Compreendendo o Jejum
Compreendendo o Jejum
Compreendendo o Jejum
Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava
doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava
sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (2 Cr 20.3);
Buscando Proteção
Esdras proclamou jejum pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed
8.21-23);
Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et
4.16);
Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9.3, 10.2,3)
B) NO NOVO TESTAMENTO
Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só
sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt
17.21);
Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando frequentemente (Lc
2.37);
Preparar-se para o Ministério – Jesus no deserto (Lc 4.1,2);
Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao
Senhor (At 13.2);
Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados
(At.13:3);
DIFERENTES FORMAS DE JEJUM
Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:
a) JEJUM PARCIAL.
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem
carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se
passaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o que mostra que
praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e
lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o
profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual
(v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também
sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.
b) JEJUM NORMAL. É a abstinência de alimentos, mas com ingestão de água.
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no
deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao
fim dos quais teve fome.” (Mt 4.2).
c) JEJUM TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas
menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.
A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem
normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo.
Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo
Testamento:
1) Ester: (Et 4.16).
2) Paulo: (At 9.9).
A DURAÇÃO DO JEJUM
Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto
cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários exemplos de
jejuns de duração diferente nas Escrituras:
1 dia – O jejum do Dia da Expiação
3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);
7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);
14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At 27.33);
21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn 10.3);
40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);
Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum…
“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de
tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec
5.4,5).