Boletim N-2288

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BOLETIM TÉCNICO

LACKPOXI N 2288
DESCRIÇÃO DO PRODUTO: Primer epóxi poliamina bicomponente pigmentado com alumínio. Tolerante a superfícies tratadas com
limpeza manual ou mecânica. Revestimento anticorrosivo com alta aderência sobre aço carbono
devidamente tratado ou tinta envelhecida, porém aderida.

USOS RECOMENDADOS: Recomendado para proteção inicial de aço carbono sem carepa de laminação e quando este apresenta
corrosão e torna-se impraticável o jateamento abrasivo.

CERTIFICAÇÕES E APROVAÇÃO: Atende Norma Petrobras N 2288.


Este produto quando fornecido para atender a Diretiva RoHs (Restriction of Certain Hazardous
Substances) possui a letra R na descrição da sua nomenclatura.

EMBALAGENS: Componente Conteúdo Embalagem Unidade medida


Componente A 3,6 3,6
L
20 20
Componente B 20 20
L
3,6 3,6

CARACTERÍSTICAS: Cor: Alumínio


Brilho: Semi Fosco
Teor de VOC: 220 g/l
Sólidos por Volume: 72 ± 2% (ISO 3233).

Prazo de Validade: 12 meses a 25°C.


Espessura por demão (seca): 120 µm –130 µm
Rendimento teórico: 5,7 m²/l sem diluição na espessura de 125 µm seco. Sem considerar os fatores de
perda na aplicação.
Temperatura máxima 120 °C . O produto mantém as suas propriedades físicas e
químicas até a temperatura de 120 °C porém, a partir de 60ºC, poderão ocorrer
Resistência ao calor seco:
variações na cor e brilho da tinta.

Secagem:

10ºC 25ºC 35ºC


Pressão: 20 horas 16 horas 13 horas
Final: 288 horas 240 horas 168 horas

Secagem
10ºC 25ºC 35ºC
Repintura:
Min 20 horas 16 horas 12 horas
Max 52 horas 48 horas 44 horas

PREPARAÇÃO DA SUPERFICIE O desempenho deste produto está associado ao grau de preparação da superfície.

A superfície deverá estar limpa, seca e isenta de quaisquer contaminantes. Remover completamente
óleos, graxas e gorduras conforme descrito na norma SSPC-SP 1.

A sujidade acumulada deve ser removida utilizando uma escova seca, pano limpo e seco, sopro de ar
comprimido, aspirador e/ou com a combinação destes, e os sais solúveis devem ser removidos através
de uma lavagem com água doce em abundância e, preferencialmente, sob baixa pressão (até 5.000 psi)
de acordo com a norma SSPC-SP 12/NACE No. 5.

Tratamento de superfície pelo processo de Jateamento Abrasivo


Executar o jateamento abrasivo comercial, grau Sa 2 do padrão visual da norma ISO 8501-1 (B Sa 2, C
Sa 2 e D Sa 2) ou de acordo com a norma SSPC-SP 10/NACE No. 3, padrão visual SSPC-VIS 1 (B SP 6,
C SP 6, D SP 6, G1 SP 6, G2 SP 6, G3 SP 6).

Recomenda-se um perfil de rugosidade entre 40 e 85 μm.

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Inspecionar a superfície recém jateada observando a presença de defeitos superficiais que


eventualmente poderão ser revelados após esta etapa, adotando práticas apropriadas para minimizar tais
defeitos através de esmerilhamento, preenchimento com solda e/ou com massa epóxi.

Caso ocorra oxidação no substrato entre o intervalo de tempo do término do jateamento abrasivo e o
início da aplicação da pintura, a superfície deve ser jateada novamente até atingir o padrão visual
especificado.

Para áreas próximas à maresia é necessário efetuar lavagem com água doce em baixa pressão (mínimo
3.000 psi) antes do jateamento abrasivo. E em alguns casos se faz necessário repetir o procedimento de
lavagem após o jateamento abrasivo para a remoção de possíveis contaminantes solúveis que ainda
tenham se depositado na superfície seguindo com um novo jateamento abrasivo.

Tratamento de superfície pelo processo de Limpeza manual Mecânica


Executar limpeza manual mecânica para superfícies de aço carbono que apresentam os graus de
oxidação C ou D, de acordo os padrões visuais da SSPC-VIS 3. Para superfícies previamente pintadas
que apresentam os graus E, F ou G de acordo com a norma SSPC-VIS 3.

