Rapariga Com Brinco de Perola

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Rapariga com Brinco de Pérola

APRESENTAÇÃO DE FILOSOFIA

Daniela, Paulo e Carlota | Filosofia | 11CT3


Introdução
Hoje irmos apresentar uma das obras de arte mais famosa e mais misteriosa conhecida,
“A Rapariga com Brinco de Pérola” da autoria do pintor holandês Johannes Vermeer.
Johannes Vermeer nasceu em outubro de 1632 e morreu a dezembro de 1675. Foi um
dos maiores pintores do século XVII (17), onde a Holanda experimentou um período de
prosperidade artística, conhecido como Era de Ouro holandesa. Durante essa época,
artistas esclarecidos encontraram inspiração nas técnicas de pintura do Renascimento
do Norte. Especializado em pintura de gênero, um tipo de arte que emprega cenas da
vida cotidiana como tema.

Desenvolvimento
O PORQUE DA ESCOLHA?
A escolha do quadro por parte do grupo foi uma decisão bastante complicada devido á
divergência de ideias de cada elemento. Contudo, ao depararmo-nos com esta obra de
Johannes Vermeer ficamos estupefactos com os contornos utilizados e intrigados pela
história por detrás deste quadro.

APRESENTAÇÃO DO QUADRO
A obra “Rapariga com brinco de pérola” foi pintada por volta do ano 1665 e está
pendurada no Museu Mauritshuis em Haia. Conhecida como a “Mona Lisa do Norte”
ou "Mona Lisa holandesa", esta pintura pertencente a um estilo holandês de pintura
idealizada por vezes, demasiado expressiva, conhecida como "tronie. Esta obra
apresenta-nos uma jovem em um espaço escuro e raso, usado o chiaroscuro para
destacar a sua tridimensionalidade, um ambiente íntimo que chama a atenção do
espectador exclusivamente para ela, transmitindo um sentimento de harmonia e
serenidade. Ela apresenta um semblante angelical, simultaneamente feliz e triste,
enaltecido pelo brilho ilustrado nos seus lábios e olhos. O turbante oriental usado por
ela enfatiza a internacionalização da classe mercantil, e a própria perola, um símbolo
de riqueza e pureza, é considerado um exagero. Num contexto maior a perola parece
redonda e pesada, mas uma vista aproximada mostra que é apenas uma mancha
flutuante de tinta, uma miragem. Tradicionalmente, os retratados eram,
frequentemente, nobres ou religiosos, mas a identidade da rapariga continua
desconhecida, acreditando-se ser de uma empregada.

TEORIA EM QUE O QUADRO TÁ INSERIDA


Este quadro está inserido na teoria essencialista da imitação. Esta teoria trata-se do
reflexo da realidade num espelho que se apresenta sobre a forma de uma tela.

Qualquer obra que expõe a representação da Natureza ou de simples ações humanas


encaixa-se nesta teoria. Esta funciona como a duplicação, correção e reinvenção da

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sociedade e da Natureza, podendo ser desenvolvida consoante as perspetivas dos
autores da obra.

Conclusão
TESE
Esta pintura é considerada uma obra de arte?

-Segundo a teoria da imitação, como referido anteriormente, uma pintura é


considerada uma obra de arte se e somente se reproduzir momentos do quotidiano
humano ou da Natureza.

-Aristóteles defendia que a as obras devem ser imitações perfeitas de imperfeições da


Natureza, argumentado a favor da teoria.

-Por outro lado, Platão defendia que estas obras simplesmente reproduziam objetos
naturais (cópias), vendo-as como imagens imperfeitas (cópias das cópias) dos seus
modelos originais (Ideias).

-Para além disso, muitas manifestações artísticas não se limitam a imitação e os


quadros, supostamente mais realistas, estão condicionados aos ideais que o autor
pretende transmitir.

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