Curso 162069 Aula 02
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Legislação)
Ética e Conduta Pública p/ IBAMA
(Analista Ambiental) - 2021 - Pré-Edital
Autor:
Herbert Almeida, Equipe
Legislação Específica Estratégia
Concursos
Aula 02 (Equipe Legislação)
15 de Fevereiro de 2021
Sumário
Decreto nº 1.171/1994: Código De Ética Profissional Do Servidor Público Civil Do Poder Executivo
Federal. ............................................................................................................................................ 4
Gabarito ......................................................................................................................................... 80
Resumo .......................................................................................................................................... 81
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigo concurseiro!
Hoje estudaremos o Decreto n. 1.171/1994, que estabelece o Código de Ética do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal. Veremos dispositivos aplicáveis a todos os servidores do Poder
Executivo da União, mas que também servem de baliza para a atuação de servidores públicos em
todos os Poderes e esferas federativas.
Bons estudos!
A Seção Regras Deontológicas reúne uma série de princípios e regras de conduta a que estão
sujeitos os servidores e empregados das Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo
Federal.
Veremos agora os 13 (treze) incisos da Seção, um por um, acrescidos dos comentários pertinentes:
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos
e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
O inciso I deixa clara a necessidade de que seus princípios devem ser observadas no exercício do
cargo ou função ou fora dele. Desse modo, caso alguma questão sugira algo como “conforme o
Código de Ética, suas regras devem ser observadas exclusivamente no exercício da função (...)”
ela estará errada.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
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Este inciso faz remissão ao art. 37 da Constituição Federal de 1988, que inicia o Capítulo VII – Da
Administração Pública.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)
§4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Não confunda as consequências dos atos de improbidade: os direitos políticos poderão ser
suspensos, e a função pública perdida. Para não esquecer disso recomendo que você lembre do
caso do impeachment de um antigo Presidente da nossa querida República Federativa do Brasil.
A pena aplicada na época, além da perda do cargo de Presidente, foi a suspensão dos direitos
políticos pelo período oito anos, findos os quais o cidadão candidatou-se novamente a cargos
eletivos, ocupando atualmente um assento no Senado Federal.
Quanto à repercussão do ato de improbidade, nada obsta que o servidor ou empregado perca a
função por meio de procedimento na esfera administrativa, por exemplo, e também se sujeite a
ação penal (por isso o parágrafo fala “sem prejuízo da ação penal cabível”).
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade
do ato administrativo.
Ao agente público não basta observar apenas o princípio da legalidade, pois a moralidade
também é um requisito de validade do ato administrativo, e pode ser traduzido no equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade do ato.
Considero interessante essa relação que o inciso IV faz entre a fonte remuneratória do servidor
público e a obrigação de observar a moralidade administrativa. Ora, se todos pagam o seu salário
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(pagarão num futuro próximo, não é mesmo?), é sua obrigação agir de forma a beneficiar a
coletividade, com honestidade, zelo e moralidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito
desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
Nesse inciso podemos destacar que a atuação do servidor público deve estar relacionada com o
resultado de seu trabalho, pois, mesmo antes de ser servidor público, ele é parte da sociedade, e
também será beneficiado, mesmo que indiretamente, quando apresentar um trabalho de
qualidade.
Nessa linha poderíamos também invocar o princípio da eficiência, segundo o qual deve-se
esperar o melhor resultado possível na atuação dos servidores públicos.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em
sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
Aqui novamente o Código de Ética faz menção aos fatos e atos verificados na conduta do dia a
dia da vida privada do servidor público, que serão considerados para o seu conceito na vida
funcional.
Engana-se quem acha que sua conduta em momentos de entretenimento e lazer não influencia
em nada a vida profissional, não é mesmo?
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso,
nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a
quem a negar.
Interessante destacar que o Código cita casos em que haverá restrição à publicidade de atos
administrativos, e que em tais casos os processos serão previamente declarados sigilosos.
O sigilo é um tema que tem sido bastante discutido, especialmente a partir da entrada em vigor
da Lei n° 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação. Essa lei trata das hipóteses
em que um ato ou documento pode ser classificado como sigiloso, mas não se preocupe, pois isto
não está no programa da nossa matéria ok?
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VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de
uma Nação.
O inciso VIII traz uma regra bastante importante: mesmo que uma informação seja contrária ao
interesse da própria Administração Pública, o servidor não pode omiti-la ou falseá-la.
Assim, mesmo que a informação a ser prestada ao cidadão possa implicar em despesa ou prejuízo
para a Administração, o servidor deve dizer a verdade, pois esta é considerada um direito do
cidadão.
O servidor deve prestar as informações corretas às pessoas que as solicitarem, mesmo que tais
informações sejam contrárias aos interesses da própria Administração Pública.
Havíamos visto anteriormente que o Código destaca o que não pode ser negado: a máquina
pública é mantida pelos recursos da sociedade, e por isso todas as pessoas têm o direito de ser
tratadas de maneira digna e adequada.
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Mais uma vez vamos ver a Lei n° 8.112/1990, que trata em alguns de seus dispositivos sobre os
deveres do servidor público que estão estritamente relacionados a este item do Código de Ética:
Mais uma vez o Código cita o dano moral que pode ser causado pela atuação antiética do servidor
público.
Você já deve, pelo menos uma vez na vida, ter esperado em longas filas em órgão públicos. É
certo que em alguns casos as filas são geradas por problemas que não podem ser resolvidos pelos
servidores (excesso de demanda pelo serviço, falta de pessoal na repartição, etc.), mas é evidente
que em alguns casos o problema é agravado pela conduta de pessoas que chegam atrasadas,
faltam ao serviço, agem com desídia, etc.
Tais atrasos injustificados conflitam com o princípio da eficiência e ferem o Código de Ética.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros,
o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até
mesmo imprudência no desempenho da função pública.
O cumprimento das ordens das chefias é impositivo para o regular funcionamento da repartição,
excetuando apenas as ordens manifestamente ilegais, nos termos da própria Lei n° 8.112/1990:
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Finalizando a seção que trata das Regras Deontológicas, o inciso XII destaca a importância de
uma Administração Pública eficaz para a nação como um todo, pois, de forma direta ou indireta,
todas as atividades desenvolvidas no país dependem de um setor público que preste serviços de
qualidade.
