Contabilização Do IVA 20190 - Fernando Gonçalves
Contabilização Do IVA 20190 - Fernando Gonçalves
Contabilização Do IVA 20190 - Fernando Gonçalves
Autora
Marta (]uerre1ro
Editora
Plural Ed!to!·es
-v;LURAL
EDITORES
Angola
Centro Logístico de Talatona - Loja C-3
Município de Belas I Luanda
Móvei [-<-241.) 924 :351 990 SET/2015
E-mail pluralfapluraleditores.co.ao
PLAN &ERAL
.v
DE CD ~ITABILIDADE
EXPLI ADO .
ANGOLA 2015
-v;LURAL
EDITORES
. Esta obra apresenta a informação necessária à prática contabilística por profissionais
de contabilidade, professores e estudantes de contabilidade.
Nota Biográfica
Apesar de todo o esforço e cuidado postos na elaboração deste manual, o editor aconselha os leitores a confrontarem
os textos dos diplomas legais publicados nesta obra com as respectivas publicações oficiais.
ISBN 978-989-611-376-6
Apresentação 2 Quadro e Lista de Contas 61
Introdução 61
Disposições gerais 61
6 1 - Meios fixos e investimentos 61
2 - Existências 63
Decreto de aprovação do
3 -Terceiros 64
Plano Geral de Contabilidade 7
4 - Meios monetários 67
Decreto n. 0 82/2001, de 16 de Novembro 7
5- Capital e reservas 68
Introdução 8 6 - Proveitos e ganhos por natureza 68
1 - Justificação 8 7 - Custos e perdas por natureza 71
2 - Principais alterações 8
8 - Resultados 74
3 -Atenções especiais a ter em conta
no primeiro ano de aplicação do Plano 11 Notas Explicativas 75
4- Disposições transitórias 11 1- Introdução 75
2- Transacções em moeda estrangeira 75
Demonstrações Financeiras 12
3 - Imobilizações corpóreas 75
1- Os utentes e as necessidades de informação 12
14 - Custos e perdas 97
Políticas Contabilísticas 50
15 - Resultados 100
1 - Definição e objectivos 50
16 - Impostos sobre lucros 101
2 - Aplicação 50
17 - Contingências 101
. 3 - Características qualitativa.s
da informação financeira 50 18 -Acontecimentos ocorrendo
após a data de Balanço 102
4 - Bases de apresentação
das demonstrações financeiras 50 19 - Auxílios do Governo e outras entidades 103
l
if
ii!
1\f·
~:
109
CAPÍTULO 4 218
(
Classe 4 - Meios monetários 218
Introdução 110
41 -Títulos negociáveis 218
Elementos relacionados com a posição 42 - Depósitos a prazo 221
financeira da entidade (Balanço) 110
43 - Depósitos à ordem 221
Elementos relacionados com o desempenho 45- Caixa 223
da entidade (Demonstração de Resultados) 111 48 - Conta transitória 226
Outros conceitos fundamentais 111 49 - Provisões para aplicações de tesouraria 226
CAPÍTULO 6 241
CAPÍTULO 2 151
Classe 6- Proveitos e ganhos por natureza 241
Classe 2 - Existências 151
61 -Vendas 242
21- Compras 162
62 - Prestações de Serviços 245
22 - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 164
63 - Outros proveitos operacionais 247
23 - Produtos e trabalhos em curso 165
64 -Variação nos inventários de
24 - Produtos acabados e intermédios 165 249
produtos acabados e de produção em curso
25 - Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 166 65 -Trabalhos para a própria empresa 250
26 - Mercadorias 166 66 - Proveitos e ganhos financeiros gerais 251
27 - Matérias-primas, mercadorias e 67- Proveitos e ganhos financeiros
outros materiais em trânsito 168 em subsidiárias e associadas 256
28 -Adiantamentos por conta de compras 169 68 - Outros proveitos e ganhos não operacionais ~
257
29 - Provisão para depreciação de existências 170 69 - Proveitos e ganhos extraordinários 261
CAPÍTULO 9 296
Classe 9 - Contabilidade analítica 296
CAPÍTULO 10 297
Classe O- Contas de ordem 297
'' _.. . . .. . ·. . . : .. .. ·. .~ . . . ·..
lntroclu,Çao
Demonstrações Financeiras
Plano Geral de Contabilidade
Políticas Contabilísticas
Q.uadro e Lista de Contas
Decreto de aprovação do Plano Geral de Contabilidade 7
~-
cados de bens e serviços, o País não pode deixar de Geral de Contabilidade agora aprovado estabelece
acompanhar a- ~volução contabilística registada a os critérios para preparação e apresentação das
nível internacional sob pena de perda de oportuni- Demonstrações financeiras para os utentes exter-
dade e competitividade. Neste aspecto, a normaliza- nos, tendo como propósitos fundamentais:
ção contabilística assume um papel primordial à luz Ajudar os preparadores das Demonstrações finan-
da crescente globalização da economia ao preocu- ceiras na aplicação de normas idênticas às inter-
par-se com: nacionais.
A melhoria da informação contabilística produzida. Ajudar os utentes das Demonstrações financeiras
O conhecimento da contabilidade e respectivo na interpretação da informação contida nas
controlo. .Demonstrações financeiras.
A comparação das informações contabilísticas no Ajudar os auditores na formação de opinião quando
tempo e no espaço. as Demonstrações financeiras se encontram ou
não em conformidade com os princípios de contabi-
A elaboração de estatísticas.
lidade geralmente aceites.
A normalização engloba, portanto, duas vertentes
Ajudar a identificar assuntos que devam constituir
fundamentais:
alvo de interpretação detalhada e aprofundamento
Criação de normas. em fases seguintes, para melhor se conformarem
A aplicação das normas com vista à harmoniza- com as necessidades do País sem ferirem os prin-
ção da informação contabilística produzida. cípios básicos internacionais.
A lnternational Federation of Accountants (IFAC),
que tem como objectivo primordial a harmonização 2- Principais alterações
contabilística a nível mundial, tem vindo a desenvol- Este novo Plano Geral de Contabilidade traz como
ver esforços para a consecução do seu objectivo, principais alterações ao anterior Plano de Contas
através do lnternational Accounting Standards Com- Empresarial, as seguintes alterações:
mittee (IASC), órgão dependente do IFAC, mediante a
emissão de normas de contabilidade internacionais. 2.1 - Objectivo externo das demonstrações
financeiras
Com cerca de doze anos, o actual plano de contas
empresarial encontra-se claramente desajustado Mais do que servir de base ao exercício da plani-
face à informação que deveria ser produzida com ficação da gestão e do controlo da actividade
base nas- normas internacionais e, por conseguinte, empresarial, as Demonstrações financeiras pas-
torna-se imperativa a sua revisão com vista a uma sam a ter como objectivo principal dar a conhecer a
crescente aproximação às práticas internacionais. investidores, empregados, financiadores, fornece-
dores, clientes, Governo e seus departamentos e
Embora as normas internacionais assumam um ~
Fluxos de Caixa, -dêstinada a proporcionar informa- Apresentação dos activos pelo seu valor líquido
ção acerca das alterações na situação financeira e das correspondentes amortizações e provisões,
as Notas às Contas, destinadas a complementar as deixando estas de fazer parte dos capitais pró-
informações proporcionadas pelas restantes compo- prios da empresa.
nentes das Demonstrações financeiras. Desaparecimento da apresentação da rubrica
Transacções entre a sede e as dependências da
2.3 - Definição de políticas contabilísticas a
empresa, pelo facto de esta dever ficar saldada
adoptar: na preparação das demonstrações
no fim de cada período contabilístico através da
financeiras
integração dos activos e passivos das dependên-
Para que a informação proporcionada pelas cias nas contas da sede.
Demonstrações financeiras possa ir de encontro às
Desaparecimento da coluna destinada a identifi-
necessidades da maioria dos utentes, estas devem
car o código das contas.
respeitar determinadas características e serem pre-
paradas em bases que melhor se adaptem às res- Desaparecimento da apresentação das contas de
pectivas necessidades. Por esta razão passam a ordem na última linha do balanço pelo facto de tais
estar definidas as características qualitativas que informações deverem constar nas notas às contas.
as demonstrações financeiras devem ter, bem como
2.5 - Alterações na estrutura da
as políticas contabilísticas a adoptar por forma a
Demonstração de Resultados por Natureza
cumprir com tais características.
Pelas mesmas razões descritas para as altera-
Estas políticas incluem as bases gerais de prepa- ções efectuadas no Balanço, a estrutura da Demons-
ração, os princípios contabilísticos, os critérios de tração de resultados por natureza foi igualmente
reconhecimento e as bases de valorimetria gerais e alterada.
específicas a adoptar na preparação das Demons-
trações financeiras. Das principais alterações efectuadas destacam-se
as seguintes:
Algumas das bases de valorimetria específicas
Obrigatoriedade de identificação do nome da enti-
agora definidas diferem das disposições fiscais
dade, do período de relato, da moeda e do res-
existentes a respeito do mesmo assunto. Tais situ-
pectivo grau de grandeza usado na apresentação.
ações não devem afectar a preparação das
Demonstrações financeiras de acordo com as Obrigatoriedade de apresentação de comparati-
bases definidas neste plano e apenas devem ser vos do período anterior.
levadas em consideração para efeitos do apura- Eliminação da necessidade de apresentação dos
mento do lucro tributável. valores planificados e respectivos desvios.
Obrigatoriedade de inclusão de coluna para identifi-
2.4 - Alterações na estrutura do balanço
cação do número de ordem das rubricas por forma
Um dos princípios básicos a adoptar na prepara- a fazer de referência cruzada com as divulgações
ção das Demonstrações financeiras é a comparabi- efectuadas nas respectivas notas às contas.
)idade, não só entre períodos contabilísticos de
Obrigatoriedade de apresentação dos resultados
uma mesma empresa mas também entre empre-
financeiros segregados dos resultados operacio-
sas, quer a nível nacional, quer a nível internacio-
nais da empresa.
nal. Por esta razão a estrutura do balanço foi alte-
rada por forma a cumprir com o modelo proposto Obrigatoriedade de apresentação, em separado,
pela lnternational Federation of Accountants. do imposto sobre os resultados relativos a activi-
dades correntes e a actividades extraordinárias.
Das principais alterações daí decorrentes, desta-
cam-se as seguintes: Alteração do conteúdo dos resultados extraordi-
i nários.
Obrigatoriedade de identificação do nome da enti-
dade, do período de relato, da moeda e do res- 2.6 - Alterações na estrutura da
pectivo grau de grandeza usado na apresentação. Demonstração de Resultados por Funções
Or&anização das rubricas do activo por grau cres- Pelas mesmas razões descritas para as alterações
cente de disponibilidade. efectuadas no Balanço, a estrutura da Demonstração
Organização das rubricas do passivo por grau de resultados por funções foi igualmente alterada,
crescente de exigibilidade. embora a sua elaboração tenha natureza facultativa.
O Parte I - Plano Geral de Contabilidade
Das principais alterações efectuadas, destacam-se das necessidades sentidas pela ernpresa e da pon-
as seguintes: deração do binómio custo-benefício.
Obrigatoriedade de identificação do nome da enti- Contudo, recomenda-se o seu uso para empresas
dade, do período de relato, da moeda e do res- industriais onde o apuramento dos custos de pro-
pectivo grau de grandeza usado na apresentação. dução se torne moroso e difícil de executar por
Obrigatoriedade de apresentação de comparati- outra via.
vos do período anterior. Caso a empresa opte pelo uso da Contabilidade
Eliminação da necessidade de apresentação dos Analítica, recomenda-se que a Demonstração de
valores planificados e respectivos desvios. Resultados por Funções seja apresentada em substi-
tuição da Demonstração de Resultados por Natureza.
Obrigatoriedade de apresentação dos resultados
financeiros segregados dos resultados operacio- 2.9 - Alterações nas instruções de aplicação
nais da empresa. do Plano Geral de Contabilidade
Obrigatoriedade de apresentação, em separado, A nível internacional, existem disposições para o
de imposto sobre os resultados relativo a activi- reconhecimento e divulgação de acontecimentos e
dades correntes e a actividades extraordinárias. factos, as quais se encontram organizadas por assun-
Obrigatoriedade de apresentação, fora dos resulta- tos e tal como referido anteriormente não existem dis-
dos correntes, dos resultados em operações em posições sobre a forma de organização das classes,
descontinuação, ou descontinuadas, bem como dos quer em quadro, quer em lista de contas. Consequen-
efeitos das alterações de políticas contabilísticas. temente, estas normas não contêm quaisquer regras
sobre o conteúdo e movimentação de contas.
Alteração do conteúdo dos resultados extraordi-
nários. Face às alterações substanciais que trazem a
implementação deste novo plano de contas optou-
2. 7 - Alterações no quadro e lista de contas -se, nesta fase, pela manutenção do quadro e lista
da Contabilidade Geral de contas mas decidiu-se igualmente transpor para
Embora não existam disposições internacionais este plano o conteúdo das normas internacionais
acerca do quadro e lista de contas a adoptar, optou- existentes. Por esta razão, o termo instruções de
-se pela sua reformulação tendo em consideração a aplicação foi substituído pela designação de Notas
nova filosofia e estrutura de apresentação das con- explicativas.
tas. Os resultados das alterações nas classes As Notas explicativas trazem como principais
podem resumir-se da seguinte forma: alterações as seguintes:
Restrição ao mínimo das regras de movimentação
das contas por se entender que os responsáveis
Classe 1 Meios Fixos e Meios Monetários pela elaboração da contabilidade devem ter conhe-
Investimentos cimentos prévios que os habilitem a fazer os débi-
Classe 2 Existências Terceiros tos e créditos necessários para o registo de factos
Classe 3 Terceiros Existências e acontecimentos, de acordo com as regras de
Classe 4 Meios Monetários Meios Fixos reconhecimento estabelecidas neste plano.
Classe 5 Capital e Reservas Capital Social, Fundos, Inclusão de definições de determinados termos
Reservas e Provisões
contabilísticos por forma a uniformizar e facilitar
Classe 6 Proveitos por Natureza Custos por Natureza
a respectiva interpretação.
Classe 7 Custos por Natureza Proveitos por Natureza
' I
Inclusão de orientações sobre a forma de reco-
Classe 8 Resultados Resultados 'Financeiros
nhecimento de determinados factos e aconteci-
/ mentos específicos, baseadas nas normas inter-
2.8 - Ütilização da Contabilidade Analítica e nacionais aplicáveis aos assuntos em apreço.
apresentação da Demonstração de Resultados
Inclusão de orientações a seguir em situações que
por Funções podem dar origem a registo ou somente divulgação
Não existe qualquer disposição internacional nas Demonstrações financeiras: contingências,
sobre a obrigatoriedade de elaboração da Contabili- acontecimentos ocorrendo após a data de Balanço,
dade Analítica. Por esta razão, a sua utilização auxnios do Governo ou outras entidades e transac-
passa a ter um carácter facultativo, dependendo ções com partes em relação de dependência.
Introdução 11
2.2 - Desempenho
Utente Utilidade da Informação O desempenho e a variabilidade do desempenho
de uma entidade é útil para predizer:
Gestão Auxiliar o cumprimento das suas
responsabilidades de planeamento, A capacidade da entidade em gerar fluxos de
tomada de decisões e controlo. caixa a partir dos recursos básicos existentes.
Demonstrações Financeíras 13
Na moeda de relato obrigatória a respectiva gran- Regra geral, não são permitidas derrogações às
deza não deverá ser inferior à unidade de milhar. políticas contabilísticas definidas neste plano.
Em outras moedas de relato a decisão sobre a res- A título excepcional, estas políticas contabilísti-
pectiva grandeza fica ao critério da entidade que relata. cas poderão ser derrogadas:
Se tal for necessário para que as demonstrações
1.5 - Componentes de preparação obrigatória financeiras representem uma imagem verdadeira
São de preparação obrigatórias as seguintes e apropriada da situação financeira e dos resulta-
componentes das demonstrações financeiras: dos das operações da entidade que relata, e
O balanço. Desde que tal facto seja adequadamente divul-
A demonstração de resultados por natureza ou, gado nas Notas às contas.
em sua substituição, a demonstração de resulta- Em contrapartida, o uso de uma política contabi-
dos por funções. lística que ponha em causa a imagem verdadeira e
Plano Geral de Contabilidade 15
apropriada das Demonstrações financeiras não po- Activos correntes, que se espera que permane-
derá ser considerada adequada ainda que se encon- çam na posse da entidade por um período até
tre devidamente divulgada nas Notas às contas. um ano.
Passivo - Obrigações presentes da entidade pro-
2- Balanço venientes de acontecimentos passados, do paga-
2.1- Conceito mento, dos quais se espera que resultem exfluxos
de recursos da empresa incorporando benefícios
O Balanço é uma demonstração contabilística
económicos. Estas obrigações podem dividir-se
destinada a evidenciar, quantitativamente e qualita-
em duas categorias principais:
tivamente, numa determinada data, a posição patri-
monial e financeira de uma entidade. Passivos não correntes, que se espera que ve-
nham a ser pagos pela entidade num período
2.2- Conteúdo superior a um ano.
O balanço é constituído pelas seguintes classes: Passivos correntes, que se espera que venham
Activo - Recursos (bens e direitos) controlados a ser liquidados pela entidade num período até
por uma entidade como resultado de aconteci- um ano.
mentos passados e dos quais se espera que Capital próprio - Interesse residual no Activo de-
fluam para a entidade de benefícios económicos pois de deduzido o Passivo.
futuros. Estes recursos podem dividir-se em duas
categorias principais: 2.3 - Estrutura
Activos não correntes, que se espera que per- A estrutura do Balanço deve obedecer ao modelo
maneçam na posse da entidade por um perí- constante seguinte:
odo superior a um ano.
16 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
Modelo de Balanço
E1npresa .......................................................................................................................................... ..
Balanço em .. .. . . . ... . . . . . .. . . . . .. . .. . . . .. . . ... .. . . . ......... .. . . . . .. .. . .. Valores expressos em ................................... .
Designação Notas
ACTIVO
{
Activos não correntes: I
Imobilizações corpóreas 4
Imobilizações incorpóreas 5 I
~--------~-----~
Investimentos em subsidiárias e associadas 6
Outros activos financeiros 7
Outros activos não correntes 9
Activos correntes:
Existências 8 -l
Contas a receber 9
Disponibilidades 10
Outros activos correntes 11
Total do activo I
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO l
I Capital próprio: I
l Capital 12
I
I
j Reservas 13
I I
I Resultados transitados 14
I Resultados do exercício i !
!---~-~---+1~------i
l
1
1
I
Impostos diferidos 16
Provisões para pensões 17
Provisões para·outros riscos e encargos 18
Outros passivos não correntes 19
Passivo corrente:
Contas a pagar 19
Empréstimos de curto prazo 20
Parte cor. dos empr. a médio e longo prazos 15
Outros passivos correntes 21
Total do capital próprio e passivo
t _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .,L_ _ _ _ ~_._ _ _ _ _ _ _.!,___ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Plano Geral de Contabilidade 17
r---------'·
I Designação Notas
~s------·----- _________ ,! "''-22
I Prestações de serviço 23 !
I
IOutros proveitos operacionais 24
25
i
f ------- l ~-~ ... - - __ _j
í
1 Variações nos produtos acabados e produtos em vias de fabrico 26 I I
I Trabalhos para a própria empresa II
I! Custo das mercadorias vendidas e das matérias-primas e subsidiárias consumidas 27 I
i i
Custos com o pessoal 28 I
Amortizações 29 I
Outros custos e perdas operacionais 30
Resultados operacionais:
Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32
Resultados não operacionais 33
---
f
Resultados antes de impostos:
Imposto sobre o rendimento 35
PLAPGC_ 02
Parte I- Plano Geral de Contabilidade
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1
Vendas ( 22
Prestações de serviço 23 J
Custo das vendas l
Margem bruta:
Outros proveitos operacionais
l
Custos de distribuição
Custos administrativos
Outros custos e perdas operacionais
Resultados operacionais:
Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32 . I
Resultados não operacionais 33
~····-····-- -····--·-·J
~
Resultados antes de impostos:
Imposto sobre o rendimento
:::::i~::~~~tes da aquisição e
0
Fluxos resultantes
das actividades alienação de activos a longo prazo e de
lI
de investimentos outros investimentos não incluídos em
equivalentes de caixa.
Fluxos resultantes Fluxos resultantes d-a-s-a-c-ti-vi-da_d_e_s-q~-~-······~
'j das actividades têm como consequência alterações na I
de financiamento Jdimensão e composição do capital 1.
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1 --
I Fluxo de caix~ çdas actividades operacionais:
Recebimentos (de caixa) de clientes
Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados
1---·
Investimentos financeiros 45
l Subsídios a investimento I
I I I
Juros e proveitos similares
II I I
I
I Dividendos ou lucros recebidos I
I o" o o O a O o o O o o o o O o o o o o o 1 o, I I f I I o~ I' I' o 1 I I' o o O o o. o o a o o O o O o o o o O r o O • o o o to o o • a" o o o o O I f I ~ O O 0 • • O O ' O O O O O* • ~ * ' *O ' o • o o o o o o o o o o o o o o o o o o o. I O o O
I I I
Pagamentos respeitantes a: I
l
I
II
I
Imobilizações corpóreas I
Imobilizações incorpóreas I I
I
Investimentos financeiros 46 I
........................................ , ...... ~································~~~,······························· .. ········~· I I
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária: I
I
I
o I I r I # I I I I t t I I I I - I I I I I O O o o o o o O o o o • o I O .. o O O t o O I I o O 1 I I O O I f I c O O O 0 0 O. o O O O I O o ~ O O O O O O O O O O O O O O O < OO O O O I OOO I I O t f 0 I I O * I O O O O O O O O O * * • O O O O O O 'O
Pagamentos respeitantes a:
I
Reduções de capital e prestações suplementares
Compras de acções ou quotas próprias
Dividendos ou lucros pagos
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Juros e custos similares pagos
llalilllllllllllllltlltlllltflllffiOIOI&••IIOI•IIIIIIIIJIIIIIItllfiiiiiiiiiiiiii:YIII•*••••••••••••••-ol•••l•lll:tllltlllltfttiiiiJ
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1
Fluxq..de caixa das actividades operacionais: I
Resultado líquido antes dos impostos e das rubricas extraordinárias
Ajustamentos:
Depreciações
Amortizações
Ganhos na alienação de imobilizações
Perdas na alienação de imobilizações
Resultados financeiros
Resultados extraordinários
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações-corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Investimentos financeiros 46
(continua)
! Parte I- Plano Geral de Contabilidade
,--
(continuação)
-------·-----··-----------
I Exercícios I
Designação Notas ·--~
2XXX 2XXX-1
I
Fluxo de caixa antes da rubrica extraordinária:
I
I a O a a o a o o "' O o O O O O O O O O O O O O I O I I J I I o O O O a " O O o o o O O O • O O O O O O o o o o O O O O 0 O O
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e prestações suplementares
Compras de acções ou quotas próprias
Dividendos ou lucros pagos
Empréstimos obtidos I
Amortização de contratos de locação financeira I
Juros e custos similares pagos
NOTAS AO BALANÇO
4 - Imobilização corpórea
4.1 - Composição
Efectuar o preencl1imento do quadro seguinte:
.------------------------·-------.----------,-------·-l-·-
Valor bruto Amortizaçõe1' Valor líquido
Rubricas
acumuladas
-
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo !
Outras imobilizações corpóreas 1
Taras e vasilhame I
. .~:~:~~i~:de
________n:o:________
~~~s:onta
0
--+-----·----+----------'
b--------.1.-_
de imobilizações corpóreas
___J_ _ _
l
1 Valor líquido
1...------r 1
Rubricas 1 Valor de 1
L re_a_v_a_li_a_çã_o_··~~.' _
Total
I Custo histórico _j __
1 Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções I I
I Equipamento básico I ! !
I Equipamento de transporte I . !
· Equipamento administrativo
Taras e vasilhame I
Outras imobilizações corpóreas I
Imobilizado em curso
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
I
Taras e vasilhame I
Outras imobilizações corpóreas
I
Imobilizado em curso I
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas L
~8 Parte I ... Plano Geral de Contabilidade
Rubricas
Saldo
Reavaliações Reforço Alienações
Abates; I Saldo
inicial transf. 1 final
-
Terrenos e recursos naturais I
I
Edifícios e outras co~struções II
Equipamento básico l !
I
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
I l
4.5 - Custos financeiros (diferenças de câmbio e custo de empréstimos) capitalizados
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
I~-----·-------·- Rubricas
------------- +-------
1
Em anos
anteriores
Custos financeiros capitalizados
---- ----·--
No ano Total
Equipamento básico
I
I Equipamento de transporte
I I
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas I
I
Imobilizado em curso I
Compromisso
I
Rubricas Totais Já Por
I
assumidos
I concretizados concretizar I
Terrenos e recursos naturais
Edifíciios e outras construções
lI I
Equipamento básico I
Equipamento de transporte
II
Equipamento administrativo II
I I
Taras e vasilhame I I
Outras imobilizações .corpóreas I !
II Imobilizado em curso L__
I I
-1
I
I
5- Imobilizado incorpóreo
5.1 - Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Amortizações
I Rubricas Valor bruto
acumuladas
r;~spasses - -------
_ _ _, _ ____J
I Despesas de constituição (b)
Outras imobilizações incorpóreas
Saldo Saldo
Rubricas Aumentos Diminui9ões
inicial final
Trespasses
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direitos e contratos
Despesas de constituição
Outras imobilizações incorpóreas
30 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
I Dimin~ições I
Saldo II Saldo
I Rubricas I Aumentos II
I inicial
I I final
Trespasses I I
Il
Despesas de desenvolvimento II l
Propriedade irfdustrial e outros direitos e contratos I I 1
Despesas de constituição I !
I!
Outras imobilizações incorpóreas
I I
I -rI
!
I -·---·- ----~-
I
I
·-·
____ _ j
-·--------j
1 Subsidiárias:
- - - - - - ... -----··-·-····T·
·+-----
!
I Partes de capital (a) I
j Obrigações e outros títulos de participação
J Empréstimos
I Adiantamentos por conta I
j Associadas:
I .
j Partes de capital (b)
1 Obrigações e outros títulos de participação
I Empréstimos
!I A.
d1antamentos por conta
l
r
Preencher o quadro seguinte:
--
Contas da subsidiária
Quantia
Resultado %de %de Valores
Rubricas Capitais . . _ votos f bruta
do partlctpaçao detidos detidos
próprios registada
período
- --- i
I
Descrever, por subsidiária, os seguintes dados: I II
Firma.
Forma jurídica
Sede
~- -·-~ .~ ----·-··-··-'--·· _,,~. ·- '-'' ·~·- .. - .................. ~--~-· ........-.....
·-~-
Plano Geral de Contabilidade 31
Subsidiárias:
Partes de capital
Obrigações e outros títulos de participação
Associadas:
Partes de capital ~
Obrigações e outros títulos de participação
' - - - - - - - - - - - - - - - - - - - L - - . . . . . . . . . . . . - _ _________._______ <
6.4 - Contingências
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Subsidiárias:
Contingências e compromissos de capital
Contingências rela~ionadas com passivos
Associadas:
Contingências e com'promissos de capital
Contingências relacionadas com passivos
~-- ... .-~ ... ~--- ... ~
32 Parte I ... Plano Geral de Contabilidade
L--~
Fundos
L__
Outros investimentos financeiros
- d--
. .
~
1
Saldo Aumentos Reduções
Rubricas ----
inicial Aquisições Reavaliações Aquisições R~avaliações
Valor bruto
Amortizações acumuladas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) II
1
L_ . - I
1
~--------------------
1
Rubricas
I
1
- ····- ·-
Saldo inicial t- ·--·-···--
Aumentos Diminuições 1 Saldo tÍ·~~~l
i Investimentos em outras empresas ! l !
I ;
I Fundos I I
I Outros investimentos financeiros ! I I
I f-:---·----~-----1--
!
-+------- ·------!
_...L__ -- _________ __j
Investimentos em imóveis
t
8 - Existências
8.1 - Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Provisões
Rubricas Valor brúto Valor líquido
acumuladas
l_
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos I
Mercadorias I
Matérias-primas, mercadorias e materiais em trânsito
----.---
e------
(
. _. _.±_ d
8.3 - Restrições existentes
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
(a) Considerados como outros activos correntes (ver nota 11) por se referir a trabalho executado que se encontra por facturar.
(b) Não foram reconhecidos em resultados por se referirem a:
PLAPGC __ 03
34 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
Custos inconidos I
Facturação
que não Facturação
em excesso
Rubricas respeitam relativa a Total
do trabalho
a trabalho adiantamentos
executado
executado
,.
I
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Não corrente
~--------~--------~---------~
I Valor bruto: !
I
Ii
I cr1entes - corren es
1
I
I I
Clientes - títulos a receber I
I
Clientes de cobrança duvidosa I I I
I
Fornecedores - saldos devedores I I
Estado i
I
I I
Participantes e participadas i I
Pessoal
Devedores - vendas de imobilizado
Outros devedores
( ) ( ) ( ) ( )
Provisões para cobranças duvidosas
Clientes - correntes
Clientes - títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
Fornecedores - saldos devedores
Estado
Participantes e participadas
Pessoal
Devedores vendas de imobilizado
Outros devedores
- ~---
Plano Geral de Contabilidade 35
10 - Disponibilidades
10.1- Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Títulos negociáveis
Saldos em bancos
Caixa I
1 I
12- Capital
12.1 - Composição e movimento no período
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Capital
Acções/quotas próprias
(
Prémios de emissão I
Prestações suplementares I
12.2- Capital
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
,------------------------- -----------------
Aumentos Saldo final
Rubricas Saldo inicial Diminuições
(a) (b) (c) Ii
Sócios/accionistas com particapação superior a 20%
Indicar o nome ou firma I
I
J-~=-J
Outros sócios/accionistas
L_________
-··-- ~- ..•
-
- ··------ I ---·~--·-
13- Reservas
13.1 - Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
14 - Resultados transitados
14.1 - Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
~-s~a-l_d-o~-~n~ic~~~I:==----=====R=u~b-~-~~-~-~=======------====--------~f-S-~-Id_o_i~~;-Au~~~-[~minui~;--iaw~~nali
:
1
1 Movimentos no período:
Transferência dos resultados do exercício anterior
Aplicação de resultados (a)
Erros fundamentais (b)
Alterações de políticas contabilísticas (b)
Efeito de impostos dos erros fundamentais e das alterações
de políticas contabilísticas (b)
Outros movimentos
Discriminar
L----------------------------------------------L-----·------~----------~------~~~----------~
Não corrente
L,
Plano Geral de Contabilidade 39
I Discriminar
~iscriminar
Rubricas
Não corrente
Rubricas Corrente Vencível Vencível a mais
Total
até 5 anos de 5 anos
Fornecedore~ - correntes
Fornecedores - títulos a pagar
Clientes - saldos credores
Adiantamentos de clientes
Outros
Estado (a)
Participantes e participadas
Pessoal
Credores - Compras de imobilizado
Outros credores
Imposto de circulação
Outros impostos
-------+-----·--·-----------------1
19.2 -Activos afectos a garantia destes passivos
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
I Discriminar
Rubricas
E-2xxx -----t----2xxx-------------l1 I
Empréstimos bancários
Empréstimos por obrigações
Empréstimos por título de participação
Outros empréstimos
------- _L------ -.-~ -~---~~--~-
Plano Geral de Contabilidade 41
Discriminar
Rubricas
. . .1~----- _2xxx______.-+---1
__ 2xxx--1 -~
21 - Outros passivos correntes
21.1 -Composição
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas
- ,----
I 2xxx
··~··
2xxx-1
~I
I
Encargos a pagar
Enumerar as sub-rubricas I
Proveitos a repartir por exercícios futuros
Facturação de obras de carácter plurienal (Nota 8.4)
Enumerar as restantes sub-rubricas
Diferenças de câmbio favoráveis diferidas
22- Vendas
22.1- Composição das vendas por mercados
Efectuar o preenchiment9 do quadro seguinte:
Mercado interno
Vendas
Rubricas 2xxx 2xxx-1
=l
Subsídios a preços
Mercado externo
---~
........._
__ ---·
42 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
23 - Prestações de serviços
23.1 - Composição das prestações de serviço por mercados
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Mercado interno
Mercado externo
Serviços principais
Rubricas
Serviços secundários
Enumerar por tipo de actividade I
L---------------------------------------~1______________________ - J_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ j
Ofertas e
Existências Existências Variação
Rubricas perdas
iniciais finais no ano
ou ganhos
29 - Amortizações
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
~ -- I
~-------------------,
------.....,--~---------· ---·
Plano Geral de Contabilidade 45
31 - Resultados financeiros
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
I Juros
Rubricas
Proveitos e ganhos financeiros
I
2xxx 2xxx-1
Investimentos financeiros
Outros
Rendimentos de investimentos em imóveis
Investimentos financeiros
Outros I
Rendimentos de participações de capital
Investimentos financeiros
Outros
Ganhos na alienação de participações financeiras
Investimentos financeiros
Outros
Reposição de provisões (a)
Investimentos em filiais e associadas (Nota 6)
Outros activos financeiros (Nota 7)
Disponibilidades (Nota 1O)
Diferenças de câmbio favoráveis
Realizadas
Não realizadas
Descontos de pronto pagamento obtidos
I
Outros
Custos e perdas financeiros
Juros
Amortizações de investimentos em imóveis
Provisões para aplicações financeiras I
Investimentos em filiais e associadas (Nota 6)
Outros activos financeiros (Nota 7)
Disponibilidades (Nota 10)
I Perdas na alienação de aplicações financeiras
Investimentos financeiros
Outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Realizadas
Não realizadas
Descontos de pronto pagamento concedidos
Outros
·--
I
Multas e penalidades contratuais
Descontinuidade de operações
I
I
~~'-
Alterações de políticas contabilísticas
I Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros custos e perdas não operacionais
I -----
------'------········-·· ····-·- .. - - - - - - - - - - '
34 - Resultados extraordinários
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas
Proveitos e ganhos extraordinários
Catástrofes naturais
Convulsões políticas
Expropriações
--~--~--~- .
2xxx
-i 2xxx-1
. . ,l
I
I
Sinistros
Subsídios (a)
Anulação de passivos não exigíveis I
Custos e perdas extraordinários
Catástrofes naturais I
Convulsões políticas I
Expropriações
Sinistros l
I
~
Outros
I
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Rubricas
Imposto sobre erros fundamentais e sobre as é;"! Iterações das
_.\. _____2_xxx
i
(Nota 14)
Imposto sobre os resultados correntes
Imposto sobre os resultados extraordinários I
~---------- --j
I
L-----------------------------------~--------------------~----------------l
I
r
t
36 - Responsabilidades assumidas e não reflectidas no balanço
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
Garantias
~
Avales
Letras descontadas
Outras
Discriminar o tipo de garantias prestadas
3 7 - Contingências
Indicar:
A natureza das contingências.
Os factores incertos que possam afectar o desfecho futuro.
Estimativa do efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita.
48 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
42 - Outras informações
Indicar outras informações consideradas necessárias para cumprir com as características qualitativas de
relevância e fiabilidade que a informação financeira deve ter.
43 -: Pblíticas adoptadas
Indicar:
A política adoptada na determinação dos componentes de caixa e seus equivalentes.
Discriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) alienados
Discriminar o justo valor dos passivos alienados
Total do preço de venda
Caixa e equivalentes de caixa cedidos ( )
Fluxo de caixa da venda líquida de caixa e equivalentes de caixa cedidos
~
46 - Aquisição de filiais e associadas
Preencher, para cada filial ou associada adquirida, um quadro do tipo seguinte:
Discriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) adquiridos
Discriminar o justo valor dos passivos adquiridos
Total do preço de compra
Caixa e equivalentes de caixa adquiridos ( )
Fluxo de caixa da aquisição, líquida da caixa e equivalentes de caixa adquiridos ~~-~
---··----
---- --·---- --~-- .... --··-- ------
I
2xxx-~~
Caixa I I
I
Numerário
I
I I
I
Saldos em bancos, imediatamente imobilizáveis
Equivalentes de caixa
I I
Discriminar !
Caixa e equivalentes de caixa (excluindo diferenças de câmbio)
Diferenças de câmbio de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa (actualizados cambialmente)
Outras disponibilidades
Discriminar
Disponibilidades constantes do Balanço
PLAPGC_04
50 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
-•c::: ~t:---~-~llGntíiJIIlsticas
:._--· '~-
tal facto, a base usada e as razões pelas quais a 3. Não compensação de saldos
entidade não se considera em continuidade. Não devem ser efectuadas compensações de sal-
dos entre activos e passivos.
2. Acréscimo
A apresentação de rubricas no Balanço pelo seu
Excepto quanto à demonstração de fluxos de
valor líquido de amortizações e provisões não é
caixa, as demonstrações financeiras devem ser pre-
considerada uma compensação de saldos.
paradas na base do acréscimo. Sob este regime, os
efeitos das operações e outros acontecimentos são Podem ser efectuadas compensações de saldos
reconhecidos quando ocorrem (independentemente entre itens de custos e proveitos apenas se os ga-
da data em que ocorra o respectivo recebimento nhos, perdas e despesas relacionadas resultantes
ou pagamento), sendo registadas e relatadas no de uma mesma operação ou de uma operação simi-
lar não for material ou ainda nos seguintes casos:
período a que se referem.
