Módulo 1 - Priscila
Módulo 1 - Priscila
Módulo 1 - Priscila
Sumário
Altura........................................................................................................................................................................... 20
Intervalo ...................................................................................................................................................................... 20
Pentagrama ................................................................................................................................................................. 20
Oitava .......................................................................................................................................................................... 20
Acorde ......................................................................................................................................................................... 20
Notas musicais ............................................................................................................................................................ 20
Cifras: .............................................................................................................................................................................. 20
Semitom .............................................................................................................................................................. 21
Tom ..................................................................................................................................................................... 21
Enarmonia ........................................................................................................................................................... 21
ESCALA CROMÁTICA: ...................................................................................................................................................... 22
Exercício 1 ................................................................................................................................................................... 23
Exercício 2 ................................................................................................................................................................... 23
INICIO NOS ACORDES ...................................................................................................................................................... 23
Tabela com ACORDES MAIORES ................................................................................................................................. 24
Tabela com ACORDES MENORES ................................................................................................................................ 24
Para conhecimento ..................................................................................................................................................... 25
Tabela de ACORDES COM SÉTIMA ............................................................................................................................. 27
ACORDES SUSTENIZADOS ........................................................................................................................................... 27
ACORDES BEMOLIZADOS ............................................................................................................................................ 28
EXCEÇÕES .................................................................................................................................................................... 28
DANDO INICIO AS PRIMEIRAS SEQUENCIAS HARMONICAS: ........................................................................................ 28
ENTÃO, COMO ESTUDAR OS PRIMEIROS ACORDES? .................................................................................................... 30
INICIANDO NOS QUADRADINHOS ................................................................................................................................. 30
Quadradinhos Maiores ............................................................................................................................................... 30
Quadradinhos Menores .............................................................................................................................................. 31
RITMO ............................................................................................................................................................................. 31
EXERCICIOS PREPARATÓRIOS ..................................................................................................................................... 32
SAMBA CANÇÃO ......................................................................................................................................................... 34
CHORO ........................................................................................................................................................................ 34
SAMBA 1...................................................................................................................................................................... 34
SAMBA 2...................................................................................................................................................................... 35
SAMBA 3...................................................................................................................................................................... 35
SAMBA 4...................................................................................................................................................................... 35
PARTIDO ALTO ............................................................................................................................................................ 36
PARTIDO ALTO 2.......................................................................................................................................................... 36
SWING ......................................................................................................................................................................... 36
Priscila Peixoto – Módulo 1 4
TABLATURA ..................................................................................................................................................................... 36
EXEMPLO DE SOLOS QUE PODEM SER USADOS NA TABLATURA ............................................................................... 37
MUSICAS ......................................................................................................................................................................... 38
JOGO DE SEDUÇÃO - REVELAÇÃO ............................................................................................................................... 38
ARMADILHA - EXALTASAMBA ..................................................................................................................................... 40
TRISTEZA – BETH CARVALHO ...................................................................................................................................... 41
QUE SE CHAMA AMOR – SÓ PRA CONTRARIAR .......................................................................................................... 42
CHEIA DE MANIAS – RAÇA NEGRA .............................................................................................................................. 43
PAI – REVELAÇÃO ........................................................................................................................................................ 44
SE EU LARGAR O FREIO – PERICLES ............................................................................................................................. 46
FAIXA AMARELA – ZECA PAGODINHO ........................................................................................................................ 48
ASSIM VOCE MATA O PAPAI – SORRISO MAROTO ..................................................................................................... 50
SAUDADES DO AMOR - REVELAÇÃO ........................................................................................................................... 51
O SAMBA DA MINHA TERRA – DORIVAL CAYMMI ...................................................................................................... 53
A SEMENTE – BEZERRA DA SILVA ................................................................................................................................ 54
CASA DE BAMBA – MARTINHO DA VILA ..................................................................................................................... 55
DEVAGAR – MARTINHO DA VILA ................................................................................................................................ 57
Finalização Módulo 1 ...................................................................................................................................................... 59
Priscila Peixoto – Módulo 1 5
A História do Cavaquinho
O cavaquinho (pai de outros modelos como a braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-
de-braga) é um instrumento da família dos cordofones originário do Minho, norte de Portugal, que mais
tarde foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois
levado para outras paragens como Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Hawaii e Madeira[1].
Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é
ré-lá-si-mi. No entanto, as suas quatro cordas de tripa ou de metal, são também afinadas em ré-si-sol-sol,
mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, no Brasil como ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais
onde é utilizado[2] e de acordo com os costumes etnográficos de cada região portuguesa. Júlio Pereira, um
dos músicos portugueses mais renomados da atualidade, tem ajudado na divulgação do cavaquinho como
instrumento pleno de versatilidade e que tem dado frutos.
No Brasil este instrumento é usado nas congadas paulistas e forma, junto com o bandolim, a flauta,
o violão de 7 cordas, o violão de 6 cordas e o pandeiro os conjuntos regionais para a execução de choros.
Waldir Azevedo foi possivelmente o mais conhecido músico deste instrumento no Brasil, nas décadas
de 60 a 80, no domínio da música instrumental, o choro. Em décadas anteriores, um influente intérprete do
cavaquinho foi Augusto Sardinha, popularmente conhecido como Garoto[3]. Considerado, ainda em vida
deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje
considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir
Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da
Garoa.
As ilhas do Hawaii têm um instrumento baseado no cavaquinho chamado ukulele, também com
quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho,
levado por emigrantes portugueses em 1879.
A navegação portuguesa também levou o cavaquinho para a Indonésia. Sua adaptação local ganhou
o nome de kroncong, nome também dado a um estilo musical com influências do fado e criado no século
XVI por escravos libertados.[4]
Referente a palhetas as mais usuais são de 0,50 para cima (mas vai muito do gosto pessoal)
Referente a jogo de cordas: As que tem grande duração perdem no som, já as que tem um som bom perdem
na duração ai vai do gosto e do objetivo do musico a qual sirva melhor.
Priscila Peixoto – Módulo 1 6
Conhecendo o Instrumento...
