Cliente: Folha de Programa: Área: Título

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ESPECIFICAÇÃO ET-0000.

00-0000-972-1AL-023
CLIENTE: FOLHA
TODOS 1 de
8
PROGRAMA:
TODOS -
ÁREA:
GERAL -
TÍTULO:
SUPRIMENTOS REQUISITO COMPLEMENTAR DA QUALIDADE PÚBLICO
RMF/RFDQ DE VÁLVULAS GQS

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 Emissão Original
A Revisão Geral
B Inseridos itens 3.1.2, 3.1.3 e 4.2.1.1.
Revisados itens 4.1 e 4.2.1.
Excluído item 6.11 e renumerados os itens subsequentes.
C Alterado item 1.
Alterado item 4.3.
Inseridos itens 5.5 e subitens.
Alterados Anexos 1, 2, 3 e 4.
D Alterados itens 5.5.5 e 6.1.2.
Alterados Anexos 1, 2, 3 e 4.

E Revisão Geral

F Alterados itens 1, 2, 4, 6.1, 6.7, 7 e 7.a.xiv e anexos.


Inseridos itens 6.2 a 6.5 e 6.8 e renumerados os itens.

G Alterados itens 1, 2, 4, 5, 6.2, 6.3, 6.5, 6.6, 6.7, 6.8, 7 e anexos.

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 10/12/2018 07/05/2019 23/05/2019 03/07/2019 13/08/2019 20/05/2020 01/06/2021 20/10/2022
PROJETO QB QB QB QB QB QB GQTD GQS
EXECUÇÃO RC9D RC9D RC9D RC9D RC9D RC9D UPKG UPKG
VERIFICAÇÃO UQZ5 UQZ5 ---- ---- ---- UPKG US1D US1D
APROVAÇÃO UTE9 UTE9 UTE9 UTE9 UTE9 TW9O TW9O TW9O
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L.
Nº REV.
ESPECIFICAÇÃO ET-0000.00-0000-972-1AL-023 G
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TÍTULO:
PÚBLICO
REQUISITO COMPLEMENTAR DA QUALIDADE
DE VÁLVULAS GQS

1. OBJETIVO 3

2. REFERÊNCIAS 3

3. DEFINIÇÕES 4

4. ATIVIDADES MÍNIMAS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO 4

5. INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM 4

6. CONTROLE DE PROCESSO 4

7. DATA BOOK 7

MODELO 1 – VÁLVULA INDUSTRIAL ANEXO I

MODELO 2 – VÁLVULA DE CONTROLE ANEXO II

MODELO 3 – VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO ANEXO III

MODELO 4 – ACESSÓRIOS PARA VÁLVULAS ANEXO IV


Nº REV.
ESPECIFICAÇÃO ET-0000.00-0000-972-1AL-023 G
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TÍTULO:
PÚBLICO
REQUISITO COMPLEMENTAR DA QUALIDADE
DE VÁLVULAS GQS

1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos de qualidade a serem


atendidos no fornecimento de válvulas (com ou sem atuador) para instalação em
unidades industriais e de exploração e produção da PETROBRAS. Define
parâmetros para uma inspeção baseada em inspeção de componentes.

Esta Especificação Técnica e o Requisito Geral de Qualidade de Bens – ET-


0000.00-0000-972-1AL-001 ou quando especificado, o Requisito de Inspeção
contratual para compras indiretas, não se aplicam para válvulas sem referência
normativa (padrão fabricante) ou cujo material do corpo e tampa/castelo sejam de
ligas de bronze ou alumínio (exceto liga de bronze-alumínio), ferro fundido, latão e
material polimérico.

Os requisitos aqui estabelecidos são complementares à ET-0000.00-0000-972-1AL-


001 - Requisito Geral de Qualidade de Bens ou quando especificado, ao Requisito
de Inspeção contratual para compras indiretas. Em caso de conflito, prevalece este
Requisito de Qualidade. Aplica-se aos seguintes tipos de válvulas:

Válvulas Industriais;
Globo angular (VAN), borboleta (VBO), diafragma (VDI), esfera (VES), gaveta
(VGA), globo (VGL), macho (VMA), retenção (VRE).

Válvulas de Controle;

Válvulas de segurança e/ou alívio tipo mola ou piloto operada.

2. REFERÊNCIAS

• ET-0000.00-0000-972-1AL-001 - Requisito Geral de Qualidade de Bens –


RGQ;
• ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos;
• ABNT NBR 15827 - Válvulas industriais para instalações de exploração,
produção, refino e transporte de produtos de petróleo — Requisitos de projeto
e ensaio de protótipo;
• ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para competência de
laboratórios de ensaio e calibração;
• API 6D - Specification for Valves;
• ISO 10474 - Steel and steel products — Inspection documents.

Os documentos aplicáveis ao projeto não se limitam aos listados neste Requisito


Complementar da Qualidade. Os demais documentos relacionados no contrato
devem ser obedecidos. Em caso de conflito entre requisitos de documentos
contratuais, prevalece o critério mais rigoroso.
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3. DEFINIÇÕES

As definições adotadas neste documento estão apresentadas na ET-0000.00-0000-


972-1AL-001.

