Trabalho 1 - Sistema Descentralizado de Fornecimento de Agua
Trabalho 1 - Sistema Descentralizado de Fornecimento de Agua
Trabalho 1 - Sistema Descentralizado de Fornecimento de Agua
BEIRA
Agosto, 2022
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BEIRA
Agosto, 2022
ÍNDICE
RESUMO ......................................................................................................................... II
ABSTRACT ................................................................................................................... III
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................... IV
LISTA DE TABELAS .....................................................................................................V
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .................................................................... VI
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
Estrutura do trabalho ........................................................................................................ 2
CAPITULO I: MARCO TEÓRICO ................................................................................. 3
1.0 Introdução .............................................................................................................. 3
1.1 Definição de sistema de abastecimento de água potável. ........................................... 3
1.2 Componentes do sistema de abastecimento de água potável ..................................... 4
1.2 Tipos de Sistema de abastecimento de água potável (SAA) ...................................... 4
1.2.1 Sistemas descentralizados ou autônomos de abastecimento de água potável ......... 6
1.2.2 Sistema centralizado de abastecimento de água potável ......................................... 7
1.2.3 Sistema centralizado e descentralizado de abastecimento de água não potável –
agua recuperada. ............................................................................................................... 8
1.3 Serviços e gestão pública – Funções elementares de governos resultantes da
descentralização ................................................................................................................ 9
1.4 Modelos de gestão de sistemas de abastecimento de água em Brasil. ..................... 12
1.5 Gestão dos serviços de abastecimento de água potável em Moçambique. ............... 13
CAPITULO II ................................................................................................................. 16
1.7 Estudo comparativo de sistema centralizado do descentralizado de abastecimento de
água Potável e não potável – agua recuperada. .............................................................. 16
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 20
I
RESUMO
II
ABSTRACT
The inefficiency of the centralized and decentralized water supply system jeopardizes the
functioning of services and policies generated by governments and private entities.
However, through a bibliographic review, a comparative study of a centralized and
decentralized water supply system is carried out, taking into account the study of a
decentralized system of drinking water supply, a study of a centralized system of drinking
water supply, a study of a centralized and decentralized system of non-potable water
supply – reclaimed water, carrying out a comparative study of the centralized and
decentralized system of drinking water supply and carrying out a comparative study of
the Centralized System of the Decentralized Non-potable Water Supply – reclaimed
water. Being able to achieve a comparative picture between the centralized and
decentralized system of water supply. The centralized drinking water supply system
mostly serves a large number of consumers, managed by the state with a single box and
delegable and non-delegable services including social and economic services, taking into
account qualified personnel, there is no financial autonomy. The centralized and
decentralized system of non-potable water supply - recoverable water, given the scarcity
of this valuable resource, has been of extreme importance in order to meet the needs of
the population, such as in the case of irrigation of gardens, agriculture, among other needs.
Comparative study show that mostly artesian and shallow well sources have been applied
in decentralized systems, where the number of sources is unique. The decentralized
drinking water system most of the time does not have a drinking water treatment plant, in
the decentralized system there is financial autonomy. Comparative studies of a centralized
and decentralized non-potable water supply system – recoverable water show that in all
conditions, sewage tributaries are directed to treatment, with a large number of
consumers.
III
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.4: Sistema descentralizado de agua não potável que atende um único edifício,
(FERREIRA E OLIVEIRA, 2018)……………………………………………………….9
Figura 1.5: Sistema descentralizado de agua não potável que atende um grupo edifício,
(FERREIRA E OLIVEIRA, 2018)……………………………………………………….9
IV
LISTA DE TABELAS
V
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA
VI
INTRODUÇÃO
Estrutura do trabalho
2
CAPITULO I: MARCO TEÓRICO
1.0 Introdução
Este capitula cinge-se essencialmente nos conceitos fundamentais de sistema de
abastecimento agua potável, tipos de mananciais, componentes do sistema de
abastecimento de agua potável, tipos de sistema de abastecimento de agua potável quanto
ao numero de consumidores, estudo de sistema descentralizado ou autónomo e
centralizado de abastecimento de agua potável e estudo de sistema descentralizado ou
autónomo e centralizado de abastecimento de agua não potável – agua recuperada.