Tratar a superfície mecanicamente até obter, no mínimo, o grau St 2 do padrão visual da norma ISO
8501-1 ou conforme SSPC-SP 2, podendo utilizar como auxílio o padrão visual da norma SSPC-VIS 3.

Tratamento de Superfície em Aço Carbono


Camadas superficiais duras (por exemplo, camadas resultantes de corte com chama) devem ser
removidas por meio de esmerilhamento antes de iniciar o jateamento abrasivo.

Todas as soldas devem ser inspecionadas e, se necessário, reparadas antes do término do jateamento
abrasivo. Porosidades, cavidades, respingos de solda, etc. devem ser reparados por meio de tratamento
mecânico adequado ou reparo de solda, nas demais áreas, arredondar arestas e cantos vivos (r ≥ 2 mm,
ISO 8501-3).

Repintura de superfícies com pintura envelhecida em bom estado de conservação


Nas situações onde a pintura envelhecida apresentar boa adesão ao substrato, recomendamos executar
um lixamento superficial para quebra de brilho, seguindo com a limpeza da poeira e resíduos do
lixamento a fim de proporcionar uma melhor aderência entre as demãos de tintas.

Recomendamos ao usuário desta tinta que procure meios para se certificar de que a pintura original
envelhecida, por ocasião desta repintura, ainda esteja bem aderida ao substrato. Tintas envelhecidas
soltas ou mal aderidas devem ser totalmente removidas. Reforçamos que a repintura deverá ser feita
somente em superfícies que estejam em bom estado de conservação.

É aceitável recorrer a padrões de preparação de superfície menos exigentes desde que se garanta a
ausência de contaminantes por meio da limpeza com água doce em alta pressão (entre 5.000 psi e
10.000 psi) de acordo com a norma SSPC-SP 12/NACE No. 5. Em caso de dúvidas, consultar nossa
área técnica para avaliar as alternativas de preparação de superfície adequadas para cada caso.

Remover todos os contaminantes existentes sobre a pintura. Caso existam pontos localizados onde a
película de tinta estiver sem aderência, proceder a remoção com jateamento ligeiro grau Sa 1 (brush off)
ou conforme a norma SSPC-SP7. Padrão visual ISO 8501-1.

Pontos de corrosão, areas desgastadas, danificadas e outros, deverão ser preparadas por jateamento
abrasivo comercial, grau Sa 2 do padrão visual da norma ISO 8501-1 ou de acordo com a norma SSPC-
SP 6/NACE No. 3, padrão visual SSPC-VIS 1. Na impossibilidade de ser realizado o processo de
jateamento abrasivo, como alternativa, pode-se realizar a preparação da superfície por ferramentas
mecânico-rotativos conforme SSPC-SP 11.

Manutenção e reparo
Nas situações onde a pintura envelhecida apresentar boa adesão ao substrato, recomendamos executar
um lixamento superficial para quebra de brilho, seguindo com a limpeza da poeira e resíduos do
lixamento a fim de proporcionar uma melhor aderência entre as demãos de tintas.

Para maiores informações, consultar o Departamento Técnico da WEG.


PREPARAÇÃO PARA Mistura
APLICAÇÃO Homogeneizar o conteúdo de cada um dos componentes por meio de agitação mecânica ou pneumática
(A e B). Assegurar de que nenhum sedimento fique retido no fundo da embalagem. Adicionar o
componente B ao componente A, na proporção de mistura indicada, sob agitação, até completa
homogeneização, respeitando a relação de mistura.

Relação de mistura (Volume)


1A x 1 B.

Diluente
Diluente epoxi 3005

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Diluição
Dependendo do método de aplicação, diluir no máximo 10%

Não dilua com solventes que não sejam permitidos pela legislação local e nem exceda o percentual de
diluição indicado.

Somente adicione o diluente após completa mistura dos componentes A + B.

A quantidade de diluente pode variar dependendo do tipo de equipamento utilizado e das condições do
ambiente durante a aplicação.

Excessiva diluição da tinta poderá afetar a formação do filme, o aspecto e dificultar a obtenção da
espessura especificada.

Vida útil da mistura (25°C)


3h
O tempo de vida útil da mistura é reduzida com o aumento da temperatura ambiente.

