Ebo Amarração PDF
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A atuação
atuação do Sacerdote ou da Sacerdotisa em qualquer trabalho de Candomblé, é
extremamente importante para um bom resultado.
Como aqui o que nos interessa são os trabalhos amorosos, vamos estudar a atuação
sacerdotal nesse sentido.
Quando falamos em bom resultado, não queremos nos referir a sucesso e a êxito, mas
sim qualidade do resultado do trabalho efetuado, e, se o resultado for de qualidade
positiva, é fato que satisfar! os dese"os
dese"os do cliente,
cliente, conforme veremos
veremos mais adiante.
Nos 'raba!os de amor, v-rios (a'ores (.%dame%'ais devem ser observados peo
Sacerdo'e o. Sacerdo'isa, se%do os pri%cipais #
-
Candomblés, e, também, de *entores de outros Centros e emplos /cultistas.
5
etc.6, mas nem tudo é )&ré&ora ,
porque, a (orma>pe%same%'o %a s.a )ra%de 'o'aidade %#o 'em .m ob=e'ivo
espec0(ico, ao passo que, a )&ré&ora é uma forma$pensamento
transmutada em entidade criada, &erada, trabalhada e
estimulada para executar uma determinada missão ou
tarefa.
7or outro lado, a forma$pensamento, de um modo &eral, é individual, ao passo que a
)&ré&ora, também de um modo &eral, é coletiva pois re0ne em si as formas$
pensamentos &eradas por v!rias cabeças em relação uma mesma idéia, e
consequentemente a ener&ia emitida por v!rios cérebros, e, se são v!rios, v!rias também
são as qualidades e as intensidades vibrat(rias dessas ener&ias.
A&ora que "! sabemos como se forma basicamente uma )&ré&ora, voltemos ao nosso
assunto que é a )&ré&ora do Amor.
;
/ rob9 é a ra2ão, a l(&ica< a )&ré&ora é o coração, o sentimento, a emoção.
'ormalmente pede$se ao cliente uma foto&rafia da pessoa que vai ser trabalhada, e, se
poss+vel, al&um ob"eto de uso pessoal, pedaços de unhas, fios de cabelos, esperma, etc.,
para ser usado no trabalho.
7or que precisa o !ta ou a >! desses ob"etos@
7ara dar a )ntidade que trabalhar! no caso@
7orventura a )ntidade precisa disso para apresentar resultados positivos@
'ão
B
conheça a fisionomia, o rosto daquele que vai ser
trabalhado, pois isso facilitar! a concentração mental na
hora da emissão do seu fluido ma&nético< este ma&netismo
tanto servir! para o reforço na criação da )&ré&ora, que
pode, inclusive, assumir a fisionomia da pessoa, quanto
para a influência dist=ncia sobre a pessoa amada e
dese"ada pelo cliente.
Quantos aos demais ob"etos, servem exclusivamente para impre&nar a )&ré&ora com o
ma&netismo da pessoa, "! que, as unhas, tanto dos pés quanto das mãos, est! locali2adas
nos extremos transmissores e receptores de ener&ias simultaneamente atrativas e
repulsivas de fluidos exteriores e interiores.
/s (ios de cabeos da cabeça contêm toda a vibração e a qualidade ener&éticas das
emiss1es cerebrais da pessoa.
/s p@os p.bia%os são fortes fontes de re'e%#o da se8.aidade e da sensualidade.
/ esperma & a base (ec.%dadora de 'oda vida ,
qualquer pea de ro.pa .sada , preferentemente que não tenha sido lavada, porquanto a
&rande maioria dos 'ecidos re'&m em suas fibras toda e qualquer espécie de vibra#o
emi'ida pea pessoa ,
bem como todo e qualquer co%'a'o se"a com pessoas, se"a com lu&ares, feito pela
mesma.
Os médiuns desenvolvidos em psicometria , em contato com qualquer peça de roupa de
alguém, podem perfeitamente detectar as mais variadas e diferentes emoções e ligações
do dono da roupa .
7or outro lado, somos da opinião de que, por mais confiança que tenha nos >a9s e nos
/&ãs que irão participar do )b(, o !ta ou a >! não deve coloca$los ao par nem do
problema do cliente e nem do trabalho que ser! feito, e isto porque, além de ser um
preceito de ética reli&iosa 4o si&ilo sobre os problemas dos clientes6, não implica numa
poss+vel deturpação da boa criação da )&ré&ora.
'o in+cio do presente cap+tulo dissemos que a participação de )x0 ou de outra )ntidade,
ao nosso ver é bem diferente da que se ima&ina.
%e"amos, então.
