Rev. E 12 / 2017: Especificação
Rev. E 12 / 2017: Especificação
Rev. E 12 / 2017: Especificação
Especificação
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.
Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta
de fundo epóxi pigmentada com alumínio, fornecida em 2 componentes: um contendo a resina epóxi
e a pasta de alumínio (Componente A) e o outro contendo o agente de cura à base de poliamina
(Componente B).
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 8094 - Material Metálico Revestido e Não Revestido - Corrosão por Exposição
à Névoa Salina;
ABNT NBR 15742 -Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”);
ISO 3233-1- Paints and Varnishes - Determination of the Percentage Volume of Non-Volatile
Matter - Part 1: Method Using a Coated Test Panel to Determine Non-Volatile Matter and to
Determine Dry Film Density by the Archimedes Principle
ISO 3251- Paints, Varnishes and Plastics - Determination of Non- Volatile Matter Content;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related
Products;
ASTM D 562 - Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU) Viscosity
Using a Stormer-Type Viscometer;
ASTM D 1475 - Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks and Related Products;
ASTM D 1640 -Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at
Room Temperature;
ASTM D 2247 - Practice for Testing Water Resistance of Coatings in 100 % Relative
Humidity;
ASTM D 4541- Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers;
2
-PÚBLICO-
3 Condições Gerais
3.2 Embalagem
3.2.2 Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar degradação ou
contaminação da tinta.
3.3.1 Os recipientes, com os componentes da tinta desta Norma, devem apresentar-se em bom
estado de conservação, devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral, conforme as
exigências desta Norma e da ABNT NBR 15442.
3.4.2 É permitida a revalidação deste prazo de utilização por 2 períodos adicionais de 6 meses,
mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do fornecimento,
conforme a PETROBRAS N-13.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, a tinta desta Norma pode ser diluída conforme
instruções do fabricante.
3.6 Marcação
a) PETROBRAS N-2288;
b) tinta epóxi para superfícies não jateadas;
c) identificação dos componentes: A ou B;
d) diluente a utilizar;
e) quantidade contida no recipiente, em L e em kg;
f) nome e endereço do fabricante;
g) número ou sinal identificador do lote de fabricação;
3
-PÚBLICO-
4 Condições Específicas
4.2.2 O produto final que se obtém após a mistura dos 2 componentes da tinta, deve apresentar
consistência uniforme.
4
-PÚBLICO-
4.3.1 Ao se observar os painéis não deve ser constatada a presença de bolhas ou de pontos de
corrosão na superfície, nem a penetração no entalhe superior a 2 mm, após decorridas as
1 500 horas de ensaio, sob névoa salina.
4.3.2 Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridas as
1 500 horas de ensaio de resistência a 100 % de umidade relativa.
4.3.3 Após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa
salina e resistência a 100 % de umidade relativa, retirar os painéis e deixá-los secar por 24 horas à
temperatura ambiente. Proceder a novo ensaio de resistência à tração conforme a ABNT NBR 15877
ou ASTM D4541. O valor obtido não deve ser inferior a 6,0 MPa.
5 Inspeção
Verificar se as condições indicadas em 3.1, 3.2, 3.3 e 3.6 estão atendidas e rejeitar o fornecimento
que não as satisfizer.
5.2 Ensaios
5.2.2 Para a realização dos ensaios indicados nas Tabelas 1 e 2, devem ser observadas as
seguintes condições descritas em 5.2.2.1 a 5.2.2.7.
5
-PÚBLICO-
5.2.2.1 A aplicação da tinta nos painéis de ensaio deve ser feita, no mínimo, 15 minutos após a
mistura e homogeneização dos componentes.
5.2.2.2 Para o ensaio de aderência, a tinta deve ser aplicada diretamente sobre a chapa de aço-
carbono AISI-1020, com grau de enferrujamento C, de acordo com a ISO 8501-1. A preparação da
superfície deve ser feita por meio de ferramentas mecânicas até atingir o grau CSt 3 ou ferramentas
mecânico-rotativas até atingir o grau SP-11, conforme as ISO 8501-1 e SSPC SP-11,
respectivamente. Os painéis devem ser lavados com água corrente (doce e limpa) e escova de
“nylon”, antes e após o tratamento. O perfil de ancoragem deve ser de 50 m a 100 m. As
dimensões da chapa devem ser de 150 mm x 80 mm e espessura mínima de 4,0 mm.
5.2.2.3 Para os demais ensaios, a tinta deve ser aplicada diretamente sobre a chapa de aço-carbono
AISI-1020, com grau de enferrujamento C, de acordo com a ISO 8501-1. A preparação da superfície
deve ser feita por meio de ferramentas mecânico-rotativas até atingir o grau SP-11 da SSPC SP-11.
Os painéis devem ser lavados com água corrente (doce e limpa) e escova de “nylon”, antes e após o
tratamento. O perfil de ancoragem deve ser de 50 m a 100 m. As dimensões da chapa devem ser
de 150 mm x 80 mm e espessura mínima de 4,0 mm.
5.2.2.4 Os ensaios da Tabela 2 devem ser realizados 10 dias após a aplicação da última demão
sobre os painéis. Durante este período, estes devem ser mantidos à temperatura de (25 2) °C e
umidade relativa de (60 5) %.
5.2.2.6 Para o ensaio de resistência à névoa salina deve ser feito um único entalhe, no centro do
corpo de prova, paralelo à sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas superior e
inferior.
5.2.2.7 As bordas dos painéis de ensaio devem ser protegidas adequadamente a fim de evitar o
aparecimento prematuro do processo corrosivo nestes locais
6
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1