Capítulo 7 - O Esplendor de Roma e A Civilização Bizantina

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SNIOV S YASIAVHO S N 3 9 / 5

.
CO
CO
o1n4av
Roma antiga
cidade de Roma é
Atualmen a
capital da Itália
a
ma foi o centro
econômico e político da Na An- Antigos povos da Península
tiguidade,
de
de um vasto região do
Mediterráneo
e a
capital
Império. sLPE GAULPSEY Itálica
situada na regiäc do Lácio,
parte central da
Me

está

arqueológicas constatou- sePenínsula


Roma

dlica. C o m
base em evidênci

VIll a.C.,
século V
os povos atinos organizavam-se em uma que, no

omunidad. formada por várias aldeias constituídas pequena Felsina


ramos, que deram cabanas
por (Bolonha) Ravena
des de pallha
e
origem à cidade de Roma
comp

ç ã o dos povos
acão latinos resultou do
encontro cultural
UMA
A forma
entre tulonia MAR AOArco
os invasores inc europeus e os
grupos mediterrerrânicos, Perusi SABINOS
a região. Além dos que havia
itavam latinos, outros povos viviam CÓRSEGA Taruinia
CaereVeigsATINOS
na
Peninsula slica, como gregos e
lado). Dessa formação, os
cartagineses (veja o mapa ao
truscos foram os que mais se destacaram.
Roma
vOLSCOS
SANNIYK
SARDENHA ápuasa
Napoles
etruscos é
controversa. Os historiadores acreditam
origem dos Paestu
0N
A
que tenham migrado da Asia Menor em direção à Península Itálica MAR iDaris
TIRRENO
mar e, a partir
do século VI a.C.,
pelo ma começaram a se espalhar MAR
pela região, fundar várias
idades-Estado. Hábeis navegadores MAR Messinz ONICO

MEDITER ANEO
emercadores os etruscos foram os responsáveis por introduzir emn Himerg egio
SIaUA

Roma a cultura
do comércio pelo Mediterrâneo Etruscos
Cartago Agrigento Gregos
O contato entre os diferentes povos que habitavam a Peninsula Cartaq1neses
Povos latinos
Itálica, impulsionado principalmente pelas atividades comerciais, Outros
nrODiciou um intercâmbio cultural fundamental na formação e no Fonte: HADA, Moses. Roma
imperial. Rio de Janeiro
desenvolvimento da cidade de Roma, cuja história costuma ser Time-Life Livros/José Olympio. 1969. p. 37.

dividida em très grandes periodos: Monarquia, República e Império.

Coliseu em Roma, Itália. Foto de 2015. Construido


entre 72 e 80 d.C. por ordem do imperador Flavio Vespasiano,
Coliseu foi reaberto ao público em julho de 2000
o
Atualmente é uma das principais atrações turisticas de Roma

103
adntxa
República (509-27 a.C.

Noperlode renublicano, a estrutura do poder em


Roma esteve
assembleias
n oS e n a d o ,
(comitia)
nas
nas centraliza-
e
magistraturas, instituições
daiam o Conjunto de cargos do Poder Executi
que
Assembleias na
abrangiar.

ado compunha-se de 300 membros


O vitalicios, que até o século Va.C.
hidos entre os anciãos da aristocracia. A
Roma republicana
ram
iquecidos conquis taram
o direito de partir desse periodo, os Durante
compor o ple-
Senado. Os senadores período re-
o
beu

r e s p o n s á v e i s

izar a ação dos


por fiscaliza
magistrados publicano destacaram-se
eram
das assembleias populares
e ratificar as decisões três tipos de assembleia:
as
centúrias, o sistema das
ticipação politica dos cidad
A part. era exercida tribos e o concilio da
assemble. (veja boxea lado), que eram
vetadas às predominantemente
mulheres e aos
nas
Nas centúrias
plebe.
os cida-
os homens livres, a forma escravos.
o entre
republicana dãos
l

de governo não eram divididos em


ualdade, como mostra o texto a seguir significava grupos conforme critérios
de riqueza e posição social
uCmbora poder estivesse, em termos formais, dividido
o
Essas assembleias elegiam
a uência dos senadores entre Senado
e povo, predominava,
ulares mais importartantes eram aquelas
pois as
assembleias Os magistrados superiores
que reuniam os homens em Cônsules, pretores e censo
e nas quais os
armas poderosos tinham muito mais votos
do que os res, votavam declarações
simples camponeses."
de guerra ou tratados de
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e paz
Roma. 2. ed. São Paulo: e aprovavam leis.
Contexto, 2002. p. 103.
(Coleção Repensando a história) O sistema das tribos
dividia os cidadãos em tri
magistraturas eram constituidas pelos mais altos funcionários da Re-
As
bos urbanas e tribos rurais.
nihlica. Eleitos pelas assembleias, os magistrados cumpriam mandato Astribos elegiam os magis
tempo-
rario como: Ccônsules, em numero de dois, comandavam o Exército, dirigiam o trados inferiores (questores
Fstado e convocavam 0 Senado; pretores, encarregados da justiça; censores, e edis)
responsáveis pelo recenseamento dos cidadãos e pela vigilância dos costumes; O concilio da plebe,
questores, encarregados da arrecadação dos impostos e do tesouro público; por sua vez, criado no inicio
edis, responsáveis pelos serviços públicos, pela organização de festas civicas do século V a.C., elegia os
e religiosas, pela manutenção de edificios e pelo policiamento. Havia ainda o tribunos da plebe e os edis
cargo de ditador. Eleito em situações de crise e de guerra, o ditador tinha plenos da plebe.
poderes e mandato de seis meses, renovável se necessário.

Primeira sessão ed 2015 do Senado e da Câmara Federal plenário do Congresso


no
Brasileiro.
Brasilia (ne0 do qual faz parte, por exemplo,
de um Poder Legislativo no Brasil,
oSenas : COnstituição
d a
presença de instituições criadas pelos
romanos na sociedade atual.

