T. Práticas Pedagógicas II-Rosário António Mussa
T. Práticas Pedagógicas II-Rosário António Mussa
T. Práticas Pedagógicas II-Rosário António Mussa
Código: 708215818
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
Análise e cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra,
gerais paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
Índice
1. Introdução ..................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .................................................................................................................................. 3
1.1.1. Geral ....................................................................................................................................... 3
1.1.2. Específicos .............................................................................................................................. 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................................... 3
2. Contextualização .......................................................................................................................... 4
2.1. Actores envolvidos na supervisão e as principais áreas de intervenção .................................... 4
2.2. Conceitos básicos sobre supervisão pedagógica ....................................................................... 5
2.3. Conceito das Práticas Pedagógicas ............................................................................................ 6
2.4. Importância da supervisão pedagógica para o ensino; .............................................................. 6
2.5. Actividades desenvolvidas na supervisão pedagógica .............................................................. 6
2.6. O papel do tutor e do supervisor no processo de supervisão pedagógicas; ............................... 7
2.7. Diferença entre a supervisão pedagógica da supervisão de aula ............................................. 10
3. Conclusão ................................................................................................................................... 13
4. Referências bibliográficas ..........................................................................................................14
1. Introdução
No entanto, para que esse trabalho seja feito de maneira eficaz, é necessário se faz ter o
apoio da supervisão pedagógica. A partir desta ideia, percebe-se que a abordagem. O processo
educativo caracteriza-se por uma combinação de esforços entre os alunos, professores, técnicos
de educação e outros agentes que tornam exequível a educação. Estes intervenientes funcionam
de forma sistémica, ou seja, o sucesso de um implica o sucesso do outro. Por esta razão torna-se
importante a potenciação de todos estes intervenientes para que o processo educativo não seja
algo fracassado
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa descritiva.
Sua formulação baseia-se em um levantamento bibliográfico, onde foram consultados livros,
artigos e revistas de fontes diversas (como a plataforma da internet, Google web). Estes materiais
foram de carácter Geográfico envolvendo estudos sobre o tema.
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2. Contextualização
Com nas ideias do autor acima e ciente da necessidade de uma acção educativa pronta a
responder aos anseios da comunidade educativa e da sociedade moçambicana em geral,
identificou-se neste trabalho a Escola Primaria completa Acordos de Lusaka onde foram descritos
aspectos relacionados com o tema em estudo «supervisão das práticas pedagógica».
Nérici (1974, p. 29), afirma que Supervisão Escolar é a “visão sobre todo o processo
educativo, para que a escola possa alcançar os objetivos da educação e os objetivos específicos da
própria escola”. Identificar uma escola primária completa e faça a descrição das diferentes formas
de supervisão das práticas pedagógica usadas na escola, tomando em consideração os seguintes
aspectos: Segundo Saviani (2003, p. 26), a função de Supervisor Escolar surge: “ quando se quer
emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de
estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições
Diante das diversas ações emergentes da vida escolar, a relação entre o supervisor e o
professor acaba sendo debilitada, fazendo com que o tempo para ambos repensar e analisar as
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práticas pedagógicas acabe sendo insuficiente para alcançar a qualidade de aprendizagem
desejada.
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2.3. Conceito das Práticas Pedagógicas
Desde essa perspectiva, a prática pedagógica pode ser pensada assim como expressa Fernandes
(1999, p.159): prática intencional de ensino e aprendizagem não reduzida à questão didática ou às
metodologias de estudar e de aprender, mas articulada à educação como prática social e ao
conhecimento como produção histórica e social, datada e situada, numa relação dialética entre
prática-teoria, conteúdo-forma e perspectivas interdisciplinares.
Conforme salienta Rios (2008), o que deve guiar um ato pedagógico voltado para o bem, para a
transformação social: é o comprometimento ético. Tal comprometimento implica orientar a ação
pedagógica pelos princípios do respeito, da justiça, da solidariedade, que são promotores do
diálogo.
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implicação directa na mudança positiva das formas de aprendizagem dos alunos e a
consequente melhoria do seu rendimento escolar. Ademais o melhoramento da prática
alavanca o desenvolvimento profissional do professor no que tange à investigação de
novas formas de mediar às aulas e de ir ao encontro das necessidades reais dos alunos na
escola e na sala de aula em particular.
2. Desenvolvimento do potencial de aprendizagem do educador: a supervisão que
direcciona o professor a uma aprendizagem contínua incorpora estratégias que geram uma
atitude positiva na procura, superação de novos desafios na arena educacional e o
questionamento e reflexão profissionais durante a planificação, durante o ensino e depois
do ensino. Paralelamente ao questionamento e à reflexão constrói-se significativamente a
análise de acontecimentos que estão intimamente ligados ao ensino.