4. ATIVIDADES MÍNIMAS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

O PIT deverá contemplar as atividades indicadas nos documentos contratuais


(Normas, RM, FD, ET, Lista de Esclarecimentos, etc). Os Modelos de 1 a 4
apresentados em anexo a este requisito contemplam as atividades mínimas (quando
aplicável) com os pontos de intervenção pelo responsável pela inspeção para o PIT
de válvulas. Quando os Modelos não contemplarem o equipamento, o
FORNECEDOR deve usá-lo como um referência para elaboração do PIT.

Modelo Tipo de Válvula


1 Industrial
2 Controle
3 Segurança e Alívio
4 Acessórios para Válvulas

Quando não especificado em documentos contratuais, os ensaios não destrutivos e


respectivos procedimentos devem seguir os requisitos da API 6D, no mínimo o nível
de qualidade QSL-2.

5. INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM

Quando não definido nos documentos contratuais, a inspeção por amostragem, se


aplicável, deve utilizar o critério conforme norma ABNT NBR 5426, nível de inspeção
II, plano de amostragem “simples”, inspeção normal e NQA de 2,5%.

6. CONTROLE DE PROCESSO

6.1. Canal FJA (Face para Junta de Anel)

O exame dimensional para canais FJA deve ser realizado com instrumento
tridimensional ou instrumento adequado do tipo ball gage. Admite-se a utilização de
calibradores para verificações específicas de diâmetro, ângulo e profundidade
desde que previamente aprovado pelo responsável pela inspeção. A dureza mínima
da face do flange e a rugosidade das superfícies do canal devem atender as
recomendações normativas.

6.2. Ensaio por Líquido Penetrante

6.2.1. O ensaio por líquido penetrante deve ser realizado nas partes usinadas
externas e internas (onde acessível) dos corpos e tampas/castelos de todas as
válvulas fundidas e micro fundidas, em biséis para solda, soldas e áreas de vedação
de todos os componentes.
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6.2.2. O ensaio por líquido penetrante não é requerido para os componentes corpo
e tampa/castelo em material forjado ou barra laminada de válvulas com até 2 (duas)
polegadas.

6.3. Ensaio por Partícula Magnética

Para todos os materiais em Cr – Mo (Cromo-Molibdênio) ou Cr – Mo – V (Cromo-


Molibdênio-Vanádio) o fornecedor deve realizar e apresentar o certificado de ensaio
de partículas magnéticas no corpo, tampa/castelo e obturador, lado interno e
externo.

6.4. Medição de Espessura de Parede

A medição de espessura de parede deve ser feita pelo método ultrassônico e


realizada nas regiões de conformação sujeita a redução de espessura nos corpos,
tampas e castelos de válvulas. Caso não haja acesso, serão permitidos outros
instrumentos adequados, desde que previamente aprovados pelo responsável pela
inspeção.

6.5. Testes

6.5.1. Para válvulas industriais de bloqueio, deverá ser realizado o teste hidrostático
em alta pressão seguido do pneumático em baixa pressão para verificar a
estanqueidade das sedes quando estes forem definidos como opcionais ou
suplementares por norma. Para as válvulas de retenção, deverá ser realizado teste
hidrostático de baixa pressão com 25% (vinte e cinco porcento) da pressão requerida
no teste de estanqueidade.

6.5.2. Para válvulas industriais de bloqueio tipo borboleta categoria B, deverá ser
realizado o teste hidrostático em alta pressão nos dois sentidos da sede. Para as
válvulas tipo Lug e Flangedas, deverá ser realizado o teste de estanqueidade em
alta pressão para montagem em final de linha (dead-end service) nos dois sentidos
da sede.

6.5.3. Para válvulas Fire Tested e válvulas fabricadas com vedação metal x metal
não será permitido o uso de fita ou pasta de politetrafluoretileno - PTFE como
elemento auxiliar para obtenção de vedação das roscas metal x metal (ex.: NPT).
Para válvulas de uso geral admite-se a utilização de fita ou pasta de mesmo material
da sede ou, no mínimo, politetrafluoretileno – PTFE nas conexões roscadas.

6.5.4. Quando previsto na norma de baixa emissão fugitiva indicada para a


certificação da válvula, o teste funcional de produção deverá ser realizado.
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6.6. Padrão de Acabamento e Rugosidade

A verificação do acabamento das superfícies usinadas de componentes de válvulas,


quando definidos por norma ou projeto, deverá ser realizada preferencialmente com
rugosímetro. Estes instrumentos devem possibilitar a execução da verificação e
registro do valor obtido. Para as faces de contato de flanges, poderão ser usados
os padrões visuais de comparação.

6.7. Tratamento Térmico

Todos os processos de tratamento térmico devem ser realizados através de um


plano de tratamento térmico conforme norma especificada em contrato.
O fornecedor da válvula deve apresentar para o responsável pela inspeção o plano
de tratamento térmico, o tipo do tratamento térmico, o ciclo térmico e a
rastreabilidade da peça (corrida). Este plano deverá conter aprovação do
responsável pela fabricação.

