Apostila Shamballa 1-Paulo Trindade
Apostila Shamballa 1-Paulo Trindade
Apostila Shamballa 1-Paulo Trindade
NÍVEL 1
paulotrindade.holistico@gmail.com
Shamballa Mutidimensional Healing
Paulotrindade.holistico@gmail.com
SUMÁRIO
Apresentação ................................................................................... 3
A Instrução ..................................................................................... 14
Linhagem .......................................................................................... 30
APRESENTAÇÃO
O Reiki é uma das técnicas de cura mais fortes que existe pois traz em sua essência a união
das duas energias que movem o universo... a energia cósmica e a energia singular.
Compreender o Reiki é uma tarefa impossível, onde o que de fato deve-se e pode-se fazer é
não compreendê-lo, é entregar-se ao fluido... ao incognoscível.
Ao passar pelo domínio humano, ainda cheio de sentimentos e vibrações baixas, às vezes
muitas coisas são impregnadas por estas vibrações e isso nos deixa a mercê de perdas... e
reencontros... assim foi com o Reiki que foi redescoberto pelo Sensei Usui, assim foi com o
Seichim que foi redescoberto por Zeigler e assim é com Shamballa, a forma original de
como o Reiki foi concebido por St. Germain na Atlântida.
Shamballa é um sistema de cura total. De cura ao todo. Todo o planeta, todo homem, toda
mulher, todo coração, todos os lugares e tempos. É a unificação e a consciência da
translúcida escuridão, é a forma de curar toda a humanidade para que não haja mais
escravidão.
A Mãe Terra está em transformação e tomou a decisão de se tornar inteira. Ela fará
isto com ou sem você. VOCÊ pode ajudar com a sua cura e de seus habitantes. Isto fará
com que essa transformação seja mais suave.
Use esse presente que está recebendo nesse processo. Não há nenhuma necessidade
por eventos traumáticos em seu planeta se você, pouco á pouco, entrar na Luz. Este
caminhar na Luz trará LIBERDADE para você. Liberdade do medo, liberdade das
dificuldades e liberdade da morte. Você pode, se quiser, escolher ser imortal.
Seu corpo se transformará em Luz. Este é seu direito inato, ser livre e tornar-se
Inteiro e Uno com o TODO.
16 Março 1996”
Quem não se sente interessado, curioso ou até mesmo fascinado com o avanço técnico
contido na Grande Pirâmide de Quéops, os Moais da Ilha de Páscoa, a construção de
Macchu Picchu e a avançada cultura Inca, as Pirâmides Astecas, os complexos Maias e seu
perfeito calendário, a arte e eloqüência Grega, os menires Celtas e a Grande sabedoria
Veda, somente para citar alguns exemplos?
Um estudo mais aprofundado nos leva a um lugar comum onde a ciência oficial ainda teima
em negar (embora os menos ortodoxos admitam claramente) a teoria - para muitos,
realidade - do Continente chamado Atlântida, berço da Quarta Raça Raiz!
O continente Atlânte situava-se no Atlântico Norte, indo desde a costa da atual Flórida
(USA) até as ilhas Canárias e os Açores. Sua cultura era muito avançada. Em muitos pontos,
ultrapassava a nossa com facilidade. Oriunda de um aperfeiçoamento e emigração dos
remanescentes da Terceira Raça Raiz (Lemuriana), a raça Atlânte alcançou rapidamente um
patamar elevado em conhecimentos e tecnologia. Esta tecnologia diferia muito da atual em
termos de padrão de freqüência vibracional. Estava diretamente relacionada com as forças
da Natureza e continha aspectos energéticos (metafísicos e radiônicos) e até espirituais
unidos numa só Ciência (conceito praticamente impossível de ser aceito e assimilado pela
"Ciência" atual).
A raça atlânte possuía um desenvolvimento bastante avançado das faculdades ditas
paranormais, existindo uma "ligação direta" com outras realidades dimensionais. O
conhecimento das Grandes Verdades Cósmicas era aberto, não existindo nada
absolutamente velado. Mantinham intercâmbio com culturas provenientes de várias regiões
do espaço (civilizações extraterrestres) e com os Seres das Hierarquias do Governo
Oculto Espiritual do Planeta. Acredita-se que a tecnologia de construção e manipulação de
energias das estruturas piramidais seja de origem extraterrestre, transmitida aos
Atlântes , tais como as Pirâmides do Egito e do México (apenas réplicas dos originais
atlântes).
Houve um declínio dos padrões éticos, morais etc. que gerou estados vibratórios bastante
densos. Aliás, este foi um dos principais (senão o principal) motivos do desaparecimento da
civilização das Sete Portas de Ouro, que também fazia uso de tecnologia nuclear. A
situação chegou a um estado crítico quando ocorreu a manipulação indiscriminada da
engenharia genética, gerando verdadeiras aberrações, conhecidas hoje como os seres
mitológicos de algumas culturas, tais como os Titãs da Mitologia Grega. Os Sábios e
Sacerdotes Atlantes, prevendo a destruição, emigraram juntamente com os genuínos da
Raça para outros pontos da Terra, levando consigo seus vastos poderes e conhecimentos
que desde então têm sido passados de boca para ouvido pelos Iniciados, nas "Escolas de
Mistério", a fim de que não caiam em mãos dos adeptos do "Caminho da Mão Esquerda" e
outros irresponsáveis. Os lugares que já eram Colônias, tais como o Egito, pequena parte da
Índia, América Central e do Sul, floresceram rapidamente com a chegada dos Sábios,
assessorados por irmãos estelares.
Oficialmente, admite-se hoje que, provavelmente cerca de 55% do Antigo Egito ainda está
sob as areias do Deserto e do tempo! E se há muito que desvendar, a hipótese da existência
e conseqüente descoberta dos "documentos atlantes", ao contrário de absurda, como ainda
teimam alguns céticos, é bastante previsível e até, concreta. Que dizer então das ainda
mais enigmáticas civilizações Pré-Colombianas, das quais se conhece muito pouco? Que
segredos encerram? E as civilizações da Amazônia?