D
)nquanto os >a9s e /&ãs cantam para )x0 : e o canto nada mais é do que
uma forma de oração, de chamada e de louvor, além de ser uma forma de estabelecer
contato com a )ntidade e mante$la em nosso 7lano enquanto perdurar a re2a$canto, o
cie%'e se co%ce%'ra %a4.io que quer 4e sua concentração deve ter sido previamente
orientada pelo !ta ou >!6, e, o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa vai arr.ma%do o Eb6 %os
p&s de E87 , também concentrada no que vai pedir em nome do seu cliente.
Aqui se fa2 necess!rio lembrar que, tanto a concentração do Sacerdote ou Sacerdotisa
como a do cliente, devem coincidir nas ima&ens mentali2adas por ambos, para que não
ha"a desarmonia e choque no momento do nascimento da )&ré&ora.
'o )b( são colocados os pés, as asas, a cabeça, a coleira e o rabo da ave ou do animal,
como partes externas.
As internas são#
o f+&ado,
a moela,
o coração
e nos casos de amor, a matri2 ou os ovos do animal macho.
A cabea, onde estão situados o cérebro, os olhos, enfim, de onde todo o resto do corpo
é coma%dado.
?ara a E)r&)ora a cabea serve para re'er 'odas as i%(orma1es recebidas d.ra%'e
a s.a )es'a#o, e as orde%s dadas para o (ie c.mprime%'o da s.a miss#o*
Como a ave, a )&ré&ora possui uma cabeça, s( que não tem condiçes de raciocinar,
a&indo por puro instinto a ave, e pela pro&ramação a )&ré&ora.
E
A coeira da ave ou do animal sacrificado, representa a união do corpo e do esp+rito, a
"unção do material e do espiritual.
O rabo, que simboli2a o todo do corpo, representa para a )&ré&ora o inv(lucro f+sico
que lhe dar! equil+brio e capacidade de andar e de &irar por onde "ul&ar necess!rio.
As asas representam o esp0ri'o da E)r&)ora , que lhe dão o poder de voar sempre que
não puder andar e que lhe dão, ainda, o poder de se colocar acima de todos os
obst!culos que lhe venham a sur&ir atrapalhando sua missão.
O cora#o , representa o cerne de tudo, o (r&ão vital para que qualquer ser terreno se
mantenha vivo. )mbora não sendo um ente f+sico$terreno, a )&ré&ora entre n(s haver!
de circular e de se movimentar, e em seu coração não h! lu&ar para emoçes e
sentimentos pr(prios, exceção dos sentimentos e das emoçes transmitidas pelo
cliente e pelo Sacerdote ou Sacerdotisa.
F
se. c.rso, 4.em passar- a coma%d->a, da0 para (re%'e,
& o pr6prio E87 : ou outra )ntidade : quem foi entre&ue
o trabalho.
A E%'idade, por seu turno, carre)ar- a E)r&)ora com
se.s pr6prios (.idos, acresce%'a%do>!e o.'ros
a'rib.'os 4.e =.)ar %ecess-rios, e c.ida%do para 4.e a
E)r&)ora d@ se.s primeiros passos para (ora do oca
de 'raba!o e i%c.sive para (ora dos imi'es da Casa de
Ca%domb&*
G
Se houver fator c!rmico impedi%do a
união, ainda que f+sica, )x0 talve2 nem se
dê ao trabalho de continuar manipulando a
)&ré&ora, e o insucesso do trabalho é lo&o
visto e constatado.
No caso de !aver .%i#o, E87 co%'i%.a se. 'raba!o,
ma)%e'i$a%do a E)r&)ora com os (.idos a%imais
:se%s.aidade, se8.aidade, e'c*; do cie%'e e da4.ee
4.e es'- se%do 'raba!ado < (im de 4.e !a=a .m
acasaame%'o de ambas as vibra1es*
), se o )b( foi bem trabalhado e bem fundamentado pelo
Sacerdote ou Sacerdotisa, )x0 imantar! a )&ré&ora sobre
a pessoa trabalhada, por um espaço de tempo nunca
superior a sete 4HF6 anos.
Só que, repetimos, a atuação da Egrégora nesse período,
não ultrapassa os limites da matéria, porque esteve e está
sob a influência de Ex, ra!ão pela qual, "avendo
possibilidade, deve#se sempre contar com o apoio do
Santo e da sua respectiva Egrégora, que atuará no
campo afetivo e espiritual, proporcionando assim, uma
união duradoura e verdadeira$
I
8o&o ou de incorporação medi0nica.
erminado o pra2o da imantação, ou renova$se o trabalho,
de forma absolutamente i&ual ori&inal, ou a )&ré&ora se
dissolve expont=nea e naturalmente.
