Materiais e Agregados para Pavimentação
Materiais e Agregados para Pavimentação
Materiais e Agregados para Pavimentação
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
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Fonte: hmgpav
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Pedra britada,
Seixo rolado,
Areia de cava ou de rio
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deverá ser realizada preferencialmente com vibro acabadora e ser compactada logo
após o espalhamento do material na pista (ODA, 2016 apud ROSSI, 2017).
Fonte: pedreirabeirario
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compactada não deve ser superior a 15 cm, caso deseje-se espessuras maiores,
deve-se compactar em mais de uma camada. Tem-se registros que em pavimentos
que foram utilizados espessuras maiores de 15 cm, foram registrados deslocamentos
superiores aos desejáveis (MOURA, 2018).
É composto por agregado graúdo, agregado miúdo e água. Foi um material muito
utilizado antigamente, antes do aparecimento da BGS, ainda é utilizado em locais que
não apresentam usinas de BGS. Primeiramente o agregado graúdo é distribuído na
pista, devendo ser compactado. Após a realização dessa etapa, deverá ser adicionado
o agregado miúdo que irá se localizar nos vazios existentes entre os agregados
graúdos. Por fim, para preencher qualquer outro vazio são adicionados os agregados
finos e a água que irão se alojar nos vazios e formar uma estrutura firme da camada
(ODA, 2016 apud ROSSI, 2017).
Fonte: ufrj.br
Material macadame teve sua origem na Inglaterra no início do século XIX, por
concepção de MacAdam e foi bastante emprego nas primeiras rodovias
brasileiras, (BERNUCCI et al, 2007 apud MOURA, 2018).
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3.3 Macadame Seco:
Fonte: alemdainercia
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Fonte: static
SOLO CIMENTO
Fonte: tecnogeo
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Segundo as normas brasileiras, solo-cimento é o produto endurecido
resultante da cura de uma mistura íntima compactada de solo, cimento e água
em proporções estabelecidas através de dosagem, executada conforme a
NBR 12254 (1990). Porém, os conceitos propostos pelos diversos autores de
trabalhos nessa área complementam essa definição. Segundo o (CEBRACE
1981 e a ABCP 1985 apud SILVA, 2005).
Para execução dos testes, exemplifica Motta et al (2014) é necessário que haja
corpos de prova e, para tal, procedeu-se:
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As principais fases do processo concluídas no dizer de Serna e Rezende (2004)
conferem as propriedades requeridas para o tijolo ecológico. Estas propriedades,
definidas em normas, são o índice de absorção de água e a resistência à compressão.
A fabricação de tijolos ecológicos não está amparada por nenhuma regulamentação
específica, porém devem-se respeitar as normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
Os ensaios físicos e mecânicos devem obedecer às prescrições da norma
da ABNT NBR-8492, denominada Tijolo maciço de solo-cimento: determinação da
resistência à compressão e da absorção de água: método de ensaio e da norma NBR-
8491 denominada Tijolo maciço de solo-cimento: especificação (MOTTA et al., 2014,
p. 1).
Fonte: testecon
Fonte: sahara
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Segundo Cebrace (1981 e Taveira 1987 apud SILVA, 2005), a hidratação do
solo-cimento nos primeiros dias após a moldagem é fundamental. Em caso de
secagem rápida, pode ocorrer uma redução na resistência de aproximadamente 40
%, o que torna a cura um processo indispensável. A cura mal feita pode influir também
no acabamento final, podendo as superfícies de solo-cimento apresentar um
esfarelamento superficial tornando-as vulneráveis às intempéries e à qualquer ação
mais rigorosa.
A NBR 12024 (1992 apud SILVA, 2005) especifica que após a moldagem,
os corpos-de-prova de solo-cimento devem ser colocados em câmara úmida
à temperatura de (23±2) ºC e umidade relativa do ar não inferior a 95 %.
Especifica ainda que para fins exclusivos de dosagem de solo-cimento, o
período de cura deve ser, obrigatoriamente de sete dias. Porém, outras
idades de cura podem ser consideradas para controle de obra, pesquisas,
ensaios especiais e outros.