Segundo informações publicadas pela UNIR por meio do Prof. Marcelo Barroso a
cessado no dia 21 de agosto de 2022 os sistemas de abastecimento de agua constitui-se
em obras de engenharia que, alem de objetivarem assegurar a necessidade básica pela
agua e prover parte da infraestrutura das cidades, visam prioritariamente superar os riscos
a saúde impostos pela agua.
Segundo FUNASA (2016), A captação de água bruta pode ser definida como o conjunto
de estruturas e dispositivos, construídos ou montados junto a um manancial para a retirada
de água destinada a um SAA. Existem trens grandes tipos de mananciais a citar:
Manancial superficial
Manancial subterrâneo
Manancial de águas meteóricas.
3
1.2 Componentes do sistema de abastecimento de água potável
Figura 1.1: Sistema publico de abastecimento de agua potável, (FUNASA BRASIL, 2015).
4
Conforme FUNASA BRASIL (2016), os SAA implantados no Brasil podem ser
classificados como isolados ou integrados
Para FUNASA BRASIL (2016), Os sistemas isolados têm a água captada de um único
manancial e abastecem isoladamente bairros, setores ou localidades de um mesmo
município, (FUNASA BRASIL,2015). (ver figura 1.2)
Figura 1.2: Sistema Isolado de abastecimento de agua potável, (FUNASA BRASIL, 2015).
Figura 1.3: Sistema Integrado de abastecimento de agua potável, (FUNASA BRASIL, 2015).
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1.2.1 Sistemas descentralizados ou autônomos de abastecimento de água potável
Ivilla acrescenta ainda no seu website que existem dois tipos de poços: perfuração
artesiana e rasa. Onde Poço artesiano perfurado a mais de 100 m de profundidade, com
a vantagem de que, para o seu funcionamento, não é necessário instalar equipamentos
adicionais (bomba e filtros). Devido à alta pressão do solo, a água sobe sem o auxílio de
uma bomba. Além disso, a 100 m de profundidade, a água é limpa e potável, não havendo
necessidade de instalação de sistema de filtragem em poço artesiano. A desvantagem de
tal poço é o seu custo, e também a água é frequentemente muito mineralizada. Em geral,
o abastecimento de água para uma casa particular usando um poço artesiano é um
investimento que vale a pena, se você planeja morar em uma casa particular durante todo
6
o ano - essa fonte de água não vai secar. Devido ao alto custo de um poço artesiano, o
abastecimento de água nas residências é feito em poço raso. Esse poço pode atingir uma
profundidade de 65 m, mas mais frequentemente um poço é perfurado com uma
profundidade de 45-50 m, dependendo de onde estão os horizontes de água. Nessa
profundidade, a água ainda pode estar poluída. No entanto, os filtros no sistema de
filtragem de água do poço são instalados de forma mais grosseira do que no sistema de
abastecimento de água do poço. A perfuração de poços, ao contrário da construção de
poços, não pode ser feita sem equipamentos especiais. Mas um poço raso é contaminado
com menos frequência do que um poço e seca mais lentamente, por isso é mais racional
fornecer água usando um poço.
7
1.2.3 Sistema centralizado e descentralizado de abastecimento de água não potável
– agua recuperada.
PATUCCI (2018), No entanto, uma parte da demanda poderia ser suprida por água não
potável para os usos que prescindam de água potável em edifícios residenciais.
Para UNITED (2004), nos sistemas descentralizados as águas residuais de uma casa ou
de um edifício são coletadas, tratadas e reutilizadas ou dispostas no próprio local ou
próximo ao ponto de geração. (ver figura 1.4 e 1.5).
8
Figura 1.4: Sistema descentralizado de agua não potável que atende um único edifício, (FERREIRA E OLIVEIRA, 2018).