Quais são nCipais


as p Senado brasileiro contemporâneo eoda Roma antiga?
diferenças entre o
105
patrícios e plebeus e plebeus
ger
am inúmer
Conflitos
entre entre
patricios

Acre: unidade

de medida para
As
desigualdades

embora
politicas
muitos
plebeus
dos
tivessem

principais
riquezas

cargos
público
cos. As orandedOsparte
gran
utas
COnflit
superflcies agrárias
variável de acordo
sOciais, pois,
militares,
estavam
excluidos

o periodo
republicano.
pleba
forças m a r c a r a m

àameaçarar não luta


localidade.
Um direitos
politicos rebelados
mais no
com a
acre inglés equivale
por
Em 494
a.C.,
centenas
de plebeus
fossem
atendidas. EEntre as vitórias
obtidas,
tritidas
os Exércite
unos da plebe,pleha
a, aproximadamente,

4 0 4 7 m?. Atualmente, suas


reivindicações

eleger
não
os próprios
magistrados,
aplicação de atos dos
os
debeng
be, com
direito de
agistrados Ou d
caso
o a
essa medida é conquistaram impedir
adotada em poucos veto,
isto é, podiam
de
paises, como os
poder
Outrado
decisões importante
Senado. conquista, ocorrida em 450
eguravam
a.C., foi aa igualda
puhli juridica
Estados Unidos, a

Austrália, a India escritas que assegura


de leis do direit.
Essasentele
eo Paquistão, por conjunto dos
fundamentos

Doze Tábuas, constituiam


um
xpostas no Fórum para e
exemplo. plebeus e
patricios e
foram gravadas
em placas
de bronze e
expostas no
muitas pessoas
desconheciam
onhecimleiS,ento de totodda
iam as
Antes dessa
medida, que eram
a população.
divulgadas apenas oralmente.
era proibido. Nae
casamento entre patriciOs e plebeus
Inicialmente, o enquanto diversas famil.,Com
comercial, muitos plebeus enriqueceram,
expansão casamento
tornou-se interessante para amhne Patrio
Dessa forma, o
empobreceram. em C. DessasuniäoUpos
445 a.C. uniðes se
passou a serpermitido
pela Lei Canuleia, aprovada originou
a dos nobilitas (os
notáveis)
uma nova aristocracia,
os plebeus conquistaram, em 367 aC. ad
Finalmente, após longa luta politica, o dreito
Licinias Uma das leis detr
das Leis
de participar do consulado com a promulgação
um seria patricio e o outro plebeu
que, dos dois cônsules eleitos anualmente,
Outra das Leis Licinias regulamentou a exploração do ager publicus, terras pública
administradas pelo Estado que podiam ser alugadas ou cedidas aos Cidadäos romanos en
troca de serviços prestados ao Estado. Muitos patriciOs aproveitavam essa situação pata
apropriar-se das terras püblicas, o que gerava indignaçào nos camponeses. Coma promul.
gação da lei, a posse de terras foi limitada a S00 iugera (cerca de 320 acres) por cidadáo

O trabalho e o ócio na Roma antiga


Na Roma antiga, as atividades produtivas,princ
palmente as que demandavam o esforço fisico, eram
realizadas pela plebe e escravos. Os
pelos
Sua vez, dedicavam-se ao ócio, à política e à adminis
patricios,po
o
tração de suas terras e escravos. Por considerarem
trabalhadores braçais seres inferiores, os patrici05
O5 nobilitas não
disfarçavam o desdém poraquete
trabalhavam. A ociosidade era vista como ummen
valor
Amudança dessa visão, coma atribuição deu
positivo ao ato de trabalhar, só passoua vigvigorardefo da
mais abrangente muito dissoluç
tempo depois da ndus

sOciedade romana, com o advento da Revolugao


trial, no século XVII.

AVRNPEXBL TTN R erreiro


romano
trabalhando representado em um relevo
(século l d.C.). Museu da Civilizaço
Romana, Roma, Itália.
106
gepiblica i m p e r i a l i s t a

multaneament aos conflitosinte


internos entre
deexpansáOt itorial romana. Essa politica patrícios e plebeus, teve inicio o
nOvOS expansionista visava inicial mente
vizinhos rivais e obter terras
processo
óriocontra

necessárias à proteger o
vOansão militar rapidamente se revelou uma fonte agricultura pastoreio
e ao

oreciosose
nt anto avOS.
Como resultado, em cinco séculos
escravos riquezas em metais de
de guerras a
estendeu- se
a boa parte da
da Europaea algumas regiões da Asia e do dominação
Eure
norte da
romana
No decorrer do séculos IV e ll a.C., Roma
rdos enviou suas
África.
e pa r a(0 Sul da península, em
ara legiões para
guerras contra os samnitas e
o norte, contra
e

os Magna Grécr
da
t r u

rancada para o sul colocou os romanos


s c o s ,

algumas cidades
em confronto com os
eses, que
controlaolavam parte da Sicilia. Antiga colônia fenicia no
norte da Africa,
c a r

