A Realidade Dos Espíritos
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PNEUMATOGRAFIA
(ESCRITA DIRETA DOS ESPÍRITOS)
AS PESQUISAS DO BARÃO GULDENSTUBBÉ
PROVAS IRREFUTÁVEIS DA SOBREVIVÊNCIA DA ALMA
HUMANA
CONTÉM 30 GRAVURAS
DA ESCRITA DIRETA DOS ESPÍRITOS
(PNEUMATOGRAFIA)
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz
espontaneamente sem o concurso nem da mão do médium,
nem do lápis. Basta tomar uma folha de papel branco,
dobrá-la e colocá-la em algum lugar, em uma gaveta, ou
simplesmente sobre um móvel, e se estivermos em
condições favoráveis, ao fim de um tempo mais ou menos
longo, acharemos no papel caracteres traçados, sinais
diversos, palavras, frases e mesmo discursos,
frequentemente com uma substância cinzenta igual ao
chumbo, outras vezes com lápis vermelho, tinta ordinária e
mesmo tinta de impressão.
Nesse tipo de fenômeno, o Espírito não se serve nem de
nossas substâncias, nem de nossos instrumentos: ele
mesmo faz a matéria e os instrumentos de que precisa,
tirando seus materiais do elemento primitivo universal ao
qual ele imprime por sua vontade as modificações
necessárias ao efeito que quer produzir. Ele, assim, pode
muito bem fabricar tinta vermelha, tinta de impressão e
mesmo caracteres tipográficos bastante resistentes para
dar relevo à impressão, de que temos visto exemplos. É
desse modo que podemos explicar a aparição das três
palavras na sala do festim de Baltazar, de que nos fala a
Bíblia.
SUMÁRIO
BARÃO DE GULDENSTUBBÉ
Escrita Direta
PREFÁCIO DA OBRA
Pneumatografia ou Escrita Direta - Revista Espírita/Agosto
1859
Pneumatografia ou Escrita Direta - Livro dos Médiuns -
Segunda Parte - Capítulo XII
GABRIEL DELANNE
A escrita direta no Panteão
30 GRAVURAS
BARÃO DE GULDENSTUBBÉ
(1820 - 1873)
Este grande paladino do Espiritismo foi um grande
trabalhador das primeiras horas do Espiritismo, um grande
pesquisador da alma e que teve também as suas obras
queimadas na Espanha pela Santa Inquisição no dia 9 de
outubro de 1861 no conhecido AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA.
O Barão Luis Guldenstubbé, que deixou a vida em 27 de
maio de 1873, na sua residência, em Paris, rua de Trévise
29, aos 53 anos de idade, foi conhecido principalmente por
suas investigações e experiências em pneumatografia. De
origem sueca, pertencia a antiga família escandinava, de
nomeada histórica, tendo dois dos seus antepassados do
mesmo nome sido queimados vivos, em 1309, na
companhia de Jacques de Molay, por ordem do Papa
Clemente IV.
O Barão passava uma vida retirada, em companhia de sua
virtuosa irmã. Sua memória é afetuosamente respeitada por
sua conduta nobre, urbana e benévola e por seus
numerosos atos de modesta caridade. Dedicou-se mais às
experiências da escrita direta, na França onde obteve em 13
de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade de
comunicação espírita. Escreveu o livro intitulado "La Réalité
des Spirites et de leurs Manifestations" (A Realidade dos
Espíritos e de suas Manifestações) em 1857. E também a
obra “Pensées d'outre-tombe” em 1858.
Em poucos anos de trabalhos experimentais, o Barão obteve
um número considerável de escrita direta, algumas obtidas
sem o auxílio de lápis, papel ou ardósia. Os próprios
espíritos comunicantes transportavam o material necessário
para a obtenção das mensagens.
– “Esses fenômenos” - diz ele - “estão agora firmados sobre
a base sólida dos fatos, permitindo que de ora em diante
consideremos a imortalidade da alma como um fato
científico, e o Espiritismo como uma ponte lançada entre
este mundo e o Invisível.”
Escrita Direta
O Barão de Guldenstubbé foi o primeiro que obteve, na
França, a escrita direta. Eis como ele relata o fato (“La
Réalité des Esprits”, págs. 66 e 67):
“Em um belo dia (1º de Agosto de 1856), veio-lhe o
pensamento de experimentar se os Espíritos podiam
escrever diretamente, sem o auxílio de um médium.
Conhecendo a escrita direta misteriosa do Decálogo,
segundo Moisés, a escrita igualmente direta e misteriosa na
sala do festim do Rei Baltasar, segundo Daniel, e tendo
ouvido falar dos mistérios modernos de Straford, na
América, onde se acharam certos caracteres ilegíveis e
estranhos traçados num pedaço de papel e que não
pareciam provir dos médiuns; o autor quis certificar-se da
realidade de um fenômeno cujo alcance seria imenso, se
fosse verdadeiro.
“Colocou, portanto, uma folha de papel em branco e um
lápis aparado dentro de uma caixinha fechada a chave,
guardando sempre essa chave consigo e a ninguém dando
parte da sua experiência. Durante doze dias esperou
inutilmente, sem observar o menor traço de lápis no papel;
mas, a 13 de agosto de 1856, o seu espanto foi grande
quando notou certos caracteres misteriosos no papel;
apenas sucedeu tal fato, e ele repetiu por dez vezes a
experiência no mesmo dia, para sempre memorável,
colocando, no fim de cada meia hora, uma nova folha de
papel em branco na caixinha. A experiência foi coroada de
êxito completo.”
“No dia imediato, 14 de Agosto, fez de novo umas vinte
experiências, deixando a caixinha aberta e não a perdendo
de vista; viu, então, que caracteres e palavras na língua
Estônia formavam-se ou eram gravadas no papel, sem que
o lápis se movesse. Desde então, vendo a inutilidade do
lápis, cessou de pô-lo sobre o papel; e, colocando
simplesmente uma folha de papel dentro de uma gaveta,
em sua casa, obteve também comunicações.” (No fim da
obra do Barão encontram-se fac-símiles dessas escritas).
O Barão de Guldenstubbé repetiu a experiência em
presença do Conde d’Ourches, e este obteve uma
comunicação de sua mãe, cuja assinatura e letra foram
reconhecidas como autênticas, quando comparadas com as
dos autógrafos que o Conde possuía.
Esses primeiros ensaios foram seguidos de muitos outros, e
o autor adquiriu a certeza de não ser ele quem escrevia em
estado sonambúlico, como julgou a princípio.
PNEUMATOGRAFIA
(ESCRITA DIRETA DOS ESPÍRITOS)
FIM