O templo de cura atlânte era um edifício circular. A única luz que penetrava o templo vinha
através de um amplo domo no teto. Este domo era ajustável de modo que a luz do Sol pura
ou filtrada, podia penetrar através do teto sempre que fosse requerida. O domo também
podia ser fechado de maneira que nenhuma luz do Sol entrasse no templo.
A entrada do templo era retangular. Ele era construído de pedra branca brilhante; essa
pedra parecia preenchida por mica e por cor, e a pesada barra de pedra que fazia girar a
porta tinha esculpida um cisne branco com sua nobre cabeça levantada e se movendo
graciosamente para fora.
Havia grupos de pilares compostos de pedras preciosas brancas, que podiam ser curvadas,
mas não podiam ser quebradas. Elas eram moldadas para formar um círculo perfeito em pé
e os degraus eram retangulares, na mesma pedra branca brilhante que o edifício.
Não havia portões ou paredes para guardar seus jardins. Os jardins eram repletos de
flores; grandes leitos de malmequeres em sua estação, tulipas, girassóis e muitas das
pequenas e docemente perfumadas rosas. Todas davam sua glória para a cura das pessoas.
Logo perto da entrada havia um grande cristal marcador do tempo. Este poderoso cristal
protegia o Templo contra quaisquer vibrações prejudiciais e negatividades.Ele não permitia
que nenhuma pessoa entrasse no templo, a menos que aquela pessoa tivesse uma razão
genuína e pura para fazê-lo. O cristal sabia tudo, nada podia ser escondido.
Dentro da entrada havia um grande corredor, tanto para a esquerda como para a direita.
Ao redor do círculo central havia duas amplas passagens que levavam aos três templos
espirais, que se encontravam no final do edifício central. Estes templos também eram
circulares. Não havia uma entrada a partir do templo principal, mas as entradas eram
através de portas com cortinas pesadas, abrindo-se para essas passagens, que se
estreitavam à esquerda e à direita do templo principal.
O templo central circular era um pequeno templo especial, onde os curadores estudavam e
eram treinados, e à direita do templo estava o templo do Ensinamento; à esquerda estava o
Templo da Pesquisa – não pesquisa no sentido em que é usado atualmente, associada a coisas
materiais, mas pesquisa em tudo que se refere à cura do corpo e da alma.
O Templo Central de Cura estava construído sobre um lago e hoje em dia vocês encontrarão
sua contrapartida muito freqüentemente nas piscinas que podem ser cobertas por um piso
de madeira, mas neste caso o piso era de ametista, cálido ao toque dos pés descalços e
radiante com luz e poder.
Entre os quartos de vestir, que eram semelhantes aos cubículos encontrados nos Banhos
para Natação, havia uma passagem onde haviam outros cubículos que eram usados para a
limpeza e purificação dos corpos dos clientes.
A cura no tempo da Atlântida, não ocorria em poucos minutos como atualmente; um cliente
era solicitado a visitar o Templo muitas vezes para a purificação de seu corpo físico. Seu
cabelo era cortado até a nuca durante seu período de cura e, após banhos em água de
fonte, eles passavam em banhos de água morna perfumada, antes de receberem uma
vestimenta branca de linho, com a qual eles deveriam se apresentar diante de seu curador.
Na primeira das pequenas câmaras de cura, o paciente tinha que passar pela purificação do
corpo etérico e ali, os curadores, com seus poderes de clarividência e intuição, fortificados
pelo seu serviço no templo, procurariam por quaisquer locais escuros, ou falta de luz nos
chakras ou no corpo etérico como um todo. O paciente só poderia seguir adiante para a
próxima câmara de cura quando o sacerdote curador encarregado deste quarto particular
pudesse relatar que o corpo etérico estava completamente limpo e cheio de luz.
No próximo cubículo, a maioria dos clientes ficavam muito mais tempo que no primeiro, pois
aqui o cansaço da mente deveria ser liberado e enquanto a mente relaxava e o corpo, em
harmonia, relaxado, o cliente falava a seu mestre, contando-lhe das ansiedades que o
perturbavam e da fadiga da alma que o oprimia.
Isto é análogo ao que atualmente chamamos de psicanálise e pode mesmo ser um longo
processo. Portanto o trabalho feito neste quarto mental era de uma natureza
verdadeiramente especializada.
Quando o paciente já tinha passado por todos os testes necessários, ele ia para o segundo
templo, para a cura do corpo físico, mas não antes que o lado negativo de sua personalidade
– ódio, ciúme, inveja, egoísmo – tivesse sido completamente ultrapassado; pois enquanto
qualquer desses sentimentos se agita na mente, o corpo não pode ser considerado total e
limpo.
No grande templo central haviam três sessões diárias de cura. Em uma galeria que ficava ao
redor do templo, abaixo do nível das janelas, ficavam homens e mulheres estudantes, aos
quais eram ensinados cantos e música maravilhosas e nesta galeria eles cantavam cantos
rítmicos e canções espirituais enquanto as sessões de cura estavam ocorrendo no templo
abaixo.
Quando o paciente deixava o último quarto de cura, ele recebia uma estrela de seis pontas
da cor do leito que ele deveria ocupar. Ele dava esta estrela para o sacerdote encarregado
dos clientes do templo e ela era presa em sua testa pelo sacerdote, de maneira que quando
ele entrasse na grande câmara de cura, o sacerdote-curador que pertencesse àquela
particular mesa de cura, desse as boas vindas ao seu cliente.
Assim que o paciente deitava na mesa de cura, as radiações de sua aura se projetavam
como uma emanação ao redor de sua cabeça e seu corpo, iluminando assim todo o canto do
quarto onde ele estava deitado, e abrindo para si mesmo o poder de absorver os éteres do
solo e os éteres de luz que o rodeavam.
Se, entretanto, o cliente não fosse capaz de irradiar esses éteres, então os curadores
ficavam ao redor daquele leito particular, imóveis e em meditação, até que todos os outros
onze clientes tivessem sido tratados pelos seus curadores e o cliente então tinha que
retornar à preparação no plano mental, para aprender um período posterior de
relaxamento. Isto ocorria raramente porque normalmente todos os pacientes eram
preparados e estavam completamente relaxados quando eles chegavam à grande câmara de
cura.