dominava o comérc
t a g i n

ércio maritimo no
e

Mediterrâneo. Arivalidade entre


cartagciultou nas Guerras Punicas (os romanos chamavam cartaginesese
os
cartagineses de poeni)
ron As Guerra Púnicas desenvolveram-se de 264 a146 a.C. eterminaram com adestrui-
Cartago.
breviventes
derrotados foram vendidos como escravos e o território
Os sobre
de
íncia romana. Afastada a ameaça cartaginesa, Roma iniciou sua
inês tornou-se provind
cartes n Delo Mediterråneo Oriental e, nos dois séculos seguintes, conquistou os reinos
expaca da Macedônia, da Siria e do Egito. Desse modo, o Mediterråneo transformou-
o, o Mare nostrum ("nosso mar").
roman
lago num
-se
A Dartir do
século |ll a.., as guerras de conquista contribuiram diretamente para
tendència que se manteria até o início do periodo
alovacão do número de escrav0s, Estatueta romana
Peninsula Itálica
a entre 225 e 43 a.C., a população de escravos na representando um
mnerial. Estima-se que vencidos eram vendidos e bárbaro celta cativo
mil para 3 milh0es. Os capturados entre os
nasSOU de 600 século I a.C.).
rurais e urbanas.
em atividades Museu Nacional
empregados forma
um grande fluxo de riquezas para Roma na de Antiguidades,
resultaram também em essa
As guerras privilegiado por St-Germain-en-Laye,
tributos. A nobilitas foi o principal grupo
e O termo barbaro
de guerra militares, França.
de espólios principais cargos públicos
e
além de controlar os teve origem na
Grécia
os senadores, grupo
mudança, pois novos territórios.
Consolidou-se ainda um novo
antiga e significava
administração dos serviço na cava-
"estrangeiro, aquele
assumiram a ordem equestre. Eles prestavam
cavaleiros, pertencentes à que não falava grego".
social: o dos e atuar como jurados.
podiam cobrar impostos
de
A palavra deriva
laria durante as guerras,
uma onomatopeia,
diziam
a.C. pois os gregos
romana até o século l que os estrangeiros
A expansão não
falavam de modo
BRETANHA compreensivel ("bar-
bar-bar"). Apropriado
depois pelos romanos,

OCEANO GERMANIA ser


termo passou a
o
ATLANTICO GALIA utilizado com o
sentido

d e não civilizado.

RECIA
CONECTANDO cOM A
DACIA MAR NEGRO LINGUA PORTUGUESA

GALÍCIA o Danubi
ARMENIA
IEIRIA Ponto

CórsegaTALIA
TRACIA
Roma MACEDONIAatiniae CAPADOCTA O
ESPANHA ASIA

Sardenha a MENOR
ares
Antiqquia
MAR Corlbto ICIA
Palerm HPRESIRIA

Cartago STeliasiracusa
CRETA
JUDEIA
MAURITÂNIA Numidia
"CDITERRANE
EO
erusalem

IRENAICA Alexandri ARÁBIA


340 km
EGITO mondial.

Noma e suas possessões em


Guerra
Punica Atlas
historique

201a.C., após a Segunda C o r i n t o e m 146 a.C. DUBY,


Georges.
Larousse,
1987. p. 25.

Destruição Cartago e de
século ll a.C.
Fonte: Paris:
107
Conquistas de Roma no

Conquistas do século l a.C.


Rebelioes escravas
revolta de
escravos na Sici
ese.
Ocorreu uma
a.C.
136 e 132
Entre os anos
muitos deles
tomaram
pas tores, to uma cid
escravos,
Euno. Após londe e
Rebelados, os

clamaram c o m o seu
rei um e s c r a v o
sirio de n o m e

erra, as
pro
debelar o movimento.
romanas conseguiram
tropas ocorreu a mais famosa
entre 73 e /1a..,
Décadas mais tarde,
romana: a
revolta ártaco, que
de Espártaco, que teve lugar r rebeliäo o
escravos da história
mobilizou mais de 90
mil escravos. erados
Lidera pelo gladiador peninsula
Itálica e

co, os escravos
derrotaram várias tropas romanas, mas acabaram Espårta-
dos e
castigados.
Essas revoltas não tinham como objetivo abolir ou negar a escravida
foram insurreições pelas quais os escravos buscavam obter a liberdada tlas
liberdade pessoal.
Questão agrária
Mosaico romano representando
Um dos problemas enfrentados pela sociedade romana foi a concentrs
uma batalha entre gladiadores de terras por parte da aristocracia, o que causava grande insatisfacãc
ão
tração
Museu Nacional
século I a.C.). os plebeus. Os irmãos Tibério e Caio Graco, tribunos da ntre
Romano, Itália. Em sua maioria, os plebe, procurara
solucionar a crise propondo a realização de reformas que atendessen
escravos trabalhavam no campo ou
eram gladiadores, como Espártaco. vindicações populares. rei-
Os gladiadores eram assim
denominados porque utilizavam
Em 133 a.C., Tibério Graco conseguiu aprovar a Lex Sempronia Agraria
loi
um tipo de espada curta chamada Agrária), que estabelecia a obediência rigorosa à lei que limitava o tamanhod
gládio (do latim gladius). posse do ager publicus por cidadão. Como as terras dos latifundiários da
savam o limite, eles seriam
ultranac.
obrigados a entregar parte delas ao Estado, Dara
distribuí-las entre os camponeses. A lei desagradou esses
proprietários, que se
opuseram a ela. Em 132 a.C., Tibério Gracoe outros partidários da
assassinados.
lei foram
O projeto de reforma
agrária foi retomado em 123 a.C. por Caio
que obteve apoio dos plebeus ricos para aprovar uma lei que
o Graco
participação da plebe na administração do Estado. Além disso, Caio aumentava a

seguiu aprovar a Lei Frumentária, que baixouo Graco con-


do trigo para os cidadãos
pobres. O tribuno propôs ainda um projeto preço estendia
que a cidadania romana
a
populações da Península Itálica, o que levaria a um
aumento da
política das províncias nas decisões romanas. participação
Temendo perder seus
propostas. Os choques entreprivilégios, grandes proprietários rejeitaram as
os

morte do tribuno e
os
partidários de Graco eo
de seus Senado resultaram na
seguidores.

