Capítulo 7 - O Esplendor de Roma e A Civilização Bizantina
Capítulo 7 - O Esplendor de Roma e A Civilização Bizantina
Capítulo 7 - O Esplendor de Roma e A Civilização Bizantina
.
CO
CO
o1n4av
Roma antiga
cidade de Roma é
Atualmen a
capital da Itália
a
ma foi o centro
econômico e político da Na An- Antigos povos da Península
tiguidade,
de
de um vasto região do
Mediterráneo
e a
capital
Império. sLPE GAULPSEY Itálica
situada na regiäc do Lácio,
parte central da
Me
está
dlica. C o m
base em evidênci
VIll a.C.,
século V
os povos atinos organizavam-se em uma que, no
ç ã o dos povos
acão latinos resultou do
encontro cultural
UMA
A forma
entre tulonia MAR AOArco
os invasores inc europeus e os
grupos mediterrerrânicos, Perusi SABINOS
a região. Além dos que havia
itavam latinos, outros povos viviam CÓRSEGA Taruinia
CaereVeigsATINOS
na
Peninsula slica, como gregos e
lado). Dessa formação, os
cartagineses (veja o mapa ao
truscos foram os que mais se destacaram.
Roma
vOLSCOS
SANNIYK
SARDENHA ápuasa
Napoles
etruscos é
controversa. Os historiadores acreditam
origem dos Paestu
0N
A
que tenham migrado da Asia Menor em direção à Península Itálica MAR iDaris
TIRRENO
mar e, a partir
do século VI a.C.,
pelo ma começaram a se espalhar MAR
pela região, fundar várias
idades-Estado. Hábeis navegadores MAR Messinz ONICO
MEDITER ANEO
emercadores os etruscos foram os responsáveis por introduzir emn Himerg egio
SIaUA
Roma a cultura
do comércio pelo Mediterrâneo Etruscos
Cartago Agrigento Gregos
O contato entre os diferentes povos que habitavam a Peninsula Cartaq1neses
Povos latinos
Itálica, impulsionado principalmente pelas atividades comerciais, Outros
nrODiciou um intercâmbio cultural fundamental na formação e no Fonte: HADA, Moses. Roma
imperial. Rio de Janeiro
desenvolvimento da cidade de Roma, cuja história costuma ser Time-Life Livros/José Olympio. 1969. p. 37.
103
adntxa
República (509-27 a.C.
r e s p o n s á v e i s
Acre: unidade
de medida para
As
desigualdades
embora
politicas
muitos
plebeus
dos
tivessem
principais
riquezas
cargos
público
cos. As orandedOsparte
gran
utas
COnflit
superflcies agrárias
variável de acordo
sOciais, pois,
militares,
estavam
excluidos
o periodo
republicano.
pleba
forças m a r c a r a m
eleger
não
os próprios
magistrados,
aplicação de atos dos
os
debeng
be, com
direito de
agistrados Ou d
caso
o a
essa medida é conquistaram impedir
adotada em poucos veto,
isto é, podiam
de
paises, como os
poder
Outrado
decisões importante
Senado. conquista, ocorrida em 450
eguravam
a.C., foi aa igualda
puhli juridica
Estados Unidos, a
necessárias à proteger o
vOansão militar rapidamente se revelou uma fonte agricultura pastoreio
e ao
oreciosose
nt anto avOS.
Como resultado, em cinco séculos
escravos riquezas em metais de
de guerras a
estendeu- se
a boa parte da
da Europaea algumas regiões da Asia e do dominação
Eure
norte da
romana
No decorrer do séculos IV e ll a.C., Roma
rdos enviou suas
África.
e pa r a(0 Sul da península, em
ara legiões para
guerras contra os samnitas e
o norte, contra
e
os Magna Grécr
da
t r u
algumas cidades
em confronto com os
eses, que
controlaolavam parte da Sicilia. Antiga colônia fenicia no
norte da Africa,
c a r
dominava o comérc
t a g i n
ércio maritimo no
e
d e não civilizado.
