Resumo Acadêmico
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Resumo: O resumo é amplamente trabalhado em todos os níveis escolares, mas, muitas vezes, a
sua produção é vista apenas como uma atividade de sumarização. No meio acadêmico produz-se
uma forma de resumo relevante como critério de seleção de trabalhos para eventos científicos e
como ferramenta de escolha de leituras em pesquisas bibliográficas. Entretanto, é perceptível a
dificuldade de sua produção. Justifica-se, assim, a necessidade deste estudo. O objetivo principal
do trabalho é analisar a escrita de resumos acadêmicos observando a adequação às suas
especificidades. Com fundamentação teórica na Linguística Textual e em conceitos sobre
letramento acadêmico, o trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa documental. Como
corpus de análise, foi selecionada uma publicação de evento de iniciação científica. Os resumos
foram analisados considerando-se seus elementos constituintes. A discussão dos resultados
permitiu verificar que grande parte dos trabalhos publicados apresenta o resumo como uma
síntese textual, sem que sejam evidenciadas suas especificidades. A partir dessa constatação,
foram traçadas orientações para uma prática docente que possibilite a produção de resumos
acadêmicos de maneira a obter resultados mais significativos.
1 Introdução
O vocábulo “resumo” engloba uma série de significações. Entre elas, “uma apresentação
abreviada de um texto”, “uma exposição sintetizada de um acontecimento”, “um gênero em que
se reduz um texto qualquer, [...] mantendo-se o tipo textual do texto principal” (Costa 2012: 205),
texto que antecede o texto principal em um artigo científico ou trabalho monográfico.
Na educação básica, a elaboração de resumos é uma atividade de produção de texto
escrito que está centrada no plano da expressão, uma vez que “o plano do conteúdo já está
definido pelo texto modelo” (Brasil 1998: 76), ou seja, ainda que considerada uma produção em
termos de autoria, é uma atividade de reprodução de conteúdos elaborados por outrem. É
importante realçar que não há nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Brasil
2000) nenhuma referência explícita ao trabalho com resumos na escola.
No meio acadêmico, o resumo é produzido em circunstâncias específicas: a) como
elemento pré-textual de um trabalho mais extenso, com a finalidade de facilitar o acesso do leitor
a informações de seu conteúdo, servindo de ferramenta de seleção de materiais para leitura; b)
como exigência de eventos científicos para seleção de trabalhos a serem apresentados.
Esse tipo de resumo é denominado por Motta-Roth e Hendges (2010) de resumo
acadêmico, sendo caracterizado pelas autoras como sinônimo de abstract. A mesma
nomenclatura é empregada por Machado, Lousada e Abreu-Tardelli (2004) para indicar os
resumos elaborados em ambiente escolar ou acadêmico independentemente de seus objetivos,
desde que resultantes de um processo de sumarização.
Embora a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003), na NBR 6028, não utilize a
terminologia “resumo acadêmico”, define para o resumo regras de apresentação que, quando
seguidas, originarão o gênero textual denominado por Motta-Roth e Hendges (2010) como
resumo acadêmico.
Grande parte dos autores cujas obras são utilizadas como bibliografia para o ensino
superior (Marconi e Lakatos 2010; Severino 2007; Therezo 2008; Goldstein, Louzada e Ivamoto
2009; Gonçalves 2005) trata o tema “resumo” enfatizando-o como estratégia de sumarização.
Essa abordagem faz da confecção de resumos uma técnica de compreensão textual, sem a
preocupação de caracterizá-los como um gênero textual ou parte integrante de gêneros textuais
específicos. Desse modo, a elaboração de resumo funciona como uma estratégia de leitura
praticada desde a educação básica.
Algumas dessas bibliografias (Goldstein, Louzada e Ivamoto 2009; Gonçalves 2005)
também abordam o resumo como elemento pré-textual de gêneros acadêmicos, tais como
monografias, dissertações, teses, relatórios técnico-científicos e artigos de periódicos. Ao
discorrerem sobre a elaboração desses resumos, as autoras seguem o exposto na NBR 6028.
