto Geradora Exposição
Medição de vazão
nas linhas das Animais Devido ser em local de
Socio - Gerente Todos
tubulações Peçonhento vegetação. Intermitente –

Medição de vazão
nas linhas das
Queda - Socio - Gerente Todos Trabalho em Altura Intermitente –
tubulações

Medição de vazão
nas linhas das Trabalho em espaço
Asfixia - Socio - Gerente Todos Intermitente –
tubulações confinado

8.3 - Obtenção de Dados Existentes, Indicativos de Possível Comprometimento da Saúde Decorrente aos Agentes de
Risco no Trabalho.
Há indicativo de comprometimento da saúde decorrente dos riscos identificados, já que o ambiente de trabalho será
Medição e análise da exposição dos trabalhadores a níveis de pressão sonora durante as atividades normais do setor. Foram
avaliados em cerca de quase 100% da jornada de trabalho. ( segundo a Instrução Normativa 78,84 e 99 do INSS) como pode
ser constatado no item Resultado de Análise.
.
8.4 - Possíveis Danos à Saúde Relacionados aos Riscos Identificados
8.4.1 – Risco Químico: Vapores Orgânicos
• Pneumoconiose;
• Intoxicação generalizada.

8.4.2 – Risco Físico (Ruído):

• PAIR – Perda auditiva induzida por ruído.
8.4.3 – Risco Biológico:
• Infecções, doenças respiratórias, Hepatite A. ...
• Giardíase. ...
• Amebíase ou Disenteria Amebiana. ...
• Febre Tifoide. ...
• Cólera. ...
• Ascaridíase ou lombriga. ...
• Leptospirose.

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8.4.4 – Risco Ergonômico:
• Fadiga;
• Dor muscular;
• Problemas na coluna e outros.

8.4.5 – Risco De Acidente:

• Lesões e fraturas lesões múltiplas

8.5 – Descrição das Medidas de Controle já existentes

8.5.1 – Proteção Coletiva

• Realizar medições de gases pelo menos três vezes ao dia, em momentos alternados;
• Limpeza permanente dos setores de trabalho;
• Desviar sempre que possível, o fluxo de esgoto para longe das frentes de trabalho;
• Isolar os acessos das frentes de trabalho com tela tapume durante o expediente e com chapa durante os intervalos
entre atividades e
• Sinalização.

8.5.2 – Proteção Individual

• Protetor auditivo tipo plug ou concha;
• Mascara de proteção tipo focinheira com filtro para gases metano;
• Óculos de segurança;
• Protetor facial;
• Calçado de segurança de borracha;
• Calça bota;
• Luvas de raspa;
• Luvas de látex;
• Luvas de vaqueta;
• Avental tipo jardineira em PVC ou similar;;

9.0 – Metodologia de Ação para Avaliação dos Agentes Identificados

9.1 - Ruído

9.1.1 – Avaliação da Exposição Ocupacional

O objetivo fundamental desse tipo de avaliação é verificar a exposição do trabalhador ao ruído, verificando o nível de ruído
a que o trabalhador fica sujeito durante sua jornada de trabalho.
De acordo com a portaria 3.214, de 08/06/78, NR-15, Anexo 1, o limite de tolerância para ruído continuo ou intermitente,
com 8 horas diárias de exposição é de 85,0 dB (A), em resposta SLOW e circuito de compensação (A), como também
Anexo 2, o limite de tolerância para ruído de impacto é de 120,0 dB(C), em resposta FAST e circuito de compensação C,
para uma jornada de 8 horas.

• Equipamento utilizado:

Dosímetro
Marca: Instrutherm
Modelo: DOS 500

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Metodologia da Avaliação
Nas avaliações foi utilizado o dosímetro de ruído modelo DOS 500, marca Instrutherm, calibrado com o calibrador
acústico modelo CAL 1000, marca Instrutherm.
O dosímetro foi fixado ao trabalhador com microfone próximo ao seu ouvido em sua jornada de trabalho.
O dosímetro foi utilizado para efetuar medições nos postos de trabalho no sentido principal da propagação das ondas
sonoras à altura do ouvido do trabalhador.
Para os valores encontrados, quanto ao nível de ruído intermediário, será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível mais elevado.

Se durante a jornada de trabalho ocorrem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser
considerados os seus efeitos combinados, onde:

C1/T1+C2/T2+C3/T3+...+Cn/Tn > 1, a exposição está acima do limite de tolerância.

Calculo da dose de ruído:

D= C1/T1+C2/T2+...+Cn/Tn < 1, exposição admissível.
D= C1/T1+C2/T2+...+Cn/Tn > 1, exposição não admissível.