RECIA
CONECTANDO cOM A
DACIA MAR NEGRO LINGUA PORTUGUESA
GALÍCIA o Danubi
ARMENIA
IEIRIA Ponto
CórsegaTALIA
TRACIA
Roma MACEDONIAatiniae CAPADOCTA O
ESPANHA ASIA
Sardenha a MENOR
ares
Antiqquia
MAR Corlbto ICIA
Palerm HPRESIRIA
Cartago STeliasiracusa
CRETA
JUDEIA
MAURITÂNIA Numidia
"CDITERRANE
EO
erusalem
Destruição Cartago e de
século ll a.C.
Fonte: Paris:
107
Conquistas de Roma no
clamaram c o m o seu
rei um e s c r a v o
sirio de n o m e
erra, as
pro
debelar o movimento.
romanas conseguiram
tropas ocorreu a mais famosa
entre 73 e /1a..,
Décadas mais tarde,
romana: a
revolta ártaco, que
de Espártaco, que teve lugar r rebeliäo o
escravos da história
mobilizou mais de 90
mil escravos. erados
Lidera pelo gladiador peninsula
Itálica e
co, os escravos
derrotaram várias tropas romanas, mas acabaram Espårta-
dos e
castigados.
Essas revoltas não tinham como objetivo abolir ou negar a escravida
foram insurreições pelas quais os escravos buscavam obter a liberdada tlas
liberdade pessoal.
Questão agrária
Mosaico romano representando
Um dos problemas enfrentados pela sociedade romana foi a concentrs
uma batalha entre gladiadores de terras por parte da aristocracia, o que causava grande insatisfacãc
ão
tração
Museu Nacional
século I a.C.). os plebeus. Os irmãos Tibério e Caio Graco, tribunos da ntre
Romano, Itália. Em sua maioria, os plebe, procurara
solucionar a crise propondo a realização de reformas que atendessen
escravos trabalhavam no campo ou
eram gladiadores, como Espártaco. vindicações populares. rei-
Os gladiadores eram assim
denominados porque utilizavam
Em 133 a.C., Tibério Graco conseguiu aprovar a Lex Sempronia Agraria
loi
um tipo de espada curta chamada Agrária), que estabelecia a obediência rigorosa à lei que limitava o tamanhod
gládio (do latim gladius). posse do ager publicus por cidadão. Como as terras dos latifundiários da
savam o limite, eles seriam
ultranac.
obrigados a entregar parte delas ao Estado, Dara
distribuí-las entre os camponeses. A lei desagradou esses
proprietários, que se
opuseram a ela. Em 132 a.C., Tibério Gracoe outros partidários da
assassinados.
lei foram
O projeto de reforma
agrária foi retomado em 123 a.C. por Caio
que obteve apoio dos plebeus ricos para aprovar uma lei que
o Graco
participação da plebe na administração do Estado. Além disso, Caio aumentava a
morte do tribuno e
os
partidários de Graco eo
de seus Senado resultaram na
seguidores.
Apropriedade privada ea
Em um
questão agrária
primeiro momento da história
privada como o direito que o romana, entendia-se
possuia sobre a casa e a área a familias (o patriarca, o chefeproprieda
pater da
regulamentou a exploração dasqueterras
circundava. Durante a rd
privada da terra a um Republica,
públicas não relacionava dde
individuo, mas à
a
propne
A
expansão militar na República familia.
dimento, pois as novas terras contribuiu para transformar
ransformar esse enten
compra ou da força conquistadas
pelos mais ricos, foram esst neio da
mão de obra
escrava. Essa que formaram adquiridas por
a ideia latifündios
mudança na configuração do
espaçodencformou
sobre a
direta a um posse de terra, que passou
ormou
108
dominio individual. a ser
relacionada O a mais
República
crisee f i m
e fim da
ise
Diante d o s ccanflitos sociais e politicos, o Estado
passou a depender cada vez
do Exército para controlar os territórios romanos e mais da
garantir a estabilidade da
riosos nas campanhas militares, fortaleceram-se
enerais, vitorio
força
Repú- O calendário
blica. Os
iniciou-se uma inten
comisso,. cavaleiros. Assim
politicamente e,
disputa politica entre eles e os comandantes
ensa
sim, generais como Mário e Sila plebeus do Um exem
Srpo
governan
conseguiram ascender
ando de forma autoritária. ao
poder plo da presença
culo l a.C., romana na so-
no
IMPERIO
REPÚBLICA
180 d.C. ilustrativa.