Ganhos e perdas na venda de activos não corren-
Desta forma as Demonstrações financeiras infor-
tes, os qu_?is são relata_dos pela diferença entre o
mam os utentes não somente das operações pas--
proveito da venda e o valor contabilístico do ac-
sadas envolvendo o pagamento e o recebimento de
tivo e respectivas despesas de venda.
dinheiro, mas também das obrigações a pagar no
futuro e de recursos que representam dinheiro a Despesas recuperadas através de um contrato
receber no futuro. com uma terceira entidade (ex: subarrenda-
mento), as quais são relatadas pelo valor líquido
A base do acréscimo pressupõe ainda a utilização dos proveitos obtidos.
do conceito de balanceamento entre custos e pro-
veitos. De acordo com este conceito as despesas 4. Comparabilidade
são reconhecidas na demonstração de resultados De forma que a informação possa ser útil aos
na base do relacionamento directo entre os custos utentes, estes deverão ficar habilitados a:
incorridos e os ganhos que lhe estão associados.
a) efectuar análises comparativas para identificar
Contudo, este conceito não permite o reconheci-
tendências na posição financeira da entidade
mento de itens no Balanço que não satisfaçam os
e no resultado das suas operações:
critérios de definição de activos e passivos.
Por esta razão, para todos os valores contidos
nas Demonstrações financeiras, devem ser
5 - Princípios contabilísticos apresentados os correspondentes valores
1. Consistência comparativos do período precedente.
A apresentação e classificação de itens nas Informação qualitativa do período precedente
I
deveriam ser efectuadas na informaçã'o do
A alteração seja imposta pela entrada em vigor período precedente para qu~ as informações
de n?vas políticas contabilísticas. fossem comparáveis.
I
2. Materialidade b) efectuar comparações entre entidades:
A informação é considerada material se a sua Por esta razão devem ser divulgadas as políti-
. omissão puder influenciar a decisão económica dos cas contabilísticas usadas na preparação das
utentes baseada nas dem6nstrações financeiras. A demonstrações financeiras.
materialidade depende do tamanho e da natureza
de cada item a~aliados nas circunstâncias particu- 6 - Critérios para reconhecimento das
I
I
lares da sua omissão.
Uma divulgação, mesmo que prevista neste
plano, não necessita de ser efectuada se a informa-
classes das demonstrações financeiras
1. Critério geral
Reconhecimento é o processo de incorporar no Ba-
ção daí resultante for imaterial. lanço e na Demonstração de resultados um elemento
.
I
52 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
que satisfaça a definição de uma classe e as condi- existência de registos que demonstrern que a
ções para o seu reconhecimento. regra geral é a devolução por parte dos clientes.
Um elemento que satisfaça a definição de uma
2.2. Imobilizações incorpóreas
classe deve ser reconhecido se forem satisfeitas
Trespasse:
as seguintes condições:
Só devem ser reconhecidos como trespasses os
For provável que qualquer benefício económico fu-
encargos que representem um pagamento feito em
turo, associadocom o elemento, flua para ou da
antecipação de benefícios económicos futuros e
empresa;
que surjam de uma aquisição que:
Seu custo ou valor poder ser quantificado com
Constitua uma actividade comercial e, simultane-
fiabilidade.
amente,
A inter-relação entre as classes significa que um
Resulte na continuação de uma actividade ante-
elemento que satisfaça a definição e critérios para o
riormente exercida.
reconhecimento de uma dada classe automatica-
mente requer o reconhecimento de uma outra classe. Despesas de investigação e desenvolvimento:
Só devem ser reconhecidas como activo as Des-
2. Critérios para reconhecimento de activos pesas de Desenvolvimento que satisfaçam todos
Um activo deve ser reconhecido no Balanço quando: os critérios seguintes:
For provável que os benefícios económicos futu- O produto ou processo esteja claramente definido
ros fluam para a entidade. e os custos atribuíveis ao produto ou processo
O activo tenha um custo ou um valor que possa possam ser demonstrados.
ser quantificado com fiabilidade. A exequibilidade técnica do produto ou processo
A determinação de existência de benefícios eco- possa ser demonstrada.
nómicos futuros deve ser feita atendendo ao grau A empresa pretenda produzir, comercializar ou
de certeza dos benefícios, na base da evidência usar o produto ou processo.
disponível no momento do reconhecimento inicial Exista um mercado para o produto ou processo
do activo. ou, se for para ser usado internamente e não
A existência de suficiente certeza de que os bene- para ser vendido, a sua utilidade para a empresa
fícios fluirão para a entidade necessita a segurança puder ser demonstrada.
de que esta: Existam recursos adequados ou a sua disponibili-
Receberá as recompensas ligadas ao activo e dade possa ser demonstrada para completar o pro-
Assumirá os riscos inerentes. jecto e comercializar ou usar o produto ou processo.
Um dispêndio que tenha sido incorrido e não As despesas de desenvolvimento que não satis-
possa ser reconhecido como um activo, por ser façam todas as condições acima referidas, bem
improvável que dele fluam benefícios económicos como as Despesas de Investigação devem ser
futuros, deve ser reconhecido como um custo na reconhecidas como um custo no período em que
demonstração de resultados. ocorrem.
Valorização de capital ou outros benefícios, tais propriedade) nem o controlo efectivo dos bens
como os resultantes de transacções comerciais. vendidos.
Os custos incorridos ou a incorrer referentes à
2.4. Existências
transacção possam ser fiavelmente medidos.
Devem ser reconhecidos como existências, os
bens que: 4.2. Prestações de serviços
Respeitem as condições gerais para o reconheci- O rédito proveniente da prestação de serviços
mento como activos.
(
deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas
Satisfaçam uma ou mais das seguintes condições: todas as seguintes condições:
Sejam detidos para venda no decurso normal da Condições gerais para o seu reconhecimento
actividade operacional da empresa. como proveito.
Resultem do processo de produção da empresa e A fase de acabamento da transacção à data de
se destinem à venda. balanço possa ser fiavelmente medida.
Se destinem a ser consumidos no processo de Os custos ocorridos ou a ocorrer referentes à
produção ou na prestação de serviços e que transacção possam ser fiavelmente medidos.
revistam a forma de matérias ou materiais de
consumo. 4.3. Royalties
O rédito proveniente de royalties deve ser reco-
3. Critério para reconhecimento de passivos nhecido quando estiverem satisfeitas as condições
Um passivo deve ser reconhecido no Balanço gerais para o reconhecimento de réditos.
quando: O reconhecimento deve ser feito na base da
For provável que da liquidação de uma obrigação especialização dos exercícios de acordo com a
presente resulte um exfluxo de recursos incorpo- substância do contrato existente.
rando benefícios económicos; e
4.4. Subsídios
A quantia pela qual a liquidação tenha lugar possa
ser quantificada com fiabilidade. Os subsídios só devem ser reconhecidos após
existir segurança de que:
4. Critério para reconhecimento de proveitos A empresa cumprirá as condições a ela associadas
Os proveitos devem ser reconhecidos na Demons- e
tração de resultados quando:
Os subsídios serão efectivamente recebidos.
'
I
II ;~
Tenha surgido um aumento de benefícios económi-
cos futuros relacionados com o aumento de um
activo ou com uma diminuição de um passivo; e
Estes possam ser quantificados com fiabilidade.
Contudo, o recebimento do subsídio, por si só,
não prova que, de facto, as condições do subsí-
dio foram ou irão ser cumpridas.
I ente de certeza.
4.1. Vendas
Por esta razão, o rédito proveniente
f
de· subsídios
deve ser reconhecido pela sua totalidade,· no e)(ercí-
I seguintes condições:
Condições gerais para· o seu reconhecimento
amortizáveis.
Revestirem a forma de uma doação de um activo
como proveito. não amortizável.
Tenham sido Jransferidos para o comprador os Se destinarem a compensar custos ou perdas
riscos e recompensas significativos da proprie- incorridos em períodos contabilísticos anteriores.
dade dos bens. Se destinarem a dar imediato apoio financeiro à
Não haja retenção, envolvimento gerencial conti- empresa sem quaisquer custos actuais ou futu-
nuado (com um grau geralmente associado com a ros relacionados.
54 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
IL_
nas Notas às contas.
Políticas Contabilísticas 55
Despesas de investigação devem ser reconheci- Como reservas especiais a serem reconhecidas
das como um custo no período em que ocorrem. nos resultados apenas no período em que o
Despesas de desenvolvimento devem ser reco- investimento financeiro na empresa estrangeira
nhecidas como um custo no período em que ocor- seja vendido, se resultarem de activos ou passi-
rem, a menos que satisfaçam todas as condições vos monetários:
definidas para poderem ser reconhecidas como Recebíveis ou pagáveis de/a empresas estran-
activos. geiras nas quais a entidade tenha um investi-
mento financeiro.
5.2. ·Érros e alterações de políticas contabilísticas
Que não se refiram a operações comerciais.
Os erros e alterações de políticas contabilísticas,
Como alteração ao valor de registo inicial dos
que tenham natureza credora, devem ser reconheci-
activos imobilizados qualificáveis, se:
dos, com as necessárias adaptações, nos termos
Resultarem de passivos monetários originados
definidos para o reconhecimento dos de natureza
pela ~quisição de tais activos;
devedora.
A aquisição dos activos tenha sido recente; e
5.3. Custos de empréstimos obtidos Se em resultado de tal alteração o custo ajus-
Como regra geral, os custos dos empréstimos tado do activo não exceder o mais baixo de:
obtidos devem ser reconhecidos como um custo no Custo de reposição.
período em que ocorrem. Quantia recuperável pela venda (valor realizável).
Alternativamente, os custos com empréstimos Valor de uso do activo.
obtidos podem ser reconhecidos como activos No caso especial dos passivos monetários se
(através de acréscimo ao custo do activo qualificá- referirem a empréstimos para aquisição, constru-
vel relacionado) desde que, cumulativamente, se ção ou produção de um activo, a regra alternativa
verifiquem as seguintes condições: para o reconhecimento das diferenças de câmbio
Estejam a ser incorridos. provenientes das situações atrás referidas é o
acréscimo ao valor do activo qualificável, de acordo
Satisfaçam os critérios para o reconhecimento de
com as seguintes regras:
activos.
Se o activo estiver em curso, ou seja, ainda não
Possam ser directamente atribuíveis à aquisição,
estiver em condições para o uso pretendido ou
construção, ou produção de um activo.
venda.
Se encontrem em curso as actividades necessá-
Se estiverem em curso actividades necessárias
rias para preparar o activo para o seu uso preten-
para preparar o activo para o seu uso pretendido
dido ou venda.
ou venda.
Estejam a ser incorridos dispêndios com tal activo.
Se estiverem a ser despendidos custos com tais
Se em resultado de tal acréscimo o custo ajus- actividades.·
tado do activo não exceder o mais baixo de: custo
Se em resultado de tal acréscimo o custo ajus-
de reposição, quantia recuperável pela venda
tado do activo não exceder o mais baixo de: custo
(valor realizável) ou valor de uso do activo.
de reposição, quantia recuperável pela venda
5.4. Diferenças de câmbio desfavoráveis (valor realizável) ou valor de uso do activo.
Como regra geral, devem ser reconhecidas na 5.5. Perdas contingentes
demonstração de resultados no período em que
As perdas contingentes devem ser reconhecidas
surjam as diferenças de câmbio·provenientes de:
nas demonstrações financeiras como uma perda
Pagamento de elementos monetários. (por contrapartida de um passivo) se:
I
Relato de elementos monetários a taxas diferen- For provável que os acontecimentos futuros ve-
tes das usadas: nham a confirmar que um activo esteja diminuído
No momento do reconhecimento inicial, ou (depois de já se ter tido em consideração qual-
Na data de relato do período anterior. quer recuperação provável) ou que passe a existir
As diferenças de câmbio provenientes das situa- um passivo à data de Balanço; e
I.-·.-
l -_
1-.
~-
ções atrás referidas podem, como regra alterna-
tiva, ser reconhecidas da seguinte forma:
Puder ser feita uma estimativa razoável da quan-
tia da perda daí resultante .
~--o.
líL.__ ___ _
56 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
Valor descontado dos futuros fluxos de caixa. O custo, no reconhecimento inicial, pode ter as
seguintes vertentes:
Os activos são registados pelo valor presente
descontado dos futuros influxos líquidos de caixa Custo de aquisição, para bens adquiridos ao exterior.
que se espera que o elemento gere no decurso O custo de aquisição engloba:
normal dos negócios. O preço de compra.
Políticas Contabilísticas 57
L
Políticas Contabilísticas 59
Esta técnica de medição pode ser usada nos Preço de contrato, no caso de quantidades de
seguintes casos: inventários detidas para satisfazer vendas fir-
Quando a actividade da empresa revista uma ou mes em contratos de prestação de serviços,
mais das seguintes formas: nos quais o preço de venda acordado seja supe-
Agricultura. rior ao custo.
Pecuária. Preços gerais de venda, para as restantes exis-
tências, nos casos em que o respectivo custo for
Silvicultura.
superior ao seu esperado valor de realização.
P~sca.
Custos de concepção e de assistência técnica deste valor deverão ser tidos ern conta os valores
que estejam directamente relacionados com o que se espera que venham a ocorrer com:
contrato. Eventuais descontos e créditos que tenham de
Custos estimados de rectificar e garantir os traba- ser concedidos para conseguir cobrar as dívidas.
lhos, incluindo custos esperados de garantias. Custos de esforço de cobrança.
Reivindicações de terceiras partes. O ajustamento do custo histórico para o valor
Diferenças de câmbio relacionadas com pas- realizável líquido quando este for inferior ao pri-
sivos m-onetários directamente relacionados meiro deverá ser reconhecido através da consti-
com os custos incorridos com a construção: tuição de uma provisão para créditos de co-
Custos atribuíveis à actividade do contrato brança duvidosa, a qual será ajustada ou
em geral e que possam ser imputados aos anulada quando se alterarem ou cessarem as
contratos específicos. razões que determinaram a sua constituição.
Estes custos incluem imputações, por métodos
2.7. Contas a pagar
sistemáticos e racionais baseados no nível nor-
mal de actividade, de: As contas a pagar são, regra geral, valorizadas ao
Seguros. custo histórico. Em condições excepcionais as con-
tas a pagar são valorizadas ao valor de liquidação.
Custos de concepção e assistência técnica que
não estejam directamente relacionados com um O custo histórico é o valor de registo inicial, eventual-
contrato específico. mente corrigido para reflectir as seguintes situações:
Gastos gerais de construção, como seja por Os juros vencidos, relativos a dívidas que não te-
exemplo custos com a preparação e processa- nham sido pagas na data de vencimento.
mento da folha de salários do pessoal.
Diferenças de câmbio não realizadas determina-
Custos de empréstimos obtidos. das pela aplicação da taxa de câmbio à taxa de
Custos especificamente debitáveis a clientes. fecho às quantias em moeda estrangeira em dí-
Estes custos, dependendo dos termos do con- vida na data de relato.
trato, podem incluir alguns custos gerais adminis- Sempre que, em condições excepcionais, o valor
trativos e custos de desenvolvimento cujo reem- de liquidação for inferior ao custo histórico, como
bolso esteja especificado nos termos do contrato. por exemplo no caso de ter havido uma redução ou
Custos incorridos para assegurar o contrato: um perdão de dívida, o valor nominal é reduzido, de
forma directa, para o seu valor de realização atra-
Estes custos só devem ser incluídos no custo se
vés de uma das seguintes formas:
satisfizerem as seguintes condições:
Transformação em subsídio não reembolsável, a
Puderem ser separadamente identificáveis.
tratar de acordo com os critérios definidos para o
Puderem ser medidos fiavelmente. reconhecimento de tais subsídios, se o perdão de
O contrato for firmado no mesmo período em que dívida for concedido mediante determinadas condi-
os custos forem incorridos. ções que o tornem assemelhável a um subsídio.
18 Amortizações acumuladas
12.9 Outras imobilizações incorpóreas
18.1 Imobilizações corpóreas
12.9.1 ...
18.1.1 Terrenos e recursos naturais
18.1.2 Edifícios e outras construções
13 Investimentos financeiros 18.1.3 Equipamento básico
13.1 Empresas subsidiárias 18.1.4 Equipamento de carga e transporte
13.1.1 Partes de capital 18.1.5 Equipamento administrativo
13.1.2 Obrigações e títulos de participação
18.1.6 Taras e vasilhame
13.1.3 Empréstimos
L_
Quadro e Lista de Contas 63
2- EXISTÊNCIAS
----
21. Compras
23 Produtos e trabalhos em curso
22. Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 23.1
23. Produtos e trabalhos em curso 23.2
24. Produtos acabados e intermédios
25. Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 24 Produtos acabados e intermédios
26 Mercadorias 3 -TERCEIROS
-----·---- ----- ---------- -----
29.6 Mercadorias
31.9.2 Embalagens a devolver
31.9.3 Material à consignação
I
L
Quadro e Lista de Contas 65
32 Fornecedores 34 Estado
32.1 Fornecedores- correntes 34.1 Imposto sobre os lucros
32.1.1 Grupo 34.1.1 ...
32.1.1.1 Subsidiárias
32 .1.1.2 Associadas 34.2 Imposto de produção e consumo
32.1.2 Não grupo 34.2.1 ...
32.1.2.1 Nacionais
32.1.2.2 Estrangeiros
34.3 Imposto de rendimento de trabalho
32.2 Fornecedores - títulos a pagar 34.3.1 ...
32.2.1 Grupo
32.2.1.1 Subsidiárias
34.4 Imposto de circulação
32.2.1.2 Associadas
34.4.1
32.2.2 Não grupo
32.2.2.1 Nacionais
32.2.2.2 Estrangeiros
34.8 Subsídios a preços
34.8.1 ...
32.8 Fornecedores - facturas em recepção e conferência
32.8.1 ...
34.9 Outros impostos
34.9.1 ...
32.9 Fornecedores- saldos devedores
32.9.1 Adiantamentos
32.9.2 Embalagens a devolver 35 Entidade~~ particieantes e participa~~--~ ~~
32.9.3 Material à consignação 35.1 Entidades participantes
35.1.1 Estado
35.1.1.1 C/subscrição
~3 _€mpréstimos ~ 35.1.1.2 C/ adiantamentos sobre lucros
33.1 Empréstimos bancários 35.1.1.3 C/lucros
33.1.1 Moeda nacional 35.1.1.4 Empréstimos
33.1.1.1 Banco
35.1.2 Empresas do grupo- subsidiárias
33.1.2 Moeda estrangeira 35.1.2.1 C/ subscrição
33.1.2.1 Banco 35.1.2.2 c; adiantamentos sobre lucros
35.1.2.3 C/ lucros
35.1.2.4 Empréstimos
35.1.4 Outros
35.1.4.1 C/ subscrição
·33.3 Empréstimos por títulos de participação 35.1.4.2 C/ adiantamentos sobre lucros
33.3.1 Entidade 35.1.4.3 C/ lucros
35.1.4.4 Empréstimos
36.1.2 Empregados
36.1.2.1 ...
37.7 Contas transitórias
3 7. 7.1 Transacções entre a sede e as dependências
da empresa
44 Outros depósitos
4 - MEIOS MONETÁRIOS 44.1 Moeda nacional
44.1.1 Banco
41. Títulos negociáveis
44.1.2 Banco
42. Depósitos a prazo 44.2 Moeda estrangeira
43. Depósitos à ordem 44.2.1 Banco
44.2.2 Banco
44. Outros depósitos
45. Caixa
46 ... . 45 Caixa- - -
47 ... . 45.1 Fundo fixo
45.1.1 Caixa
48. Conta transitória
45.1.2 Caixa
49. Provisões para aplicações de tesouraria
45.2 Valores para depositar
41 TítU{QS negociáveis 45.2.1
41.1 Acções
68 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
52.3 Prémios
52.3.1 ...
46 ...
46.1 ...
56 Reservas de reavaliação
49 Provisões para aplicaçõ~_s _qe tesouraria 56.1 Legais
49.1 Títulos negociáveis 56.1.1 Decreto-Lei n. o
49.1.1 Acções 56.1.2 Decreto-Lei n. 0
49.1.2 Obrigações
49.1.3 Títulos da dívida pública 56.2 Autónomas
56.2.1 Avaliação
49.2 Outras aplicações de tesouraria 56.2.2 Realização
49.2.1
i
57. Reservas com fins especiais
63. Outros proveitos operacionais
58. Reservas livres
59 ....
64. Variação nos inventários de produtos acabados e de
produção em curso I
I
65. Trabalhos para a própria empresa f
51 Capital ~
t
~
66. Proveitos e ganhos financeiros gerais
61.7 Devoluções
61. 7.1 Mercado nacional 64.9 Transferência para resultados operacionais
L
Quadro e Lista ele Contas 71
L
Quadro e Lista de Contas 73
79.9 Transferência para resultados extraordinários 82.19 Transferência para resultados líquidos
83
--
Resultados-financeiros
-···------
8- RESULTADOS 83.1 Proveitos e ganhos financeiros gerais
81. Resultados transitados 83.2 Custos e perdas financeiros gerais
82. Resultado's operacionais
83.9 Transferência para resultados líquidos
83. Resultados financeiros
84. Resultados financeiros em filiais e associadas 84 Resultados financeiros em filiais e associadas
85. Resultados não operacionais 84.1 Proveitos e ganhos em filiais e associadas
84.2 Custos e perdas em filiais e associadas
86. Resultados extraordinários
87. Impostos sobre os lucros
84.9 Transferência para resultados líquidos
88. Resultado líq~ido do exercício
8~ Resultados não _operacionais
89. Dividendos antecipados
85.:L Proveitos e ganhos não operacionais
81 Resultados transitados 85.2 Custos e perdas não operacionais
---
81.1 Ano _ __
81.1.1 Resultado do ano 85.9 Transferência para resultados líquidos
81.1.2 Aplicação de resultados
86 Resultados extraordinários
· 81.1.3 Correcções de erros fundamentais, no exercício
86.1 Proveitos e ganhos extraordinários
seguinte
81.1.4 Efeito das alterações de políticas contabilísticas 86.2 Custos e perdas extraordinários
81.1. 5 Imposto relativo a correcções de erros fundamen-
tais e alterações de políticas contabilísticas 86.9 Transferência para resultados líquidos
81.2 Ano _ _
87 Impostos sobre os lucros ______ _
81.2.1 Resultado do ano
87.1 Imposto sobre os resultados correntes
81.2.2 Aplicação de resultados
87.2 Imposto sobre os resultados extraordinários
81.2.3 Correcções de erros fundamentais, no exercício
seguinte
81.2.4 Efeito das alterações de políticas contabilísticas 87.9 Transferência para resultados líquidos
81.2.5 Imposto relativo a correcções de erros fundamen-
88 Resultado líquido do exercício
tais e alterações de políticas contabilísticas -----
88.1 Resultados operacionais
88.2 Resultados financeiros gerais
!_~Resultados operacionais
88.3 Resultados em filiais e associadas
82.1 Vendas
88.4 Resultados não operacionais
82.2 Prestações de serviços
88.5 Imposto sobre os resultados correntes
82.3 Outros proveitos operacionais
88.6 Resultados extraordinários
82.4 Variação nos inventários de produtos acabados e
88.7 Imposto sobre os resultados extraordinários
produtos em vias de fabrico
82.5 Trabalhos para a própria empresa
88.9 Transferência para resultados transitados
82.6 Custo das mercadorias vendidas e das matérias
i
f
consumidas 89 Dividendos antecipados ;-
L_
Notas Explicativas 75
No~às_Explicativas
A estimativa da vida útil é uma questão de julga- activo quando na compra do activo tais custos já se
mento. encontrem previstos.
Ao exercer-se tal julgamento devem ser tidos em Método de depreciação:
consideração os seguintes factores:
O método de depreciação a usar deve reflectir o
Utilização esperada do activo, avaliada com referên- modelo pelo qual os benefícios económicos do ac-
cia à sua esperada capacidade ou produção física;
tivo sejam consumidos pela empresa.
Desgaste e estragos físicos esperados, que
O método adoptado deve ser revisto periodica-
dependem da intensidade do uso, do programa
mente e, se houver uma mudança significativa no
de reparação e manutenção e do cuidado de
modelo esperado de benefícios económicos a obter
manutenção em situação ociosa;
desses activos, o método deve ser alterado para
Obsolescência técnica proveniente de alterações reflectir o modelo alterado.
ou melhoramentos na produção ou de uma altera-
O consumo de benefícios económicos pode
ção no mercado de procura para o serviço ou pro-
resultar de:
duto derivado do activo;
Uso.
Limites legais ou semelhantes sobre o uso do ac-
tivo, tais como as datas de extinção de locações Obsolescência técnica.
com ele relacionadas. Desgaste.
em que o activo será usado. estimado das alienações e a quantia pela qLJ.al o
activo se encontra registado (valor bruto deduzido
A estimativa é feita à data de çquisição do activo
das correspondentes amortizações) e devem ser
e deverá ser revista na data em que se faça uma
reconhecidos como perdas ou ganhos na Demons-
eventual reavaliação.
tração de resultados, consoante o apropriado.
O valor residual bruto é, em todos os casos, redu-
zido pelos custos de venda esperados no fim da Trocas:
vida útil do activo. Quando um elemento das imobilizações corpó-
O valor residual de um activo pode ainda ser redu- reas seja trocado por um activo fixo semelhante, o
zido de forma a reflectir custos significativos de custo do activo adquirido é igual à quantia regis-
desmantelamento, renovação ou restauração que tada do activo dado em troca, não surgindo da ope-
sejam necessários incorrer no fim da vida útil do ração qualquer ganho ou perda.
78 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
I
A vida previsível do negócio ou sector. moldes e cunhas.
Os efeitos da obsolescência dos produtos, de alte- Actividades, incluindo engenharia de concepção e
rações na procura e de outros factores económicos. de construção relacionadas com a construção,
L
Notas Explicativas 79
~
bens resultantes do processo produtivo da entidade: fixos imputada a cada unidade de produção não é
Produtos acabados, que se destinam a armaze- aumentada pela baixa de produção ou instalações i
i
nagem ou venda por se encontrarem acabados. inactivas.
Produtos intermédios, que embora normalmente Em períodos de produção anormalmente alta, a
se destinem a reentrar no processo de fabrico se quantia de gastos fixos imputada a cada unidade
L
Notas Explicativas 81
de produção é diminuída, a fim de que os inventá- Têm margens semelhantes, para as quais nElO é
rios não sejam medidos acima do custo. praticável usar outros métodos de custeio.
II
sito ou uso final, como por exemplo a construção de: resultados, através da criação de uma provisão
Pontes. para depreciação de existências.
Edifícios. Condições para que o desfecho de um contrato de
Barragens. construção possa ser fiavelmente estimado:
Oleodutos.
Estradas.
Navios.
Para que o desfecho de um contrato de constr-u-
ção possa ser fiavelmente estimado, devem ser
satisfeitas todas as condições seguintes:
Ii
Túneis.
Peças complexas de equipamento:
O carácter plurienal destes contratos resulta do
Possam ser fiavelmente medidos:
Os proveitos do contrato:
Os custos incorridos do contrato, por forma a
I
facto de normalmente as datas de início e fim das que possam ser comparados com as estimativas
obras se situarem em períodos contabilísticos prévias.
diferentes. Os custos para acabar o contrato.
L
.
• •
84 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
Esta conta regista as entregas feitas à empresa Fornecedores - Saldos devedores - Adiantamentos
relativas a fornecimentos a efectuar a terceiros, (conta 32.9.1):
cujo preço não esteja previamente fixado. Aquando Esta conta destina-se a registar as entregas fei-
da emissão da factura, estas verbas serão transfe- tas pela empresa com relação a fornecimentos a
ridas para as respectivas contas na rubrica Clientes efectuar por terceiros, cujo preço não esteja previa-
-correntes. mente fixado.
Notas Explicativas 85
Aquando da recepção da factura, estas verbas Quando se entender conveniente, esta conta po-
deverão ser transferidas para as respectivas con- derá ser subdividida por exercícios.
tas de Fornecedores - correntes. Imposto de rendimento de trabalho (conta 34.3):
Fornecedores - Saldos devedores - Embalagens a Esta conta, de natureza credora, destina-se a
devolver (conta 32.9.2): registar o imposto deduzido aos empregados pelo
Esta conta, de natureza devedora, regista o valor rendimento do seu trabalho, apurado aquando do
das embalagens enviadas pelos fornecedores por processamento de salários.
virem a acondicionar os bens comprados mas que Esta conta será saldada por contrapartida de
se destinam a ser devolvidas ao fornecedor. Esta meios monetários aquando do respectivo paga-
conta será saldada da seguinte forma: mento ao Estado.
Por contrapartida da respectiva conta de fornecedo- Subsídios a preços (conta 34.8):
res - correntes, na data da devolução ao fornecedor.
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a
· Por contrapartida da respectiva conta de com- registar o complemento a receber do Estado, resul-
pras, caso as embalagens não sejam devolvidas tante do diferencial entre o preço de venda estabe-
ao fornecedor dentro dos prazos acordados. lecido pela empresa e o preço de venda ao público.
Fornecedores - Saldos devedores - Material à O débito deverá ser efectuado por contrapartida
consignação (conta 32.9.3): da conta 61.5 Subsídios a preços.
Esta conta, de natureza devedora, é criada por Esta conta será saldada por contrapartida de
contrapartida da respectiva conta de Fornecedores meios monetários aquando do respectivo recebi-
- correntes e regista o valor dos bens recebidos à mento do Estado.
consignação dos fornecedores. Esta conta será sal- Entidades participantes - conta subscrição
dada da seguinte forma: (contas 35.1.1.1, 35.1.2.1, 35.1.3.1, 35.1.4.1):
Por contrapartida da respectiva conta de compras, Estas contas, de natureza devedora, destinam-se
na data em que os bens tenham sido vendidos a cli- a registar, por contrapartida da conta 51 Capital, as
entes deixando, portanto, de estar à consignação. subscrições de capital efectuadas por terceiros.
Por contrapartida da respectiva conta de fornece- Estas contas serão saldadas, por contrapartida de
dores - correntes, em caso de devolução dos meios monetários, aquando do recebimento dos
bens ao fornecedor por não terem sido vendidos. valores em dívida.
L
Notas Explicativas 87
uma de natureza devedora e outra de natureza cre- cada exercício deverá ser apurada na mesrna base
dora, destinadas a controlar, respectivamente, o da determinação das amortizações do imobilizado
valor inicial diferido e o total do valor já transferido a que os subsídios se referem, por forma a cumprir
para resultados em exercícios subsequentes. Neste com o princípio de balanceamento de custos e
caso, no final de cada ano, o total dos encargos a proveitos.
repartir por exercícios futuros é dado pelo saldo lí- Proveitos a repartir por períodos futuros - Diferenças de
quido das subcontas utilizadas. câmbio favoráveis reversíveis (conta 37.6.4):
Enca~gos a pagar (conta 37.5): Esta conta, de natureza credora, destina-se a
Esta conta, de natureza credora, serve de contra- registar as diferenças de ·câmbio favoráveis não
partida aos custos a reconhecer no próprio exercí- realizadas, resultantes de elementos monetários
cio, para os quais ainda não tenha sido recebida a não correntes e relativamente às quais exista a
respectiva documentação vinculativa, por forma a perspectiva de reversibilidade do câmbio.
dar cumprimento ao princípio da especialização dos Esta conta poderá ser subdividida por moedas ou
exercícios. e
por empréstimos outras operações.
No exercício seguinte esta conta deverá ser sal- Contas transitórias - Transacções entre a sede e as
dada por contrapartida da respectiva conta de ter- dependências da empresa (conta 37. 7.1):
ceiros após ter sido recebida a respectiva docu- Esta conta destina-se a registar, ao longo do ano,
mentação vinculativa. as operações entre a sede e as dependências da
Encargos a pagar- Remunerações (conta 37.5.1): empresa, sendo a sua movimentação idêntica a
Esta conta destina-se a reconhecer, entre outros, qualquer outra conta de Terceiros.
os custos com férias do pessoal (e respectivos encar- No final do ano, esta conta deverá ficar saldada
gos fiscais) devidos por motivo de férias, cujo proces- através da integração, nas contas da Sede, dos
samento e pagamento só ocorra no ano seguinte. activos e passivos das dependências.
Proveitos a repartir por períodos futuros (conta 37.6): Para uma maior facilidade de controlo, esta conta
deverá ser subdividida em tantas subcontas quan-
Esta conta, de natureza credora, destina-se a re-
tas as dependências existentes.
gistar os proveitos que devam ser reconhecidos
apenas no ou nos exercícios seguintes, por forma a Outros valores a receber e a pagar (conta 37.9):
dar cumprimento ao princípio da especialização dos As subcontas a incluir nesta rubrica, dependendo
exercícios. da sua natureza, poderão ter saldo devedor ou cre-
No exercício ou exercícios em que devam ser dor. Estão abrangidas por esta rubrica as dívidas a
reconhecidos como proveitos, esta conta deverá receber ou a pagar derivadas de:
ser debitada por contrapartida da conta de provei- Empréstimos concedidos que não sejam de clas-
tos apropriada. sificar nas contas 35 Entidades participantes ou
Para um maior controlo dos movimentos a incluir na conta 36.3 Pessoal- Adiantamentos.
nesta conta, poderão ser abertas duas subcontas, Subsídios recebidos que sejam de natureza reem-
uma de natureza credora e outra de natureza deve- bolsável.
dora, destinadas a controlar, respectivamente, o Outras operações relativas a dívidas de e a tercei-
valor inicial diferido e o total do valor já transferido ros que não sejam de classifipar nas' restantes
para resultados em exercícios subsequentes. Neste contas da classe 3.
caso, no final de cada ano, o total dos proveitos a
Provisões para cobranças duvidosas (conta 38):
repartir por exercícios futuros é· dado pelo saldo lí-
quido das subcontas utilizÇldas. Esta conta, de natureza credora, destina-se a
registar as perdas previsíveis associadas a riscos
· Proveitos a repartir por períddos futuros - Subsídios de cobrança das dívidas de Terceiros, por forma a
para investimento (conta 37.6.3): que estas sejam apresentadas pelo seu valor reali-
Devem ser registados nesta conta os subsídios a zável líquido se este for inferior ao seu valor de re-
fundo perdido destinados a financiar imobilizações gisto inicial (corrigido, eventualmente, pelo efeito
a mo rtizáve is. das diferenças de câmbio).
A quota-parte dos subsídios a transferir para pro- As provisões são criadas por contrapartida das
veitos (conta 63.4- Subsídios a investimento) em correspondentes contas de custos e são corrigidas
88 Parte I - Plano Geral de Contabilidade
Obrigações:
8 - Meios monetários
As obrigações são unidades de medida, de igual
valor, de cada empréstimo. _Os meios monetários representam disponibilida-
des imediatas de tesouraria, quer em dinheiro, quer
As obrigações correspondem, portanto, a uma dí-
em valores, facilmente convertíveis em dinheiro.
vida da sociedade emitente para com cada um dos
possuidores dos títulos. 8.1 - Conteúdo das rubricas
Classificação das obrigações: Títulos negociáveis (conta 41):
Quanto à forma de apresentação: Esta conta destina-se a registar os títulos adquiridos
Tituladas. para aplicação de excedentes de tesouraria e que são
Escriturais. detidos com o objectivo de serem transaccionados a
curto prazo, ou seja, num período inferior a um ano.
Quanto às garantias oferecidas:
Depósitos a prazo (conta 42):
Sem garantias reais.
Esta conta destina-se a registar os meios de
Ordinárias.
pagamento existentes em contas a prazo nas insti-
Com garantias reais.
tuições de crédito.
Hipotecárias.
Consignação de rendimentos. Depósitos à ordem (conta 43):
conta deverá ser regularizada por contrapartida de Estas reservas nao podem pois ser utilizadas
reservas quando se proceder à venda das acções para aumentar capital, para cobrir prejuízos ou para
ou das quotas próprias. distribuição aos sócios e accionistas.
L
Notas Explicativas 91
Pelo justo valor dos bens ou serviços recebidos Esta conta destina-se a registar os descontos e
ajustados pela quantia transferida de qualquer abatimentos em vendas que revistam a forma de
dinheiro ou seus equivalentes ou quando este descontos comerciais.
não possa ser medido com fiabilidade. Para um maior controlo, as subcontas Mercado
Pelo justo valor dos bens entregues ajustados Nacional e Mercado Estrangeiro poderão ser desen·
pela quantia transferida de qualquer dinheiro. volvidas por natureza de bens devolvidos.
Exemplo de situações em que a entidade retém os riscos Os bens em poder do_ vendedor. estejam identifi-
significativos e as recompensas da propriedade e em cados e prontos para entrega ao comprador no
que o rédito não deve ser reconhecido: momento em que a venda é reconhecida.
Quando a entidade retenha uma obrigação por O comprador acuse especificamente a recepção
execução não satisfatória, não coberta por cláu- das instruções de entrega diferida.
sulas normais de garantia. Sejam aplicadas as condições usuais de pagamento.
Quando o recebimento do rédito de uma dada Venda de bens sujeitos a instalação e inspecção:
venda est~ja dependente da obtenção de rédito,
Nas vendas de bens sujeitos a instalação, o ré-
pelo comprador, pela sua venda dos bens.
dito é reconhecido imediatamente após aceitação
Quando os bens expedidos estejam sujeitos à da entrega por parte do comprador quando:
instalação e esta seja uma parte significativa do O processo de instalação seja simples por natu-
contrato que ainda não tenha sido concluído. reza e caiba por isso ao comprador fazê-la.