Havia quarto curadores para cada leito; o Sacerdote Iniciado à direita, o segundo
sacerdote à esquerda, o terceiro e quarto sacerdotes nos pés. O Sacerdote Iniciado dirigia
a cura e os dois sacerdotes nos pés passavam energia, com as palmas das mãos, através dos
pés dos clientes.
Cada curador usava uma vestimenta da cor de seu próprio raio e uma capa sobre seus
ombros, também da mesma cor. Durante a sessão de cura este manto, pego pelos cantos,
seria virado do avesso, unido na barra por um broche com pedras preciosas.
Reiki é um sistema que foi canalizado na antiga Atlântida por um alto sacerdote do Templo
de Cura, conhecido hoje pelo nome de Mestre Ascensionado St. Germain. Este sacerdote se
elevou aos Templos Centrais da Atlântida, e viajou às montanhas distantes criando seu
próprio clã composto de Cidadãos Atlântes que chamou de Inspirados.
Ele havia recebido vinte e dois símbolos, um número Mestre. Quando a Atlântida foi
destruída St. Germain viajou com vários dos irmãos de sua categoria para o Tibet Antigo e
Egito. Lá eles procuraram continuar esta prática de elevar a consciência espiritual das
pessoas. Para testar essa prática deram três símbolos a um número de indivíduos bem
próximo à população Atlânte, assim nasceu o Reiki.
Muitos deles usaram os símbolos e receberam a evolução espiritual que eles trouxeram.
Porém, outros usaram este poder de forma negativa, escura e perniciosa. Eles perverteram
e mudaram os símbolos. St. Germain e os inspirados decidiram neste momento não passar o
conjunto dos vinte e dois símbolos necessários ao Poder Total, evitando assim que suas
mentes fossem tentadas e se corrompessem.
O sistema de Reiki como é praticado hoje é um sistema incompleto. É um sistema que inclui
muitos símbolos, alguns foram tirados diretamente dos registros Akáshicos e foram dados
ao gênero humano através de St., Germain, mas outros que foram inventados, criaram e
utilizam um tipo diferente de energia. Está sendo divulgado agora, através de St. Germain,
que há 352 Símbolos no Sistema de Shamballa completo que correspondem aos 352 Níveis
/ Iniciações vindos da Fonte neste Dia Cósmico.
As Técnicas Curativas Multidimensionais Shamballa são mais que uma modalidade de cura.
Com o aterramento desses mais altos níveis de energia, acontece a expansão rápida da
consciência. Os Mestres do Sistema Shamballa também trazem a oportunidade para
iniciações adicionais que aterram as energias das 12 dimensões de Shamballa e
potencializam substancialmente a quantidade de energias de cura que você pode canalizar
para voltar a ser inteiro com o TODO.
Como um ser do Sétimo Raio de Deus, Mestre Saint Germain dedica-se especialmente aos
atributos divinos da transmutação, perdão, liberdade, justiça, ordem, ritmo, cerimonial e
conhecimento elevado. A alquimia, ciência em que Ele se notabilizou, é também um atributo
do Sétimo Raio, assim como a Chama Violeta, energia capaz de transmutar as negatividades
e o karma.
Por muito tempo, uso da Chama Violeta era restrito aos seres iniciados nos planos sutis; foi
por iniciativa do Mestre que essa magnífica ferramenta de autotransformação começou a
ser introduzida na terceira dimensão para adiantar o processo evolutivo. Seu uso constante
acelera a vibração do nosso campo energético; dissolve os condicionamentos mentais e
emocionais e, assim, contribui para a ampliação da nossa consciência espiritual, que leva à
crescente aceitação da Divina Presença em nós e culmina com a plena Unicidade em Deus.
Ele já esteve aqui encarnado, como nós, mas venceu todos os limites da matéria e tornou-se
Um com Deus, assim como Jesus e outros Iluminados. Por onde passou, deixou um rastro de
Luz. Viveu como o profeta Samuel; José, o pai de Jesus na fisicalidade; Proclos, filósofo
grego; Roger Bacon, monge alquimista inglês; Paracelso, o famoso médico e alquimista suíço;
Cristóvão Colombo; e o escritor e dramaturgo William Shakespeare, só para citar suas
experiências mais recentes. Ascensionou em 1684, na Transilvânia (hoje conhecida como
Romênia).
Mesmo depois de ascensionado, Ele continuou atuando na fisicalidade por mais de um século
- entre 1710 e 1822. Formou sociedades secretas e dedicou-se à filantropia. Como
conselheiro de políticos e monarcas europeus, procurou alinhavar alianças que trouxessem a
paz e a justiça ao continente. Tentou inclusive alertar a realeza da França sobre a iminente
revolução, mas seus conselhos e profecias não foram ouvidos. Já nos Estados Unidos,
ajudou a elaborar a constituição americana e a fundamentar as bases da democracia no
país.
Há muitos registros de sua intrigante presença no mundo por esta época, que foi anotada
em jornais e, principalmente, nas cartas e memórias da nobreza dos países em que esteve.
Ficou conhecido como "o homem maravilhoso da Europa" devido aos feitos extraordinários
que realizava. Tinha uma cultura que ofuscava as mentes de todos os sábios europeus
juntos, falava pelo menos uma dúzia de idiomas, tocava virtuosamente o violino e o piano,
pintava, escrevia, tinha uma memória prodigiosa para fatos históricos e parecia já ter
estado em cada canto do mundo. Por todo o tempo em que foi visto, conservou a mesma
aparência - a de um cavalheiro na faixa dos 40 anos de idade. Aparecia como que por
encanto e, quando se retirava, sumia sem ser visto. Ninguém jamais soube de onde Ele veio
e como ou por que desapareceu.
Encerrada a sua missão diplomática nos séculos 18 e 19, Saint Germain passou a trabalhar
apenas no plano sutil. Seu principal foco de irradiação para a Terra é o Templo Etérico
sobre o Mount Shasta, na Califórnia, EUA. Seu complemento divino é Mestra Pórtia e sua
nota-chave, Conto dos Bosques de Viena, de Strauss. O serviço desse adorável Mestre tem
uma abrangência inconcebível para nós. Atualmente, exerce o cargo de Diretor da Era de
Aquário. A era anterior, a de Peixes, foi dirigida por Mestre Jesus.