O próprio título da Seção indica que a enumeração de deveres não é taxativa, pois fala em
principais deveres. Passemos à leitura e comentários das alíneas do inciso XIV:
Esta alínea reforça o que comentamos no início da aula: no caso do Código de Ética, pode-se
concluir que a expressão servidor público é utilizada em sentido amplo, ou seja, as disposições
aplicam-se aos servidores públicos estatutários e empregados públicos celetistas do Poder
Executivo Federal.
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer
outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições,
com o fim de evitar dano moral ao usuário;
Mais uma vez o texto do Código de Ética relaciona o atraso na prestação do serviço público ao
dano moral sofrido pelo cidadão.
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos
e serviços da coletividade a seu cargo;
A alínea reforça que é dever do servidor prestar contas dos bens e valores a seu cargo, como, por
exemplo, prestar contas de valores recebidos a título de diárias para viagens e suprimentos de
fundos. Essa obrigação de apresentar prestação de contas também está relacionada com a
integridade que se espera do servidor público, atributo de caráter.
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O respeito à hierarquia não significa ser omisso, e nos casos em que haja atuação indevida de
superiores, o servidor deve representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder, nos
termos da Lei n° 8.112/1990, mais uma vez transcrita aqui.
Um “agrado” para “agilizar” o processo, uma “ajuda” pra “furar a fila e analisar o pedido com
mais rapidez”, são situações que não podem ser admitidas no serviço público.
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r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo
ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em
boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-
se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo
qualquer violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de
Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Passaremos agora a estudar a Seção III - Das Vedações ao Servidor Público. Novamente iremos
relembrar algumas passagens da Lei n° 8.112/1990 que estão relacionadas com os dispositivos do
Código de Ética:
Perceba que aqui estamos diante de uma conduta que é vedada tanto quanto prejudicar outros
servidores quanto quando arranha a imagem de cidadão que dependa de servidor. É o caso, por
exemplo, do servidor que difama a esposa ou o marido de um colega.
A conduta também pode ser relacionada com uma vedação trazida pela Lei n° 8.112/1990: a
manifestação de apreço ou desapreço.
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O servidor não pode ser conivente com erro ou infração cometidos por colega, ainda que a
obrigação de denunciar seja tida como desagradável ou anti-solidária.
Da mesma forma, não é permitido que o servidor dificulte de forma alguma o exercício legítimo
de um direito por parte de um cidadão. Este tipo de conduta também é causadora de dano moral
ou material. Além disso, esta proibição também está prevista na Lei n° 8.112/1990.
Acho bastante interessante o Código de Ética determinar que cabe ao servidor atualizar-se em
termos de novas tecnologias que podem ser aplicadas ao seu trabalho. Pensando bem, isto faz
bastante sentido, e assim o servidor estará cumprindo mais plenamente o princípio da eficiência.
Na alínea g estamos diante da mesma situação que vimos anteriormente, em que o servidor
recebe “agrados” para cumprir seu serviço. Esta conduta também é proibida pela lei n°
8.112/1990.
O servidor que altera ou deturpa o teor de documentos também comete crime de falsidade,
previsto na legislação penal.
Aquele que engana o cidadão que procura o serviço público atenta diretamente contra a
moralidade da Administração Pública. Já falamos bastante sobre esse princípio da aula de hoje,
não é verdade?
A utilização dos serviços de outro servidor público para atender a interesse particular também é
proibida pela Lei n° 8.112/1990.
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(...)
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou
bem pertencente ao patrimônio público;
Eu já fui servidor do Banco Central do Brasil. Numa determinada época, eu tinha acesso a
informações que poderiam ter algum valor no mercado financeiro, pois relacionavam-se a decisões
tomadas por órgãos do Banco Central que ainda não haviam sido publicadas.
Nesta situação, eu jamais poderia utilizar essas informações em meu próprio benefício e nem em
benefício de terceiros, pois tive acesso a elas apenas porque era necessário para o desempenho
de minhas funções. A Lei n° 8.112/1990 também trata do assunto.
Perceba que a embriaguez não é vedada apenas no serviço. O servidor público que se apresenta
embriagado com frequência também incorre em deslize ético.
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Aqui o Código também trata de outras atividades desempenhadas pelo servidor fora do ambiente
de trabalho. Ele não deve aliar-se a instituições que atentem contra a moralidade, a honestidade
e a dignidade da pessoa humana, e nem exercer atividade profissional aética.
Para finalizar nosso estudo do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, passemos ao Capítulo II - DAS COMISSÕES DE ÉTICA.
Veremos apenas os incisos XVI, XVIII, XXII e XXIV, pois os demais foram revogados em 2007.
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica
e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a
ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.
O concurseiro experiente sempre acende a luz de alerta quando lê as palavras “sempre”, “nunca”,
“nenhum”, “todo”, em uma questão de prova. Geralmente elas trazem alguma armadilha, pois
generalizam algo que possui exceções.
No caso do inciso acima, entretanto, percebam que o Código fala em “todo órgão e entidade”,
não comportando exceções.
A obrigatoriedade de criação de uma Comissão de Ética não se aplica apenas a órgão e entidades
públicos, mas também a órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público.
Este inciso procura valorizar a atuação das Comissões, de modo que o resultado de seus trabalhos
apuratórios seja considerado para fins de promoção (e outros procedimentos) dos servidores que
tenham praticado e sido penalizados por condutas antiéticas.
Você entenderá melhor essa necessidade de valorizar o trabalho das Comissões quando virmos
mais adiante a penalidade aplicável no caso de adoção de conduta aética por parte de servidor.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso.
O inciso XXII define o resultado que pode advir da atuação das Comissões de Ética: a censura.
Muita atenção aqui! Esta é campeã de prova!
As Comissões de Ética não aplicam advertência, suspensão, demissão e muito menos multa; elas
aplicam a pena de censura.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado
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Perceba também que o enquadramento da pessoa como servidora não depende do recebimento
de remuneração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da aula! Vimos uma pequena parte da matéria, entretanto, um assunto muito
relevante para a compreensão da disciplina como um todo.
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum
no Curso, por e-mail e nas minhas redes sociais.
Paulo Guimarães
E-mail: professorpauloguimaraes@gmail.com
Instagram: @profpauloguimaraes
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QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
Perceba que a questão nos pede para marcarmos a alternativa que corresponde a uma vedação
imposta ao servidor pelo Decreto n. 1.171/1994. Nossa resposta é a alternativa A, pois nas
vedações que constam no inciso XV temos aquela relacionada ao uso de informações privilegiadas
em benefício do próprio servidor ou de terceiros.
As alternativas B, C e E não são propriamente proibições, e sim deveres, não é mesmo!? Basta
uma leitura atenta para que você não caia nessa pegadinha...!