O cavaquinho pode ser tanto um instrumento base quanto um instrumento solo (Neste caso
acompanhado de outros instrumentos como violão, bandolim e etc.
Como base, ele tem função de “Preencher” a música, já como solo (como por exemplo o choro) ele
tem função de ditar a melodia e demonstrar a técnica e a interpretação do musico do qual o toca.
Sendo assim, antes de qualquer coisa devemos conhecer todas as partes o compõem:
4ª Corda Ré Ré Mi Mi
3ª Corda Lá Si Dó # Ré
2ª Corda Si Sol Lá Si
1ª Corda Mi Sol Lá Sol
Priscila Peixoto – Módulo 1 7
Também há músicos dos quais utilizem a afinação de Bandolim, mais conhecida no cavaquinho como
“Cavaco Bandola”
4º Corda Ré (D)
3º Corda Sol (G)
2º Corda Si (B)
1ª Corda Ré (D)
Lembrando que as cordas são contadas de “BAIXO PARA CIMA”, seguindo o padrão dos outros
instrumentos de corda e vale ressaltar que as cordas soltas do cavaquinho nesta afinação da qual
utilizaremos deixa o cavaco afinado em SOL MAIOR..
Para afinar, recomenda-se SEMPRE usar um afinador eletrônico, também para ir acostumando o
ouvido com a sonoridade da afinação. Recomenda-se também que ANTES de qualquer tipo de estudo
afinar o cavaquinho para já ir acostumando a audição.
Este é um exemplo de afinador eletrônico que possa ser comprado ou então baixe um aplicativo no “Play
Store” de afinador para utiliza-lo. (Como sugestão sugiro baixar o app Tuner – Da Tuner (Lite!)
Como afinar?
Seguir a ordem de cordas da tabelinha acima.
Bater na corda solta e esperar dar a letra correspondente a da tabelinha acima na referida corda.
Assim que der a letra ir apertando ou afrouxando aos pouquinhos até a letra ficar verde.
Quando a letra ficar verde significa que esta afinado.
MÃO ESQUERDA
O cavaquinho é um instrumento dos quais a mão esquerda e direita possui funções distintas.
No caso da esquerda, ela serve para “fazer as digitações” no braço do instrumento, seja de acordes
ou solos e utilizamos o polegar como apoio.
Na mão esquerda (da qual fazemos as digitações no braço do instrumento) os dedos são
organizados da seguinte forma:
Dedo 1 Indicador
Dedo 2 Anelar
Dedo 3 Médio
Dedo 4 Mindinho (ou mínimo)
E para ficar mais fácil a visualização, utilizaremos a seguinte imagem para entender:
OBS:
Vale ressaltar que o polegar nesse caso não é classificado como um dos dedos de digitação
pois a função dele é dar “sustentação, apoio” a mão esquerda e por isso ele fica atrás do
instrumento.
Também deve-se EVITAR encostar a palma da MÃO ESQUERDA no braço do cavaquinho, caso
o contrário será encontrado dificuldades para a execução dos exercícios, movimentação no
instrumento
MÃO DIREITA
Já a mão direita é a que da o ritmo para o instrumento, em outras palavras, é o que da as “palhetadas”
no cavaquinho.
Ela é a que segura a palheta e tem uma forma correta para isso.
Deve-se segurar a palheta com o POLEGAR e o INDICADOR (Há pessoas que preferem utilizar o dedo
médio também) como se fosse uma pinça.
Segue uma foto adiante de como a palheta deve ser segurada.
Priscila Peixoto – Módulo 1 9
OBS:
Vale ressaltar que a movimentação dos dedos (polegar e indicador) também é muito
importante para uma boa execução de palhetada, mas isso veremos mais adiante.
Antes de qualquer coisa, sabemos que para uma boa execução no instrumento temos que ter uma
“confiança” grande tanto na mão direita como na mão esquerda para que ambas tenham a melhor
articulação possível.
Sabendo disso, logo fica evidente que para executarmos solos futuros e acordes com precisão,
agilidade e boa sonoridade essa etapa é a mais importante possível.
Com essa etapa bem estudada e executada, ficara muito mais fácil nossos próximos exercícios daqui
pra frente, então daremos continuidade a explicação.
Os exercícios de articulação nada mais são que exercícios dos quais servem para ganhamos
essa confiança e independência entre a mão esquerda e posteriormente na direita e ele será
um exercício do qual sempre estaremos fazendo para buscarmos sempre a melhora na
execução do instrumento
Primeiramente, iremos realizar exercícios de cordas soltas para ganharmos um pouco de independência
na mão direita, da qual será fundamental para nosso desempenho no instrumento daqui pra frente.
Antes de qualquer coisa, já iremos estabelecer daqui pra frente o uso do metrônomo para
nos dar o andamento para os estudos.
Para realizar estes exercícios iremos utilizar o METRONOMO, e o que seria o metrônomo?
Metrônomo nada mais é do que um “relógio” do qual marca o tempo (andamento) musical
produzindo pulsos de duração regular do qual ira ditar o tempo para cada nota ser executada. O
estudo com ele faz com que criemos um ritmo regular certo e interpretarmos a música de uma forma
diferente, pois com o tempo e estudo junto ao metrônomo desenvolvemos o estudo musical
encaminhado a perfeição. O metrônomo é composto por BPM (Batimentos por minuto) do qual dita
o ritmo da música. (Também pode ser baixado no Play Store – Metroome Beats)
Para iniciarmos o estudo, cada batida será feito um movimento de palhetada em conjunto com uma
digitação.
Como dica, neste momento iremos contar 1, 2, 3, 4 junto com o metrônomo para pegar a
pulsação.
Priscila Peixoto – Módulo 1 11
Iremos dar três palhetadas alternadas em (↓↑↓) 40 BPM Da rezinha aguda à rezona
cada corda do cavaquinho por tempo. (↑↓↑) grave
Iremos dar quatro palhetadas alternadas (↓↑↓↑) 50 BPM Da rezinha aguda à rezona
em cada corda do cavaquinho por tempo grave
Segure a palheta mais para dentro do seu polegar (Entre o polegar e a lateral do dedo
indicador) pois possibilita ter maior controle da sua palheta
Deixe a palheta a 45 graus da corda, pois facilita tocar passagens rápidas. Ela paralela a corda
da um som mais cheio (Ex ajuda na técnica sweep):
PARALELA 45 GRAUS
Use o auxílio do pulso para palhetar
Lembrar de mexer os dedos polegar (para cima e para baixo) e indicador (Para frente e para trás)
na palheta da mão esquerda para auxiliar na palhetada.