Apropriedade privada ea
Em um
questão agrária
primeiro momento da história
privada como o direito que o romana, entendia-se
possuia sobre a casa e a área a familias (o patriarca, o chefeproprieda
pater da
regulamentou a exploração dasqueterras
circundava. Durante a rd
privada da terra a um Republica,
públicas não relacionava dde
individuo, mas à
a
propne
A
expansão militar na República familia.
dimento, pois as novas terras contribuiu para transformar
ransformar esse enten
compra ou da força conquistadas
pelos mais ricos, foram esst neio da
mão de obra
escrava. Essa que formaram adquiridas por
a ideia latifündios
mudança na configuração do
espaçodencformou
sobre a
direta a um posse de terra, que passou
ormou

108
dominio individual. a ser
relacionada O a mais
República
crisee f i m
e fim da
ise
Diante d o s ccanflitos sociais e politicos, o Estado
passou a depender cada vez
do Exército para controlar os territórios romanos e mais da
garantir a estabilidade da
riosos nas campanhas militares, fortaleceram-se
enerais, vitorio
força

Repú- O calendário
blica. Os
iniciou-se uma inten
comisso,. cavaleiros. Assim
politicamente e,
disputa politica entre eles e os comandantes
ensa
sim, generais como Mário e Sila plebeus do Um exem
Srpo
governan
conseguiram ascender
ando de forma autoritária. ao
poder plo da presença
culo l a.C., romana na so-
no

entanto, as disputas pelo poder levaram Roma à ciedade atual


guerra civil e àcriaço dos
viratos(gove
verno de três pessoas que estabeleciam entre si uma aliança triun- pode ser notado
Prim Triunvirato era composto de três
politico-militar) na contagem do
uido em 59 a.C.,
o
Institu
politicos de pres-
Crasso e Júlio César. Os dois primeiros gozavam de reputação
tempo. Os meses
tigio:P o m
militar, dejulho e agosto
César exercia o «consuladoeo cargo de pontifice máximo.
enquante César
51 a.C., todo o território da Gália (atual França) e parte das ilhasconquistou,
britânicas,
têm esse nome
entre 5 8 e em homenagem
consagrando-se o maior general da época. a Júlio César e
Em 53 a.C., com a morte de Crasso durante uma fracassada invasão da Mesopotâmia, Otávio Augusto.
enadores aproximaram-s de Pompeu e afastaram César do governo, desencadeando Além disso, Cé-
sar reajustou o
Lerra civil. Mobilizando suas legiðes, Césarvenceu a guerra em 46 a.C.e retomou o calendário com
aguer.
trole do governo, acumu
mulando os poderes de cônsul, tribuno e supremo comandante
base em pesqui-
do Exército. sas astronômicas
Durante seu governo, Cesar promoveu uma reforma politico-administrativa, distribuiu e dividiu o ano
acentre os soldados, impulsionou a colonização das provincias, construiu obras públicas em 12 meses,
eformulou o calendärio (leia o boxe ao lado). No entanto, seus poderes despertarama corresponden-
tes a 365 dias e
ocicão de alguns senadores. Em 44 a.C., o ditador foi assassinado por uma conspiração
6 horas. O ca-
a salvar a República.
liderada por Brutus e Cássio, que se diziam dispostos lendário juliano
Todavia, os conspiradores não conseguiram restabelecer as instituições republica- foi modificado
o cônsul Marco Antônio,
passou a três partidários de César:
Somente em
nas. Em vez disso, o poder
e Otávio, sobrinho e filho adotivo de César. 1582, pelo papa
Lépido, chefe da ordem dos cavaleiros, estabeleceu o comando de Marco Antônio Gregório Xl.
Estava formado o Segundo Triunvirato, que
no Ocidente, enquanto Lépido
ficava com o cargo de pontifice
no Oriente e de Otávio
máximo. Intensas rivalidades pela supremacia política,
porém, logo se manifestaram
entre os triúnviros. Pontifice máximo: a

com Otávio. Em 32 a.C., mais alta autoridade


Cleópatra, rainha do Egito, e rompeu
Marco Antôonio aliou-se a Antônio no ano da antiga religião
iniciou-se uma guerra entre eles. As forças
de Otávio derrotaram Marco
romana.
romana. Coma concentração
se tornou uma provincia
Seguintee ocuparam o Egito, que romana.
do poder nas mãos de Otávio, terminava a Repüblica

A República e o Império em Roma


476 d.C.
380 d.C. 395 d.C.
27 a.C. Fim do
367 a.C. O imperador O Império
509 a.C. 494 a.C. 450 a.C. Otávio Romano è Império
Por meio da Teodósio
Inicio da Os plebeus Publicação torna-se o dividido em
Romano do
das Leis das Lei Licinia, torna o
República. Conquistam
os plebeus
primeiro
cristianismo
Imperio do Ocidente.
o direito de Doze imperador Oriente e Imperio
Tábuas. conquistam a religião
eleger os romano.
oficial de do Ocidente
o direito de
tribunos da participar do Roma.
plebe. Consulado.

IMPERIO
REPÚBLICA
180 d.C. ilustrativa.
Periodo da pax Linha do tempo
romana, marcado pela acontecimentos desta linha do
Os
Disponlvel em <wwW.
Musesreal. foram representados
usesreal istory & Mythology. Paulo Edgar Almeida.
trégua nas conquistas tempo não
ilm.net/rome/timelir
eline.html>; RESENDE,
Eeja Católica na Ordem Internacional. Revista Nures, n. 7, set.-dez. 200/. territoriais de Roma. em escala temporal.