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Fonte: repositório
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Fonte: periódicos
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Fonte: doxor
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Segundo Miller (2001 apud SOUZA; ASSIS, 2014) algumas técnicas de
remediação utilizam água do próprio aquífero para promover a expulsão do
combustível da zona não saturada, no entanto, esta situação pode causar um
enclausuramento do líquido não-molhante, o que causaria um agravamento no quadro
da contaminação ao invés de uma remediação. Os combustíveis presentes no solo
devido à contaminação apresentam certa geometria. Esta geometria quando é
quebrada devido à infiltração de água, faz com que o contaminante desça, chegando
mais rapidamente em contato com a água subterrânea modificando e aumentando o
quadro de contaminação local.
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Assim, conforme os dizeres do autor acima recomenda-se que todas as plumas
de contaminação do solo e das águas subterrâneas sejam mapeadas espacialmente
(em plantas e cortes) até os níveis considerados aceitáveis e que pelo menos um dos
cenários teóricos de exposição reflita sempre aquele de pior caso, mesmo sabendo-
se que possa ser improvável. Por outro lado, qualquer alteração de uso das
propriedades não prevista no cenário teórico conceitual pode alterar substancialmente
as conclusões da avaliação de risco realizada.
Não existem garantias prévias de que as restrições institucionais, necessárias
para validar um cenário teórico de exposição, venham ou possam ser impostas pelas
autoridades públicas competentes, devido às diversas outras condicionantes de
planejamento, interesses administrativos ou políticos, etc que devem ser também
ponderadas para possibilitar a tomada dessa decisão. Nos casos onde essa
imposição de restrição não puder ser implementada, por interesse próprio da
autoridade ou por falta de informações sobre sua tipologia e abrangência, ações de
remediação deverão ser implementadas pela entidade causadora da contaminação.
Fonte: ipmate
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O concreto empregado na execução de pavimentos rígidos deve apresentar a
resistência característica à tração na flexão definida no projeto, que geralmente é da
ordem de 4,5 MPa ou, como no caso dos pavimentos estruturalmente armados, uma
resistência característica à compressão axial, que geralmente é de 30 MPa. O
concreto do pavimento deverá também apresentar uma baixa variação volumétrica,
uma trabalhabilidade compatível com o equipamento a ser empregado no
espalhamento, adensamento e acabamento do concreto e para garantir uma maior
durabilidade, um consumo de cimento igual ou acima de 320 kg/m³ de concreto
(SOUZA, 2005).
Para que sejam atendidas estas condições, Souza (2005) alega que é
necessário que seja realizado um cuidadoso estudo do traço do concreto, que
considere o tipo de cimento e a eficiência do cimento, conteúdo de água, temperatura
do concreto e dos materiais, tipos de aditivos e métodos de cura, devendo finalmente
ser verificadas as propriedades do concreto, tanto no estado fresco como no
endurecido. O uso de aditivos nos concretos de pavimentos é recomendável, sendo
geralmente empregados aditivos dos tipos redutor de água e incorporador de ar.
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Nesses procedimentos exemplifica Souza (2005) são levados em consideração
as características da estrutura e os meios que normalmente são adotados para o
transporte, lançamento e adensamento e cura do concreto. Devido à variedade dos
materiais empregados na produção dos concretos, de região para região, esses
procedimentos não podem ser generalizados, sendo estabelecidos em função dos
materiais de cada uma dessas regiões. Desta forma, o traço obtido por meio de um
destes procedimentos provavelmente irá necessitar de correções, que serão tanto
maiores quanto maior for a diferença existente nas características dos materiais e,
para realizá-las, é necessário que o profissional incumbido desta tarefa possua a
experiência e sensibilidade para realizá-la.
A experiência mostra que no concreto destinado à execução de um pavimento,
os aspectos principais na definição do traço, são:
a) a relação água-cimento,
b) o teor de argamassa e
c) o teor de água, expresso sob a forma de água unitária (consumo de água
por m³ de concreto) ou pela relação água-mistura seca que variam entre limites muito
próximos, o que reduz de forma significativa o trabalho experimental.
