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Questões de aula

no entanto, como esta fez as tarefas ao contrário


Compreensão do Oral também alcançou o inverso: fealdade e gaguez.
Questão de aula 1 – Unidade 1 (1) (p. 339) Consequentemente, a madrasta «tratou ainda mais mal
1. a. – 4; b. – 6; c. – 1; d. – 2; e. – 3; f. – 5. a enteada» (l. 35). No filme, aparece uma única fada
2. (A), (B), (E). mas conta com a ajuda de vários elementos da Natureza
(abóbora, ratinhos, ganso, lagartos) no auxílio a
Questão de aula 2 – Unidade 1 (2) (p. 340) Cinderela. Graças a todos eles, Cinderela consegue ir à
1. (B), (D), (A), (F), (C), (E). festa do palácio.
2. a. internacional; b. Science; c. nove milhões; 5. a. O sapatinho serve à menina, que é levada pelo
d. lavagem da roupa; e. dez milhões; f. um; g. príncipe e que, assim, consegue sair do domínio e maus
correntes; h. microplásticos. tratos da madrasta. b. O par romântico consegue vencer
Questão de aula 3 – Unidade 2 (1) (p. 341) todos os obstáculos e ser feliz para sempre…
1. a. V; b. F; c. V; d. V. A mensagem destas afirmações remete para finais
2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A). felizes.
Questão de aula 4 – Unidade 2 (2) (p. 342) Questão de aula 2 – «O cavalinho das sete cores»
1. (A), (C), (E), (F). (p. 353)
1.1 (B) – A mãe engendrou um plano para encobrir o 2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (A); 2.4 (B).
problema de fala das filhas. 3. As princesas propuseram ao conde casar com ele se
(D) – A última filha está zangada com as irmãs. ele lhes ensinasse algo de novo.
2. a. F; b. F; c. V; d. F; e. V. 3.1 O conde sugeriu ensinar-lhes a sua religião e levá-
2.1 a. O noivo mostrou-se pouco simpático e nada -las com ele para o seu reino.
sorridente desde que chegou à casa das meninas. 4. Os fugitivos usaram um cavalo como meio de
b. A filha que começou a falar era atrevida. d. Uma transporte. Este cavalo era especial porque tinha sete
filha diz «têto», mas quer dizer «testo». cores e era muito veloz.
5. «um rico cavalo de sete cores, que corre como o
Questão de aula 5 – Unidade 2 (3) (p. 343) pensamento».
1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (D); 1.4 (C). 6. A princesa tinha razão. Ela receava que o conde se
2. (A), (D). esquecesse dela quando alguém o abraçasse, o que
Questão de aula 6 – Unidade 2 (4) (p. 344) veio, de facto, a acontecer.
7. Foi a ama de leite.
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (D); 1.4 (B).
2. a. José Saramago; b. escritor; c. biografia; Questão de aula 3 – O Cavaleiro da Dinamarca (1),
d. Quantos Saramagos existem? (p. 355)
2. A história da Vanina e Guidobaldo insere-se no
Questão de aula 7 – Unidade 2 (5) (p. 345) momento em que o Cavaleiro se encontrava na viagem
1.1 (A); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (A); 1.5 (A); 1.6 (B); 1.7 (B). de regresso, em Veneza.
2. a. Unesco; b. 2016. 2.1 A história de Vanina e Guidobaldo é narrada pelo
Questão de aula 8 – Unidade 3 (1) (p. 346) Mercador de Veneza. 2.2 Esta narrativa é encaixada na
1.1 (B); 1.2 (D); 1.3 (A); 1.4 (C). narrativa principal, pois é narrada no interior da
2. (A) narrativa principal – a viagem do Cavaleiro.
3. (C).
Questão de aula 9 – Unidade 3 (2) (p. 347) 4. a. – 2; b. – 3; c. – 1; d. – 1; e. – 2; f. – 3.
1. (D), (B), (G), (E), (F), (A), (C). 5. Vanina era uma jovem órfã de quem Jacopo Orso
2. a. – 4; b. – 5; c. – 2; d. – 1; e. – 3. era tutor.
Questão de aula 10 – Unidade 4 (1) (p. 348) 6. A ação passa-se em Veneza («O tutor e Arrigo
1. a. Lisboa; b. da Água; c. Vale de Alcântara; queixaram-se à Senhoria de Veneza e ao doge», l. 20),
d. D. João V; e. XVIII e XIX; f. 180 litros. durante uma noite de outubro («nessa noite», l. 1;
2. a. F; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F. «sumiu-se no nevoeiro de outubro», ll. 7-8).
Questão de aula 4 – O Cavaleiro da Dinamarca (2),
Questão de aula 11 – Unidade 4 (2) (p. 349) (p. 357)
1. a. V; b. V; c. V; d. F; e. V; f. F; g. F; h. F. 2. O excerto em análise é a narrativa da viagem de
2. a. três anos; b. quatro marcas; c. aéreo; d. três regresso do Cavaleiro à sua terra natal, pela floresta do
vezes. Norte da Europa. Trata-se na narrativa principal.
3.1 O Cavaleiro desenvolveu os sentidos da audição e da
Educação Literária visão enquanto avançava na floresta: «os seus ouvidos
iam-se habituando ao silêncio e começavam a distinguir
Questão de aula 1 – «O sapatinho de cetim» (p. 351) ruídos e estalidos» (ll. 1-2); «Depois ao longe, entre os
2. O acontecimento que veio alterar a vida familiar foi o troncos das árvores, avistou um veado.» (l. 3).
falecimento do pai. 3.2 O silêncio e o instinto/a necessidade de
3. A sua nova família não a trata bem: a madrasta sobrevivência terão contribuído para o apuramento
tomou-lhe «grande birra» e proibiu-a de comer quando desses sentidos no Cavaleiro.
