Manual V
Manual V
Manual V
Conhecendo o
Potencial Humano
ÍNDICE
Introdução
1. POTENCIAL
1.1 Conceito de Potencial
2. RECURSOS INATOS
2.1 As inteligências Humanas
4. VOCAÇÃO E LUGAR
a) Ser e não estar
b) Estar e não ser
5. POTENCIAL ADQUIRIDO
5.1 Conhecimento
5.2 Habilidades
5.3 Inteligência espiritual e os Dons
6. PROPÓSITO
- Propósito ou destino?
6.1 Características do propósito
6.2 Impedimentos ao propósito
Conclusão
Referência Bibliográfica
“Porquanto aos que de antemão conheceu,
também os predestinou para serem
conformes à imagem de seu Filho, a
fim de que ele seja o primogênito
entre muitos irmãos”.
(Romanos 8:29)
ApresentaÇÃO
No volume IV, nós nos detivemos a estudar as diversas
patologias que podem atingir a mente humana e o quanto
somos prejudicados por esses distúrbios quando não rece-
bemos a ajuda adequada.
Neste volume, nós iremos conhecer os diversos recur-
sos que o homem dispõe para superar os seus traumas
e reconstruir sua vida. Veremos que o nosso potencial de
saúde, quando bem aproveitado, é muito maior que o nos-
so potencial de doença.
É fundamental, no processo de aconselhamento, que o
conselheiro conheça o lado saudável do seu aconselhado
e faça uma aliança com o que ele tem de são e não com as
suas doenças. Não podemos cair no erro de muitos profis-
sionais que não conseguem ver uma pessoa inteira à sua
frente, mas apenas sua doença. É preciso lembrar que o
aconselhado sempre procurará nos olhos do conselheiro
motivos para ter esperança. Por pior que ele esteja, não se
impressione com as áreas danificadas de sua vida. Nunca
pense que não têm conserto. Faça como Jesus; dê um cré-
dito a ele como pessoa e procure vê-lo como uma planta a
desabrochar.
Você é o oleiro; o aconselhado, o vaso que se estragou.
Mesmo tendo se estragado, ainda é um vaso!
introduÇÃO
“Numa pequena cidade do sudoeste dos Estados
Unidos, um homem estava esculpindo uma estátua
numa grande tora de madeira. Finalmente aquele tron-
co tomou a forma de Abraham Lincoln. Um menino que
havia acompanhado a obra desde o início, olhou-a ma-
ravilhado e disse: Uau! Eu não sabia que Abraham Lin-
coln estava naquela tora! Sim, Lincoln estava naquela
tora o tempo todo. Ele apenas não tinha sido descober-
to” (Barnet, 1996:72).
1 – POTENCIAL
1.1- Potencial
RECURSOS INATOS
Os recursos inatos são tudo aquilo que nós trazemos
ao nascer. São o “poder reservado” a que Myles se refere.
Faz parte do nosso pacote genético, escolhido e determina-
do segundo a intenção original de Deus.
a) Linguísticas
b) Musical
c) Matemática/Lógica
d) Cinestésica/Corporal
e) Espacial
f) Pessoais - Interpessoal
- Intrapessoal
g) Naturalista
h) Existencial
a) Inteligência Linguística
b) Inteligência Musical
c) Inteligência Matemática/Lógica
d) Inteligência Cinestésica/Corporal
e) Inteligência Espacial
g) Inteligência Naturalista
- Socialmente equilibrado.
- Comunicativos e animados.
- Não inclinado a receios ou ruminações.
- Notável capacidade de engajamento
com pessoas ou causas.
- Responsabilidade e visão ética.
- Solidário e atencioso.
- Vida emocional rica, mas correta.
- Sente-se à vontade consigo mesmo, com os
outros e com o universo social em que vive.
- Confiança intelectual.
- É fluente em expressar suas ideias.
- Valoriza questões intelectuais.
- Ampla gama de interesses intelectuais e estéticos.
- Tende a ser introspectiva.
- Inclinada a ansiedade, à ruminação e à culpa.
- Hesita em exprimir sua raiva abertamente.
- A força do autodomínio
- A força das relações
- A força da ação
a) Sanguíneo (o exuberante)
- Alegria, otimismo:
- Facilidade de fazer amigos;
- Coração terno e compassivo, afeição genuína
pelas pessoas;
- Autenticidade:
- Apreciação da vida e das pessoas;
- Capacidade para viver o presente;
- Carisma.
b) Colérico (o intransigente):
d) Fleumático (irreverente):
3.2-Temperamento e Pecado
vocaCÃO(APTIDÃO) e Lugar
A vocação é inata e faz parte do propósito de Deus para
nós. Ela atende a dois aspectos: um natural e outro espiritu-
al. Por isso costumamos ver no ministério tantos profissio-
nais, médicos, engenheiros, empresários, etc.
Muitas pessoas ficam cheias de conflito quando rece-
bem o chamado de Deus por achar que profissão e minis-
tério são duas coisas incompatíveis. E verdade que alguns
tipos de ministérios requerem mais da pessoa, impossibi-
litando-lhe de ter outra atividade. Entretanto, às vezes, a
vocação natural se adequa e até coopera com o chamado
ministerial, podendo ser aproveitada dentro do chamado.
Davi era músico e seu talento artístico serviu para compor
muitos salmos e cânticos.
Vocação tem a ver com paixão. E paixão é um desejo
singular dado por Deus que vai nos possibilitar a descobrir
o nosso lugar na vida e no ministério. A paixão é que deter-
mina onde servir, ou onde estar.
Há duas situações profundamente desconfortáveis re-
lacionadas com o lugar que ocupamos na vida: “ser e não
estar” e “estar e não ser”.
POTENCIAL ADQUIRIDO
Nós podemos adquirir parte do potencial ao longo da
nossa vida e anexá-lo ao potencial inato, aumentando, as-
sim, os nossos recursos em reserva. São eles:
5.1 – Conhecimento
5.2 - Habilidades
PROPÓSITO
“Propósito, é a intenção original de Deus”.
(Myles Monroe)
Propósito ou destino?
c) Medo de errar
d) Crenças
“Já foi dito que a parte mais difícil para se ter sucesso
é acreditar que se pode ter sucesso. Se você não acredita
que pode fazer algo, a falta de crença o leva a não fazer
esforços com compromisso, e é a falta desse esforço com-
prometido que, na verdade, sela nosso destino. A ação ja-
mais ocorre, até que acreditemos que podemos fazer algo
acontecer! A crença é o catalisador a crença em si próprio,
a crença nos outros e em Deus.”
Ele cita o exemplo dos dez príncipes de Israel, que fo-
ram enviados por Moisés a espiar a terra prometida e desis-
tiram de tomar posse dela por causa da forma como viam a
si mesmos diante dos gigantes.
@analucia.psicologa