Faz um zero com os dedos polegar e indicador da mão direita de forma que a primeira articulação do
dedo indicador fique rente com a primeira articulação do polegar.
Como dito antes, os exercícios de articulação são de extrema importância para toda a execução seja
de acordes ou solos no instrumento do qual estamos estudando. Já que já passamos pela fase de estudo de
cordas soltas e ganhamos uma boa independência da mão ESQUERDA agora é o momento de darmos início
aos estudos de mão DIREITA.
Sabemos que o posicionamento dos dedos é muito importante para a execução e sonoridade da qual
vamos tirar do instrumento e para atingirmos excelência neste quesito existe exercícios chamados
“exercícios de articulação” dos quais são feitos com ambas as mãos (direita e esquerda) no cavaquinho.
Pois bem, os exercícios são realizados inicialmente com dois dedos da mão direita e posteriormente com
todos os dedos da mão direita no braço do instrumento e em todas as cordas do cavaquinho, do início ao
final do braço, como veremos a seguir:
O exercício será executado de acordo com a ordem dos dedos que são estipulados (INICIALMENTE).
Vale destacar que para INICIAR OS ESTUDOS, os dedos DEVEM ser posicionados nas respectivas
casas 1, 2, 3 e 4 do cavaco, ou seja:
Para INICIAR os exercícios iremos posicionar dedo 1 na primeira casa, dedo 2 na segunda casa, dedo
3 na terceira casa e dedo 4 na quarta casa
Iremos fazer o exercício de articulação em TODAS as cordas iniciando pela 1ª Corda (Rezinha) até
chegar a 4ª corda (Rezona).
Esse exercício ira ser feito em todo o braço do cavaco, ou seja, assim que terminar o exercício do
qual inicia na casa 1 do braço do cavaco, o mesmo exercício ira ser iniciado na CASA 2 do braço do
cavaco, ou seja, Casa 2 dedo 1, Casa 3 dedo 2, Casa 4 dedo 3 e Casa 5 dedo 4. Depois o exercício ira
iniciar na casa 3, casa 4, casa 5 até chegar ao final do braço do cavaquinho.
Priscila Peixoto – Módulo 1 14
Como já sabemos, a mão esquerda é responsável pela palhetada e pelo ritmo no cavaquinho. Para a
execução dos exercícios de articulação iremos realizar as palhetadas de 4 formas:
Pegando como exemplo o exercício 1 2 3 4, iremos pegar o primeiro tipo de palhetada e realiza-lo,
ou seja, iniciando o exercício na casa 1, iremos palhetar na 1º corda os dedos 1 2 3 4 na respectiva
corda todos para baixo, e o mesmo sera feito na 2ª corda, 3ª corda e 4ª corda pelo braço todo do
cavaquinho
Dando sequência, ira ser realizado o mesmo exercício com o segundo tipo de palhetada, com o
terceiro e por último com o quarto.
Para que devemos fazer esse exercício? Pois ele é 90% do nosso desempenho e execução no
cavaquinho. Com ele conseguimos:
Inicialmente iremos fazer os exercícios com apenas dois dedos no braço devagar e com todos os tipos de
palhetada, para que se desenvolva bem:
Realizar o exercício SUBINDO E DESCENDO todas as cordas do cavaquinho e assim que ganhar
uma certa dependência também realiza-lo andando pelas outras casas.
Após ganhar uma boa independência nas duas mãos e nos dedos, ai iremos iniciar a realização de:
Exercícios de articulação em X
A combinações de 4 dedos, tocando uma nota por corda, formará a letra “X”
Exercício CARANGUEJO
Exercícios de MARTELO
• Todos os dedos devem ficar fixos, levantando 4x cada dedo por vez, começando pelo dedo 1.
Exercício de LIGADO
Antes de qualquer coisa já iremos pegar o habito de começar a estudar da maneira certa e iremos seguir os
passos a seguir:
Afinar o instrumento
Ligar o Metrônomo
Alongar os braços, mãos e dedos para não termos nenhum tipo de dor ou possível lesão.
Música: É a arte de expressar sentimentos através do som e é composta por 4 elementos: Duração (tempo
da musica), Intensidade (Propriedade do som ser mais forte ou fraco), Altura (Grave ou agudo) e Timbre
(Que é a qualidade do som)
Harmonia: São notas tocadas simultaneamente, ou seja, juntas e a combinação de acordes das quais dão
base para a melodia.
Melodia: São notas que são tocadas EM SEQUENCIA em uma canção, ou seja, quando ouvimos um solo, ou
alguém cantando uma música o que faz a voz é a melodia.
Ritmo: É a MARCAÇÃO do tempo da música, que nos diz como acompanha-la. Possui elementos como
duração, intensidade, velocidade. Geralmente é feito por instrumentos percussivos mas existem
instrumentos como o piano, violão e guitarra dos quais conseguem fazer os 3 elementos ao mesmo tempo.
Intensidade: Grau de força aplicado a uma nota, estando assim relacionada ao volume.
Timbre: Característica do som, sendo o que o define. Por exemplo, a mesma nota tocada por um violão ou
uma flauta tem timbres diferentes; 6.
Pentagrama: Conjunto de cinco linhas usado para representar as notas de uma música;
Oitava: Dizer que subimos ou descemos uma oitava significa que saindo de uma nota inicial chegamos a
outra de mesmo nome depois de percorrer todas as notas. Por exemplo, tendo como nota inicial o Ré se
subimos uma oitava o caminho vai ser Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si-DoRé. Já se descemos uma oitava o caminho será
o Ré-Dó-Si-Lá-Sol-Fá-Mi-Ré. Chegamos a mesma nota, só que uma oitava mais aguda ou uma oitava mais
grave
Algumas curiosidades:
Acorde: É qualquer conjunto harmônico formado por 3 ou mais notas tocadas SIMUTANEAMENTE. Mas
existem outras formas de executar o acorde como no arpejo por exemplo.