«ia para o monte», ameaçando-a com «pancadas». 4. O Cavaleiro viu na neve as marcas frescas da
4. Surgem as fadas que concedem à menina a beleza, passagem de um trenó e isso indicava que estava no
o dom de bem falar e uma varinha de condão. A caminho certo.
madrasta quis que a filha também obtivesse tudo isso;

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5. O Cavaleiro encontrou a aldeia dos lenhadores. Aí foi ela uma conversa muito séria, explicando-lhe o que ele
muito bem recebido pelos moradores, que o e os restantes gatos sentiam.
reconheceram, e o convidaram a alimentar-se e a 8. Zorbas prometeu ensinar Ditosa a voar; essa
aquecer-se ao lume da fogueira. promessa foi feita à mãe da gaivotinha, Kengah.
6.1 (C). 9. Na sua conversa com Ditosa, Zorbas fala do amor ao
7. Sugestão de resposta «Aldeia dos lenhadores». próximo, da solidariedade e da tolerância que deve
reinar entre todos, apesar das diferenças que possam
Questão de aula 5 – «Ladino» (1), (p. 359)
existir; ser amigo de alguém é aceitar esse alguém
2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A); 2.4 (C).
como ele é e não procurar torná-lo igual a nós.
3.1 a. peixe; b. automóvel/carro; c. avião. 3.2 a. Come-
çou a voar.; b. Pousava suavemente.; c. Antes de Questão de aula 11 – Leandro, Rei da Helíria (1)
pousar. (p. 369)
4. a. – 2; b. – 1; c. – 3; d. – 4. 2.1 (B); 2.2 (C); 2.3 (A).
Questão de aula 6 – «Ladino» (2), (p. 361) 3. monólogo.
2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (D); 2.4 (B); 2.5 (C). 4. O Rei tinha sonhado que perdia todo o seu poder
3. a. – 7; b. – 4; c. – 2; d. – 3; e. – 5. (o manto, a coroa, o cetro) e era perseguido pelas
4. Ladino engordava, enquanto os restantes pássaros da gargalhadas das filhas que escarneciam dele, enquanto
região passavam fome, porque ele ia ao galinheiro sentia muito frio.
comer os restos, mas não ensinava esse truque a Questão de aula 12 – Leandro, Rei da Helíria (2)
ninguém. (p. 371)
Questão de aula 7 – «Mestre Finezas» (1), (p. 363) 2. a. – 2; b. – 5; c. – 4.
2. A ação desenrola-se no passado, uma vez que se 3.1 (A). 3.2 (C). 3.3 (B).
trata da descrição de uma memória dos tempos de 4.1 Das palavras do Bobo depreendemos que este
infância do narrador. As formas verbais estão no mendigo, pobre e esfarrapado, sem comida, nem casa,
pretérito imperfeito do indicativo. já foi, um dia, o forte e poderoso Rei da Helíria, de
3. a. – 2; b. – 1; c. – 3. onde foi expulso pelas suas próprias filhas.
4. O narrador tinha medo e ao mesmo tempo 5.1 Leandro não está, ainda, absolutamente consciente
admiração por Mestre Finezas. Tinha medo por lhe da sua condição de mendigo e da perda de todos os
parecer uma aranha gigante, mas admirava-o seus poderes.
enquanto ator de teatro. Questão de aula 13 – «Maria Campaniça» (p. 373)
Questão de aula 8 – «Mestre Finezas» (2), (p. 364) 2. a. o contraste; b. metáfora; c. a beleza.
2. (B), (D), (C), (A), (E). 3. (C).
3. a. barbeiro; b. confidente; c. felicidade; d. próximas; 4. Maria Campaniça é uma mulher do campo, que
e. vila. trabalha «desde manhã ao sol-posto» (v. 5), de rosto
Questão de aula 9 – História de uma gaivota […] sofrido e de expressão magoada, mas de olhos bonitos
(1) (p. 365) e que usa lenço e xaile.
2. (B). Questão de aula 14 – «Nossa Senhora» (p. 374)
3. a. F; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F. 2. a. F; b. V; c. F; d. V; e. F.
4. a. repugnante; b. não sabia; c. estava; d. demasiado 3. (C).
doente. 4. Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora, em
5. Zorbas pensou que a gaivota tinha enlouquecido madeira, que, originalmente, pertencia a um Calvário;
porque nenhuma das três promessas que ela lhe pediu Nossa Senhora surge com um manto que lhe cobre a
para fazer eram adequadas à sua condição de gato – testa e os ombros e apresenta uma expressão de dor,
normalmente, os gatos atacam os pássaros, não os visível nos «olhos enevoados» e «chorosos» e na
protegem, nem ajudam. postura das mãos «com fervor e angústia».
6. A última fala de Zorbas revela a sua nobreza de
caráter, assumindo perante Kengah o compromisso de Obras/textos de opção
ensinar a gaivotinha a voar.
Questão de aula 15 – «O Castelo de Faria»,(p. 377)
Questão de aula 10 – História de uma gaivota […]
2. (B), (E), (F), (A), (D), (C).
(2) (p. 367)
3. a. D. Fernando; b. Lisboa; c. Portugal; d. Norte;
2. a. Ditosa mantinha-se imóvel para os turistas pensarem
que ela também era um pássaro embalsamado.; e. português; f. Castela; g. D. Leonor Teles;
b. Andava de um lado para o outro no seu passo h. Lisboa; i. Barcelos; j. adiantado.
agitado de gaivota.; c. Ficamos orgulhosos por 4. a. D. Fernando era menos prudente e menos
quereres ser igual a nós. corajoso/valente do que os reis anteriores.