Quando o comprador tenha o direito de rescindir A inspecção seja efectuada apenas para confir-
a compra por uma razão especificada no contrato mar a natureza e qualidade dos bens.
de venda e a entidade não esteja segura acerca
Venda de bens quando tenha sido negociado um direito
da probabilidade da dévolução.
limitado de devolução:
Exemplo de situações em que a entidade retém somente Nas vendas de bens em que tenha sido negociado
um risco de propriedade insignificante: um direito limitado de devolução o rédito deve ser
Retenção do documento legal dos bens unica- reconhecido apenas quando os bens tenham sido:
mente para proteger a cobrabilidade da quantia Formalmente aceites pelo comprador; ou
devida. Neste caso, se a entidade tiver transfe-
Entregues e o período de tempo para devolução
rido os riscos e recompensas significativos da
tenha expirado.
propriedade, a transacção é uma venda e o rédito
deve ser reconhecido. Venda de bens à consignação:
Venda a retalho quando for oferecido um reem- Nas vendas de bens à consignação o receptor
bolso se o cliente não ficar satisfeito. Neste caso (comprador) encarrega-se de vender os bens por
. conta do expedidor (vendedor). Desta forma o ré-
o rédito deve ser reconhecido desde que o vende-
dito só deve ser reconhecido pelo expedido r quando
dor possa estimar com fiabilidade (com base em
os bens são vendidos a um terceiro pelo receptor.
experiência anterior e outros factores relevantes)
as devoluções futuras e reconheça um passivo Venda de bens a intermediários, tais como distribuidores,
correspondente. negociantes ou outros para revenda:
Nas vendas de bens a intermediários, tais como
Tratamento quando os custos não podem ser fiavelmente
distribuidores, negociantes ou outros para revenda
medidos:
em que o comprador esteja actuando, em substân-
Os custos, incluindo garantias e outros custos, a
cia, como um agente, o rédito é reconhecido como
serem incorridos após a expedição dos bens podem se tratasse de uma venda à consignação.
normalmente ser medidos com fiabilidade quando
Nos restantes casos, o rédito deve ser reconhe-
as outras condições para o reconhecimento do ré-
cido com base nos critérios gerais de reconheci-
dito tenham sido satisfeitas. Porém, quando tal não
mento do rédito.
acontecer, o rédito não pode ser reconhecido pelo
que qualquer retribuição já recebida pela, venda dos Vendas nas quais os bens sejam entregues somente
bens deve ser reconhecida como um passivo. quando o comprador faça o pagamento final de uma
série de prestações:
Vendas do tipo ((facture mas não faça.~ expediçãoN:
Por norma, o rédito de vendas nas quais os bens
Nas vendas do tipo ~<facture mas não faça a expe- sejam entregues somente quando o comprador
dição», por norma, a entrega é retardada a pedido faça o pagamento final de uma série de prestações
do comprador, mas este fica com o título de posse deve ser reconhecido apenas quando os bens
e aceita a facturação. Nestas condições, o rédito é sejam entregues.
reconhecido desde que: Contudo, o rédito pode ser reconhecido quando um
Seja provável que a entrega venha a ser feita. depósito significativo tenha sido recebido desde que:
Notas Explicativas 93
A experiência indique que a rnaior parte de tais As subcontas Mercado Nacional e Mercado
vendas são consumadas. Estrangeiro deverão ser desenvolvidas por natureza
Os bens estejam na posse do vendedor e identifi- de serviços prestados.
cados e prontos para entrega ao comprador.
Descontos e abatimentos (conta 62.8):
Venda a prestações: Esta conta destina-se a registar os descontos e
Nas vendas a prestações, a retribuição é rece- abatimentos em prestações de serviço que revis-
bida a prestações pelo que o valor total da retribui- tam a forma de descontos comerciais.
ção inclui o preço da venda e uma quantia referente
Para um maior controlo, as subcontas Mercado
a juros. O preço de venda é o valor presente do
Nacional e Mercado Estrangeiro poderão ser desen-
total da retribuição determinado com base no des-
volvidas por natureza de serviços prestados.
conto para o momento presente das prestações a
receber, usando uma taxa de juro imputada.
12.2 - Definições e situações particulares
O rédito das vendas a prestações deve ser reco-
Fase de acabamento da transacção:
nhécido da seguinte forma:
O correspondente ao preço de venda, na data da O reconhecimento do rédito com base na fase de
venda. acabamento da transacção é por vezes denomi-
O correspondente à quantia de juros·, à medida nado corno o método da percentagem de anulação
que for ganho. segundo o qual o rédito é reconhecido nos períodos
contabilísticos em que o serviço é prestado.
Assinaturas de publicações:
Neste método, aplicam-se com as necessárias
O rédito resultante de assinaturas de publicações
adaptações as disposições relativas a contratos
deve ser reconhecido da seguinte forma:
plurienais constantes das notas explicativas relati-
Proporcionalmente ao período ern que as publica-
vas a existências.
ções sejam expedidas, quando estas sejam de
valor semelhante em cada período de tempo. Métodos para a determinação da fase de acabamento
Proporcionalmente ao valor total das publicações, da transacção:
quando estas variam de valor de período para Para a determinação da fase de acabamento da
período. transacção, deve ser usado o método mais fiável
para medir os serviços executados. Dependendo
12 - Prestações de serviços da natureza da transacção os métodos podem
12.1 - Conteúdo das rubricas incluir:
Prestações de serviços (conta 62): Levantamentos do trabalho executado.
Esta conta destina-se a registar o rédito proveni- Serviços executados até à data como uma percen-
ente da prestação de serviços. tagem do total dos serviços a serem prestados.
A prestação de serviços envolve tipicamente o A proporção que os custos incorridos até à data
desempenho por uma entidade de uma tarefa contra- tenham com os custos totais estimados da tran-
tualmente acordada durante um período de tempo sacção. Para este efeito somente os custos que
igualmente acordado que pode ser prestada dentro de reflictam trabalho executado até à data devem
um período único ou durante mais do que um período.
ser considerados para determinação
t
dos custos
Prestações de serviços - serviços principais (conta 62.1 ): incorridos até à data e somente os custos que
Esta conta destina-se a registar as prestações de reflictam trabalho executado ou a executar devem
serviço que façam parte da actividade da entidade ser incluídos nos custos totais estimados da
e que sejam executadas a título principal. transacção. Nem sempre os pagamentos pro-
As subcontas Mercad~ Nacional e Mercado gressivos e os adiantamentos recebidos de clien-
Estrangeiro deverão ser desenvolvidas por natureza tes reflectem os serviços executados.
de serviços prestados. Elementos facilitadores da determinação de estimativas
Prestações de serviços - serviços secundários (conta 62.2): fiáveis:
Esta conta destina-se a registar as prestações de Normalmente, a empresa está em condições de
serviço que façam parte da actividade da entidade e fazer estimativas fiáveis se tiver acordado com os
que não sejam consideradas actividades principais. parceiros da transacção o seguinte:
t4 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
Os direitos que cada uma das partes está obri- Bilhetes de admissão:
gada a cumprir quanto ao serviço a ser prestado O rédito relativo a bilhetes de admissão para um
e recebido pelas partes. ou mais acontecimentos deve ser reconhecido da
A retribuição a ser dada. seguinte forma:
A maneira e os termos da liquidação. Na data em que o acontecimento tiver lugar,
quando o rédito resultar de desempenhos artísti-
Tratamento quando o desfecho da transacção não pode
ser fiavelmente estimado: cos, de banquetes e de outros acontecimentos
i
especiais.
Quando o desfecho da transacção não puder ser
fiavelmente estimado nenhum lucro deve ser reconhe- À medida que os serviços sejam executados,
cido mas devem ser usados os seguintes critérios: quando for vendida uma assinatura para um nú-
mero de acontecimentos.
Se se espera que os custos incorridos possam
ser recuperados, o rédito deve ser reconhecido Propinas de ensino:
nessa medida. O rédito relativo a propinas de ensino deve ser
Se se espera que os custos incorridos não pos- reconhecido durante o período de instrução:
sam vir a ser recuperados, o rédito não deve ser Quotas de iniciação, entrada e associativismo:
reconhecido mas os custos incorridos devem ser
· O rédito relativo a quotas deve ser reconhecido
reconhecidos como um gasto.
da seguinte forma:
Honorários de instalação: De imediato e na totalidade, quando:
Os honorários de instalação são reconhecidos (i) não exista nenhuma incerteza significativa
como rédito da seguinte forma: quanto à cobrabilidade; e
Na data do reconhecimento da venda dos bens,
(ii) a quota permitir apenas o associativismo e
se forem inerentes a essa venda.
todos os outros serviços ou produtos tenham de
De acordo com a fase de acabamento, se não ser pagos em separado.
forem inerentes à venda.
Numa base que reflicta a tempestividade. natu-
Honorários de desenvolvimento de software a pedido do reza e valor dos benefícios proporcionados, quando
cliente: a quota der direito a:
Os honorários de desenvolvimento de software a (i) serviços ou publicações a serem proporciona-
pedido do cliente são reconhecidos como rédito das durante o período de associação; ou à
com referência à fase de acabamento do desenvol-
(ii) compra de bens ou serviços a preços mais
vimento (incluindo conclusão dos serviços proporci-
baixos do que os debitados a não sócios.
onados por assistência de serviços pós entrega).
Honorários de serviços incluídos no preço dos bens 13- Outras rubricas de proveitos
vendidos:
13.1 - Conteúdo das rubricas
Os honorários de serviços incluídos no preço dos
Serviços suplementares (conta 63.1):
bens vendidos são reconhecidos como rédito durante
o período em que tais serviços serão prestados, se a Esta conta destina-se a registar proveitos ineren-
quantia dos serviços subsequentes incluída no preço tes ao valor acrescentado, de actividades que não
dos bens puder ser estimada. A quantia do rédito a sejam próprias da actividade da entidade. •
diferir na data da venda dos bens deve ser aquela Royalties (conta 63.2):
que cubra os custos esperados dos serviços acorda-
Esta conta destina-se a registar os proveitos deriva-
dos e o lucro razoável desses serviços.
dos do uso, por terceiros de 'imobilizados da entidade,
Comissões de publicidade: como por exemplo, patentes, marcas, copyrights e
O rédito das comissões de publicidade deve ser software de computadores.
reconhecido da seguinteJorma: Subsídios à exploração (conta 63.3 ):
Em referência à fase de acabamento, no caso do Esta conta destina-se a registar subsídios a fundo
rédito se referir a comissões de produção. perdido concedidos à entidade, com a finalidade de
Quando o respectivo anúncio Uornais, rádio ou tele- cobrir custos que não se relacionem com investi-
visão) surja perante o público, nos restantes casos. mentos em imobilizados.
Notas Explicativas 95
Subsídios a investimento (conta 63.4): Proveitos e ganhos financeiros- juros (conta 66.1):
Esta conta destina-se a registar os subsídios a Esta conta destina-se a registar os juros resultan-
fundo perdido concedidos à entidade destinados a tes do uso, por terceiros, de dinheiro ou seus equiva-
financiar imobilizados amortizáveis. lentes, quer resultem de investimentos ou aplicações
O registo é feito apenas pela quota-parte do ano financeiras da entidade ou de atraso no recebimento
que se destine a compensar os custos relaciona- de quantias devidas por terceiros.
dos, a qual deverá ser determinada de acordo com Proveitos e ganhos financeiros - diferenças de câmbio
as di,sposições constantes da rubrica 37 .6.3 Pro- favoráveis- realizadas (conta 66.2.1):
veitos a repartir por exercícios futuros - subsídios
Esta conta destina-se a registar as diferenças de
para investimento.
câmbio favoráveis não realizadas relacionadas com
Variação nos inventários de produtos acabados e de as actividades operacionais da entidade e com o
produção em curso (conta 64): financiamento de activos que não sejam de imputar
Esta conta. destina-se a registar: a imobilizado ou a existências.
A crédito, a compensação dos custos incorridos e São consideradas diferenças de câmbio realiza-
registados, por natureza, nas respectivas contas das aquelas que resultem do diferencial entre o
de custos, que se relacionem com custos neces- valor de registo da dívida na data do reconheci-
sários à produção de bens e que devam, por essa mento inicial da transacção e o valor pelo qual a
razão, ser transferidos para existências. dívida tenha sido paga ou recebida.
A débito, os custos da produção vendida. Proveitos e ganhos financeiros - diferenças de câmbio
favoráveis- não realizadas (conta 66.2.2):
O efeito líquido dos movimentos referidos dá,
obviamente, a variação ocorrida nos produtos aca- Esta conta destina-se a registar as diferenças de
bados e na produção em curso. câmbio favoráveis não realizadas relacionadas com
as actividades operacionais da empresa e com o
Caso a entidade não disponha de meios para
determinar separadamente os custos que devem financiamento de activos que não sejam de imputar
a imobilizado ou a existências e que não devam ser
ser compensados e o custo da produção vendida, a
variação ocorrida nos produtos acabados e na pro- diferidas por se considerar que é pouco provável a
dução em curso poderá ser determinada pelo dife- reversibilidade do câmbio.
rencial entre as existências iniciais e finais, de- São consideradas diferenças de câmbio não rea-
vendo, neste caso, ser: lizadas aquelas que resultem do diferencial entre o
Debitada, pelo valor das existências iniciais de valor de registo da dívida na data do reconheci-
produtos acabado·s e da produção em curso. mento inicial da transacção e o valor que resulta da
actualização dessa dívida para o câmbio em vigor
Creditada, pelo valor das existências finais de
no final do período, quando esta ainda não tenha
produtos acabados e da produção em curso.
sido paga ou recebida até essa data.
Esta conta terá, naturalmente, saldo credor se o
Proveitos e ganhos financeiros - descontos de pronto
saldo final de produtos acabados e da produção em
pagamento obtidos (conta 66.3):
curso for maior que o saldo inicial e saldo devedor
na situação inversa. Esta rubrica destina-se a registar os descontos
desta natureza, quer constem da factura, quer
Trabalhos para a própria empresa (conta 65): sejam atribuídos posteriormente. ~
Esta conta destina-se a compensar os custos
Proveitos e ganhos financeiros - rendimentos de
incorridos e registados, por natureza, nas respecti-
participações de capital (conta 66.5):
vas contas de custos relativos a trabalhos que a
entidade tenha realizado para si mesma, sob a sua Esta conta destina-se a registar os dividendos e
administração directa, aplicando meios próprios ou lucros recebidos de empresas nas quais exista
adquiridos para o efeito. uma participação de capital e que não sejam subsi-
diárias nem associadas.
Estes trabalhos podem destinar-se ao seu imobi-
lizado ou podem referir-se a situações que, pela Proveitos e ganhos financeiros - ganhos na alienação
sua natureza, devam ser repartidos por vários exer- de aplicações financeiras (conta 66.6):
cícios (caso em que serão registados por débito da Esta conta destina-se a registar os ganhos prove-
37.4 Encargos a repartir por exercícios futuros). nientes da alienação de aplicações financeiras,
96 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
sendo as respectivas subcontas creditadas pelo contabilísticas, cujos efeitos não puderarn ser reco-
produto da venda e amortizações respectivas (no nhecidos nos resultados transitados por não ter
caso de investimentos em imóveis) e debitadas sido possível efectuar uma estimativa razoável do
pelos custos correspondentes. valor a reconhecer nessa conta.
Proveitos e ganhos financeiros - redução de provisões Outros proveitos e ganhos não operacionais -
(conta 66. 7): correcções relativas a exercícios anteriores (conta 68.1 O):
Esta conta destina-se a registar de forma global, Esta conta destina-se a registar as correcções
no final do período contabilístico, a variação nega- favoráveis derivadas de erros ou omissões relacio-
tiva da estimativa dos riscos, em cada espécie de nados com exercícios anteriores, que não sejam de
provisão, entre dois períodos contabilísticos conse- grande significado nem ajustamentos de estimati-
cutivos, que seja de natureza financeira. vas inerentes ao processo contabilístico.
Esta conta destina-se a registar os factos ou Sempre que eventos desta natureza originem, si-
acontecimentos de natureza corrente que tenham multaneamente, custos e proveitos, estes devem
carácter não recorrente ou não frequente. ser contabilizados nesta rubrica, apenas se o res-
pectivo valor líquido tiver natureza credora.
Sempre que os factos ou acontecimentos em
causa envolvam custos e proveitos, esta rubrica Proveitos e ganhos extraordinários - subsídios (conta 69.5):
registará ambos se o efeito líquido de tais aconteci- Esta rubrica destina-se a registar os subsídios a
mentos e factos for de natureza credora. fundo perdido que não estejam relacionados com
Outros proveitos e ganhos não operacionais - redução custos operacionais actuais ou futuros ou que se
de provisões (conta 68.1): refiram a custos já incorridos em anos anteriores.
Esta conta destina-se a registar de forma global, Proveitos e ganhos extraordinários - anulação de
no final do período contabilístico, a variação nega- passivos não exigíveis (conta 69.6):
tiva da estimativa dos riscos, em cada espécie de Esta rubrica destina-se a registar a anulação de
provisão (de natureza financeira), entre dois perío- passivos que deixem de ser exigíveis mas que não
dos contabilísticos consecutivos. se enquadrem no âmbito de subsídios.
Outros proveitos e ganhos não operacionais - ganhos 13.2 - Definições
em imobilizações (conta 68.3):
Subsídios:
Esta conta destina-se a registar os ganhos prove-
Entende-se por subsídios os auxílios na forma de
nientes da alienação de imobilizações, sendo as
transferência de recursos para uma entidade em
respectivas subcontas creditadas pelo produto da
troca do cumprimento passado ou futur9 de certas
venda e amortizações respectivas e debitadas
condições relacionadas com as actividades opera-
pelos custos correspondentes.
cionais dessa entidade. Os subsídios podem reves-
Outros proveitos e ganhos não operacionais - tir a forma de empréstimos a fundo perdido, istà é,
descontinuidade de operações (conta 68.8): empréstimos em que o emprestador se compro-
Esta conta destina-se a registar os ganhos líqui- mete a renunciar ao seu reembolso sob certas con-
dos resultantes da descontinuidade de uma ou vá- diçôes prescritas. Os subsídios do Governo são
rias das operações da empresa. algumas vezes denominados por outros nomes, I
como dotações, subvenções ou prémios. t
Outros proveitos e ganhos não operacionais - alterações
de políticas contabilísticas (conta 68. 9): Subsídios a investimento:
{
Esta conta destina-se a registar as correcções
favoráveis, derivadas de alterações nas políticas
Entende-se por subsídios a investimento, os sub-
sídios relacionados com activos, cuja condição
I
L
Notas Explicativas 97·
Entende-se por rendimento efectivo de um activo Prémios para pensões (conta 72.4):
a taxa de juro necessária para descontar para o mo- Esta rubrica destina-se a registar os prémios da
mento presente os recebimentos de caixa futuros natureza em epígrafe destinados a entidades exter-
esperados durante a vida do activo de forma a igua- nas, a fim de que estas venham a suportar oportu-
lar a quantia escriturada inicial do activo. namente os encargos com o pagamento de pen-
Descontinuidade de operações: sões ao pessoal da entidade.
Entende-se por descontinuidade a venda ou aban- Encargos sobre remunerações (conta 72.5):
dono de uma linha separada e principal de negó- Esta rubrica destina-se a registar as incidências
cios que seja distinta de outras actividades negoci- relativas a remunerações que sejam suportadas
ais, como por exemplo um segmento. obrigatoriamente pela entidade.
Segmentos sectoriais: Outros custos com o pessoal (conta 72.8):
Entende-se por segmentos sectoriais os compo- Esta rubrica destina-se a registar, entre outros
nentes distinguíveis de uma entidade, cada um custos, as indemnizações por despedimento e os
deles empenhado em proporcionar um serviço ou complementos facultativos de refOrma.
produto diferente ou um grupo diferente de produ-
tos ou serviços relacionados, predominantemente Amortizações do exercício (conta 73):
a clientes fora da entidade. Esta rubrica destina-se a registar as amortiza-
ções do imobilizado corpóreo e incorpóreo atribuí-
Segmentos geográficos:
veis ao exercício.
Entende-se por segmentos geográficos os campo··
nentes distinguíveis de uma entidade empenhada Subcontratas (conta 75.1):
em operações em regiões individualmente conside- Esta rubrica destina-se a registar os trabalhos
radas ou consideradas em grupo dentro de áreas necessários ao processo produtivo próprio da enti-
geográficas particulares, tal como se determine ser dade, relativamente aos quais se obteve a cooperação
apropriado nas particulares circunstâncias de uma de outras empresas, submetidos a compromissos for-
entidade. malizados ou a simples acordos.
PLAPGC_07
98 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
resulta da actualização dessa dívida para o câmbio De abates de imobilizado, sendo as respectivas
em vigor no final do período, quando esta ainda não subcontas creditadas pelas amortizações respec-
tenha sido paga ou recebida até essa data. tivas e debitadas pelos custos correspondentes
Custos e perdas financeiros gerais - descontos de aos bens abatidos.
pronto pagamento concedidos (conta 76.3): Outros custos e perdas não operacionais - perdas em
Esta rubrica destina-se a registar os descontos existências (conta 78.4):
desta natureza, quer constem da factura, quer Esta conta destina-se a registar as perdas de
sejam atribuídos posteriormente.
existências apuradas aquando da realização de um
Custos e perdas financeiros gerais - amortizações de inventário físico ou através de qualquer outra forma,
investimentos em imóveis (conta 76.4): e que não devam afectar o custo das existências
Esta conta destina-se a registar as amortizações vendidas e consumidas.
dos imóveis que se encontrem registados em inves-
Outros custos e perdéJS não oper?~ionéJ~S .-:- custos de
timentos financeiros.
reestruturação (conta 78. 7):
Custos e perdas financeiros gerais - perdas na
Esta conta destina-se a registar os custos de
alienação de aplicações financeiras (conta 76.6):
reestruturação da entidade que não resultem em
Esta conta destina-se a registar as perdas resul- expansão para outras actividades.
tantes da alienação de aplicações financeiras,
sendo as respectivas sub contas creditadas pelo Outros custos e perdas não operacionais -
produto da venda e amortizações respectivas (no descontinuidade de operações (conta 78.8):
caso de investimentos em imóveis) e debitadas Esta conta destina-se a registar as perdas líqui-
pelos custos correspondentes. das resultantes da descontinuidade de uma ou vá-
Outros custos e perdas não operacionais (conta 78): rias operações da empresa.
Esta conta destina-se a registar operações de Outros proveitos e ganhos não operacionais - alterações
natureza corrente que tenham carácter não recor- de políticas contabilísticas (conta 78.9):
rente ou não frequente.
Esta conta destina-se a registar as correcções
Sempre que os factos ou acontecimentos em desfavoráveis derivadas de alterações nas políticas
causa envolvam custos e proveitos, esta rubrica contabilísticas. cujos efeitos não puderam ser reco-
registará ambos, se o efeito líquido de tais aconte-
nhecidos nos resultados transitados por não ter
cimentos e factos for de natureza devedora.
sido possível efectuar uma estimativa razoável do
Outros custos e perdas não operacionais - Provisões valor a reconhecer nessa conta.
para riscos e encargos- pensões (conta 78.1.3.1):
Outros custos e perdas não operacionais - correcções
Esta rubrica destina-se a registar as verbas atri-
relativas a exercicios anteriores (conta 78.10):
buídas à provisão para pagamento de pensões
(acumuladas na conta 39.1). Esta conta destina-se a registar as correcções
desfavoráveis derivadas de erros ou omissões rela-
Outros custos e perdas não operacionais - amortizações
cionados com exercícios anteriores, que não s.ejam
extraordinárias (conta 78.2):
de grande significado, nem ajustamentos de esti-
Esta conta destina-se a registar as amortizações,
mativas inerentes ao processo cofltabilístico.
relativas a bens ao serviço da entidade, que tenham
natureza extraordinária e não devam por isso ser Custos e perdas extraordinários (conta 79):
registadas na conta «Amorti?ações do exercício)). Esta rubrica destina-se a registar os custos e per-
Outros custos e perdas não operacionais - perdas em das extraordinários resultantes de eventos clara-
·imobilizações (conta 78.3): mente distinguíveis das actividades operacionais
Esta conta destina-se a registar as perdas prove- da entidade e que, por essa razão, não se espera
nientes: que ocorram, nem de forma frequente, nem regular.
Da alienação de imobilizações, sendo as respecti- Sempre que eventos desta natureza originem
vas subcontas creditadas pelo produto da venda simultaneamente custos e proveitos, estes devem
e amortizações respectivas e debitadas pelos ser contabilizados nesta rubrica apenas se o res-
custos correspondentes. pectivo valor líquido tiver natureza devedora.
100 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
No <início do exercício seguinte, o seu saldo de- Lucro tributável (Prejuízo fiscal) é a quantia de
verá ser transferido para a conta 81 Resultados lucro (prejuízo) de um período, determinado de
transitados. acordo com as regras estabelecidas pela Adminis-
tração Fiscal que serve de base ao apuramento do
Dividendos antecipados (conta 89):
imposto a pagar (recuperar).
Esta conta é debitada, por crédito das subcontas
da conta -35.1 Entidades participantes pelos divi- Imposto sobre os lucros:
dendos atribuídos no decurso do exercício, que Imposto sobre os lucros é a quantia de imposto
sejam permitidos nos termos legais e estatutários, incluída na determinação do resultado líquido do
por conta dos resultados desse exercício. período.
No início do exercício seguinte, o seu saldo de- Imposto a pagar (recuperar):
verá ser transferido para a conta 81 Resultados
Imposto a pagar (recuperar) é a quantia a pagar
transitados.
(receber) correntemente de impostos respeitantes
15.2 - Definições ao lucro tributável de um período.
Erros fundamentais: Taxa efectiva de imposto:
Erros fundamentais são aqueles erros que têm Taxa efectiva de imposto é a relação entre a quan-
um efeito de tal significado nas Demonstrações tia de imposto sobre os lucros e o resultado conta-
financeiras de um ou mais períodos anteriores que bilístico que é determinada através da divisão da
essas demonstrações financeiras não podem ser
primeira pelo segundo.
consideradas fiáveis à data da sua emissão.
Erros podem resultar de erros matemáticos, erros Repartição do imposto sobre os resultados do exercício:
na aplicação de políticas contabilísticas, má interpre- Sempre que o apuramento do imposto sobre os:
tação de factos, fraudes ou descuidos. Excluem-se Resultados correntes.
deste âmbito as alterações das políticas contabilísti-
Resultados extraordinários.
cas, as quais, pela sua natureza, são aproximações
que podem necessitar revisão à medida que a infor- Resultados dos efeitos da correcção de erros fun-
mação adicional se torne conhecida, razão pela qual damentais e alterações de políticas contabilísticas
os ajustamentos resultantes de tal revisão não se efectuadas na conta de resultados transitados
consideram erros. hão possa ser efectuado, de imediato, de forma
individualizada, o imposto deverá ser apurado de
16 - Impostos sobre lucros forma global, devendo posteriormente ser aloqado,
a cada um dos casos acima referidos, através de
16.1 Conteúdo das rubricas
uma proporcionalidade ou usando a taxa efectiva
Imposto sobre os lucros (conta 87):
de imposto.
Esta conta destina-se a ,registar a estimativa de
imposto sobre os lucros relacionada com resulta-
17 - Contingências
dos líquidos do exercício, devendo ser distinguida a
parte relativa a resultados correntes e a parte rela- 17.1- Definição
tiva a resultados extraordinários. A quantia esti- Contingência é uma condição ou situação cujo
mada de imposto deverá ser contabilizada por con- desfecho final, ganho ou perda, só será confirmado
trapartida da conta 34.1 Estado - Impostos sobre na ocorrência ou na não ocorrência de um ou mais
os lucros. acontecimentos futuros e incertos.
102 Parte I- Plano Geral de Contabilidade
Um interesse substancial no poder de voto e o Membros íntimos da família dos indivíduos referi-
poder de dirigir (por estatuto ou acordo) as políti- dos no parágrafo anterior. Para este efeito, consi-
cas financeiras e operacionais da gerência de deram-se membros íntimos aqueles que possam
uma em presa. influenciar ou ser influenciados, por esse indiví-
duo, nos negócios com a entidade.
Influência significativa:
Pessoal-chave da gerência: indivíduos que têm
Influência significativa é a capacidade de partici- autoridade e responsabilidade pelo planeamento,
pação nas decisões operacionais e financeiras de direcção e controlo das actividades da entidade
uma empresa, sem que haja a capacidade de con- que relata. Incluem-se dentro deste âmbito os
trolo dessas políticas. administradores e o pessoal superior da entidade.
Esta influência pode ser exercida, entre outras, Membros íntimos da família dos indivíduos referi-
das seguintes formas: dos no parágrafo anterior.
Representação na Gerência ou no Conselho de
Exclusões do âmbito de partes em relação de
Administração. dependência:
Participação no processo de tomada de decisões. Excluem-se do âmbito de partes em relação de
Transacções interempresas materialmente rele- · dependência as seguintes:
vantes. Duas empresas simplesmente pelo facto de
Intercâmbio de pessoa de gerência. terem um administrador comum, a menos que
Dependência de informação técnica. este tenha a possibilidade de influenciar as políti-
É
cas de ambas as empresas nos seus negócios
Esta influência pode ser obtida através das
comuns.
I
seguintes formas:
Entidades que proporcionam financiamentos.
I
Posse de acções ou quotas.
Sindicatos e centrais sindicais.
Estatuto.
Empresas de serviços públicos. I
Acordo.
Departamentos de agências governamentais, no
Âmbito de partes em relação de dependência: decurso dos seus negócios normais com uma
O âmbito de partes em relação de dependência, empresa. ~
que deve ser visto na substância do relacionamento Um simples cliente, fornecedor, concessor de pri-
e não meramente na sua forma le~al, é o seguinte: vilégios, distribuidor ou agente geral com quem a
Empresas que, directa ou indirectamente (através empresa transaccione um volume significativo de
de um ou mais intermediários),·icontrolam ou são negócios, meramente em virtude de dependência
controladas pela entidade que relata. económica resultante.
Permitem estimar as necessidades de meios de efectuar pela mera utilização da informaçào resui-
pagamento e de novas entradas de capital. tante da aplicação do método indirecto.
Proporcionam informação sobre a capacidade Exemplos de fluxos de caixa das actividades
dos financiadores serem reembolsados. operacionais:
Actividades de financiamento: Recebimentos (de caixa) provenientes da venda
As actividades de financiamento são as activida- de bens e da prestação de serviços.
des que têm como consequência alterações na Recebimentos (de caixa) provenientes de royalties,
dimensão e,- composição do capital próprio e nos comissões e outros réditos não relacionados com
empréstimos pedidos pela entidade. as actividades de investimento ou financiamento.
21.2 - Relato dos fluxos de caixa das actividades Pagamentos (de caixa) a fornecedores de bens e
operacionais serviços.
Os fluxos de caixa das actividades operacionais Pagamentos (de caixa) a empregados ou por
podem ser relatados usando um dos seguintes conta destes.
métodos: Recebimentos (de caixa) e pagamentos (de caixa)
Método directo, segundo o qual os fluxos de caixa de uma empresa seguradora relativos a prémios
são apurados através do relato, pela quantia e reclamações, anuidades e outros movimentos
bruta, das principais classes de recebimentos e derivados de apólices de seguros.
das principais classes de pagamentos. Pagamentos (de caixa) ou restituições de impos-
A informação sobre a quantia bruta das principais tos, a menos que possam ser especificamente
classes de recebimentos e das principais classes identificados com as actividades de financia-
de pagamentos pode ser obtida através de uma mento e de investimento.
das seguintes formas:
Recebimentos {de caixa) e pagamentos (de caixa)
Directamente a partir dos registos contabilísti- de contratos detidos para fins negociais ou
cos da entidade se estes estiverem preparados
comerciais.
para dar tal informação.
Fluxos de caixa provenientes da compra e venda
Pelo ajustamento do valor das rubricas da
de títulos negociáveis.
Demonstração de resultados através da varia-
ção dos saldos iniciais e finais de balanço que 21.3 - Relato dos fluxos de caixa das
lhes correspondem.
actividades de investimento
Método indirecto, segundo os fluxos de caixa são
Os fluxos de caixa das actividades de investi-
relatados partindo do resultado líquido e evidenci-
mento devem relatar separadamente as principais
ando os ajustamentos necessários para excluir
classes dos recebimentos brutos (de caixa) e as
deste, os efeitos de:
principais classes dos pagamentos brutos (de
Operações de natureza que não seja caixa.
caixa), excepto se puderem ser relatados numa
Diferimentos ou acréscimos que não tenham
base líquida.
um fluxo de caixa associado.
Rubricas de réditos que estejam associados Exemplos de fluxos de caixa das actividades
com actividades de investimento ou financia- de investimento:
mento. Pagamentos (de caixa) para aquisição' de activos
Rubricas de custos ou perdas que estejam fixos tangíveis (incluindo os autoconstruídos),
associados com actividades de invéstimento ou intangíveis (incluindo custos de desenvolvimento
financiamento. capitalizados).
Embora o método a utilizar possa ser escolhido, Recebimentos (de caixa} por vendas de activos
encoraja-se a adopção do método directo dado que fixos tangíveis e intangíveis.
este: Pagamentos (de caixa) para aquisição de investi-
Proporciona informações mais detalhadas e mentos financeiros que não sejam:
completas. (i) detidos para fins de negociação ou comercia-
Facilita a preparação de estimativas sobre fluxos lização ou
de caixa futuros, que não são possíveis de (ii) equivalentes de caixa.
Notas Explicativas 107
Recebimentos (de caixa) de vendas de investi- Recebimentos e pagamentos (de caixa) por conta
mentos financeiros que não sejam: de clientes quando o fluxo de caixa reflicta as
(i) detidos para fins de negociação ou comercia- actividades do cliente e não as da entidade.
lização ou Exemplos:
(ii) equivalentes de caixa. Fundos detidos para clientes, por uma empresa
Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a de investimentos.
outras, partes. Rendas cobradas por conta de e pagas a possui-
Reéebimentos (de caixa) provenientes de reem- dores de propriedades.
bolso de adiantamentos e de empréstimos feitos Recebimentos e pagamentos (de caixa) das rubri-
a outras partes. cas em que:
21.4 - Relato dos fluxos de caixa das actividades A rotação seja rápida.
de financiamento As quantias sejam grandes.
Têm um saldo que flutua muitas vezes de positivo Os dividendos pagos podem ser classificados nas
a negativo. actividades operacionais de forma a habilitar os
utentes a determinar a capacidade da entidade de
Recebimentos e pagamentos em moeda estrangeira:
pagar dividendos a partir destas actividades.
Os recebimentos e pagamentos em moeda
estrangeira devem ser relatados na moeda de re- Rubricas extraordinárias:
lato aplicando à quantia em moeda estrangeira a Os fluxos de caixa associados a tais rubricas
taxa de câmbio usada na data em que tais recebi- devem ser:
mentos e pagamentos foram efectuados. Classificados nas actividades operacionais, de
Diferenças de câmbio não realizadas: investimento e de financiamento, consoante o
apro.priado.
As diferenças de câmbio não realizadas não são
fluxos de caixa pelo que devem ser excluídas das Evidenciados em linha separada.
actividades operacionais de investimento ou de Impostos sobre os lucros:
financiamento.
Os fluxos de caixa prov~nientes de impostos
Contudo, caso as diferenças de câmbio não reali- sobre os lucros devem ser:
zadas digam respeito a caixa e equivalentes de
Evidenciados em linha separada.
caixa, estas diferenças devem ser evidenciadas em
linha separada, de forma a conciliar os saldos inici- Classificados nas actividades operacionais, a
ais e finais de caixa e seus equivalentes com os menos que possam ser especificamente identifi-
fluxos de caixa apurados. cados com as actividades de financiamento ou de
investimento.
Dividendos e juros:
Na prática, tal identificação torna-se difícil porque
Os fluxos de caixa associados a tais rubricas
enquanto que a estimativa de imposto pode ser
devem ser classificados:
prontamente identificável com a actividade asso-
Em separado. ciada, os respectivos fluxos de caixa são muitas
De forma consistente de período para período. vezes de identificação impraticável porque os fluxos
Nas actividades operacionais, de investimento podem surgir num período diferente daquele em
(por serem retornos de investimento no caso de que a estimativa de imposto foi apurada.
dividendos e juros recebidos) e de financiamento
(porque são custos de obtenção de recursos O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
financeiros no caso de juros e dividendos pagos),
consoante o apropriado.
11 -
Introdução
Capítulo 1 - Classe 1 - Meios fixos iiiij~ii~tftientos
Capítulo 2 - Classe 2 - Existências
Capítulo 3 - Classe 3 ..... Terceiros
Capítulo 4 - Classe 4 - Meios monQ*á~i()~ -·. - : ~:1-- ·:··. . .. · ·;
Património:
"Activo- recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade con1o resultado de aconte-
cimentos passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benefícios econón1icos fu-
turos." (Disposições gerais)
L ... ·.' ·.. ' •.,. •·.•
Conta:
Saldo da Conta:
Regras de contabilização:
· . . ~c!:i:O':;,/:'c.:/,,
.1.\Mm~titos Qifrilq~IÇiles
Activo Débito Crédito
Inclui os activos tangíveis, móveis ou imóveis, que a entidade utiliza na sua activi-
dade operacional, e que não se destinam a ser vendidos ou transformados. Estes acti-
vos destinam-se a ficar ou a ser controlados pela entidade por um período superior a
um ano, incluindo os melhoramentos e grandes reparações que sejam de acrescer ao
custo dos respectivos imobilizados.