3. Promoção da capacidade de auto-renovação da organização: a escola deve
desenvolver-se com vista a atingir uma auto – renovação. A auto – renovação passa
necessariamente pela providência de condições que possam conferir maior
responsabilização de professores e demais funcionários da escola. ALGYRIS citado por
Formosinho (2002; 26) afirma que os ambientes de trabalho organizacionais que sejam
controladores, burocráticos ou hierarquizados reduzem o comportamento dos profissionais
a comportamentos infantis, tais como passividade, dependência, subordinação, falta de
auto - controlo e auto-consciência.
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Alarcão (2001, p. 35) destaca o supervisor como um líder, definindo o objeto da
supervisão como: “O desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam
seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por meio de aprendizagens
individuais e coletivas, incluindo a formação de novos agentes”.
De acordo com Przybylski (1985, p. 18) Supervisão escolar é o processo que tem por
objetivo prestar ajuda técnica no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades
educacionais em nível de sistema ou unidade escolar, tendo em vista o resultado das ações
pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento permanente do pessoal envolvido na
situação ensino-aprendizagem. A função do Supervisor Educacional está interligada a gestão
escolar como um todo, buscando junto ao docente minimizar os problemas de ensino-
aprendizagem. Trazendo equilíbrio ao ambiente da escola.
Para Medina (2002, p. 51), para que tudo seja possível, é indispensável à ação de um
profissional que, além de possuir competência teórica, técnica humana, disponha de tempo
necessário para tornar possível a relação entre vivências dos alunos fora da escola e o trabalho do
ensinar e aprender na escola. Esse profissional é o supervisor que define sua função pedagógica
quando contribui para a melhoria do processo de ensinar e aprender por meios de ações que
articulam as demandas dos professores com os conteúdos e as disciplinas.
De acordo com Ferreira (2010 p. 237-238), como prática educativa ou como função, a
supervisão educacional, independentemente de formação específica em uma habilitação no curso
de Pedagogia, constitui-se num trabalho escolar que tem o compromisso de garantir a qualidade
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do ensino, da educação, da formação humana. Seu compromisso é a garantia de qualidade da
formação humana que se processa nas instituições escolares, no sistema educacional brasileiro.
Como afirmam Maio; Silva; Loureiro (2010): é o trabalho do professor (…) que dá
sentido ao trabalho do supervisor no interior da escola. O trabalho do professor abre o espaço e
indica o objeto da ação/reflexão, ou de reflexão/ação para o desenvolvimento da ação
supervisora. Dessa forma, podemos constatar que a ação do supervisor está longe de uma função
mecanizada e baseada numa rotina burocrática, como acontecia há décadas atrás, uma vez que, na
atualidade, se torna necessário e se espera que o mesmo desenvolva ações baseadas na reflexão
sobre o processo pedagógico, onde o professor se torna o principal instrumento dessa reflexão e
não um agente a ser controlado no interior das escolas, que aplique de forma rotineira e
prescritiva as orientações do supervisor. (2010, p. 38).
Segundo Medina (2008, p. 21): “O supervisor não é mais aquele sujeito que possui um
“super-poder” de assessorar, acompanhar, controlar e avaliar o trabalho que os professores
realizam nas escolas, mas aquele que constrói com os professores seu trabalho diário”. O
Supervisor da Educação deve acompanhar e estar ao lado do professor desde o planejamento até a
aprendizagem dos alunos, pois ele observa o que o professor não vê. Seu trabalho está
diretamente ligado ao professor e consequentemente ao aluno.
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O papel do Supervisor Educacional frente ao ensino nos anos iniciais é dar assistência aos
professores de maneira positiva, motivando-os na melhoria do processo de ensino-aprendizagem
de seus alunos fazendo um trabalho de forma satisfatória. O Supervisor Educacional deve
contribuir com a formação contínua dos docentes, visando um trabalho pedagógico voltado para
as necessidades dos alunos, onde o objetivo é a melhoria do ensino-aprendizagem.
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facilitar, liderar ou dinamizar, de acordo com cada caso em particular, comunidade(s) de
aprendentes, alargada(s) a toda a comunidade educativa: afinal a escola autónoma, é a da
participação e responsabilidade de todos que a compõem.
Segundo Gaspar et al. (2012, p. 31), ensinar os professores a ensinar deve ser o objetivo
principal de toda a supervisão pedagógica, devendo a mesma ser levada a cabo por professores
com experiência e competência, com vista à promoção do desenvolvimento profissional dos
professores. Toda a supervisão, segundo Vieira (1993, referida em Gaspar et. al., 2012, p. 32), é
entendida como uma ação de monitorização sistemática da prática pedagógica sobretudo através
de procedimentos de reflexão e de experimentação.
Toda a supervisão pedagógica apresenta uma relação com a avaliação de professores. As
suas finalidades, segundo Gaspar et al. (2012), “ deverão prender-se com a melhoria dos
resultados escolares, a compreensão das realidades com vista ao seu aperfeiçoamento e o sentido
formativo, para o desenvolvimento profissional” (p. 32).
