Programa de Gerenciamento de Riscos: Álvaro Dos Santos Arruda - Engenheiro de Segurança Do Trabalho
Programa de Gerenciamento de Riscos: Álvaro Dos Santos Arruda - Engenheiro de Segurança Do Trabalho
Programa de Gerenciamento de Riscos: Álvaro Dos Santos Arruda - Engenheiro de Segurança Do Trabalho
12.140.885/0001-03
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.......................................................................................3
2. BASE LEGAL................................................................................................................................................4
3. OBJETIVO....................................................................................................................................................5
4. HISTÓRICO DE FUNÇÕES.........................................................................................................6
5. ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR........................................................................................................8
6. O PGRTR DEVE CONTEMPLAR OS SEGUINTES ASPECTOS.........................................................8
7. DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.................................................................................................9
7.1. Agentes Físicos......................................................................................................................9
7.2. Agentes Químicos..................................................................................................................9
7.3. Agentes Biológicos.................................................................................................................9
7.4. Ergonômicos..........................................................................................................................9
8. TABELA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL............................................................................................10
9. RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS TABELA 1.........................11
10. MATRIZ DE RISCO DO PGR.................................................................................................................12
11. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS.........................................................13
11.1. Objetivos e critérios............................................................................................................13
11.2. Critérios para a amostragem de agentes químicos..........................................................13
11.3. Critérios para a amostragem de agentes físico (Ruído)..................................................14
11.4. Interpretação dos resultados.............................................................................................15
11.5. Medidas de controle...........................................................................................................15
11.6. Níveis de ação......................................................................................................................16
11.7. Priorização das medidas de controle................................................................................16
11.8. Treinamentos sobre medidas de controle........................................................................17
11.9. Eficácia das medidas de controle......................................................................................17
11.10. Registro de Manutenção e revisões do desenvolvimento do PGR.................................17
11.11. Divulgação..........................................................................................................................18
12. INVENTARIO DE RISCOS DO PGR (ANT. REC. E AVALIAÇÃO DOS RISCOS...............19 a 22
13. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA TABELA 2....................23
14. COMPLEMENTO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO......................................................................23
14.1. Riscos Físicos........................................................................................................................23
14.2. Riscos Químicos...................................................................................................................23
15. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO.....................................................................................................24
16. A IMPORTÂNCIA DAS EXIGENCIAS E USO DOS EPI..................................................................24
17. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI.................................................25
17.1. Proteção Coletiva..................................................................................................................25
17.2. Exemplo de equipamentos de proteção coletiva................................................................25
17.3. EPI..........................................................................................................................................25
17.4. Equipamento de proteção Individual..................................................................................25
17.5. Proteção para a Cabeça........................................................................................................25
17.6. Proteção para membros superiores.....................................................................................26
17.7. Proteção para membros inferiores......................................................................................26
17.8. Proteção do tronco................................................................................................................26
17.9. Proteção das vias respiratórias............................................................................................26
17.10. Cinto de Segurança...............................................................................................................26
18. PRÁTICA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES......................................................................................26
19. ANÁLISE DE ACIDENTES.......................................................................................................................27
20. ACIDENTE COM AFASTAMENTO........................................................................................................27
21. INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE....................................................................................27
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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE
RAZÃO SOCIAL IRCON CONSTRUÇÕES LTDA
CEP 65.800-000
ENDEREÇO Avenida Governador Luiz Rocha 7117 Sol Nascente
CNPJ 12.140.885/0001-03
CONSTRUTORA IRCON CONSTRUÇÕES
CONTATO NO WHATSAPP (99) 9 9984-6014
CNAE 43.13-4-00 Obras de Terraplanagem
GRAU DE RISCO 3
Nº DETRABALHADORES
REVISÃO 01
PERÍODO DE AVALIAÇÃO 23/11/2022 a 25/11/2022
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
RAZÃO SOCIAL Prev.Seg. SMS-SST Asses. Consult. e Trein. em Seg. e Med. do Trabalho
ENDEREÇO Avenida Dr. José Bernardino Nº 79 Centro Balsas - MA
CEP 65.800-000
CNPJ 34.047.543/0001-86
ENGº. DE SEG. DO TABALHO Álvaro dos Santos Arruda CREA PE Nº 057897
ART CREA MA Nº MA20220589942
CONTATOS NO WHATSAPP (99) 9 8446-4208 ou 9 8845-9243
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2. BASE LEGAL
REGIME DE TRABALHO
3. OBJETIVO
O objetivo deste programa visa preservar a vida e evitar danos físicos e psíquicos às pessoas, como
também a necessidade de se manter sob controle todos os agentes ambientais através de monitoramentos
periódicos.