PLAPGC_08
114 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
b) Relativamente às amortizações:
f) Anualmente, a entidade dever verificar se ocorrem situações que possam ter pro-
vocado alterações significativas do valor de mercado dos seus bens e comparar o
valor contabilístico desses bens com o seu justo valor, de modo a verificar se há
necessidade de reavaliar (no caso de aumento de valor) ou fazer uma amortiza-
ção extraordinária (no caso de diminuição de valor) a esses bens.
Contabilização
Pelo custo de aquisição inicial ou dos melhoramentos No momento da venda, pelo valor registado do activo,
subsequentes, por crédito da conta por débito da conta 68.3.11 78.3.1 ~ Ganhosjperdas
• 37.1.1- Compras_ de imobilizado, Corpóreo ou em imobilizações, Venda de imobilizações corpóreas.
• 45 -Caixa ou No momento do abate, pelo valor do activo, por débito
" • 43 - Depósitos à ordem da conta 78.3.3 - Perdas em Imobilizações, Abates .
. Pelo custo de produção, pqr crédito da conta Em caso de sinistro, pelo valor do activo, por débito
65- Trabalhos para a própria empresa. da conta 69.4 1 79.4 - Ganhos/perdas resultantes de
Pelo ajustamento ao valor de custo decorrente de uma sinistros.
reavaliação, por crédito da conta 56 -Reservas de
reavaliação.
Pela transferência de imobiJizações em curso quando
.... ------------ ----------estas,estão.tennit=~adasr-POf-Crédito-da-Goota----------- ---------- ------------------------------------------ -------- ------ --------------~-------
14- Imobilizações em curso.
Para uma melhor compreensão da contabilização das operações mais correntes re-
lacionadas com o reconhecimento das imobilizações corpóreas, segue-se um resumo
dos registos contabilísticos a realizar.
;t
~~~~t~~~f~[f~l!4,~=~~:~rq~:1~~v~~:;;::qrJiQ9 gQ ~:(çjQ
Credita. 6!).JA .--Tri.JbalhospéJ~!?J aprópíia ~tnpresa,Pâra imobilitadp;Em curso ·.
Após a.conclu~ê~ da9 irnohíli_zações eorpóreas prodütidas pela própria entidade, pelo valortotal,fegistado em
imobiHi~Ções ~rn curso-: - .• • _. _·...._. · .· ·. ·•. ___. _·. ___ .- . .·_.· . ·•·
Debíla ,.·11. -)lJIQ.bi~lzl#Ç~tJ~;CQtPór~a§. ,.. _ _ : ; ...•. _· ,. . .
Creditá. i.4. ~tlrnobilizéJçÕes .em ~wso(peló valor total)
l
Capítulo 1 117
Abates . ' . ·, .. . . . . .. . . ~
Sinistr(J.s
Há ~árfa~'Rtap~$fqúé ~~yern Ser}~guidâs na contabilizabão: dos sinistros eotn imobUiÚt~Ões êor,póreas, as quais .
são idêntic(:ls às lilfap,as: a·realízar nas <:~l~en(lÇõ~s. ·
-·. .. ..
:---.----:-;:~~
118 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
3) Posteriormente, deve-se escolher a conta de ganho ou perda a utilizar para reflectir a operação:
• Se houver um ganho, registar na conta 69.4 - Ganhos resultantes de sinistros
• Se houver uma perda, registar na conta 79.4 .- Perdas resultantes de sinistros
4) Deve-se registar a saída do bem sinistrado como uma venda, em que o valor de venda é substituído pelo
valorda indemnização
Hipótese2:·sem não·coberto por seguro
Deve-se registar como um abate; substituindo a conta 78.3.3 pela conta 79.4 - Perdas resultantes de sinistros
A empresa ABC alienou um bem que tinha adquirido por 10 000 000,00 Kz há dois anos (N-2).
A vida útil do bem tinha sido estimada em 5 anos. Este bem foi vendido este ano (N), a prazo,
·--po{ 3 500 ooo,oo Kz. - .... ______ -- -···· ·-· -------- · ········---· · --·····-·--- ---- ·-----·-- · --------------------- · ----- --
Etapas a seguir:
1. Calcular o valor contabilístico do bem:
Para saber o valor contabilístico, deve-se determinar:
Valor._de aquisição = 10 000 000,00
Amortizações acumuladas = (10 000 000,00 -:- 5) x 2 = 4 000 000,00
Logo,
Valor contabilístico= 10 000 000,00-4 000 000,00 = 6 000 000,00
3. Como há uma perda, deve-se utilizar a conta 78.3.1- Perdas em imobili~ções, Venda de imo-
bilizações corpóreas.
4. Contabilizar a alienação
a) Pelo valor de venda .
Debita 37 .2.1 ~Vendas de ímot).ilizf;ldo corpóreo 3 8q0. OOQ,OO
. - . '
~pcaÇão-·final1ceira ·
Durante a vida útil do bem, no final de cada exercício, registar a amortização do exercício:
Debita 73.1 -Amortizações do exercício, ImobilizaÇões corpóreas
Credita 18.1 - Amortizações acumuladas, lmobilízaçõés corpóreas
Considerações de auditoria
··~···~
120 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exempíos práticos
Considerações fiscais
Os bens imobilizados são custo fiscal em função da sua amortização, a qual se en-
contra definida na Portaria n. 0 755/72, de 26 de Outubro, alterada pela Portaria
n. o 57/7 4, de 24 de Janeiro. {Ver considerações fiscais da conta 18- Amortizações acumuladas.)
Considerações fiscais
Os edifícios e outras construções que a entidade possua e que não estejam ao ser-
viço da sua actividade operacional devem ser registados na conta 13.4- Investimentos
financeiros, investimentos em imóveis.
O valor desta conta deve incluir todos os custos da compra, nomeadamente preço
de compra, registos, comissões, impostos não recuperáveis e outros encargos legais.
A entidade pode ainda subdividir em subcontas por tipos de bens mais específicos,
por localização, etc., em função das suas características e organização.
----c,"'i';o;;'~01
122 Parte 11 - O conteúdo. a movimentação das contas e exernplos práticos
Esta conta deve ser subdividida por tipo de equipamento, podendo ser depois subdivi-
dida de acordo com a organização da entidade. (Ver considerações fiscais no final da conta 18 -Amorti-
zações acumuladas relativas à dedutibilidade fiscal das amortizações de certos tipos de equipamentos de transporte.)
"Esta rubrica destina-se a registar o equipmnento social e mobiliário diverso." (Notas explicativas)
Relativamente às taras e vasilhame, a empresa pode usar subcontas para distinguir entre:
• embalagens retornáveis, que consistem em taras e vasilhame que acompanham
as mercadorias e produtos no acto da venda e que se destinam a ser devolvidas
pelos clientes num determinado prazo, e
• outras taras e outro vasilhame que não se incluam em outras contas, nomeada-
mente as de uso interno da empresa.
CauÇões ou garantias
A entidade pode exigir cauções ou garantias aos clientes no valor das taras e vasi-
lhame que regularmente está na sua posse, as quais devem ser registadas a crédito na
conta 37.9 - Outros valores a receber e a pagar. Em caso da não devolução no prazo
devido das taras e vasilhame, quando a empresa facturar o seu valor ao cliente, o saldo
da conta 37.9 deve ser regularizado.
Contabilização
Taras e vasilhame
(continua)
.,;~
124 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Esta é uma conta de carácter residual, na qual se registam todos os bens que, pela sua
natureza, não sejam incluídos nas outras subcontas da conta 11- Imobilizações corpóreas.
12 - Imobilizações incorpóreas
Inclui os imobilizados intangíveis, englobando, nomeadamente, direitos diversos,
despesas de constituição, arranque e expansão.
Contabilização
; - .... ,
Pelo custo de aquisiqão inicial por crédito da conta _Npmmn~nto9a.v~nd~,pelo:valor·registado .do activo,
• 37. L2 ·_ Comprâd de imábilizado, Incorpóreo ou ·por tté~Jtó(~r~c~·ryt~~~s.s~2/. 78.3.2 -·.Ganhos/perdas
• 45 - Caixa ou / · ernirr]ol:}fl(gq,Çôg$,Y~n.r;la qe:imqbiliÀaçõesinoorpóreas.
• 43 -.Depósitos à ordem. NomomenJgô.~·a~ata/pelo·.vatordo activo, por débito
Pelo C,Y,stode prodUção, porcré<fitoda conta da coj)~~~ !~~i?t.tfér~as f1Jl1. imobil~zações,Abàtes.
65 .c. Trabalhos para aprópría empresa. Em•.caso •. cl~~i.nistro,·pelo valor . doa~ivo,.por·débito
Pela transférência de imobilizações em curso, quando da contá 69.4/}~;4 ..: Ganhosjpardas rêsuttantes de
estas estão.· termtnadas,.por crétlltêfda· conta ·. sinfsttô's; ,,
14 -Imobilizações em curso.
Capítu!o 1 125
12.1- Trespasses
"Esta rubrica destina-se a registar a diferença, quando positiva, entre o valor pago para aqui-
sição de un1 conjunto de activos (e passivos) que constituam u1na actividade empresarial e o
justo valor dos activos e passivos adquiridos, desde que a actividade adquirida seja conti-
nuada pela adquirente. Na nornenclatura internacional este conceito de trespasse é denmni-
nado por f!oodwill', {fonds de commerce' ou 'avimnento'." (Notas explicativas)
,!_.._:: • •;.:;_-.--: • '::':," ••• • • • '~ •. :·,.. .:, •. -
"Só devem ser reconhecidos como trespasses os encargos que representen1 urn pagamento
feito em antecipação de benefícios económicos futuros e que surjam de uma aquisição que:
-constitua uma actividade comercial e, simultaneamente,
-resulte na continuação de uma actividade anteriormente exercida." (Políticas contabilísticas)
Contabilização
----~c·,.,ciHJ
--,. -,'31
126 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
O Trespasse surge quando o valor da transacção é superior ao justo valor dos acti-
vos e passivos adquiridos.
A empresa ABC adquiriu uma empresa que tem, à data de aquisição, registado no seu balanço ac-
tivos diversos no valor de 20 000 000,00 Kz e passivos diversos no valor de 12 000 000,00 Kz.
Na análise do justo valor dos seus activos e passivos, concluiu-se que um terreno tinha um justo
valor superior ao contabilizado em 500 000,00 Kz.
O valor de aquisição desta empresa foi de 10 000 000,00 Kz.
Considerações fiscais
"Só devem ser reconhecidos co1no activo as despesas de desenvolvimento que satisfaçam todos
os seguintes critérios:
-o produto ou processo esteja clara1nente definido e os custos atribuíveis ao produto ou pro-
cesso possam ser demonstrados,
- a exequibilidade técnica do produto ou processo possa ser demonstrada,
- a empresa pretenda produzir, comercializar ou usar o produto ou o processo,
-exista um mercado para o produto ou o processo ou, se for para ser usado internan1ente e
não para ser vendido, a sua utilidade para a empresa puder ser demonstrada,
-existam recursos adequados ou a sua disponibilidade possa ser de1nonstrada para con1ple-
tar o projecto e con1ercializar ou usar o produto ou o processo.'' (Políticas contabilísticas)
"A prática dmnonstra que a generalidade dos custos de pesquisa e desenvolvimento não satis-
fazern todos estes critérios para reconhecimento, pelo que devem ser adoptados os seguintes
critérios:
- despesas de investigação devem ser registadas como custo no período em que ocorrern,
-despesas de desenvolvimento devem ser reconhecidas como custo no período em que ocor-
rem, a menos que satisfaçam todas as condições exigidas para poderem ser reconhecidas
como activo." (Políticas contabilísticas)
-::~o:.".-: ::~'!~:-~·0;:::.1f::lf-.r;:;;o-';;$'õ;~~-h~~-:'\l:':-~~~-:";--..._ _ _,__~ :· .,....,J,..,.Q~,,.~ -_:-~"'<r;_;.;·' _.._-.... ·=-;:...-
"Esta rubrica destina-se a registar patentes, 1narcas, alvarás, licenças, privilégios, concessões,
direitos de autor e outros direitos e contratos assimilados.
Incluem-se nesta rubrica as quantias pagas com o objectivo de adquirir o direito ao arrenda-
n1ento de um detenninaclo ünóvel. Por não constituir a aquisição de un1a actividade en1presa-
ri<7l, este direito encontra-se excluído do trespasse." (Notas explicativas)
-. ,....~ - .. ,
___ -
De acordo com este conceito, esta conta pode ser dividida em subcontas que deverão
reflectir a natureza do activo (por exemplo, 12.3.1- Patentes, 12.3.2- Marcas, etc.).
Considerações fiscais
De.acordo com este conceito, esta conta pode ser dividida em subcontas que deve-
rão reflectir a natureza do activo (por exemplo, 12.4.1 - Constituição da empresa,
12.4.2- Organização da empresa, 12.4.3 -Aumento de capital, etc.).
PLAPGC_09
- ~=-~~~~~~,_--:?-:.:/~~~
:O Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações fiscais
Esta é uma conta de carácter residual, onde se registam todas as imobilizações in-
corpóreas que, pela sua natureza, não sejam incluídas nas outras subcontas da conta
12 - Imobilizações incorpóreas.
13 - Investimentos financeiros
Esta rubrica inclui aplicações financeiras de carácter permanente, ou seja, detidas
por um período superior a um ano.
Contabilização
Peiocustode 9q0isição·inicial por crêdito.da éorita No rnomento da vendá, pelo valor registado do activo,
•· 35.2x1 ·_:_· Entidadçs partícipadàs, d/ subscrição ou por debito da êof\ta.66.6.T/ 7'6.6.1- Ganhos/perdas
• 37.1.3 '- Compr;rs de imobili4ado,.Financeir.o ou ·na alienaÇão de aplicações financeiras, Investimentos
• 45 - Caixa ou financeiros.
• 43 - Depósitos à ordem. Em caso de sinistro, pelo valor do activo, por débito
·~ fi
da conta 69.4/79.4- Ganhos/perdas resultantes de
sinistros.
A definição dos investimentos financeiros é essencial, uma vez que vai determinar a
sua classificação contabilística e, consequentemente, as regras a seguir e as contas a
movimentar. Apresentam-s_e, de seguida, as definições e características dos vários tipos
de investimentos financeiros.
a) Partes de capital
Entende-se por partes de capital as acções ou quotas detidas pela entidade. As
partes de capital a registar na conta 13 são detidas com carácter de permanência, ou
..
'·~~ ~~,.-
32 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
• Outras empresas: são aquelas que não possam ser consideradas como empresas
subsidiárias nem como empresas associadas.
Presume-se que não existe influência significativa quando a investidora detiver, di-
recta ou indirectamente, através das suas subsidiárias, menos de 20% do poder de
voto da investida, salvo se tal influência puder ser claramente demonstrada.
r
Classificação Contabilística
~ ..
Empresas do Grupo Empresas associadas Outras empresas
>50% ;? 20% e< 50% <20%
T- --- - -- --~-r
t +
Empresa- Empresas
-mãe filiais
Capítulo 1 133
b) Obrigações
c) Títulos de participação
Contabilização
:~~: illifii;~;:z~rli~:~~~:::::ção,
2) Aquisição de partes de capital, apps a con~titUiçãp da empresa participada- __ ____ __ .
Debita 13. ~ .1/13.2: 1/ 13;~:1.-.l~~e~tlmentos financeiros/Partes de capital, Subsidiárias/
AssoC{qpas/~ttt~a,~:emRr~s~~·.>·_ :·;_ .- • r
(continua)
·:-'"'~""::0~---
L34 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
4) Empréstimos concedidos
Debita 13.1.3/ 13.2.3/ 13.3.3 - Investimentos financeiros, Empréstimos, Subsidiárias;Associadas/
Outras empresas
Credita 45- Caixa (pagamento em--dinheiro) ou
43 - Depósitos à ordem (pagamento por cheque ou transferência bancária) ou
35.2.1.4/35.2.2.4/35.2.3.4/35.2.4.4 - Entidades participadas, Empréstimos, Estado/
Subsidiárias/Associadas/Outros
Relativamente aos rendimentos obtidos, pela empresa, dos seus investimentos finan-
ceiros, a contabilização deve ser efectuada conforme o quadro a seguir apresentado.
- . ",.-<-,,,,;:,;,:v'-~t'~~·,~~9tà~~~m~;t~l~~~,~%~ú8M:t_
-f
(continua)
Capitulo 1 135
(continuação)
Nota: O valor final da conta 66.6.1;76.6.1 deve corresponder ao ganho ou perda apurado na 1. a etapa.
Considerações fiscais
'''·C..?f~
36 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
De acordo com o art. 0 29. 0 do mesmo código, estes rendimentos são sujeitos a
retenção na fonte, sendo a liquidação de imposto efectuada pelas entidades a quem
incumbe o pagamento dos rendimentos. A sujeição ao imposto ocorre nos termos
do art. 0 11. 0 •
"Esta rubrica destina-se a registar as transacções co1n empresas pertencentes ao grupo, que
não resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade." (Notas explicativas)
Podem ainda ser criadas outras subcontas para investimentos financeiros de outra
natureza em empresas subsidiárias.
"Esta rubrica destina-se a registar as transacções com empresas associadas, que não resultem
das actividades operacionais exercidas pela entidade." (Notas explicativas)
B-::?.;~:':;-,;zb.-:r._,=::··"'i>.~"l&-:·,_:<..:-· "'~- ---·t··-.-.. ""~.,...,...,~,.._....,._,.,_,_ ....._~
~--.-
Podem ainda ser criadas outras subcontas para investimentos financeiros de outra
natureza em empresas associadas.
"Esta rubrica destina-se a registar as transacções com outras empresas, que não resultem das
actividades operacionais exercidas pela entidade." (Notas explicativas)
:::::-· .,:. _:_....;..-=: ...- :·-••. ,_:;_;:::;-: '~"h~-:--~~:.;;:·_, -~i·.
Capítulo 1 137
Podem ainda ser criadas outras subcontas para investimentos financeiros de outra
natureza noutras empresas.
"Esta rubrica destina-se a registar os irnóveis adquiridos que não se destinem a ser usados
pela entidade ou nas operações por ela realizada.
O conceito de in1óveis pode revestir a forma quer de terrenos, quer de edificios." (Notas explicativas)
Esta conta pode ser subdividida em Terrenos e recursos naturais e Edifícios e outras
construções.
13.5 - Fundos
"Esta rubrica destina-se a registar os bens detidos pela entidade com o objectivo de fazer face
a compromissos prolongados, cujos rendimentos lhe estejam adstritos, como por exmnplo, fun-
dos de pensões" (Notas explicativas)
:lf.
No caso dos fundos de pensões, esta conta só se movimenta quando o fundo é ad-
ministrado pela própria empresa.
Aconselhamos a leitura das explicações da conta 39.1- Provisões para outros riscos
e encargos, Provisões para pensões.
Esta é uma conta de carácter residual, onde se registam todos os investimentos finan-
ceiros que, pela sua natureza, não sejam incluídos nas outras subcontas da conta 13
- Investimentos Financeiros. Tais investimentos podem incluir diamantes, ouro, depósi-
tos a prazo, entre outros.
?2;~
:8 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
A entidade pode ainda utilizar outras subcontas para reflectir investimentos de outra
natureza (por exemplo, obras de arte).
"A conta depósitos bancários destina-se a registar os depósitos em instituições de crédito que
não possam classificar-se como meios monetários." (Notas explicativas)
,,
14 - Imobilizações em curso
Esta conta também inclui os adiantamentos feitos por conta de imobilizado, cujo
preço esteja previamente fixado.
Os adiantamentos feitos por conta de imobilizado cujo preço não esteja previamente
fixado podem ser debitados na conta 37.1 - Compras de imobilizado, numa subconta
criada para o efeito.
Durante o período ern que o imobilizado se encontrar em curso, poderão ainda ser
acrescidos ao custo de produção os seguintes custos:
• as diferenças de câmbio provenientes dos custos relacionados com a produção
do bem;
• os encargos financeiros provenientes de financiamentos relacionados com a
produção do bem, se tal for considerado adequado e se mostrar consistente;
• custo corrente, para bens recebidos através de doação.
r
i
r
Contabilização
l
A contabilização das operações relacionadas com imobilizações em curso deve ser
efectuada conforme indicado no quadro que se segue. I
i
IÉ
·
lmo~iltzâç~:esq~m cur~o · I
Hipótese 1: Imobilizações em curso realizadas por terceiros iI
f
Credita
11· -lrrwbilizações corpóreas pu
12 ~. ff!19bil!~áçõesinoorpôt~as. ou
t3 ~~~y~st{'[J!f:ltP~.firagcéjr,ps:~u .. . .
65.1.4 ~ Tra/;Jqfl:lps para a pr{Jwia ~mpresa, para imobilizado, Em curso (pelo valor dos custos
suportados no exercício dá conclusão)
I
Credita 14 -Imobilizações em curso (pelo valor debitado nesta conta nos exercícios anteriores)
18 - Amortizações acumuladas
Esta conta regista a acumulação das amortizações do imobilizado corpóreo e incor-
póreo e dos investimentos financeiros em imóveis, desde o exercício de início da sua
utilização até ao exercício corrente. A amortização é um conceito contabilístico que
pretende reflectir o consumo dos benefícios económicos dos bens resultante da sua
participação no processo produtivo da empresa, do seu desgaste físico, da perda de
valor por obsolescência, etc.
Contabilização
Na alienação do imobilizado corpóreo, incorpóreo ou Pela quota de amortização do exercício, por débito da
doiovestirrientofin(.lricelro em.imóveis,peleivalordas COflta ; ·
amorti~_(lções·acu{TiüladélSdG,él~liX(),pqr _ pr~~it_o.d.a 73 -~- J3mOftl4éJÇÕ~~-- do xXercíçio,Se" ~e_trata_~_•_?e
conta quotas •ae árn~itlz~·ç~·6de._lr1lobiliza9qes_:êqrporeas
• 68.3.1/2/78.3.1/2 ~ G.a~hos/:perdas.~m .ou inc~rpóJeª~ ?~- carácter_régúlaro~:porrênte -ou
imobilizações,Venda· (fe imobmzações corpóreas; • · 76.~ -~-.Amqrtízaçqes de iJ1Vf}?fitry~n~of? efT))móveis,
incorpóreas, se ~e:fratar;C!ê"'q[iàtas'cie am()rtização de-
• 66.6.1 1 76.6.1~ Ganhos/perdas na alienação de invéstimentos financeiros em irnóveis ou
aplicações financeiras; Investimentos financeiros. • 78.2- Amortizações extraordinárias, se.~e tratar de
q~otaTdeamqm~~~€lo •. 9.~ .impbJii.zaçQeSc?rpóreas
ç:rn. cqspp~e. ~?~W ~.~)fl1H?lliz9çge~8qrp,~re~s,pu - • _-
incorporeas/ri~.lo·v~l?:r-dâs.;am.o~íz~Ç?es•qcumuladas ·ou ';nf~n>óre~s :d({::éa'râtter eXtr~qrdinârl~_-· . . ·- _.·
do activo; por'cr~dltod~·conta'78.3.3~P~rçias em· ·Petp_. awm~ntod(l§am.o.giz~~pê~-~·culrlFJitio~·s .dó- -
Imobilizações, Abatés. i_m_ .·. o_b. ·_i_.l_iz_.a_ co_ rp_ ó_ r_-e__· o~_-re_:_s.'u_lta_.._.n_-te _ d_ .e üína_ -_ eava_·__li_à-q_ã_··o,
d_._o_ r.
Em caso desinistro, pelo valor d~s ambrtizações por débito dé conta 56 ~ Reservas de reavaliação.
acumuladas do activo, por crédifo da contà 69.4 I
79.4- Ganhosjperdasresuitar{tes de sinistros.
O saldo da$ contas de Amortizações acumuladas será sempre credor ou nulo, nunca
devedor.
-~~.
Parte 11- O conteúdo. a movimentação das contas e exemplos práticos
a) Activos depreciáveis:
Os Terrenos não são considerados activos depreciáveis por terem uma vida útil ilimitada.
b) Vidaútil:
Para calcular a amortização, é necessário estimar a vida útil do activo. A vida útil de
um imobilizado é:
• o período durante o qual se espera que um activo depreciável seja usado pela
empresa; ou
• o número de unidades de produção ou similares que a empresa espera obter do activo.
A vida útil é, portanto, definida em termos de utilidade esperada dos bens e pode ser
mais curta do que a sua vida económica.
Durante a vida útil de um activo, pode tornar-se evidente que a estimativa da vida útil
seja inapropriada.
A vida útil pode ser dilatada, por exemplo, por dispêndios subsequentes no activo
que melhorem a condição do mesmo para além do seu nível de desempenho original-
mente avaliado.
l
Capitulo 1 143
A vida útil pode ser reduzida, por exemplo, por mudanças tecnológicas ou alterações
de mercado dos produtos.
A vida útil de um edifício não é afectada pelo aumento no valor do terreno sobre o
qual um edifício se encontra implantado.
c) Quantia depreciável:
O valor residual bruto é, em todos os casos, reduzido pelos custos de venda espera-
dos no fim da vida útil do activo.
O valor residual de um activo pode ainda ser reduzido de forma a reflectir custos
significativos de desmantelamento, renovação ou restauração em que seja necessário
incorrer no fim da vida útil do activo quando na compra do activo tais custos já se
encontrem previstos.
d) Método de depreciação:
O método de depreciação a usar deve reflectir o modelo pelo qual os benefícios eco-
nómicos do activo sejam consumidos pela empresa.
• rotura.
Este consumo deve ser contabilizado, mesmo que o valor do activo exceda a quantia
pela qual este se encontra registado (valor bruto deduzido das amortizações acumuladas).
;~~~~
~4 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Características:
o A quantia depreciável é repartida de modo iguál pelos exercícios da vida útil do bem;
o A quota calculada apenas atende ao factor tempo.
Se Quantia depreciável =Valor de aquisição- valor residual,
,Quota de amortização anual =Quantia depreciável x taxa de amortização
ou
Quota de amortização anual= Quantia depreciável+ n. o de anos de vida útil
·M;tr.Dll JlA$.QU0tÁs.·o~GRESSI\IÂS
Características:*
• A quota de amortização é maior nos primeiros anos de vida útil do bem.
• Este método é aplicado quando os custos de manutenção do bem são muito elevados nos últimos anos de
vida útil. Assim, a empresa tem uma quota de amortização maior no início da sua vida útil, altura em que tem
menor custos de manutenção, tendo uma quota de amortização menor à medida que se aproxima o fim da
sua vida útil, altura em que tem maiores custos de manutenção. Com este método de amortização, neste tipo
de activos, os custos totais que a empresa tem com o bem tendem a ficar mais equilibrados ao longo da sua
vida útil.
Se Quantia depreciável =Valor de aquisição -valor residual,
Quota de amortização anual= Qi =Quantia depreciável x (n- i+ 1)
L anos de vida útil
n = anos de vida útil
i= n. 0 da quota
Urna empresa adquiriu, a 2 de Janeiro N, uma máquina no valor de 1 600 000,00 Kz. A empresa
tem a prática de substituir este tipo de . equipamentos de cinco em cinco anos, pelo que
lhe atribuiu uma vida útil de cinco anos. O valor residual que estima obter na venda é de
100 000,00 Kz.
Quota anual = 1 500 000,00 ..;- 5 = 1 500 000,00 x 20% = 300 000,00
(continua)
Capítulo 1 145
(continuação)
3.1. Contabilizar a quota anual de amortização pelo método das quotas constantes (igual todos
os anos)
Debita 73.1.3- Amortizações do exercício, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ....................................................................... 300 000,00
Credita 18.1.3- Amortizações acumuladas, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ....................................................................... 300 000,00
A amortização de cada ano resulta da divisão do número de anos de vida útil remanescente pela
soma calculada na etapa anterior:
- 1
3L12.N+4 -150_0 OQ0;00X'i5 _<1ttiú Ôp.ú;n,o_ _
(continua)
PLAPGC_ lU
(continuação)
3.2. Contabilizar a quota anual de amortização pelo método das quotas degressivas
31.12.N
Debita 73.1.3 -Amortizações do exercício, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ......................................................... 500 000,00
31.12.N+1
Debita 73.1.3- Amortizações do exercício, lmobJiizações corpóreas,
Equipamento básico ......................................................... 400 000,00
Credita 18.1.3- Amortizações acumuladas, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ......................................................... 400 000,00
31.12.N+2
Debita 73.1.3 -Amortizações do exercício, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ......................................................... 300 000,00
Credita 18.1.3- Amortizações acumuladas, Imobilizações corpóreas,
Equipamento básico ......................................................... 300 000,00
·- Ex~mpio prático ~ ~mortiz~Çãa -cí·e gtan~~s ·_rep~u~·aÇões -,- _:' -:: -~<·,'~: · :·----',: '/ -~
Uma empresa adquiriu, a 2 dé Janeiro N, um eqUipamento no valor de 4 000 000,90 Kz~tendo
estimado uma vida útil inicial de 5 anos. El)1 N+3, este equipamento teve uma grande reparação,
no valor de SOO 000,00 Kz,.a qualprolongou
. ~- . .
.a vida
. .
útil do bem·em dois anos.
;r
1). Calcular
.·.· .· . depreciação
.· anu'al:
I
Amortização do valor de aqüisição (N, N+1, N+2, N+3, N+4)
4 000 000;00 7 5 = 800 000,00
~~
(continua)
Capítulo 1 14 7
(continuação)
800 000,00
31.12.N+3 200 obo,oo
4 800 OOó,OO 1 000000;00 3 400 OOO;Oó 1400 000,00
800000,00
31.12.N+4 200-QOQ;OQ
4 800 000;00 1 000. ObO,bó 4 400000,00 400 000,00
Considerações fiscais
De acordo com o art. 0 24. 0 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n.o 19/14,
de 22 de Outubro, são aceites como custos ou perdas do exercício os encargos com
reintegração e amortização dos elementos do activo imobilizado sujeito a depereci-
mento, efectuados nos termos deste código.
_ As amortizações aceites como custo fiscal são actualmente 1 determinadas pelas taxas
previstas na "Tabela das taxas anuais de reintegrações e amortizações", publicada pela
Portaria n. 0 755/72, de 26 de Outubro, alterada pela Portaria n. 0 57/7 4, de 24 de Janeiro.
Numa determinada actividade, um bem deve ser procurado na tabela das taxas ge-
néricas apenas quando não se encontre na tabela das taxas específicas que compete a
essa actividade, se tal actividade constar na Tabela 1 - Taxas específicas.
Se uma empresa explora uma actividade que não está incluída na tabela das taxas
específicas (Tabela 1), deve aplicar a todos os seus bens a Tabela 2, ou seja, a tabela das
taxas genéricas.
Há, todavia, vários aspectos a considerar para que os encargos com amortizações
sejam fiscalmente dedutíveis:
1
Em Dezembro de 2014.
Capitulo 1 149
-de bens móveis ~'ujeitos a registo, dos quais o contribuinte não possua, sequer
a respectiva declaração de venda, em que seja identificável o transmitente origi-
nário, e_ elementos identificativos que permitam identificar o bem de forma indi-
vidualizada (n. 0 4 do art. 0 25. 0 do Código do Imposto Industrial);
- de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, calculadas sobre a parte do custo
inicial, ou do custo revalorizado, que exceda os 7 000 000,00 Kz (sete milhões
---~~
50 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Os activos financeiros (que não sejam investimentos em imóveis) devem ter o seu
valor reduzido através de Provisões se existirem razões fundamentadas que levem a
crer que o custo excede o seu valor provável de realização.
Contabilização
• _. . • . . . • . ·•. 1
Considerações fiscais
Esta provisão não é aceite como custo fiscal, por não estar prevista no art. 0 45. 0 do
Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n. 0 19/14, de 22 de Outubro.
Capitulo 2 151
CAPÍTUL02
Classe 2 - Existências
Esta classe inclui os bens armazenáveis adquiridos ou produzidos que se destinem
a venda ou a ser consumidos no processo produtivo da empresa.
-~-c:'--c;_f~c~~
152 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
• Custos 'ocorridos para colocar os inventários nos seus locais actuais e na sua
condição de utilização ou venda.
--~.-: -,:~~~~t
.54 Parte 11- O conteúdo, a ITlovimentação das contas e exemplos práticos
1.3.2) Para casos em que não possa ser usado o custo de identificação específica (bens inter-
mutáveis):
• Primeiro entrado, primeiro saído (FIFO ou «first in first outn) ou custo médio,
como métodos preferenciais,
• Último entrado, primeiro saído (LIFO ou «last in first out»), como método alternativo.
3) Contratos de construção
1) Percentagem de acabamento:
Este método só deve ser utilizado se o desfecho do contrato puder ser fiavelrnente
estimado.
2) Contrato completado:
Este método deverá ser utilizado apenas quando não seja possível usar o método da
percentagem de acabamento.
Qualquer que seja o método utilizado, quando for provável que os custos totais exce-
dam os proveitos totais, o respectivo prejuízo deve ser reconhecido imediatamente
como um gasto, através da criação de uma provisão para depreciação de existências ou
para outros riscos e encargos, independentemente:
• de o trabalho do contrato ter ou não começado;
• da fase de acabamento em que o contrato se encontra.
Estes custos, dependendo dos termos do contrato, podem incluir alguns custos
gerais administrativos e custos de desenvolvimento cujo reembolso esteja espe-
cificado nos termos do contrato.
Contabilização
Compras:
Pelo valor da Factura, acrescido dos custos adicionais da compra (transporte, seguro; imposto$ não
recuperáveis, taxas aduaneiras, emolumentos gerais aduaneiros, taxas portuárias, etc.):
Debita 21.1 - compra~; fy1CJ,térias-ptímas, subsidfárlas e de consumo. ou
21.2 - Compri:lsiM~tcadorías
(continua}
Capítulo 2 157
(continuação)
Vendas:
Pela contabilização da Factura:
Debita 31.1 -Clientes, Clientes,- correntes ou
45 ;. , Caixa (recebimento a pronto em dinheiro ou cheque) ou
43 - Depósitos à ordem (recebimento a pronto por transferência bancária ou multicaixa)
Credita 61.1 I 61.2/61.4- Vendas, Produtos acabados e intermédios; Subprodutos, desperdícios,
resíduos, refugos I Embalagens de consumo ou
61.3 - Vendas, Mercadorias
Credita 34.2 - Imposto de produção e consumo
Pela saída de armazém (pelo valor do custo dos bens que se estão a vender):
Debita 71.1 I 71.2/71.3/71.4/ 71.5- Custo das existências vendidas, Matérias-primas/ Matérias
subsidiárias 1 Materiais diversos 1 Outros materiais ou
71.6- Custo das existências vendidas, Mercadorias*
Credita 22 - Matérias-primas, subsidiárias ou de consumo ou
2 6 - Mercadorias
* subconta sugerida pela autora
Apenas se movimentam as contas. 23- Produtos e trabalhos em curso,24- Produtos acabados e intermédios,
e 25 -~ Slibfrodutos, dfFsperd(cio~ire§íduqs é refugos se existir um sistema de custeio industrial ou de
. contabllidar:Ie analítica •que. permfta valorizar, ao longo do exercício,_ os prp-dutos e trabalhosem. curso e os
produtos acabados e intermédios. Como o PGC não exige a sua aplicação, mesmo que a empresa use o SIP, pode
movimentar estas contas de forma intermitente, ou seja, no fim do exercício e pelo valor da existência final de
modo semelhante ~_contabilização pelo SIL
·'·'":i:~
158 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Compras:
Pelo valor da Factura, acrescido dos custos qdicionais da compra (transporte, seguro, impostos não recuperáveis,
taxas aduaneiras, emolumentos gerais aduaneiros, taxas portuárias, etc.):
Debita 21.1 -Compras, Matérias-primas, subsidiárias e de consumo ou
21.2- Compras, Mercadorias
Credita 45- Caixa (pagamento a pronto em dinheiro) ou
43- Depósitos à ordem (pagamento a pronto por cheque ou transferência bancária) ou
32.1 - Fornecedores, Fornecedores - correntes ou
32.8- Fornecedores, Fornecedores- facturas em recepção e conferência
Vendas:
Pela contabilização da Factura:
Debita 31.1 - Clientes, Clientes - correntes ou
45- Caixa (recebimento a pronto em dinheiro ou cheque) ou
43- Depósitos à ordem (recebimento a pronto por transferência bancária ou multicaixa)
Credita 61.1 1 61.2 1 61.4- Vendas, Produtos acabados e intermédios 1 Subprodutos, desperdícios,
resíduos, refugos I Embalagens de consumo ou
61.3- Vendas, Mercadorias
Credita 34.2 - Imposto de produção e consumo
(continuação)
3.2) Relativamente às contas relacionadas com a produção, reflecte-se o valor das existências finais nas contas
de existências:
Debita 23 - Produtos e trabalhos em curso ou
24- Produtos acabados e intermédios ou
25- Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Credita 64.1 -·variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso, Produtos e
trabalhos em curso ou
64.2- Variação nos inventários de produtos acabados e de produÇão em curso, Produtos
fT acabados ou
64.3 - Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso, Produtos
intermédios ou
64.4 - Variação nos inventários de produtos acabatfos e de produção em curso, Subprodutos,
desperdícios, resíduos e refugos*
* Conta sugerida pela autora
Reflecte-se a saída das existências iniciais retirando o seu valor das contas de existências: ·
Debita 64.1 - Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso, Produtos e
trabalhos em curso ou
64.2 - Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso, Produtos acabados ou
64.3- Variação nos inventários· de produtos acabados e de produção em curso, Produtos
intermédios ou
64.4 - Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso, Subprodutos,
desperdícios, resíduos e refugos
Credita 23 - Produtos e trabalhos em curso ou
24- Produtos acabados e intermédios ou
25 - Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Dia-
1
4 z.?