3. a. gaivota ou Ditosa; b. chimpanzé Matias; c. gatos b. A guerra que correu mal – foi um desastre para
ou Zorbas, Sabetudo e Colonello; d. Colonello. Portugal.
4.1 (A). 4.2 (C). 4.3 (D). 5. Espaços possíveis: Lisboa, Minho, Barcelos, província
5. As personagens do teto são Zorbas, Sabetudo e de Entre-Douro-e-Minho.
Colonello, o chimpanzé Matias e a jovem gaivota Questão de aula 16 – Dentes de rato (p. 379)
Ditosa que fora criada e protegida pelos gatos. 2. (A), (B), (E).
6. Não. Zorbas era amigo de Ditosa, tinha-a ajudado e 3.1 (C); 3.2 (A).
protegido desde que nascera. Matias, o chimpanzé, 4. Lourença era uma criança sonhadora, que não
parecia não simpatizar muito com a gaivotinha e até a gostava de aprender as coisas que, normalmente, se
tratava com desprezo, chamando-lhe «passaroco» que ensinam às crianças, nem gostava de fazer
só sabe fazer «caca». «habilidades»; também não gostava que lhe tocassem,
7. Zorbas ficou incomodado com o que Matias tinha mas não o demonstrava, de forma que os outros
dito a Ditosa e, enquanto a consolava, decidiu ter com achavam-na sossegada e obediente. Tinha o hábito de

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morder toda a fruta com os seus dentes pequenos e Questão de aula 6 – Advérbio e preposição/locução
finos. prepositiva (p. 386)
Questão de aula 17 – A Odisseia de Homero […] 1. a. dúvida; b. tempo; c. modo; d. relativo;
(p. 380) e. negação; f. modo; g. lugar; h. afirmação.
2. Ulisses: rei, corajoso, náufrago, prisioneiro, 2. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V.
inteligente, fiel; Telémaco: príncipe, sonhador, jovem, 3. a. em; b. com; c. de; d. por; e. Até; f. para.
bebé; Penélope: rainha, fiel; Calipso: deusa, solitária, 4. (B).
poderosa. Questão de aula 7 – Funções sintáticas (ao nível da
3. Ilha grega de Ítaca, Troia, Palácio de Penélope e de frase): sujeito, vocativo e predicado (p. 387)
Telémaco, Ilha da deusa Calipso. 1. a. «Muitos alunos da turma»; c. «todo o grupo»;
4. Troia, Ilha de Calipso. d. «O sol e o mar»; e. «o novo colega de turma».
5. Calipso não deixava Ulisses partir porque queria 1.1 a. simples; b. b.; c. d.; d. indeterminado.
casar com ele e queria fazer dele um deus. 2. (A), (B), (E).
3. a. – 3; b. – 5; c. – 6; d. – 1; e. – 4; f. – 2.
Gramática 3.1 a. predicados; b. 3.
Questão de aula 1 – Formação de palavras Questão de aula 8 – Funções sintáticas (internas ao
(derivação e composição) (p. 381) grupo verbal): predicativo do sujeito e comple-
1. (B), (C), (G), (H), (I). mentos e modificador (de grupo verbal) (p. 388)
2. b. desatento; c. imoral; d. desleal; e. ilegal. 1. a. complemento direto; b. complemento indireto;
3. (C). c. predicativo do sujeito; d. complemento oblíquo;
3.1 a. alínea (A); b. derivadas por prefixação. e. complemento agente da passiva; f. complemento
4. a. caso; b. canteiro; c. noivado. direto; g. complemento oblíquo; h. complemento
5. a. composição (palavra + palavra); b. derivação por agente da passiva; i. complemento indireto; j.
prefixação; c. composição (radical + palavra); d. complemento oblíquo; k. modificador de grupo verbal.
compo-sição (palavra + palavra); e. parassíntese; f. por 2. (C).
sufixa-ção; g. composição (radical + radical). 3. a. Contei-lhe o segredo.; b. Contei-o à minha melhor
Questão de aula 2 – Nome e adjetivo (p. 382) amiga.; c. Contei-lho.; d. Não lho contarei.
1.1 Nome próprio: Tenório, Maria Puga, Pedrês; Nome 4. a. sujeito; b. predicado; c. complemento oblíquo
comum: história, galo, senhora, asas, janeiro, tarde,
Questão de aula 9 – Funções sintáticas (internas ao
velhota, casca, frango; nome comum coletivo:
grupo nominal): modificador do nome apositivo e
ninhada;
restritivo (p. 389)
adjetivo «verdadeira» e «chocas»(adjetivos
1. (C).
qualificativos).
2. a. – 1; b. – 2; c. – 2; d. – 1; e. – 1; f. – 2.
2. funis, fósseis, cidadãos, campeões, pães.
3. a. que fizeram o trabalho comigo; b. que vive no
3. a. (A); b. (N); c. (N); d. (N); e. (A); f. (A).
meu prédio; c. francesa; d. amigo da Mariana.
4.1 (C); 4.2 (D). 3.1 a. que fizeram o trabalho comigo (modificador do
Questão de aula 3 – Determinante e pronome nome restritivo); b. que vive no meu prédio (modifi-
(p. 383) cador do nome apositivo); c. francesa (modificador de
1. a. demonstrativo; b. artigo definido (2 vezes); nome restritivo); d. amiga da Mariana (modificador do
c. interrogativo; d. indefinido; e. artigo definido e nome apositivo).
possessivo; f. artigo definido, relativo e definido.