O Plano Divino, para o homem, consiste em que ele se torne um mestre de energia e
substância, em qualquer ponto do Universo. Para conseguir isso, o homem precisa estar
cônscio de que toda energia usada em pensamentos, sentimentos, palavras e ações tem de
ser mantida no estado puro em que foi emanada do Coração de Deus.
O homem é um embrião divino, e o plano original quer que ele atinja a perfeição e torne-se
mestre, num ciclo de 14.000 anos. Desde a “queda do homem”, esse período tem se
estendido. Embora muitos tenham realizado a ascensão, milhões ainda permanecem alheios
a ela; e até que mostrem o desejo de anular as suas impurezas e optar pelo “Caminho”, a
evolução da Terra vem sendo seriamente retardada. A esse respeito, deve ser dito que
nada no Cosmo é estático, planetas e mesmo sóis precisam desenvolver-se no Plano que tem
como meta a perfeição. Hoje, a Terra se aproxima, velozmente, de um período de Iniciação
Cósmica; aqueles que não concordarem em purificar-se suficientemente, para serem
capazes de tomar parte neste grande movimento, ficarão nas mesmas condições dos seres
retardatários de milênios passados.
Naturalmente, é admissível a suposição de que os aludidos seres são estes que hoje
recusam purificar-se; porém, a parte desoladora é que eles influenciam ainda a muitos que
poderiam, atualmente, alcançar o apogeu, se permitissem a expansão de seu próprio Deus e
dessem liberdade a Seus Planos. Quando o homem atinge o ponto onde as coisas materiais
da Terra tendem a perder sua atração e ele começa a alcançar a iluminação espiritual,
nesse momento foi dado um passo para ele ser um ascensionado.
Quando a ascensão é alcançada, o homem atinge a meta de sua evolução na Terra. Torna-se,
então, UM com sua própria Presença “EU SOU” e, desta maneira, UM com seu Deus. É
mestre de toda energia e substância e é livre para percorrer toda a extensão do Cosmo.
Contudo, isso não é o fim de sua jornada evolutiva. Desse ponto, ele começa um novo
período de evolução, como um Ser Divino, que poderá tornar-se um Deus Solar, comandando
as energias de um sistema planetário e seus habitantes. O estado de consciência, para além
desse ponto, no esquema evolutivo, tem sido denominado Nirvana que é freqüentemente
A resposta para isto depende a quem você pergunta. Alguns dirão que qualquer forma de
curar que trabalha com energia da Força Vital Universal é Reiki, outros dirão que
Shamballa é diferente. Alguns chamarão esse sistema de Shamballa Reiki, outros de
Shamballa Cura Multidimensional. Eu lhe contarei mais sobre Shamballa e deixarei que
decida.
Nós descobrimos um mundo que não sabíamos da existência antes. Nós começamos a
entender e a sentir de forma profunda que as sincronicidades indicam que toda a vida esta
conectada. Isso nos traz compreensões novas de outras partes de nós e dos outros, que
necessitam de Amor, Cura e Integração. Para os que pensam que Ascensão significa ser
“Um com o Todo”, Shamballa irá ajudar com Amor, Cura e Integração com o Todo a que
pertencemos, individual e coletivamente.
Essa nova Compreensão abre novos caminhos de conhecimento incluindo Vidas Passadas,
Desenvolvimento Intuitivo, Conexões Energéticas, Trabalhos com Guias, Anjos e
Facilitadores que Você amou e passou sem ter atenção, não viu,...etc. Um sentimento de
amor profundo da mãe terra e o senso de participação acontece. Enquanto essa sensação
não for vivida por todos, será a verdade de muitos que trabalham com energias de cura.
Shamballa é chamada Cura Multidimensional porque inclui a nossa cura, a de todos e de
todas as coisas. Tudo é Um.
Muitas pessoas chamam Shamballa de “o próximo passo no Reiki”. Isso significa que
Shamballa é uma mistura de energias que permitem a cura pela interconectividade de toda
a vida, iniciando por você. Pelas energias de Shamballa, a cura do planeta e de toda a vida
pode ser feita pela Auto-Cura. O foco de Shamballa é curar o planeta através da cura
pessoal. É uma evolução... pois com o Reiki nossos canais são abertos e expandidos... com o
Seichim... temos a possibilidade de curar nossos corações... de readiquirir o amor
incondicional e com o Shamballa podemos curar todo o planeta na medida em que adquirimos
a consciência do todo.
Ensinar essa Cura como uma forma de Reiki é importante porque não há necessidade de
anos de estudo. Em vez de ler sobre desenvolvimento espiritual, Shamballa o ajuda a viver e
a ser o espiritual. Ajuda a fazer isto em apenas alguns minutos de cura por dia e ajuda, pelo
A Instrução
O que a Iniciação faz é ajudar ao Postulante a se tornar melhor sintonizado com energias
que já são parte dele e de seu ambiente. Os símbolos funcionam como uma ferramenta para
melhor interpretar e entender as Energias de forma a que possam ser usadas com mais
facilidade. Em condições quotidianas seria como se uma pessoa o levasse ao campo aberto
numa noite estrelada e fosse mostrando a Você várias estrelas, contando o que são e o que
significam. Logo, as estrelas ficam mais brilhantes, mais familiares e Você passa a achar
que gosta de olhar o Céu com mais freqüência. Então, uma vez que algo fique mais familiar
Você nota isso cada vez mais. Na Iniciação o Mestre ilumina as energias dentro do
postulante e as torna mais conscientes em sua consciência. Assim podem as energias serem
usadas com mais facilidade.
Os símbolos são representações visuais de certas energias. Eles são um idioma simbólico,
enquanto significando que eles são um modo com vida de entender e explicar as energias e
são desenhados de várias formas. Letras rúnicas são outro exemplo de um idioma simbólico,
como são todos os idiomas escritos, como inglês, espanhol, francês e árabe. Todas as
escritas são uma tentativa para explicar nossas experiências humanas de forma a serem
compreensíveis a outros e a nós mesmos.