"'if:
10 60 13 I 780 360
j
780
1140
Cálculos:
Existência inicial = O
Compras realizadas = 1000 + 600 + 780 = 2380
. Existência final = 1140
(continua)
.. -,~~~~
160 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Dia Quant.
1 100 1000 1000
2 50 600 150 1. 600 +.150 1000 + 600
= 10;66 :::::1600
4 80 10,66 853,33 70 10,66 746;66
8 40 10,66 426,66 30 10;66 320
10 60 '13 . 780 90 1100 + 90 320 + 780
=·12,22 = 1100
* Em primeiro lugar, calcula-se o valor das existências em armazém. Depois, calcula-se o custo médio, dividindo o valor das
existências em armazém pela quantidade.
Cálculos:
Existência inicial = O
Compras= 1000 + 600 + 780 = 2380
Existência final = 1100
logo, o Custo das existências vendidas =O+ 2380- 1100 = 1280
ou calculando o valor através da coluna das vendas: 853,33 + 426,66 = 1280
r·-
Cálculos:
Existência inicial = O
Compras = 1000 + 600 + 780 = 2380
Existência final ~1080
logo, o Custo das existências vendidas =O + 2380 - 1080 = 1300
ou calculando o valor através da coluna das vendas: 900 + 400 1300 =
Capitulo 2 161
Considerações de auditoria
• Recolha, no final das contagens, das folhas utilizadas, não utilizadas e inutilizadas
pelo responsável das contagens. O responsável deve efectuar um resumo da utiliza-
ção das folhas de contagem, trancar com um traço as linhas não escritas das folhas
utilizadas e assiná-las, assim como arquivar as folhas não utilizadas/inutilizadas.
Considerações fiscais
PLAPGC_11
,-- ~7~...-
L62 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exernplos práticos
21- Compras
"Esta rubrica destina-se a registar o custo das aquisições de bens destinados a serem consu-
midos pela empresa no seu processo produtivo ou destinados à venda e que satisfaçam os cri-
térios para reconhecimento como existências.
Esta conta deverá ser movimentada da seguinte forn1a:
• A débito, por contrapartida das contas de fornecedores.
• A crédito, por contrapartida:
Das contas de existências, ao longo do ano, no éaso de a entidade dispor de inventário
permanente.
Da conta custo das existências vendidas e das matérias consumidas, apenas no final do
ano, no caso de a entidade optar pelo sistema de inventário intermitente.
Face ao exposto, no final de cada exercício esta rubrica deverá apresentar saldo nulo."
(Notas explicativas)
••• y~
Nesta conta são registadas as facturas de compras das mercadorias que chegaram
à empresa, assim como as despesas adicionais das compras, como transporte, despe-
sas alfandegárias, direitos aduaneiros, etc.
São também registadas nesta conta as facturas das compras de existências que
ainda não tenham chegado à empresa ou que ainda não tenham sido conferidas por
contrapartida da conta 32.8 - Fornecedores - Facturas em recepção e conferência.
(Após chegada da mercadoria ou conferência da factura, a conta 32.8- Fornecedores
- Facturas em recepção e conferência é saldada por contrapartida da conta 32.1- For-
necedores - Correntes).
Considerações de auditoria
Contabilização
\.f · ...·•··· . ·•i> ·.· .. ·.:·" ...•.. ·.• .... ·..... ,,;:,;;.-~." >······'•'··.-•· >. ;·, •.•;o.,: .. ·•. ,,·.
21.1 e 21.2 ... Compfíls de· Mat~rias~primas! subsidiarias Et de çonsymo, ~·compras-de Merçadarias
'-,··: ;-· ·--·:, • :.. ·~-::-·.-.··-~--~·.~-, · - · .. · --,~ .-_-.,,:;-:_··:··:.:· .. -.· . . ·----~--···:._.~.:---.-··_.·-.:-,·.·:-:··:· ·.:·.··.- t·;·-:·_;,_·: ..:-··''·'· ··.- ··.·:· -·r.,-.-._-_.:·..,-~':··.:~:-·-:·;;
Pelo valor das compras e despesas adicionais, por Se utiliza o Sll, no final do ano, pelovalordas compras
crédito da conta anuais,
•· 45- Caixa, ou se utiliza o SIP, quando as existências entram em
• 43- Depósítos à ordem, ou armazém, pelo valor da compra,
o 32.1 -Fornecedores- Correntes, ou
por débito da conta 22 - Mat~rias-prímas, subsidiárias
• 32.8- Fornecedores- Facturas em recepção e
e de consUmo, ou da conta 26- Mercadorias.
conferência.
Contabilização
Se utiliza o Sll, no final do ano, pelo valor das compras Pelo valor das compras devolvidas aos fornecedores,
devolvidas, por débito da conta
~- 45 - Caixa, ou
se utiliza o SIP, aquando da saída das mercadorias,.
pelo valor das compras devolvidas, • 43 - Depósitos à ordem, ou
• 32.1- Fornecedores- Correntes.··
por crédito da conta 22 - Matérias-primas, subsidiá-
rias e de consumo,_ ou da conta 26- Mercadorias.
Contabilização
Se utiliz,;t oSII, no finéjl do ano1 pelo valor dos Pelo valor do$ descontos e abatimentos obtidos, por
descontos ou abatiinentos<obtidos, débíto da ·tdnta
.. · :·.:/
.···••·· .
-:.~~~
164 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
"Matérias-prin1as (conta 22.1): Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser incorpo-
rados materialmente nos produtos resultantes da produção.
Matérias subsidiárias (conta 22.2): Esta rubri~a destina-se a registar os bens que irão ser usa-
dos na produção, mas que não serão incorporados n1aterialmente nos produtos dela resultantes.
Embalagens de consumo (conta 22.4): Esta rubrica destina-se a registar os bens envolventes
ou recipientes das mercadorias e produtos, indispensáveis ao seu acondicionamento e transac-
ção e que não sejam retornáveis." (Notas explicativas)
Contabilização
~ . - .. -. ~
Esta conta segue a contabilização apresentada no esquema das contas 22.1, 22.2
e 22.3- Matérias-primas, Matérias subsidiárias e Materiais diversos.
Esta conta respeita a embalagens cujo custo está incluído no custo de fabrico ou de
um pt:oduto e que, portanto, se reflecte no seu preço de venda. Estas embalagens acom-
panham o produto, acondicionando-o até ao consumidor final (embalagem do leite, da
pasta dentífrica, dos detergentes, etc.). Estas embalagens não podem ser devolvidas pelo
consumidor, pelo que se denominam, normalmente, como embalagens perdidas.
"Esta rubrica destina-se a registar os bens que se encontram em curso de fabricação ou produ-
ção e não estão e1n condições de ser annazenados ou vendidos."
'F-:~~;~?:.:--;::;-:~~'i-t~-~~--;~::r~:.f.;:;:..-"i~~:~:=,~~~-i:.;;'; ·.3~:;c±--~~~~ ~ .::-~-~~ ..- ~~.~,:..~~r~~=:~ti::.~-lt·--:·~--:!'- ;- - .. -=-,··~·--::":'.':,-;:.7"'~"-- ...;;:..._::::;:::-o:+=~- ,._:::.~,'7 ;:.~.,i.:-~~""·-~"c:"~:;;-:".-::o_,_
O PGC inclui, no ponto 6.2- Definições e situações particulares das Notas Explicati-
vas,·a valorimetria dos contratos de construção plurianuais, os quais podem ser valori-
zados no final do exercício pelo método da percentagem de acabamento ou pelo mé-
todo do contrato completado (ver ponto 3 das Regras de valorimetria no início deste capítulo).
Contabilização
Quando o resultado de um contrato de construção não puder ser estimado de forma fiável:
(a) as receitas serão reconhecidas somente na proporção dos custos incorridos do
contrato cuja recuperação seja provável; e
(b) os custos do contrato serão reconhecidos como ·despesa no período em que
forem incorridos.
Quando for provável que os custos totais do contrato excederão as receitas totais do
contrato, as perdas esperadas deverão ser imediatamente reconhecidas como despesa.
----=:~
166 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
"Subprodutos (conta 25.1): Esta rubrica destina-se a registar os bens de natureza secundária
resultantes do processo produtivo e que são obtidos simultaneamente co1n os produtos princi-
pais.
Desperdícios, resíduos e refugos (conta 25.2): Esta rubrica destina-se a registar os bens resul-
tantes do processo produtivo que não respeitem as condições para serem reconhecidos con1o
subprodutos." (Notas explicativas)
-
26 - Mercadorias
"Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos pela entidade e destinados à venda sem
que sejam objecto de qualquer modificação." (Notas explicativas)
"
A movimentação destas contas depende do sistema de inventário utilizado, con-
forme explicado anteriormente. No final do ano, o seu saldo deve corresponder ao valor
das existências finais inventariado na contagem de existências.
Capitulo 2 167
Contabilização
2ç ;.'IVJercijtJ~~-s:·.
Saldo inicial Em Sll, no final do ano1 pelo valor dei. GollsUmo, para
Em Sll, no final do ano, pelo valor líquido das compras que o saldo da conta fique .com a existência final
do exercício (compras - devoluções - descontos e aba- inventariáda,pord.ébito dácontá 71.6 -Custo das
timentos), existências vendidas; Mercadorias
em ~lP, ciquando da entrada em armazém, pelo valor em SIP,pela devoluçã() de compras ou descontos a
da compra, abatimentos fora.dafactura, por débito da conta
21.7- Devoluções de compras ou 21.8- Descontos e
por crédito da conta 21.2- Compras, Mercadorias.
abatim~ntos em compras
Esta conta pode conter uma subconta destinada a embalagens que são facturadas
aos clientes, por exemplo, 26.2 - Mercadorias, Embalagens. Tal conta movimentar-se-á
se se venderem mercadorias ou produtos acompanhados de embalagens que são fac-
turadas aos clientes e que podem ser devolvidas posteriormente por estes. Pelo preço
de venda destas embalagens, credita-se a conta 61- Vendas, juntamente com a conta
34.2- Imposto de produção e consumo, por contrapartida do débito na conta 45- Caixa
ou da conta 43- Depósitos à ordem ou da conta 31- Clientes.
Não confundir esta conta com a conta 11.6 - Imobilizações corpóreas, Taras e vasi-
lhame, nem com a conta 22.4 - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo, Embala-
gens de consumo (ver explicação na conta 11.6- Taras e vasilhame).
Contabilização
,,,?é"~
.68 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações de auditoria
É conveniente validar o valor das existências em poder de terceiros através de con-
tagens físicas no local onde estas se encontrem.
"Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos que ainda não tenham sido recepciona-
dos pela entidade, mas para os quais já tenha sido recebida a correspondente factura ou docu-
mento equivalente." (Notas explicativas)
·~~~~;;;;;;:;:;;::::;,.~~~-~---"'V_"'-':~-~- ..,.-- ···"Z!l';:t:;'..,_,, ••
Contabilização
A movimentação desta conta depende do tipo de sistema de inventário. Segue-se
um exemplo da movimentação da subconta 27.3 - Matérias-primas, mercadorias e ou-
tros materiais em trânsito, Mercadorias.
Capitulo 2 169
Merç~dorias em trân$1to
Em sistema de inventário permanente
Pela recepção dos documentos:
Debita 21.2 - Compras, Mercadorias
Credita 45- Caixa (pagamento a pronto em dinheiro) .ou
43- Depósitos à ordem (pagamento a pronto por cheque ou transferência bancária ou
multicaixa) ou
. .r
32.1 - Fornecedores, Fornecedores - correntes
Pela transferência do saldo de compras:
Debita 27.3- Matérias-primas, mercadorias e outros materiais em trânsito, Mercadorias
Credita 21.2 - Compras, Mercadorias
pela recepção das mercadorias:
Debita 26 - Mercadorias
Credita 27.3- Matérias-prim,as, mercadorias e outros materiais em trânsito, Mer~adorias
"Esta rubrica destina-se a registar os adiantamentos feitos pela entidade relativos a compras
cujo preço esteja previamente fixado." (Notas explicativas)
:.- .::..~~--.--- -_-___ &-;j;i""';;, __ :~~---~~-::....~-
~~ ~-=r-o~l"-~~-'if.'?;f-.E
Esta conta é uma das excepções em que se registam créditos sobre terceiros f~ra
da classe 3 - Terceiros.
Ver explicação sobre adiantamentos pagos com preço fixado e sem preço fixado na conta 32.9 - Fornecedores -
saldos devedores.
Contabilização
,,,~=-~~
L70 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Esta conta não deve ser utilizada quando ocorram perdas físicas de existências (tais
como derrames, inutilização, etc.), ou sinistros. Nestas situações, deve-se retirar as exis-
tências das respectivas contas e registar o custo na conta 78.4- Perdas em existências.
Contabilização
ContabilizaÇão a 31.12.N /
1
Debita 78.1.1 - Provis ões do exercício, Existências .................................... 500 000,00
Credita 2~.6 _::Prqyí~ões.para gepryyj~çã(). ~e ~)(i$t~nsia9,.fv1~rci3dorias ........ 500 ooo,oo
Durante o ano· N+1, os. computadores-são vendicios, regi?t9ntJo~se avenda.normalrnente e não
se efectuando qu(llquer movimento·na conta . 4.9.• 6 -. Prq.yi~q.e$ Pªtéi d~preci9ção de existências,
Mercadorias.
(continua)
Capitulo 2 171
(continuação)
A 31.12.N+1,
Hipótese 1- No final do ano N+1, não existem quaisquer existências em armazém com valor
realizável inferior ao preço de custo.
Como o valor realizável de todas as existências é maior do que o valor de custo registado, é
necessário anular a provisão para depreciação de existências.
Nesta data, contabilizar a anulação da provisão:
!-r
Debita 29.6 - Provisões para depreciação de existências, Mercadorias -........ 500 000,00
Credita 68.1.1 - Redução de provisões, Exi_?tências .................................... 500 000,00
Hipótese 2 - No final do ano N+1, a empresa identifica um lote de monitores, adquirido por
800 000,00 Kz, cujo valor realizável é estimado em 400 000,00 Kz.
Como o valor de realização é menor do que o preço de custo, é necessário ajustar a provisão.
Valor da provisão existente .que transitou do ano anterior: 500 000,00
Valor da provisão necessária: diferença entre o preço de custo e o Valor realizável=.
800 000,00 - 400 000,00 = 400 000,00
Logo, reduz-se a provisão em 100 000,00.
Contabilização a 31.12.N+1
Debita 29.6- Provisões para depreciação de existências, Mercadorias ........ 100 000,00
Credita 68.1.1- Redução de provisões, Existências .................................... 100 000,00
O saldo final da conta 29.6 - Provisões para depreciação de existências, Mercadorias é de
400 000,00 Kz.
Hipótese 3 - No final do ano N+1, a empresa identifica um lote de monitores, adquirido por
800 000,00 Kz, cujo valor realizável é estimado em 200 000,00 Kz.
Como o valor de realização é menor do que o preço de custo, é nece·ssário ajustar a provisão.
Valor da provisão existente que transitou do ano anterior: 500 000,00
Valor .da provisãonec~ssária,: diferença entre o preço de custo e valor.realizável =
80Ç> 000,00 - 2b0 000,007 600000;09
' -_ ·• . . '
Contabilização a 3:L12.N-l-1
Debita 78.1.1- Provisões do exercício, Existências .................................... 100 000,00
.:r
Credita 29.6 "'""'Provisões para depreciação de existências, Mercadorias ........ 100 000,00 ~ ~
O saldo final da conta 29.6 - Provisões para depreciação de existências, Mercadorla~;.~ :cj~
600 000,00 Kz. ·: !':"·
Considerações fiscais
A alínea c) do art. 0 45. 0 do mesmo código prevê a dedutibilidade fiscal do custo das
provisões destinadas a cobrir a perda do valor das existências.
-~=--~:~---:::-~·~:;,..:~
172 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
o~Pllt~tta
Classe 3 - Terceiros
Esta classe divide-se em três grupos principais:
• Contas de terceiros: registam valores a pagar e a receber, decorrentes das opera-
ções da entidade. As operações são contabilizadas essencialmente em função da
sua natureza (por exemplo, a dívida a receber resultante de uma venda de mercado-
rias é registada em clientes, indepef!dentemente do cliente se tratar de uma em-
presa do Estado, de uma entidade participante ou participada ou de um funcionário).
• Contas de acréscimos e diferimentos: registam os custos e os proveitos no exercício a
que respeitam, quando as despesas e as receitas não ocorrem no mesmo exercício.
• Contas de provisões: registam as perdas previsíveis associadas a riscos de cobrança
de dívidas de terceiros ou associadas a riscos de natureza específica e provável.
O valor realizável líquido é o valor pelo qual, através de uma análise comercial, se
espera que as dívidas possam ser recebidas. Na determinação deste valor, deverão ser
tidos em conta os valores que se espera que venham a ocorrer com:
---::-~....,__.....,._ ~:·~~~:=-""
Capítulo 3 173
• eventuais descontos e créditos que tenham de ser concedidos para conseguir co-
brar as dívidas,
• custos de esforço de cobrança.
O ajustamento do custo histórico para o valor realizável líquido, quando este for infe-
rior ao primeiro, deverá ser reconhecido através da constituição de uma provisão para
créditos de cobrança duvidosa, a qual será ajustada ou anulada quando se alterarem ou
cessarem as razões que determinaram a sua constituição.
Contas a pagar
As contas a pagar são, regra geral, valorizadas ao custo histórico. Em condições ex-
cepcionais, as contas a pagar são valorizadas ao valor de liquidação.
31 - Clientes
Nesta conta incluem-se as dívidas a receber dos compradores de mercadorias, produ-
tos ou serviços da empresa. De acordo com o explicado, não é relevante o tipo de enti-
dade compradora (accionista, Estado, pessoal, etc.), mas sim a natureza da operação que
é efectuada, que, neste caso, deve tratar-se de vendas ou de prestações de serviços. çF
.. ~
Esta conta debita-se pela extensão inicial e pelos aumentos de valores e credita-se
pelas suas diminuições, sendo o seu saldo normalmente devedor (com excepção da
conta 31.9- Clientes - saldos credores).
-:~t~~~~
174 Parte 11;.. O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Contabilização:
· '-3l~·f~ êli~ntes·•··~.·correntés
Saldo inicial Pelos recebimentos de clientes, por débito da conta
Pelo valor das vendas ou prestações de serviços a 45- Caixa, ou 43- Depósitos à ordem.
crédito, por crédito da conta 61 - Vendas ou Pelo saque de:títulos aos clientes, por débito da conta
62 - Prestações de serviços. 31.2 - Clientes - títulos a receber.
Pela reforma ou devolução de letras, por crédito da Pela devolução de vendas, por débito da conta
conta 31.2 - Clientes - títulos a receber. 61.7 - Vendas, Devoluções.
Pelas notas de débito, por crédito de uma conta da Pelos descontos comerciais fora da factura, por débito
classe 6. da conta 61.8- Vendas, D~scontos e abatimentos.
Pelos descontos financeJrós de1pronto pagamento,
por débito da conta 76.3- Custos e perdas
financeiros gerais, Déscontos de pronto pagamento
.~lllillllltltf:~~;:·
o1~fàoiory~tsi.:~rrrd~$inéi?~~;j;r· )i:
,:iifJilJJíiYl~il~rt;;~;.a
Considerações de auditoria
"Esta conta destina-se a registar as letras sacadas a clientes e por estes aceites. Esta conta a
reflecte, portanto, e1n qualquer mon1ento, as dívidas de clientes que estejan1 representadas I
por títulos ainda não vencidos, quer estejam em carteira, quer tenham sido descontados.
O valor das letras a constar no Balanço deverá dizer respeito às letras em carteira pelo que
P<tra o respectivo apuramento deverá ser determinada a diferença entre o saldo desta conta e
a conta Clientes- títulos descontados." (Notas explicativas)
.;.~:-;;::;';:~,:t'J?~-r':;:~::.~~?-": .-..:-~:,..,_:.-."
Uma letra é um título de crédito que permite titularizar uma dívida e transferir essa
dívida para terceiros. Através da letra, uma entidade (designada o sacador), que é cre-
dora de outra, dá ordem a essa outra entidade (o sacado) para pagar uma determinada
quantia (o valor nominal da letra), ao fim de um determinado prazo, a quem seja possui-
dor dessa letra (o portador).
Contabilisticamente, quando a empresa emite uma letra que titula um crédito sobre
um cliente, está-se perante um saque que altera a natureza da dívida (de não titulada
para titulada).
Contabilização
(continua)
176 Parte 11 - O conteúdo, a rnovimentação das contas e exernplos práticos
(continuação)
Cobrança do saque: o portador da letra apresenta-a a pagamento no seu vencimento, com o objectivo de
receber o respectivo valor. A cobrança pode ser:
1) Directa - quando o portador da letra a apresenta directamente ao sacado, recebendo o valor nominal da letra
Debita 45 _, Caixa ou
43 - Depósitos à ordem
Credita 31.2 - Clientes! Clí~ntes - títulos a receber
2) Bancária - quando o porta<iorda letra utiliza os serviços de um banco para cobrar o saque, pagando, para o
efeito,.as despesàs inerentes a esse serviço
Debita 43 -'- Depósitos' à ordem
Debita 76.1.4- Custos e perdas financeiros gerais. Juros, De descontos de títulos ejou
76.7 - Custos e perdas financeiros gerais, Serviços bancários ·
Credita 31.2 - Clientes, Clientes - títulos a reçeber
Recâmbio de letra: devolução da letra por falta de pagamento na data de vencimento
• Pela anulação da letra
Debita 31.1 -.Clientes, Clientes- correntes
Credita 31 ..2 -Clientes, C/i~ntes - títulos a receber
• Pelo pagamento de despesas (se houver)
Debita 76. 7 - Custos e perdas financeiros gerais, Serviços bancários
Credita 43 - Depósitos· à ordem
• Pelo débito das despesas ao cliente (se for essa a opção)
Debita 31.1- Clientes, Clientes- correntes .
Credita 76.7 - Custos e perdas financ@iros gerais, Serviços bancários .
Reforma da letra: substituição de uma letra na data do seu vencimento por outra( a) com outro(s) valor(es) e novo
vencimento
• Anulação da letra a reformar
Debita 31.1 - Clientes, Clientes - correntes
Credita 31.2 - Clientes, Clientes - títulos a receber
• Recebimento de parte da dívida (pode existir ou não)
Debita 45 - Caixa ou
43 - Depósitos à ordem
Credita 31.1 - Clientes, Clientes - correntes
• Saque de nova letra
-se a nova letra incluir encargos ..de reforma
Debita 31.1 - Clientes, Clientes - correntes
Credita 66.1.6- Proveitos e ganhos financeiros, Juros, Reforma de títulos* ejou
68.11.8 - Outros proveitos eganhos não operacionais, Outros ganhos e perdas não operacionais, Outros
-:p~l~.~ov~l~tf(l ..·__ ·... · > . . : ; • < i>,
*
ch6ia sugérid~'f)éJaâiJtôfa·
31.3.1- Grupo
31.3.1.1- Subsidiárias
31.3.1.2 -Associadas
31.3.2 - Não grupo
31.3.2.1- Nacionais
31.3.2.2 - Estrangeiros
Contabilização
Desconto da letra: envio da letra para o banco para antecipar o seu recebimento.
Debita 43- Depósitos à ordem (valor líquido recebido)
Debita 76.1.4 - Custos e perdas financeiros gerais, Juros, De descontos de títulos ou
31.1- Clientes, Clientes- correntes (se encargos do desconto debitados ao cliente)
Credita 31.3- Clientes, Clientes- títulos descontados (pelo valor nominal da letra)
No vencimento:
• Se há confirmação do pagamento da letra descontada
Debita 31.3- Clientes, Clientes- títulos descontados
Credita 31.2 - Clientes, Clientes - títulos a. receber
• Se há recâmbio de letra descontada (devolução por parte do banco por falta de pagamento da letra
descontada).
- Pela devolução da letra e pagamento do valor descontado mais despesas
Debita.. 31.. 3 ""'Ciiente_s,CHentes -:t ntados . ·-.
"Esta conta, conforme o p;róprio nome indica, destina-se a registar os clientes cujos saldos f
~
tenham uma cobrabilidade duvidosa. Quando cessarem as razões que determinaram a transfe-
rência dos saldos para• esta conta, o respectivo lançamento deverá ser revertido." (Notas explicativas)
Sempre que um cliente for considerado de cobrança duvidosa, o valor da sua dívida
deve ser transferido de clientes correntes para esta subconta. Este procedimento deve
ser seguido porque o recebimento deste tipo de dívidas é moroso e tal permite um
melhor acompanhamento dos créditos considerados duvidosos.
PLAPGC_12
178 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Conta bi Iização
:. :·9Ii!nJ~~-···u.~,~~~réll1ça õ~~Jdos&t
Identificação da dívida como sendo. de cobrança duvidÓsa
Debita 31.8 - Clientes, C/{entes de cobrança duvidosa
Credita 31 ;t - CIÍentes, Clientes - Correntes ou
31.2 .,.. Clit]ntes, Clientes - títulos a receber
• Se a dívida for reêebida .
Debita 45 '- Caixa ou
.. 43.~DepositÓs àor(J.em
Crédlta · 31$:... Cíiehtes, Clientes de cobrança duvidosa
• Se a dívida for considerada incobrável
Debita 18.5 - Outros custos e perdas-!}ão operacionais, Dívidas incobráveis
Credita 31.8 - Clientes, Clientes de cobi'ança duvidosa
Considerações de auditoria
"Esta conta regista as entregas feitas à empresa relativas a fornecimentos a efectuar a terceiros,
cujo preço não esteja previamente fixado. Aquando da emissão da factura, estas verbàs serão
transferidas para as respectivas contas na rubrica Clientes -correntes." (Notas explicativas)
O PGC não estabelece uma conta específica para registar os adiantamentos recebi-
dos relativos a fornecimentos com preço fixado. Dadas as contas definidas no código
de contas do PGC, sugerimos a contabilização deste tipo de adiantamentos numa sub-
co~ta de outros valores a receber e a pagar, nomeadamente numa subconta da conta
37.9 - Outros valores a receber e a pagar, Outros valores a receber e a pagar.
Contabilização
"Esta conta, de natureza credora, regista o valor das embalagens enviadas aos clientes por
irem a acondicionar os bens vendidos mas que se destinam a ser devolvidas.
Esta conta será saldada da seguinte forma:
Por contrapartida da respectiva conta de clientes - correntes, na data da devolução por parte
do cliente.
Por contrapartida da respectiva conta de vendas, caso as embalagens não sejam devolvidas
dentro dos prazos acordados." (Notas explicativas)
"Esta contá~ de natureza credora, é criada por contrapartida da respectiva conta de clientes
-correntes e regista o valor dos bens enviados à consignação para os clientes.
Esta conta será saldada da seguinte forma:
(continua}
180 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Por contrapartida da respectiva conta de vendas, na data em que os bens tenha1n sido vendi-
dos deixando, portanto, de estar à consignação.
Por contrapartida da respectiva conta de Clientes- correntes, em caso de devolução dos bens
por não terem sido vendidos." (Notas explicativas)
32 - Fornecedores
Nesta conta incluem-se todos os registos resultantes das compras de bens e servi-
ços para utilização ou consumo na actividade corrente da empresa.
Esta conta credita-se pela extensão inicial e pelos aumentos de valores e debita-se
pelas suas diminuições, sendo o seu saldo normalmente credor (com excepção da
conta 32.9- Fornecedores- saldos devedores).
Contabilização
Considerações de auditoria
"Esta conta destina-se a registar as letras sacadas pelos fornecedores e aceites pela entidade.
O saldo desta conta deverá reflectir, em qualquer momento, as dívidas a fornecedores não ven-
cidas que se encontrem representadas por letras ou outros títulos de crédito." (Notas explicativas)
Contabilização
-·~:'·\j:;f",!;·:{1L;;;f~·;J:t:;';!:;~;~\/":i";;~"f{/~:-;;~?~~~Í~~-:3fo~~t?:~~~~f~!~s. ~·-~f!~'gf:;.~-,:~~·~à{
Aceite: cdlócação da assináturaina letra sacada pelo fornecedor, contraindo a obrigação de pagar u-ma certa
j quantia·. nadata.devenci(hentoda••letra;
Debita 32.1 ~ Fomec(Jdores, Fornecedores ~ correntes
Credita 322- Fomecedores,Fornecedores ~títulos a pagar
Pagamento do aceite:
Debita 32.2.-: Fornecedores, Fornecedores~ títulos a pagar
Credita 45 .,. Cé:!bf4 o~
43 •. 7 Depósitos
. :·--/
,·
àôrdem
'
'
Reformada letra: substitóiÇão de uma letra na data do seu vencimento poroutra(a) com outro(s) valor(es) e
novo vencimento.
•· Anulaç~o da l~traa réform&r
Debita 32.2 - Fornecedores; Fornecedores '- títulos a pagar
Credita 32.1 -Fornecedores, Fornecedores.- correntes
• -Pagamento de parte da dívida (pode existir O!J não)
Debita 32.1 - Fornecedores; Fornecedores - correntes
Credita 45 - Caixa ou
43 - Depósitos à ordem
• Aceite de nova letra
- se a nova letra incluir encargos de reforma
Debita 76.1.5 - Custos e perdas financeiros gerais, Juros, De reforma de títulos*
Credita 32.1 -Fornecedores, Fornecedores- correntes
- pela nova letra
Debita 32.1 - Fornecedores, Fornecedores - correntes
Credita 32.2 -Fornecedores, Fornecedores- títulos a pagar
* Conta sugerida pela autora
"Esta conta destina-se a reflectir as compras, relativas a material recebido, cujas facturas:
• Não chegara1n à entidade até à data;
• Embora tenham chegado à entidade, ainda não se encontrem conferidas.
Aquando da contabilização definitiva da factura esta conta deverá ser saldada por contrapar-
tida da respectiva conta de Fornecedores - corrente." (Notas explicativas)
Contabilização
Eorneç~l(i11~f1t!:>s···e. .serytços.·.·~e·.·.:ê~qeirq~.pa$6.~êj~;Té·#árâconsumo
32.8·~ 'Fô,frieided'ôfe·s 2·fc·~·ciUn~s em r~cepÇ~o e ciontêt~nma · -
Pela recepção d~~ cornPtiaS DlitÇOfl'fiétêrlcia
o~t>ita 32.8 - Forrléc~~dol~es :
Credita 32. r:... FonrJec1edores correntes
Capítulo 3 183
"Esta conta destina-se a registar as entregas feitas pela empresa com relação a fornecimentos
a efectuar por terceiros, cujo preço não esteja previamentefixado:
Aquando da recepção da factura, estas verbas deverão ser transferidas para as respectivas
contas de Fornecedores- correntes." (Notas explicativas)
Esta conta pertence ao activo, uma vez que representa direitos sobre terceiros.
Contabilização
"Esta conta, de natureza devedora, regista o valor das embalagens enviadas pelos fornecedo-
res por virem a acondicionar os bens comprados mas que se destinam a ser devolvidas ao for-
necedor. Esta conta será saldada da seguinte forma:
(continua)
184 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
"Esta conta, de natureza devedora, é criada por contrapartida da respectiva conta de Fornece-
dores - correntes e regista o valor dos bens recebidos à consignação dos fornecedores.
Esta conta será saldada da seguinte forma:
Por contrapartida da respectiva conta de compras, na data em que os bens tenham sido vendi-
dos a clientes deixando, portanto, de estar à consignação.
Por contrapartida da respectiva conta de fornecedores- correntes, em caso de devolução dos
bens ao fornecedor por não terem sido vendidos." (Notas explicativas)
(continua)
186 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
A 30 de Novembro de N+1, a empresa recebeu 40% da dívida -taxa de câmbio à data: 1 Eur/143 Kz
1. 0 Anula 40% do diferimento efectuado a 31.12.N
Debita 37 .6.4 - Proveitos a repartir por períodos futuros, Diferenças
de câmbio favoráveis reversíveis ................................................... 40 000,00 Kz
Credita 31.1 .;_Clientes- correntes ........................................................... 40 000,00 Kz
2. 0 Regista o recebimento
Recebe: 4 000,00 Eur x 143 = 572 000,00 Kz
Reduz à dívida de clientes: 4 000,00 Eur x 140 = 56'0 000,00 Kz
Debha 43- Depósitos à ordem ............................................................. 572 000,00 Kz
Credita 31.1 - Clientes - cerrentes ......................................................... 560 000,00 Kz
Credita 66.2.1- Diferenças de câmbio favoráveis, Realizadas .................... 12 000,00 Kz
A 31.12.N+1 é necessário ajustar o activo financeiro para a taxa de câmbio à data: 1 Eur/142 Kz
Dívida que transita do período anterior: 6 000,00 EUR x 150 = 900 000,00 Kz
Valor a 31.12.N+1 - 6 000,00 Eur x 142 = 852 000,00 Kz
Logo, é necessário ajustar o activo financeiro para reflectir a taxa de câmbio à data de fecho
pela diferença: 48 000,00 Kz.
Debita 37 .6.4- Proveitos a repartir por períodos futuros, Diferenças
de câmbio favoráveis reversíveis ................................................... 48 000,00 Kz
Credita 31.1 - Clientes -correntes ........................................................... 48 000,00 Kz
33 - Empréstimos
Contabilização
Empréstimos obtidos
Pela obtenção do empréstimo
Debita 45 - Caixa ou
43 - Depósitos à ordem
Credita 33.1 - Empréstimos bancários ou
33.9 - Outros empréstimos obtidos ou
35xx4- Entidades participantes e participadas, Empréstimos
Pelo pagam~nw éf~,J~to~;' ··.c· ·
"Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, as obrigações subscritas por terceiros
que sejam convertíveis em capital." (Notas explicativas)
~o empréstimo por obrigações são emitidos títulos a serem subscritos pelas entida-
des· interessadas: as obrigações ..
Contabilização
Pelif.~M~~~tiǪ9 ~M:~§r('. ·· · · · · · ·· · · · · ·· · ·
D~blta ·· 37~8·~·-rr_ . . _.-.· · ·- ·;~%/~res.a•··rêcetseFou·_-élc})~gâfbbri/tª&i~Jl{~t~~~%~ãJotd·~·:~hií~$ão)
D~bM··· · .$I;~:1'\·-~n.Ç9~go§ a r~par~trpo,rp~rfodÇs(lltqros,pé~qqntgs qe em{ssão . _qeioprigações
($e, hoüy~r9ysc·9nt~ _de _eft1iss~p)~ • _.• _. .• . ._. ·_ . _.·_ . .•
Crédità 33;2':.• kmf;téstknós por obfíg~Çõ~s (valohiórflinal) -·
.Cred ij~· ª[. 6_;18:Jirq~~it~s ~lePqftfrp_gtp~if<;9fls f11Wrqs1 /'(~f1Jiós. de. emissãq d~ obrigações
(se houver.p(émio de ernissao)** - [
(continua}
Capítulo 3 189
(continuação)
"Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, os títulos de participação subscritos por
terceiros." (Notas explicativas)
Contabilização
Esta conta tem uma movimentação idêntica à conta 33.1- Empréstimos bancários.
190 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exernplos práticos
34- Estado
Nesta conta registam-se todos os valores resultantes das operações que a entidade
realiza com o Estado e outras entidades públicas que tenham caracterfstica de impos-
tos ou taxas.
Esta conta pode apresentar saldo devedor ou credor. Não se deve colocar no Ba-
lanço o valor líquido dos saldos das várias subcontas desta conta. A entidade deve
calcular o total dos saldos devedores das subcontas desta conta e evidenciar o seu
valor no Balanço no Activo, e apresentar no Passivo o total dos saldos credores das
subcontas desta conta.
"Esta conta destina-se a evidenciar a dívida da entidade relativa a imposto sobre os lucros.
A débito deverão ser registados os paga1nentos por conta efectuados e as eventuais retenções
efectuadas por terceiros aquando da colocação de rendimentos à disposição da entidade.
A crédito deverá ser registada a estimativa de imposto a pagar relativa ao exercício, por
contrapartida da conta 87- Imposto sobre lucros e da conta 81- Resultados transitados.
Quando se entender conveniente, esta conta poderá ser subdividida por exercícios." (Notas explicativa::; 1
~
a). Para a•· gt>neralida. . . .d····..•.·•. ·.·.o··.··.
··.e.·.·.·.·.·... ·•.··.······d····.·
.. s.·... c.·.•.o· .
·.n·•·····t·.·.····r· b·.· .·.·. ·
. ·i···... ·u.·.··•.
·.·.·.i··.·.·...·•... ·.·.(···gr···.·
e···········.··s·.·.·
·.·.·.t··.·.·
·••·...
" ..•.. ..• . .• · . • ·.·.····u·········.··········P······..
•·.o········.··s··· A·• .•·..·•.
...•..•.·....•.•.·.. ·.·.·········e···· B···.······:.._··)····.•.·..
... ·.···,·..·.. •..e•.·~·. . o·······.brigâtó···.r·.···.la.. .....···.'.·i·.·q.u·.. ....a. · provisória de imposto nos
;:p:~::: a.. ··ld·.· Ç.·.ãO
c}lii~~~~1Jl1Lf11lil~~~~~l~t~i:;rente
realizados
cúStos e perdas pelà ·entidllifé. . . .
(continua)
Capítulo 3 191
(continuação)
!