D: dose de ruído
Cn: tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído.
Tn: exposição máxima permissível a este nível de ruído.

Calculo da Leq

Nível de ruído equivalente: Leq

Leq: Log D x 8 + 5,117
T
--------------------------------
0,06

Os limites de tolerância para nível de ruído ou intensidade, conforme Anexo 1, da NR-15, estão transcritos abaixo:

NÍVEL DE RUÍDO dB(A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

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Ruído pontual
Os resultados foram obtidos através de uma avaliação pontual na jornada de trabalho durante o desenvolvimento das
atividades, o valor considerado foi o nível de ruído médio ponderado.

Setor Leq LT Dose Tempo de Tipo de

dB(A) dB(A) exposição exposição
Frente de Trabalho 78,50 85 < 0,5 8 horas Permanente

9.1.2 – Conclusão
Os níveis de ruído NÃO ultrapassaram o limite de tolerância estabelecido pelo anexo 1 da NR – 15 da portaria 3.214,
para 8 horas diária. A função avaliada: - Socio - Gerente 73 dB laudo de avaliação.

9.2 – Temperatura

9.2.1 – Avaliação de temperatura - ( Não Aplicado)

• Equipamento utilizado:
Medidor de stress térmico
Marca: Instrutherm
Modelo: TGD 400

O índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo – IBUTG é o método mais simples para avaliar os fatores ambientais que
influenciam na sobrecarga térmica.
Sendo:
IBUTG = índice de bulbo úmido termômetro de globo
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tbs = temperatura de bulbo seco
Tg = temperatura de globo

9.2.2 – Ambiente sem incidência de carga solar (interno)

Cálculo do IBUTG
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Temperatura
Setor Term. De Bulbo Bubo IBUTG Tipo de L.T. (ºC)
Globo (ºC) Úmido Seco Atividade
(ºC) (ºC)
Frente de Trabalho 22,69 25,4 25,7 25,78 Moderada 26,70

9.2.3 – Ambiente com incidência de carga solar (externo)

- Socio - Gerente

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9.2.4 – Limites Estabelecidos pela NR -15

9.2.4.1 - Limite de Tolerância para Exposição ao Calor

Em função do índice obtido:

REGIME DE TRABALHO TIPO DE ATIVIDADE – TEMPERATURA (ºC)
INTERMITENTE COM
DESCANSO NO PRÓPRIO
LOCAL DE TRABALHO LEVE MODERADA PESADA
Trabalho contínuo Até 30.0 Até 26.7 Até 25.0
45 minutos de trabalho
15 minutos de descanso 30.1 a 30.6 26.8 a 28.0 25.1 a 25.9
30 minutos de trabalho
30 minutos de descanso 30.7 a 31.4 28.1 a 29.4 26.0 a 27.9
15 minutos de trabalho
45 minutos de descanso 31.5 a 32.2 29.5 a 31.1 28.0 a 30.0
Não é permitido o trabalho sem
a adoção de medidas de Acima de 32.2 Acima de 31.1 Acima de 30.0
controle

Determinação do Tipo de atividade:

M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG (ºC)

175 30.5
200 30.0
250 28.5
300 27.5
350 26.5
400 26.0
450 25.5
500 25.0

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h

SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150

TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquinas ou bancada com alguma movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada com alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex: remoção com pá). 440
Trabalho fatigante
550

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9.2.5 – Conclusão
Os níveis de temperatura encontram-se dentro dos limites de tolerância.

9.3 – Avaliação de iluminância( Não Realizado devido trabalha a céu aberto, com utilização de luz natural)

A avaliação é feita a altura da estação de trabalho, onde o colaborador executa suas atividades conforme estabelecido na
avaliação de resultados de acordo com a NR-17 e NBR 5413 da ABNT.

Observação: A portaria 3751 de 23 de novembro de 1990, revogou qualquer pagamento de adicional insalubridade para
níveis inferiores de iluminância. Os valores mínimos de iluminância são mencionados para fins ergométricos.

Equipamento Utilizado:
• Luxímetro
Marca: Instrutherm
Modelo: LDR-225

Iluminância Pontual

Setores Local/áreas Avaliação Valor Condições de Exposição

pontual recomendável iluminância
(Lux) NBR 5413 (A/I)
Frente de Trabalho Frente de Iluminação Iluminação Iluminação Permanente
trabalho Natural Natural Natural
A – adequado
I – inadequado

9.3.1 – Conclusão
Os níveis de Iluminância estão abaixo dos níveis estabelecidos pela NBR 5413, assim, recomendamos a
instalação de luz artificial nos locais das atividades.