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De acordo com a NBR 6028 (Associação Brasileira de Normas Técnicas 2003), o resumo
deve conter tema, objetivo, método, resultados e conclusões. Deve ainda ser sucedido pelas
palavras-chave que permitem a indexação do trabalho.
Motta-Roth e Hendges (2010: 154) apresentam uma estrutura composta pelos seguintes
itens: problema (“inclui a intenção do autor, a tese, alguma alusão ao título”); objetivo (“justifica
e apresenta o objetivo da pesquisa, estabelecendo como o trabalho difere da pesquisa prévia”);
método (“define a abrangência, o tratamento, os dados, a metodologia adotada e as restrições
envolvidas”); resultados (“sumariza os resultados”); e conclusão (“implicações, inferências,
importância e interpretação dos resultados”). Os termos dessa estrutura não são claramente
definidos pelas autoras, o que compromete seu entendimento. Isso é facilmente observado no uso
da palavra “problema”, que, no meio científico, adquire sentido mais específico, sendo definido
como “uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou prática, para a qual
se deve encontrar uma solução” (Cervo, Bervian e Silva 2007: 75).
É necessário ressaltar também que Motta-Roth e Hendges (2010: 154) não explicitam as
diferenças entre objetivo e justificativa. Ao afirmarem que na apresentação do objetivo deve-se
estabelecer “como o trabalho difere da pesquisa prévia”, as autoras tornam esse componente do
resumo semelhante à justificativa. É preciso esclarecer a distinção entre objetivo e justificativa,
que não se confundem. Como afirma Goldstein, Louzada e Ivamoto (2009: 150), o objetivo
expressa “com clareza o que se pretende alcançar” por meio da pesquisa. Já na justificativa,
segundo as autoras, “explicita-se de modo convincente a relevância do tema e dos possíveis
resultados”. Outros autores, como Medeiros (2003), também citam a justificativa como elemento
necessário na construção do resumo. No entanto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(2003) não faz menção à justificativa como elemento composicional desse gênero, assim como
Gonçalves (2005), que se limita a reproduzir a estrutura apresentada na NBR6028.
Motta-Roth e Hendges (2010: 151), em uma escrita de cunho bem didático, orientam o
elaborador do resumo acadêmico a construí-lo respeitando sua função, que é de “convencer o
leitor (em um primeiro momento, a comissão avaliadora do evento) a aceitar seu trabalho e (em
seguida, os outros participantes do congresso) a assistir sua apresentação no dia do evento”.
Considera-se que a justificativa é o componente do resumo que carrega em si a força
argumentativa necessária ao convencimento do leitor. Portanto, pode-se afirmar que a
justificativa é um elemento essencial à constituição do resumo acadêmico.
Quanto aos componentes do resumo citados pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (2003), há acordância na literatura sobre o assunto, tanto nas obras cujo foco são
orientações para redação científica quanto naquelas voltadas para metodologia do trabalho
científico.
A organização estrutural desses elementos se dá por meio de recursos linguísticos que
assinalam o conteúdo de cada componente do resumo. Por exemplo, na apresentação do objetivo,
é comum o uso do verbo no infinitivo e expressões como “o objetivo deste trabalho é” ou
“objetiva-se neste trabalho”. Como as escolhas lexicais e os marcadores discursivos evidenciam
essa organização, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003) determina um texto escrito
em períodos sem divisão em seções e preferencialmente dispostos em um único parágrafo.
Motta-Roth e Hendges (2010: 157-158) admitem a presença de um resumo estruturado em
áreas como a medicina, no qual “frequentemente essas diferentes informações são indicadas por
meio de subtítulos”. As autoras mostram um exemplo cujos subtítulos são “objetivos”,
“métodos”, “resultados” e “conclusão”. A solicitação, por algumas publicações, de resumos
organizados em subtítulos pode, de certo modo, facilitar o processo de redação do texto. Essa
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estrutura não é abordada em outros materiais teóricos que tratam da elaboração do resumo
acadêmico.