Na disso.#o (i%a da E)r&)ora de E87 , o co%'i%.ar da rea#o do %osso cie%'e
com se. parceiro, depe%der- 7%ica e e8c.sivame%'e da4.io 4.e o cie%'e
co%s'r.i. do po%'o de vis'a a(e'ivo e a'& mesmo se8.a*
Se a s.a pr6pria a'.a#o sobre o compa%!eiro (oi boa e posi'iva , talve2 nenhuma
diferença ne&ativa se far! com o fim da )&ré&ora, uma ve2 que esta s( influenciou os
sentidos f+sicos.
'ão h! nin&uém neste mundo, com um m+nimo de inteli&ência, que, sentindo$se amado
de uma forma sadia e verdadeira, sentindo$se dese"ado e bem tratado, rompa uma
relação amorosa s( porque, talve2, sua atração f+sica pelo outro tenha diminu+do e até
mesmo desaparecido com o passar do tempo.
/ que fa2 a relação homem$mulher tornar$se s(lida e duradoura, é exatamente o amor
espiritual, o afeto, a ternura, a ami2ade, o companheirismo, a sinceridade, a lealdade,
enfim, todos os sentimentos espirituais que tocam e despertam a sensibilidade do
homem ou da mulher.
A E)r&)ora do Ori8- ou se"a, aquela nascida nos pés do /rix!, se processa da mesma
maneira que acabamos de ver, s( que imbu+da de um outro sentimento que, ao nosso
ver, não entra na composição da )&ré&ora de )x0, sentimento este que é o da
reli&iosidade, da fé não no terreno mas sim no espiritual, na fé m+stica e não na fé
material, na certe2a da vit(ria pois para o ser humano ao /rix! nada é imposs+vel.
--
?or 2aori8- Mav.e)
7ostado por KALQMNO1A s -;#-5
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*arcadores# /s eitiços de Amarração
•
+MBANDA OMOLO/
$ ra2ida da frica pelo at! ancredo da Silva 7into. /nde encontramos um misto
entre o culto dos /rix!s e o trabalho direcionado dos Tuias.
+MBANDA TRAÇADA
$ /nde existe uma diferenciação entre Mmbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote
ora vira para a Mmbanda, ora vira para o candomblé em sesses diferenciadas. 'ão é
feito tudo ao mesmo tempo. As sesses são feitas em dias e hor!rios diferentes.
+MBANDA ESOTÉRICA
$U diferenciada entre al&uns se&mentos oriundos de /liveira *a&no, )manuel Respo e
o K. K. da *atta 4*estre >apacanV6, em que intitulam a Mmbanda como a
Aumbhandan# Wcon"unto de leis divinasW
+MBANDA INICITICA
$ U derivada da Mmbanda )sotérica e foi fundamentada pelo *estre Oivas 'eto 4)scola
de S+ntese condu2ida por >amunisiddha Arhapia&ha6, onde h! a busca de uma
conver&ência doutrin!ria 4sete ritos6, e o alcance do /mbhandhum, o 7onto de
Conver&ência e S+ntese. )xiste uma &rande influência /riental, principalmente em
termos de mantras indianos e utili2ação do s=nscrito.
+MBANDA SARADA
A Mmbanda praticada e difundida por Oubens Saraceni que ob"etiva a fundamentação de
muitos conceitos usados na Mmbanda.
-5
ENTENDENDO AS "NAÇGES"
AS OXS 'AYZ)S QM) /O*AOA* / CA'J/*?LU J/ ?OAS1L H
AS INICIAÇGES
/ culto de I(-
s( inicia BabaaJos, não entram em transe.
/ Candomblé /e'.
inicia 1a9s, entram em transe com Ori8-.
/ Candomblé 9e=e
inicia %odunsis, em transe com Kod.% .
/ Candomblé Ba%'.
inicia *u2en2as, entram em transe com Nisi.
+MBANDA*******************************ORIS
CANDOMBLÉ /ET+****************ORIS
CANDOMBLÉ 9E9E*****************KOD+NS
CANDOMBLÉ BANT+*************N/ISI
OMOLO/O*****************************ORIS
BAT++E*******************************ORIS
AMB***********************************ORIS
SANTERIA*******************************ORIS
-;
EP ORI
'\/ U, /M 7)L/ *)'/S '\/ )OA O)C/'])C1J/ ) CMLMAJ/ 7)LA
M*?A'JA )* SMAS J1%)OSAS )SC/LAS.
)'O)A'/ OM?)'S SAOAC)'1 4M*?A'JA SATOAJA6 WO)STAA )
M'JA*)'A A M'Y\/ 1*7/OA'NSS1*A J) )[^ /O1[ 'A
O)L1T1\/.