Questão de aula 10 – Frase complexa: coordenação
2. a. A família, cuja casa está fechada, partiu de férias
(p. 390)
para o Norte.; b. O rapaz, cujos cabelos são
1. (B).
encaracola-dos, é um aluno novo da turma.
2. a. três; b. sinais de pontuação; c. assindética.
3. (A), (C), (D), (E).
3. a. Cheguei a casa / e abri a janela; b. Jantas agora /
4. a. pessoal; b. possessivo; c. demonstrativo;
ou preferes mais tarde?; c. Preciso de descansar, / mas
d. indefinido; e. relativo; f. pessoal (2 vezes).
ainda não marquei férias; d. O Ricardo chegou
Questão de aula 4 – Verbo (p. 384) atrasado / pois perdeu-se no caminho; e. A mãe fez
1. a. – 3; b. – 1; c. – 2; d. – 1; e. – 2; f. – 3; g. – 1. uma lista / e nós fomos às compras; f. Acordei tarde, /
2. a. transitivo direto; b. intransitivo; c. transitivo logo perdi o autocarro.
direto; d. transitivo direto e indireto; e. transitivo 4. a. – 3 – D; b. – 5 – A; c. – 4 – B; d. – 5 – A; e. – 2 – E;
indireto; f. – 1 – C; g. – 2 – E.
f. transitivo indireto. Questão de aula 11 – Frase complexa: subordinação
3. a. pretérito perfeito simples/indicativo; b. condicional adverbial (p. 391)
simples; c. pretérito perfeito imperfeito do conjuntivo; d. 1. (A), (B), (D), (E).
pretérito perfeito composto do indicativo; e. futuro 2.1 (B); 2.2 (B); 2.3 (C).
simples do indicativo; f. pretérito mais-que-perfeito do 3. a. condicional; b. temporal; c. final; d. causal;
conjuntivo; imperativo; h. pretérito imperfeito do e. temporal; f. causal.
indicativo.
Questão de aula 12 – Frase complexa: subordinação
Questão de aula 5 – Conjunção e locução adjetiva (restritiva e explicativa) (p. 392)
conjuncional (coordenativa e subordinativa) (p. 385) 1. a. – 1; b. – 1; c. – 2; d. – 2; e. – 1; f. – 2; g. – 2.
1.1 (A); 1.2 (D). 2. a. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
2. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F. b. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
3. a. – 4; b. – 7; c. – 1; d. – 10; e. – 8; f. – 9; g. – 3; c. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
h. – 6; i. – 2; j. – 5. d. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.

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e. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
f. Oração subordinada adjetiva relativa.
Questão de aula 13 – Frase complexa:
subordinação substantiva completiva (p. 393)
1. (D).
2. (C).
3. (B), (C), (E).
4. Sugestão de respostas: a. A Matilde afirmou que
estaria presente na reunião.; b. O Afonso perguntou se
iam ao cinema no centro comercial.; c. Os alunos
pediram para adiar a data do teste.; d. Os pais desejam
que os filhos sejam felizes.

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Transcrições
Questões de aula
detritos e fibras de plástico pelo solo marinho. Isto
significa que, tal como acontece à superfície de forma
Compreensão do Oral muito evidente com as ilhas de plástico, por exemplo,
a distribuição dos microplásticos não é uniforme – há
Questão de aula 1 – Unidade 1 (p. 339) regiões mais poluídas do que outras.
Podcast do Expresso: A nova década – «Portugal, uma Os investigadores usaram sedimentos do fundo do
seca» (2:51 min) mar de uma zona no Mediterrâneo, fizeram mapas das
Imaginar o Sul de Portugal transformado numa correntes em ação na região, depois separaram os
espécie de deserto do Sara parece uma miragem, mas microplásticos, contaram-nos e analisaram-nos para
sem água ao fundo. Este aparente delírio não será uma verem de que tipo de plástico se tratava. Encontraram
realidade no fim da década que agora começa. Porém, 1,9 milhões de partículas de microplástico em apenas
o cenário de desertificação que se vai estender pelo um metro quadrado de amostra do fundo mar.
Sul e pelo Interior do país faz parte de um filme É a maior concentração de microplásticos alguma
projetado mais para o final deste século. No contexto vez registada e preocupa os cientistas, sobretudo
das alterações climáticas, «a tendência é a aridez do porque significa que os microplásticos já entraram no
Norte de África subir para a Península Ibérica», ciclo alimentar da vida marinha. A maior parte das
assevera o geofísico Filipe Duarte Santos. Segundo o fibras encontradas são provenientes da roupa, mais
presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do concretamente da lavagem da roupa e outros têxteis.
Desenvolvimento Sustentável, «a resiliência do país às As fibras libertadas nas lavagens são tão pequenas que
secas e à desertificação do solo vai depender muito do não são filtradas pelos sistemas de tratamento de
modelo económico e demográfico que se traçar nos águas residuais e acabam nos rios e mares.
próximos anos». E, por isso, a imagem do deserto É a primeira vez que um estudo relaciona as
«continua a ser uma hipótese». correntes do fundo do mar com a distribuição de
Sabe-se que a região mediterrânica tem estado a microplásticos e oferece uma explicação para o que
aquecer 20% mais rapidamente que o resto do mundo, até aqui era uma incógnita – mais de dez milhões de
indica um estudo recente da União para o toneladas de lixo plástico entram nos oceanos, todos
Mediterrâneo. E que, tendo em conta as políticas os anos, mas até aqui, só se encontrava o rasto a cerca
globais em curso, as temperaturas podem subir, em de 1%, calculando-se que os outros 99% estivessem no
média, 2,2 graus Celsius (°C) já em 2040 (por fundo oceânico.
comparação às da época pré-industrial). Isto é, acima Este estudo pode ajudar a perceber a sua
dos limites de 1,5 °C ambicionados pelo Acordo de distribuição e a minimizar o problema.