Quando à alternativa D, não há nada parecido com isso no Código de Ética, e não faria muito
sentido haver. Imagine se você não pudesse comprar uma caneta de determinado fornecedor
porque ele vende para a Administração Pública. Não faz nenhum sentido, não é mesmo!?
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GABARITO: A
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A alternativa A está incorreta. Nos termos do inciso III das regras deontológicas, a moralidade da
Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da
ideia de que o fim é sempre o bem comum, independente dos meios para alcançá-lo.
A alternativa B está correta e é a nossa resposta. Nos termos do inciso VI, a função pública deve
ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
A alternativa C está incorreta. É é dever do servidor público comunicar a seus superiores todo e
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis, conforme
previsão do inciso XIV, “m”.
A alternativa D está incorreta. D - ERRADA - O servidor público não pode pleitear, solicitar,
provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão,
doação ou vantagem de qualquer espécie para si, de acordo com o inciso XV, “g”.
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g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa,
para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
A alternativa E está incorreta. De acordo com o inciso XVI, em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou
entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão
de Ética.
GABARITO: B
Comentários
O item I está incorreto porque diz que o servidor deveria exercer as funções equivalentes a cargo
do qual não é titular. Isso seria usurpação de função, não é mesmo!?
O item II está incorreto porque traz a possibilidade de o servidor retardar a prestação de contas,
o que não é permitido pelo Código de Ética.
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GABARITO: E
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O item I se refere ao inciso III do Código e Ética e está incorreto. Não há predomínio da legalidade,
mas sim o equilíbrio entre legalidade e finalidade.
O item IV está incorreto. De acordo com o inciso XI, o servidor deve prestar toda a sua atenção às
ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando
a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes,
difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
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GABARITO: C
Comentários
Já começamos com uma questão polêmica! Veja bem, os princípios mencionados pela assertiva
(legalidade, moralidade, conveniência e oportunidade) certamente devem orientar a atuação do
servidor público. Vejamos o que diz o inciso II do Código de Ética.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
A banca fez, na minha opinião, uma lambança quando passou a mencionar os aspectos subjetivos
da personalidade dos indivíduos. Esses aspectos subjetivos são importantes para avaliar a conduta
do servidor, mas não a do cidadão que busca o serviço público. Do jeito que a assertiva foi escrita,
isso não ficou muito claro, e por isso quem tem familiaridade com o Código de Ética e sabe que
ele fala em honestidade e desonestidade, por exemplo, poderia terminar errando a questão.
Apesar de ter sido mal formulada, essa questão não foi anulada pela banca examinadora, e o
gabarito é certo.
GABARITO: CERTO
Comentários
Esta questão cobra o conhecimento do inciso III do Código de Ética, e exige que o candidato
saiba interpretar bem o texto.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo
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A questão diz que a moralidade se fundamenta na distinção entre o bem e o mal, e isso é correto,
apesar de sabermos que a noção de moralidade na Administração Pública deve ir além disso,
pautando-se pelo bem comum.
GABARITO: CERTO
Comentários 1
Se você responder essa questão apenas com base no “feeling”, provavelmente vai acertar. A
conduta de auxiliar o colega que está precisando de ajuda em caráter emergencial é desejável, e
por isso Bruno agiu eticamente. O Código de Ética não traz dispositivos expressos no sentido de
que se espera do servidor que permaneça no serviço nessas situações, mas veja, por exemplo, que
diz o inciso V.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
GABARITO: CERTO
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O Código de Ética traz uma série de proibições aplicáveis ao servidor público, entre elas a descrita
pela questão.
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GABARITO: CERTO
Comentários
Um dos deveres fundamentais do servidor público é abster-se de exercer sua função, poder ou
autoridade com finalidade estranha ao interesse público. Vejamos o que diz o inciso XIV, “u”.
Se o servidor agir com finalidade estranha ao serviço público, portanto, estará incorrendo em
proibição imposta pelo Código de Ética, e por isso estará atentando contra os deveres funcionais.
GABARITO: ERRADO
Comentários
Veja bem, o Código de Ética estabelece para o servidor público valores que vão muito além da
legalidade. Vamos relembrar o que diz o inciso II.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
Para ser considerada irrepreensível, portanto, a conduta do servidor deverá ir muito além da
legalidade, pautando-se também pela conveniência, oportunidade e honestidade.
GABARITO: ERRADO
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I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
a
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
Perceba que há conceitos abertos aqui, como dignidade e decoro, que devem nortear a conduta
do servidor público, mesmo fora do ambiente de trabalho.
A resposta definitiva para a nossa questão, porém, está nas proibições impostas pelo Código de
Ética ao servidor público, que se encontram no inciso XV.
GABARITO: CERTO
Comentários
Deixar pessoas aguardando providências sem justificativa é uma conduta grave, causadora de
dano moral, especificamente prevista no Código de Ética.
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X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
GABARITO: CERTO
Comentários
b
Isso não tem o menor cabimento, não é mesmo!? Um servidor não pode simplesmente recusar-se
a acompanhar a evolução da tecnologia no trabalho. Essa servidora incorre claramente numa das
proibições previstas no Código de Ética.
Comentários
A Comissão de Ética deve, nos termos do Decreto nº 1.171/1994, “orientar e aconselhar sobre
a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura”.
Não cabe de forma alguma à Comissão de Ética, porém, exonerar o servidor. A única penalidade
aplicada por este órgão é a censura ética.
GABARITO: ERRADO
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Comentários
Mais uma vez surge aqui a necessidade de observar a finalidade do serviço público, que nada
mais é do que o próprio interesse público. Se o servidor estiver agindo com outra finalidade,
de nada adianta estar cumprindo todos os preceitos legais.
Comentários
Quando o Código de Ética define a função pública, faz relação com o exercício profissional,
integrando-a à vida privada do servidor. Vejamos o que diz o inciso VI do Código de Ética.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em
sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
GABARITO: ERRADO
Comentários
Se você já tem alguma experiência e concursos públicos, deve ter achado essa exceção meio
estranha, não é mesmo!? Na realidade o Código de Ética proíbe que o servidor público desvie
outro servidor para atender interesse particular, não estabelecendo qualquer exceção.
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GABARITO: ERRADO
Comentários
Ser assíduo e frequente ao serviço é um dos deveres do servidor público previstos no inciso
XIV do Decreto nº 1.171/1994.