Este programa também tem o objetivo de evitar danos a propriedade e a paralisação no serviço, através
da antecipação, identificação e tratativa dos riscos.
Este trabalho informa os empregadores e trabalhadores sobre os riscos no ambiente de trabalho, meios
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
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4. HISTORICOS E FUNÇÕES
715315 Armador Armador de ferragens na construção civil, Armador de ferros, Ferreiro armador na
construção civil.
717020 Servente Ajudante de obras, Ajudante de Saneamento, Auxiliar de pedreiro, Meia-colher, Servente
(Construção Civil), Servente de Pedreiro.
782515 Motorista Motorista de caminhão guincho leve, motorista de caminhão guincho médio, motorista
de Munck de caminhão guincho pesado com Munck, motorista de caminhão guindaste.
A primeira etapa é aquela voltada à elaboração e implementação com a antecipação dos riscos
ambientais, o que chamamos de “prevenção” ou mesmo antevisão dos possíveis riscos a serem detectados
durante uma análise preliminar de risco de uma determinada atividade ou processo.
A antecipação deverá então envolver a análise do projeto de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificações daqueles já existentes, visando identificar os riscos potencias e a
introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.
A Próxima etapa do programa se refere ao reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho:
Estabelecimento de prioridades, metas e cronogramas; (Ex.: Criar Plano de ação de Controle dos Riscos.
poderá ser utilizado uma planilha para este caso – vide Tabela 2 deste Programa).
Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
Registro e Manutenção dos dados por, no mínimo 20 anos;
Avaliação periódica do programa. (Anualmente Este Programa Deve Ser Revisado).
Consideram-se Riscos Ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em função
da sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
Dividem-se em Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes.
São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor
e frio de acordo com as características dos postos de trabalho, podem causar danos à saúde.
Muitos fatores de ordem física exercem influencias de ordem psicológicas sobre as pessoas, interferindo de
maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam.
Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.
São microrganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: Bactérias, fungos, vírus, básicos, parasitas
e outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mal cheiro etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de transmissão.