Paris até ao final do século. A Terra está a aquecer e os
decisores políticos mundiais pouco estão a fazer para Questão de aula 3 – Unidade 1 (p. 341)
travar a subida dos termómetros, como se viu na Podcast da TSF: Verdes hábitos – «Como proteger o
última Conferência do Clima, realizada em Madrid. Os ambiente e dar uma segunda vida aos resíduos»
últimos cinco anos foram os mais quentes registados (3:55 min)
no planeta e a tendência está longe de decrescer, com As pilhas que chegam ao fim ou o secador que
eventos extremos, como secas e escassez de água, a deixa de funcionar não devem ir para o lixo comum,
projetarem-se no horizonte. até porque tudo pode ser reciclado, graças ao Electrão.
Focando o zoom deste retângulo à beira mar
plantado, constata-se que Portugal ocupa a 41. a A entidade de gestão de resíduos foi criada em 2005 e
posição entre os 44 países com risco mais elevado de hoje conta com mais de 4000 pontos de recolha em
escassez de água, segundo o estudo do projeto todo o país. Ana Matos é responsável pela
comunicação do Electrão e está hoje no Verdes
Aqueduto, da organização americana World Resources
Hábitos para falar da importância desta rede.
Institute.
– Ana, muito obrigada por ter aceitado o nosso
Desde a década de 70 do século XX, a frequência
convite. Antes de mais, quais são os riscos de deitar as
de episódios de seca tem aumentado e verifica-se uma
pilhas e outros equipamentos elétricos e eletrónicos
diminuição generalizada da precipitação em todo o no lixo comum?
país, mesmo nos meses de janeiro e março, atesta a – Beatriz, muito obrigada eu pelo convite e pela
especialista em recursos hídricos, Manuela Portela. oportunidade de estar aqui a falar com os ouvintes
Tem-se observado uma diminuição de 30 milímetros sobre este tema que é tão caro a todos e que está na
de precipitação por década, o que nos últimos 55 anos ordem do dia. Portanto, vou só, se me permitir, fazer
corresponde a menos 150 milímetros de precipitação aqui uma pequenina introdução: nós somos uma
no Sul do país, reforça Filipe Duarte Santos. Isto entidade gestora, somos o Electrão e temos a
significa, acrescenta, que o fenómeno de redução de responsabilidade, não só pela gestão dos equipamentos
precipitação é mais acentuado do que o que se elétricos e das pilhas, mas também pelas embalagens.
projetava e, nas próximas décadas, pode revelar-se Portanto, atualmente gerimos uma rede de mais de
mais dramático, sobretudo no nordeste do Algarve 4500 locais de recolha, onde se podem colocar estes
onde já chove pouco. equipamentos, precisamente para evitar a questão de
Questão de aula 2 – Unidade 1 (p. 340) que fala, que é a perigosidade de os colocar no lixo
Podcast da RPT: Fricção científica – «Maior concen- convencional. A maioria destes equipamentos tem
tração de microplásticos no fundo do mar» substâncias perigosas que têm que ser devidamente
(1:51 min) separadas para que depois não tenham impacto no
Voltamos a falar de microplásticos, ou da poluição meio ambiente, ou seja, se elas vão no lixo
por microplásticos, agora a propósito de um estudo convencional, em algum momento deste processo, seja
recente levado a cabo por uma equipa internacional de depois na valorização energética seja nos aterros, estas
cientistas. O estudo, publicado na Science, mostra substâncias perigosas vão-se libertar para o meio
como as correntes de fundo do mar transportam ambiente e vão contaminar os nossos solos, os nossos
pequenos lençóis freáticos, a atmosfera e, portanto, é essencial

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garantir que é feita uma separação logo à partida, que é – A mãe não di que não falara tu? Pois agora não
feita uma triagem em nossa casa e encaminhar esses tasará tu. (Isto é: a mãe não disse que não falaras tu?
equipamentos e essas pilhas para os locais de recolha do Pois agora não casarás tu.)
Electrão, para depois nós podermos agarrar neles e, O noivo assim que viu que todas elas eram
efetivamente, tratá-los, fazendo esta separação das tatebitate desatou a rir e fugiu pela porta fora.
substâncias perigosas. Questão de aula 5 – Unidade 2 (p. 343)
– E, em média, quantos equipamentos é que são Entrevista da TSF: «O podcast “tornou-se sexy” e está
recolhidos e reciclados por ano? em crescimento em Portugal» (2:19 min)
– Em número é difícil dar-lhe essa nota, mas nós Chama-se «PODES» e não é um festival como os
podemos dizer-lhe que à volta… na nossa rede, em outros, é um festival de podcasts. Só para explicar
2019, à volta das 20 000 toneladas de equipamentos muito rapidamente o que é um podcast ao nosso
elétricos e de cerca de 300 toneladas de pilhas. E, auditório, talvez se possa dizer que é uma espécie de
portanto, isto é só a nossa rede; há outras entidades programa de rádio, mas que, em vez de ser emitido
gestoras que fazem, há mais duas entidades neste por uma antena, está disponível online. Talvez tenha
mercado. Portanto, em termos nacionais, não tenho aligeirado também um pouco esta explicação e, por
este dado, mas, de uma forma geral, estamos a falar, isso mesmo, lanço já a pergunta ao meu convidado.
eventualmente dumas trinta mil, quarenta mil – Fiquei muito longe da verdade sobre o que é um
toneladas, por aí… podcast, Rúben Martins?