GABARITO: ERRADO
Comentários
A Comissão de Ética só aplica uma penalidade, que é a censura ética, nos termos do inciso XVI
do Código de Ética.
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica
e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a
ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
Vemos, portanto, que não há advertência, o que já torna a assertiva errada. A questão do
parecer, por sua vez, é esclarecida pelo inciso XXII.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso.
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Como o parecer é assinado por todos os integrantes da Comissão, está aí mais um erro da
questão.
GABARITO: ERRADO
Comentários
O respeito à hierarquia certamente é um importante dever do servidor público, mas tal dever
encontra limites justamente diante das situações de comprometimento indevido da estrutura.
Comentários
Esta questão reproduz quase literalmente o conteúdo do inciso XII do Decreto nº 1.171/1994.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
GABARITO: CERTO
Comentários
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I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
Perceba que há conceitos abertos aqui, como dignidade e decoro, que devem nortear a conduta
do servidor público, mesmo fora do ambiente de trabalho.
A resposta definitiva para a nossa questão, porém, está nas proibições impostas pelo Código de
Ética ao servidor público, que se encontram no inciso XV.
GABARITO: CERTO
Comentários
Mais uma vez aparece aqui essa exceção esquisita, não é!? Na realidade o Código de Ética
proíbe que o servidor público desvie outro servidor para atender interesse particular, não
estabelecendo qualquer exceção.
Comentários
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Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso
é uma das condutas proibidas pelo Código de Ética.
Comentários
Um dos deveres fundamentais descritos no inciso XIV do Código de Ética diz respeito à
comunicação com os usuários do serviço público.
Comentários
Isso não faria o menor sentido, não é mesmo!? O servidor não deve ocultar a verdade, ainda
que ela seja contrária aos interesses do interessado. Vejamos o que diz o inciso VIII do Código de Ética.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da
mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
GABARITO: ERRADO
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Comentários
Perfeito! O Código de Ética define como dever do servidor a resistência a todas pressões, nos
termos do inciso XVI, “i”. Além disso, o servidor deve sempre denunciar essas pressões.
Comentários
Se você leu essa assertiva rapidamente, provavelmente errou a resposta. Veja bem, a assertiva
diz que o servidor deve avaliar com cuidado qual a melhor maneira de agir para alcançar os
resultados esperados e se orientar por princípios de justiça. Ótimo, não é mesmo!? Só que a
assertiva diz que isso deve ocorrer em apenas algumas situações, e aí é que está o pulo do
gato, pois o servidor deve se orientar por esses princípios sempre!
GABARITO: ERRADO
Comentários
A essa altura você já deve estar cansado de saber que a embriaguez habitual mesmo fora do
serviço é uma conduta proibida pelo Código de Ética, não é mesmo!?
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de seu trabalho, acima da celeridade, ele não feriu o Código de Ética do Servidor Público do
Poder Executivo Federal.
Comentários
Esta questão gerou alguma polêmica, pois relata uma situação em que o servidor, na intenção
de atender bem ao usuário do serviço público, terminou demorando muito. Pois bem, o zelo
no atendimento prestado é um princípio que deve ser observado, e está no inciso I do Código
de Ética.
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
Acontece que a celeridade também deve ser observada, e por isso o servidor não pode colocar
um dever sobre o outro, e por isso a assertiva terminou sendo dada como errada.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
Apesar de algumas reclamações, não houve mudança de gabarito por parte da banca.
GABARITO: ERRADO
Comentários
GABARITO: CERTO
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A conduta de uma servidora pública que aja sempre com eficácia, zelo, dignidade, decoro e
consciência dos princípios morais contribui para a preservação da honra e da tradição dos
serviços públicos.
Comentários
Essa assertiva foi escrita reproduzindo o conteúdo do inciso I do Código de Ética. Numa leitura
atenta você já saberia com tranquilidade que ela está correta, pois faz todo sentido.
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
GABARITO: CERTO
Comentários
A conduta do servidor no serviço público se integra à sua vida privada, nos termos do inciso VI
do Código de Ética.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em
sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
GABARITO: ERRADO
Comentários
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da
mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
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Perceba que o Código de Ética é claro no sentido de que o usuário deve receber as
informações necessárias, ainda que elas contrariem os interesses da própria Administração
Pública. A assertiva, portanto, está errada.
GABARITO: ERRADO
Comentários
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
GABARITO: B
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Comentários
Esse tema já foi cobrado em diversos concursos anteriores. A resposta para a nossa questão é
dada pelo texto do inciso II das regras deontológicas.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
GABARITO: E
Comentários
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a
quem a negar.
GABARITO: D
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b) demissão.
c) censura.
d) censura e suspensão.
e) demissão e suspensão.
Comentários
A Comissão de Ética não é corregedoria. Ela não conduz Processo Administrativo Disciplinar, e
nem aplica as penalidades previstas na Lei nº 8.112/1990. Pelo contrário, a pena aplicável pela
comissão de ética é a censura.
GABARITO: C
Comentários
Um dos deveres fundamentais do servidor público do Poder Executivo Federal é ser probo, reto,
leal e justo, escolhendo sempre a opção que seja melhor para o bem comum, conforme o inciso
XIV, alínea c, do Código de Ética.
GABARITO: CERTO
Comentários
Logo no início do Código de Ética, na seção Regras Deontológicas, você pode observar no inciso
II a importância que é dada ao elemento ético da conduta do servidor público. Além de decidir
sobre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, caberá ao servidor decidir principalmente entre o honesto e o desonesto, conforme
as regras que vimos no art. 37, §4º da Constituição Federal.
GABARITO: CERTO
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a) liberar a prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços
da coletividade a seu cargo.
b) denunciar pressões de superiores hierárquicos interessados em obter vantagens indevidas
em decorrência de ações ilegais ou aéticas.
c) ser frequente ao serviço, mesmo adoentado, para que não provoque danos ao trabalho
ordenado, o que se reflete em todo o sistema.
d) ser conivente, em razão do seu espírito de solidariedade, com infrações aos preceitos
deontológicos.
Comentários
A única alternativa que trata diretamente de uma das vedações constantes no inciso XV é a que
menciona a conivência com infrações ao Código de Ética. Perceba que o fato de alternativa
mencionar os preceitos deontológicos não a torna errada, pois todo o Código de Ética deve ser
observado pelos servidores públicos.
GABARITO: D
Comentários
Achei esta questão bem interessante. Para mim fica bem claro que a conduta da servidora não
está de acordo com a ética do serviço público. Além disso, acredito que a conduta pode ser
enquadrada na proibição prevista no inciso XV, alínea g, pois ela está utilizando sua posição como
servidora para obter vantagem pessoal.