Notas musicais: São sinais gráficos e sonoros dos quais foram criados para representar as variações das
alturas dos sons musicais e existem 7 (DÓ – RÉ – MI – FA – SOL – LA – SI) das quais foram denominadas
baseando-se no hino de São João Batista (Apenas a sigla UT foi substituída pelo Si por ser difícil de
pronunciar).
Cifras:
As cifras nada mais é do que nomes que damos aos acordes nos baseando nas letras do alfabeto, para
executarmos uma música, ou seja, cada nota musical corresponde a um acorde na cifra, começando pela
letra A:
A La
B Si
C Dó
D Ré
E Mi
F Fá
G Sol
Como exemplo, a letra maiúscula “A” corresponde a nota Lá, e por ela estar sozinha significa que este
acorde é um ACORDE MAIOR.
Os acordes menores (os acordes tristes) são acrescentados de um “m” minúsculo na frente, ou seja,
para a cifra ser um “La menor” o acorde seria cifrado da seguinte maneira “Am”
Os acordes com “sétima” mais conhecidos como os acordes de preparação vêm com um 7 na frente,
ou seja, um Lá com Sétima seria cifrado “A7”
Priscila Peixoto – Módulo 1 21
• m: menor;
• °: diminuto;
• 7: com sétima.
• Se tiver M ou + significa que é maior
• #: sustenido;
• b: bemol.
Os dois últimos alteram a nota em um semitom, para mais agudo se for o # e para mais grave se
for o b.
Para melhor fixação, como exercício, coloque o nome dos acordes nas cifras a baixo:
C:
D7:
F:
E:
EM:
G:
A:
BM:
A7:
Semitom: é o menor intervalo entre dois sons, ou seja, vale meio tom ( ½), o seja distancia de uma
casa no cavaquinho.
Tom: é o intervalo inteiro entre dois sons ou seja, distancia de duas casas no cavaquinho.
Enarmonia: São dois nomes diferentes para o mesmo som. Exemplo: C → C# (ou Db) → D
Nada mais é do que alterações feitas nas escalas musicais para modificar altura a direita das notas musicaos.
Existem três tipos de acidentes musicais básicos que precisamos conhecer, que são:
# - sustenido- sua função é sempre aumentar um semitom acima da nota dada (Ou seja, o acorde ou nota será tocado
uma casa a frente).
b – bemol – sua função é diminuir um semitom abaixo da nota dada (Ou seja, o acorde ou nota será tocado uma casa
para tras).
Bequadro – tem a função de deixar a nota na forma natural depois de alterada (Ele elimina o efeito do sustenido ou
do bemol).
Priscila Peixoto – Módulo 1 22
ESCALA CROMÁTICA:
A musica ocidental da qual estudamos possui 12 sons (notas) sendo 7 especificas (Dó – Ré – Mi – Fá
– Sol – La – Si) e 5 com sinais de alterações: C# (Db) – D# (Eb) – F# (Gb) – G# (Ab) - A# (Bb).
Semitom: É o menor intervalo entre dois sons (Vale meio tom) – Distancia de uma casa no cavaquinho
Tom: É a soma de dois semitons – Distancia de duas casas no cavaquinho
Podemos então vir a conhecer a escala cromática, e o que seria escala cromática?
É uma escala da qual é formada apenas por semitons e há possibilidade de forma-la em todas as cordas do
cavaco, começando pela corda solta. A cada casa apertada, estaremos andando um semitom. A descoberta
disso foi feita por PITAGORAS.
Com Sustenido:
Observe todos estes intervalos; Do DÓ para o RÉ, percebemos que tem uma distância de
duas casas. Entre a casa com a nota Do e a casa com a nota Ré, existe uma nota da qual pode
ser DÓ# (Pois ela vem a frente da nota dó) ou RÉb (Pois ela antecede a nota Ré
Priscila Peixoto – Módulo 1 23
Exercício 1
Agora como exercício, vamos escrever todas as notas nessa figura que representa o braço do
instrumento, desde corda solta até a última casa:
Com sustenido
Com Bemol
Obs.: lembre-se de que não existe uma casa para as notas em sustenidos e outras para notas em
bemol. Elas estão na mesma casa, mais sim diferentes escalas onde, ora chamamos de sustenidos,
ora de bemol.
Exercício 2
De forma que se perguntar onde fica o dó da 2ª corda, você saiba e assim por diante.
Os acordes são compostos por sucessão de várias notas que formam várias sonoridades das
quais nos possibilita a tocar músicas variadas que vão dos acordes mais simples até os acordes
mais complexos.
Estes são baseados em uma sequência de estudos que varia entre estudo de escala,
intervalos, tríades, tétrades assim por diante
Para início de estudo iremos apenas conhecer o formato dos acordes mais simples dos quais
já nos possibilitam de tocar algumas músicas para futuramente estudarmos os acordes mais
profundamente.
Priscila Peixoto – Módulo 1 24
Para conhecimento:
Vale lembrar que esse sera um estudo aprofundado mais para frente, por enquanto fica para a curiosidade.
Observamos que comparando os acordes básicos maiores e menores apenas um ou dois dedos mudam de
posição.
Isso acontece pois na formação dos acordes básicos da qual é formada por TONICA, TERÇA E QUINTA
(T – 3 – 5), o que define o acorde ser maior ou menor é a TERÇA, por isso que tem essa pequena
modificação nos dedos, porem ambos os desenhos básicos (maiores ou menores) são bem parecidos.
Montamos uma escala da nota analisada até repetir a nota novamente, ou seja:
Sabendo que o acorde maior básico é formado por tônica (1), terça (3) e quinta (5) iremos montar uma
escalinha com esses números:
Então nessa escalinha percebemos que o acorde de DÓ MAIOR ( C) é formado pelas notas Dó, Mi e Sol,
todos naturais. Porem no caso de um acorde MENOR, a terça também tem que ser menor (1 tom e um
semitom) então para transformar a terça maior em uma terça menor, coloca-se neste caso de uma forma
figurativa um bemol na nota MI e assim o transforma em um acorde menor. O mesmo processo vale para
as outras notas, porém esse é um assunto mais profundo.