O ensaio de vida útil da mistura (Pot-Life) é realizado conforme a norma ABNT NBR 15742, contudo,
diferentes volumes de tinta preparados de uma única vez, somados a diferentes temperaturas do
ambiente e da tinta, influenciarão no tempo de vida útil da mistura, podendo se obter resultados
diferentes dos que mencionados neste boletim técnico.

Tempo de indução (25°C)


Aguardar 15 a 20 minutos antes da aplicação.

Em locais de muito calor, recomendamos consultar o Departamento Técnico da WEG.

FORMAS DE APLICAÇÃO Os dados abaixo servem como guia, podendo ser utilizados equipamentos similares.
Na aplicação por pulverização faça uma sobreposição de 50% de cada passe da pistola, concluindo com
repasse cruzado. Esta técnica é utilizada para evitar que fiquem áreas descobertas e desprotegidas e
para obter um acabamento estético adequado.

Reforçar todos os cantos vivos, fendas e cordões de solda com trincha, para evitar falhas prematuras
nestas áreas.

Mudanças nas pressões e nos tamanhos dos bicos podem ser necessárias para melhorar as
características da pulverização.

Antes da aplicação esteja seguro de que os equipamentos e respectivos componentes estejam limpos e
nas melhores condições.

Purgue a linha de ar comprimido para evitar contaminação da tinta.

Após efetuar a mistura de produtos bicomponentes, se ocorrerem paradas na aplicação, e estas tiverem
o seu pot life ultrapassado (tinta apresenta variação na sua fluidez), esta não poderá mais ser rediluída
para posterior aplicação.

Os dados abaixo servem como guia, podendo ser utilizados equipamentos similares.

Pistola convencional:
Pistola: JGA 502/3 Devilbiss ou equivalente
Bico de fluido: EX
Capa de ar: 704
Pressão de atomização: 50 - 70 psi
Pressão no tanque: 10 - 20 psi
Diluição: 10%

Pistola Airless:
Usar Airless: Utilizar mínimo bomba 60:1
Pessão do fluido: 2500 – 3500 psi
Mangueira: ¼" de diâmetro interno
Bico: 0,017“ - 0,025“
Filtro: Malha 60
Diluição: Max. 10%

Trincha:
Recomendado somente para retoques de pequenas áreas ou “strip coat” (parafusos, porcas, cordões de
solda, cantos vivos e retoques).

Rolo:
Utilizar rolo de pelo curto e sem costura de lã de carneiro ou de lã sintética para tintas epóxis.

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Para aplicação por trincha e/ou rolo, poderá ser necessário aplicar em dois ou mais passes para se obter
uma camada uniforme e de acordo com a espessura de película recomendada por demão.

Limpeza dos equipamentos:


Diluente epoxi 3005

NOTA: Limpar todo o equipamento imediatamente após a utilização.

Não deixar o produto catalisado permanecer em contato com os equipamentos usados na aplicação, pois
para temperatura acima da descrita no item vida útil da mistura, a tinta apresentará variação na sua
fluidez e irá endurecer dificultando a limpeza.

Acrescentamos que constitui boa prática de trabalho lavar periodicamente o equipamento de


pulverização durante o dia. A frequência de limpeza irá depender da quantidade pulverizada, da
temperatura e do tempo decorrido, incluindo todos os atrasos.

DESEMPENHO NA APLICAÇÃO Para um bom desempenho do produto, recomendamos seguir as orientações abaixo:

Poderão ocorrer pequenas variações de cor, aspecto e brilho (mais visível nas cores escuras), assim
como retardo na cura e comprometimento do desempenho das superfícies aplicadas em períodos de
umidade relativa do ar elevada, dias de chuvas, em locais com temperaturas baixas ou em situações em
que as peças forem aplicadas e colocadas para secar em ambientes externos.

Os produtos a base de epóxi são conhecidos por apresentar excelentes propriedades anticorrosivas e
baixa resistência a exposição aos raios solares. Em situações de exposição do filme aplicado a ação de
intempéries, apresentará com o passar do tempo uma perda de brilho conhecida como
calcinação/gizamento e como conseqüência alteração na sua tonalidade. Lembramos que mesmo
sofrendo esta calcinação, o filme não é prejudicado quanto a sua proteção anticorrosiva.