Säo Paulo: Pontificia Universidade olica. Disponivel em <www.pucsp.Dr/


109
sta7/nures7_paulo.pdf>. Acessos em 6 mar. 200
(27
mpério (2
A s c e n s ã o e
queda
do Império

ávio recebeu o titulo de.


a.C.-476 d.C)
Augusto venerad
Otávi
Senado
em que
imperial e m B.oma. Com esset
do
A
sessão

o
advento
doregime
A l é m do título

tituacumutlo,Otna
marcou deus.
27a.C., um eugusto
em
uado
como

Exército) ee de lider do SenadoOtávi


de lider
a sercult do Ex rcito)
passou (comandante
odeimperador um
itico superior ao do enad
poder politic
adquiriu pretorec.
O imperador

magistrados.
Os
cônsules,

deixando de
ser
edis, ques
eleitOs
tores e

pelas assembleias
por um
aodos deman
passaram a serer indicados pdg

imperador, teve sua


intluencia diminuid lado
como
instituição política
passaram
a ocupar a maiori Outre o
Sen
enadn
porque
beneficiados
no Exército e post
admi
nistrativos criados po
foram comando

como os de
novo regime, o acesso as magistraturad
províincias. ASSim,
Augusto
nas
depender de
uma
rede de relações Dare milit
em grande parte,
clientelismo entre
a

o imperador, os senadores, a ordem equestre e


as
passou
ites
politica:
do imperador, a bandonou-se a
eaadministração das provincias foi aperfeiçoaoada, impulsionandoressiva de cor
Soba orientação provindas
turale comercial no Império. Esse novo curso contribuiu para a ectarcâmbi aistas
romana, sem que
isso significasse o ernfraquecimento militar einter
controle das provincias. Esse periodo
tornou-se conhecido cons orecime
ax
romana) e se estendeu pelos dois primeiros seculos do periodo ima s

periodo imperial. romana (


Augusto de Prima Porta Da morte de Augusto, em 14 d.., ate o ano 235 sucederam.
(século I d.C.), réplica em mármore se quatro d
do original em bronze produzido nastias de imperadores: os Jülio-Cláudios, oslFlávios,
Antoninos e os Severos os
Denominada Alto Império, essa fase conheceu
em c. 20 a.C. Museus do Vaticano.
Nessa escutura, Otávio Augusto bvernantes como Caligu
e Cômodo, que exerciam forte apelo popular. Em linhas
foi representado de forma jovial e
gerais, essedas Nero
caracterizou-se pela crescente integração politica das aristocracias
imponente. O cupido aos seus pés foi
incorporado à representação como regiðes do Império, realizada principalmente por meio da
periodo
elemento simbólico para reforçar o romana às lideranças provinciais, o que ihes concessão da eid
caráter divino do permitia ingressar nas dadania
imperador. politicas de Roma, como o Senado. instituirkbes
O Império Romano em sua
máxima extensäo (século )

CALEDONIA
HIBERNIA
BRITANIA

GALIA GERMANIA
SARMATIA
ÁSIA
HISPANIA DACIA
Roma
3izancic
ASIAMENOR
Fontes: CURRY, Cartago "Efeso Antioquia
Andrew. Império
Romano: fronteiras do
Atenas
National Geographic
ed., set. 2012, passado.
p. 46-47;Brasil, 150.
Geoffrey (Ed.). Atlas da PARKER, Jerusa
em
mundo. São história doo
Folha de Paulo: The Times/
S.Paulo, 1995. Império Romano no
p. 89. século ll Aiexandria
110 ÁFRICA 410
U
NESSES DIAS
TODOS NÓs
pRECTSAM0S FAZER
O STUMAVA

TERQUATRO

A R R E G A D O R E S
SACRIFÍCTOS
The
Fiying MeCayr 12011
AA eharge da Cary a Glenn
MrCay A diminyiran da
numerg de sgrravrng am
Poma foi um das
fatores
que contribuiram para a
crise do Impérig charge
atinza a ideia de gise da
elite romana dependente
do trabalho escravo

Desagreg
cão do Império Romano
Império foi um periodo de
Baixo udanças
politicas Roma. Desde o inicio em
uma crise generalizada se abateu sobre as
fronteiras e cconservar o control das provincias habitadas por povos dePara
do século
instituições.
guarnecer
origens diversas,
as

tiveram manter
de manter
grandes contingentes militares, o Colonato: sistema de
o5 governos que gerou enormes trabalho compuisório
ara o0
despesas para Estado.
O desequilibrio entre a receita
alorização da moeda ea alta dos preços.
e a
despesa pública provocou a que se deservoiveu
em Roma mediante
Acrise acentuou com a diminuição das guerras de conquista, que causou escassez qual camponeses
pobres aceitavam
mente nas
de scravos, principalme propriedades
rurais da Peninsula Itálica, e estimulou o trabalhar nas
desenvolvi do colonat A crise de mão de obra escrava aprofundou a queda da
grandes propriedades
dade ecOnômica, reduzindo ainda mais a arrecadação de impostos. Todas essas mu-
ativ
agricolas em troca de
danças tiveram impacto na vida urbana e explicam o processo de ruralização que marcou um pedaço de terra,
proteção e parte dos
acoriedade romana a partir do seculo !: as cidades despovoavam-se, o comércio decaia
frutos do trabaiho.
metais preciosos escasseavam.
e os

Noplano político, as sucessivas lutas pelo poder entre os chefes milita


reseo Senado minaram a coesão politico-militar do Exército. Desarticulado,
o Exército já não conseguia conter a entrada dos povos germânicos no
Império, que pressionavam as fronteiras desde o final do século .
Em 284, para tentar facilitar a administração, o imperador Diocle-
ciano introduziu um sistema de governo conhecido como tetrarquia
De acordo com o novo sistema, dois coimperadores, os Augustos, go-
vernariam as metades Oriental e Ocidental do Império Romano. Cada
um contava com um auxiliar direto, que recebia o titulo de César e
mais tarde se tornaria coimperador. Na prática, era a divisão do Império
em duas porções diferenciadas: a Ocidental, cada vez mais pobre, e a

Oriental, ainda próspera.


Oimperador Constantino, sucessor de Diocleciano, restabeleceu
a

Uade do poder. Mas, consciente de que a força do Império dependia


do
Vez mais das provincias do Oriente, no ano 330 transferiu capital
a

Bizàncio(at ualIstambul,
ha KOmano para a antiga colônia grega de em homenagem
urquia), que recebeuo nome de Constantinopla,
30 imperador.