O plano de tratamento térmico deve conter no mínimo:

a) os requisitos previstos na norma de suporte, especificados pela norma do material


(ex.: ASTM A 703, ASTM A 991 e demais normas relacionadas ao processo).

b) a rastreabilidade dos materiais tratados com os respectivos corpos de prova.

c) os registros de temperatura no tratamento térmico das partes da válvula.

6.8. Matéria Prima

6.8.1. Deve ser realizado controle da qualidade dos fundidos de corpos, tampas e
castelos através do registro dos resultados dos ensaios mecânicos e químicos de
no mínimo uma contraprova do mesmo tipo de material, fabricante/subfornecedor e
mês de fabricação dos fundidos das válvulas a serem fornecidas. Métodos
alternativos poderão ser utilizados, desde que, sejam documentados e aprovados
previamente pela PETROBRAS.

6.8.1.1. Os ensaios de contraprova, bem como toda a rastreabilidade do processo,


devem ser verificados pelo responsável pela inspeção (RIF). Caso o laboratório de
ensaio seja acreditado ABNT NBR ISO/IEC 17025, não será necessário testemunho
dos ensaios pelo responsável pela inspeção.

6.8.1.2. Para válvulas fabricadas com fundidos produzidos antes de 01/jun/2021,


será aceito o ensaio de Positive Material Identification (PMI).

6.8.2. Deve ser realizado o ensaio para detectar suscetibilidade ao ataque


Intergranular em aços inoxidáveis austeníticos ou de fases intermetálicas deletérias
em aços austeno-ferríticos (duplex e superduplex) nos componentes corpo e
tampa/castelo e apresentado o certificado para verificação do responsável pela
inspeção.
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6.8.3. Quando não especificado nos documentos contratuais, os estojos, parafusos


e porcas das válvulas devem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR 15827.

6.8.3.1. Os estojos, parafusos e porcas expostos à atmosfera, sejam em partes


pressurizadas ou não pressurizadas, não devem ser fornecidos com materiais
suscetíveis a corrosão sob tensão por cloreto (SCC) como por exemplo:

a) ASTM A 193 Gr. B8, B8N, B8T, B8LN (tipos 304, 304L e 321);

b) ISO 3506 Gr. A1, A2 e A3;

c) ASTM A 540 Gr. 630 (S17400), 631 (S17700) e 635 (S17600).

7. DATA BOOK

O Data Book deve atender ao Requisito Geral da Qualidade e conter no mínimo os


seguintes itens, a menos que especificado de outra forma em contrato:

a) Certificado de Conformidade informando:

i. Nome do cliente.

ii. Número do Pedido de Compras ou Ordem de Compra.

iii. Descrição de todas as válvulas liberadas e seus respectivos números de


série.

iv. Número do TAG, se aplicável.

v. Tipo de acionamento.

vi. Testes de integridade e de estanqueidade realizados.

vii. Tempos dos testes.

viii. Valor do torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas


da junção corpo-tampa e corpo-tampa/castelo.

ix. Valor do torque de aperto dos estojos, parafusos, prisioneiros e porcas


do preme gaxeta.

x. Valor do torque de acionamento e/ou torque de fechamento.

xi. Tabela de rastreabilidade dos materiais contendo todos os componentes


críticos e, no mínimo, as seguintes informações de cada componente:
material, corrida, número do certificado de origem, fornecedor.

xii. Número de todos os relatórios de inspeção (visual, dimensional, testes e


pintura) emitidos pelo fornecedor durante a fabricação.

xiii. Número de todos os relatórios de END´s.


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xiv. Número de todos os relatórios de soldagem, IEIS, EPS, RQPS, EVS, nas
normas aplicáveis.

xv. Todas essas informações devem ser rastreáveis aos registros das
inspeções e testes indicados no PIT aprovado pelo responsável pela
inspeção.

xvi. Os Certificados de Conformidade e Inspeção de origem de matéria prima


devem ser emitidos conforme ISO 10474:

• Componentes metálicos pressurizados ou controlados – tipo 3.1;


• Componentes metálicos não pressurizados ou soldados – tipo 2.2;
• Componentes não metálicos – tipo 2.1.

xvii. Os relatórios dos testes citados no item “vi” devem ser emitidos
individualmente atendendo a ISO 10474 tipo 3.1.

b) Registro das não conformidades durante a fabricação e ações corretivas


adotadas.

c) PIT aprovado pelo responsável pela inspeção incluindo a evidência da aprovação.

d) Laudos emitidos pelo responsável pela inspeção em todas as etapas da


inspeção.

e) Adequação à NR-13 (quando aplicável) para vasos de pressão utilizados como


acessório da válvula.

f) Quando não especificado, a documentação requerida conforme o nível de


qualidade QSL2.

g) Indicação dos sobressalentes recomendáveis informando suas dimensões e/ou


sua referência nos desenhos de conjunto, válvula ou acionamento.

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