Muitas pessoas acreditam que os símbolos de Reiki são carregados com energias muito
importantes. Isto é verdade. Muito do sagrado dos símbolos é o resultado dos símbolos
serem tratados com respeito. Os símbolos são imagens criadas para cura sagrada, para nós
conectar com nossa verdadeira Essência Divina. Considerando que nossa Essência Divina
está dentro de nós, os símbolos são os meios de nos reconectar com essa Essência Divina
dentro de nós mesmos. Como tratamos os símbolos com respeito, nós estamos respeitando
nossa própria Divindade e a de todos.
como Você é uma pessoa bonita. Cada símbolo realça qualidades específicas que
anteriormente o Postulante poderia não ter notado em si, enquanto o abre cada vez mais a
sua própria natureza divina.
É minha convicção que Iniciações são vistas como tendo símbolos para serem postos em
alguém, porque nós fomos condicionados para pensar em nós como incompletos e separados.
Muitos acreditam que precisamos de alguém para nos dar algo que nos falta. Deste
paradigma vem a possibilidade que alguém pudesse pôr símbolos em nós e de que possa
fazer algo contra nossa vontade durante o processo. Com isso, alguns ficam amedrontados
de se abrirem a Iniciação. Deve ficar claro o que é a Iniciação, qual o seu processo de
forma a que Você possa desfruta-la e a sua abertura a sua Natureza Divina.
Aplicabilidades
Usar o sistema de Shamballa diariamente em você o põe em contato com seu Eu Superior e
com suas emoções. Faz mais fácil de lidar com essas suas partes.
Deve se lembrar que o medo representa falta de confiança na Fonte e isso resulta num
sentimento de separação. Ser conectado com a Fonte original de Luz traz a inclusão da
verdade, beleza, harmonia, amor e abundância em sua vida.
Quando você faz o auto-tratamento, colocando suas mãos em Você e pensa “Shamballa
AQUI” mesmo antes de traçar os símbolos e ser treinado em seu uso a energia “Shamballa”
irá fluir. Apenas uma pequena intenção basta para a Cura “Shamballa” acontecer. Alguns
podem focar melhor que outros. Não haverá motivo para preocupação. Com prática todos se
tornarão mais focados.
Outro modo muito bom de se autorizar como um facilitador de Cura Shamballa, é assegurar
que as coisas só acontecem totalmente conforme testamento divino, usando a afirmação:
Use o dito acima antes de toda sessão Shamballa ou como uma afirmação em sua vida
diária, e você achará logo que as coisas estão se acelerando para você nas modalidades
curativas. Usando esta afirmação, você renuncia toda a responsabilidade e esperanças, que
você pode ter durante a cura. Faz uma grande diferença no resultado quando você se
render ao Desejo Divino. Isto também irá reduzir muito a tensão em Você que terá a
consciência de que não interfere com o processo que o Recebedor Shamballa está passando.
Alguns precisam passar por esses processos de Cura para aprender seu caminho, sua
história. Como facilitadores podemos ajudar a que passem por esses processos mais
suavemente.
Primeiro algumas coisas que você precisa saber antes de aplicar uma sessão:
Não há nenhuma posição de mão para memorizar e nenhuma informação que você precise
estudar, recomendo que utilize o sistema de aplicações do Reiki, mas particularmente acho
mais interessante deixar-se guiar pela energia.
Uma sessão normalmente leva menos que 10 minutos, você sentirá o “satori”, o harpaz com o
todo e será preenchido(a) rapidamente.
Quando a pessoa ou você estiverem prontos, focalize e aterre a energia. Isso trará paz e
calma. Nesse ponto Você pode chamar seus Mestres, Guias ou fazer uma oração em voz alta
ou silenciosamente. Normalmente Eu peço o melhor para o Recebedor.
Coloque suas mãos no Recebedor. Se ele tiver mencionado dor ou desconforto em alguma
parte de seu corpo ponha ai suas mãos. Se não, aplique suas mãos aonde se sentir dirigido.
Onde quer que você coloque suas mãos, a energia trabalhará no sentido do bem mais alto do
Recebedor. Lembre-se que no processo Você é apenas um canal, um condutor da energia. O
Curador Interno do Recebedor trabalha com Você na Cura.
Quando por suas mãos num Recebedor (isso é feito com as palmas tocando no Recebedor ),
tenha certeza de respeitar seu livre arbítrio e seus gostos. Se não estiver certo sobre
alguma coisa, pergunte. Por exemplo, algumas pessoas não gostam de ser tocadas em sua
garganta. Isso bem se aplica a alguém que sofreu abusos ou violência nessa área em vidas
passadas.
Após colocar suas mãos em concha com os dedos juntos sobre o Receptor, diga para Você
mesmo, “Shamballa AQUI.”. A energia Shamballa ira fluir de qualquer forma, mas é
importantíssimo sempre relembrar da intenção, do porque esta aplicando Shamballa.
A sessão dura menos que 10 minutos. Você pode aplicar uma ou várias posições de mãos. A
energia irá fluir para onde for necessária. Não há necessidade de balancear os Chákras ou
entender o que acontece com a energia da pessoa. Seja apenas um canal e deixe as coisas
acontecerem. Se Você já foi iniciado no Reiki e pode sentir a energia, irá sentir que
inicialmente flui a energia Shamballa e, em seguida, o Reiki. Se não foi ira sentir que o
fluxo de energia deixa de fluir após algum tempo. Assim, sabe que a sessão terminou. Se
não estiver seguro, use a intuição. Tenha em mente que não há como fazer uma sessão
Shamballa incorretamente.
Quando a sessão tiver acabado, apenas bata as pontas dos seus dedos com uma mão na
outra para parar o fluxo de energia Shamballa.
Importante: Mais energia Shamballa não é necessariamente melhor. Se você aplica Reiki
Usui ou outras modalidades de Cura pode ser tentado a aplicar mais tempo da energia
Shamballa porque dez minutos não parecem suficientes, ou a pessoa em quem você está
trabalhando espera mais. O tempo extra não é necessário. Não irá fazer mal se aplicar
Shamballa por mais tempo, mas isso traz em foco seu desejo de satisfazer as necessidades
das outras pessoas, mesmo quando são inóquas. Essa compreensão está para trabalhando
para você e a outra pessoa. Mas isso é apenas um comentário, que pouco tem a ver com a
própria sessão atual.
