Cryptosporidium
Cryptosporidium
Cryptosporidium
Reino: Protozoa
Filo: Apicomplexa ➔ Cryptosporidium:
Parasito intracelular, porém
extracitoplasmático.
Classe: Gregarinomorphea
Ordem: Cryptogregarida
Família: Cryptospordiidae
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- Em 1976 foi reconhecido como um importante Além do ciclo epicelular ele também tem o
patógeno em seres humanos, com um relato de ciclo extracelular, onde há formação de um
criptosporidiose humana em uma criança vacúolo parasitóforo, sendo que no epicelular o
imunocompetente. vacúolo é formado pela membrana da própria
célula.
O epimérito, em formato de gancho, faz a
O Cryptosporidium tem seus oocistos sem fixação do Cryptosporidium na célula
esporocistos, tendo direto os 4 esporozoítos; hospedeira.
- Seus 2 tipos de oocistos são: Oocisto de casca Estrutura Cryptosporidium spp.
grossa (80%) e Oocistos de casca fina (20%). (intracelular)
Sendo que cada tipo apresenta sua importância Oocistoo 4 a 5 µm
epidemiológica. Trofozoíto 3 µm
Os oocisto de casca grossa apresentam grande Meronte 4 µm
resistência ambiental, resistindo até 6 meses no Merozoítos 4 µm
ambiente. Já os de casca fina se rompem no Gamontes 3 a 4 µm
intestino do hospedeiro, reinfectando-o, As estruturas de ciclo extracelular possuem
aumentando a carga parasitária. tamanho que varia de 1 a 50 µm (ex:
Oocisto casca grossa: encontrado nas gametocisto). E esse pleomorfismo depende da
fezes do hospedeiro, já sai na forma quantidade de nutrientes presente no meio.
infectante.
Trofozoíto/Meronte fazem reprodução
assexuada no intestino do hospedeiro. O O ciclo epicelular ocorre principalmente em
Trofozoíto é a fase inicial da reprodução, e epitélio intestinal mas já foi relatado em
depois se tem o Meronte tipo I, tendo dentro epitélio respiratório e conjuntivo.
dele 8 Merozoítos; O Meronte tipo II tem 4 Ciclo: Epicelular e Monoxeno.
Merozoítos. Fases de Merogonia, Gamogonia e
- Merozoíto tipo I: Quando lisa a célula e é Esporogonia
liberado no lúmen intestinal, invadem células
adjacentes formando novos merontes;
- Merozoíto tipo II: Dão origem aos gamontes
(forma biológica que faz reprodução sexuada).
Os Gamontes são a forma biológica
responsável pela reprodução sexuada. A
fertilização do Macrogamonte pelos
Microgametas que são liberados pelo
Microgamonte dá origem ao zigoto que irá
formar o Oocisto.
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O oocisto no ambiente é ingerido pelo fissão binária, sizigia etc ... (os mecanismos não
hospedeiro e no TGI tem sua casca digerida, são bem esclarecidos).
liberando os esporozoítos no lúmen, que vão
invadir as células e formar os trofozoítos. Esse
trofozoíto vai se reproduzir assexuadamente
formando merozoítos. O Meronte I maduro com
8 merozoítos vai lisar a célula, liberando os
merozoítos no lúmen intestinal, e cada um dos
merozoítos vai infectar novas células intestinais
adjacentes. Ao infectar novas células, se forma
o Meronte II, que faz reprodução assexuada
dando origem à 4 Merozoítos, que quando o
Meronte amadurecer, serão liberados na luz
intestinal e vão infectar células adjacentes.
Agora cada Merozoíto dará origem a um
Gamonte, podendo ser um Microgamonte ou
Macrogamonte. A união desses Gamontes dará
A principal forma de contaminação é pela
origem ao zigoto, que formará o Oocisto. A
ingestão de água contaminada.
esporogonia acontece na luz intetinal tendo os
Seus Oocistos apresentam resistência ao Cloro
oocistos liberados nas fezes já esporulados.
da água e o Ciclo Extracelular dificulta o
controle.
Ciclo Extracelular:
- O oocisto libera esporozoítos com grande
variação de tamanho, que vão dar origem à
trofozoitos, que vão fazer pareamento (2 em 2)
e multiplicação binária, dando origem ao
Meronte I que ao amadurecer libera vários
Merozoítos I, que originam Merozoítos II
Todas as fases ocorrem principalmente nas
(fusiformes). Os Merozoítos II dão origem aos
vilosidades intestinais, então muitas células são
gamontes, seja Microgamontes ou
destruídas (atrofia das vilosidades intestinais),
Macrogamontes, que podem fazer divisão por
diminuindo a superfície de absorção, causando
diarréia amarelada e aquosa.
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