9.4 – Avaliação Ocupacional de Riscos Químicos (Não Realizado devido trabalha a céu aberto)

Equipamento utilizado:
Bomba programável de amostragem de poeiras e gases
Marca: Gilian = Modelo: Gelar 5

Calibrador de bomba de amostragem

Marca: Dryca - Modelo: 510M

10 – Poeiras Respiráveis
O limite de tolerância de poeiras totais ou respiráveis para sílica cristalizada, dependerá da porcentagem de quartzo presente
na amostra e é obtido pela fórmula:

LT= 8
% quartzo + 2

10.1 – Metodologia de Coleta de Poeiras Respiráveis

• A caracterização da exposição às poeiras respiráveis foi feita através de amostragem direta ao nível respiratório do
trabalhador, com utilização de bomba gravimétrica, com vazão de 132 litros por minuto e cassete com membrana
de policloreto de vinila, com porosidade de 5,0 mícron.
• Também foi utilizado um ciclone separador de partículas.
• A calibração foi feita com o calibrador de bomba de amostragem marca Drycal.
• A bomba de amostragem foi fixada na cintura do trabalhador, através de um cinto, em posição que não interferiu
no desenvolvimento da sua atividade e permitiu o acompanhamento pelo técnico.

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10.2 – Determinação de Gases e Vapores ( Avaliação não Realizadas)

Em conformidade com a portaria nº 3.214, de 08/06/78, NR, 15, anexo 11 em seu quadro nº 1, anexo 13 em hidrocarbonetos
e outros compostos de carbono e American Conference of Governmental Industrial Hygienists-ACGIH.

11 – Metas de Controle dos Riscos Ambientais

11.1 - Setor de Frente de Trabalho – Risco Físico (Ruído)

Atividades:
• Nos teste de nas Tubulações e com utilização de aparelho digital e Ferramentas Manuais - Função Avaliada: -
Socio - Gerente
Setor Produção
Agente Ruído
Meta Cronograma Status
Distribuição de protetores auditivos Continuo Em andamento
Fiscalizar uso do EPI Continuo Em andamento

11.2 - Setor de Produção – Risco Físico (Calor)

Atividades:
• Nos teste de nas Tubulações e com utilização de aparelho digital e Ferramentas Manuais - Função Avaliada: -
Socio - Gerente

Setor Produção
Agente Calor
Meta Cronograma Status
Períodos regulares de descanso Continuo Em andamento
Orientar colaboradores na hidratação Continuo Em andamento

11.2 - Setor de Produção – Risco Químico (poeiras – Gases )

Atividades:
• Nos teste de nas Tubulações e com utilização de aparelho digital e Ferramentas Manuais - Função Avaliada: -
Socio - Gerente
Setor Produção
Agente Poeira
Meta Cronograma Status
Distribuição de máscara respiratória Continuo Em andamento
Fiscalizar uso do EPI Continuo Em andamento

11.4 - Setor de Produção – Risco Biológico

Atividades: Riscos das atividades
• Nos teste de nas Tubulações e com utilização de aparelho digital e Ferramentas Manuais - Função Avaliada: -
Socio - Gerente
Setor Produção
Agente Microrganismos, fungos e bactérias.
Meta Cronograma Status
Distribuição de EPIs necessários às atividades Continuo Em andamento
Orientar o funcionário quanto à higienização diária do EPI. Continuo Em andamento

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11.5 – Adicional de Periculosidade.

NÃO HÁ ATIVIDADES EM SITUAÇÕES PERIGOSAS, OU EM SITUAÇÃO QUE OCIORRO EXPLOSÕES OU

COM RISCOS IMININTE DE MORTE.

12.0 – Avaliação da Exposição aos Riscos Ambientais

Riscos Avaliação
Ruído Será considerada eficiente caso os exames periódicos e complementares
(audiometria) não mostrem alterações.

Calor Será considerada eficiente caso os exames não mostrem alterações.

Poeiras - Vapores Orgânicos Será considerada eficiente caso os exames periódicos, os Raios-X e as espirometrias
não mostrarem alterações pulmonares.

13.0 – Assinatura
Silva Jardim, 08 de Agosto 2022.

_____________________________________
Dr. Dalmo Oliveira marinho
Médico do Trabalho CRM :5452762/0 R.J

DECLARAÇÃO Fica estabelecido neste ato que a empresa se torna ciente das informações e
responsabilidades apresentadas neste laudo técnico, bem como, fica encarregada de proporcionar o
suporte necessário para o desenvolvimento das ações estabelecidas neste documento.

Ciente / De acordo: 08/08/2022

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