GABARITO: ERRADO
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d) obrigação de decidir não apenas entre o legal e o ilegal, mas entre o honesto e o
desonesto, consoante os valores éticos que cada indivíduo possui.
e) obrigação de dizer a verdade, salvo quando contrária aos interesses da pessoa interessada
ou da Administração Pública.
Comentários
Aqui está o exemplo de uma questão bem elaborada sobre o Código de Ética.
De acordo com a alternativa A, o servidor seria obrigado a dar publicidade a todo e qualquer ato
administrativo, mas você sabe que existem atos e documentos classificados como sigilosos, e
existem leis específicas que tratam das hipóteses em que a publicidade pode ser restringida.
A alternativa B é a nossa resposta. O cidadão deve ser sempre tratado com cortesia, e em diversas
passagens o Código de Ética trata da possibilidade de o cidadão que é mal atendido sofrer dano
moral.
O erro da alternativa C está na separação estrita entre a vida privada e o conceito do servidor
público em sua vida funcional. Vimos que o Código de Ética diz que a vida privada e a vida
funcional caminham juntas, sendo possível que a conduta privada do servidor influencie em seu
conceito profissional.
Na alternativa D menciona-se a existência de valores éticos individuais. Esses valores existem, mas
a conduta do servidor público deve ser pautada pelo Código de Ética e pelo bem comum, e não
apenas por seus próprios valores.
O erro na alternativa E está em dizer que o servidor pode falsear a verdade, quando esta for
contrária aos interesses da Administração Pública ou da pessoa interessada. Na realidade o
servidor deve sempre falar a verdade, “doa a quem doer”.
GABARITO: B
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d) aética, visto que Pedro é equiparado a um servidor público para fins de apuração do
comprometimento ético.
e) aética, mas não passível de apuração, visto que Pedro presta serviços temporários a uma
Sociedade de Economia Mista, onde não se aplica o Código de Ética do servidor público.
Comentários
O Código de Ética, em seu inciso XXIV, determina que, para fins de apuração do
comprometimento ético, o conceito de servidor público deve ser considerado na acepção mais
ampla possível. Recomendo que você releia este inciso algumas vezes, e por isso resolvi reproduzi-
lo aqui.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado
direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Perceba que a situação trazida pela questão envolve uma pessoa que presta serviços
temporariamente a uma entidade estatal (sociedade de economia mista). Para fins de aplicação
do Código de Ética, portanto, esta pessoa é considerada servidor público.
GABARITO: D
Comentários
Entre as condutas apresentadas nas alternativas como deveres do servidor público, a única que
soa um pouco estranha é a utilização do bom-senso para denunciar a prática de condutas aéticas
ou contrárias ao interesse público, não é mesmo? Digo que soa estranho porque a forma como a
alternativa foi escrita sugere que o servidor tem algum grau de liberdade para decidir se
denunciará ou não a conduta inadequada, e isto não é verdade.
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GABARITO: D
Comentários
Recomendo que você leia novamente as alternativas. Perceba que o que torna a alternativa D
incorreta é apenas a falta da letra “i”, que fez com que as ações imorais se tornassem ações morais.
Eu sei que não é o tipo de questão ideal, mas preste bastante atenção, pois as questões da sua
prova podem vir desse jeito.
GABARITO: D
Comentários
É verdade. Perceba que alguns desses princípios são trazidos apenas pelo Código de Ética,
enquanto outros estão expressos também no art. 37 da Constituição Federal.
GABARITO: CERTO
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Comentários
Algo que precisa ficar muito claro para você é que a comissão de ética não aplica penalidades de
advertência, suspensão, demissão e nem de multa. A penalidade aplicável é a censura ética, que
fica registrada nos assentamentos funcionais do servidor e pode servir de subsídio para decisões
futuras em procedimentos administrativos, como por exemplo a promoção.
GABARITO: CERTO
Comentários
Aqui tratamos de dois dispositivos distintos do Código de Ética, e que talvez sejam os mais
cobrados em prova. Primeiramente, você já sabe que a conduta adotada pelo servidor em sua
vida privada influencia o seu conceito na vida profissional, não sendo possível dissociar
completamente a vida profissional da privada. Por último, você também já sabe que a censura é a
penalidade que pode ser aplicada em razão da violação do Código de Ética.
GABARITO: CERTO
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d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
Comentários
Na assertiva III o erro está em limitar a moralidade à distinção entre bem e mal. Vimos na aula de
hoje que essa distinção vai muito além disso, chegando até à distinção entre o honesto e o
desonesto. Além disso, a conduta do servidor público deve ser sempre orientada para o bem
comum. O outro erro está na assertiva V, que diz que o trabalho do servidor não deve ser
entendido como acréscimo ao seu próprio bem estar. Isso não faz muito sentido, já que o servido
trabalha para o bem da sociedade, da qual ele mesmo também faz parte. As demais assertivas
estão corretas.
GABARITO: A
Comentários
Temos aqui mais uma questão que aborda diversos aspectos do Código de Ética.
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A assertiva I está correta, pois todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal (com
exceção das empresas públicas e sociedades de economia mista), bem como órgãos e entidades
que exerça atribuições delegadas do Poder Público, devem criar comissões de ética, nos termos
do Código.
A assertiva II faz uma confusão, pois na realidade a comissão de ética é que tem a obrigação de
fornecer os registros sobre a conduta ética de cada servidor aos órgãos responsáveis pela
execução do quadro de carreira dos servidores.
A assertiva III está estritamente de acordo com o inciso XXII do Código de Ética.
A assertiva IV restringe o conceito de servidor público trazido pelo Código de Ética. Para fins de
aplicação do Código, considera-se como servidor público “todo aquele que, por força de lei,
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias e as fundações públicas, as entidades
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor
onde prevaleça o interesse do Estado”.
GABARITO: A
Comentários
Você é aluno do Estratégia e sabe do fundo do seu coração que as comissões de ética apenas são
competentes para aplicar uma punição, que é a censura ética. Punições de natureza disciplinar,
como a advertência e suspensão, somente podem ser aplicadas por meio de sindicâncias ou
processos administrativos disciplinares, que são conduzidos por outras comissões.
GABARITO: ERRADO
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A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir à luz do disposto nos Decretos n.º
1.171/1994 e n.º 6.029/2007.
Mesmo prestando serviço de natureza temporária, Bruno está sujeito às disposições contidas
no Decreto n.º 1.171/1994.