Menos de quenta anos grupos germänicos


depois,
passaram
Os tetrarcas (seculo IV), estàtua
Danúbio e se esta-
tnvadir o Império," Cruzando as fronteiras do Rio representando os dois Augustos
e

Césares que governavam o Imperio na época


os dois

belecendo em território romano. No inicio, as migraçoes ocorreram

tornaram de Diocleciano. Basilica de São Marcos,


nte. Porém, entre os séculos IV e V, as invasões se Veneza, Itália.
mais
frequentes agressIvas e
111
cristianismo

do
expansão mundo atualmente
Nascimento e de
seguidores
no mu
ensiname nte-pouco
ntos de
Jesus mais de
número nos
o
maior
f u n d a m e n t a - s e

romaOS de

udeia, duroCiastnto
com
Religião
2010-o
cristianismo

em
Belém,
província romana daj
bilhões e m
nasceu

2 Jesus
Evangelhos.
relatados nos
Otávio Augusto Jesus
recrutou um SBri
grupo de
de 30 anos,
reino der segui
cri. Deus na idera
ores, os
o governo aos
biblicos, que o
relatos Embora afirmasse
Segundo os pregações. à morte na
apóstolos, e
iniciou s u a s
um
rebelde e
condenado

trabalho d"Pós st deste


mundo, Jesus
como
foi visto
difundiu-se pelo Império
Romano graças a o
oDrinm:
norte
apóstolos.
cristianismo
morte, que libertaria os dos do sofrime
o
vida após a
existência de
uma

Porpregar a
nas
espeCialmente entre as
ares,
camadas populare

anovareligião
escravos.
forte penetração
teve
Acusados de não
cultuar o imperador,
foram perseguidos durante o
gova
romover
promo reunioes secretas e nulheres
defe
e os
os cristãos
Lamparina de cerâmica

(século V) encontrada a igualdade


entre as pessoas,
os cristãos
sofreram perseguições alternad-
das
lero
em túmulo cristão Até o início do
século IV,
mundo r o m a n o se aprofundaOm
lona
crise do
a ava, os ngos
durante escavações em
periodos de paz. A medida que
atraiam cada vez
mais adepto valore
sitios arqueológicos na

atual Tuniísia. Museu pregados pelo


cristianismo

Edito de Milão, que


de
concedeu liberdade culte imperador
Nacional do Bardo,
Tunis, Tunisia.
Constantino

beneficiando
publicou o
principalmente os cristãos.
Em 380, o imperador Teodósin t renca
Ocris

tianismo a religião oficial do Estado romano.

A conversão de Constantino ao cristianismo polêmic


ainda ê motivo de
batalha, Constantino teria visto uma e Onta
na véspera de uma
aotradição
a
lado dasque,
palavras in hoc signo vinces ("com este Sinal vencerás"). Em razan
teria colocado o simbolo no escudo dos seus soldados, vencendo a batalha M
historiadores, no entanto, questionam essa versão, afirmando que sua conversão oi
Muitos
do cristianismo.
apenas um ato político, em razão do crescimento

Queda de Roma
Problemas econômicos, falta de mão de obra, crise militar, ameaça dos povosConsi
derados bárbaros e crescimento do cristianismo, entre outros fatores, levaramo Império
Romano a uma grave crise.
O Império conseguiu manter-se unificado até o ano 395, quando o inperador Teodosio
odividiu em Império Romano do Oriente, com capital em
Constantino pla, e Império
Romano do Ocidente, sediado em Ravena e, mais tarde, em Miläo. Porém, a medida
tomada pelo imperador não bastou para amenizar a crise.
Ruralizado, fragmentado e enfraquecido por sucessivas invasões, o
dente recebeu o golpe fatal em
Império do Dc
476, quando invasores germânicos depuseram Romulo
Augusto, o último soberano de Roma. O Império do Oriente manteve-se ainda, por
tenas de anos, forte e centralizado, vivendo uma era ce
de grande esplendor.
Voce vai gostar
de assistir
Alexandria
CONECTANDO COM AMATEMÁTICA
Direção: Alejandro Amenábar. EA FILOSOFIA

A narrativa,
Espanha, 2009. 126 min
que se
passa entre 380e 415, trata da
filósofa que se destacou história de Hipátia de
xandria no
nas áreas de
matemática e astronomia.
Alexandria,
período em que a cidade Hipátia viveu em Ale-
Além de egipcia esteve sob controle do
de uma apresentar o
pensamento de Hipátia, o filme retrata
Império Romano. \LEXANDRIA

grande cidade romana do costumes


adeptos daantiga cultura romana periodo e destaca o choque cotidianos
dade de Roma e os do cultural e politico entre os Alexandrd

já estava
enfraquecida. cristianismo, em um cenário no qual a autori- a p a do
filme

(2009), do diretor

112 Alejandro Amenábar


Cultura romana

A cult
amana absorveu conhecimentos,
costumes e valores dos
exemplo, religião ttradicional romana, de a mais
os.
Por
culto aos antepassados
influência etrusca, era diversos
aos deuses da
cidade. O Panteäo politelsta e
baseava-ser no
pova e c l a s s a d o s .

deusese
cultos de origem gregae romano tam-
i n c o r p o r o u

oriental, ganhando maior


bém ante o
imperial, romanos também cultuavam a
os
período
diversidade
rimeiros templos de Roma, como o de
figura do imperador.
Júpiter Capitolino (século Vi a.C.), mostram
umanitidt da influência etrusca.
tretanto, os romanos
também desenvolveram
elementos
iginais, e m especial na arquitetura. A
capacidade técnica de seus
deeestradas, pontes, represas e aquedutos. No arquitetosamanifestou
na
construção

ido nas termas urbanismo, criatividade


fez sentir sobretuda
Se
se püblicas, nos monumentos e em construções
arcos de triunfo, obeliscos,
oman

ornamentais passeios e jardins.


