Livreto de Atividades - Especial de Natal
Livreto de Atividades - Especial de Natal
Livreto de Atividades - Especial de Natal
@MUSEUBIOLOGICO_OFICIAL
Escorpião-imperador
(Pandinus imperator) 05
Naja-de-monóculo (Naja
kaouthia) 07
Enfeites de natal 08
03
JIBOIA As jiboias vivem
nas regiões
Sudeste, Nordeste
e Norte do Brasil.
Uma das jiboias (Boa constrictor constrictor) do Museu Biológico chegou à exposição
em março de 1999! Tudo aconteceu quando um caminhoneiro que vinha do Piauí para
São Paulo viu três jiboias recém-nascidas atravessando a pista e decidiu levá-las para
o Instituto Butantan. Duas delas seguiram para laboratórios do Instituto e outra foi
destinada para a exposição do MB, onde está há 21 anos. Lá ela foi colocada em um
terrário pequeno e cuidada pelo diretor Giuseppe Puorto desde o primeiro dia. Aos
poucos a serpente foi crescendo e mudando de terrário até chegar ao espaço onde
está hoje, um dos maiores e mais populares recintos do Museu.
As jiboias são conhecidas por seu tamanho e por serem frequentemente vistas em
filmes ou programas de TV, e até como animais de estimação, já que essa espécie
pode ser vendida legalmente no Brasil. Podem chegar a 4 metros de comprimento e
se alimentam de pequenos mamíferos, aves e lagartos. A Boa constrictor constrictor é
a maior entre as subespécies de jiboia e ocorre naturalmente no Nordeste, parte do
Centro-Oeste e na Amazônia.
A cauda dessa
espécie tem desenhos
e cores diferentes do
resto do corpo.
imperador
imperador
vivem na região
Oeste da África.
Os filhotes sobem para o dorso da mãe assim que nascem, de onde só saem
quando realizam a primeira troca do exoesqueleto. Alguns deles estão até hoje na
exposição do MB.
Ao nascer, os
filhotes sobem no
dorso da mãe.
Antes da primeira
Fêmea durante
troca de
a gestação dos
exoesqueleto, os
filhotes. filhotes são brancos.
A maior sucuri que passou pelo Museu Biológico chegou na década de 1980 e tinha
7 metros de comprimento. A serpente da exposição atual tem 4,5 metros e está lá
há mais de 15 anos!
Apesar do tamanho, as
sucuris preferem se
alimentar de animais
de médio porte.
MONÓCULO
vivem nas
florestas da
região sul da
Ásia.
O Museu Biológico possui duas najas-de-monóculo (Naja kaouthia). Uma delas foi
encontrada em 2017 em uma estação de tratamento de água em Balneário Camboriú
(SC). Ela foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e levada para o zoológico da cidade
para os primeiros cuidados e, depois de algumas semanas, transferida para o Instituto
Butantan (IBu). Em 2020, outra naja da mesma espécie foi encontrada em Brasília (DF)
depois de causar um acidente grave com seu antigo dono, que a mantinha ilegalmente
em cativeiro. As duas serpentes possuem uma mutação genética que torna sua
coloração amarelada.
Essa serpente é encontrada em florestas do sul da Ásia e tem hábito noturno. Faz
parte da família Elapidae, a mesma das corais-verdadeiras, e seu veneno pode causar
acidentes graves. Por ser uma serpente exótica, o soro contra sua picada não é
produzido no Brasil, mas é importado pelo IBu para casos de acidentes com a equipe
que cuida do animal.
Pertence à família
Elapidae, a mesma das
corais verdadeiras.
ENFEITES DE NATAL 08
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