A Norma DNIT-054/2004-PRO apresenta o roteiro para o estudo do traço de
concreto. Á título de orientação, um pavimento de concreto simples convencional,
executado com formas fixas, considerando a limitação da dimensão máxima
característica do agregado no concreto em 50mm e o abatimento em torno de 7 cm,
tem-se constatado na maioria dos casos, que o teor de argamassa varia de 44 % a 50
% e o teor de água, expresso pela relação água-mistura seca, varia entre 7,5 % e 8,5
% (SOUZA, 2005).
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6.3 Ensaios de caracterização do concreto
Como descrito por Souza (2005) durante a execução do pavimento devem ser
realizados os ensaios de controle de qualidade dos materiais constituintes do concreto
e do próprio concreto, que estão relacionados nas normas de execução e controle do
tipo de pavimento rígido ou da metodologia executiva do pavimento em execução. Um
aspecto tecnológico de relevância a ser considerado, é o do controle da resistência à
tração na flexão estabelecida no projeto, devido às dificuldades observadas no ensaio
para a determinação desta resistência, especialmente em laboratório de campo, tais
como a moldagem de corpos-de-prova prismáticos, o emprego de dispositivos
especiais na prensa de ensaio, além dos maiores cuidados exigidos na realização
deste ensaio, especialmente no que diz respeito à cura dos corpos de prova.
Em vista destas dificuldades, Ferreira (2005) costuma-se correlacionar esta
resistência com a resistência à compressão axial, que é de mais fácil avaliação. Esta
correlação depende, entretanto, de vários fatores, dentre outros, das características
petrografias do agregado graúdo e da aderência deste agregado com a pasta de
cimento, que varia em função da textura superficial, porosidade superficial, forma do
agregado, além da existência ou não de material pulverulento aderente a esta
superfície
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PROJETO DE DRENAGEM PARA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS
Fonte: metalica
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Ele se compõe dos seguintes dispositivos:
7.2 Bueiros
O sistema de bueiros tem por objetivo permitir a passagem das águas que
escoam pelo terreno natural, de um lado para o outro do corpo estradal (DNIT, 2006).
a) tubulares de concreto
b) tubulares metálicos
c) celulares de concreto
O estudo dos lençóis subterrâneos de água deve sempre contar com o fato de
que não é necessário apenas saber a profundidade do lençol freático, nem a altura de
saturação, mas é preciso ter também o conhecimento do nível capilar, que é o nível
atingido pela água (SENÇO, 2001 apud RODRIGUES; SUZUKI; TAVARES, 2016).
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O sistema de drenagem profunda tem por objetivo interceptar e rebaixar o
lençol d'água subterrâneo, de forma a impedir a deterioração progressiva do suporte
das camadas dos terraplenos e pavimentos (SOUZA, 2005).
a) drenos contínuos
b) drenos descontínuos
c) drenos cegos
d) drenos interceptantes
e) colchões drenantes
f) drenos rasos
g) drenos transversais
h) drenos a céu aberto (valetões)
Tratando-se da drenagem das estradas, a água das chuvas tem dois destinos:
parte escorre sobre a superfície dos solos e parte se infiltra, podendo formar lençóis
subterrâneos. Porém, como as condições em função das graduações que deixam os
solos maios ou menos permeáveis são bastante variáveis, estas situações não são
únicas e distintas, e com isso cada região, influenciada por seu tipo de solo, topografia
e clima, acaba criando suas condições próprias (DNIT, 2006 apud RODRIGUES;
SUZUKI; TAVARES, 2016).