– Mas é um número que tem aumentado ao longo – Nem por isso… Sabes que um podcast tem várias
dos anos? definições: temos aquela definição mais tecnológica
– Este número aumenta, mas é um aumento que pode ser um formato em áudio, distribuído
também que acompanha uma tendência de aumento através de um feed, ou temos aquela definição mais
de consumo e, portanto, na prática, isto não significa próxima daquilo que é o verdadeiro conteúdo de um
que estejamos a reciclar mais ou que haja mais podcast, que é um programa de rádio, distribuído para
pessoas a reciclar. E, portanto, é importante, acima de a internet e pensado para distribuição online.
tudo, conseguirmos fazer este trabalho de – O Rúben Martins é jornalista do jornal Público, é
sensibilização e de chegarmos a cada vez mais pessoas, também investigador universitário… Estás a concluir
porque esta quantidade aumenta em termos absolutos um doutoramento, justamente, na área dos podcasts.
e não comparativamente a um aumento de consumo, Como é que estão os podcasts em Portugal? Há muita
digamos assim… produção, Rúben Martins?
– Quais são as principais dúvidas que vos chegam – Há muita produção! Nesta altura estamos a
dos utilizadores? assistir a um crescimento exponencial dos formatos…
– Então, há ainda muitas pessoas que não sabem, Podemos chamar-lhes uma espécie de formato da
efetivamente, onde hão de colocar os seus equipamentos moda. O podcast tornou-se sexy, tal como, se calhar,
elétricos, as suas pilhas e, até, embalagens, não é… o Youtube se tornou há uns anos atrás. Agora, nós
portanto, isto é um tema que ainda… que ainda… não estamos a falar no podcast como uma nova
está, exatamente, na cabeça das pessoas. As lâmpadas, ferramenta de comunicação, extremamente fácil,
onde é que nós podemos colocar as lâmpadas? As extremamente acessível, extremamente barata de
lâmpadas são dos componentes que têm substâncias produzir e que pode chegar a várias audiências e
mais perigosas, ou dos equipamentos que têm estamos a falar de audiências que podem ser de
substâncias mais perigosas; estamos a falar de mercúrio, nicho ou, então, que podem ser verdadeiras
estamos a falar de fósforo e, ao contrário do que a audiências muito massificadas, e já temos alguns
maioria das pessoas pensa, as lâmpadas não vão para o formatos que começam a atingir números de
ecoponto verde, não vão para o vidrão; as lâmpadas ouvintes relativamente interessantes. Portanto, ainda
têm que ir para o Ponto Electrão para serem continua a ser uma produção muito amadora, isto
devidamente tratadas. porque o podcast, em Portugal, ainda não é uma
Questão de aula 4 – Unidade 2 (p. 342) indústria, ainda não dá dinheiro para quem o produz
Áudio: «As irmãs gagas», de Teófilo Braga (recolha) e, tendo estes conteúdos disponíveis, estamos a
caminhar para ter melhores conteúdos. Eu acho que
«As irmãs gagas» é esse salto que nos falta, que é: nós ainda temos um
podcasting muito parecido com aquilo que é a rádio;
Uma mãe tinha três filhas, e todas eram tatás: para o podcast ainda não adquiriu uma linguagem
fazer com que elas não perdessem casamento, disse- diferente daquilo que estamos habituados a ouvir na
-lhes: rádio; ainda não temos programas muito ricos em
– Meninas, é preciso estarem sempre caladas sonoplastia, programas muito ricos em storytelling…
quando vier aqui a casa algum rapaz; senão nada feito. Questão de aula 6 – Unidade 2 (p. 344)
De uma vez trouxe-lhes um noivo para ver se Podcast da TSF: O livro do dia, «Autobiografia, de
gostava de alguma delas, e não se tinha esquecido de José Luís Peixoto» (3:09 min)
fazer a recomendação às filhas. Estavam elas na O título é irónico! Autobiografia, de José Luís
presença do noivo, que ainda não tinha dado sinal de Peixoto, não é, na verdade, um livro autobiográfico.
sua simpatia, quando uma delas sentiu chiar no lume, É um romance, mas é também um jogo de espelhos:
e diz logo muito lampeira: a personagem central é José Saramago, o ponto de
– Ó mãe, o tutalinho fede. (Isto é, o pucarinho vista é o de um jovem escritor a quem é encomendada
ferve.) uma biografia de Saramago, no ano do Nobel. Esse
Diz dali a outra irmã: jovem, à procura de uma voz literária, é referido,
– Tira-le o têto e mete-le a tolé. (Isto é: tira-lhe o apenas, pelo nome próprio – José. É fácil perceber que
testo e mete-lhe a colher.) José Luís Peixoto se projeta nesta sua jovem
A última, zangada por ver que as irmãs não personagem obcecada pela figura de Saramago.
obedeciam à recomendação da mãe, exclamou:

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Ele, José Luís Peixoto, foi o mais jovem vencedor campo é ensinar a preservar e proteger os animais e os
do Prémio Literário José Saramago. habitats.
De resto, a dado passo, a chave da leitura surge de «Os linces devem ser tratados bem e não se deve…
forma transparente: «contar-me a mim próprio, não se devem matá-los, devemos cuidar deles.»
através do outro e contar o outro, através de mim «Já aprendi que não devemos invadir o território
próprio, eis a literatura.» dos animais e que devemos tratar os animais bem.»