É essa mudança que vemos nos desenhos feitos por nossos dedos no braço do instrumento de um
acorde maior para um menor.
Então para o estudo das cifras neste momento, Iremos aprender primeiro os acordes MAIORES da lista,
e assim seguindo dos acordes MENORES.
Após isso, fazer uma análise da mudança do desenho de cada acorde, do MAIOR para o MENOR. (Qual
(is) dedo (s) se modificaram para transformar o acorde maior em menor.
Antes de “correr” para o próximo acorde, estude o movimento a ser feito. Observe bem
o que cada dedo precisa fazer. Para onde precisa ir e de onde está saindo. Faça o
movimento devagar, procurando o caminho mais curto, mais rápido.
Jamais retire todos os dedos antes de verificar se isto é necessário. Por exemplo: Do
acorde D para o acorde E, o dedo indicador já está na corda certa, mas precisa apenas
deslizar uma casa para trás. Seria bobagem levantar o dedo. Basta apenas escorregar
o danado para trás.
Os acordes maiores com sétima nada mais são que ACORDES MAIORES com uma sétima acrescentada, ou
seja, os acordes são formados por Tonica, Terça, Quinta e Sétima (T– 3 – 5 – 7) e são conhecidos como os
acordes de preparação geralmente para cair no primeiro acorde da música.
Também deve ser estudado e percebido o que se modifica nele para se tornar um acorde com sétima
em comparação com o acorde maior.
ACORDES SUSTENIZADOS
Através do mesmo desenho do acorde maior natural, aumentando uma casa para frente chegaremos ao
acorde sustenizado.
Priscila Peixoto – Módulo 1 28
ACORDES BEMOLIZADOS
Através da mesma formação do acorde natural, diminuindo uma casa (Uma casa para trás) chegaremos ao
acorde bemolizado.
EXCEÇÕES
As únicas exceções ocorrem entre os acordes de MI (E) para FA (F) e do SI (B) para DO (C)
Quando o MI (E) recebe um sustenido, ele se torna um FÁ (auditivamente falando), da mesma forma
quando o FÁ recebe um bemol, ele se torna um MI (auditivamente falando)
Quando um SI (B) recebe um sustenido, ele se torna um DÓ (Auditivamente falando), da mesma
forma que quando um DÓ recebe um Bemol, ele se torna um SI (Auditivamente falando)
Esses casos são chamados de acordes ENARMONICOS, ou seja, são dois ou mais acordes que possuem
A MESMA ALTURA, porém, com NOMES DIFERENTES.
Sabemos que para se tocar músicas, é necessário ter uma sequência de acordes (sequencia harmônica) para
que ela tenha um sentido. A partir desses acordes estudados se é possível começar a estudar essas
sequencias das quais nos darão oportunidade de começarmos a tocar as primeiras músicas.
Partindo da nota dó, até chegar na nota dó novamente temos a escala de dó, que é a escala diretriz para
todas as outras escalas:
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – La – Si - Dó
Priscila Peixoto – Módulo 1 29
Partindo desse princípio, iremos contar a partir da primeira nota até chegar na quinta nota:
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – La – Si - Dó
Então identificamos que no caso do ACORDE DÓ (C ) seu acorde de preparação para volta será o Sol com
Sétima (G7)
Ou seja, iremos olhar naquela tabelinha acima de acordes e identificar quais são o C e o G7 , como neste
exemplo:
A 50 BPM, dar uma palhetada em cada tempo por quatro tempos (Todas para baixo – Todas para
cima)
A 50 BPM, dar palhetada alternada (↓↑ - P/ Baixo e P/ Cima) em cada tempo por 4 tempos
Logo em seguida palhetada alternada (↑↓ - P/ Cima e P/ Baixo) em cada tempo por 4 tempos
Sabemos que as notas musicais base utilizadas para todas as formas de música são 7:
E que para montar a escala pegamos a primeira nota e seguimos na sequência de notas, e isso pode
ser feito com qualquer uma das 7 notas:
Mi – Fá – Sol – La – Si – Dó – Ré – Mi
Priscila Peixoto – Módulo 1 30
Vale ressaltar que existe uma infinidade de escalas das quais possam ser montadas e estudadas, das
quais cada uma tem seu “modelo”, porem no momento iremos estudar apenas os acordes em si.
Partindo desse princípio, após memorizar a sequência C – G7, fazer a mesma análise de escala e acorde
nas demais notas musicas ( D – E – F – G – A – B ), ou seja:
A 50 BPM, dar uma palhetada em cada tempo por quatro tempos (Todas para baixo – Todas para
cima)
A 50 BPM, dar palhetada alternada (↓↑ - P/ Baixo e P/ Cima) em cada tempo por 4 tempos
Logo em seguida palhetada alternada (↑↓ - P/ Cima e P/ Baixo) em cada tempo por 4 tempos
Quadradinhos Maiores
C A7 DM G7 C
D B7 EM A7 D
E C#7 F#M B7 E
F D7 GM C7 F
G E7 AM D7 G
A F#7 BM E7 A
B G#7 C#M F#7 B
Priscila Peixoto – Módulo 1 31
Quadradinhos Menores
CM C7 FM G7 CM
DM D7 GM A7 DM
EM E7 AM B7 EM
FM F7 Bbm C7 FM
GM G7 CM D7 GM
AM A7 DM E7 AM
BM B7 EM F#7 BM
Como estudar? Por enquanto iremos estudar uma a uma com as mesmas palhetadas do
exercício de articulação, para treinar a troca dos acordes.
Uma palhetada em cada acorde para baixo em cada batida do metrônomo (A 60 BPM)
Duas palhetadas em cada acorde para baixo a cada batida do metrônomo (A 60 BPM)
Duas palhetadas alternadas (para baixo e para cima – para cima e para baixo) em cada batida
do metrônomo (A 60 BPM)
RITMO
Existem diversos tipos de batida para cavaquinho, nos atentaremos a aprender 4 tipos de batida para
conseguir executar nossas primeiras músicas. Iremos dividir o tempo da batida com 1 E 2 E, da qual
é a divisão mais utilizada para o samba e pagode.