O latim, a lingua falada em Roma, ditundiu-se pelo mundo. Levado para as provincias
ua versão vulgar, o lalatim misturou-se
idiomas locais e deu origem, mais tarde, aos
emcneolatinas, como o espanhol, o italiano, o português, o francês, o catalo e o
r o m e n o .

em Roma
Aspectos do cotidiano
No séculoI, Roma era constituida por mais de 400 quarteirões, onde vivia aproxi-
damente 1 milhão de pessoas. A riqueza ea pobreza convivia ladoa lado na capital
mad
com imponentes construções.
imoerial. Ruas sinuosas, estreitas e sujas contrastavam
era o Fórum, centro administrativo, religioso e comercial
olocal mais importante de Roma onde os
estava a sede do Senado e um grande espaço aberto, Comicio,
o
do Império. Ali
os magistrados.
cidadãos reuniam-se para eleger
contrastes sociais na cidade. As elites em geral
As moradias romanas expressavam os
contavam com água encana-
moravam nas colinas, em casas amplas e confortáveis, que
costumavam viver em pequenos
sala de banhos. Os mais pobres
da, rede de esgoto e desabamento
riscos de
em edificios de até seis andares, que apresentavam
apartamentos
e incêndio. Foto de 2015.
cidade de Roma, Itália.
Ruinas do Fórum na
concentravam
da cidade, onde se
O Fórum era o centro e às
comércio, aos cultos religiosos
edificios destinados ao pública.
atividades da administração
Entretenimento uma
v a r i e d a d e
de
apreciar
on
ncÕes de entreten
esde combate
avquePoUgaasentrCometenicapacimentdoadaers
proporcionava podiam

lugardee
que
Roma
visitantes,
cidade
de e
Omaior
quadrigactenim

e
m o r a d o r e s

A
teatrais.

os e
espetáculos
d e bigas
mento
para
gladiadores
até
d e s t i n a d o
à
corrida

a n f i t e a t r o
Flávio. r mais connecido com
de O
iadores e de luta
o
Circo
Máximo,

150
mil
e s p

c
e

o
c

m
t a

b
d

a
o

t
r

e
e

s
s

de
.

gladiado Com animais


receber

para de
palco pessoas.

Coliseu,
era

cerca
de 50
mil
i n i c i a l m e n t e ,
realizadoc.
dos durantec
c o m p o r t a v a

gladiadores
eram,

para
honrar a mor imo-
de individuo

Os
combates

por
um
foram
perdendo seu
signific fún
elos iimperadores
organizadas
acontecimentos
fúnebres, pelos
nias patrocinados

esses Ou
o passar
do tempo, espetáculos
públicos
o
em
transformaram

romana se
ree p resentantes da nobreza.
ouro
Moeda de
representando uma

quadnga(seculo )
Museu Arqueológico Educação,
mulher e
familia
camada
social e o sexo. Os menin meninos das camadas
oe

com a deadquirireme
Nacional Nápoles, variava de acordo latim e greg0,
alem
arquitet,.ecimen
em
eram
Aeducação escrever e
lerea
comidas matemática
Italia. As a
a principal atração abastadas aprendiam
religio,
geografia, do
privilegiadas
Seus
men os
do Circo Máximo,
tos de agricultura,
astronomia,

os garotos
das
camadas

ferreiro ou
de ferreiro der
ou o0 de
dicavam-
local destinado ao

entretenimento na
preceptores
Em contrapartida,
ou aprendiam
um oficio,
como o
marceneiro
trabalho agricola social, eram educadac
capital romana. -se ao
de sua
camada
para ser
As mulheres,
independentemente
das decisões políticas. As mulheres das famil
mu

mães e não podiam participar os escravos e a criação dos filhos As da


esposas e administrar a casa,
privilegiadas podiam
apenas
trabalhar ao lado do marido e, :se fossem teiras,
menos
favorecidas podiam
camadas

até mesmo
administrar o próprio negócio.
mais
valorizadas na sOciedade romana Por
casamento era uma
das instituições
O ascender, por exemplo, na carreira
muitos cidadãos conseguiam
meio do casamento, as uniðes matrimoniais nin
não
etc. Diferentemente
da ideia que se tem hoje,
politica, militar
exemplifica o texto a seguir:
dependiam do aspecto afetivo,
como

fundamento de um lar, o eixo de uma vida, esim


"0 casamento .] não éo senhor devera tomar [..]. A esposa
uma das numerosas decisões dinásticas que um
será menos a companheira desse senhor que o objeto de uma de suas opções.
Tanto será um objeto que dois senhores poderão repassá-la amigavelmente.
VEYNE, Paul. O Império Romano. In: VEYNE, Paul (Org.). História da vida privada: do Império
Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 50. v. 1

Entre 14 anos, as meninas eram casadas por melo


os 12 e
na
de arranjos familiares. O divórcio era comum, especialmente
aristocracia. Os filhos do casal que se separava sempre ficavam
Com o pal, e, caso este se casasse novamente, cabia à madrasta

a tarefa de cuidar das crianças.


As crianças nascidas da uniäo entre um homem e uma muun
de social inferior, da infidelidade feminina e, algum
origem
zes, da infidelidade masculina, não eram reconhecidas. Porta
oabandono infantilera habitual. A prática da adoção tambeme
Comum. Homens livres que não tinhamddescendentes geralmente

adotavam, algumas vezes até mesmo escravos.