Segundo Alarcão (2001, p. 18), a supervisão tem vindo a ser preconizada como uma
supervisão de matriz essencialmente “reflexiva, horizontal, colaborativa ou de auto-supervisão,
inscrita numa tendência de desenvolvimento profissional e colaboração”.
Alarcão e Tavares (2003, p. 31) acrescentam que “a supervisão da prática pedagógica vem
após o conhecimento e a observação e assenta numa relação dialética entre a teoria e a prática”. A
teoria informa a prática pedagógica e esta, por sua vez, orienta os quadros teóricos porque exige
um aprofundamento cada vez maior e uma observação cada vez mais cuidada.
A abordagem reflexiva tem sido defendida como forma de melhoria do processo de
supervisão e consequente desenvolvimento profissional. Toda a reflexão exige conhecimento dos
contextos pretendendo a compreensão e a construção de respostas aos desafios atuais.
A abordagem reflexiva, de natureza construtivista, assenta na consciência da
imprevisibilidade dos contextos de ação profissional e na compreensão da atividade profissional
como atuação inteligente e flexível situada e reativa.
De acordo com Gaspar et. al. (2012, p. 33), toda a prática reflexiva é uma condição
necessária para enfrentar a complexidade, que caracteriza a escola atual permitindo transformar o
mal-estar, a revolta ou o desânimo em problemas a ponderar e eventualmente a solucionar. Desta
forma, a reflexão na ação e sobre a ação pode ocorrer de forma solitária na medida em que o
professor tem a responsabilidade de ser o seu próprio supervisor.
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De acordo com esta linha de pensamento, supervisão é um contributo para a melhoria não
apenas do desempenho profissional de indivíduos, mas também do desenvolvimento qualitativo
da escola, estimulando o potencial de cada um para o desenvolvimento coletivo da escola
enquanto organização, com vista ao cumprimento dos seus objetivos e melhorando-a na sua
globalidade. Desta forma, a escola é uma instituição aprendente, um espaço reflexivo, construído
a partir da investigação-ação, de forma a ser um local de aprendizagem e onde se constrói o
conhecimento sobre a ação.
Assim sendo, a supervisão assume contornos colaborativos, na medida em que a melhoria
da escola cabe a uma equipa e não a indivíduos singulares. Em suma, a prática reflexa é
necessária para auxiliar o supervisor a reconhecer as implicações políticas e ideológicas da sua
atividade profissional. Mintzberg (1995, citando Alarcão & Tavares, 2003, p. 44) refere que “ a
supervisão implica uma visão de qualidade, inteligente, responsável, livre, experiencial,
acolhedora, empática, serena e envolvente de quem vê o que se passou, o que se passa durante e o
que se passará depois”.
A supervisão pedagógica deve ser vista como um conjunto de saberes interligados e
organizados num todo complexo que procura encontrar formas e definir estratégias para tornar
esse saber acessível ao aprendente, sendo fundamental compreender as condicionantes e os
contextos mais globais que influenciam as práticas educativas (Gaspar et. al,. 2012, p. 35).
A supervisão da ação na supervisão pedagógica tem três vertentes, segundo Rangel (2001,
citando Gaspar et al., 2012, p. 36), sendo elas: pedagógica, administrativa e de inspeção.
Wallace (1991, citado por Vieira, 1993), distingue duas formas de perspetivar os papéis do
supervisor: a forma prescritiva e a forma colaborativa de exercer o papel de supervisor. A forma
prescritiva preconiza-o como uma autoridade única e cuja função é emitir um juízo de valor sobre
a atuação do professor; a forma colaborativa pressupõe uma visão do papel do supervisor numa
lógica de colegialidade. Isto é, como um colega com experiência e saberes na área, e que esteja
recetivo a todas as dúvidas e questões colocadas pelo professor que orienta, coresponsabilizando-
o pelas suas opções, ajudando-o a desenvolver-se para a autonomia, através da prática sistemática
da reflexão e da introspeção.
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3. Conclusão
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4. Referências bibliográficas
Alarcão. Isabel, (2001). Do olhar superviso ao olhar sobre a supervisão. In: RAGEL, Mary (org).
Supervisão Pedagógica: Princípio e Práticas. 11 ed. Campinas: Papirus.
Alves, Nilda, (1985). (coord.) Educação & Supervisão: o trabalho coletivo na escola. 2ª. Edição.
São Paulo: Cortez.
Fernandes, Cleoni, (2008. p.145-165). À procura da senha da vida-de-senha a aula dialógica. In:
Veiga, Ilma Passos Alencastro (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas:
Papirus
Ferreira, N. S. C, (2010). (Org). Supervisão Educacional para uma Escola de Qualidade. São
Paulo: Cortez.
Libâneo, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2002.
Melo, F, (2005. p. 95-108). Desenvolvendo competências para a gestão escolar: os implícitos nas
relações diretor ou supervisor ou professor. Revista: Evidência - pesquisa e saberes em
educação, Araxá..
Rios, Terezinha, (2008). A dimensão ética da aula ou o que nós fazemos com eles. In: VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas:
Papirus.
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