Aulas Praticas...
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BIOLOGIA CELULAR
1.2 Organelas
Confecção: PIBID
1.4. Citoplasma
Microfilamento
Fonte:www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/microtubulo.jpg Fonte: http://morpheus.fmrp.usp.br/biocell/imagens/actina2.jpg
2. Práticas
Material:
Placa de Petri
Água
Sal de cozinha
Pimentão ou batata
Método:
Coloca-se duas placas de Petri, uma com água pura e outra com solução água/sal
(meio hipertônico).
Dentro de cada placa, coloca-se um pedaço fino de Pimentão (ou outro material) e
deixa por alguns minutos.
Após algum tempo, observa-se que o fragmento inserido na água pura “incha” (já
que esta em meio hipotônico) e o inserido na solução fica mais “murcho” (já que esta
em meio hipertônico, perdendo água).
Método: Coloque um saco de papel celofane com sal, dentro de um frasco com água
destilada. Não deixe que a água entre pelas bordas do papel. Após 5 minutos
observe.
Esse roteiro propõe dois experimentos com folha de alface. O primeiro mostra a
desidratação da folha devido à perda de água para o meio e sua posterior re-
hidratação através do fenômeno da osmose.
O segundo experimento mostra a perda de água da folha acrescentando-se sal de
cozinha, como o que ocorre ao adicionarmos tempero à salada.
EXPERIMENTO 1
Materiais:
• Alface fresca;
• Água;
• 1 prato ou vasilha;
• Geladeira.
Método:
1- Colocar uma folha de alface na geladeira até que fique desidratada (murcha), o
que levará cerca de 1 dia.
2- No dia seguinte, colocar a mesma folha de alface no prato ou vasilha com água e
aguardar por cerca de 3 horas.
A folha perde água na geladeira devido ao fluxo do ar frio e seco no seu interior,
fazendo com que a folha se desidrate. Ao colocar a folha desidratada em água,
ocorrerá uma difusão desta para o interior das células da folha, que se constitui
num meio hipertônico, com maior concentração de solutos do que a água,
fenômeno conhecido como osmose (difusão de água de um meio com menor
concentração de solutos para um meio com maior concentração de solutos).
EXPERIMENTO 2
Materiais:
• Alface fresca;
• Água;
• 1 prato ou vasilha;
• Geladeira;
• 1 colher;
• Sal de cozinha
Procedimento:
1- Colocar uma folha de alface em um recipiente;
2- Adicionar sal de cozinha sobre a folha;
3- Aguardar até que a folha perca sua resistência e fique flácida.
A folha fica com aspecto murcho devido ao sal adicionado à sua superfície. O
interior das células da alface tem menor concentração de solutos (meio hipotônico)
em relação ao sal colocado sobre a folha. A combinação do sal com a umidade
do ar proporciona que esse meio seja hipertônico em relação ao interior das células
de alface, fazendo com que a água se difunda para fora da folha, proporcionando o
aspecto murcho que pode também ser visualizado após algum tempo que a salada
foi temperada.
Método: Corte uma beterraba ao meio e, com o auxílio de uma colher, escave a
parte central de uma de suas metades. Lave a beterraba escavada deixando-a de
molho em água de torneira durante umas duas horas. Troque a água sempre que
ela se apresentar com uma tonalidade rosada. A beterraba só estará pronta para a
experiência quando a água sair limpa.
Coloque uma colher de açúcar na escavação feita na beterraba. Após uns 20
minutos, observe e responda:
A prática requer mais de um dia, já que tem q observar resultados mais prolongados.
Poderia ser iniciada em sala de aula mesmo, já que o inicio é bastante simples.
Posteriormente os alunos observariam os resultados.
Materiais:
• 2 ovos;
• 250 g de açúcar;
• 2 frascos de vidro transparentes;
• água comum;
• régua de 30 centímetros;
• papel alumínio;
• vinagre branco (ácido acético);
• caneta hidrográfica;
• linha ou barbante comum.
Método:
1. Colocar um ovo, com cuidado, em cada frasco de vidro e acrescentar vinagre
branco até que esteja completamente coberto.
2. Tampar com papel alumínio e reservar por cerca de 24 horas.
3. Retirar o ovo do frasco e, debaixo da torneira, lavar com cuidado até que fique
somente a membrana.