Comentários
O Decreto nº 1.171/1994, que instituiu o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal é aplicável a “todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado”.
Podemos concluir, portanto, que o fato de Bruno ser servidor temporário não o exclui da aplicação
do Código de Ética.
GABARITO: CERTO
Comentários
GABARITO: CERTO
Comentários
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XI – O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros,
o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até
mesmo imprudência no desempenho da função pública.
GABARITO: A
Comentários
Errado! Conforme o inciso XVI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (decreto n° 1.171/1994), “em todos os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética.”
Art. 2º. Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão,
em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive
mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou
empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.
Perceba que a implementação das Comissões de Ética não é uma mera faculdade dos órgãos e
entidades da Administração Pública, mas verdadeiro dever. É uma obrigação!
GABARITO: ERRADO
Comentários
Certo! Fixa o inciso XIV, alínea s, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (decreto n° 1.171/1994), que um dos deveres fundamentais do servidor público
é o de “facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.”
Em verdade, nada mais óbvio que aquele que exerce um cargo ou função pública tenha o dever
de facilitar a fiscalização do serviço público cuja prestação esteja sob sua responsabilidade. Afinal,
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todos os cargos, funções e serviços desta natureza devem sempre visar a concretização do bem
comum, sendo a fiscalização um dos componentes essenciais para a sua correta realização.
GABARITO: CERTO
Comentários
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia
em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
Aliás, sobre o tema convém destacar o inciso I do mesmo diploma legal, pelo qual:
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos
serviços públicos.
GABARITO: ERRADO
Comentários
Errado! A comissão de ética de um órgão pode aplicar ao servidor somente a pena de censura,
nunca a de demissão. Neste sentido, o inciso XXII do decreto n° 1.171/1994:
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso.
Vale ressaltar, todavia, que nos termos do art. 12, §5º, inciso III, do decreto n° 6.029/2007, caso a
Comissão de Ética de um órgão chegue à conclusão de que o servidor efetivamente cometeu falta
ética, poderá recomendar a abertura de procedimento administrativo, e neste sim, desde que
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garantida a ampla defesa, poderá haver a demissão, como bem preceitua o art. 41, §1º, inciso II,
da CF/1988.
GABARITO: ERRADO
Comentários
Certo! A concretização da ética no serviço público exige do servidor não apenas que atue com
honestidade, mas também que no exercício de suas funções mantenha o zelo e a busca pela
eficácia. Não por menos, entre os seus deveres fundamentais está o de manter-se atualizado com
as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas
funções. (Inciso XIV, alínea q, do decreto n° 1.171/1994). Logo, contrariará os preceitos
fundamentais de ética do setor público o servidor que alegar desconhecimento de alguma norma
de serviço ou legislação que sejam inerentes ao órgão em que atua.
GABARITO: CERTO
Comentários
Errado! O cargo ou a função pública sempre deverão ser utilizados para a satisfação do bem
comum, de modo que o servidor público jamais poderá desprezar o elemento ético de sua
conduta com a intenção de satisfazer seus interesses pessoais. Não por menos, o decreto n°
1.171/1994 expressamente prevê em seu inciso XV que:
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XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
Em complemento, cito a alínea l do inciso XIV do aludido decreto, pelo qual é dever fundamental
do servidor público:
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
GABARITO: CERTO
Comentários
Certo! Não há dúvidas de que o respeito a hierarquia está entre os deveres fundamentais do
servidor público no exercício de seu cargo ou função. Todavia, mais importante do que obedecer
aos seus superiores é obedecer àquilo que é determinado pela lei e, principalmente, pelos
princípios morais e éticos. Exatamente por isso, também é dever do servidor representar, sem
nenhum temor, contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
Poder Estatal (inciso XIV, alínea h, do decreto n° 1.171/94), assim como resistir a todas as
pressões de superiores hierárquicos que visem obter quaisquer favores, benesses ou
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las (inciso
XIV, alínea i, do decreto n° 1.171/94), devendo, ainda, comunicar imediatamente a seus
superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências
cabíveis (inciso XIV, alínea m, do decreto n° 1.171/94).
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
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GABARITO: CERTO
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Item I: errado! O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço,
caracteriza atitude contra a ética e também grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
Item II: correto! É o que está previsto no inciso IX do decreto n° 1.171/1994. Veja:
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vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-
los.
Item III: errado! Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor
público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar imprudência no desempenho
da função pública, mas não negligência.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo
imprudência no desempenho da função pública.
Item IV: correto! De fato, conforme o inciso XII do decreto n° 1.171/1994, “toda ausência
injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o
que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.”
GABARITO: C
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XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado
direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Sendo assim, é correto afirmar que tanto os termos de compromisso dos estagiários como os
contratos administrativos de prestação de serviço firmados com o TRE/PE devem observar as
normas de natureza ética desse tribunal, pois ambos correspondem a servidores públicos que por
força de contrato ou qualquer outro ato jurídico prestam serviços de natureza temporária e que
estão diretamente ligados a órgão do Poder Estatal.
Letra A: errada! Os servidores do TRE/PE podem estabelecer livre interlocução com seus
superiores, podendo expor ideias e opiniões, ainda que seja para discutir aspecto controverso
em instrução processual.
É dever do servidor público respeitar a hierarquia e atender as ordens legais de seus superiores,
contudo, também é sua obrigação questionar temas controversos que possam trazer prejuízos aos
princípios éticos que regem a conduta estatal, seja no curso da instrução processual ou não.
Letra B: errada! Isto porque, exige-se sim que haja harmonia entre os valores institucionais e as
práticas pessoais do servidor público. Não é por menos que o decreto n° 1.174/1994 estabelece
que o servidor deve observância aos princípios morais tanto no exercício do cargo ou função
quanto fora dele, em sua vida particular.
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores
que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que
refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
Letra C: errada! Não seria razoável admitir que servidor do TRE/PE pudesse prestar consultoria
técnica a empresas licitantes ou que prestem serviços a esse tribunal, independentemente de
estarem envolvidas ou não com o processo eleitoral. Conforme o inciso XV, alínea a, do decreto
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Perceba que admitir tal hipótese geraria inaceitável conflito de interesses, pois de um lado
teríamos o TRE, órgão do Poder Judiciário responsável pelo gerenciamento das eleições e que
para bem cumprir sua finalidade celebra uma série de contratos com fornecedores de bens e
prestadores de serviços, sempre visando a satisfação do interesse público. De outro lado, haveria
uma empresa que atua precipuamente com o fim de obter lucro, visando satisfazer não o bem o
comum, mas apenas os interesses particulares de seus gestores, e entre estas duas instituições
existiria um servidor público que poderia ter acesso a informações privilegiadas pela posição que
ocupa no tribunal e repassá-las a empresa, favorecendo-a nos procedimentos licitatórios em
detrimento dos demais concorrentes e dos princípios da moralidade, da igualdade e da eficiência.