Toque as pontas de seus dedos juntas para cortar a troca magnética entre Você e aquele
que recebe a Cura. Lave suas mãos e braços em água fria para completar a sessão e
descarregar qualquer energia coletada por seu campo áurico.
Como você aterra? Há muitos modos diferentes para aterramento, todos com o mesmo
resultado: fazer com que você se sinta conectado com a terra. Você pode usar a energia de
terra para equilibrar e curar, como a energia do Reiki; você pode canalizar energia da terra
em pessoas, plantas, animais, e no próprio planeta. Quanto mais você praticar aterramento
e canalização de energia, mais fácil se tornará e um canal mais efetivo você será.
O exercício seguinte é bom para praticar a forma de canalizar a energia da terra, bem
como para nos aterrar e ajudar na Cura de nosso planeta. Quando nós canalizamos a energia
da terra, do planeta, que sobe através de nossos corpos, e desce, voltando ao Planeta, nos
enviamos a terra a transformação e a energia de Cura, diferente da que ela nos ofereceu.
Relaxe e respire com sua atenção voltada para as solas de seus pés, com suas pernas o
sustentando.
Mantenha sua atenção nos seus pés. Imagine que seus pés estão afundando abaixo pelo
chão na terra. Plante seus pés na terra.
Imagine que você é uma árvore, que suas raízes crescem descendo pela terra abaixo de
seus pés. Deixe as raízes afundarem profundamente na terra, pelas camadas de terra e que
atinjam o centro quente, vibrante, fundido da Terra. Uma vez que suas raízes alcancem o
centro da terra, imagine que pode prender uma âncora a elas, uma âncora que lhe permite
mover-se livremente, mas que o mantém conectado a terra.
O exercício anterior o aterrará. Se desejar canalizar esta energia de terra então continue
como segue:
Coloque sua atenção em sua coluna e mantenha-se aberto a energia, porte-se como as
raízes de uma árvore, permita a energia da terra fluir sem esforço e para cima através de
sua coluna. Você pode visualizar a energia que flui através de você em cada inspiração.
Permita a energia mover-se para cima através de sua coluna, enquanto sente seu corpo
inteiro enchendo-se dessa energia que transborda por seu Chákra Coronário.
Permita a energia encher seu tórax e coração, e descer por seus braços, saindo pelos
chákras de suas mãos.
Uma vez que você sinta a energia que flui para cima por sua coluna, passa por seus braços e
sai pelos Chákras de suas mãos, coloque suas mãos com as palmas no chão e canalize a
energia que vem da terra, enquanto mantém a certeza de que esta energia está alimentando
e curando nosso planeta.
Símbolos Shamballa
Os símbolos são uma parte extremamente importante na prática do Reiki. Eles permitem ao
Reikiano focar a energia Reiki para propósitos específicos. Há um total de cinco símbolos no
sistema de Reiki Usui. Três são passados no Reiki II e dois no Reiki III. Há outros símbolos
que as pessoas estão usando, mas não fazem parte do sistema Usui.
Shamballa possui um total de 352 símbolos, distintos para cada indivíduos já que ao
sintonizar-se forma-se seu próprio universo de construção e canalização. Para canalizar os
símbolos deve-se focalizar-se em Shamballa e então pedir que os símbolos lhe venham para
que possa registrá-los, ou simplesmente pedir que os símbolos que você necessita neste
momento sejam ativados.
Os símbolos do Reiki Usui não são tão misteriosos quanto possam parecer. Eles são kanji
japonês, o que significa que eles simplesmente são palavras do idioma japonês. Os nomes
deles podem ser encontrados num dicionário Japonês/Inglês. Os primeiros dois símbolos
É interessante notar que o nome do símbolo de Mestre Reiki Usui pode ser achado em "A
Enciclopédia de Filosofia Oriental e Religião," e é traduzido para significar "casa do
tesouro da grande luz radiante". É dito que é "uma expressão do Zen para o TODO“, para a
verdadeira natureza ou Natureza Búdica que acontece na experiência de esclarecimento ou
satori". Esta é uma definição profunda. Talvez seja chamado de símbolo do Mestre porque
nos permite a conexão direta com o nosso Mestre Interior, que é a fonte real do Reiki.
Também, desde que o símbolo do Mestre Reiki Usui é um poderoso símbolo do Budismo Zen,
a pessoa pode saber quanta ajuda recebeu Dr Usui dos budistas Zen que estavam com ele
quando redescobriu o Reiki.
A informação anterior indica que os símbolos do Reiki Usui não são exclusivos do Reiki
Usui. Eles existiram antes do Dr Usui usa-los. Assim, sendo eles japoneses, não é provável
que o Dr. Usui os tenha descoberto em um Sutra em Sânscrito como divulgado. É mais
provável que o Dr Usui os tenha recebido em sua experiência mística no Mt. Kurama, ou que
tenha tido conhecimento anterior deles através dos Budistas Zen com quem ele passava
grande parte de seu tempo. Desde que os símbolos são japoneses e sabemos que o símbolo
de Mestre é do Zen Budismo, pode ser que o sutra no qual ele descobriu a fórmula para
cura era Zen Budista e não em Sânscrito (muito embora haja um sutra em Sânscrito que
contém uma fórmula para cura). Além disso, o símbolo do Mestre Usui também figura como
parte do símbolo no Goshintai no Johrei. Estas são idéias interessantes para serem
contempladas.
O poder e efetividade dos símbolos vêm da Iniciação no Reiki que é realizada durante uma
classe de Reiki. Antes da Iniciação os símbolos são apresentados aos estudantes durante
Muitos notaram diferenças no modo como os símbolos são desenhados quando comparados
entre símbolos desenhados por vários Mestres de Reiki. Estas diferenças existem por
vários razões. Primeiro, é conhecido que a Sra. Takata nunca desenhava os símbolos do
mesmo modo para os vários estudantes que ensinou. Quando de sua transição houve uma
reunião dos Mestres de Reiki por ela iniciados. Na reunião eles compararam os símbolos
recebidos. Os símbolos de Poder que todos os Mestres apresentavam eram basicamente os
mesmos. Os símbolos do Mental/Emocional apresentavam pequenas diferenças. Porém, os
símbolos de Distância eram bastante diferentes. Eles não compararam os símbolos do
Mestre. Assim, até mesmo antes dessa época já haviam diferenças que aparentemente
vieram da Sra. Takata. Pode ser que ela os tenha ensinado deliberadamente diferentes
para dar uma pequena distinção entre os estudantes, ou talvez, com o passar do tempo, por
mais de 30 anos ela os ensinou acidentalmente com algumas diferenças, assim como com o
tempo muda nossa caligrafia. Também, há modos diferentes para desenhar a figura do kanji
japonês. Na realidade, a Sra. Takata de dois modos desenhou o símbolo de Mestre Reiki.