NÃO QUEIRA COPIAR A LEVADA DE NINGUEM, POIS CADA PESSOA SENTE A MUSICA DE FORMA
DIFERENTE.
Podemos dividir o tempo das batidas também com o seguinte gráfico para entender a divisão do tempo e a
movimentação do pé para conta-lo:
1 ta ta ta 2 ta ta ta
E E
Sentido do Pé ↓ ↑ ↓ ↑
Mas antes de mais nada, para iniciarmos o nosso estudo de batidas, vamos fazer os seguintes exercícios:
Priscila Peixoto – Módulo 1 32
EXERCICIOS PREPARATÓRIOS
Priscila Peixoto – Módulo 1 33
Priscila Peixoto – Módulo 1 34
SAMBA CANÇÃO
Do qual é utilizada para tocar músicas mais calmas como por exemplo CARINHOSO.
CHORO
Do qual é utilizado para tocar o famoso choro das rodas que fazem por ai. Choros como Pedacinho
do céu, lamentos entre outros pode ser tocado com esse ritmo.
SAMBA 1
SAMBA 2
SAMBA 3
SAMBA 4
Priscila Peixoto – Módulo 1 36
PARTIDO ALTO
Do qual é muito utilizado por nomes renomados do samba e um dos principais citados é FUNDO DE
QUINTAL.
PARTIDO ALTO 2
SWING
Utilizado para tocar músicas como do Raça Negra, do Tim Maia entre outras.
TABLATURA
A tablatura é uma forma de representar o braço do cavaco e com ela “escrevemos” os solos, introduções,
licks e afins das musicas.
Priscila Peixoto – Módulo 1 37
Soltas Casa 1 Casa 2 Casa 3 Casa 4 Casa 5 Casa 6 Casa 7 Casa 8 Casa 9 ...
Corda 1 – Ré |---10---|---11---|---12---|---13---|---14---|---15---|---16---|---17---|---18---|---19--ll
Corda 2 – Si |---20---|---21---|---22---|---23---|---24---|---25---|---26---|---27---|---28---|---29--ll
Corda 3 – Sol |---30---|---31---|---32---|---33---|---34---|---35---|---36---|---37---|---38---|---39--ll
Corda 4 – Ré |---40---|---41---|---42---|---43---|---44---|---45---|---46---|---47---|---48---|---49—ll
Então observamos que sempre sera utilizado alguns conceitos como base para o solo:
Ensaboado (Ferrugem)
12 32 21 32 (3x)
32 20
Lembrando que a tablatura SÓ DEMONSTRA AS CASAS DAS QUAIS AS NOTAS DOS SOLOS PERTENCEM, não
a rítmica dos mesmos; Para a rítmica usa-se partitura.
Priscila Peixoto – Módulo 1 38
MUSICAS
C C7 F
Só você tem o meu amor
Fm
Não tem porque motivo agir assim
C C7 F
Só você sabe o que é o sabor
Fm
Não tem porque desconfiar de mim
C
Tá pegando a rota do fim
C7 F
A contra-mão do amor desconfiança é tão ruim (bis)
Fm
Foi assim que todo o sonho de acabou
C F Fm
Lê...lê lê lê lê lê lê lê lê lê lê lê...
C F Fm (refrão)
...Lê...lê lê lê lê lê lê lê lê lê lê lê
C C7 F
Eu não vou me deixar levar
Priscila Peixoto – Módulo 1 39
Fm
Por esse jogo seu de sedução
C C7 F
Vou fazer tudo pra salvar
Fm
Confesso que te amo de paixão
C C7
È melhor você parar eu quero ser feliz
F Fm (bis)
È você no meu lugar não tenho outra diretriz Volta ao refrão...
ARMADILHA - EXALTASAMBA
D B7 Em
Dessa vez te peguei de jeito
A7 D
Com a armadilha que armei pra você
B7 Em
Fica aqui dentro do meu peito
A7 D
No meu coração, eu vou te prender
B7 Em
Vou te dar todo meu carinho, carinho
A7 D
Com prazer te apaixonar
B7 Em
E viver com você benzinho, benzinho
A7 D
Até o mundo se acabar
B7 Em
Se acabar com muito amor, eu sei que vou
A7 D
De você me lambuzar, vou delirar
B7 Em
Deixa assim que eu tô que tô, eu vou que vou
A7 D
Dia e noite sem parar
B7 Em
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, ai ai
A7 D
Como é doce a brincadeira
B7 Em
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, ai, ai
A7 D
De te amar a vida inteira
Priscila Peixoto – Módulo 1 41
C Dm
Tristeza por favor, vai embora.
Em G7 C C7
Minha alma que chora está vendo o meu fim
E Fm
Fez do meu coração a sua moradia
C A7
Já é demais o meu penar
Dm G7
Quero voltar àquela vida de alegria
C C7
Quero de novo cantar
F Fm
Lá laia lá
C A7
Laia laia laia lá
Dm G7
Laia laia laia lá
C
Quero de novo cantar
Priscila Peixoto – Módulo 1 42
G D C
Como é que uma coisa assim machuca tanto
D7 G
E toma conta de todo meu ser
D C
É uma saudade imensa que partiu meu coração
D7 G
É a dor mais funda que a pessoa pode ter
D C
É um vírus que se pega com mil fantasias
D7 G
Num simples toque de olhar
D C
Me sinto tão carente, consequência dessa dor
D7 G
Que não tem dia e nem tem hora pra acabar
D C D7 G
Aí eu me afogo num copo de cerveja e nela esteja minha solução
D C
Então eu chego em casa todo dia embriagado
D7 G
Vou enfrentar o quarto e dormir com a solidão
D C D7
Meu Deus não, eu não posso enfrentar essa dor.
G D C D7 G D C
Que se chama amor ô ô ô tomou conta do meu ser
D7 G D C D7 G
Dia a dia pouco a pouco já estou ficando louco só por causa de você.