Os servidores públicos no exercício de suas atividades devem atuar com dignidade, decoro e zelo
pela função pública, evitando qualquer medida que possa comprometer ou fundar a suspeita de
imoralidades.
Letra D: errada! Como já foi explicado no item E, o decreto n° 1.171/1994 adotou um conceito
bastante amplo para definir servidor público. Assim, os princípios e normas de conduta ética são
aplicáveis aos servidores efetivos e também aos que mesmo pertencendo a outra instituição,
prestem serviços ao TRE/PE, ainda que desenvolvam atividade de natureza permanente,
temporária ou excepcional.
GABARITO: E
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GABARITO: ERRADO
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c) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua
atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.
d) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao
interesse público e exigir as providências cabíveis.
e) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para a administração pública.
Comentários
Está correto o item D. Segundo a alínea m, do inciso XIV, do decreto n° 1.171/1994, é dever
fundamental do servidor público “comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer
ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis”.
Letra A: errada! Realmente, o servidor público deve respeitar a hierarquia, contudo, é seu dever
representar, sem nenhum temor, contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em
que se funda o Poder Estatal. (Inciso XIV, alínea h, do decreto n° 1.171/1994)
Letra B: errada! O erro está logo no começo da assertiva, pois determina o inciso XIV, alínea t, do
decreto n° 1.171/1994, que é dever fundamental do servidor “exercer com estrita moderação as
prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos
legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos”.
Portanto, no exercício do cargo ou função pública, cabe ao servidor se ater aos precisos termos
da lei e dos princípios éticos, não podendo atuar de acordo com a sua própria faculdade, ou seja,
com aquilo que quer fazer de acordo apenas com as suas vontades e com o que julga adequado.
Letra C: errada! Além do que acabamos de ver na assertiva acima, estabelece o inciso XIV, alínea
u, do decreto n° 1.171/1994, que:
Letra E: errada! Quando estiver diante de duas opções, o servidor público sempre deverá escolher
a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. Olha o que o inciso XIV, alínea c, do decreto n°
1.171/1994 determina:
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A embriaguez habitual é vedada no serviço ou fora dele, nos termos do inciso XV, “n”.
Outro ponto importante que deve ser mencionado aqui é que o Código de Ética se aplica a
servidores públicos considerados de forma bastante ampla, alcançando inclusive estagiários e
colaboradores terceirizados.
Por fim, como você já está cansado e saber, a única penalidade que pode ser aplicada em caso
descumprimento do Código de Ética é a censura.
GABARITO: E
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Comentários
Os primados maiores que devem nortear a conduta do servidor público constam no inciso I das
regras deontológicas. Vamos relembrar?!
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
GABARITO: A
Comentários
Mais uma vez a banca examinadora elabora uma questão que poderia ser respondida com um
pouco de bom senso. Parece bobo, mas são muito comuns as questões que pedem para marcar
uma proibição e apresentam várias alternativas com deveres. Basta prestar um pouco de atenção
para perceber que apenas a alternativa A traz uma conduta proibida, não é mesmo!?
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III. Retirar da repartição pública, estando legalmente autorizado, qualquer documento, livro
ou bem pertencente ao patrimônio público.
IV. Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.
V. Utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister.
Das afirmativas acima, estão corretas somente
a) I, II e IV.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) I, II e III.
Comentários
Quanto ao item III, existe a vedação de retirar da repartição pública bens e documentos quando
não há autorização. Se o servidor estiver autorizado, portanto, não há nenhuma violação.
O item V, por sua vez, está menciona a vedação à utilização dos avanços técnicos e científicos,
mas na realidade a vedação incide sobre a não utilização desses avanços.
GABARITO: A
Comentários
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A alternativa A está incorreta. Nos termos do inciso IV, “a”, o servidor tem o dever de
desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular.
A alternativa B está incorreta. O servidor tem o dever de manter-se atualizado com as instruções,
as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções (inciso XIV,
“q”).
A alternativa C está correta e é a nossa resposta. O servidor tem o dever de participar dos
movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por
escopo a realização do bem comum (inciso XIV, “o”).
A alternativa D está incorreta. Nos termos do inciso XIV, “h”, o servidor deve ter respeito à
hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido
da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
A alternativa E está incorreta. É dever do servidor exercer suas atribuições com rapidez, perfeição
e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços
pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário (inciso XIV,
“b”).
GABARITO: C
Comentários
A alternativa A está incorreta. A regra da publicidade encontra exceções, a exemplo dos casos de
segurança nacional e interesse superior do Estado e da Administração Pública.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a
quem a negar.
A alternativa B está incorreta. As normas do Código de Ética devem ser divulgadas a todos.
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A alternativa C está incorreta. O servidor tem o dever de facilitar a fiscalização de todos os atos
ou serviços por quem de direito.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
GABARITO: D
Comentários
A alternativa A está incorreta. Nos termos do inciso IV, os atos praticados pelo servidor em sua
vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
A alternativa B está incorreta. Nas situações de greve, o servidor deve zelar pelas exigências
específicas da defesa da vida e da segurança coletiva (inciso XIV, “j”).
A alternativa C está incorreta. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é
fator de desmoralização do serviço público (inciso XII).
A alternativa D está correta. O Código de Ética não faz nenhuma ressalva ou distinção quanto aos
servidores que estejam em período probatório.
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GABARITO: D
Comentários
Aqui devemos marcar a alternativa incorreta. Nossa resposta é a alternativa A, pois o servidor deve
exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos (inciso XIV, “t”).
GABARITO: A
Comentários
Nos termos do inciso XXIV, para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as
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A definição de servidor público adotado pelo Decreto, portanto, é bastante ampla, alcançando
não apenas servidores estatutários e empregados públicos, mas também pessoas que tenham
vínculo precário com a Administração Pública: colaboradores contratados, terceirizados,
estagiários, entre outros.
GABARITO: C
Comentários
Nos termos do inciso III, a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
GABARITO: B
Comentários
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Nosso erro está na alternativa D, já que ela não apresenta uma vedação, e sim um dever do
servidor. Questão fácil, não é mesmo!?