• despesas confidenciais, à taxa de 30%, sendo esta taxa elevada para 50% quando
as despesas originem um custo ou um proveito na esfera de sujeitos passivos
isentos ou não sujeitos a tributação em sede de Imposto Industrial (n. 05 4 e 5 do
art. o 17. 0 );
• donativos não elegíveis nos termos da Lei do Mecenato, à taxa de 15% (n. 0 2 do
art. 0 19. 0 ).
Atividades de vendas:
• nos termos do n. 0 1 do art. 0 66. 0 do Código do Imposto Industrial, a liquidação
provisória deve ser feita até ao final do mês de Agosto, para os contribuintes do
Grupo A, e até ao final do mês de Julho, para os contribuintes do Grupo B;
• o cálculo do valor a liquidar é efetuado mediante a aplicação de uma taxa de 2%
sobre o valor total das vendas realizadas nos primeiros seis meses do ano, po-
dendo ser deduzido o imposto, comprovadamente, entregue em excesso nos paga-
mentos provisórios dos exercícios anteriores (n.o 2 e n. 0 6 do art. 0 66. 0 do Código
do Imposto Industrial).
O reporte de prejuízos fiscais é aceite por um período de três anos (art. 0 48. 0 do
Código do Imposto Industrial).
Considerações de auditoria
Contabilização
:•.
"Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar o imposto deduzido aos empregados
pelo rendimento do seu trabalho, apurado aquando do processamento de salários.
Esta conta será saldada por contrapartida de meios monetários aquando do respectivo paga-
mento ao Estado." (Notas explicativas)
.... ·. . . • . ,... ...
. :····.
' ..
PLAPGC_13
194 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Pela entrega· ao Estado dos valores· retidos, por crédito Pelo valor de imposto retido aquando do pagamento
da conta43- Depósitos à ordem ou 45- Caixa. · do rendimento, por débito da conta 72- Custos com o
pessoa/ou da conta 75.2.3.4 - Outros custos e
perdas operacionais, Fornecimentos e derviços de
terceiros, Honorários e avenças.
Considerações fiscais
Considerações de auditoria
Contabilização
Esta conta pode ser criada para registar todos os movimentos relacionados com as
contribuições para a Segurança Social, respeitantes:
* Esta conta é sugerida pela autora. podendo ser utilizada para o mesmo efeito uma subconta da conta 34.9- Outros
impostos.
Capítulo 3 195
Contabilização
Pela entrega ao· Estado· do valor das contribuições, Pela retenção efetuada aos funcionários referente à
pc)r crédito da conta 43 - Depósitos à ord~m ou· S~gurançaSo-ci~l,pordêbitoda conta 72.1;; Custos
45-: Caixa. ~or.n -opes~9al; .RemJ;n~ra9qes - órgãos sooiais ou
72~2 c:C«sros.coín.opessoq/, Remunerações
-·Pessoal.
Pelas contribuições da empresa pata a Segurança
Soêíal, por débito da conta 72.5- Custos com o
pessoal, Encargos sobre remunerações.
Considerações fiscais
Para os trabalhadores por conta própria, de acordo com o art. 0 10. 0 do Regime dos
Trabalhadores por Conta Própria, publicado pelo Decreto n. 0 42/08, de 3 de Julho, a
taxa contributiva é de 8%, sendo de 11% se optar pelo esquema alargado de prestações
sociais.
Considerações de auditoria
(continua)
196 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
O rédito proveniente de subsídios deve ser reconhecido durante os períodos necessários para
os balancear com os custos relacionados que se pretende que eles compensem, numa base sis-
temática.
Por esta razão, o rédito proveniente de subsídios deve ser reconhecido pela sua totalidade, no
exercício em que se torne recebível no caso dos subsídios:
• Se destinarem a investimentos em activos não amortizáveis.
• Revestirem a forma de uma doação de um activo não amortizável.
• Se destinarem a compensar custos ou perdas incorridos em períodos contabilísticos
anteriores.
• Se destinarem a dar imediato apoio financeiro à empresa sem quaisquer custos actuais ou
futuros relacionados." (Políticas contabilísticas)
Contabilização
Pelo valor fi receber do Estado pelo subsídio ·atribuído, Pelo valor recebido do Estado, por débito da conta
por crédito da conta 61.5 -Vendas, Subsidias à·preços. 43 - Depósitos à ordem.
Esta conta movimenta-se pelas relações com o Estado e outras entidades públicas,
referentes a impostos ou taxas, não enquadráveis nas restantes subcontas da conta 34.
"Estas contas, de natureza devedora, destinam-se a registar, por contrapartida de meios mo-
netários, as entregas efectuadas por conta de lucros futuros. Estas contas serão saldadas por
contrapartida das contas Entidades participantes - conta I lucros, aquando da atribuição efec-
tiva dos lucros." (Notas Explicativas)
Contabilização
Empréstimos concedidos
. . "' .'-
Ver explicação na conta 13- Investimentos financeiros sobre o reconhecimento inicial de investimentos financeiros.
"Estas contas, de natureza credora, destinam-se a registar, por contrapartida de meios n1one-
tários, as entregas recebidas por conta de lucros futuros. Estas contas serão saldadas, por
contrapartida das contas Entidades participadas- conta lucros, aquando da atribuição efec-
tiva dos lucros." (Notas Explicativas)
Deve ser feita uma subdivisão desta conta para reflectir separadamente os emprés-
timos concedidos e os empréstimos obtidos.
36- Pessoal
Esta conta engloba as operações relativas ao pessoal e abrange as que se reportam
aos órgãos sociais, entendendo-se que estes são constituídos pela mesa da assembleia
geral, administração/gerência, fiscalização ou outros corpos com funções equiparadas.
Contabilização
(continua)
200 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Credita 36.1.2 .:. . Pessoal/~ remunerações, Empregados (b) ............................ 373 500 Kz
I
Credita 34;3 --lmpo~t{) ~e rendimento d~ trapalho. ···~·."'h·································· 22 600 Kz
Credita 34.5- Contribuições para a Segurança Social* ............. ; ..................... 16 500 Kz
Credita 36.3 ~··ressÔaT~ adiantamentos ·········~·········~········································· 500 Kz
(a) 150 000 - 8 600 - 4 500 = 136 90()
(b) 400 000 ..,. 14 000 - 12 000 ~ 500 ::::; 373 5<:>0
(continua)
Capítulo 3 201
(continuação}
3. o Pagamentos
Aos órgão sociais e ao Pessoal
Debita 36.1.1 -Pessoal--:- remunerações, órgãos sociais ............................. 136 900 Kz
Debita 36.1.2- Pessoal- remunerações, Empregados ............................. ; .. 373·500 Kz
Credita 43- Depósitos â ordem ou 45- Caixa ............................................. 510 400 Kz
A outras entidades
Debita 34.3 - Imposto de rendimento de trabalho ......................................... 22 600 Kz
Debita 34.5- Contribuições para a Segurança Social* .................................. 60 500 Kz
Credita 43 - Depósitos à ordem ou 45 - Caixa ............................................... 83 100 ~
* Conta sugerida pela autora
Considerações de auditoria
• Para cada trabalhador, a empresa deve possuir um processo individual e uma ficha
individual:
- O processo individual deve conter os documentos que conduziram à admissão
do trabalhador, fotocópia dos documentos de identificação, comprovativos de
habilitações académicas e profissionais, e toda a correspondência emitida para
o trabalhador;
-A ficha individual deve estar permanentemente atualizada com nome, morada,
fotografia, filiação, naturalidade, estado civil, agregado familiar, habilitações aca-
démicas e profissionais, dados do documento de identificação, ordenado-base,
prémios, histórico do ordenado, etc.
• A empresa deve controlar a hora de entrada/saída através de livro de pontojre-
~isto eletrónico.
"Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar e controlar os resultados atribuídos a ór-
gãos sociais e ao pessoal que tenha1n sido deliberados em Assembleia-Geral de sócios/accionistas.
Esta conta registará a crédito, por contrapartida da conta 81 -Resultados transitados, os va-
lores líquidos a pagar e serão sal_dadas por contrapartida de meios monetários, aquando do
pagamento." (Notas explicativas)
Contabilização
Pelo pagamento dos resultados atribuídos, por crédito Pela atribuição dos resultados a distribuir ao pessoal
da conta 43- Depósitos à ordem ou 45- Caixa. deliberada na Assembleia-Geral de sócios/ accionistas,
por débito da conta 81 - Resultados transitados.
Contabilização
· &ontà;;:·
'·ff~l,~rf,~!1!f~l\~~~;;s~~;:,a
Considerações de auditoria
Nesta conta registam-se as operações com órgãos sociais e pessoal que não se
enquadrem nas contas anteriores.
Esta é uma conta mista, de âmbito alargado, que integra subcontas de natureza
activa e subcontas de natureza passiva.
"Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as dívidas para com terceiros resultan-
tes de compras de imobilizado.
Esta conta registará a crédito, por contrapartida das respectivas contas de imobilizado, os
valores em dívida e será saldada por contrapartida de IDE}Íos monetários aquando do paga-
mento." (Notas Explicativas)
Contabilização
(continua)
204 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Contabilização
Pelo valor de venda de imobilizações corpóreas ou Pelo recebimento do valor da venda do imobilizado,
incorpóreas, por crédito da conta 68.3.1 - Ganhos em por débito da contaA3 - Depósitos à ordem ou
45 -Caixa.
:l~*;~{jtJ"fJ,R~ÍJ~fift,~if.ú~. O'.f?elq~f,· q~ntg~;dft:i:tf.qp~d pa~[n~tit.o Çonc~ôidos
o ~~~~:~f!~~f~I{~~~~fbtos e
);.~dt~ctiRI-tnP~~J~:%t/lfmg~{iígt:t~~:' o
"Esta conta, de natureza devedora, serve de contrapartida aos proveitos a reconhecer no pró-
prio exercício, para os quais ainda não tenha sido emitida a respectiva documentação vincula-
tiva, por forma a-dar cumprimento ao princípio da especialização dos exercícios.
No exercício seguinte, esta conta deverá ser saldada por contrapartida da respectiva conta de
Terceiros após ter sido emitida a respectiva documentação vinculativa." (Notas Explicativas)
Capítulo 3 205
Esta conta é debitada quando o proveito ocorre num exercício anterior ao exercício
da respectiva receita (direito de receber).
Quando a empresa não tem documentação vinculativa que suporte o valor dos pro-
veitos a registar no exercício, deve realizar estimativas razoáveis com base nas informa-
ções que possui {por exemplo, estimativa de juros a receber de depósitos a prazo que
devem ser registados em rendimentos do exercício pelo período em que o dinheiro es-
teve depositado nesse ano, cujo valor se vence no exercício seguinte).
Contabilização
Pelo valor dos acréscimos de proveitos, por crédito da Pela regularização do valor, no exercício em que ocorre a
conta específica do proveito. receita, por débito da'.respéctivaconta de terceiros, da
conta 43 -: Depósitos à ordem, ou da conta 45 - Caixa.
Ou seja,
No ano N
• Debita 3 7.3 ~ Proveitos a facturar
• Credita 6 ~Proveitos e ganhos por natureza
No ano N+1
• Debita 3- Terceiros, ou 43--- Depósitos à ordem, ou 45- Caixa
• Credita 37.3 - Proveitos a facturar
Considerações de auditoria
O valor desta conta deve ser verificado de modo rigoroso. A sua análise deve incidir
sobre a razoabilidade das estimativas realizadas, sobre os cáÍculos realizados e sobre
os documentos associados.
"Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar os custos que devam ser reconhecidos I
apenas no ou nos exercícios seguintes, por forma a dar cumprimento ao princípio da especiali-
zação dos exercícios.
No exercício ou exercícios em que os encargos deva1n ser reconhecidos como custos, esta conta
deverá ser creditada por contrapartida da conta de custos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, poderão ser abertas duas sub-
contas, uma de natureza devedora e outra de natureza credora, destinadas a controlar, respec-
tivamente, o valor inicial diferido e o total do valor já transferido para resultados em exercí-
cios subsequentes. Neste caso, no final de cada ano, o total dos encargos a repartir por
exercícios futuros é dado pelo saldo líquido das subcontas utilizadas." (Notas Explicativas)
206 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exernplos práticos
Esta conta é debitada quando a despesa (obrigação de pagar) ocorre num exerdcio
anterior ao exercício em que ocorre o custo.
Contabilização
Pelo valor dos encargos a repart,irporperíodos fut~ros, Pela regularização do valor, no exercício em que ocorre
por credito da respectiva cónta de terceiros, da conta o custo, por débito da respectiva conta de custos.
43 - Depósitos à ordem, ou da conta- 45 ~ Caixa.
Ou seja,
No ano N
• Debita 37.4 - Encargos a repartir por períodos futuros
• Credita 3 -Terceiros, ou 43- Depósitos à ordem, ou 45- Caixa
Contabilização
*'n:q~Jlliinf~~'~fé~~§W.m~~~:.~mt&fé~t~rnú J>.ói•.l)firlgações
:x)h-:ppt:f.ítQiqtd.~-B~t'tigipa,9~p;·~ro:p9.~Ionai~Y:nte ao
~~~J§;c~i~3~~f~l~~j~;~~~Z~it~;sCustos
(Ver explicação da contabilização dos empréstimos obrigacionistas na conta 33.2 -·Empréstimos por obrigações).
Considerações ~e auditoria
O valor desta conta deve ser verificado de modo rigoroso. A sua análise deve incidir
sobre a razoabilidade das estimativas realizadas, sobre os cálculos realizados e sobre
os documentos associados.
Capítulo 3 207
"Esta conta, de natureza credora, serve de contrapartida aos custos a reconhecer no próprio
exercício, para os quais ainda não tenha sido recebida a respectiva documentação vinculativa,
por forma a dar cumprimento ao princípio da especialização dos exercícios.
No exercício seguinte esta conta deverá ser saldada por contrapartida da respectiva conta de
ter,ceiros após ter sido recebida a respectiva documentação vinculativa." (Notas Explicativas)
Esta conta é creditada quando o custo ocorre num exercício anterior àquele em que
ocorre a despesa (obrigação de pagar).
Quando a empresa não tem documentação vinculativa que suporte o valor dos cus-
tos a registar no exercício, deve realizar estimativas razoáveis com base nas informa-
ções que possui (por exemplo, estimativa de juros a pagar de empréstimos obtidos, que
devem ser registados em custos do exercício pelo período referente ao empréstimo
desse ano, cujo valor se vence no exercício seguinte).
Contabilização
Pela regularização do valor, no exercício em que ocorre Pelo valor do custo a registar no exercício, por débito
a despesa, por crédito da respectiva conta de terc~iros, da respectiva conta de custos.
da conta 43- Depósitos à ordem, ou da conta
45- Caixa.
Ou seja,
No ano N
• Debita 7 - Custos e perdas por natureza
• Credita 37.5- Encargos a pagar
No ano N+1
• Debita 37.5 - Encargos a pagar
• Credita 3- Terceiros, ou 43- Depósitos à ordem, ou 45- Caixa
"Esta conta destina-s~ a reconhecer, entre outros, os custos com férias do pessoal (e respecti- _,
vos encargos fiscais) devidos por motivo de férias, cujo processamento e pagamento só ocorra
no ano seguinte." (Notas explicativas)
De acordo com o art. 0 135. 0 da Lei Geral do Trabalho de Angola- Lei n. 0 2/00, de 11
de Fevereiro, os trabalhadores têm direito, em cada ano civil, a um período de férias.
208 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Esse direito reporta-se ao trabalho prestado no ano civil anterior e vence no dia 1 qe
Janeiro de cada ano (salvo no que respeita às férias reportadas ao ano de admissão ao
trabalho, em que o direito se vence no dia 1 de Julho). A alínea a) do n. 0 1 do art. 0 165. 0
da mesma lei estabelece a obrigatoriedade de pagar uma gratificação de férias equiva-
lente a 50% do salário-base.
Contabilização
Pela regÜiarização do valor no exercício seguinte, no Pelos encargos relativos ao mês de férias e gratificação
qual é pago o valor do -mês de/ férias e da gratificação
... .......... .
(subsídio) de férias do exercício, a liquidar no exercício
(subsídio)-dfférias; por creditó.tf(l5 seguintes contas: seguinte, por~êbiJo das seguintes contas:
• ·36.i.1- ~ P~ssoal-rem~netações, t5igâos §ocfais · • 72.1 ·- Custos com pessoal, Remunerações -
• 36;1.2- Pessoal-rel7wrieiáçôés, Empregados órgãos sociais
• 34.3 -Imposto de rendimento de trabalho • 72.2- Custos com pessoal, Remunerações-
pessoal
• 34.5- Contribuições para a Segurança Social*
• 72.5- Encargos sobre remunerações
* Conta sugerida pela autora (ver explicação da conta 34.5 - Contribuições para a Segurança Social)
Considerações de auditoria
O valor desta conta deve ser verificado de modo rigoroso. A sua análise deve incidir
sobre a razoabilidade das estimativas realizadas, sobre os cálculos realizados e sobre
os documentos associados.
"Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar os proveitos que devam ser reconheci-
dos apenas no ou nos exercícios seguintes, por forma a dar cumprimento ao princípio da espe-
cialização dos exercícios.
No exercício .ou exercícios em que devam ser reconhecidos como proveitos, esta conta deverá
ser debitada por contrapartida da conta de proveitos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, poderão ser abertas duÇLs sub-
contas, uma de natureza credora e outra de natureza devedora, destinadas a controlar, respec-
tivamente, o valor inicial diferido e o total do valor já transferido para resultados em exercí-.
cios subsequentes. Neste caso, no final de cada ano, o total dos proveitos a repartir por
exercícios futuros é dado pela; saldo líquido das subcontas utilizadas." (Notas Explicativas)
Est~~conta é creditada quando a receita (direito a receber) ocorre num exercício an-
terior ao exercrcio em que ocorre o proveito.
Esta conta subdivide-se em 37.6.1 -Proveitos a repartir por períodos futuros, Pré-
mios de emissão de obrigações, 37 .6.2 - Proveitos a repartir por períodos futuros,
Capítulo 3 209
Contabilização
Pela regularização do proveito no ano a que este Pelo va)or da receita, no exercício em que esta ocorre,
respeita, por crédito da conta específica do proveito. por débito da respectiva conta de terceiros, da conta
43- Depósitos à ordem; óu da conta 45- Caixa.
OT!--séja~ .....
No ano N
• Debita 3- Terceiros, ou 43- Depósitos à ordem, ou 45- Caixa
• Credita 37.6- Proveitos a repartir por períodos futuros
Contabilização
"Devem ser registados nesta conta os subsídios a fundo perdido destinados a financiar imobi-
lizações amortizáveis. A quota-parte dos subsídios a transferir para proveitos (conta 63.4 ~
Subsídios ii investimento) em cada exercício deverá ser apurada na mesma base da determi-
nação das amortizações do imobilizado a que os subsídios se referem, por forma a cumprir com
o princípio de balanceamento de custos e proveitos." (Notas Explicativas)
PLAPGC_14
210 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Contabilização
Anualmente, pela proporção idêntica à amortização do Pelo recebimento do subsídio, por débito da conta
bem subsidiado, por crédito da conta 63.4- Outros 43- Depósitos à ordem, ou da conta 45- Caixa.
proveitos operacionais, Subsíáios a investimento.
Uma empresa adquiriu um equipaJnento fabril no valor de 10 000 000,00 Kz, o qual tem uma
vida útil estimadaLJe 5 ànos (taxa de amortização de 20%). Foi-lhe concedido um subsídio ao
investimento no mesm·o ano, no valor de 40% do equipamento.
37.6.4- Proveitos a repartir por períodos futuros, Diferenças de câmbio favoráveis reversíveis
"Esta conta de natureza credora, destina-se a registar as diferenças de câmbio favoráveis não
realizadas, resultantes de elementos monetários não correntes e relativamente às quais exista
a perspectiva de reversibilidade do câmbio.
Esta conta poderá ser subdividida por moedas ou por empréstimos e outras operações." (Notas
Explicativas)
Contabilização
(Ver explicação sobre valorimetria de dívidas de clientes/fornecedores em moeda estrangeira no final da conta
32 - Fornecedores).
Considerações de auditoria
O valor desta conta deve ser verificado de modo rigoroso. A sua análise deve incidir
sobre a razoabilidade das estimativas realizadas, sobre os cálculos realizados e sobre
os documentos associados.
"Esta conta destina-se a registar, ao longo do ano, as operações entre a sede e as dependências
da empresa, sendo a sua movimentação idêntica a qualquer outra conta de Terceiros.
No final do ano, esta conta deverá ficar saldada através da integração, nas contas da Sede, dos
activos e passivos das dependências.
Para uma maior facilidade de controlo, esta conta deverá ser subdividida em tantas subcontas
quantas as dependên~ias existentes." (Notas Explicativas)
''As subcontas a incluir nesta rubrica, dependendo da sua natureza, poderão ter saldo devedor
ou credor. Estão abrangidas por esta rubrica as dívidas a receber ou a pagar derivadas de:
• Empréstimos concedidos que não sejam de classificar nas contas 35 - Entidades partici-
pantes ou na conta 36.3- Pessoal-Adiantamentos.
(continua)
212 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exernplos práticos
(continuação)
"Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a ris-
cos de cobrança das dívidas de Terceiros, por forma a que estas sejam apresentadas pelo seu
valor realizável líquido se este for inferior ao seu valor de registo inicial (corrigido, eventual-
mente, pelo efeito das diferenças de câmbio).
As provisões são criadas por contrapartida das correspondentes contas de custos e são corrigidas
ou anuladas quando, respectivamente, se reduzam ou cessem os motivos que as originaram."
(Notas Explicativas)
A criação da provisão deve ser específica para cada devedor, ainda que possa ser
feito um único lançamento contabilístico de constituiçãojreforçojreduçãojanulação da
provisão para cobranças duvidosas pelo valor total calculado.
Contabilização
,
Capítulo· 3 213
. ,. . . ·. -~· · ';·~ia~,~~~~;~~~~~~~,~~rif~~~~$·:1,"~11~.ij.~~-~Y
1) Relativamf)nte ª constituição iJtici~Jd~ PróYiSâo
Pela tfansferência da dívida de.
Client~s·corrent~s para Cden~es d~ cobrança. duvidosa, no momento em. que. o
recebirn~nto da dívida
i1 ·. . . . . . ·.,.
é considerado
• ... •· " .. :. .
duvidô~o(durànte
:··.: . · , · '
ó anoN)
Debita 31:8 - Clientes de cobranç~ dyviçl~sa
Credita 31; 1 - Clientes - totrehtes .
No final do exercício N, pela constituição da provisão pelo Valor da dívida considerado em risco de receber
Debita 78.1.2.1 ""Outros custos e perdas não operacionais, Provisões do exercício, Cobranças
duvidosas, Clientes
Credita 38.1 - Provisões p~r,a cobranças duvidosa~, Provisões para clien,tes
Quand9 a ernpres·a.t~m.y~rias dívi9~s qe ylieq~~§. ?on~iqera~.B~ ..q~P?Pran?a dyvidg~~-~Q? ~nat d(>e~ercr~;? deve
~~J;~~~~~~Ef!~l~;~o[~!f{~~!Iftfj!J{d~~~i~~~~W~~~~~~Jt~~s~$m
•.. . .se.o.·satoo. ·~~·-·~ó~f~~,lia·.-Qll~nt~sd~\ct6~t?;~9iJd§V!gQ~~;~::q_s;W~h.cta.son~;q~;r·~Rrk\lfM~~ . e~ra
cobranças· duvidosas:. ~r?visôespàia _cl!énlesP~~vê~sêf~t~.rÇár·çr{irci~~ã-o~:·_· _
_._ •..•.-.•~::. >·\··.·•: ,_-·. •·~ ··• .,_. ·.· . · ·.· ·. •·. ·•
Debita 7Rf;2.1'"' Outros custos e perdas n?ó.qp;[?I(]iory~i~t-ProVi$ões.do e)(ercíciq,Cqbranças
duvidosas;C/ientes . ·. ..·. •· .· ··••·· .· . . . • : . ~. ·....•.· ....•..•.....· ; .
Credita 38. t ;-" Provisõ~$_para cob.r.twças dvvidosaSt: ProvlsôesP.ara é/íf:wtes ·-
•.· . $e .• 9.9~)do,qa.• _çq~t~R,+·a:
7 Diientes.•decqbraf:1~?:\GP,Y!q~~ª·-~A~,~~!q~:,~a:·çpf1iã .a?;*.~
cobréJnças'duviclqsas;Prov}spesparacf!entes.;dév~~sere;~úzir~.P,rovisfJo: · .
. pr,qvlsl)(7~··.·Pa,ta
· · ·· · .·
Debita 3~; 1 ""f?rovis(jª§l'Piira, ço?ranç[ls (Juvidpt;as,·WHVI~{je$J!?(~ cl~~nt,~s: .·.· · · · • ·•. .·. . .•.•. . •. . ., ', • ....•
Credita 68.1.2. 1 - oútr~sprovéitbs e ganhos n?o op~iaclqnaist'R~âúÇão defirovisões,~ éobran~as
duvidosas, Clientes
··r
/
Considerações fiscais
custo fiscal as provisões que tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duv1
dosa, calculadas em função da soma dos créditos resultantes da actividade normal da
empresa existentes no fim do exercício e da sua antiguidade.
A tabela de taxas anuais e limites das provisões actualmente em vigor\ estão defini-
das na Portaria n. 0 668/72, de 28 de Setembro.
créditos incobráveis só são aceites como custo fiscal na medida em que resultem de
processos de execução, falência ou insolvência, devidamente documentados através de
certidão pública.
Considerações de auditoria
"Esta provisão pode ter como suporte um fundo afecto, a considerar na conta 13.5- Investi-
mentos Financeiros- Fundos." (Notas Explicativas)
Conforme a nota explicativa, esta conta deve ser utilizada quando a empresa tem
um fundo de pensões constituído, evidenciado no activo e gerido autonomamente.
1
Em Dezembro de 2014.
Capítulo 3 215
Conta bi Iização
Pela q_nulação ou redução da provisão; porcrédito da Pela constituição ou reforço da provisão, no final do
conta 68.1.3.1.,.. Redução deprovisões,Ríscos e exercfcio,por débito da conta ·78.1.3. 1 -Provisões do
ef1cargos,.·Pensões. exeicíêíb, Riscos• eencãrgos,·Pensões.
Este tipo de planos pode ter um fundo de benefícios de reforma para satisfazer todas
ou algumas obrigações da entidade por benefícios de reforma, ou pode não ter fundo
constituído, estando, nes~e caso, o pagamento dependente da capacidade de a entidade
satisfazer as obrigações dos benefícios de reforma à medida que estes se vencem.
Consideraçõe§ fiscais
As provisões para pensões não são consideradas como custo do exercício para efei-
tos fiscais, por não estarem no âmbito do art.o 45. 0 do Código do Imposto Industrial,
aprovado pela Lei n. 0 19/14, de 22 de Outubro.
216 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Estes custos são aceites fiscalmente nos termos da alínea d) do n. 0 1 do art. 0 14. 0
do Código do Imposto Industrial.
O seu valor deve resultar da melhor estimativa possível do valor a liquidar desta
obrigação.
Contabilização
Pela anulação ou redução da provisão, por crédito da Pela constituição ou reforço da provisão, no final do
conta 68.1.3.2- Redução de provisões, Riscos e exercício, por débito da conta 78.1.3.2 - Provisões do
encargos, Processos judiciais em curso. exercício, Riscos e encargos, Processos judiciais em
curso.
Considerações fiscais
Esta provisão deve ser constituída quando a empresa não transfira para outrem (por
exemplo, seguradoras) as responsabilidades inerentes a acidentes de trabalho e doen-
ças profissionais.
Capíttllã'l
Contabilização
Pela anulação ou redução da provisão, por crédito da Pela constituição ou reforÇo da provisão, no final do
conta 68.1.3.3- Redução de provisões, Riscos e exercício, por débito daeonta 78.1.3.3- Provisões do
encargos, Acidentes de trabalho. exercício, Riscos e encargos,AcHdentes de trabalho.
Considerações fiscais
As provisões para acidentes de trabalho não são dedutíveis para efeitos fiscais,
por não estarem no âmbito do art. 0 45 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela
Lei n. 0 19/14, de 22 de Outubro.
"Consideram-se nesta rubrica as verbas destinadas a suportar os encargos que se espera vir a ''
ter derivados de garantias previstas em contratos de venda. Excluem-se do âmbito desta ru-
brica os réditos que devam ser diferidos de acordo com o disposto nas notas relativas a conta
de Prestações de Serviço." (Notas Explicativas)
Contabilização
Pela anulação ou redução da provisão, por crédito da Pela cónstituição ou refor~o da provisão, no final do
c?nta ~8.L3 .4 ~ ~edy9ão q~provi$ões~Ri~pgs.e . ~xe,rcíoiq;•fl%d~~jt0.•~ª:9~ryJ9,:T~·"1.3.4 7 R!?Visqe,~
encargostGaran,ti€J§Q~(j~$a-cfí~(ifés.-:'- .-- -
··~#êdt~iícJ0iP'sco,~ ~~~~§:)~~~*t~?(Jà~~Sõ
. l'.r .. ·-
Considerações fiscais
As provisões para garantias dadas a clientes não são consideradas como custo do
exercício para efeitos fiscais, por não estarem no âmbito do art. 0 45. 0 do Código do
Imposto Industrial, aprovdo pela Lei n. 0 19/14, de 22 de Outubro.
Registam-se nestas r4bricas as provisões para riscos e encargos que não se enqua-
drem nas subcontas anteriores, tratando-se de uma conta de carácter residual.
218 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
CAPÍTUL04
41 - Títulos n~gociáveis
"Esta conta destina-se a registar os títulos adquiridos para aplicação de excedentes de tesou-
raria e que são dêtidos com o objectivo de serem transaccionados a curto prazo, ou seja, num
período inferior a um ano." (Notas Explicativas)
Capitulo 4 219
41.1- Acções
Esta conta destina-se a registar o valor das acções detidas pela empresa com inten-
ções de venda no curto prazo.
Contabilização
Estas contas destinam-se a registar o valor das obrigações e dos títulos de dívida
pública detidos pela empresa com intenções de venda no curto prazo.
Contabilização
·.•. J(íij!~,.:;#~ggÇi~~·'~-~·C)~tigaÇpes/TitLit9s•~.à~dívid.~p~~~i.~tf···
Aquisição de obrigações e títulos de. dívida Pú,blica
Debita 41.2.X/ 41.3.X- Títulos negocláveisjObrigaçõesjTítulos de dívida pública
Debita 3 7.9 - Outros valores a receber e a pagar (se houver juros decorridos até ao momento
de aquisição, a repéber na data de vencimento)
Credita 45- Caixa (pagamento a pronto) ou
43- Depósitos à ordem (pagamento a pronto) ou
37.9- Outros valores a receber e a pagar (pagamento a prazo)
À data do balanço, se o valor de mercado dos títulos for menor que o seu custo de
'
aquisição, os títulos devem ser valorizados ao valor de mercado. Este ajustamento do
custo de aquisição para o valor de mercado é feito através da constituição de uma pro-
visã~_ para aplicações de tesouraria, a qual reflete a respectiva perda de valor.
Considerações de auditoria
42 - Depósitos a prazo
"Esta conta destina-:-se a registar os meios de pagamento existentes em contas a prazo nas
instituições de crédito." (Notas Explicativas)
Estes depósitos têm uma data pré-fixada para poderem ser movimentados sem pe-
nalização dos juros a receber.
Contabilização
42 - Depósitos a prazo
Pela constituição do depósito com a transferência de Pelo levantamento do depósito a prazo, por débito
valores para contas de depósitos a prazo, por créqito a conta
da conta 43- Depósitos à ordem. • 43 - Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
43 - Depósitos à ordem
"Esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existentes em contas à vista nas ins-
tituições de crédito." (Notas Explicativas)
Todavia, o saldo desta conta também pode ser credor, se houver um plafond de
crédito negociado com as instituições financeiras que permita à empresa retirar
valores das contas bancárias superiores às disponibilidades depositadas (desco-
bertos bancários). Nesta situação, o saldo é credor, devendo constar no Balanço no
Passivo.
--- --·--·--.""'"..,_.o-;-,qj
222 Parte 11 - O conteúdo, a movimentaçào das contas e exemplos práticos
Contabilização
. -: ·· .. · . . .. . ..... · · · .·.· ·,
.. 4~ --·~~·posít~$: â orªem,.
Pelo depósito de valores, por crédito da conta Pelo levantamento de valores, por débito da conta
45- Caixa. 45- Caixa.
Pelas transferências bancárias recebidas de terceiros, Pela constituiçã.o de depósitos a prazo, por débito
por crédito da respectiva conta do terceiro da conta 42 -Depósitos a prazo.
(por exemplo, clientes ou .outros valores a receber Pelos cheques ernitidos ou pelàs ordens de transferência
e a pagar). para tercefros 1 por débito da conta do respectivo
Por valores depositados na conta relativos a diversas terceiro (por exemplo, fornecedores ou outros valores
operaç(les: . a receber e a p~gar).
• Desconto de letras Por valores retirados da conta relativos a diversas
operações:
• Cobrança de títulos
• .Ordens de pagamento
• Juros vencidos
• Reembolso de empréstimos
• Empréstimos obtidos, etc.
• Pagamento de letras descontadas e não cobradas
• Juros de empréstimos obtidos, etc.
Considerações de auditoria
1) Reconciliações bancárias
A reconciliação bancária deve ser analisada pelo responsável financeiro, o qual deve
ter especial atenção a movimentos com mais antiguidade que transitem de meses an-
teriores.
Contabilização
Quando existe um fundo fixo de caixa, o saldo da conta 45.1- Caixa, Fundo fixo per-
manece inalterado ao longo do tempo. Esta conta apenas é movimentada quando o
fundo fixo é constituído, aumentado ou diminuído, sempre por contrapartida da conta
43 - Depósito à ordem.
Neste sistema, o fundo fixo tem um determinado valor em dinheiro, por exemplo,
100 000,00 Kz, o qual vai diminuindo ao longo da semana (ou mês), sendo substituído
pelos documentos de despesa que correspondem ao dinheiro retirado do fundo. Assim,
em qualquer momento, o valor do dinheiro em caixa mais o valor dos documentos de
despesa devem totalizar o valor do fundo fixo.
~
"Esta conta destina-se a reflectir os meios monetários compostos por dinheiro ou cheques que =
resultem de recebimentos de Terceiros, e para os quais ainda não tenha sido efectuado o cor-
respondente depósito bancário." (Notas Explicativas)
Por exemplo, esta cont~ pode registar os cheques de clientes recebidos pelo correio
ou outros recebimentos efectuados na empresa.
PLAPGC_15
226 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
"Esta conta destina-se a registar os meios monetários levantados do banco com o objectivo de
fazer face a pagamentos de montante significativo através de caixa que, em condições nor-
mais, seriam pagos directamente através do banco." (Notas Explicativas)
48 - Conta transitória
"Esta conta destina-se a registar os meios monetários que já não se encontram em depósitos à
ordem por ter sido solicitada, a uma instituição financeira, a sua transferência para uma ter-
ceira entidade mas relativamente aos quais ainda não foi obtida confirmação da efectivação
da operação." (Notas Explicativas)
"Esta conta destina-se a registar a diferença entre o custo de aquisição e o preço de n1ercado
das aplicações de tesouraria, quando este for inferior àquele.
A provisão é constituída por contrapartida da correspondente conta de custos e é corrigida ou
anulada na medida em que se reduzirem ou deixarem de existir as situações que justificaram
a constituição." (Notas Explicativas)
O cálculo das provisões deve ser realizado separadamente para cada categoria de activos.
Contabilização
51- Capital
Nas sociedades por quotas e anónimas, existem normalmente duas fases na aber-
tura da sua atividade:
1.a Fase- Subscrição de capital, a qual corresponde ao compromisso assumido
pelos sócios de entregarem para a sociedade valores correspondentes à
sua parte no capital social;
2.a Fase- Realização do capital, a qual corresponde à entrega dos valores pelos
sócios. Esta realização pode ser feita de uma só vez (integral) ou faseada
(parcial) (art. 0 28. 0 da Lei das Sociedades Comerciais- LSC). A realização
do capital pode ainda ser feita através da entrega de dinheiro ou em espé-
cie (bens) (ver art. 05 10. o e 30. 0 da LSC relativos às entradas em espécie).
Posteriormente, o capital social pode ser aumentado, com ou sem prémio de emis-
são, ou reduzido.
Nas sociedades por quotas, o capital social não pode ser inferior ao valor correspon-
dente, em moeda nacional, a USO 1 000,00, sempre actualizado de acordo com. a
flutuação da mesma, de acordo com o art. 0 221. 0 da LSC.
Nas sociedades anónimas, o valor nominal das acções não pode ser inferior a uma
quantia express·a em moeda nacional, equivalente a USO 5,00, assim como o capital
social não pode ser inferior a um valor expresso em moeda nacional, equivalente a
USO 20 000,00, devendo ser sempre indexados a esses valores, de acordo com os
05
n. 2 e 3 do art. 0 305. 0 da LSC.
228 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Con~abilização
Pela redução de capital;por crédito das contas: Pela subscrição do capital inicial e dos aumentos de
• 35.1 - Entidades participantes e participadas, capital, por débito das contas:
Entidades· pélrticipantes•·ou • 35:1 X 1- Entidades participantes e participadas,
• 81- Resultados transitados. Entidades participantes, c/ subscrição ou
• 55 - Reservas legais (art. 0 328. 0 LSC) ou
58 - Reservas livres QU
• 81 -Resultados transitados.
Há diversas operações que podem ser realizadas com o capital social. O quadro
seguinte sintetiza o registo contabilístico das operações mais comuns.