Figura 1.5: Sistema descentralizado de agua não potável que atende um grupo edifício, (FERREIRA E OLIVEIRA, 2018).
Para UNITED (2004), nos sistemas centralizados de água não potável as águas residuais
provenientes de vários edifícios são coletadas e transportadas para um único local e, em
seguida, são tratadas e distribuídas aos mesmos edifícios ou a outros edifícios para
utilização. (ver figura 1.6)
Figura 1.6: Sistema centralizado de agua não potável, (FERREIRA E OLIVEIRA, 2018).
Conforme Uandela (2012), os princípios inerentes ao serviço público são, de acordo com
Shvoong, os seguintes:
Para Justen Filho (2006), e do ponto de vista institucional, os serviços públicos podem
ser classificados em quatro categorias, nomeadamente:
Serviços delegáveis e não delegáveis: serviços delegáveis são aqueles que pela sua
natureza, ou pelo fato de disporem de um ordenamento jurídico, devem ser executados
pelo estado ou por particulares colaboradores. Serviços não delegáveis são aqueles
que só podem ser prestados pelo Estado diretamente, pelos seus órgãos ou agentes.
Serviços administrativos e de utilidade pública: são aqueles que o Estado executa
para compor melhor sua organização. Os serviços de utilidade pública destinam-se
diretamente aos indivíduos.
10
Serviços colectivos e singulares: são serviços gerais, prestados pela Administração
à sociedade como um todo, sem um destinatário determinado e são mantidos através
do pagamento de impostos. Serviços singulares são os individuais onde os usuários
são determinados e são remunerados pelo pagamento de taxa ou tarifa.
Serviços sociais e económicos: serviços sociais são os que o Estado executa para
atender às necessidades sociais básicas e representam ou uma actividade propiciadora
de comodidade relevante, ou serviços assistenciais e de protecção. Serviços
económicos são aqueles que, por sua possibilidade de lucro, representam atividades
de carácter mais industrial ou comercial.
Segundo Dias (2022), gerir serviços públicos tem sido um grande desafio para as
sociedades em todos os tempos. Com o advento do estado moderno, as formas de gestão
de serviços públicos têm vindo a ser aperfeiçoadas de forma a responderem, por um lado,
à necessidade de providenciar serviços de qualidade para um público cada vez mais
exigente e, por outro, à necessidade de garantir a sustentabilidade através da eficiência e
eficácia. A gestão, neste âmbito, deve ser vista como o lançar mão de todas as funções e
conhecimentos necessários para através de pessoas se atingir os objectivos de uma
organização de forma eficiente e eficaz.
Conforme Uandela (2012), a tendência actual de gestão de serviços públicos tem feito
uma viragem em duplo sentido: por um lado, no sentido de tornar a gestão mais eficiente
e eficaz introduzindo um estilo mais empresarial na gestão pública e, por outro, no sentido
de descentralizar, desconcentrar e autonomizar. Neste último sentido, o objectivo
principal é o de aproximar cada vez mais a decisão sobre os serviços aos
consumidores/cidadãos.
11
serviços aos cidadãos melhora os processos de accountability e, por via disso, a qualidade
do serviço prestado.
Booth, (2010), coloca em causa os preceitos largamente advogados de que uma provisão
eficiente e eficaz de serviços públicos deva passar necessariamente pela boa governação
e pela descentralização dessa responsabilidade para os governos locais. Acrescentando
que no contexto africano, a provisão de serviços públicos pelos governos locais não
trouxe grandes melhorias e em muitos casos, os serviços se deterioraram.
Segundo informações publicadas pela UNIR por meio do Prof. Marcelo Barroso a
cessado no dia 21 de agosto de 2022 existem dois modelos de sistema de abastecimento
de água:
12
Modelos descentralizados – companhias estaduais: prestado por personalidade
jurídica de direito, com finalidade de exploração de atividades económicas ou de
prestação de serviços públicos, onde a atuação nos municípios é regulada por contrato
de concessão.
Gestão associada: associação voluntaria de entes federados, por convénio de
cooperação ou consorcio publico.