Um era mais no estilo “ mão livre “ com a diferença principal na parte de baixo do símbolo.
O outro modo que ela desenhou o símbolo de Mestre era impresso num bloco - estilo
chamado "normal". Ambos os modos de desenhar o símbolo de Mestre têm o mesmo
significado.
Assim, no início já haviam diferenças nos símbolos de um estudante para outro. Some a isso
o fato de que não era permitido aos estudantes cópias originais dos símbolos, devendo
mantê-los apenas gravados na memória. Então, quando necessitavam ensinar os Mestres
tinham que recorrer a memória e desde que somente poucas pessoas têm recordações
perfeitas, algumas mudanças foram feitas. Esse processo continuou de Mestre para Aluno,
permitindo o aparecimento de mais mudanças. O surpreendente é que para a maioria dos
estudantes, os símbolos se apresentam ainda razoavelmente semelhantes aos originais.
Os símbolos de Reiki são um modo maravilhoso, bonito de conectar o poder mais alto. O uso
deles não requer que nós precisemos meditar ou ter anos de prática espiritual. O seu poder
e efetividade vem a nós por graça que nos permite aceitar o valor que recebemos como um
presente do Criador. Nós agradecemos os esforços do Dr Usui e todos os outros que
trabalharam amorosamente para fazer este sistema de cura disponível a nós.
É importante notar o uso dual dos símbolos. Cada símbolo tem uma função. Faz uma tarefa
específica. Cada símbolo também tem uma mensagem pessoal para você. É um espelho que
lhe conta algo sobre seu EU, o que é importante para sua cura (Inteireza). Eu encorajo que
você explore não só a função dos símbolos, mas o que os símbolos refletem para você sobre
quem você é.
Durante a Iniciação no Reiki I a cada pessoa é designado um Guia para apoiá-la. O uso dos
símbolos traz esse Guia para ajudar na Cura. O Reikiano nessa fase pode escuta-los, como
acontece com muitos. Isso irá fazer com que a cura possa ser vista como acontecendo em
outra dimensão. Usar os símbolos eleva a energia Reiki. Quando recebe o Mestrado sua
energia passa a fluir apenas com a intenção, e muitas vezes, só com a idéia. Em termos de
eletricidade, passa de alternada a contínua. Os símbolos em Shamballa podem ser
desenhados, chamados ou cantados...
AMIDA SANZON
Segundo Dave King, nas anotações de Hayashi e Tatsumi sobre as origens dos símbolos do
Reiki, haviam várias referências a documentos taoístas, como o Tao Tsang (enciclopédia
taoísta com mais de 5000 volumes), assim como menções ao Amida Sanzon.
O Amida Sanzon refere-se a uma trindade de deidades veneradas pelo Budismo Tendai (que
ocupou o Templo Kurama até 1949). Crê-se que cada uma dessas deidades estejam ligadas
aos símbolos do Reiki, pelos seus aspectos divinos e pelas influências que teriam exercido
sobre Usui, dado que este era (quando jejuou durante 21 dias no Monte Kurama) adepto do
Budismo Tendai.
Seishi Bosatsu é a divindade que atua com todo o vigor. Segura uma Flor de Lótus
com a mão esquerda e, com a mão direita, envia-lhe a força da energia da sabedoria que a
faz desabrochar. É também conhecida pelo nome em sânscrito: Mahasthamaprapta.
Seishi Bosatsu usa o grande poder da sua sabedoria para despertar a natureza e sabedoria
búdicas de todos os seres. O seu voto é o de iluminar todos os seres, com o poder da
sabedoria, mantendo-os distantes dos reinos inferiores e ajudando-os a alcançar a
iluminação.
O Sutra da Meditação para a Vida Eterna explica o seu voto no qual Seishi Bobatsu
"iluminará tudo com a Luz da Sabedoria, protegerá as pessoas dos três caminhos do mal da
transmigração, e ajudá-los-á a atingir o inexcedível poder". Estes três caminhos são
caracterizados pelos mundos do sofrimento e da ilusão, incluindo:
1) O inferno (os seres humanos dominados pela fúria e ódio, exprimidos com ira, frieza
emocional, desordens mentais graves e comportamentos auto-destrutivos);
2) Os fantasmas famintos (os seres humanos dominados pela ganância ou pela carência,
que se sentem vazios, querendo sempre mais e nunca estando satisfeitos, com uma
profunda sensação de empobrecimento, pensando somente neles próprios e em
negações);
3) As bestas ou animais (os seres humanos retardados metais, com maus julgamentos,
facilmente exploráveis, impulsivos, que têm ganância pelas satisfações terrenas: o corpo, a
comida, o sexo, o sono e o calor).
Amida Nyorai é uma das principais divindades orientais e simboliza algumas das qualidades
espirituais do ser humano, como por exemplo, a sabedoria para chegar à realização da sua
própria natureza. É também conhecida pelo nome em sânscrito: Amitabha.
A cor associada a Amida, é o vermelho (como o rubi). O seu símbolo é o Lótus (padma em
sânscrito), que representa a compaixão, a pureza, a natureza verdadeira.
Crê-se que o terceiro símbolo do Reiki esteja relacionado com Kannon Bobatsu (ou Kanzeon
Bosatsu), o Bodhisattva da Compaixão. É também conhecido pelo nome em sânscrito:
Avalokiteshvara.
Kannon é a personificação da Compaixão Divina com poder e perícia ilimitada. Kannon fez o
voto de ouvir as vozes das pessoas e os sons do estado do mundo, garantir a salvação de
todos aqueles que sofrem e dissipar o mal e as calamidades que nos rodeiam, antes de
entrar no Nirvana.