7.4. Ergonômicos
AGENTE INFLUÊNCIAS
Conforto térmico
Desidratação e perda de sal
Temperaturas
Acidentes
Extremas
Doenças infecciosas
Surdez
Dificuldade de comunicação verbal
Tensão psicológica
Concentração mental prejudicada
Ruído e Vibrações Alteração do metabolismo
Falta de equilíbrio
Falta de concentração e visão turva
Cefaléia
Acidentes
Intoxicações
Doenças - Profissionais e do trabalho
Agentes Químicos
Distúrbios fisiológicos
Cefaleia
Efeitos fisiológicos no mecanismo de visão
E musculatura que comanda os movimentos dos olhos
Qualidade de serviço
Iluminação e Cores
Influencias psicológicas
Cefaleia
Acidentes
Alterações fisiológicas
Radiação Ionizante e Não Ionizante Cegueira
Doenças profissionais e do trabalho
Embolia
Pressões Anormais Distúrbios fisiológicos
Efeitos psicológicos
Doenças Infectocontagiosas
Agentes Biológicos
Dermatoses
Doenças do aparelho respiratório
Poeiras Minerais
Dermatoses
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SETOR B: Construção Civil CARGOS: Eng. Civil / Mestre de Obras / Enc. de Obras / Apontador
RESPONSÁBILIDADES: Descarregamento limpeza e organização
Organizar almoxarifado
RISCOS TIPO FONTE GERADORA RESULTADOS
Físico Ruído Próximo a operação 67,5 dB(A) RUÍDO
Físico Calor Falta de ventilação 26,9 IBUTG CALOR
ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: Postura inadequada – Falta de descanso para os pés
TRABALHO EM ALTURA OU ESPAÇO CONFINADO: Utilizar Cinto de Segurança com Talabarte Y
EPI OBRIGATÓRIOS: Capacete, Óculos, protetor auditivo, calçado de segurança e mascara PFF1
CERTO 5 5 10 20 40 80
NÍVEL DO RISCO ZONA DE TRATAMENTO NO PLANO DE AÇÃO
DECISÃO
NR < 4 TOLERÁVEL MANTER O CONTROLE EXISTENTES
NR < - < 8 SIGUINIFICATIVO AVALIAR NECESSIDADES DE NOVOS CONTROLES
NR > 8 - < 16 SÉRIO IMPLEMENTAR NOVOS CONTROLES
NR > 16 até a 80 INTOLERÁVEL PARALISAR A ATIVIDADE
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Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser
consideradas as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto.
A não existência destes graus implica na determinação de graus considerados Moderados,
Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de obter dados estatísticos e subsidiar a necessidade
de avaliações futuras.
Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos,
e que possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto
(VT) e dos agentes que estão presentes em altas concentrações sem que haja controles
eficazes de exposição.
Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e
informações coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e
instrumentos calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e
metodologias validadas e reconhecidas.
Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre
que possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos
valores.
A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de
ruído e medidor de pressão sonora, adotando-se:
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez
que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a
solução é a utilização dos limites da ACGIH.
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Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra,
caso os resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova
avaliação quantitativa, com maior número de amostragens, e realização de tratamento
estatístico por meio de “Média Ponderada”. O resultado do tratamento estatístico será
considerado como “representativo” do risco de exposição para o respectivo GSE.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na
matriz de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização
definida na Planilhas de Avaliação Qualitativa do presente documento.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido
na matriz de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado
obtido nos Monitoramentos Ambientais realizados (resultado real).
O resultado das avaliações quantitativas deve ser inserido no inventário de riscos do PGR.
Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas
de controle devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.
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Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não
depender de instrução, disciplina ou vontade do colaborador.
Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas
obedecendo a seguinte hierarquia:
Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da
Unidade ou dentro da periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo ao setor de Setor de
Segurança do Trabalho realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte)
anos ou pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta
comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
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11.11. Divulgação
Treinamentos específicos;
Reuniões setoriais;
Reuniões de CIPA;
Boletins e jornais internos;
Programa de integração de novos empregados;
Palestras avulsas.
PLANILHA EM ANEXO
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PLANILHA EM ANEXO
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PLANILHA EM ANEXO
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PLANILHA EM ANEXO
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Ruído
Os pontos críticos, de elevado nível de ruído nos diferentes setores da acima, conforme descritos
anteriormente foram amplamente discutidos e avaliado, a possibilidade de enclausuramento dos
equipamentos se mostrou até o momento impraticável.
Visando a redução dos níveis de ruído nos locais em que o enclausuramento da fonte é impraticável
vem sendo feita a proteção do funcionário através do uso de abafadores adequados, tipo concha ou plug
que melhor se adaptaram às condições de operação e conforto do pessoal, permitindo uma redução de
aproximadamente 25% do nível de ruído, de acordo com o fabricante.
Calor
Em função da proximidade dos motores das máquinas os operadores ficam expostos ao calor e da
temperatura externa, principalmente os serviços executados em locais confinados.
Para minimizar o calor são usados exaustores e ventilação artificial.