Periodo da pax Linha do tempo
romana, marcado pela acontecimentos desta linha do
Os
Disponlvel em <wwW.
Musesreal. foram representados
usesreal istory & Mythology. Paulo Edgar Almeida.
trégua nas conquistas tempo não
ilm.net/rome/timelir
eline.html>; RESENDE,
Eeja Católica na Ordem Internacional. Revista Nures, n. 7, set.-dez. 200/. territoriais de Roma. em escala temporal.
o
advento
doregime
A l é m do título
tituacumutlo,Otna
marcou deus.
27a.C., um eugusto
em
uado
como
magistrados.
Os
cônsules,
deixando de
ser
edis, ques
eleitOs
tores e
pelas assembleias
por um
aodos deman
passaram a serer indicados pdg
como os de
novo regime, o acesso as magistraturad
províincias. ASSim,
Augusto
nas
depender de
uma
rede de relações Dare milit
em grande parte,
clientelismo entre
a
CALEDONIA
HIBERNIA
BRITANIA
GALIA GERMANIA
SARMATIA
ÁSIA
HISPANIA DACIA
Roma
3izancic
ASIAMENOR
Fontes: CURRY, Cartago "Efeso Antioquia
Andrew. Império
Romano: fronteiras do
Atenas
National Geographic
ed., set. 2012, passado.
p. 46-47;Brasil, 150.
Geoffrey (Ed.). Atlas da PARKER, Jerusa
em
mundo. São história doo
Folha de Paulo: The Times/
S.Paulo, 1995. Império Romano no
p. 89. século ll Aiexandria
110 ÁFRICA 410
U
NESSES DIAS
TODOS NÓs
pRECTSAM0S FAZER
O STUMAVA
TERQUATRO
A R R E G A D O R E S
SACRIFÍCTOS
The
Fiying MeCayr 12011
AA eharge da Cary a Glenn
MrCay A diminyiran da
numerg de sgrravrng am
Poma foi um das
fatores
que contribuiram para a
crise do Impérig charge
atinza a ideia de gise da
elite romana dependente
do trabalho escravo
Desagreg
cão do Império Romano
Império foi um periodo de
Baixo udanças
politicas Roma. Desde o inicio em
uma crise generalizada se abateu sobre as
fronteiras e cconservar o control das provincias habitadas por povos dePara
do século
instituições.
guarnecer
origens diversas,
as
tiveram manter
de manter
grandes contingentes militares, o Colonato: sistema de
o5 governos que gerou enormes trabalho compuisório
ara o0
despesas para Estado.
O desequilibrio entre a receita
alorização da moeda ea alta dos preços.
e a
despesa pública provocou a que se deservoiveu
em Roma mediante
Acrise acentuou com a diminuição das guerras de conquista, que causou escassez qual camponeses
pobres aceitavam
mente nas
de scravos, principalme propriedades
rurais da Peninsula Itálica, e estimulou o trabalhar nas
desenvolvi do colonat A crise de mão de obra escrava aprofundou a queda da
grandes propriedades
dade ecOnômica, reduzindo ainda mais a arrecadação de impostos. Todas essas mu-
ativ
agricolas em troca de
danças tiveram impacto na vida urbana e explicam o processo de ruralização que marcou um pedaço de terra,
proteção e parte dos
acoriedade romana a partir do seculo !: as cidades despovoavam-se, o comércio decaia
frutos do trabaiho.
metais preciosos escasseavam.
e os
Bizàncio(at ualIstambul,
ha KOmano para a antiga colônia grega de em homenagem
urquia), que recebeuo nome de Constantinopla,
30 imperador.