Conforme Uandela (2012), Moçambique tem dois níveis de governação: o central e local.
O nível central é constituído pelos órgãos centrais e locais do estado e o local é constituído
pelas autarquias. A nível do estado central, o Ministério das Obras Públicas e Habitação,
através da Direcção Nacional de Águas (DNA) é a instituição responsável pela gestão
estratégica do sector de águas em Moçambique, que inclui nomeadamente, o
abastecimento de água e o saneamento e gestão dos recursos hídricos. A nível provincial,
a responsabilidade de coordenação do sector cabe à Direcção Provincial das Obras
Públicas e Habitação (DPOPH), através do Departamento de Água e Saneamento (DAS).
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Abastecimento de Água (CRA) representa a instância reguladora da Gestão Delegada,
incluindo a função de supervisão, controlo de qualidade e fixação de tarifas.
Para Uandela (2012) o quadro de gestão delegada é a base legal que viabiliza a
reestruturação dos sistemas de abastecimento de água e enquadramento para a gestão
delegada aos privados e cria novas entidades no sector. Este quadro tem como objectivos
garantir a eficiência da gestão dos sistemas do abastecimento de água e responder às
necessidades de planificação e de desenvolvimento do sector, bem como a execução dos
objectivos principais definidos na Política Nacional de Águas, que veio a ser revista em
2007, confirmando e reconhecendo a necessidade de ampliação desta experiência a outros
sistemas. Para as zonas rurais, está em implementação o princípio de procura, uma
estratégia que incentiva a participação dos beneficiários em todas as fases do processo de
abastecimento de água nas comunidades, e a sua responsabilização pela operação e
manutenção das fontes, condição essencial para a garantia de serviços sustentáveis.
A Lei 2/97 estabelece no seu artigo 6 que cabe às autarquias, entre outras competências,
providenciar o abastecimento público, incluindo o abastecimento de água e saneamento.
A Lei 1/2008 (Lei das Finanças Autárquicas) estabelece, por seu turno, no artigo 3, que
‘as autarquias locais gozam de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
possuindo finanças e património próprios geridos autonomamente pelos respectivos
órgãos’. Assim, as autarquias passam a ser uma entidade que pode deter a posse legal das
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infra-estruturas que compõem os sistemas de abastecimento de água e saneamento nas
áreas sob sua jurisdição, para a prossecução das suas atribuições. O investimento público
na área de abastecimento de água e saneamento é também competência própria das
autarquias locais. Contudo, os relevantes bens do domínio público necessários que
consubstanciam esta competência, isto é os sistemas de captação, tratamento e
distribuição de água, não pertencem formalmente ao património municipal (Gistac, 2001:
261).
15
CAPITULO II
16
Tabela 1.1: Estudo comparativo de sistema centralizado do descentralizado de abastecimento de água potável, elaboração própria.
17
Tabela 1.2: Estudo comparativo de sistema centralizado do descentralizado de água não potável - agua recuperada, elaboração
própria.
18
CONCLUSÃO
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
20
14. HESPANHOL, I. Reúso potável direto e o desafio dos poluentes emergentes. Revista
USP. v.106, p. 79-94, 2015.
15. PATUCCI, R. P.; OLIVEIRA, L. H.; KUROKAWA, F. A.; MIELLI, V. G. Tomada
de decisão entre a produção de água não potável em edifícios residenciais e água
potável no Sistema Produtor São Lourenço. In: ENCONTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 17., 2018, Foz do Iguaçu. Porto
Alegre: ANTAC, 2018.
16. FERREIRA, T. de V. G.; OLIVEIRA, L. H. de. Sistema descent ralizado individual
de água não pot ável: a necessidade da gest ão da qualidade e da quant idade.
Ambiente Construído, Port o Alegre, v. 18, n. 1, p. 379-392, j an./ mar. 2018.
17. UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. Primer for
Municipal Wastewater Treatment Systems. Washington: Office of Wastewater
Management and Office of Water, 2004.
21