Com a dissolução da casca, o ovo fica envolvido por uma membrana semipermeável
que permite a passagem de água do meio menos concentrado (hipotônico)
para o mais concentrado (hipertônico), fenômeno conhecido como osmose.
No experimento, essa passagem de água é verificada pela variação do volume do
ovo (medida pela circunferência).
No caso do ovo A, o interior do ovo possui maior concentração de solutos, (meio
hipertônico) e por isso, a água difundiu para o seu interior. No ovo B, a solução
saturada de açúcar (meio hipertônico) possui uma concentração maior que o interior
do ovo (meio hipotônico), assim, este perde água para o meio, ficando murcho,
o que resulta no aspecto flácido da membrana do ovo.
- 2.1.2 Difusão
DIFUSÃO
Fonte: www.geocities.com. Acesso em: 12. jul. 2009, adaptado.
2.2 Microscópio
Visualização de células de Allium cepa em microscópio (esprementoteca) ligado a
TV. Poderia ser uma aula dada após a explicação sobre mitose e meiose, para que
assim, abordasse ambos os assuntos no mesmo dia.
Com essa prática, os alunos visualizariam todas as etapas da mitose, facilitando o
aprendizado, além de ter uma idéia sobre a organização celular.
MICROSCÓPIO VIRTUAL
Muito interessante! Tem como salvar no computador e levar para a sala de aula.
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc_uploads/materiais/versaoOnline/versaoOnline752_pt/Microscopio.html
3. Animações, Vídeos e Jogos
Muitas animações poderão ser utilizadas para as aulas teóricas dos professores,
sendo gravadas em CD.
Algumas poderão ser utilizadas no mesmo dia, já que seu tempo é reduzido, e
ajudaria na visualização dos alunos da dinâmica celular.
JOGO EM TABULEIRO
Tabuleiro criado por: Berthil Borges Longo.
Ideal para grupos de até 5 pessoas. Sendo assim, para cada escola serão
necessário no mínimo 5 jogos.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO: muito interessante para ser utilizada numa aula
teórica. É uma animação bastante didática.
http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120068/bio03.swf
MICROSCÓPIO VIRTUAL
Muito interessante ! ... tem como salvar no computador e levar para a sala de aula. É
uma opção para a ausência de microscópio.
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc_uploads/materiais/versaoOnline/versaoOnline752_p
t/Microscopio.html
MITOSE http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120073/bio14.swf
4. DINÂMICA DE GRUPO
Agora o professor vai informar aos alunos que eles fazem parte de um organismo
vivo, e como tal deverão desempenhar as funções fisiológicas de sua organela para
manter a célula viva.
Para isto, deverão estar atentos às informações que o professor dará. Na verdade
serão situações que mobilizarão uma ou mais organelas celulares. Os alunos, cujas
organelas que de alguma forma se relacionam com o evento mencionado pelo
professor, deverão ficar de prontidão. Após terminar de discorrer sobre o evento, o
professor deverá perguntar: qual a estrutura celular que imediatamente atua nessa
situação? As equipes envolvidas se apresentam, falando de sua organela e como
ela atua nessa situação. Finda a participação desta estrutura, outras equipes
poderão se apresentar (na ordem correta de eventos celulares) e discorrer sobre a
ação de sua organela.
Terminado as participações para o primeiro evento, o professor poderá propor novas
situações, de modo que todas as equipes participem ao menos uma vez.
Utilize do quadro de giz ou das paredes que não foram ocupadas pelos alunos para
sinalizar algumas situações. Outra dica é produzir alguns elementos para interagir
com os alunos. Em papel cartão colorido, fazer cartazes representando substâncias
como ATP (muitas), aminoácidos, bactéria (interessante colocar uma ilustração),
seqüência de RNA mensageiro, entre outras substâncias relativas às situações
propostas pelo professor. Abaixo citamos algumas situações, o professor deve julgar
quais são interessantes para o jogo e criar outras também.
Situações para o uso do jogo.
1. Há muita água do lado de fora da célula. Quem é a estrutura que atua
primeiramente neste evento? O que acontece com a água? E a célula, o que ocorre
com ela com a entrada de tanta água? Há outras organelas que participam desta
ação?
2. Agora há do lado de fora um aporte de íons K+ (pode trocar por Ca2+, ou Na+). O
que ocorre na célula? Quem está envolvido com esta situação?