Priscila Peixoto – Módulo 1 43
Gm
Cheia de manias
F
Toda dengosa
Gm
Menina bonita
F
Sabe que é gostosa
Gm
Com esse seu jeito
F
Faz o que quer de mim
Gm
Domina o meu coração
F
Eu fico sem saber o que fazer
Quero te deixar
Gm F
Você não quer, não quer
Gm
Então me ajude a segurar
F
Essa barra que é gostar de você
Gm
Então me ajude a segurar
F Gm F Gm F
Essa barra que é gostar de você
Gm F
Estou na sua casa quero ir pro cinema
Priscila Peixoto – Módulo 1 44
PAI – REVELAÇÃO
Batida (Samba e pagode)
Dm Am
ôôôôôôôô
Dm Am
ôôôôôôôô
Dm
Pai, Pai
Am
Que tudo fez, que tudo faz, ô, Pai, ô, Pai
Dm
Pai, Pai
Am
Que é força, vida, luz e paz, ô, Pai, ô, Pai
Dm
Tá todo mundo louco, tá tudo diferente
Am
Que tudo fez, que tudo faz, ô, Pai, ô, Pai
Dm
Pai, Pai
Am
Que é força, vida, luz e paz, ô, Pai, ô, Pai
Dm
E o cara que eu votei caiu na CPI
Dm
Pra meter o pé, ficar de sacanagem
Dm Am
Tá barra do jeito que tá, tá tudo virado, de pernas pro ar
Dm
Será que existe um lugar
Dm Am
Pra gente cantar, ser feliz e sambar? (2x)
Priscila Peixoto – Módulo 1 46
A
Vou de casa pro trabalho
G
Do trabalho vou pra casa na moral
A
Sem mancada, eu tô legal !!!
G
Nunca tá bom
A
É minha obrigação
Mais eu tenho
G
Reclamações a fazer mais eu tenho
Priscila Peixoto – Módulo 1 47
A
Que conversar com você
G
A roupa toda amarrotada
A
A casa tá desarrumada
G
Meus dedos estão se colando
A
Se eu largar o freio...
G
Se eu largar o freio...
A
Vai ver do que sou capaz Se eu largar o freio...
G
Se eu largar o freio...
A
Vai dar mais valor pra mim
A G A
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô Paracundê, paracundê, paracundê ê a
A G A E7
Paracundê, paracundê, paracundê ê ô Paracundê, paracundê, paracundê ê a
Priscila Peixoto – Módulo 1 48
Intro: D B7 Em A7 D A7
D B7 Em
Eu quero presentear a minha linda donzela
A7 D
Não é prata nem é ouro, é uma coisa bem singela
A7 D B7
Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
E vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
Vou dá-lhe um gato angorá um cão e uma cadela
A7 D
Uma cortina grená para enfeitar a janela
A7 D B7 Em
Sem falar na tal faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
Que eu vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
E para o nosso papar vai ter bife de panela
A7 D
Salada de petit-pois jiló, chuchu e bringela
A7 D B7 Em
Sem falar na tal faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
Que eu vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
Vou fazer dela rainha do desfile da Portela
A7 D
Eu vou ser filho do rei e ela minha cinderela
A7 D B7 E7
Sem falar na tal faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
Que eu vou mandar pendurar na entrada da favela
Priscila Peixoto – Módulo 1 49
A7 D B7 Em
Eu quero presentear a minha linda donzela
A7 D
Não é prata nem é ouro, é uma coisa bem singela
A7 D B7 Em
Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
E vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
E pra gente se casar vou construir a capela
A7 D
Dentro de um lindo jardim com flores, lago e pinguela
A7 D B7 E7
Sem falar na tal faixa amarela bordada com o nome dela
Em7 A7 D
Que eu vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
Mas se ela vacilar vou dar um castigo nela
A7 D
Vou lhe dar uma banda de frente quebrar cinco dentes e quatro costelas
A7 D B7 Em
Vou pegar a tal faixa amarela gravada com o nome dela
A7 D
E mandar incendiar na entrada da favela
A7 D B7 Em
Vou comprar uma cana bem forte para esquentar sua goela
A7 D
E fazer um tira-gosto com galinha à cabidela
A7 D B7 Em
Sem falar na tal faixa amarela bordada com o nome dela
A7 D
Que eu vou mandar pendurar na entrada da favela
A7 D B7 Em
Eu quero presentear a minha linda donzela
A7 D
Não é prata nem é ouro, é uma coisa bem singela
Priscila Peixoto – Módulo 1 50
Bb
Essa mina tá me olhando
F
Acho que tá dando mole
Gm7 Eb/F Bb
Ela tá me provocando já faz tempo
F GM Eb
Isso não vai presta... não vai!!!!!
Bb
Ela é maravilhosa
F
Tem um sorriso maroto
Gm Eb Bb
O que será que ela tá querendo?
F Gm Eb
Vou chamar pra dançar, Vem cá mulher
Bb F
Vem cá, dançar
Gm Eb Bb
Comigo agarradinho, Vem cá
F GM Eb
Que você vai gostar, ah, vai,!!!
Bb F
Isso assim, vem pra mim
Gm Eb Bb
Que delicia , tá gostoso demais
F Gm
Isso não vai prestar
Eb
Beija minha bocaaaa !
Bb F Gm Eb Bb
Ai ai aiaiaiaiai assim você mata o papai
F GM Eb Bb
Ai aiaiai que boca gostosa eu quero mais
F Gm Eb Bb
Ai ai aiaiaiai assim você mata o papai
F GM Eb Bb
Ai aiaiai você tá cheirosa demais
Priscila Peixoto – Módulo 1 51
Intro: C G F C
C G
Lê, lê, lê, lê, lê, lê, lê,
F Am F C F G C
Lê, lê, lê, lê, lê, lê, ô, ô
C G
Ai! Que saudade do amor
F
Do cheiro daquela flor
Am C FGC
Onde ela foi parar ?