do
expansão mundo atualmente
Nascimento e de
seguidores
no mu
ensiname nte-pouco
ntos de
Jesus mais de
número nos
o
maior
f u n d a m e n t a - s e
romaOS de
udeia, duroCiastnto
com
Religião
2010-o
cristianismo
em
Belém,
província romana daj
bilhões e m
nasceu
2 Jesus
Evangelhos.
relatados nos
Otávio Augusto Jesus
recrutou um SBri
grupo de
de 30 anos,
reino der segui
cri. Deus na idera
ores, os
o governo aos
biblicos, que o
relatos Embora afirmasse
Segundo os pregações. à morte na
apóstolos, e
iniciou s u a s
um
rebelde e
condenado
Porpregar a
nas
espeCialmente entre as
ares,
camadas populare
anovareligião
escravos.
forte penetração
teve
Acusados de não
cultuar o imperador,
foram perseguidos durante o
gova
romover
promo reunioes secretas e nulheres
defe
e os
os cristãos
Lamparina de cerâmica
beneficiando
publicou o
principalmente os cristãos.
Em 380, o imperador Teodósin t renca
Ocris
Queda de Roma
Problemas econômicos, falta de mão de obra, crise militar, ameaça dos povosConsi
derados bárbaros e crescimento do cristianismo, entre outros fatores, levaramo Império
Romano a uma grave crise.
O Império conseguiu manter-se unificado até o ano 395, quando o inperador Teodosio
odividiu em Império Romano do Oriente, com capital em
Constantino pla, e Império
Romano do Ocidente, sediado em Ravena e, mais tarde, em Miläo. Porém, a medida
tomada pelo imperador não bastou para amenizar a crise.
Ruralizado, fragmentado e enfraquecido por sucessivas invasões, o
dente recebeu o golpe fatal em
Império do Dc
476, quando invasores germânicos depuseram Romulo
Augusto, o último soberano de Roma. O Império do Oriente manteve-se ainda, por
tenas de anos, forte e centralizado, vivendo uma era ce
de grande esplendor.
Voce vai gostar
de assistir
Alexandria
CONECTANDO COM AMATEMÁTICA
Direção: Alejandro Amenábar. EA FILOSOFIA
A narrativa,
Espanha, 2009. 126 min
que se
passa entre 380e 415, trata da
filósofa que se destacou história de Hipátia de
xandria no
nas áreas de
matemática e astronomia.
Alexandria,
período em que a cidade Hipátia viveu em Ale-
Além de egipcia esteve sob controle do
de uma apresentar o
pensamento de Hipátia, o filme retrata
Império Romano. \LEXANDRIA
já estava
enfraquecida. cristianismo, em um cenário no qual a autori- a p a do
filme
(2009), do diretor
A cult
amana absorveu conhecimentos,
costumes e valores dos
exemplo, religião ttradicional romana, de a mais
os.
Por
culto aos antepassados
influência etrusca, era diversos
aos deuses da
cidade. O Panteäo politelsta e
baseava-ser no
pova e c l a s s a d o s .
deusese
cultos de origem gregae romano tam-
i n c o r p o r o u
em Roma
Aspectos do cotidiano
No séculoI, Roma era constituida por mais de 400 quarteirões, onde vivia aproxi-
damente 1 milhão de pessoas. A riqueza ea pobreza convivia ladoa lado na capital
mad
com imponentes construções.
imoerial. Ruas sinuosas, estreitas e sujas contrastavam
era o Fórum, centro administrativo, religioso e comercial
olocal mais importante de Roma onde os
estava a sede do Senado e um grande espaço aberto, Comicio,
o
do Império. Ali
os magistrados.
cidadãos reuniam-se para eleger
contrastes sociais na cidade. As elites em geral
As moradias romanas expressavam os
contavam com água encana-
moravam nas colinas, em casas amplas e confortáveis, que
costumavam viver em pequenos
sala de banhos. Os mais pobres
da, rede de esgoto e desabamento
riscos de
em edificios de até seis andares, que apresentavam
apartamentos
e incêndio. Foto de 2015.
cidade de Roma, Itália.