Aliás, Peixoto cita-se a si mesmo no próprio «Os linces são muito diferentes dos outros felinos,
romance. Ao longo da narrativa sucedem-se epígrafes pois têm umas orelhas diferentes e uns bigodes e
com frases de Saramago, até que, já perto do fim, estão em vias de extinção.»
numa dessas epígrafes, pode ler-se «José Saramago «Aprendi que devemos pôr nas patas dos cães
disse-me muitas vezes “O José tem de pensar na sua água e, depois, passar com óleo.»
obra!”, o José era eu!» José Luís Peixoto, 2010. Depois dos cães e dos linces, uma demonstração
José é, também, o nome do jovem escritor, meio de voo de falcões. A Falcoaria Portuguesa é património
perdido, alcoolizado, jogador compulsivo, a viver uma cultural e imaterial da Unesco desde 2016 – uma
história de amor com uma cabo-verdiana, mãe forma de caça que existe há mais de 4000 anos.
solteira, mergulhado na angústia de um segundo «Nós queremos que eles percebam que a vida
romance encalhado e tentando escrever sobre animal está toda interligada, ou seja, que os
Saramago aquilo a que chama «um texto ficcional de predadores dependem das presas e que o ser humano
cariz biográfico». vive nesse ambiente e, por isso, é muito importante
Na badana do livro, Pilar del Río, a viúva de Saramago, que eles vejam os predadores em ação, a voar, a
também personagem, considera Autobiografia uma caçar…»
história de encontros e desencontros que às vezes Uma das intenções de quem organiza é aproximar
lembra, em outro tempo e circunstância, a que José os jovens do campo e incentivá-los a proteger o meio
Saramago criou para contar a vida de Ricardo Reis e ambiente.
Fernando Pessoa em O Ano da Morte de Ricardo Reis. Questão de aula 8 – Unidade 3 (p. 346)
Este José, que tenta entender José Saramago, Podcast da RTP: O mundo explicado – «Big-Bang»
conta-se a si próprio nesta Autobiografia de um (1:12 min)
discípulo, tentando fixar a imagem do mestre. Cientistas dizem que tudo começou há mais de
Durante o encontro que tiveram na editora, treze mil milhões de anos. Nem dá para contar!
Saramago tinha falado bastante acerca do romance que Não existiam planetas, nem estrelas, nem mesmo
seria publicado em breve. José transpunha essa euforia tempo e espaço como os conhecemos; existia um
discreta para um escritório que imaginava – detalhes de ponto muito pequenino, com tudo o que constitui o
um escritório em Lanzarote que, frase a frase, ganhava universo. Parece incrível! O ponto explodiu na maior
corpo, materializava-se em vocabulário, habitado por explosão de sempre a que chamamos Big-Bang.
um Saramago personagem. Logo na sua mente, «As pessoas falam nisto há muito tempo. Os
febrilmente lúcido, José soube que aquele Saramago cientistas que o descobriram sentem-se muito
tinha existência autónoma. Era uma figura em si, satisfeitos. Eles encontraram um sinal no céu que nos
aproximava-se do verdadeiro Saramago, tanto como remete, precisamente, para aquele primeiro
aquele escritório de palavras se aproximaria do momento. Eles viram-no e é muito difícil não acreditar
verdadeiro escritório em Lanzarote, onde nunca tinha que aquele é o sinal da rápida expansão depois do Big-
ido. Bang. Portanto, é extraordinário!»
Mas a relatividade salvava-o! Existirá um Saramago Uma grande explosão do universo! Cientistas e
verdadeiro? Quantos Saramagos existem? investigadores dizem-nos que foi assim o início do
Questão de aula 7 – Unidade 2 (p. 345) universo. Não é fantástico?!
Reportagem da SIC Notícias «National Geographic à Questão de aula 9 – Unidade 3 (p. 347)
portuguesa» para ensinar a proteger animais e Podcast da RTP: O mundo explicado – «Já ouviram
habitats (2:38 min) falar de Graça Morais?» (1:16 min)
É ao som de martelos e lixas que constroem Já ouviram falar da Graça Morais?
abrigos para pássaros. «Eu trabalho de maneiras diferentes… e,
«Lixar a minha casa/ninho para, quando os geralmente, deixo sempre obras… não deixo porque
pássaros vierem, a madeira ficar mais rija e os pássaros quero, deixo, muitas vezes, por necessidade… deixo
não virem aqui e partirem uma pata.» obras incompletas que é para sentir que o espaço
Um pequeno exemplo do que se pode fazer para continua à minha espera.»
proteger as aves. Tudo isto acontece nesta herdade de É uma pintora portuguesa, membro da Academia
mil hectares; é aqui que funciona o campo de férias, Nacional de Belas-Artes e de diversas associações,
um National Geographic à portuguesa. Está localizado confrarias e fundações culturais. Nasceu na aldeia de
numa área protegida e próxima da cidade de Lisboa. É Freixiel, em Trás-os-Montes, em 1948. Viveu em
no meio deste ambiente que os quarenta jovens, dos Moçambique, estudou no distrito de Bragança,
sete aos catorze anos, ganham experiência no campo. começou a pintar cenários para uma representação do
«Este campo de férias é um dos projetos mais «Auto da Alma», de Gil Vicente, e a colaborar no jornal
importantes para a ANPC, porque vemos cada vez do liceu [onde estudava]. Em 1966, entrou na Escola
mais, na sociedade atual, que se desviou Superior de Belas-Artes do Porto para estudar pintura.
completamente do mundo rural para os mundos Chagall e Van Gogh são as suas primeiras referências.
urbanos, nas últimas décadas, e vemos, cada vez mais, A partir daí, começou a viajar.
que há uma falta de conhecimento e uma falta de Tem um longo currículo com ilustração, pintura,
presença dos miúdos nos meios rurais.» tapeçaria, arte pública… É uma grande pintora
A maioria dos que aqui estão não tem ligação à portuguesa! Pede ajuda a um adulto para te mostrar:
caça ou ao mundo rural e, por isso, o objetivo deste na cidade de Bragança, existe o Museu de Arte
Contemporânea Graça Morais.