. .. ·: .. · ·.·
.· ·45·-.;.>(fiilxâ .,,.
2) A~rn,~ntos; dEt~Pital :· ·-
2 .•~y~~·tJ~p~rPPctag~p-,d~X~~~o/~f .. .·.· . .
· D~~" ;;l:\~~~,~r~1:
· ,:~.rçR~~ul~~çtos transitados
~credit~ · Bt~'·c~P!Wf
.·.i· · :· ·.·:·.· · · . ·.· •· . •. _
...... ·..
(continuação)
3) Reduçõesde capital
3.1) Com reempolso {saída de sócio ou excesso de capital)
Pela deliberaçãodáredüçãodo capital
Debít~ 51- Capital
Credita 35.1.~.5- Entidades participantes e participadas, Entidades participantes, outras operações*
Pelo· pagamento
Debita 35.1.X.5 - Entidades participantes e participadas, Fintidades participantes, outras operações*
Credita 43 - Depósitos à ordem ou
45- Caixa.
3.2) Sem reembolso (anulação de resyltados transitados negativos}
Debita 51 - Capital
Credita 81 - Resultados transitados
* Subco11tas
-..<
sugerid{ls pela autora
Nota: A modalidade de redução de capital com reembolso depende da obtenção prévia de autorização judicial,
nos termos do art. 0 101 o da LSC.
52 - Acções/Quotas próprias
Esta conta destina-se a registar o valor das acções/quotas próprias adquiridas pela
empresa.
A aquisição de acções e quotas próprias está limitada por diversos artigos da LSC,
dos quais se salientam os seguintes:
• a sociedade só pode qdquirir acções e quotas próprias totalmente liberadas, nos
termos do n. 0 1 do art. 6 243. 0 e art.o 340. 0 da LSC, salvo nos casos previstos na lei;
• só podem ser adquiridas acções e quotas próprias (n. 0 2 do art.o 243. 0 , art. 0 339. 0
da LSC):
- a título gratuito,
-em acção executiva movida contra um sócio,
- se se dispuser de reservas livres de valor igual ao dobro do valor de aquisição;
230 Parte 11- O conteúdo,· a movimentação das contas e exemplos práticos
• uma sociedade anónima não pode deter mais de 10% do capital em acções próprias
(n. 0 1 do art. 0 345. 0 da LSC).
"Esta conta destina-se a registar o valor nominal das acções ou quotas próprias adquiridas
pela en1presa." (Notas Explicativas)
"Esta conta destina-se a registar a diferença quando positiva entre o valor nominal das acções
ou quotas próprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisição.
De forma a manter os descontos correspondentes às acções ou quotas próprias em carteira,
esta conta deverá ser regularizada por contrapartida de reservas quando se proceder à venda
das acções ou das quotas próprias." (Notas Explicativas)
"Esta conta destina-se a registar a diferença, quando negativa, entre o valor nominal das
acções ou quotas próprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisição.
De forma a manter os prémios correspondentes às acções ou quotas próprias em carteira, esta
conta deverá ser regularizada por contrapartida de reservas quando se proceder à venda das
acções ou das quotas próprias." (Notas Explicativas)
(continuação)
Posteriormente, a empresa
.
alienou 3000 acções próprias por 1250,00 Kz cada. . ·-
Etapas a seguir:
1) Distinguir o preço de venda das acções do val?r nominal das acções vendidas:
• Valor nominal = 3000 x 1000,00 = 3 000 000,00 Kz
• Preço de venda = 3000 x 1250,00 = 3 750 000,00 Kz
Como Preço de venda> Valor nor)in~l, há registo de um Prémio
• Prémio na venda= 3 750 000,00-3 000 000,00 = 750 000,00 Kz
Debita 57.1- Reservas com fins especiais, Acções próprias* ................... 3 600 000,00
Credita 58- Reservas livres .................................................................... 3 600 000,00
Pelél r~gularização dp gêH}ho
o • : • > •"" o "• - : ~ • • • ' • • o >~•"• •H • ~
Debita 52.3- Acçõesjquota.s próprias, Prémios a a a a • a • 11 a ·.•··~ ., *.a. ~ a a li" 11. a ti a a ~ • • a I 1·. jJ ~-a .-a a ._ jl_ a a I'
Saldos finais: I
52~1 (sd): 2000 x 10ÓO,OO = 2 000 000,00 Kz (valor nominal das acções. qeticias)
52.3 (s(j): 2~_oo x 200,00 = 400 000,00 Kz (P,rémio pagq das acçõf)s detidas)
57.1 (se): 2000 x 1200,00 ==2 400000,00.Kz (vaJor de aquisição·das:acçõ_a~ detidas)
58{sc): 3000 x50,00 = 150 000;00 Kz ,(ganho obtido na alienaç~p ~as~c9õ7s}
* Subconta sugerida pela autora
232 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
53 - Prémios de emissão
"Esta conta destina-se a registar a diferença entre os valores de subscrição das acções ou
quotas emitidas e o seu valor nominal." (Notas Explicativas)
Assim, se o valor de subscrição das acções (ou quotas) for igual ao valor nominal,
não há prémio de emissão. Se o valor de subscrição das acções (ou quotas) for maior
do que o valor nominal, regista-se um prémio de emissão da diferença.
De acordo com o art. 0 330° da LSC, as acções não podem ser emitidas por valor in-
ferior ao seu valor nominal, sob pena de nulidade da deliberação e do acto de emissão.
Contabilização
Pela incorporação do prémio de emissão no capital Pelo prémio de. emissão, por débito da conta
social, por crédito da conta.51- Capital, · 35.1.X.1 - Entidades participantes e participaçlas,
Pela utilização do prémio de émissão para cobertura Entidades participantes, cj subscrição.
de prejuízos, por crédito da conta 81- Resultados
transitados.
54 - Prestações suplementares
O art. 0 231. 0 da LSC, apenas aplicável às sociedades por quotas, dispõe, entre ou-
tros assuntos, o seguinte:
-se o contrato da sociedade o permitir, os sócios podem deliberar que lhes sejam
exigidas prestações suplementares de montante limitado,
-as prestações suplementares têm sempre por objecto uma quantia em dinheiro,
não vencendo juros.
O n. 0 1 do art.o 235. 0 da LSC dispõe ainda que a restituição das prestações suple-
mentares depende da deliberação dos sócios, só podendo ser aprovada se, em virtude
I
da mesma, a situação líquida da sociedade não ficar inferior à soma do capital social e
da reserva legal e, se os sócios a que respeitem, já tiverem liberado as suas quotas.
Contabilização
Pela restituição das·pre~tações suplemeFltares aos Pela entrega dos sóCios, po(débito da conta
sócioKpor cr~qit(l (fa-lio.nta •-.43 ~Depósitos à ordem ()u
• 43--De/)ósitosàordemou • 45.,. Caixa.
• 45...: Caixa.
Pela incorporação 9aspr,estações suplementare~
no capital social, por crédito da conta 51 -Capital.
"Esta conta destina-se a registar as reservas que devan1 ser constituídas por imposição legal
e deverá ser subdividida, consoante as necessidades, tendo em vista a legislação que lhes é
aplicável." (Notas Explicativas)
Nas sociedades por quotas, o art. 0 240. 0 da LSC prevê a obrigatoriedade de consti-
tuir uma reserva legal de montante não inferior a 30% do capital social. A sua constitui-
ção é feita através da reserva de um valor não inferior à 20.a parte (5%) dos lucros líqui-
dos da sociedade (remissão do art. 0 240. 0 para o art. 0 327. 0 dá LSC).
Contabilização
234 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
56 - Reservas de Reavaliação
As subcontas da conta 56- Reservas de reavaliação destinam-se a registar o valor
resultante dos ajustamentos efectuados ao valor dos meios fixos e investimentos da
empresa por motivos de desvalorização monetária ou por motivos económicos.
Contabilização
·.. . . ....
56~
Pelo aumento de valor das amortizações acumuladas Pelo aumento de valor dos- activos reavaliados,
dos activos reavaliados, por crédito da conta por débito da conta ·
• 18.1.- Amortizaç(jes acumUladas, Imobilizações • 11- Imobilizações" corpóreas ou
i continuação)
inalterável até que a conta Reservas de Reavaliação autónOJnas - realização (conta 56.2.2)
atinja o mes1no valor, devendo, quando tal acontecer, proceder-se ao respectivo balancea1nento/
/anulação.
Estas reservas não podem pois ser utilizadas para au1nentar capital, para cobrir prejuízos ou
para distribuição aos sócios e accionistas." (Notas Explicativas)
Contabilização
Pelo aumento de valor das amortizações acumuladas Pelo aumento de valor dos activos reavaliados,
dos activos reavaliados, por crédit9'da
.
cpnta
.
c pordébíto.da conta:
• 18.1 -Amortizações acumuladas, Imobilizações • 11 - Imobilizações corpóreas ou
corpóreas· ou _ • 13.4- lnvestimentostinanceirosJ Investimentos
• 18.3- Amortizações acumuladas! Investimentos em imóVeis.
financeiros em imóveiS
Pela anulação do saldo da conta, quando os bens
reavaliados estão totalmente amortizados ou quando
estes são vendidos, pordébito da conta 56.2.2- Reservas
de Reavaliação, Autónomas, Realização.
"Esta conta destina-se a registar a realização efectiva dos ajustamentos monetários resultan-
tes de avaliações feitas por perito independente (incluindo as correcções subsequentes basea-
das em revisões posteriores da avaliação) contabilizadas na conta Reservas de Reavaliação
autónomas- avaliação (conta 56.2.1) que ocorram em resultado de:
• Venda dos bens.
• Amortização do ajustamento monetário incluído nas amortizações dos bens já efectuadas.
Esta conta, de natureza devedora, deve ser:
• Criada por contrapartida da conta 58 -Reservas livres.
• Corrigida em função das correcções subsequentes da avaliação.
• Anulada por contrapartida da conta Reservas de Reavaliação - autónomas - avaliação
(conta 56.2.1) quando atinja o mesmo valor desta." (Notas Explicativas)
Contabilização
:--_. . . :· .:_. · :_·.....;:·_:::· ·. ··:· :.. "<. ·~f.:. ·-. .{·:_:: '<':. -: ·.. :_ ·/:. :_· : ....: . :.: .:. ,:· · ·:·__ ·,
P~Joy~lgr/éo~tiz~dq.~,a,t~$er:ya,ppr:rédi~o:9Rço.ntª- ·
ss·y~2~~~~:Jl~'f;~Y."/•···\···•·-·······'i;·:i::.:. .•··r-•••········ ;;-.?- . ·_·._ .· .._·...·
Pe.lp •. ajust~ ril~.nto qoyalor··r~él.flzi:ldo da. rey~ry~ -· ·•·. ;· · · ·• . ·
.deç?rr~nt~d~ .·_.C,orfrçÇões_ su.~~~qu~~t~.~···ã r~~~r~a· ?e
re~vali(l9âolnipiéJ;,_pqt.pté~Ut9(J_flG()Qt(j•a~-?Be$é!'Vas
livres. ·· ·· · · · ··
236 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exernplos práticos
Etapas a seguir:
1) Determinar os saldos das contas associadas ao bem a reavaliar à data da reavaliação:
11.3- Equipamento básico: 10 000 000,00 Kz
18.1.3- Amortizações acumuladas, equip. básico: 10 000 000,00 + 10 x 4 =
=4 Ç>OO OOO,OOKz
- ·. '
(continua)
Capítulo 5 237
(continuação)
Saldos finais:
11.3 (sd): 11 200 000,00 Kz
18.1.3 (se): 4 480 000,00 Kz (11 200 000,00 + 10 x 4)
56.1 (se): 720 000,00 Kz
Amortizações do exercício dos 6 anos seguintes:
11 200 000,00 X 10% = 1120 000,00 Kz
f
Etapas a seguir:
1) Determinar os saldos das contas associadas ao bem a reavaliar à data da reavaliação:
11.3- Equipamento básico: 10 000 000,00 Kz
18.1.3 -Amortizações acumuladas, Equip. básico: 10 000 000,00 + 5 x 5 =
= 10 000 000,00 Kz
4) Calcular o valor a registar em cada conta, da~o. pela diferença entre o valor ajust<:~~? e o valor
inicial: .. .
~_umento •. <Jél_•- cp_nt~_• j_~~.$:_·-'12 .OOQ_·. Q.OQ~Oo··_ ~_•io _ooo··oo010Ó =,_2.000 _oo.o,oo··~
Aumento_aai·é6ntél-~B~i~3:}2-poo·.ooo,po- 10 9óQO~Q;go = ~.(){)oogg,oo
Diminuição dà.conta 18.1~3:' 4 5Ó'O ÓOO~OO Kz (váíbr t6tEil'âas arriortrzàÇõ'és·a regfstár'Hos
3 anos seguintes)
5) Contabilizar
a) Pelo aum~nto do valor de aquisição
Debita 11.3- ltnobitiz.
-
corp., Equipamento
:-
. .
básico
-. . .
................................._.. 2 '"" ...."''
. . .
(continua)
238 Parte 11 -O conteúdo, a n1ovín1entação das contas e exernplos práticos
(continuação)
Saldos finais:
_'11.3 (sd): 12 000 000,00 Kz
·18.1.3 (se): 7 500 000,00 Kz (12 000 000,00 + 8 x 5)
õ6.1 (se): 4 500 000,00 Kz
Amortizações do exercício dos 3 anos seguintes:
12 000 000,00 + 8 ~ 12 000 000,00 X 12,5% ~ 1 500 000,00 Kz
Ou seja,
avaliação do terreno: 25% x 180 000 000,00 ~ 45 000 000,00 Kz
avaliação do edifício: 75% x 180 000 000,00 ~ 135 000 000,00 Kz
(estas percentagens 25%/75% correspondem à proporção que o terreno e o edifício represen-
tam no valor de aquisição inicial do imóvel).
Etapas a seguir:
1) Determinar os saldos das contas associadas ao bem a reavaliar à data da reavaliação:
11.1.4- Terreno: 25 000 000,00 Kz
11.2- Edifício: 75 000 000,00 Kz
18.1.2- Amortizações acumuladas do edifício: 75 000 000,00 + 25 x 7 =
~ 3 000 000,00 x 7 = 21 000 000,00 Kz
Nota: Na reavaliação de edifícios, o registo contabilístico segue uma lógica ·de substituição do
valor do activo anteriormente registado pelo seu novo valor de avaliação. Assim, ajusta-se o
valor líquido do edifício para o seu valor de- avaliação ..
. . ··' ..... . .
(continua)
Capítulo 5 239
(continuação)
Saldos finais:
11.1.4 (sd): 45 000 000,00 Kz
11.2.1 (sd): 135 000 000,00 Kz
56.2.1 (se): 20 000 000,00 + 81 000 000,00 = 101 000 000,00 Kz
Amortizações do exercfcio do edifício dos 18 anos seguintes:
135 000 000~00 + 18 = 7 500 000,00 Kz
' ~
Podem ser criadas várias subcontas desta conta, nomeadamente para registar as
reservas indisponíveis associadas às acções próprias (conforme explicação dada na
conta 52- Acçõesjquotas próprias) ou para registar as reservas associadas a contratos
assumidos pela empresa, durante a realização dos mesmos.
Contabilização
Pela anu1àç~o ou_ dirnimlição da. reserva. conlftns · Pela cónstítl.lição'fou retorço da reserva com fins
especiais;· por crédito da conta- 58 ._ 'Reservas livres. especiais, por débito da conta
• 81 -Resultados transitados ou
• 58 - Reservas livres.
58 - Reservas livres
Esta conta destina-se a registar as reservas que não estão vinculadas a nenhum
objectivo específico, podendo os sócios decidir livremente sobre a sua utilização.
Contabilização
t·::_ :' .. -:,.--:_ ~- ...:_:··~-.-:. ·:_~::·> ::'~- <..:.<_:_:: _-.__:': _. ·:".._ ·.:. ·->·:·: .. -:: -
_L :.§8 i; f!e$~,rva$ ~~v~e.$ -, _//·
Pela incorporação das reservas livres em capital so"cial, . Pela co~stituição Ol.l reforço das r<:}servas livres,
OAPÍT:UL06
"Rédito:
Rédito é o influxo bruto de benefícios econónlicos, durante o período, proveniente do curso das
actividades ordinárias de uma entidade, recebidos ou a receber de sua própria conta, quando
esses influxos resultarem em aumentos de capital próprio, desde que não sejam aumentos
relacionados com contribuições de participantes no capital próprio.
O rédito deve ser medido pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber, acordada entre
a empresa e o comprador ou utente do activo, tendo em atenção a quantia de quaisquer des-
contos comerciais e de abatimentos de volume concedidos pela entidade.
Quando surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a
quantia incobrável ou a quantia a respeito da qual a recuperação tenha deixado de ser prová-
vel é reconhecida como um gasto e não como um ajustamento da quantia do rédito original-
rnente reconhecido." (Notas Explicativas)
Todavia, há subcontas nesta classe que não seguem este princípio geral, urna vez
que se destinam a registar a redução de proveitos resultantes de descontos e abati-
mentos concedidos a clientes e devoluções ocorridas. As subcontas nas quais se debitam
as reduções de proveitos são as seguintes:
Todas as contas têm uma última subconta 6X.9 que é utilizada para transferir o
saldo da conta para resultados durante o exercício ou no final do mesmo. Assim, a sub-
conta 6X.9 d~ cada conta de proveitos e ganhos é debitada por crédito da respectiva
conta de resultados: 82 - Resultados operacionais, 83 - Resultados financeiros, 84 -
Resultados financeiros em filiais e associadas, 85- Resultados não operacionais ou 86-
Resultados extraordinários.
PLAPGC_16
242 Parte n - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações fiscais
61- Vendas
Cada uma das subcontas da 61.1 à 61.8 está subdividida em 61.X.1 - Mercado
nacional e 61.X.2- Mercado estrangeiro.
Contabilização
61· ...-VenQé~
Pelas devoluções, descontos fora da factura ou Pelo valor de venda (líquido de descontos e
rectificações, por crédito da conta .. abatimentos comerciais! registados na própria factura),
• 31.1 :- Clientes, Cliéntes - correntes ou . por débito da conta
• 43 ~ Depósitos à ordem ou • 31.1 ~Clientes, Clientes- correntes ou
• 45 ~Caixa. • 43 - Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
Considerações fiscais
As vendas estão sujeitas a imposto sobre o consumo, nos termos do n.o 1 do art.o 1. 0
do Regulamento do Imposto sobre o Consumo (RIC) aprovado pelo Decreto Presidencial
n. 0 3-A/14, de 21 de Outubro, podendo, contudo, estar isentas, nomeadamente nas ex-
portações, em função da actividade do sujeito passivo dos bens a transmitir, ou outras
previstas no art. 0 4. 0 do RIC.
61.3 - Mercadorias
Esta conta destina-se a registar as vendas de embalagens que são facturadas aos
clientes, e que podem ser devolvidas posteriormente por estes.
(Ver explicação sobre embalagens de consumo e taras e vasilhame na conta 11.6- Taras e vasilhame).
61.7 - Devoluções
"Esta conta destina-se a registar as devoluções de clientes relativas a bens que anteriormente
lhe tenhan1 sido vendidos.
Para um maior controlo, as subcontas Mercado Nacional e Mercado Estrar1-geiro poderão ser
desenvolvidas por natureza de bens devolvidos." (Notas Explicativas)
Contabilização
· • ~~~~s-~~~wij~~ya~'véhdas,'pyr;órlé~itb;;dà·• ~ohta··· ·
·· -•.:~§tt :J'.êfféntõs;tiiêlit~s ~--aorrehtes: ou
• 43 -Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
I
"Esta conta destina-se a registar os descontos e abatimentos em vendas que revistam a forma
de descontos comerciais.
Para um maior controlo, as subcontas Mercado Nacional e Mercado Estrangeiro poderão ser
desenvolvidas por natureza de bens devolvidos." (Notas Explicativas)
Capítulo 6 24
Contabilização
.q~~SPQ.isco~tc1se:ªba1imel}to$
Pelos descontos e abatimentos registados fora da
factura:( em notas de crédito), porcrédito da conta
• 31.1 -: Clientes, Clientes--- correntes ou
··43- Ç>epósitos à ordem ou
• .45-
11
Caixa .
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta de Vendas por contrapartida
da conta 82.1 - Resultados operacionais, Vendas. Esta conta é movimentada aquando
do apuramento dos resultados.
Contabilização
Pela transferência anual do saldo das vendas, aquando Pela transferência anual do saldo das devoluções de
do apuramento dos resultados, por crédito da conta vendas e descontos e abatimentos (fora da factura),
82.1 - Resultados operacionais, Vendas. aquando do apuramento dos resultados, por débito
da conta 82.1- Resultados operacionais, Vendas.
62 - Prestações de Serviços
Os serviços prestados pela empresa, pelo facto de não serem tangíveis, uma vez
prestados não podem ser devolvidos.
Cada uma das subcontas da 62.1 à 62.8 está subdividida em 62.X.1 - Mercado
nacional e 62.X.2- Mercado estrangeiro.
246 Parte 11 - O conteúdo. a movimentação das contas e exemplos práticos
Contabilização
Pelos descontos fora da factura ou rectificações, Pelo valor da prestação de serviços (líquido de
por crédito da conta descontos é abatimentos comerciais registados
• 31.1- Clientes, Clientes - correntes ou na própria factura), por débito da conta
• 43 - Depósitos à ordem ou • 31.1 - Clientes, Clientes . .:. correntes ou
• 45- Caixa. • 43 - Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
"Esta conta destina-se a registar as prestações de serviços que façam parte da actividade da
entidade e que sejam executadas a título principal.
As subcontas Mercado Nacional e Mercado Estrangeiro deverão ser desenvolvidas por natu-
reza de serviços prestados." (Notas Explicativas)
...,,,,..
"Esta conta destina-se a registar as prestações de serviço que façam parte da actividade da
entidade e que não sejam consideradas actividades principais.
As subcontas Mercado Nacional e Mercado Estrangeiro deverão ser desenvolvidas por natu-
reza de serviços prestados." (Notas Explicativas)
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta de Prestação de serviços por
contrapartida da conta 82.2 - Resultados Operacionais, Prestações de serviços. Esta
conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Esta conta destina-se a registar os proveitos decorrentes das actividades que não
sejam próprias dos objectivos principais da empresa, assim como as verbas concedi-
das à empresa sob a forma de subsídios.
Estas subcontas são creditadas apenas quando este tipo de proveitos não faz parte
da actividade corrente da empresa. Quando fazem parte da actividade corrente da em-
presa, os proveitos devem ser registados na conta 62- Prestações de serviços.
Contabilização
· Pélos_ ·_descohtosfora.-.da-.f~çtu~a··,ôu.r~Ctifi.c~çÕ~§.•···por-
crédito da conta
v • • • -
7
• ' ' • • • • • • • • ~
.
~· 3f.$;·•~•-·•OvfrQS-valot~s.:qrcà~per:qq.ª:Pªgfl.r:9o_
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~-:-.' ·o.·~·::·~~<:_!}:~~.~ :\~_f(-'"· ',
63.2 - Royalties
"Esta conta destina-se .a. registar os proveitos derivados do uso, por terceiros de imobilizados f
da entidade, como por exemplo, patentes, marcas, copyrights e software de computadores." ~
(Notas Explicativas)
248 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações fiscais
"Esta conta destina-se a registar subsídios a fundo perdido concedidos à entidade, com a
finalidade de cobrir custos que não se relacionein com investimentos em ünobilizados."
(Notas Explicativas)
Contabilização
.,
· ea.s:- sij~sídlos ã._explo~ç~~'-
Pelo valor dos subsídios atribuídos, por débito da
conta
• 37.9- Outros valores a receber ou a pagar ou
• 43 - Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
"Esta conta destina-se a registar os subsídios a fundo perdido concedidos à entidade destina-
dos a financiar imobilizados amortizáveis.
O registo é feito apenas pela quota-parte do ano que se destine a compensar os custos relacio-
nados, a qual deverá ser determinada de a'cordo com as disposições constantes da rubrica
37.6.3- Proveitos a repartir por exercícios futuros- subsídios para investimento."
(Notas Explicativas)
Contabi Iização
(Ver explicação na conta 37.6.3- Proveitos a repartir por períodos futuros, Subsídios para investimento)
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Outros proveitos operacionais
por contrapartida da conta 82.3- Resultados Operacionais, Outros proveitos operacionais.
Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Capítulo 6 249
Contabilização
Contabilização
Pelo custo da produção· vendida, por crédito das ·Pela cornpênsÇ~ÇãO dos êustosincorridos·e.registádos,
r~sp.eftixas:o~~s_d_~ ~f.í~tê_ncia§ porn~Nrezél_;,rya.~-wspyc~i.Vª~ ygnta~?x cJJst9~. qye _ se
• 24 7Pr~âÚto~'~?étb~~qª;~;JQt~rrnédiÓ~ ______ ._____ . _;relt{qi~n~~.!P:~m"·cu~ro$~rêó~ª~~fi~$-a . tJMâu·çã~o-_··aé~- ~
~ 4;9:.~:-~ubprodyt~$~ ·4~~p~rdf~iq$,-•r~:;fq~os e·. r,f1[ugq~
ou í·'-
.· ;7~lf't~~,~~?W~t~ili~âr$o! . .. ·• · ·• ··
Peloiva.lor;d~§: ~.Xi$t~n9iêR.JgiPi.~j,~-~J~.-9ro~yt?$_ ·•-.-f4. 7 B/o.~uias. acabqo/o~·e-íf1termidiós_._ _•
~2~:~-~~R?_-!,â~.-R~9 .___ -;~mt~~~f:ii . B~r~r~_dit?g~r
· <~)tR_.;-~il#li,:~--~~{!~t,~~i~~M~B~rgíciqs;ry~íg~q$ ~~·te/u$os
ou ·<.
·re$pecti~ar--Cô.f1~~7.~j ~t(~s!!õ.!iàs-_:_•••··•--· · ·• o.:_••·· -___· · ·.· ·- _-_- ·:p,~'?:vàlbrd~si~xistência_~:finai~--dep~dut~s.·a.b~_~a~9s
• 23 - Produtos e tr?[J~Ihqs:-~i}-oúfsq : ~- · · .•.• ·•. -• - - ·.
•. _?4_ ~- - p~ogutqs ac~~~~os·.-~}n~~rpêdio~.- :•-• ·•· -• -· -·•-·_-._ •· .·• rG~Ofg§~.d\t.7~t§f~nc1~.(.
~~·pr9ÇV?~8evr·~Urso,-~or:.~ebit~---~a~re{)p~otiy9s. .
···25 .;- supprodutç#tw~~~~fâf.~id$;:'~síd~ds eri:Jfdgos - •:····:·_.•-o>::; ·- ·.
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Variação nos inventários de
produtos acabados e de produção em curso por contrapartida da conta 82.4 - Resulta-
dos Operacionais, Variação nos inventários de produtos acabados e produtos em vias de
fabrico. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Contabilização
Pela transferência anual do saldo da variação nos Pela transferência anual do saldo da variação nos
inventários de produtos acabados e de produção inventários de produtos acabados e de produção em
em curso, aquando do apuramento dos resultados, curso, aquando do apuramento dos resultados,
por crédito da conta 82)1- - Resultados Operacionais, por débito da conta 82.4- Resultados Operacionais,
Variação nos inventários de produtos acabados e Variação nos inventários de produtos acabados e
produtos em vias de fabrico, (se a variação de produtos em vias de fabrico (se a variação de
produÇão for positiva- saldo credor). produção for négativa - saldo devedor).
"Esta conta destina-se a compensar os custos incorridos e registados, por natureza, nas res-
pectivas contas de custos relativos a trabalhos que a entidade tenha realizado para si mesma,
sob a sua administração directa, aplicando meios próprios ou adquiridos para o efeito.
Estes trabalhos podem destinar-se ao seu ünobilizado ou podem referir-se a situações que,
pela sua natureza, devam ser repartidos por vários exercícios (caso em que serão registados
por débito da conta 37.4- Encargos a repartirpor exercícios futuros)." (Notas Explicativas)
Contabilização
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Trabalhos para a própria
empresa por contrapartida da conta 82.5- Resultados Operacionais, Trabalhos para a
própria empresa. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
66.1- Juros
"Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, por terceiros, de dinheiro ou seus
equivalentes, quer resultem de investimentos ou aplicações financeiras da entidade ou de
atraso no recebimento de quantias devidas por terceiros." (Notas Explicativas)
Contabilização
~?~1?~t~~i~~·• .• • . •. ·)i."'i':;····················· .
~. $·1~9,,b:O#t/;(l~\;Wfl[~~,tttªeep~rª apCig~r·ou
• 4a L ô~íi6sJtcis ~~óréfJfh·aiJ<f
• 45- Caixa.
252 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações de auditoria
Considerações fiscais
De acordo com o art. 0 29. 0 do mesmo código, estes rendimentos são sujeitos a
retenção na fonte, sendo a liquidação de imposto efectuada pelas entidades a quem
incumbe o pagamento dos rendimentos. A sujeição ao imposto ocorre nos termos do
art. 0 11. 0 do mesmo código.
Contabilização
Pei~'·&yt~élli~~Qffiu._dpvalgt~os·•rrl~.ias··rnohetárlos em
moepa.estran~eir?·9ocâmbio da d~ta de. fim de
d.~bito.da c.onta ·
(continua)
Capitulo 6 253
(continuação\
(Ver explicação sobre Valorimetria das dívidas em moeda estrangeira de clientes/fornecedores no final da conta
32 -Fornecedores)
* As Notas Explicativas têm "diferenças de câmbio não realizadas". Todavia. a conta destina-se a registar diferenças
de câmbio realizadas, pelo que foi retirada a palavra ·'não".
"Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio favoráveis não realizadas relaciona-
das co1n as actividades operacionais da en1presa e con1 o financia1nento de activos que não
sejam de imputar a in1obilizado ou a existências e que não devan1 ser diferidas por se conside-
rar que é pouco provável a reversibilidade do câmbio.
São consideradas diferenças de câ1nbio não realizadas aquelas que resultem do diferencial
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção e o valor
que resulta da actualização dessa dívida para o câmbio em vigor no final do período, quando
esta ainda não tenha sido paga ou recebida até essa data." (Notas Explicativas)
"Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura, quer
sejam atribuídos posteriormente." (Notas Explicativas)
Contabilização
Contabilização
Considerações de auditoria
"Esta conta destina-se a registar os dividendos e lucros recebidos de e1npresas nas quais
exista un1a participação de capital e que não sejam subsidiárias nem associadas."
(Notas Explicativas)
Contabilização
Considerações fiscais
Contabilização
de um' investimentofinanàeiro
' ... .,
:-,,.... - .. ::-.
.'- .
em írr1oyel);
~. -
--·' ·\- . :·~- :: -~·..- - .. . ·.: . .-.:_ •. - :. :. _.. ~-: . .
• 45-- Çàix~. ··
(Ver explicação na conta 13- Investimentos financeiros)
"Esta conta destina-se a registar de forma global, no final do período contabilístico, a variação
negativa da estimativa dos riscos, em cada espécie de provisão, entre dois períodos contabilís-
ticos consecutivos, que seja de natureza financeira." (Notas Explicativas)
256 Parte 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Contabilização
*Esta subconta é sugerida pela autora. O PGC não inclui esta subconta. Todavia, por
uma questão de consistência no processo de apuramento dos resultados, a utilização
desta subconta permite registar o valor líquido da conta Proveitos e ganhos financeiros
gerais por contrapartida da conta 83.1 -Resultados financeiros, Proveitos e ganhos finan-
ceiros gerais. Esta conta deve ser movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Proveitos e ganhos financeiros
em subsidiárias e associadas por contrapartida da conta 84.1 - Resultados financeiros
em filiais e associadas, Proveitos e ganhos em filiais e associadas. Esta conta é movimen-
tada aquando do apuramento dos resultados.
"Esta conta destina-se a registar os factos ou acontecimentos de natureza corrente que te-
nhanl carácter não recorrente ou não frequente.
Sempre que os factos ou acontecimentos em causa envolvam custos e proveitos, esta rubrica
registará a1nbos se o efeito líquido de tais acontecimentos e factos for de natureza credora."
(Notas Explicativas)
"Esta conta destina-se a registar de forma global, no final do período contabilístico, a variação r
negativa da estimativa dos riscos, em cada espécie de provisão (de natureza financeira), entre
dois períodos contabilísticos consecutivos." (Notas Explicativas)
Contabilização
PLAPGC_I7
258 Par.te 11 - O conteúdo, a movimentação das contas e ·exemplos práticos
Contabilização
'.·. . . . . . . .. .
,.-. &~~2--.-~-•Anutàç_~o,tt_~amortii~lçõ{t$-_-~xt~a.órdtnárms
Pelo valor a reduzir das amortizações extraordinárias
incluídas nas a~ortizações acumuladas, por débito
da conta
• 18.1 - Amortizações acumuladas, Imobilizações
corpóreas ou
• 18.2 -Amortizações acumuladas, Imobilizações
incorpóreas.
O saldo credor desta conta representa o ganho obtido com a alienação de imobiliza-
ções ou com o seu abate.
Contabilização
Esta conta destina-se a registar os ganhos com existências que não estejam relacio-
nados com a sua venda, nomeadamente sobras.
Contabilização
-~-~,~~4/:7~<3~1l-ri~ps~~-~:k~ttJ~n'J~i -_ -- ·:s-: c
Esta conta destina-se a registar o recebimento de dívidas que já tinham sido consi-
deradas incobráveis.
Contabilização
"Esta conta destina-se a registar as correcções favoráveis, derivadas de alterações nas políti-
cas contabilísticas, cujos efeitos não puderam ser reconhecidos nos resultados transitados por
não ter sido possível efectuar uma estimativa razoável do valor a reconhecer nessa conta."
(Notas Explicativas)
"Esta conta destina-se a registar as correcções favoráveis derivadas de erros ou omissões rela- f
cionados com exercícios anteriores, que não sejam de grande significado nem ajustamentos de
estimativas inerentes ao processo contabilístico." (Notas Explicativas)
260 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
"Erros:
A correcção de erros na preparação de Demonstrações financeiras de um ou mais períodos
1
anteriores que sejam descobertos no período corrente deve ser reconhecida nos resultados lí-
quidos do período corrente, excepto se reunirem as características para serem considerados 1
erros fundamentais. A correcção de erros fundamentais deverá ser reconhecida nos resultados
transitados de exercícios anteriores.
Como regra geral, uma alteração numa política contabilística deve ser aplicada retrospectiva-
mente, isto é, a nova política é aplicada aos acontecimentos e transacções em causa como se
tivesse estado sempre em uso. Os efeitos desta alteração devem ser reconhecidos nos resulta-
dos transitados.
Caso a quantia dõ ajustamento a efectuar em Resultados transitados não puder ser razoavel-
mente estimada, admite-se excepcionalmente que tal ajustamento seja registado nos Resulta-
dos do exercício, devendo ser feita a divulgação apropriada nas Notas às contas."
Capítulo 6 261
Contabilização
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Outros proveitos e ganhos não
operacionais por contrapartida da conta 85.1- Resultados não operacionais, Proveitos e ga-
nhos não operacionais. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Contabilização
. ··~· .· .. ·. ',-·-
Pelo custo do activo sinistrado, por crédito da conta Pelas amortizações acumuladas dos imobilizados
• 11 -Imobilizações corpóreas ou corpóreos, incorpóreas ou activos financeiros em
• 12 .., Imobilizações incorpóreas ou imóveis sinistrados por débito da conta
• 13 - Investimentos financeiros ou, 18- Amortizações acumuladas (se se tratar de um
• 22/23/24/25/26/27- Conta dás existências sinistro neste tipo de activos).
sinistradas. Pelo valor da indemnização recebida derivada do
sinistro, por débito da conta
• 37.9- Outros valores a receber e a pagar ou
• 43 - Depósitos à ordem ou
• 45- Caixa.
69.5 - Subsídios
"Esta rubrica destina -se a registar os subsídios a fundo perdido que não estejam relacionados
com custos operacionais actuais ou futuros ou que se refiram a custos já incorridos em anos
anteriores." (Notas Explicativas)
r,
"Esta rubrica destina-se a registar a anulação de passivos que deixem de ser exigíveis mas ~
que não se enquadrem no âmbito de subsídios." (Notas Explicativas)
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Proveitos e ganhos extraordi-
nários por contrapartida da conta 86.1 - Resultados extraordinários, Proveitos e ganhos
extraordinários. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
CAFfÁtULfl··1·····.
Todas as contas têm uma última subconta 7X.9 que é utilizada para transferir
o saldo da conta para resultados durante o exercício ou no final do mesmo. Assim, a
subconta 7X.9 de cada conta de custos e perdas é creditada por débito da respectiva
conta de resultados: 82 - Resultados operacionais, 83 - Resultados financeiros, 84 -
Resultados financeiros em filiais e associadas, 85 - Resultados não operacionais ou
86- Resultados extraordinários.
Considerações de auditoria
Considerações fiscais
(continua)
!64 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
(continuação)
Caso a entidade disponha de inventário permanente, esta conta será movimentada ao longo
do ano, sempre que ocorram as referidas saídas.
41.
No caso da entidade optar pelo inventário intermitente, esta conta será movimentada, apenas
no termo do exercício, da seguinte forma:
A débito, por contrapartida:
Das contas de existências, pelo valor inicial destas.
Da conta 21- Compras, pelo valor das compras efectuadas.
