Grandes Vias Eferentes - Resumo PDF

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GRANDES VIAS EFERENTES

Professor: Arthur Gobbi de Lima

1. GENERALIDADES

 Comunicam os centros suprassegmentares do sistema nervoso com os órgãos efetuadores.

 São divididos em:

• Vias eferentes somáticas: controlam músculo estriado esquelético, permitindo a realização de


movimentos voluntários ou automáticos.

• Vias eferentes viscerais (ou do sistema nervoso autônomo): músculo liso, músculo cárdico e
glândulas, regulando funcionamento das vísceras e vasos.

2. VIAS EFERENTES VISCERAIS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)

 Presença de neurônios pré e pós ganglionares.

 Impulsos nervosos saem do sistema nervoso suprassegmentar e passam pelos neurônios até chegarem às
vísceras.

Vias indiretas: hipotálamo e sistema límbico regulam o sistema nervoso autônomo. Ligam-se aos
neurônios pré-ganglionares por meio de circuitos da formação reticular, através dos tratos
reticuloespinhais.

Vias diretas: Hipotálamo-espinhais, entre o hipotálamo e os neurônios pré-ganglionares do tronco

encefálico e medula.

3. VIAS EFERENTES SOMÁTICAS

 Sistema motor somático: músculos estriados esqueléticos e neurônios que os comandam.

 Aspecto importante da função motora: facilidade com que executamos movimentos de maneira automática
depois que geramos uma intenção de movimento. (pensamentoação).

 Percebemos a complexidade desse sistema quando acontecem lesões.

 Sistema nervoso tem ação antecipatória, pode prever e ajustar os movimentos.

 Mecanismos de retroalimentação permitem o ajuste dos movimentos.

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Movimento: Deve ser entendido como: Representação do movimento (programa motor), planejamento da ação e
execução.

Formatado: Fonte: Não Negrito

4. TRATOS CORTICOESPINHAIS

 Unem o córtex cerebral aos neurônios motores da medula

 Fibras cruzadas

 Origem das fibras:

• 1/3: área motora primária

• 1/3: área pré-motora e área motora suplementar

• 1/3: córtex somatossensorial (contribui para a regulação do fluxo de informações sensoriais na

coluna posterior)

Trato corticoespinhal anterior: Localiza-se no funículo anterior da medula, cruza na comissura branca, termina se

relacionando com os neurônios motores contralaterais. Responsável pelos movimentos voluntários da musculatura
axial.

Trato corticoespinhal lateral: Localiza-se no funículo lateral da medula, fibras influenciam os neurônios motores
da coluna anterior do próprio lado. Controle da musculatura distal dos membros. É o principal feixe de fibras

responsável pela motricidade voluntaria no homem.

• Fibras terminam na substancia cinzenta intermédia, fazendo sinapse com interneurônios que se ligam aos
motoneurônios da coluna anterior.

• Fibras podem fazer sinapse diretamente com neurônios motores alfa e gama.

• Fibras originadas na área somestésica do córtex estão envolvidas no controle dos impulsos sensitivos.

• Lesões: não causam quadros de hemiplegia (é compensado por outros tratos de motricidade como o
rubroespinhal). Sintoma mais evidente: perda da capacidade de fracionamento, incapacidade de realizar
movimentos independentes de grupos musculares isolados. Impossibilidade de realizar movimentos
delicados. Lesão também da origem ao sinal de Babinski positivo.

 Trato corticonuclear : controle voluntario dos neurônios motores situados nos núcleos motores dos nervos Formatado: Fonte: Não Negrito
cranianos.

• Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico.

• Fibras não se cruzam

• Fibras fazem sinapse com neurônios internunciais na formação reticular, próximo aos núcleos motores
que ligam-se aos neurônios motores.

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• Fibras terminam também em núcleos sensitivos do tronco encefálico (grácil, cuneiforme, núcleos
sensitivos do trigêmeo, núcleo do trato solitário). Controle dos impulsos sensoriais.

• Os músculos da cabeça, da laringe, da faringe, da parte superior do cílio, que fecham a mandíbula e
motores do olho tem representação dos dois lados do córtex motor, já que as fibras são homolaterais.
Músculos não sofrem paralisia quando o trato é lesado de um lado somente.

• Lesões podem levar a um enfraquecimento dos movimentos da língua já que sua representação é
heterolateral.

• Lesões neste trato podem causar paralisia na metade inferior da face, sua representação também é
heterolateral.

• Distinção de paralisias faciais centrais e periféricas: neurônios responsáveis pela inervação da metade
inferior da face recebem fibras do lado oposto, os neurônios responsáveis pela metade superior recebem
fibras dos dois lados.

Trato rubroespinhal

• Número reduzido de fibras no homem

• Origina-se no núcleo rubro do mesencéfalo, decussa e se reúne com o trato corticoespinhal no funículo
lateral da medula

• Núcleo rubro recebe fibras da área motora primária

• Via indireta que perdeu importância ao longo da evolução

• Lesão do trato corticoespinhal: trato rubroespinhal pode auxiliar na recuperação das funções da mão

Trato tetoespinhal

• Envolvido em reflexos visuomotores

• Origem no colículo superior que recebe fibras da retina e do córtex visual.

• Situa-se no funículo anterior dos segmentos mais altos da medula cervical (local onde estão os neurônios
motores responsáveis pelos movimentos da cabeça).

Formatado: Fonte: Não Negrito

Trato vestibuloespinhal

• Medial e lateral

• Origem nos núcleos vestibulares do bulbo

• Leva impulsos motores necessários para manutenção do equilíbrio

• Mantém a cabeça e os olhos estáveis durante o movimento do corpo

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• Projeta-se para a medula lombar ativando os músculos extensores (antigravitacionais) da perna -> permite
ajustes posturais

Tratos reticuloespinhais

• Ligação da formação reticular (recebem informações do cerebelo, do córtex pré motor) com neurônios

motores da medula

Trato reticuloespinhal pontino: aumenta os reflexos antigravitacionais da medula, facilitando os extensores


e a manutenção da postura ereta. Mantém o comprimento e a tensão muscular.

Trato reticuloespinhal bulbar: libera os músculos do reflexo antigravitacional.

• Controlam os movimentos voluntários e automáticos dos músculos axiais e proximais dos membros.

• Pertence ao sistema medial da medula.

• Recebe aferências da área pré-motora, assim determinam o grau adequado de contração dos músculos,
colocando o corpo em uma postura básica.

• Controle do tônus e da postura ocorre em grande parte ao nível medular, através de reflexos miotáticos.

• Eles são modulados por influencias supramedulares dos tratos reticuloespinhais e vestíbulo-espinhais.

5. VISÃO CONJUTNACONJUNTA DAS VIAS MOTORAS SOMÁTICAS

 Vias eferentes somáticas: ligam estruturas suprassegmentares relacionadas ao controle da motricidade e os


efetuadores (músculo estriado esquelético)

 Principais estruturas relacionadas com a motricidade somática: córtex motor, cerebelo, corpo estriado, núcleos
motores do tronco encefálico e medula espinhal.

 Todas as vias convergem para o neurônio motor:

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 Um grande número de fibras atua sobre ele. Podem ser excitatórias ou inibitórias.

Também recebem fibras envolvidas nos reflexos integrados na medula.

 Via motora final comum de todos os impulsos que agem sobre os músculos estriados esqueléticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu,
2006.

Para melhor fixação e entendimento assista à videoaula deste tema em nosso site! Bons estudos.

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