Ruinas do Fórum na
concentravam
da cidade, onde se
O Fórum era o centro e às
comércio, aos cultos religiosos
edificios destinados ao pública.
atividades da administração
Entretenimento uma
v a r i e d a d e
de
apreciar
on
ncÕes de entreten
esde combate
avquePoUgaasentrCometenicapacimentdoadaers
proporcionava podiam
lugardee
que
Roma
visitantes,
cidade
de e
Omaior
quadrigactenim
e
m o r a d o r e s
A
teatrais.
os e
espetáculos
d e bigas
mento
para
gladiadores
até
d e s t i n a d o
à
corrida
a n f i t e a t r o
Flávio. r mais connecido com
de O
iadores e de luta
o
Circo
Máximo,
150
mil
e s p
c
e
o
c
m
t a
b
d
a
o
t
r
e
e
s
s
de
.
para de
palco pessoas.
Coliseu,
era
cerca
de 50
mil
i n i c i a l m e n t e ,
realizadoc.
dos durantec
c o m p o r t a v a
gladiadores
eram,
para
honrar a mor imo-
de individuo
Os
combates
por
um
foram
perdendo seu
signific fún
elos iimperadores
organizadas
acontecimentos
fúnebres, pelos
nias patrocinados
esses Ou
o passar
do tempo, espetáculos
públicos
o
em
transformaram
romana se
ree p resentantes da nobreza.
ouro
Moeda de
representando uma
quadnga(seculo )
Museu Arqueológico Educação,
mulher e
familia
camada
social e o sexo. Os menin meninos das camadas
oe
com a deadquirireme
Nacional Nápoles, variava de acordo latim e greg0,
alem
arquitet,.ecimen
em
eram
Aeducação escrever e
lerea
comidas matemática
Italia. As a
a principal atração abastadas aprendiam
religio,
geografia, do
privilegiadas
Seus
men os
do Circo Máximo,
tos de agricultura,
astronomia,
os garotos
das
camadas
ferreiro ou
de ferreiro der
ou o0 de
dicavam-
local destinado ao
entretenimento na
preceptores
Em contrapartida,
ou aprendiam
um oficio,
como o
marceneiro
trabalho agricola social, eram educadac
capital romana. -se ao
de sua
camada
para ser
As mulheres,
independentemente
das decisões políticas. As mulheres das famil
mu
até mesmo
administrar o próprio negócio.
mais
valorizadas na sOciedade romana Por
casamento era uma
das instituições
O ascender, por exemplo, na carreira
muitos cidadãos conseguiam
meio do casamento, as uniðes matrimoniais nin
não
etc. Diferentemente
da ideia que se tem hoje,
politica, militar
exemplifica o texto a seguir:
dependiam do aspecto afetivo,
como
ocorridas no
n do pooimos, uma crise
a
partir de meados do
séculol l . C o m o
profunda começou a abalar a
mica
politica econômic e romana. Para tentar organização
amenizar a crise,
s O C i a l
eodósio dividiu o
Império duas partes: o
em no ano
Império Romano
o Império Romano do Oriente. do
nte e
tempo, as diferenças entre as duas regiões tornaram-se
cada vez mais
No Ocidente, a crise acelerou o processo de
e v i d e n t e s .
englobava a Grécia, o
Asia Menor e outrasrregiðes de cultura helenistica. Por essa imperador Teodósio
Egito, razão, o helenismo século IV). Museu do
predo
nstantinoplaeogrego
redominou em Const
transformou-se em
lingua oficial. As tradições Dinheiro. Zurique, Suiça.
da cult ecO-romanaeocristianismo tiveram forte presença no Império do Oriente.