3. A célula encontra-se em perigo. Uma bactéria se aproxima da membrana. Que
ações serão iniciadas neste processo?
4. Imagine que esta célula é uma célula pancreática, que produz insulina. E está
sendo requerido um lote de insulina. Todas as estruturas necessárias para isto
deverão se apresentar em ordem, para que a insulina seja produzida e excretada de
forma correta. Caso contrário, este organismo poderá adoecer.
Sugerimos apenas quatro situações para que o professor use de sua criatividade e
busque outros eventos envolvendo diretamente as mitocôndrias, os retículos, os
peroxissomos. A cada situação a identidade da célula poderá ser mudada. Ela pode
ser uma célula pancreática, ou um monócito de defesa do corpo, uma célula do
epitélio do intestino delgado, entre outras... O importante é demonstrar aos alunos
que toda célula é dinâmica, que as organelas atuam em conjunto em diversas
situações, para manter o equilíbrio do organismo.
4. Elaboração de exercícios
Seria realizada de acordo com a necessidade do professor
Elaboração de exercícios
Seria realizada de acordo com a necessidade do professor.
EXERCÍCIOS (Algumas Sugestões)
01. As células animais diferem das células vegetais porque estas contêm várias
estruturas e organelas características. Na lista abaixo, marque a organela ou
estrutura comum às células animais e vegetais.
a) vacúolo
b) parede celular
c) cloroplastos
d) membrana celular
a) estão dispostas externamente, formando uma capa que delimita o volume celular
e mantém a diferença de composição molecular entre os meios intra e extracelular.
b) apresentam disposição fixa, o que possibilita sua ação no transporte de íons e
moléculas através da membrana.
c) têm movimentação livre no plano da membrana, o que permite atuarem como
receptores de sinais.
d) dispõem-se na região mais interna, sendo responsáveis pela maior
permeabilidade da membrana a moléculas hidrofóbicas.
03. As microvilosidades presentes nas células do epitélio intestinal têm função de:
a) proteína e lipídio.
b) lipídio e carboidrato.
c) carboidrato e proteína.
d) lipídio e proteína.
A seta 1 aponta:
a) lipídeo.
b) proteína.
c) carboidrato.
d) ácido nucléico.
1) Os vacúolos das células vegetais atuam na digestão intracelular, visto que nestas
célulasnão há lisossomos como nas células animais.
2) O retículo endoplasmático rugoso e o aparelho de Golgi estão presentes tanto em
célulasanimais quanto em células vegetais.
3) Os centríolos, estruturas relacionadas aos movimentos cromossômicos, são
ausentes na maioria dos animais e amplamente difundidos entre os vegetais
superiores.
4) Os cloroplastos bem como a parede celular estão presentes em células vegetais.
Estão corretas apenas:
a) 1, 2 e 3
b) 2, 3 e 4
c) 2 e 4
d) 1, 2, 3 e 4
14. Explique o que acontece com a célula em cada um dos casos seguintes e dê o
nome de cada fenômeno:
17. Até algum tempo, considerava-se que fungos e bactérias pertenciam ao reino
vegetal. Com o reconhecimento das diferenças entre eucariotos e procariotos, as
bactérias foram separadas, mas os fungos permaneceram incluídos no reino
vegetal. Mais recentemente, porém, tornou-se claro que os organismos agrupados
como fungos definitivamente não são plantas.
7. GENÉTICA
ÁCIDOS NUCLÉICOS
A molécula de DNA é uma dupla-fita e a cada 200 pares de bases (200pb) se acopla
a um octâmero de proteínas (histonas H2A, H2B, H3 e H4), dando duas voltas e
meia sobre essa estrutura protéica. A unidade estrutural cromatina+octâmero de
histonas é chamada nucleossomo. Entre cada nucleossomo existe uma pequena
porção de DNA que não se enrola nas histonas. Essa estrutura ficou conhecida
como colar de contas. Uma outra proteína histônica, a H1 é responsável pela
aproximação dos nucleossomos, formando uma fita de 10 nm. No entanto, em um
núcleo interfásico, observa-se uma fita de 30 nm, que é o resultado de uma
formação helicoidal da fibra de 10nm, chamada de solenóide.
Material:
Cola de isopor
Tesoura
2-3m de barbante (por pessoa)
10 bolinhas de isopor de 20 mm de diâmetro.
50 palitos de dente
¼ de folha A4 de cartolina.