Poeiras
O combate às poeiras é feito de forma combinada, através do uso da água e de um bom sistema de
ventilação.
Para o controle do pó gerado nas operações a empresa adota a injeção de água.
Névoas
Em virtude do uso de injeção de água durante a operação, se forma uma pequena névoa.
Visando a minimização do risco a empresa fornece aos serventuários desta atividade máscara, luvas e
avental evitando assim que a umidade fique diretamente em contato com o corpo.
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São as medidas de ordem geral executadas no ambiente de trabalho, nas máquinas e nos
equipamentos, assim como medidas orientativas quanto ao comportamento dos trabalhadores para
evitar os atos inseguros e medidas preventivas de Medicina do Trabalho.
Sistemas de ventilação;
Proteção de máquinas; Zona de proteção
Proteção em circuitos e equipamentos elétricos;
Proteção contra ruído e vibrações; enclausuramento
Proteção contra quedas; Andaimes
Proteção contra incêndios; uso de hidrantes e extintores
Sinalização de segurança; Placas de segurança e cones
Normas e regulamentos de segurança. NR 10, NR 18, NR 31, NR 33 e NR 35
Por exemplo: capacetes, protetor facial contra impactos e respingos, óculos de segurança contra
impacto, óculos para soldar, máscaras para soldar (solda elétrica), protetor auricular tipo “plug”,
protetor auricular tipo “concha”.
Por exemplo: as luvas de raspa de couro, luvas de lona, luvas impermeáveis (borracha ou plástico),
luvas de amianto, mangas de couro, mangas impermeáveis, dedeiras, etc...
Exemplo: os sapatos de segurança comum e com biqueiras ou palmilha de aço, botas de borracha
cano curto ou longo, perneiras de raspa de couro.
Por exemplo: avental de raspa de couro, avental de lona ou trevira, avental de amianto, avental
plástico.
Destina-se a proteger e impedir, que as vias respiratórias sejam atingidas por gases ou substâncias
nocivas ao organismo. Exemplo: máscaras semifaciais, máscaras faciais, máscaras de filtro, máscaras
com suprimento de ar, máscaras contra gases.
Destina-se a proteger o trabalhador que exerce suas atividades em lugares altos, prevenindo
possíveis quedas e recomendável o Cinto de Segurança com Talabarte Y de Posicionamento.
A investigação de acidentes, quando bem conduzida, é uma das boas fontes de informação para a
segurança do trabalho.
Os acidentes que mais interessa investigar são os que causam lesões às pessoas;
Alguns erros de interpretação e de avaliação não permitem que muitas pessoas reconheçam todas as
vantagens das investigações de acidentes.
As investigações de acidentes devem ser processadas em seu ciclo completo, isto é, desde as primeiras
informações da ocorrência até a tomada de medidas para prevenir outras ocorrências semelhantes.
As informações devem se iniciar com as informações sobre as lesões, fornecidas pelo serviço médico e
se possível, com algumas palavras trocadas com o acidentado.
Além de dados pessoais e profissionais relativos ao acidentado, dados relativos à lesão sofrida e outros
que identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem constar do relatório as causas apuradas e o que é
mais importante, também as medidas tomadas para prevenir outros casos semelhantes;
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Controles estatísticos dos acidentes devem ser mantidos, de preferência simples e com todos os dados
capazes de proporcionar motivação para a prática de prevenção de acidentes.
É o acidente que provoca incapacidade para o trabalho ou morte do acidentado, podendo resultar:
Morte;
Incapacidade temporária e
Incapacidade permanente (parcial ou total);
É o acidente em que o acidentado pode exercer a função normal no mesmo dia do acidente, ou seja,
acidente capacitado.
É obrigação legal, assim que houver um acidente, o acidentado ou qualquer pessoa, fazer a
comunicação do acidente logo que se dê a ocorrência, convém lembrar que nem todos os acidentes
ocorrem no recinto da empresa. A empresa por sua vez faz a comunicação ao INSS.