As moedas de ouro
cunhadas no Império
Constantin logo superou Roma em
importância
co no centro comercial desenvolvimento, transfor
urbano da Europa. Comerciantes
e
e Bizantino se tornaram
a base do comércio
ando-s vindos de diversas
calidades chegavam à cidade para ter acesso à variedade de produtos comercializados praticado na região
TO OCcomércio bizantino era muito mais ativo que o do Ocidente. Os mediterranea durante a
mercadores Idade Média.
negoc principalmente produtos de luxo, especiarias, joias e objetos de arte.
O governo bizantino era despóticoe teocrático, pois o imperador, conhecido como
Ásia Menor: parte
hasileu, autonomeava-se representante de Deus na Terra. Era considerado sagrado e tinha asiática da atual
noderes ilimitados sobre quase todos Os aspectos da vida social. O imperador bizantino Turquia (veja mapa
aCumulava diversas funçôes publicas e as desempenhava com o auxilio de burocratas. na página seguinte),
Chefiava o Exército, as relações diplomáticas e a lgreja, além de controlar as construções região também
conhecida como
DUblicas e supervisionar a cobrança de impostos. Também exercia controle direto sobre Anatólia.
a economia.
115
9
D.
DIANO DE GRETNWIH
(D
JO
(D
OH13/NUTAUVW
ter utta
(D
ti,
Cristas ortodoxas celebram o Natal em uma igreja em Gaza, na Palestina, em 7 de janeiro de 2015
Na tradição ortodoxa, o Natal é celebrado nesse
dia, pois se aplica o calendário
juliano
calendário gregoriano, adotado por católicos e protestantes e comumente utilizado no Ocidente.
em vez do
Igreja Ortodoxa
Após a divisão do Império Romano ocorreu um distanciamento gradual entre a lgreja
de Roma e a lgreja Oriental. O bispo de Roma, autoridade central da lgreja Romana, resistia Herético: herege:
aquele ou aquilo qu
à ideia de ficar sob domínio de um basileu, ou seja, o imperador de Constantinopla. Já vai contra a doutrin
os bizantinos recusavam-se a aceitar o bispo de Roma como chefe de todos os cristãos. estabelecida pela
Existia, ainda, a questão da lingua. Em Roma, cada vez menos individuos conheciam o greja.
grego, idioma oficial do Império Bizantino, e poucos orientais sabiam falar o latim, utili- Idolatria: adoraçãa
2ado nos documentos oficiais da lgreja de Roma. Além disso, havia diferenças na doutrina de idolos; ato de
e nas práticas religiosas. As divergências aprofundaram-se e levaram ao surgimento de prestar culto divino
doutrinas declaradas heréticas pela Igreja de Roma. imagens.
Uma dessas heresias dizia respeito ao culto às imagens. Os monges do Império Celibatário: pesso=
que não se casou o
Bzantino ganhavam dinheiro e prestigio com a venda de imagens religiosas, às quais se não pode se casar
atribuía o poder de operar milagres.O imperador de Constantinopla, Leão l , proibiu o motivos religiosos.
iconoclasta
o das imagens por caracterizá-las como prática de idolatria. A questo icones durante os
Ua sociedade bizantina entre partidários e opositores do culto aos
Lulos VIlle IX. A lgreja Romana acusou a destruição dos icones de heresia, aprofundando
Conflitos entre os bizantinos e os cristãos de Roma.
cristandade levaram à
separação, emm
Sinumeras crises envolvendo os dois centrosda Essa divisão ficou conhecida
entre a lgreja sediada em Roma e a de Constantinopla.
Ono Cisma do
Oriente e perdura até os dias de hoje
do Oriente, adota os mesmos sacra-
8reja Ortodoxa, como ficou conhecida a lgreja cantados sem o acompanhamento
Católica. No entanto, seus rituais são
de idd greja
de santos sào proibidas, com exceção
mentos musicais, e as imagens esculpidas
do
do cruc não admitem os dogmas de infalibilidade
ortodoxos
XO e dos ícones sagrados. Os Ortodoxa, os bispos são continuadores do trabalho
d o purgatório. Para a lgreja celibatários; os padres podem ser casados,
daeucoe somente eles devem se manter
e O casamento seja anterior à ordenaçao
11