Método:
1. O barbante simula a dupla-fita de DNA, a bolinha de isopor o octâmero de
histonas, e o palito de dente simula a histona H1.
2. Dar duas voltas e meia no octâmero de histonas, deixando um pedação de 2
cm entre cada nucleossomo.
3. Usar a cola e alfinete para fixar o barbante à bolinha de isopor.
4. Aproximar os nucleossomos usando um pedacinho de palito de dente (histona
H1).
5. Montar o modelo na folha de cartolina.
PRÁTICA
Usando este método de extração de DNA , o aluno não corre o risco de se queimar,
pois esse método não usa o banho-maria.
Essa técnica é simples e pode ser feita em sala de aula, podendo portanto ser
utilizada em escolas que não possuem laboratório.
Introdução:
Para análise do DNA de células eucarióticas, a primeira etapa importante é o seu
isolamento.
Os procedimentos que seguem são utilizados para extrair grande quantidade de
DNA de fontes vegetais (banana).
A extração de DNA de células eucarióticas consta fundamentalmente de três etapas:
1. Ruptura (física ou química) das membranas celulares para liberação do material
genético;
2. Desmembramento dos cromossomos em seus componentes básicos: DNA e
PROTEÍNAS;
3. Separação do DNA dos demais componentes celulares.
Materiais
• Álcool Etílico gelado (etanol – álcool 90ºg.l.) - 200 mL de
• 1 banana prata madura
• Gelo picado
• Bastão de vidro
• Papel filtro
• 2 béqueres de 500 mL (ou qualquer frasco de vidro )
• NaCl (12.5g)
• 2 colheres de sopa de detergente incolor
• Água filtrada -450 mL de
• Liquidificador ou saquinho de plástico para amassar a banana (Pode ser feito em
Placa de Petri, amassando-se com garfo)
Procedimentos
Preparar a solução de lise: em um béquer, misturar 450 mL de água com 12,5 g de
NaCl e as duas colheres de sopa de detergente incolor e deixar no gelo. Faça essa
preparação uns dez minutos antes de começar o experimento para que esteja
gelada.
Descascar as bananas e bater no liquidificador (ou colocar a banana no saco
plástico e esmagar por 2 minutos).
Retirar a banana batida e colocar em um béquer.
Acrescentar 250 mL de solução de lise (GELADA).
Coloque o béquer com a mistura no gelo e agite por 10 min com o bastão com
movimentos delicados. (DENTRO DO GELO).
Filtrar a mistura em um béquer (preencher até 150 mL do béquer);
Acrescentar ao filtrado 150 mL de etanol (GELADO) vagarosamente pelas bordas do
béquer;
Esperar formar uma superfície de separação nítida entre o etanol (superior) e a água
(inferior).
Formam-se fios esbranquiçados, que são aglomerados de moléculas de DNA.
Questões:
1. Por que devemos macerar bem a banana?
2. Por que é usado o detergente?
3. Qual a função do NaCl?
4. Qual a função da adição do álcool etílico ?
Respostas:
1. A maceração rompe a parede celular das células da banana.
2. O detergente dissolve a bicamada lipídica, desintegrando assim os núcleos e
liberando o DNA.
3. O NaCl ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido, impedindo que elas se
precipitem junto com o DNA
4. O álcool etílico gelado faz o DNA se aglutinar, formando uma massa filamentosa
e
esbranquiçada.
Material:
50 ml de detergente
15 gramas de NaCl (2 colheres de chá)
900 ml de água (preferência – mineral)
1 saco ziploc
Álcool etílico (etanol) 95% gelado
1 tubo de centrífuga limpo
1 bastão de vidro
Filtro de vidro e papel de filtro
Metodologia:
1. Coloque os morangos, previamente lavados e sem as sépalas em um saco
plástico do tipo ziploc.
2. esmague o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
3. adicione a solução de extração ao conteúdo do saco.
4. misture tudo, apertando com a mão, por 1 minuto.
5. filtre o extrato e colete o material em um Erlenmeyer.
6. adicionar 7 ml de etanol 95 % gelado em um tubo de ensaio limpo. Adicionar
de 3 a 5 ml da solução de extração filtrada no tubo, vagarosamente, sem
mexer. Fechar o tubo da centrífuga.
7. começar a inverter o tubo com cuidado, muito lentamente. Observe aos
poucos o surgimento do DNA em precipitação.