Além disso existe também a “franja capilar”, que se trata de um terceiro
aspecto pelo qual a água se apresenta, resultante da ascensão capilar a partir dos
lençóis d’água. De acordo com as leis da capilaridade, deve ser reduzida ou eliminada
toda influência produzida pela “franja capilar” pelos rebaixamentos dos lençóis
freáticos. Os drenos subterrâneos têm como principal finalidade a proteção do
pavimento e a sua fundação. Porém a instalação de drenos que sejam susceptíveis à
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entrada de água, em todos os pontos ao longo do traçado, tornar-se-á muito caro,
obrigando assim a considerar os locais com juntas, e também possíveis novas
aberturas que irão surgir com o tempo no pavimento. Aberturas essas provenientes
tanto do desgaste causado pelos veículos que ali circulam, quanto pelas adversidades
climáticas. Sendo assim, os drenos devem ser instalados em pontos estratégicos, a
fim de proteger toda a zona da estrada (SILVA, 2009 apud RODRIGUES; SUZUKI;
TAVARES, 2016).
Um projeto de drenagem profunda tem como finalidade dimensionar os
dispositivos e a especificação dos materiais que mais se adequam, para promover a
interceptação e/ou remoção, coleta e condução das águas que vem do lençol freático
e da infiltração superficial nas camadas do pavimento (RODRIGUES; SUZUKI;
TAVARES, 2016).
No dizer de Silva (2009 apud RODRIGUES; SUZUKI; TAVARES, 2016), é
conveniente saber também que os sistemas de drenagem devem ser considerados
para pavimentos rígidos e flexíveis, sendo assim, sua colocação deve ser feita
relativamente a situações que estão perfeitamente sinalizadas. Neste caso, a visita
técnica em campo se faz extremamente importante para a garantia de um bom projeto.
A partir dela pode-se observar os locais com umidade em excesso, utilizando-se de
indicadores como: afundamentos em trilhas de roda, existência de vegetação
característica de regiões úmidas, informações junto aos usuários da via de atoleiros
nos períodos de chuvas, altura dos cortes e a extensão e conformação da encosta de
montante.
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7.4 Dreno Vertical
Fonte: servicos
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permeabilidade horizontal é, geralmente, menor que a vertical, reduz o tempo de
drenagem.
Fonte: manutencaoesuprimentos
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Os resíduos industriais são resultantes dos processos produtivos e instalações
industriais, podendo estar na forma sólida, líquida ou gasosa. Suas características
físicas, químicas e microbiológica não se assemelham aos resíduos domésticos,
dentre eles, cinzas, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras,
substâncias lixiviadas, efluentes líquidos e emissões gasosas .São considerados
resíduos especiais, os resíduos sólidos que precisam de tratamento diferenciado, visto
que podem causar males à saúde humana e ao meio ambiente. Dentre eles estão os
lixos hospitalares, pilas, baterias, remédios vencidos, lixo radioativo, metais pesados
e alguns resíduos industriais (PNRS, 2010 apud SHIMAZAKI (2017).
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Edson; UNGARI, Celio Cesar Nascimento; SANTOS, Matilde Barga dos.
Principais técnicas de remediação e gerenciamento de áreas contaminadas por
hidrocarbonetos no estado de São Paulo. Cetesb, Campinas, p. 1-129, 16 set.
2008.
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SERNA, Humberto Almeida de La; REZENDE, Márcio Marques. Agregados para a
Construção Civil. Dnpm, Brasília, p. 1-34, 18 set. 2004.
SOUZA, Luziel Reginaldo de. Manual de pavimentos rígidos. Dnit, Rio de Janeiro,
p. 1-238, 14 set. 2005.
SOUZA, Leandro Moreno De; ASSIS, Cleber Decarli de. Adição de Fibras de Lata
de Alumínio e Aço Em Concreto. Ufsm, Santa Maria, p. 1-6, 29 jul. 2014.
MOURA, Edson de. Transportes e obras de terra. Yumpu, São Paulo, p. 1-182, 18
out. 2018.
MOTTA, Jessica Campos Soares Silva et al. Tijolo de solo-cimento: análise das
características físicas e viabilidade econômica de técnicas construtivas
sustentáveis. Periódicos Belo Horizonte, p. 1-14, 31 maio 2014.
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