G
Só de lembrar dá calor
F
Mas desperta aquela dor
Am C Am
Que um dia me fez chorar
G F
Quando me lembro do nosso amor ô ô ô
C
Ai! que vontade que dá
Am G F
Ah! Se eu fosse um beija-flor ô ô ô
C FGC
Pra sua boca beijar
C G
Lê, lê, lê, lê, lê, lê, lê,
F Am F C F G C
Lê, lê, lê, lê, lê, lê, ô, ô
Priscila Peixoto – Módulo 1 52
C G
Ah! Se eu pudesse te ver
F
Provaria pra você
CFGC
Que eu não quis te magoar
G
Ah! Se eu pudesse ter
F
Outra chance com você
C
Não deixaria escapar
Am G F
Quando me lembro do nosso amor ô ô ô
C
Dá vontade de chorar
Am G F
Ai! Quem me déra se esse amor ô ô ô
CFGC
Pudesse continuar
Priscila Peixoto – Módulo 1 53
C DM
O samba da minha terra
G7 C
Deixa a gente mole
DM G7 C
Quando se canta, todo mundo bole
DM G7 C
Quando se canta, todo mundo bole
A7
Quem não gosta de samba
DM
Bom sujeito não é
G7
É ruim da cabeça
C
Ou é doente do pé
A7
Eu nasci com o samba
DM
No samba me criei
G7
E do danado do samba
C
Eu nunca me separei...
Priscila Peixoto – Módulo 1 54
Bezerra da Silva
Intr: (Gm A Dm) 2x
Gm A Dm
/ Meu vizinho jogou uma semente no seu quintal
2x { Gm A Dm de repente brotou um
tremendo matagal
Gm A Dm
Quando alguem lhe perguntava que mato é esse que eu nunca vi
Gm A Dm
ele só respondia não sei não conheço isso nasceu ai (2x)
Gm A Dm
mas foi pintando sujeira o patamo estava sempre na jogada
Gm A Dm
porque o cheiro era bom e ali sempre estava uma rapaziada
Gm A Dm
os homens desconfiaram ao ver todo dia uma aglomeração
Gm A Dm
e deram o bote perfeito e levaram todos eles para averiguação, i dae...
Gm A Dm na hora do sapeca aiaá o safado
contou...
Gm A Dm
não precisa me bater que eu dou de bandeja tudo pro senhor
Gm A Dm
olha aí eu conheço aquele mato chefia e também sei quem plantou
Gm A Dm
/ quando os federais grampearam e levaram o vizinho inocente
2x { Gm A Dm
na delegacia ele disse doutor não sou agricultor desconheço a semente (2x) [repete]
Priscila Peixoto – Módulo 1 55
G E7Am
Na minha casa não tem bola pra vizinha
D7 G
Não se fala do alheio, nem se liga pra Candinha
G E7 Am
Na minha casa ninguém liga pra intriga
D7 G
Todo mundo xinga, todo mundo briga
G Am
Macumba lá minha casa
D7 G
Tem galinha preta, azeite de dendê
G Am
Mas ladainha lá minha casa
D7 G
Tem reza bonitinha e canjiquinha pra comer
G Am
Se tem alguém aflito
D7 G
Todo mundo chora, todo mundo sofre
G Am
Mas logo reza pra São Benedito
D7 G
Pra Nossa Senhora e pra Santo Onofre
Priscila Peixoto – Módulo 1 56
G Am
Mas se tem alguém cantando
D7 G
Todo mundo canta, todo mundo dança
E7 Am
Todo mundo samba e ninguém se cansa
D7 G
Pois minha casa é casa de bamba
Priscila Peixoto – Módulo 1 57
C7 F
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho
F
Devagarinho
Gm
Você pode tropeçar
E tropeçando
F
Com certeza não se agüenta
C7 F
E vai me xingar
F GM
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, Devagarinho
C7
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho
F
Eu conheci um cara
Gm
Que queria o mundo abarcar
Priscila Peixoto – Módulo 1 58
Mas de repente
F
Se virou, olhou pro alto
C7 F
Com vontade de chorar
F
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar
Gm
Devagarinho
C7 F
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho
F
Sempre me deram a fama
Gm
De ser muito devagar
E desse jeito
F
Vou seguindo o meu caminho
C7 F
Sei aonde vou chegar
F
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar
Gm
Devagarinho
C7 F
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar Devagarinho
Priscila Peixoto – Módulo 1 59
FINALIZAÇÃO – MÓDULO 1
Chegamos ao fim do Guia de Cavaquinho - Módulo 1 da Priscila Peixoto, tendo possibilidade de desenvolver
ambas as mãos, de conhecer todos os princípios do que definimos como MÚSICA, de conhecermos os
primeiros acordes e tocarmos as primeiras músicas, porem vale algumas dicas para realizarmos qualquer
estudo:
Para estudar é preciso que todos os exercícios sejam feitos com concentração e consciência pois
mesmo que curto o estudo pode ser mais proveitoso do que um longo sem atenção
Use sempre metrônomo, é importante para manter a pulsação, ajuste o metrônomo de maneira a
tocar os exercícios sem erro e de forma confortável e só aumente a velocidade se caso realmente
tiver confiança e habilidade o suficiente para isso. Anote datas e andamentos (Metrônomo) para
perceber a evolução
Organize seus estudos, mantenha sempre um objetivo, escreva um tempo determinado para cada
ponto do estudo, ex:
Tempo Estudo
5 minutos Palhetadas nas cordas soltas
5 minutos Exercício de articulação
5 minutos Exercício cromático e para decorar as notas no braço
5 minutos Treinar comparação de desenho de acordes (maiores e menores)
5 minutos Treinar a escrita dos nomes das acordes naturas, com # e com Bemol
5 minutos Treinar os Ritmos
5 minutos Treinar a leitura de nova música da qual tenha os acordes que
aprendemos
10 Tocar uma música a vontade
minutos
Então com 45 minutos (35 de estudo e 10 livres) conseguimos aproveitar bem o tempo dedicado,
desde que seja com bastante atenção.
Sempre treine devagar, pois os exercícios são feitos justamente para melhorar a precisão das notas
e fazer com que elas saiam perfeitas. Não tente estudar para demonstrar rapidez pois não estamos
estudando velocidade e sim musica. Quando se toca devagar o celebro capita a informação de uma
maneira melhor e a velocidade vira como uma consequência da sua aplicação no estudo.
Se possível toque junto com alguém, para ir acostumando com a ideia de tocar um grupo, com mais
pessoas.