Comentários
Esta é uma questão meio boba. Ela nos pede para marcarmos a alternativa que corresponde a um
dever, mas indica como resposta a alternativa C, que na realidade traz uma proibição com “sinal
trocado”. A rigor não podemos recorrer e nem questionar o gabarito, mas não é uma questão
muito bem elaborada.
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c) ter respeito à hierarquia, sem, contudo, ter nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
d) denunciar de forma anônima seu superior hierárquico.
Comentários
Entre os deveres fundamentais que aparecem no inciso XIV detemos o de ter respeito à hierarquia,
porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da
estrutura em que se funda o Poder Estatal (alínea “h”).
GABARITO: C
LISTA DE QUESTÕES
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c) Não é dever do servidor público comunicar a seus superiores todo e qualquer ato ou fato
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.
d) O servidor público, desde que autorizado por sua chefia direta, pode pleitear, solicitar,
provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie para si.
e) Apenas alguns órgãos e entidades da Administração Pública Federal Direta devem ter
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do
servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.
3. IF-PE - Tecnólogo – Assistente em Administração - 2013 - IF-PE.
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
aprovado através do Decreto nº 1.171, de 22/06/94, representa um importante instrumento
de orientação no que diz respeito à conduta dos servidores. Em relação aos deveres
fundamentais do servidor público, analise as afirmações a seguir:
I. desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público, mesmo dos
quais não seja titular, sempre que solicitado.
II. somente admitir o retardo de prestação de contas em situações que exijam, tais como
dificuldades de junção de documentos;
III. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de
comunicação e contato com o público;
IV. ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos;
V. comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao
interesse público, exigindo as providências cabíveis.
Está CORRETO o que se afirma APENAS em
a) I, II e V.
b) I, III e V.
c) II, III e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.
4. IF-PE - Tecnólogo – Assistente em Administração - 2013 - IF-PE.
Em relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, analise as afirmações:
I. A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O necessário
predomínio da legalidade sobre a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar o respeito ao bem comum no ato administrativo.
II. A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou
indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a
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Servidor público que não participa de atividades de atualização de seus conhecimentos, para
o exercício de suas atribuições, infringe os deveres do servidor.
32. TCDF – Analista – 2014 – Cespe.
A conduta de uma servidora pública que aja sempre com eficácia, zelo, dignidade, decoro e
consciência dos princípios morais contribui para a preservação da honra e da tradição dos
serviços públicos.
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a) ser probo, reto, leal e justo, sempre escolhendo a opção mais vantajosa para o bem
comum.
b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da
segurança coletiva.
c) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos que visem a obter favores ou
vantagens indevidas, mesmo quando parecerem mais vantajosas para o bem comum.
d) utilizar o seu bom-senso para comunicar a seus superiores os casos de condutas aéticas
ou contrárias ao interesse público.
e) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja
titular.
46. UFAL – Assistente em Administração – 2011 – Copeve.
Segundo as normas do Código de Ética dos Servidores Públicos Civis Federais, indique a
opção que não representa uma vedação expressa aos referidos agentes públicos.
a) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer
pessoa, causando-lhe dano moral ou material.
b) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento
para atendimento do seu mister.
c) Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.
d) Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e
outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência
de ações morais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.
e) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam.
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b) I e II.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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Comissões de ética são obrigatórias para todos os órgãos da administração pública federal
direta, sendo facultativas para entidades da administração indireta.
57. EBSERH - Analista Administrativo - Administração - 2018 - CESPE.
Julgue o item seguinte, relativo ao regime dos servidores públicos federais e à ética no
serviço público.
É dever do servidor público facilitar a fiscalização de serviço público cuja prestação esteja
sob sua responsabilidade.
58. EBSERH - Assistente Administrativo - 2018 - CESPE.
Julgue o seguinte item, a respeito da ética no serviço público.
Apesar de a função pública ser tida como exercício profissional, ela não se integra à vida
particular do indivíduo e, portanto, os atos praticados em sua vida privada não poderão
acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
59. EBSERH - Assistente Administrativo - 2018 - CESPE.
==14ab40==
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Julgue o item que se segue, a respeito das atitudes do servidor público no desempenho das
suas funções.
I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao
setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza
atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.
II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente,
causar-lhe dano moral.
III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da
função pública, mas não imprudência.
IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização
do serviço público.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
65. TRE-PE - Conhecimentos Gerais - 2017 – CESPE.
Acerca da ética no serviço público, assinale a opção correta.
a) Os servidores do TRE/PE podem estabelecer livre interlocução com seus superiores,
podendo expor ideias e opiniões, desde que não seja para discutir aspecto controverso em
instrução processual.
b) Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores terão de incluir, sempre, uma avaliação
de natureza ética, embora não se exija uma harmonia entre os valores institucionais e as
práticas pessoais.
c) O servidor do TRE/PE pode prestar consultoria técnica a empresas licitantes ou que
prestem serviços a esse tribunal, desde que elas não estejam envolvidas com o processo
eleitoral.
d) Os princípios e normas de conduta ética são aplicáveis aos servidores efetivos e aos que,
mesmo pertencendo a outra instituição, prestem serviços ao TRE/PE, desde que
desenvolvam atividade de natureza permanente.
e) Tanto os termos de compromisso dos estagiários como os contratos administrativos de
prestação de serviço firmados com o TRE/PE devem observar as normas de natureza ética
desse tribunal.
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c) O servidor deve participar dos movimentos e dos estudos que se relacionem com a
melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum.
d) O servidor deve cumprir, de acordo com as normas do serviço e com as instruções
superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança
e rapidez, mantendo sempre tudo em boa ordem.
76. UFU-MG – Enfermeiro – 2019 - UFU-MG.
Em relação à definição de servidor público dada pelo Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é correto afirmar que
a) se considera servidor público somente aqueles que são detentores de cargo efetivo e
estáveis no serviço público.
b) o contratado no serviço público, em hipótese alguma, pode ser penalizado com uma pena
de censura, pois não é servidor estável no serviço público.
c) para fins de apuração do comprometimento ético, o prestador de serviços temporários e
excepcionais, no âmbito da administração, também é considerado servidor público.
d) para fins de apuração do comprometimento ético, somente o servidor habilitado em
concurso público é considerado como servidor público.
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GABARITO
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RESUMO
Seção I - Das Regras Deontológicas
CAPÍTULO I Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público
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