Convém ressaltar ainda que, embora haja a prescrição da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (2003) para a explicitação de palavras-chave ao fim do resumo, nem todos os
materiais teóricos salientam essa necessidade. Há também algumas publicações que
preestabelecem modelos para envio de resumos e que não incluem a apresentação de palavras-
chave.
A publicação selecionada como corpus para o desenvolvimento deste estudo são os Anais
da Jornada de Iniciação Científica, Tecnológica e de Inovação da Universidade Federal de Itajubá
(Unifei), realizada em 20 de outubro de 2011. Esse evento disponibiliza orientações para a
elaboração do resumo, segundo as quais deve haver quatro seções, sendo essas “Introdução”,
“Metodologia”, “Resultados e Discussão” e “Conclusão”. Observa-se que é solicitado o envio de
um resumo estruturado, sem a indicação de palavras-chave (Figura 1).
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Há na publicação 151 resumos, dos quais foram analisados 73 1. Esse recorte é resultante
do critério de restrição aos resumos relativos às pesquisas financiadas pela Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
É importante destacar que três dos resumos constantes do corpus (Resumos 37, 38 e 48)
são referentes a trabalhos que foram apresentados na Jornada, mas que não se caracterizam como
pesquisa científica. Como afirma Cervo, Bervian e Silva (2007: 57),
Quanto à “Introdução”, foi observado que, dos 73 resumos, apenas 21 apresentam o tema,
38 trazem uma justificativa para o trabalho e 41 expõem o objetivo da pesquisa.
Analisando os resumos quanto à apresentação do tema, conforme dito, foi verificado que,
em 21 deles, encontra-se uma construção textual explícita da temática do trabalho. Isso pode ser
observado, por exemplo, no Resumo 34: “Este trabalho explora a utilização de tecnologias de
Realidade Aumentada em sistemas de comércio eletrônico [...]” (Rezende Junior 2011: 156).
Em um resumo o tema é apresentado na seção destinada à “Metodologia”. Em 13 resumos
há referências vagas ao tema, mescladas a outras informações. Essa forma de apresentação do
tema foi categorizada como diluída. É o que se observa, por exemplo, no Resumo 21:
1
Os resumos analisados foram catalogados pelas autoras do trabalho na sequência em que aparecem na publicação,
sendo numerados de 1 a 73.
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Em 25 resumos não é feita nenhuma menção aos objetivos do trabalho, o que contraria
todas as orientações referentes à elaboração de resumos acadêmicos.
Na análise da exposição da metodologia, observou-se que esse elemento está presente de
modo adequado em 21 resumos e, em 40, ele é descrito com inadequações. Em 35 deles são
apresentados alguns aspectos metodológicos, como, por exemplo, procedimentos e instrumentos
de coleta e análise de dados, mas não há a definição com termos científicos da abordagem de
pesquisa adotada.
No Resumo 6, por exemplo, há apenas exposição dos procedimentos de coleta e análise de
dados:
As coletas de solo foram feitas em dois locais: centro da rua e linha das lavouras
em estudo. As análises bioquímicas das amostras coletadas de solo (atividade
microbiana, carbono da biomassa microbiana, quociente metabólico, e de
enzimas do solo por meio da hidrólise do diacetato de fluoresceína) foram feitas
no Laboratório de Microbiologia da UNIFEI e os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância empregando-se o teste de Duncan a 5% de
significância. (Rezende Junior 2011: 127).
Verificou-se uma boa correlação de dados, já que as cidades com maior TIP
apresentam também maior TL. A maior TIP representa um problema de
saneamento público, enquanto A TL elevada representa deficiências na saúde
pública. Assim, investimentos em saneamento reduziriam os gastos com saúde.
(Rezende Junior 2011: 135).
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Dois resumos limitam-se a apresentar resultados e a sugerir de modo muito vago que
sejam realizadas pesquisas futuras na área do trabalho. Um deles é o Resumo 10:
Outros dois resumos sugerem a continuidade do trabalho pela proposição clara de estudos
específicos, mas não apresentam a conclusão obtida a partir da discussão dos resultados, como se
vê no excerto do Resumo 21: “Como trabalhos futuros, pode-se citar o refinamento da aplicação
quanto às tecnologias, a finalização do Módulo de Tomada de Decisão, a realização de
experimentos para a validação efetiva da proposta e o desenvolvimento do Módulo de Finanças.”