A crédito, por contrapartida das contas de existências, pelo valor das existências finais."·
(Notas Explicativas)
Contabilização
Pelo custo das_ mE)rcéldOrias vendidas e das matérias Pelp:cus~ç ela~ rne~cadoriMou matérias devolvidas,
consutnidas, .POf creditÓ da' conta por débito da conta
• 22 - Mátérias-primas, subsidiárias e de consumo ou • 22 -Matérias-primas; subsidiárias e de consumo ou
• 26 - Mercadorias. • 26- Mercadorias.
O registo do valor do CEV na conta 71- Custo das existências vendidas regulariza o
saldo da conta 22 - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo ou da conta 26 -
Mercadorias, qye passa a reflectir o valor das existências finais inventariadas.
Considerações de auditoria
Considerações fiscais
O Custo das existências vendidas é um custo aceite fiscalmente por se enquadrar
na alínea a) do art. 0 14. 0 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n. 0 19/14,
de 22 de Outubro.
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Custo das existências vendi-
das por contrapartida da conta 82.6 -Resultados Operacionais, Custo das mercadorias
vendidas e das matérias consumidas. Esta conta é movimentada aquando do apura-
mento dos resultados.
Contabilização
Considerações fiscais
Os custos com pessoal são um custo aceite fiscalmente nos termos das alíneas a)
e d) do art. 0 14. 0 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n. 0 19/14, de 22
de Outubro.
Capítulo 7 267
Contabilização
Considerações de auditoria
Deve ser verificada a especialização dos custos registados nesta conta, com particular
atenção à estimativa das férias e subsídio de férias, assim como às comissões pagas, no
início do ano seguinte, a trabalhadores, que respeitem a operações realizadas no exercício.
Considerações- fiscais
patronal, por força de vínculo laboral como definido nos termos da Lei Geral do Trabalho.
Estes rendimentos são sujeitos às taxas constantes na tabela de Imposto sobre os
Rendimentos do Trabalho em vigor, nos termos do art. 0 16. 0 do mesmo código.
72.3 - Pensões
"Esta rubrica destina-se a registar as incidências relativas a remunerações que sejam supor-
tadas obrigatoriamente pela entidade." (Notas Explicativas)
Contabilização
~élas.colltrí~4!99~~-9ii•8ti1PrQsa-·para .a-segurança
"Esta rubrica destina-se a registar, entre outros custos, as indemnizações por despedimento e
os complementos facultativos de reforma." (Notas Explicativas)
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Custos com o pessoal por
contrapartida da conta 82.7 - Resultados Operacionais, Custos com o pessoal. Esta
conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
73 - Amortizações do exercício
Conta bi Iização
73 ·- Amopti~ações do éxercício
Pelo valor das quotas de amortização do ano,
por crédito da respectiva subconta da conta
18- Amortizações acumuladas.
Considerações fiscais
Contabilização
Considerações fiscais
75.1 - Subcontratas
Considerações de auditoria
A facturação de vários custos incluídos nesta conta pode não coincidir com o pe-
ríodo em que se realiza o consumo (por exemplo, água, electricidade, comunicação,
etc.). Assim, as subcontas com esta característica devem ser objecto de análise no
final de cada exercício, para se verificar a especialização do custo no exercício a que
respeita.
75.2.11 -Água
Esta rubrica destina-se a registar os custos suportados com a água consumida pela
empresa.
75.2.12 -Electricidade
"Esta rubrica destina-se a registar os bens destinados à manutenção dos elementos do activo
imobilizado e que não provoquem um aumento do seu valor ou da sua vida útil."
(Notas explicativas)
O equipamento de escritório não deve ser registado nesta conta, devendo ser utilizada
a conta 11.5 -Imobilizações corpóreas, Equipamento administrativo para esse efeito.
"Esta rubrica destina-se a registar os fornecimentos de terceiros não enquadráveis nas res-
tantes rubricas como seja, por exemplo, o custo dos bens adquiridos especificamente para
oferta." (Notas Explicativas)
75.2.20 - Comunicação
"Esta rubrica destina-se a registar as rendas de terrenos e edifícios, bem como as relativas ao !:'
aluguer de equipamentos.
Nesta rubrica não devem ser registadas as rendas de bens em regime de locação financeira,
mas apenas as de bens em regime de locação operacional." (Notas Explicativas)
75.2.22 -Seguros
"Esta rubrica destina-se a registar os seguros a cargo da entidade, com excepção dos relativos
a custos com o pessoal." (Notas Explicativas)
Capitulo 7 273
Os seguros relativos a pessoal devem ser registados na conta 72.6- Custos com o
pessoal, Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
Uma empresa pagou o seguro de. incêndio do edifício fabril, no valor de 900.000,00 Kz, o qual
abrange o período de 01.Maio.N a 30.Abrii.N+1.
Etapas a seguir:
1) Deve-se começar por calcular o valor do custo a reflectir em cada ano:
• Ano N (8 meses - Maio/N a Dezembro/N):
900 000,00 + 12 x 8 = 600 000,00 Kz
• Ano N+1 (4 meses- Janeiro N+1 a Abril N+1):
900 000,00 + 12 X 4 = 300 000,00 Kz
2) Contabilizar:
a) No pagamento do seguro em Maio de N
Debita 75.2.2.2- Seguros ........................................................................ 600 000,00
Debita 37 .4.X- Encargos a repartir por períodos futuros ............................. 300 000,00
Credita 45 - Caixa (pagamento em dinheiro) ou
4.3 -.P~póstto$ à, orçiem (pagamento por· ch,equ~<t)u .
transferência bancária) .·... :,. ... ·...... ~ .................. ~ ...... ~ ......................... 900 ooo,oo
b) Em N+1regúlarizà' o saldo da conta 37.4:
Debita 75.2.2.2 - Seguros ........................................................................ 300 000,00
Credita 37 .4.X -Encargos a repartir por períodos futuros ............................. 300 000,00
"Esta rubrica destina,;.se a registar os encargos com alojamento e alimentação fora do local de
trabalho. Deverão ainda ser registados nesta rubrica os gastos com transporte de pessoal que
tenham um carácter eventual.
Contudo, se os encargos da natureza acima referida forem suportados através de ajudas de custo,
estas deverão ser registadas na rubrica 72.8- Outros custos com o pessoal." (Notas Explicativas)
PLAPGC_18
74 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Considerações fiscais
"Esta rubrica destina-se a registar os serviços destinados à manutenção dos elementos do activo
imobilizado e que não provoquem um aumento do seu valor ou da sua vida útil." (Notas Explicativas)
Os custos com as compras de materiais devem ser registados quando são factura-
dos, o que normalmente ocorre com a entrega física dos materiais.
Os custos com serviços de vigilância e segurança devem ser registados quando são
prestados à empresa, independentemente de se encontrarem ou não factura;Jos, utili-
zando-se, se necessário, a conta 37.5 - Encargos a pagar.
Esta rubrica destina-se a registar o custo com tribunais, cartórios notariais, conser-
vatórias de registo comercial, predial, etc.
"Esta rubrica destina-se a registar as verbas atribuídas às entidades que, de sua conta, agen- f
ciaram transacções ou serviços." (Notas Explicativas)
Capítulo 7 275
"Esta ~onta destina-se a registar os serviços técnicos prestados por outras empresas que a
própria entidade não pode suportar pelos seus meios, tais como serviços infonnáticos, análises
laboratoriais, trabalhos tipográficos, estudos e pareceres." (Notas explicativas)
Estes trabalhadores trabalham para a empresa sem fazerem parte do seu quadro de
pessoal, nomeadamente advogados, consultores, técnicos de contas, etc.
Considerações fiscais
75.2.35 - Royalties
Esta rubrica destina-se a registar os custos com royalties devidos a terceiros por
utilização de propriedade intelectual (por exemplo, direitos de autor), por utilização de
propriedade industrial (licenças, marcas, patentes, processos de fabrico, etc.) ou por
contratos de cedência de know-how.
75.3 - Impostos
Considerações fiscais
75.5 - Quotizações
Esta conta destina-se a registar as quotizações do período a favor de entidades ex-
ternas como associações patronais, associações sectoriais, etc.
"Esta rubrica destina -se a registar o custo de ofertas e amostras de existências próprias,
que não são de registar no custo das existências vendidas e das matérias consumidas."
(Notas Explicativas)
.....
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Outros custos e perdas operacio-
nais por contrapartida da conta 82.9- Resultados Operacionais, Outros custos operacionais.
Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
76.1- Juros
"Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, pela entidade, de dinheiro ou
seus equivalentes que resultem de financiamentos obtidos ou de atraso no pagmnento de
quantias devidas a terceiros." (Notas Explicativas)
Contabilização
Considerações de auditoria
Considerações fiscais
Contabilização
(Ver explicação sobre Valorimetria das dívidas em moeda estrangeira de clientes/fornecedores no final da conta
32- Fornecedores)
Capítulo 7 279
"Esta conta destina-se a registar as diferenças de câmbio desfavoráveis não realizadas rela-
cionadas com as actividades operacionais da empresa e com o financiamento de activos que
não sejam de imputar a imobilizado ou a existências.
São consideradas diferenças de câmbio não realizadas aquelas que resultem do diferencial
entre o valor de registo da dívida na data do reconhecimento inicial da transacção ou o valor
actualizado na data do último período de relato e o valor que resulta da actualização dessa
dívida para o câmbio em vigor no final do período, quando esta ainda não tenha sido paga ou
recebida até essa data." (Notas Explicativas)
"Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura, quer f
sejam atribuídos posteriormente." (Notas Explicativas)
Contabi Iização
280 Parte 11 -O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
"Esta conta destina-se a registar as amortizações dos imóveis que se encontrem registados em
investimentos financeiros." (Notas Explicativas)
Contabilização
. .. . .. .
7G~ll.•rAm9tti~~çõ~.sde.·.investilpé~(«~Jl~· .• il1}~veis
Pelas amortizações do exercício de imóveis não afectos
à actividade da empresa, por crédito da conta
• 18.3- Amortizações acumuladas, Investimentos
financeiros em imóveis.
Contabilização
[~tãçifl!~~~~~~v:s:otrid~:rercm<
!'~~PrtJV/S'ae~II;~Píl:g~~~!2f!i~4 ~u.···
Considerações fiscais
Contabilização
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Custos e perdas financeiros
gerais por contrapartida da conta 83.2 - Resultados Financeiros, Custos e perdas finan-
ceiros gerais. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Contabilização
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Custos e perdas financeiros
em filiais e associadas por contrapartida da conta 84.2 - Resultados Financeiros em
Filiais e Associadas, Custos e perdas em filiais e associadas. Esta conta é movimentada
aquando do apuramento dos resultados.
"Esta conta destina-se a registar operações de natureza corrente que tenham carácter não
recorrente ou não frequente.
Sempre que os factos ou acontecimentos em causa envolvam custos e proveitos, esta rubrica
registará ambos, se o efeito líquido de tais acontecimentos e factos for de natureza devedora."
(Notas Explicativas)
Contabilização
Considerações fiscais
Genericamente, o art. 0 45. 0 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n. 0 19/14,
de 22 de Outubro, determina em que condições os custos com provisões são aceites
como custo fiscal. Todavia, aconselhamos a leitura das considerações fiscais nas res-
pectivas contas de provisões: 29- Provisão para depreciação de existências, 38- Provi-
sões para cobranças duvidosas e 39- Provisões para outros riscos e encargos.
"Esta conta destina-se a registar as a1nortizações, relativas a bens ao serviço da entidade, que
tenham natureza extraordinária e não devam por isso ser registadas na conta «A1nortizações
do exercício»." (Notas Explicativas)
Contabilização
Considerações fiscais
(continuação)
O n. 0 4 do mesmo artigo refere que, findo o prazo de 45 dias após a entrega do pedido de
autorização, a ausência de resposta da repartição fiscal resulta no deferimento do mesmo.
1:
"Esta conta destina-se a registar as perdas provenientes:
Da alienação de imobilizações, sendo as respectivas subcontas creditadas pelo produto da
venda e amortizações respectivas e debitadas pelos custos correspondentes.
De abates de imobilizado, sendo as respectivas subcontas creditadas pelas a1nortizações
respectivas e debitadas pelos custos correspondentes aos bens abatidos." (Notas Explicativas)
O saldo devedor desta conta representa a perda obtida com a alienação de imobili-
zações ou com o seu abate.
Contabilização
Pelo custo das imobilizações corpóreas ou incorpóreas, Pelas amortizações acumuladas das imobilizações
por crédito da conta corpóreas ou incorpóreas vendidas' por débito da conta
• 11 - Imobilizações corpóreas ou • 18.1 -Amortizações ãcumuladas, Imobilizações
• 12.-lmo/;Jilizações incorpóreas. . corpóre?,$ ou ... . ... .·.. .. _
•' 18.2 tcéf!JP&~tfl9.P~S,-~e_~mpJ~f);~s, Jf[lo/:Jii!EaçfJ~s .
incorpóté.~s:·'}'
~-~~}:~>~r.~:i{:~-~~-~~-~1-f~::~· -_ . ~ /l -
Pelo preç{l
- ._.
de
.
\fenda ~~s imobilizaçees,
. . .. . .
. .. ·.... ' ~
pordétlitõda eonta
....
.. . . . .. .
;:;
Contabilização
Contabilização
Considerações fiscais
De acordo com o art. 0 46. 0 do Código do Imposto Industrial, aprovado pela Lei n. 0 19/14,
de 22 de Outubro, os créditos incobráveis só são aceites como custo fiscal na medida
em que resultem de processos de execução, falência ou insolvência, devidamente docu-
mentados através de certidão pública.
ContabiUzação
i
i~
Pelp.yalor~da····rnulta.·()llpenalidade, . por.créQito···da··corita II
• 37~ 9uirosvatorésa rec~~ér-eapagar·
• •4~· -7 Dé[jó$ltos à ordem ou
I
• ·45::.. Caixa.·'
Z86 Parte 11- O conteúdo. a movirnentação das contas e exernplos práticos
Considerações fiscais
Nos termos da alínea d) do art. o 18. o do Código do Imposto Industrial, aprovado pela
Lei n. 0 19/14, de 22 de Outubro, não são aceites como custo fiscal as importâncias de
multas e demais encargos pela prática de infracções de qualquer natureza.
"Esta conta destina-se a registar os custos de reestruturação da entidade que não resultem r
e1n expansão para outras actividades." (Notas Explicativas)
' ·. . ·~· ... , .......
"Esta conta destina-se a registar as correcções desfavoráveis derivadas de alterações nas políticas
contabilísticas, cujos efeitos não puderam ser reconhecidos nos resultados transitados por não ter
sido possível efectuar uma estünativa razoável do valor a reconhecer nessa conta." (Notas explicativas)
r
"Esta conta destina-se a registar as correcções desfavoráveis derivadas de erros ou omissões ~
relacionados com exercícios anteriores, que não sejam de grande significado, nem ajustamen-
tos de estimativas inerentes ao processo contabilístico." (Notas Explicativas)
Contabilização
Esta conta é uma conta residual, a qual se destina a registar outros custos e perdas
não operacionais que não possam ser registados noutras subcontas da conta 78 -
Outros custos e perdas não operacionais.
Contabilização
- '. ·. --:(- :"" -: . (.:.~ _- _-_ ;-.-----~-~:' .-.._~:-_: . . . . _:___ ._ .:< . :. : ,. -:· - : . _-- . _:·:_·_ ...~.- . . --~-
78~ 1i •. -... Q.lltros .cqs~os•· e p~rd~$ não .op~ra~l.qmais;
Considerações fiscais
Esta conta destina-se a registar o valor líquido da conta Outros custos e perdas não
operacionais por contrapartida da conta 85.2- Resultados não operacionais, Custos e per-
das não operacionais. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
"Esta rubrica destina -se a registar os custos e perdas extraordináríos resultantes de eventos
claramente distinguív;.eis das actividades operacionais da entidade e que, por essa razão, não
se espera que ocorram, nem de forma frequente, nem regular.
Sempre que eventos desta natureza originem simultaneamente custos e proveitos, estes
devem ser contabilizados nesta rubrica apenas se o respectivo valor líquido tiver natureza
devedora." (Notas Explicativas)
288 Parte 11- O conteúdo, a movimentação das contas e exemplos práticos
Ainda que pouco provável, se o valor da indemnização recebida for superior ao valor dos
activos sinistrados, deve-se movimentar a conta 69.4 - Ganhos resultantes de sinistros,
correspondendo o saldo credor da conta ao ganho líquido ocorrido.
Contabilização
Pelo custo do activo sinistrado, por créditÓ da conta Pelas amortizações acumuladas dos imobilizados
• 11 - Imobilizações corpóreas ou corpóreos, incorpóreas ou activos financeiros em
• 12 -Imobilizações incorpóreas imóveis sinistrados por débito da conta
• 13 -Investimentos financeiros ou _ 18 .-: AmortizéJções é;lcumu/qdas (se se tratar de
• 22/23/24t25/26/27 _;oçania aés f:Xis~êhéiªs ···-~m:.~ih,i~~~tt~st~ .p~P.c~ê•,·a~!\i~t--:'~_·:··, -
$W[tJtt~flt!s ~;t@.i~al~r~~,} ·- ,:v;~jj~~~~-i~b~,~H~~;d~rlvª_dê;ldq
't!~~l~,~~~fil~~#~r~M~~r.Ou
••45-Caíxa. ·
Esta conta destira-se a registar o valor líquido da conta Custos e perdas extraordinários
por contrapartida da conta 86.2- Resultados extraordinários, Custos e perdas extraordiná-
rios. Esta conta é movimentada aquando do apuramento dos resultados.
Classe 8 - Resultados
Esta classe engloba os resultados transitados, as várias subcontas utilizadas no
processo de apuramento do resultado líquido do exercício e os dividendos antecipados.
81 - Resultados transitados
"Esta conta é utilizada para registar os resultados líquidos e os dividendos antecipados prove-
nientes do exercício anterior. Será movimentada subsequentemente de acordo com a distribui-
ção de lucros ou a cobertura de prejuízos que for deliberada pelos detentores do capital.
Esta conta destina-se a registar igualmente:
A correcção dos erros fundamentais que devam afectar, positiva ou negativamente, os capi-
tais próprios e não o resultado do exercício.
Os efeitos retrospectivos, negativos ou positivos, das alterações de políticas contabilísticas.
O imposto sobre os lucros derivados das situações acima referidas. A contabilização efec-
tuada por contrapartida da conta 34.1- Imposto sobre os lucros." (Notas explicativas)
Contabilização
' ·. . . .
(continuação)
Pela correcção de erros fundamentais de grande Pelo efeito retrospectivo positivo da alteração de
significado com efeito negativo, por crédito da conta a políticas contabilísticas, por débito da conta a ajustar.
regularizar.
Pelo efeito retrospectivo negativo da alteração de
políticas contabilísticas, por crédito da conta a ajustar.
Outras considerações
Se houver lucros:
1) No início do ano, deve-se transferir o Resultado do Exercício (positivo) apurado no ano anterior para
Resultados transitqdos
Detiluf - _· 8§ ~.'flê:SUJtâd(jffqufâo d6 exeiêíoió
-e~üit~------_.- :a1-Flesu}tàdm~~~rah~ita~~::t_> . ._•.• -. .• .•.-· ••·-_. i·-•·--·--->-•----.·.-.·_: _ ··-~
2rt5e1~:~(j~~~rtibã~,; · .· · - ··a~~:r~~~~fi~s.·r~~:!\~i~lnfit~1à:~M~D: ·
-\>~J~~tt~,('~ª~;; S.{t{JJ}J!$·; . ,., '<; ;;~.;; )~.,:-c ~> -· ,.
Credita·· · 55 -l~eserya~}~~àfs
Credih1 · 58 ~.Reservas livres
Credita 35.1.X.3 --~ EniidadespartiCípanté$, c//ucrcis'(pelos resúltad()sdlstrlbufdos aos sótiÍosjacCiônistas)
Credita 36.2 :. . Pessoal ~ pàrticlpação nosfesultados (pelo~nesültados distribuídos ao pessoal)
3) Pelo p~~arnentq dos r~siJitáô.os,. aos s<>oíals/f.ltoioní!stas
Debita · - · :.. piirticípª~1ão ·.o.osr~$ultatt_os CP.~Iós.lcê~QIItatl.ôs ..~distlribufdos ~B R~!>~? ai} <• '" : _·.>
:ó~bttâ -. · .· 66.;f.~·t:3-~;JdtitJat(t~~i: fJ.a..rtt~1fJ~l1J~§r;)itf',i.®J -~ps.sê~jp~;a®ion•~~~):
ore·Ei"ité .._: ~;- ··· . . -
. -:· ·· ·-··· . · ·
Crédità· ··
1
Se hooverpreJuízo;
NO:Infcip (ip_a~o,· <:Jeve,.s~ tratuiferir o·Hesult(ldo do-EXercíCio (negativo) apurado- no ano ante~or _para Resultados
transitadas · · · · · ·
Debita 81 - Resultt;ldOS tran$itados _ .·. ,
Creóita · 88 7 Rt:tSIJ/tadoHquido do exetcJcio ,
Capítulo 8 291
Nas várias etapas deve ser utilizada a respectiva subconta 8X.9- Transferência para
resultados ... , a qual reflecte o saldo da conta a transferir para a etapa seguinte.
82 - Resultados operacionais
Contabilização
Pela transferência do saldo déls contas de custos e Pela transferência do saldo das contas de proveitos e
perdas operaCionais, por crédito da conta ganhos operacionais, por débito da conta
• 11·- Custo das existências vendidas • 61-Vendas
~ 72 ~ Custos com o pessoal • 62 - Pres~ações de serviços
~· 73 - ArnórtlzaÇões dó exercício • ·63 ..:.>Outros proveitos operacionais
• 64-- VariaÇão nos inventários de produtos • 64 ~··VariaÇão nos inventários de produtos
acabados e de produção em curso (se negativa) acabados e.deproduçãá em curso.'(se positiva)
• 75 - Outros custos e perdas operacionais. / • 65 - Trabalhos para a própria empresa.
Se o saldo da conta for credor, pela transferência do Se o saldo da con~ for devedor, pela transferência do
saldo por crédito da conta 88 - Resultado líquido do saldo por débito da conta 88"'"" Resultado líquido do
exercício. exercício.
83 - Resultados financeiros
Contabilização
Contabilização
(continuação)
Se o saldo da conta for credor, pela transferência do Se o saldo da conta for devedor, pela transferência do
saldo por crédito da conta 88 -Resultado líquido do saldo por débito da conta 88- Resultado líquido do
exercício. exercício.
Contabilização
Pela transferência do saldo das contas de custos·e Pela transferência do saldo das contas de proveitos e
perdas não _operacionais, por crédito da conta ganhos não operacionais, por débito da conta
78 - Outros custos e perdas não operacionais. 68 - Outros proveitos e ganhos não operacionais.
Se o saldo da conta for credor, pela transferência do Se o saldo da conta for devedor, pela transferência do
saldo por crédito da conta 88 - Resultado líquido do saldo por débito da conta 88- Resultado líquido do
exercício. exercício.
86 - Resultados extraordinários
Contabilização
. -. . . . ..
Pela.tra.ost~rência•_d()•····saJdo•dâscont<is.•de..custós.·ê·- ~etaJr~p~~~rên~!~·<lô:~~~~~::~~~:~?~W~.~l~oprpv~I}Q~•.~
perda~. . exttçwrdin~~l9s;,pprcr~clJto, da conta. gé1nhp~.~~raord;in~l_rj<J&, P9t~~bi~B>â.a/çº:nta: . .·. · • ~
!9 .. ~ys~o~ ~pe~r:~~ ·{l~trapr~ih?ri~f· . ·. . . >, •.. . •. i · · · · , .... 69· -..ProvêÍtos:e ganhds extrqflrtlinários.· · ·
:!~i~f~~~f~~-WJ~t~@~~: . ~i~i~soc:~~;"<~i~~~~l!~~á~~~~%
<
"Esta conta destina-se a registar a estimativa de imposto sobre os lucros relacionada com resul-
-·
tados líquidos do exercício, devendo ser distinguida a parte relativa a resultados correntes e a
parte relativa a resultados extraordinários. A quantia estimada de imposto deverá ser contabi-
lizada por contrapartida da conta 34.1- Estado- Impostos sobre os lucros." (Notas explicativas)
294 Parte 11 -O conteúdo, a n1ovimentaçào das contas e exempios práticos
Contabilização
Peta estimativa do imposto sobre os resultados Pela transferência do saldo por débito da conta
correntes, por crédito da conta 34.1 - Estado - 88- Resultado líquido do exercício.
Impostos sobre os lucros.
Pela estimativa do imposto sobre os resultados
}extraordinários, por crédito da conta 34.1 - Estado -
Impostos sobre os lucros.
"Esta conta servirá para agregar os saldos das contas 82 a 87 por fonna a detern1inar os resul-
tados líquidos do exercício. Os correspondentes registos deverão ser efectuados por contrapar-
tida das subcontas denominadas Transferência para resultados líquidos.
No início do exercício seguinte, o seu saldo deverá ser transferido para a conta 81-Resultados
transitados." (Notas explicativas)
Contabilização
Pelos saldos devedores das contas de resultados Pelos saldos credores das contas de resultados
operacionais (82), resultados financeiros (83), operacionais (82), resultados financeiros {83),
resultados financeiros em filiais e associadas {84), resultados financeiros em filiais e associadas (84),
resultados não operacionais (85), resultados resultados não operacionais (85), resultados
extraordinários (86), por crédito das respectivas " extraordinários (86), por débito das respectivas
subcontas. subcontas.
Pelo imposto sobre o resultado, por crédito da conta Pela transferência dos prejuízos, por débito .da conta
87 - Impostos sobre os lucros. 81 -Resultados transitados (no ano a seg~ir ao
Pera tran~tefenóia do~ Juc-ros',_p6rc:hidito da contá àpurarrrento·do-resultado líqul~o 99 ex{1rçíclo ).~~ .
81 :..•R:e~ultéldostransitàdos.(n&ánoa_séguír ào
apurarnentb dq resultado líquido do exercício). ··
89 - Dividendos antecipados
"Esta conta é debitada, por crédito das subcontas da conta 35.1 - Entidades participantes . . I
pelos dividendos atribuídos no decurso do exercício, que sejam permitidos nos termos legais e Í
i
estatutários, por conta dos resultados desse exercício. '
No início do exercício seguinte, o seu saldo deverá ser transferido para a conta 81-Resultados
transitados." (Notas explicativas)
O arl. 0 329. 0 da Lei das Sociedades Comerciais prevê que as Sociedades Anónimas
possam distribuir dividendos relativos a lucros do próprio exercício desde que seja cum-
prido um conjunto de condições a seguir transcritas:
Capítulo 8 295
Dividendos. antecipados
"Esta classe é de uso facultativo o qual dependerá da necessidade sentida pela empresa e da
ponderação do binómio custo/benefício.
Contudo, recomenda-se o seu uso para empresas industriais onde o apuramento dos custos de
produção se torne moroso e difícil de executar por outra via." (Quadro e lista de contas)
"Esta classe é de uso facultativo. Contudo, sugere-se o seu uso para controlo de situações de
di;eitos e responsabilidades da entidade para com terceiros e de terceiros para com a enti-
dade, que de momento não afectam o seu patrünónio n1as que no futuro o poden1 afectar e que
facilitem a respectiva divulgação nas Notas às Contas." (Quadro e lista de contas)
As contas de ordem podem ser utilizadas para registar situações que ainda não são
factos patrimoniais (não alteram nem o valor nem a composição do património), mas
que poderão vir a sê-lo.
Estas contas são criadas duas a duas, por cada direito ou responsabilidade a regis-
tar, com o código 01, 02, etc.
Exemplo:
• Letras descontadas
Letra A, a vencer em ...
Letra B, a vencer em ...
Etc.
• Responsabilidades por letras descontadas
Banco X
Banco Y
Etc.
Esta classe também pode ser utilizada para registar todos os fluxos de caixa da em-
presa, representando um subsistema informativo que facultará a informação necessá-
ria ao preenchimento da Demonstração de Fluxos de Caixa.
Tabela das taxas e dos limites das provisões a que se refere o n. 0 2 do artigo 36. 0
do Código do Imposto Industrial, conforme portaria desta data
4. Sisai 10,00
C. Tractores e motocultivadores 16,66
D. Equipamento específico:
1. Sem motor (charruas, ceifeiras, etc.) 10,00
-·-·---- ~ -------·
~~~~-~-.---------- ---
Portaria n. 0 755/72. de 26 de Outubro {alterada pela Portaria n, 0 57/74. de 24 de Janeiro) 301
-Taxas anuais de reintegrações e amortizações
(continuação)
6. Ponte-cais:
6.1. De madeira 6,25
6.2. De ferro 16,66
7. Equipamento transportador de bordo para a fábrica de peixe (b) 12,50
8. Máquinas, aparelho e caldeiras para farinação e extracção de óleo de peixe (b) 15,00
9. Ferramentas e utensílios para uso específico 25,00
10. Instalações de conservação e congelação 10,00
Divisão I
Indústrias extractivas
A. Terrenos de exploração (c)
B. Terrenos destinados a entulheiras (d)
c. Fornos de ustulação e fundição 20,00
O. Equipamento mineiro fixo:
1. De superfície 10,00
2. De subsolo 14,28
E. Vias-férreas e respectivo material rolante 12,50
F. Equipamento móvel sobre rodas ou lagartas 20,00
G. Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33
---- ------- ----------
Divisão 11 e III
tndústrias transformador-as:
Indústrias de alimentação~ com exclusão das indústrias das bebidas:
A. Silos 4,00
B. Depósitos:
1. De cimento 6,66
2. Metálicos 7,14
C. Fornos fixos:
1. Eléctricos e de combustíveis líquidos ou gasosos 10,00
2. A lenha ou carvão 7,14
D. Fornos móveis 12,50
E. Prensas 5,00
F. Torradores:
1. Fixos 10,00
2. Móveis 12,50
G. Maquinaria e instalações industriais de uso específico:
1. De moagem, descasque e polimento de arroz e refinação de óleos vegetais 8,33
(continua)
302 Parte III - Legislação Complementar
\continuação)
(continuação 1
B. Maquinaria:
1. De serração e fabrico de móveis e alfaias de madeira 12,50
2 .. Para fabrico de folheados, contraplacados e aglomerados de partículas e fibras de madeira 10,00
B. Lixiviadores 12,50
C. Máquinas de uso específico para:
1. Fabricação de pasta 8,33
it
B. Fornos reactores para síntese 16,66
C. Fornos reactores para fusão 16,66
D. Instalações de electrólise e electrossíntese 16,66
E. Instalação de fabrico de ácidos 16,66
F.
G.
H.
Máquinas e outras instalações industriais de uso específico
Máquinas e outras instalações industriais de uso específico em ambiente corrosivo
Ferramentas e utensílios de uso específico
10,00
14,28
25,00
II
I - Indústria dos derivados do petróleo e do carvão: I
~
(Redacção conforme a Portaria n. o 57/74, de 24 de Janeiro) Ii
A. Edifícios industriais sujeitos a corrosão 5,00 Il
B.
C.
Máquinas e instalações industriais de uso específico
Máquinas e instalações industriais de uso específico sujeitos a ambiente corrosivo
10,00
14,28 l
I
I•
D. Oleodutos, reservatórios e instalações de distribuição 8,33
E. Bombas de gás (petróleo) 12,50
I
F. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00 I
A.
Produção de gases comprimidos:
(Aditamento feito pela Portaria n. o 57/74, de 24 de Janeiro)
Instalações industriais de uso específico 10,00
I
----.-
8. Máquinas de uso específico 12,50
C. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00
D. Material de distribuição de gases (embalagens) 10,00 ~·
~'
~
lndústrtas de produtos minerais não metálicos, com excepção dos derivados de petróleo bruto e do carvão:
Fabricação de materiais de barro para construção:
A. Terrenos de exploração (c)
(continuação)
c. Moldes 20,00
I
(continuação)
i
li
L. Moldes 33,33
M. Ferramentas e utensnios de uso específico 33,33
~
j
Construção de material de transporte:
A.
Construção naval e reparação de navios:
Docas flutuantes 8,33
Ji; ~
---·-
F.
G.
Máquinas de uso específico
Ferramentas e utensílios de uso específico
14,28
25,00 I
i
!
i
Indústrias transformadoras diversas: I
i
Fabricação de instrumentos profissionais, científicos, de medida e de verificação: a
I
A.
B.
Instalações industriais de uso específico
Máquinas de uso específico
10,00
12,50 I
C. Fornos 10,00
I
i
Divisão IV
(continua)
Portaria n.o 755/72. de 26 de Outubro (alterada pela Portaria n.o 57/74. de 24 de Janeiro) 307
- Taxas anuais de reintegrações e amortizações
{continuação)
2. De oficinas:
2.1. Carpintaria 14,28
Divisão V
2. Termoeléctricas 7,14
I
li
G. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00
I D. Condutas 4,00
E. Redes de distribuição
I
----------·---- --------·--··-
1. De ferro q,OO
------ ----------- ------·-·
I tr-
Transportes, armazenagem e comunicações
Transportes:
Camínhos-de-ferro:
Divisão Vlf
(continua)
308 ·Parte III - Legislaçao Complementar
(continuação)
B. Vias-férreas 6,25
C. Subestações de electricidade e postos de transformação 5,00
D. Linhas eléctricas e respectivas instalações 5,00
E. Instalações de sinalização e controlo 12,50
F. Locomotivas 6,25
--- ----------------
G. Automotoras
1. Ligeiras 7,14
2. Pesadas 6,25
H. Vagões
1. Cubas, cisternas e frigoríficos 6,25
2. Não especificados 5,00
I. Carruagens e outro material rolante 5,00
J. Material de carga e descarga 7,14
L. Outras máquinas e instalações de uso específico 10,00
M. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00
Outros transportes terrestres:
A. Veículos automóveis de serviço público:
1. Pesados para passageiros 33,33
2. Pesados e reboque, para mercadorias 33,33
3. Ligeiros e mistos 33,33
B. Outras instalações de uso específico 10,00
C. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00
Transportes marítimos, fluviais e lacustres:
A. Navios de ferro:
1. Cisternas e frigoríficos 10,00
2. Outros 8,33
B. Navios de madeira 10,00
---------------------------- ------------------- ------------- ----
(continua)
Portaria n.0 755/72, de 26 de Outubro (alterada pela Portaria n, 0 57/7 4, de 24 de Janeiro) 309
- Taxas anuais de reintegrações e amortizações
(continuação)
Comunicações:
A. Centrais de transmissão e de recepção 10,00
B. Redes aéreas, suportes e cabos subterrâneos 5,00
C. Instalações de sincronização e controlo 12,50
D. Instalações de registo de rádio 20,00
E. ~~~~~s- públicos e particulares 8,33
F. Ferramentas e utensílios de uso específico 25,00
Divisão VIII
Serviços:
Serviços de saúde
A. Decorações interiores, incluindo tapeçarias (f) 20,00
-· -----------
(continua)
310 Parte III - Legislação Complementar
(Continuação)
B. Instalações industriais de uso específico 10,00
C. Utensílios de uso específico 16,66
Barbearia, salões de cabeleireiro e instituto de beleza:
A. Aparelhos e instrumentos para massagens, depilação, secagem e trabalhos similares 16,66
B. . Instalações de uso específico 10,00
C. Roupas br~ncas 50,00
D. Utensílios de uso específico 20,00
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Portaria n. 0 755/72, de 26 de Outubro (alterada pela Portaria 11, 0 57/7 4, de 24 de Janeiro) 311
-Taxas anuais de reintegrações e amortizações
{continuação)
9. De distribuição de combustíveis líquidos {instalações privativas) 10,00
. _ 10. De embalagem 10,00
11.1. De betão 5,00
11.2. De madeira 6,66
11.3. Metálicos 8,33
12. De lagares e prensas 7,14
(continua)
312 Parte III - Legislaçào Complementar
(continuação)
Divisão 11
1. Gastos plurienais iniciais (despesas de constituição, prospecção, estudo, publicidade e outras preliminares) 33,33
2. Gastos plurienais não iniciais (despesas com aumentos de capital, transformação jurídica das
33,33
sociedades, emissão de obrigações, campanhas publicitárias, prospecção, estudos, etc.)
3. Patentes 10,00
4. Trespasses (j)
5. Marcas (j)
(a) De acordo com o regime de exploração; mas as espécies arbóreas cuja vida normal é igual ou superior a 100 anos, não são reintegráveis.
(b) As fábricas de farinha e de conservas de peixe situam-se noutras classificações.
(c) Em função do esgotamento.
(d) Em função da superfície degradada.
(e) Tratando-se de concessões, tomar-se-ão, como taxas máximas, as que se deduzem dos respectivos contratos ou de disposições legais.
(f) Excluem-se os móveis e objectos de arte, antigos ou de alto valor.
(g) Os terrenos não poderão ser objecto de reintegração.
(h) As embalagens facturadas, ainda que recuperável, não são objecto de reintegração, por serem havidas como existências.
(i) Poderão aplicar-se as seguintes taxas sobre os valores de aquisição: no 1. 0 ano- 40 por cento; no 2. 0 ano- 30 por cento; no 3. 0 ano
- 20 por cento; no 4. 0 ano- 10 por cento.
Ü) Só em casos de deperecimento efectivo, devidamente comprovados, poderá aceitar-se a sua amortização dentro dos limites que a
Direcção Nacional de Impostos considere razoáveis.
(/) A taxa da amortização será calculada com base no período fixado na lei, não podendo ser excedida sem que a Direcção Nacional de
Impostos o autorize.
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LEGISLACÃO
FISCAL I
3.3 edição
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