Retrato do padeiro Terentius Neo e sua


esposa 45-79 d.C),
de Pompeia. Museu Arqueológico Nacional, (c.Vápoles, Itália. Omulaanto
casamen
n
Sociedade romana era visto 2sáve!
quase como uma obrigação ivIca, C
por garantir a prole do Império, os futuros
114 cidadãos romanos
civilização bizantina ,DAGLIORT/OE
DE AGOSTI PIC

Império Bizantino está ligada às


dn LIBRARYILALTATINS.
administrativo do Imprio Romano,mudanças
A origem

ocorridas no
n do pooimos, uma crise
a
partir de meados do
séculol l . C o m o
profunda começou a abalar a
mica
politica econômic e romana. Para tentar organização
amenizar a crise,
s O C i a l

eodósio dividiu o
Império duas partes: o
em no ano
Império Romano
o Império Romano do Oriente. do
nte e
tempo, as diferenças entre as duas regiões tornaram-se
cada vez mais
No Ocidente, a crise acelerou o processo de
e v i d e n t e s .

o proprietários de terra. Com queda de Rômulo


poder dos
a
ruralização da
sociedade,
e m 4
Imoério do Ocidente Augusto,
fragmentou-se, dando origem a diversos reinos.
Consolidou-se o Imperio Bizantino, onde o
cionte, Moeda bizantina
fiura do imperador. No seculo V, o Império Bizantinopoder manteve-se centra- representando o
l i z a d o

englobava a Grécia, o
Asia Menor e outrasrregiðes de cultura helenistica. Por essa imperador Teodósio
Egito, razão, o helenismo século IV). Museu do
predo
nstantinoplaeogrego
redominou em Const
transformou-se em
lingua oficial. As tradições Dinheiro. Zurique, Suiça.
da cult ecO-romanaeocristianismo tiveram forte presença no Império do Oriente.
As moedas de ouro
cunhadas no Império
Constantin logo superou Roma em
importância
co no centro comercial desenvolvimento, transfor
urbano da Europa. Comerciantes
e
e Bizantino se tornaram
a base do comércio
ando-s vindos de diversas
calidades chegavam à cidade para ter acesso à variedade de produtos comercializados praticado na região
TO OCcomércio bizantino era muito mais ativo que o do Ocidente. Os mediterranea durante a
mercadores Idade Média.
negoc principalmente produtos de luxo, especiarias, joias e objetos de arte.
O governo bizantino era despóticoe teocrático, pois o imperador, conhecido como
Ásia Menor: parte
hasileu, autonomeava-se representante de Deus na Terra. Era considerado sagrado e tinha asiática da atual
noderes ilimitados sobre quase todos Os aspectos da vida social. O imperador bizantino Turquia (veja mapa
aCumulava diversas funçôes publicas e as desempenhava com o auxilio de burocratas. na página seguinte),

Chefiava o Exército, as relações diplomáticas e a lgreja, além de controlar as construções região também
conhecida como
DUblicas e supervisionar a cobrança de impostos. Também exercia controle direto sobre Anatólia.
a economia.

Vista da cidade de Istambul (antiga Constantinopla), na Turquia.


Foto de 2014. A cidade de Bizåncio foi fundada pelos gregos no
século Vil a.C. O imperador Constantino transformou a cidade em
capital do seu Império como nome de Nova Roma, mas ela passou a ser
chamada de Constantinopla, a cidade de Constantino.

115
9
D.

DIANO DE GRETNWIH

(D

JO

(D

OH13/NUTAUVW

ter utta
(D
ti,

Cristas ortodoxas celebram o Natal em uma igreja em Gaza, na Palestina, em 7 de janeiro de 2015
Na tradição ortodoxa, o Natal é celebrado nesse
dia, pois se aplica o calendário
juliano
calendário gregoriano, adotado por católicos e protestantes e comumente utilizado no Ocidente.
em vez do

Igreja Ortodoxa
Após a divisão do Império Romano ocorreu um distanciamento gradual entre a lgreja
de Roma e a lgreja Oriental. O bispo de Roma, autoridade central da lgreja Romana, resistia Herético: herege:
aquele ou aquilo qu
à ideia de ficar sob domínio de um basileu, ou seja, o imperador de Constantinopla. Já vai contra a doutrin
os bizantinos recusavam-se a aceitar o bispo de Roma como chefe de todos os cristãos. estabelecida pela
Existia, ainda, a questão da lingua. Em Roma, cada vez menos individuos conheciam o greja.
grego, idioma oficial do Império Bizantino, e poucos orientais sabiam falar o latim, utili- Idolatria: adoraçãa
2ado nos documentos oficiais da lgreja de Roma. Além disso, havia diferenças na doutrina de idolos; ato de
e nas práticas religiosas. As divergências aprofundaram-se e levaram ao surgimento de prestar culto divino
doutrinas declaradas heréticas pela Igreja de Roma. imagens.

Uma dessas heresias dizia respeito ao culto às imagens. Os monges do Império Celibatário: pesso=
que não se casou o
Bzantino ganhavam dinheiro e prestigio com a venda de imagens religiosas, às quais se não pode se casar
atribuía o poder de operar milagres.O imperador de Constantinopla, Leão l , proibiu o motivos religiosos.
iconoclasta
o das imagens por caracterizá-las como prática de idolatria. A questo icones durante os
Ua sociedade bizantina entre partidários e opositores do culto aos
Lulos VIlle IX. A lgreja Romana acusou a destruição dos icones de heresia, aprofundando
Conflitos entre os bizantinos e os cristãos de Roma.
cristandade levaram à
separação, emm
Sinumeras crises envolvendo os dois centrosda Essa divisão ficou conhecida
entre a lgreja sediada em Roma e a de Constantinopla.
Ono Cisma do
Oriente e perdura até os dias de hoje
do Oriente, adota os mesmos sacra-
8reja Ortodoxa, como ficou conhecida a lgreja cantados sem o acompanhamento
Católica. No entanto, seus rituais são
de idd greja
de santos sào proibidas, com exceção
mentos musicais, e as imagens esculpidas
do
do cruc não admitem os dogmas de infalibilidade
ortodoxos
XO e dos ícones sagrados. Os Ortodoxa, os bispos são continuadores do trabalho
d o purgatório. Para a lgreja celibatários; os padres podem ser casados,
daeucoe somente eles devem se manter
e O casamento seja anterior à ordenaçao
11

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