(Rezende Junior 2011: 143).
O estilo de escrita do Resumo 58 torna o texto confuso, não permitindo dizer se há uma
conclusão ou uma remissão à revisão bibliográfica, como evidencia o seguinte excerto: “Sabe-se
que o método de agitação influencia diretamente no tamanho e distribuição do diâmetro das
partículas, e que o PVA não atribuiu estabilidade às partículas para que estas não se aglomerem.”
(Rezende Junior 2011: 180).
O Resumo 56 também apresenta um estilo de escrita inadequado, o qual torna a conclusão
muito vaga:
2
Grifo das próprias autoras.
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como indicador de que o uso de modelos, por um lado, tem a vantagem de facilitar a
padronização dos dados, mas, por outro, pode induzir o produtor do texto a pequenos deslizes.
Em atividades de ensino, é necessário que o professor estabeleça distinção entre a
elaboração do resumo acadêmico e a sumarização de um texto. Relembra-se que a produção de
resumos acadêmicos acontece em situações bem definidas, a saber, quando se envia um resumo
para evento científico (um gênero textual) ou quando ele é produzido como elemento pré-textual
de artigos e trabalhos monográficos (parte de um gênero textual).
Dadas as condições de produção do resumo acadêmico e suas especificidades, pode-se
afirmar que ele é, de acordo com a definição de gênero advinda dos estudos de Bakhtin (2000),
um tipo relativamente estável de enunciado. Para a aprendizagem do gênero, é preciso atentar
para o modo de organização do texto, definido pela situação de comunicação. Considerar o
resumo acadêmico um gênero específico ou parte de gêneros específicos permite evidenciar a
necessidade de componentes próprios, constituintes de sua estrutura organizacional.
Desse modo, cabe ao docente, no processo de ensino e aprendizagem, levar o aluno a
identificar os elementos dessa composição e a analisar o modo apropriado de apresentação de
cada um deles. Portanto, é preciso que o aluno se aproprie tanto do conteúdo exigido pelo resumo
acadêmico quanto das formas de “dizer” esse conteúdo por meio das escolhas lexicais e do
domínio de marcadores discursivos que caracterizam a escrita desse gênero.
Os elementos que compõem a estrutura organizacional do resumo definem seu conteúdo.
Este, por sua vez, é manifestado em uma forma de expressão perceptível nas escolhas
linguísticas. Assim, apresenta-se a relação entre componente e conteúdo e possíveis formas de
verbalizá-lo na tabela seguinte (Tabela 2).
continua
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Realça-se que o professor deve ter liberdade para decidir qual metodologia é mais
propícia à situação de ensino de acordo com o contexto dos alunos, os objetivos da disciplina e os
recursos didático-metodológicos disponíveis. Entretanto, salienta-se que, ao se trabalhar com
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gêneros textuais, é usual a prática de sequências didáticas (Schneuwly e Dolz 20043 apud
Marcuschi 2008). Estas muito auxiliam a apreensão do modo organizacional do gênero e sua
transposição para os textos produzidos.
4 Conclusão
Após a análise, verificou-se que grande parte dos trabalhos publicados apresenta o resumo
como uma sumarização do trabalho de pesquisa realizado, sem preocupação de evidenciar todos
os componentes que lhe são necessários, mesmo quando o texto está estruturado em seções pré-
definidas destinadas à indicação dos elementos centrais do resumo acadêmico. Isso pode ser
decorrente do desconhecimento de que há um modo de organização textual específico para cada
gênero textual, resultante das finalidades e das circunstâncias de sua produção.
A partir dessa constatação, salienta-se a necessidade de um trabalho mais eficaz no ensino
superior, que considere a relevância da escrita adequada de textos acadêmicos, uma vez que é por
meio deles que a divulgação científica se efetiva.
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