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 7
Questão de aula 10 – Unidade 4 (p. 346)
Questão de aula 11 – Unidade 4 (p. 349)
Podcast da RTP: Vou ali e já venho: «Aqueduto das
Podcast do Expresso: Líderes para a nova década –
Águas Livres, em Lisboa» (2:22 min)
«Afonso Antunes, o menino do mar vai ser o senhor
O Aqueduto das Águas Livres foi construído
tardiamente; rapidamente se percebeu que era das ondas» (2:33 min)
insuficiente para resolver o problema da falta de água Não é uma vaga impressão. David Raimundo
em Lisboa, mas é uma das obras que marca a cidade. lembra-se, mesmo, de ver uma criança com cerca de
«Temos uma zona mais emblemática, que é o Vale 2 anos de mundo, à beira-mar, loiro que nem cal
de Alcântara, mas, depois, o aqueduto circula pela e «sempre agarrado à prancha», entre a mansidão das
Lisboa Ocidental, de forma subterrânea; existem cinco espumas, apequenadas por virem lá de fora, onde
galerias subterrâneas, sendo que uma delas – que é a quebravam as ondas em que ele competia. «Nasceu
Galeria do Loreto – está aberta ao público e é visitável. dentro do mar, praticamente. Sempre teve vontade de
As galerias têm um interesse porque explicam, ir para dentro de água», recorda-nos o atual
exatamente, como é que é o circuito da água e dos selecionador nacional de surf.
chafarizes de Lisboa.» Sem apalparmos o contexto, a génese de Afonso
Mariana Castro Henriques, diretora do Museu da Antunes parece inusitada. Não é normal ter aprendido
Água, acrescenta que o que mais surpreende é a a surfar com 3 anos, aos 7 já ter ideias de circuito
monumentalidade em Alcântara. Os arcos atravessam mundial, com 10 ser patrocinado por quatro marcas,
o vale numa extensão de 940 metros. apontar à «surf total», o aéreo como manobra
«Temos uma zona mais emblemática com os trinta preferida e dizer que pretende ser o melhor surfista do
e cinco arcos em ogiva. Do ponto de vista mundo. Nem, aos 13, ser campeão nacional de sub-16,
arquitetónico é, efetivamente, grandioso!» depois de o ser nos sub-14 e antes de replicar o feito
O arco mais alto está a 65 metros do solo e tem 28
nos sub-
metros de largura. É o maior arco de pedra em ogiva
-16 e nos sub-18. Ou já em 2019, e com 16 anos,
do mundo. Outra particularidade: toda a estrutura
ganhar o Rip Curl Grom Search, evento que junta os
resistiu ao tremor de terra de 1755.
«Da documentação que existe, o que se pensa é melhores surfistas que o planeta tem da sua idade,
que a resistência do aqueduto, em particular no Vale além de acabar em terceiro lugar no Junior Game ISA,
de Alcântara, está no facto de não ser uma construção uma espécie de campeonato do mundo de surf de
linear – o aqueduto curva em duas zonas – e, por outro onde saiu medalhado, como no seu tempo o fizeram
lado, há a existência de ferro nos arcos em ogiva.» Tiago Pires e Vasco Ribeiro.
Podemos passear no aqueduto pelos corredores Mas na mutação de bebé para criança, e depois
laterais e, em alguns momentos, espreitar para o miúdo, os olhos vidram-se no exemplo dos
corredor central onde corre a água. A vista não é das progenitores e o pai germinou-lhe um bicho que, com
mais deslumbrantes em Lisboa, mas é inesquecível. Foi o tempo, só poderia virar papão. Em casa, Afonso tinha
D. João V que mandou construir o aqueduto e algumas João Antunes, que conquistou três títulos nacionais –
das obras nem foram muito demoradas, como, por foi campeão europeu de surf e o primeiro português a
exemplo, o Vale de Alcântara, que levou quatro anos a ganhar um heat no circuito mundial, em 1996, quando
ser construído. Com a expansão do sistema de parou na Figueira da Foz, ainda Kelly Slater era farto
abastecimento de água e o serviço domiciliário, em cabelo e perdia voos de ligação à etapa
surgiram novos hábitos de consumo. portuguesa, onde lhe bastava comparecer para ser
«Antes do aqueduto, a média de litros de água por campeão do mundo.
pessoa era cerca de um litro; depois da primeira fase O irmão mais velho de Afonso já surfava, os tios
do aqueduto, portanto, meados do século XVIII, as também e o pai nem teve de lhe apontar a direção do
pessoas já tinham quatro litros (por pessoa) e na
mar em Santa Cruz, perto da Ericeira, onde moram.
última fase, já no início do XIX, final do XVIII, tinham
sete litros e meio por pessoa. Atualmente, a média é
de cerca de cento e oitenta litros por pessoa.»
O Aqueduto das Águas Livres foi desativado há 60
anos. Além do passeio sobre os arcos, no Vale de
Alcântara, ou do percurso subterrâneo na Galeria do
Loreto, em visita guiada, é ainda possível ver a Mãe
d’Água, nas Amoreiras, a Patriarcal, no Príncipe Real, e a
Estação Elevatória dos Barbadinhos, onde também se
pode ver uma exposição permanente do Museu da
Água.

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