O acidentado deve comunicar ao SESMT a ocorrência, para que se possa tomar todas as providências
legais e sua investigação.
Assim como nas empresas existem preocupações com controles de qualidade, de produção, de
estoques, etc., deve existir também igual ou maior interesse com os acidentados.
Os acompanhamentos da variação na ocorrência de informação exigem que se façam registros
cuidadosos sobre acidentes.
ais registros podem colocar em destaque a situação dos acidentes por setores, por mês, função, idade etc.
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Através dos registros, monta-se as estatísticas de acidentes de que vem satisfazer às exigências legais.
Prevenir acidentes significa, principalmente, atuar antes de sua ocorrência o que significa identificar e
eliminar riscos nos ambientes de trabalho.
Uma das principais funções da CIPA é prevenir acidentes. Porém quando estes ocorrem, cabe a CIPA
estudar as causas, circunstâncias e consequências, ou participar destes estudos.
Objetivo: Descobrir as causas, estudá-las e propor medidas que as eliminem, evitando sua repetição.
É a máquina, o local, o equipamento que se relaciona diretamente com o dano físico que o acidente
sofreu.
Na investigação do acidente, a análise da causa da lesão terá muito valor, porque ficará muito fácil a
identificação dos atos inseguros cometidos ou da condição insegura existente.
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Parte do corpo atingida Tipo de Lesão Batida etc. Cid Dados do Médico
AÇÕES CORRETIVAS
“È importante que cada um faça sua parte para que o ambiente de trabalho seja agradável e produtivo”.
De acordo com a conceituação legal, “acidente de trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício
do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
Sob o ponto de vista técnico “são todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento
normal do trabalho, dos quais poderão resultar danos físicos e/ou funcionais, ou morte ao trabalhador e
danos materiais e econômicos à empresa”.
Os acidentes do trabalho são nocivos sob todos os aspectos em que possam ser analisados. Sofrem
consequências as pessoas que se incapacitam total ou parcialmente, temporária ou permanentemente
para o trabalho.
Atos Inseguros: São comportamentos emitidos pelo trabalhador, que podem levá-lo a ter um
acidente. É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de
acidentes.
Brincadeiras e exibicionismo;
Emprego impróprio de ferramentas;
Manipulação insegura de produtos químicos;
São aquelas que põem em risco a integridade física e/ou a saúde dos trabalhadores ou a própria
segurança das instalações.
Área insuficiente;
Pisos fracos e irregulares;
Excesso de ruídos e trepidações;
Falta de ordem e limpeza;
Instalação elétrica imprópria;
Falta de sinalização;
Disposições Gerais
A legislação brasileira define direitos e deveres, tanto de empregados como das empresas.
A Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, da Consolidação da Leis do Trabalho.
O Artigo 157 refere-se à competência das empresas e o artigo 158 discorre sobre a competência dos
empregados, onde diz que, é facultado a empresa punir o trabalhador, dentro dos critérios legais, quando
caracterizada a “recusa injustificada... à observância das instruções expedidas pelo empregado” no que
tange as “precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.”
Quando a empresa não cobra de seus empregados as suas responsabilidades, é cobrada pela
legislação por ter sido omissa, quando não negligente.
Conforme a lei, no que diz respeito a direitos e deveres a NR1 - Norma Regulamentadora n.º 1
estabelece obrigações de empregadores e de empregados, conforme ilustrado abaixo:
Cabe ao Empregador
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com
os seguintes objetivos:
I - Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II - Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e cumprir;
III - Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens
de serviço expedidas;
IV - Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho;
V - Adotar medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho - Mtb.
VI - Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
Cabe ao Empregado
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao cumprimento do disposto no item anterior.
As empresas são responsáveis pela adoção de medidas de eliminação ou, no mínimo, minimização dos
riscos e devem exigir dos seus empregados atitudes prevencionistas sob pena de, se não o fizerem,
responderem, civil e criminalmente, por omissão ou negligência. Esse fundamento baseia-se nas questões do
direito das relações de trabalho, ou seja, direito contratual.
Uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual; bota de segurança, capacete, óculos,
protetor auricular e mascara PFF1, cinto de segurança com talabarte Y de posicionamento.
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FUNÇÕES: Apontador
O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o serviço é obrigatório, óculos de segurança, protetor
de ouvido, luvas, mascara PFF1, além das botas de segurança e o capacete.
Ao verificar qualquer problema quanto a segurança, paralisar o serviço e avisar o encarregado ou a segurança.
FUNÇÕES: Cozinheiro(a)
O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o serviço é obrigatório, protetor de ouvido, mascara
PFF1, além das botas de segurança e toca.
Ao verificar qualquer problema quanto a segurança, paralisar o serviço e avisar o encarregado ou a segurança.
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Uso obrigatório do Cinto de segurança com talabarte Y de posicionamento, será de uso obrigatório
o uso de andaimes com sapatas e transversais e com cobertura de tabuas e tapumes, sempre que
estiverem executando qualquer obra acima de 2 metros de altura do solo e que não tiver proteção.
Protetor auricular – será de uso obrigatório sempre que permanecer em locais onde o ruído for acima
do limite permitido determinado pela segurança.
Capacete – Será de uso obrigatório sempre que estiverem em qualquer área que tenha o risco de
queda de qualquer material ou no pátio do lavador.
Calçado – Obrigatório o uso de calçado fechado, inclusive os motoristas e operadores.
Roupas – Deverão usar roupas adequadas ao trabalho. Não é permitido o uso de bermudas e
permanecer sem camisa no seu local de trabalho.
Uso obrigatório de luvas pigmentadas para pedreiros e serventes.
Avise o setor de Engenharia e aos Técnicos de Segurança, fale com calma e clareza;
Informe o local do acidente;
Descreva o acidente se possível;
Espere a chegada da engenharia ou técnico de segurança no local;
Não retirar a vítima do local;
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Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela
autoridade competente.
Em caso de emergência ou acidente, deve ser acionado a ambulância através do Telefone do SAMU
(89) 3569-1316 de Santa Filomena - PI ou SAMU de Balsas - MA Unidade de Atendimento Móvel de
Urgência SAMU 192.
Maximizar a distância, quando estiver observando atividades com alto potencial de risco de
exposição (agentes químicos e físicos).
Movimentar-se por ruas ou passagens onde as exposições a agentes químicos ou físicos sejam de
menor concentração ou intensidade.
Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-1.5, para avaliação do
seu desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança das Matérias Primas e outros
produtos manipulados dentro das instalações, contendo a composição, propriedades físico-químicas,
efeitos à saúde, limites de tolerância, primeiros socorros, etc. e divulgar estas informações aos
empregados.
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Treinamentos
Monitoramento
Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos GSEs
aos agentes de risco, a empresa IRCON CONSTRUÇÕES LTDA, deverá continuar com sua estratégia de
avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme Programa de Monitoramento e
Controle Ambiental de Agentes físicos Calor e nocivos Ruído.
Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a exposição
a níveis aceitáveis, IRCON CONSTRUÇÕES LTDA, deve adotar como último recurso a utilização
de Equipamentos de Proteção Individual.
Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes químicos
reavaliar o Programa de Proteção Respiratória.
Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição ao ruído reavaliar
Programa de Conservação Auditiva.
P á g i n a | 39
O profissional Álvaro dos Santos Arruda, Engenheiro de Segurança do Trabalho responsável pela
elaboração deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos e agradecem a todos aqueles que
colaboraram para a execução do deste laudo.
A conclusão deste trabalho consta de 41 (Quarenta e uma) páginas impressas no anverso, sendo todas
rubricadas.
25/11/2022
Assinatura: Data:
25/11/2022
Balsas – MA 25/11/2022
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