Para tal, Kannon pode adquirir diversas formas (masculinas e femininas), aparecer em locais
e tempos diferentes, livremente, sem qualquer restrição (de tempo ou espaço) para salvar
as pessoas (trazer equilíbrio ou curar), e por esta razão, é conhecido como o Bodhisattva -
Que Compreende Sem Restrições (de passado, presente ou futuro).
Na Índia, é conhecida como Avalokiteshvara, no Tibet como Chenrezig e como Kuan Yin na
China. É muitas vezes retratada com mil braços, com um olho em cada mão, simbolizando a
observação atenta e a ajuda imediata a todos aqueles que sofrem.
Seichi Bobatsu, Amida Nyorai e Kannon Bobatsu, emanam de uma deidade suprema, Dainichi
Nyorai, criadora de todos os seres.
No Budismo Tendai acredita-se que todos os seres são capazes de atingir a Iluminação
nesta vida, ao compreender que, cada ser está unido ao Dainichi Nyorai.
Existe ainda uma ligação de Dainichi Nyorai à energia do Universo (que engloba as outras
três deidades, Seichi, Amida e Kannon).
“OM-SHO”
Deve ser sempre seguido de uma prece ou oração, alguns dizem que seu significado poderia
ser “Oh Amado ser do universo reconecta”.
Sua utilização configura-se na ligação com o Eu Superior de cada um, na busca da visão e na
centralização com o universo. É um símbolo de primeira instancia e que qualifica quaisquer
trabalhos de cura, iluminação, concentração e harmonização. É a própria gestação do
universo. Pode ser utilizado como desobsessor e instrumento de acesso.
Seu interior refere-se as polaridades, envolvidas pelo oceano universal para que então a
fecundação ocorra e a criação aconteça.
Deve ser desenhado da seguinte forma... fecha-se o primeiro circulo em sentido horário de
cima para baixo; estabelece-se as polaridades (yin e yang); desfaz-se as polaridades com os
traços verticais, o primeiro para cima (esquerda) e o segundo para baixo (direita); fecha-
se o circulo macro-cósmico em sentido anti-horário também por cima; flui movimento no
símbolo – o filamento que corta o circulo externo, para cima e para baixo; e por fim abre-se
o lócus para a atuação - os espaços laterais.
“UTAI FUMIRÊ”
“Ser inteiro dentro do grande vazio”. O Utai Fumirê traz a consciência da existência para o
ser. É plasmado no amor venuziano e sua dimensão é de puro amor incondicional. Traz o raio
feminino de proteção baseado no amor. Deve ser utilizado após o OM SHO, protegendo
então o praticante no poder divino e no amor cósmico. Ele é um selo e portanto não deve ser
traçado e sim visualizado.
CHOKU REI
Este símbolo vibra no sétimo nível. Há muita discussão sobre o seu traçado, e agora foi
revelado seu uso correto como potencializador e amplificador.
Mais à frente veremos mais um símbolo para ajudar na ativação do DNA. Deve ser usado no
começo de todo tratamento na Cabeça. Repita toda vez em que seu contato com o corpo
seja rompido. O ChoKu Rei também pode ser usado ativando vórtices de energia, em
círculos de pedra ou em linhas energéticas etc.
SEI HE KI
Esse é o símbolo que trata da Cura da mente e das emoções. Significa: Eu tenho a chave ou
Imensa Paz. É a chave do subconsciente e protege a mente subconsciente. Este símbolo foi
idealizado para ser usado ao tratar o plexo solar pois é nesta região que nosso
subconsciente encontra seu dínamo.
Experimente cantar o mantra enquanto aplica. Este símbolo também pode ser usado, junto
com ChoKu Rei, ativando vórtices de energia, em círculos de pedra ou em linhas energéticas
etc. Seu maior uso está relacionado ao resgate da memória celular.
Este símbolo é tradicionalmente usado para cura ausente e é conhecido como “a ponte
entre o céu e a terra.” Assegura que o receptor tem consciência própria e é o símbolo de
conexão entre o sistema nervoso inteiro e os chákras. Tem sua origem no próprio
pensamento. Interpretado significa “O Cristo em mim reconhece o Cristo em Você.” Hon
Sha Ze Sho Nen é um canto budista usado para libertar dívidas Kármicas. Hon Sha Ze Sho
Nen trabalha com a resolução de dívidas Kármicas e cura no Presente.
Para enviar cura a distância, primeiro faça uma limpeza pessoal. Então chame a pessoa em
sua mente, através de uma fotografia, carta, visualização, de um testemunho ou por
qualquer outro meio que ache apropriado. Em um estado meditativo, afirme os dados da
pessoa e a visualize. Aplique ChoKu Rei, Hon Sha Ze Sho Nen e Sei He Ki. Repita a
afirmação anterior, então faça o tratamento aplicando ChoKu Rei e Hon Sha Ze Sho Nen.
Libere a pessoa e faça uma limpeza pessoal. Sempre que enviar uma Cura a Distancia, tenha
certeza que tem a permissão do recipiente ou de seu EU SUPERIOR. Também pode ser útil
marcar uma hora da conveniência de ambos em que você estará enviando a cura. Ele possui
Curso Shamballa Multidimensional Healing Nível 1 30
Paulotrindade.holistico@gmail.com
duas formas de ser traçado, na primeira, trabalha-se questões relativas ao envio de cura a
distancia, enquanto na segunda questão relativas a projeções.
Chegamos ao fim de mais uma releitura deste manual. Está quase na hora da sintonização.
Faz-se necessário um instante de prece e reflexão. Abri estas linhas desejando muito amor
na sua senda que se inicia, agora você será re-ligado a essa luz... sintonizado com a energia
Shamballa.
Ele existe e atuará... o que pode interferir é o livre-arbítrio... a pessoa tem o direito de não
querer se abrir à energia... somos todos livres...
LINHAGEM
1a. linhagem
SURAYA
DAWN ROTHWELL
ANTONIO MELLO
HANNAH KRYS
CANDIDO BERTINATTO
PAULO TRINDADE
VOCÊ
2a.linhagem
HARI DAS MELCHIZEDEK
SORIU YANOR
WILSIUS DE MESQUITA
HANNAH KRYS
CANDIDO BERTINATTO
PAULO TRINDADE
VOCÊ