Em pinturas executadas na orla marítima, se expostas à ação de maresia, recomendamos efetuar


lavagem com água doce entre demãos eliminando as impurezas depositadas.

Adequado para aplicação sobre sistemas alquídicos, epóxi e de poliuretano envelhecidos que
apresentam excelente aderência no substrato.

Antes da aplicação, deve-se observar as condições climáticas: Não deve haver ameaças de chuva ou
chuvisco. A temperatura da superfície deve estar no mínimo 3 ° C acima do ponto de orvalho e a
umidade relativa do ambiente não deve exceder 85%.

Sob condições climáticas adversas em ambientes internos e / ou externos com alta umidade relativa do
ar, chuva ou chuvisco, baixas ou baixas temperaturas e temperaturas excessivamente altas, podem
occorer variações na cor e outras características do produto. Consulte o Departamento Técnico da WEG
para mais informações.

Sistemas epóxi podem ter o tempo de cura maior quando expostos a baixas temperaturas. Para cura em
temperaturas abaixo de 10ºC, consulte o Departamento Técnico da WEG.

Recomendamos pintar somente se a temperatura medida da superfície estiver no mínimo 3°C acima da
temperatura do ponto de orvalho.

Não aplicar o produto após o tempo de vida útil da mistura (pot life) estiver ultrapassado.

Para melhores propriedades de aplicação, a temperatura da tinta deverá estar entre 21 - 27 °C antes da
mistura e aplicação.

Em pinturas efetuadas variando o método de aplicação de tintas na mesma obra, poderá gerar diferenças
de brilho e aspecto final das superfícies pintadas.

A temperatura do substrato, as condições climáticas e ambientais existentes durante a aplicação e no


decorrer da cura do produto e a espessura do filme aplicado poderão interferir no tempo de secagem do
produto.

Para um bom desempenho do produto, recomendamos seguir as orientações abaixo:

Para maiores informações, consultar o Departamento Técnico da WEG.


COMPATIBILIDADE DE Recomenda-se acabamentos a base de epóxi ou poliuretano, principalmente em ambientes de alta
SISTEMAS E REPINTURA DE agressividade.
MANUTENÇÃO
Para a aplicação de tinta de acabamento sobre o produto, deverá ser respeitado o intervalo de repintura.
A superfície deverá estar seca e isenta de contaminantes.

Para maiores informações, consultar o Departamento Técnico da WEG.


PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA Produto desenvolvido para uso industrial destinado ao manuseio por profissionais qualificados.

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BOLETIM TÉCNICO

Leia atentamente todas as informações contidas na FISPQ deste produto, disponível em: www.weg.net.

Armazene em local coberto e bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente fechado e longe de
fontes de calor ou ignição.

Utilize somente em locais bem ventilados evitando o acúmulo de vapores inflamáveis. Mantenha o
produto afastado do calor e de fontes de ignição.

Não inale névoas/ vapores/ aerossóis gerados durante o manuseio e/ou aplicação.

Use luvas de proteção/ roupa de proteção/ proteção ocular/ proteção facial.

Embalagens vazias e materiais com vestígios de tinta devem ser descartados de acordo com a legislação
vigente. Cuide do meio ambiente.

NOTA: As informações contidas neste boletim técnico baseiam-se na experiência e no conhecimento adquirido
em campo pela equipe técnica da WEG.
Em caso de utilização do produto sem prévia consulta à WEG sobre a adequação do mesmo ao fim no
qual o cliente pretende utilizá-lo, o cliente fica ciente de que a utilização se dará por sua exclusiva
responsabilidade, sendo que a WEG não se responsabiliza pelo comportamento, segurança, adequação
ou durabilidade do produto.

Algumas informações mencionadas neste boletim são apenas estimativas, e podem sofrer variações em
decorrência de fatores fora do controle do fabricante. Assim, a WEG não garante e não assume qualquer
responsabilidade quanto a rendimento, desempenho ou quanto a quaisquer danos materiais ou pessoais
resultantes do uso incorreto dos produtos em questão ou das informações contidas neste Boletim
Técnico.

As informações contidas neste boletim técnico estão sujeitas a modificações periódicas, sem prévio
aviso, devido à política de evolução e melhoria contínua de nossos produtos e serviços, fornecendo
soluções com qualidade para satisfazer às necessidades de nossos clientes.

Revisão: 10 Página: 5 de 5 30.01.2020


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