)* C/*7)'SAY\/ A M*?A'JA )* )SCLAO)C1J/ J) */J/
)S7)ACMLAO AS %)OJAJ)1OAS M'YZ)S J) EP E ?OMBAS IRAS
+ARDIGES*
ENTENDENDO#
AS NAÇGES
AS NAÇGES
?o.co se div.)a o. se es'.da sobre o.'ras %a1es como a %a#o 9@=e, a %a#o
E(o%, e mesmo A%)oa e Co%)o*
7rimeiramente explicando aos mais lei&os, existem varias formas existentes de culto no
?rasil que se utili2am a denominação Candomblé. 1sto se d! pela &rande variedade de
etnias de ne&ros, que redu2idos a condição de escravos, che&aram ao nosso pa+s. Cada
-B
&rupo_etnia que aqui aportou pertencia a locais distintos na frica, tendo assim,
costumes e culturas diferenciadas. Assim, portanto, che&aram daometanos, Vorub!s,
con&olenses, an&olanos, malês e in0meros outros &rupos, que em terras brasileiras
procuraram manter seus h!bitos, sua cultura e também seus ritos reli&iosos. Ja+
sur&iram as naçes de candomblé, ou se"a, a pr!tica do candomblé conforme ritos
espec+ficos da ori&em do povo praticante, como a nação de `etu, a nação 8ê"e, a nação
)fon e a nação An&ola e `on&o 4atualmente, estas duas 0ltimas, consideram$se fundidas
dada a &rande semelhança das pr!ticas reli&iosas e a proximidade das l+n&uas utili2adas,
que são respectivamente, o `imbundo e o `ion&o6. 7ortanto, cada nação de
candomblé possui caracter+sticas pr(prias, que a diferencia das demais. )stas diferenças
se encontram na l+n&ua utili2ada, nas divindades cultuadas, em determinadas pr!ticas de
car!ter si&iloso 4fundamento6, no modo de se enxer&ar determinadas questes, enfim,
numa série de fatores distintivos.
Jistin&uem$se ainda pelo pr(prio ritmo dos atabaques, pelas denominaçes que cada
nação d! a estes, ou mesmo pela maneira de toc!$los, assim teremos#
`on&o de /uro, ?arra %ento e `abula para as tradiçes ?antu 4 An&ola e `on&o 6,
ritmos estes, obtidos através do toque com as mãos. Sendo denominados, os atabaques,
simplesmente de n&omas.
1"ex!, 1&bin, A&uere, ?ravum, /pani"é, Alu"!, Adahun e Avamunha para as tradiçes
>orub!s e Jaometanas. As denominaçes dos atabaques para os 0ltimos 4 8ê"es 6 são#
rum, rumpi e lé 4os atabaques nesta cultura diferem$se das demais até mesmo no
-D
formato, pois são acomodados em suportes na posição hori2ontal, diferentemente das
demais tradiçes6< 7ara os primeiros 4>orub!s6, os atabaques são chamados
&enericamente de ilus, sendo tocados com a a"uda de varetas e não diretamente com as
mãos 4exceto o 1"ex!, que se utili2a também do toque com as mãos6.
Como todos podem ter observado, as diferenças aqui demonstradas são superficiais,
mas creio, "! servem de al&uma forma de a"uda aos mais lei&os. )ntão, &ostaria que
ficasse re&istrado que as diferenças não se es&otam apenas nesses poucos quesitos, pois
existem in0meras outras, talve2 possa$se até arriscar di2er que existem em maior
quantidade que as semelhanças.
Como "! disse num parêntese acima, o termo 'ação An&ola ho"e em dia é empre&ado de
forma a desi&nar não somente o rito An&ola, mas também o rito ori&in!rio do `on&o.
7orém, as duas expresses do candomblé bantu também &uardam diferenças, pois
enquanto a primeira cultua os muixis 4termo derivado `imbundo que desi&na as
divindades cultuadas em An&ola, assim como orix!, vodum e 'isi6 a se&unda cultua os
*inisi 4termo derivado do `ion&o6. Acho de estrema import=ncia salientar este
t(pico, ainda que em observação, pois poucos sabem estabelecer tal distinção.
)m relação aos '&omas 4atabaques6 eu di&o aqui simplesmente Wn&omaW, por ser o mais
utili2ado nas casas An&ola_`on&o, porém existem denominaçes espec+ficas para cada
atabaque.
-E
arco$+ris, *ina&an&e_Quissambo , nisi das fontes puras e por fim %un"i, nisi &êmeos,
crianças.
site# nice.Pordpress.com
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