Prática 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

FÍSICA EXPERIMENTAL B
Turma K

Relatório da Experiência 2:
Associação de Componentes Elétricos
Realizado em 18/08

Aluno
Elisson Bomfim
Inaise Balestero
Paula Rodrigues

São Carlos, agosto de 2006


1 - OBJETIVO
- Estudar comportamento de resistores ôhmicos em corrente continua,
quando associados em serie e em paralelo.
- Verificar as leis de Kirchhoff.

2 – RESUMO TEÓRICO
Ao trabalhar com resistores, nem sempre o valor desejado da resistência
está disponível. Nestes casos, uma saída é associá-los de forma
adequada. Basicamente há dois tipos de associação: em série e em
paralelo.
O que caracteriza uma associação em série é fato de todos os
componentes serem transpassados pela mesma corrente elétrica. Por
exemplo, dois resistores (R1 e R2) em série, sujeitos a uma ddp (V), são
percorridas por uma corrente fixa (I). Este conjunto pode ser substituído
por um único resistor equivalente (Req), conforme mostra a figura:

Como a tensão no primeiro caso é a soma das tensões em cada


resistência tem-se:

V = V1 + V2 = R1 I + R2 I = (R1 + R2) I

onde foi usado a 1ª lei de 0hm (V=RI) para cada resistor. Comparando
com a mesma lei usada para a resistência equivalente:

V = Req I

obtém-se que:

Req = R1 + R2
O mesmo raciocínio pode ser usado para associar qualquer número de
resistores em série. O resultado geral para n resistores é:

Req = R1 + R2 + R3 + ...... + Rn-1 + Rn

Por outro lado, o que caracteriza resistores em paralelo é o fato de


todos estarem sujeitos a mesma ddp. Por exemplo, para dois resistores
(R1 e R2) ligados em paralelo, sujeitos a uma mesma ddp (V) e uma
corrente total (I), também pode-se associar um resistor equivalente (Req)
conforme mostra a figura abaixo:

Neste caso a corrente que passa pelo resistores R1 (I1) somada


àquela que passa por R2 (I2) é igual a corrente elétrica total:

I = I 1 + I2
=

onde, novamente, foi usada a 1ª lei de 0hm (V = RI ou I = V /


R ) .Usando esta mesma lei para o resistor equivalente tem-se:

1/Req= 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ... + 1/Rn-1 + 1/Rn

Sistemas mistos, onde existem resistores associados em série e em


paralelo no mesmo circuito, podem ser analisados separando nestes dois
tipos básicos e substituindo-os por resistores equivalentes
sucessivamente até obter o circuito mais simples possível.
3 – MATERIAL UTILIZADO

- 2 Multimetros
- 1 Fonte de limentação DC
- 2 Resistores(560 e1K

4 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

a)CIRCUITO EM SÉRIE

Foram escolhidos, pelo código de cores, um resistor de 560 E 1K


medimos os respectivos valores com o ohmímetro e anotamos.

a.1) Montamos o circuito da fig 2.1. Ajustamos a tensão da fonte para 10,00
V, usando o voltímetro para calibrar. Medimos com o amperímetro o valor
da corrente no circuito.
Mantemos o amperimero conectado ao circuito e medimos os valores
das tensões em R1 e R2.
Anotamos as medidas de tensão com dois digitos e as de corrente com
três digitos de precisão depois da vrgula.

b)CIRCUITO EM PARALELO

Usando os mesmos resistores, montamos o circuito da fig. 2.2.


Ajustamos a tensao na fonte para Vf = 10,00 V, usando o voltímetro
para calibrar, medimos IR1, IR2, a corrente total no circuito It e os valores das
tensões em R1 e R2.
Fig 2.1

5 – RESULTADOS EXPERIMENTAIS E CONCLUSÕES

5.1 a) Valores das resistências dos resistores medidos com o ohmímetro:

(R1 ± ∆R1) = (995,3 ± 0,1) Ω

(R2 ± ∆R2) = (562,7 ± 0,1) Ω

5.1 b) Valor da corrente no circuito medido com o amperímetro:

(I ± ∆I) = (6,402 ± 0,001) mA

5.1 c) Valores das tensões medidos com o voltímetro:

(Vf ± ∆Vf) = (10,01 ± 0,01) V


(VR1 ± ∆VR1) = (6,31 ± 0,01) V
(VR2 ± ∆VR2) = (3,57 ± 0,01) V
(Vamp ± ∆Vamp) = (0,06 ± 0,01) V

5.1 d) Verificação da validade da 2ª lei de Kirchhoff, comparando o valor


de Vf com a soma das tensões nos resistores:

(Vf ± ∆Vf) = (10,01 ± 0,01) V

[(VR1 ± ∆VR1) + (VR2 ± ∆VR2) + (Vamp ± ∆Vamp)] = (9,94 ± 0,03) V

5.1 e) Cálculo do valor da resistência interna do amperímetro na escala


utilizada:

R = U/ I
R = 0,06/ 6,402
(Ramp ± ∆Ramp) = (9,372 ± 0,001) V

5.1 f) Valores das resistências dos resistores obtidos a partir do cálculo


com a corrente e tensão medidas em cada resistor:

(R1 ± ∆R1) = (985,63 ± 0,01) Ω

(R2 ± ∆R2) = (557,64 ± 0,01) Ω

5.1 g) Com parando-se os dois métodos de obtenção dos valores da


resistência, conclui-se que o método mais preciso para obter a resistência é
o resultado da divisão entre U e I, pelo fato de este ter uma precisão
melhor em relação ao outro.

5.1 h) Valor da resistência equivalente do circuito usando os valores das


resistências medidos com o ohmímetro:

(Req ± ∆Req) = (1543,27 ± 0,01) Ω

5.1 i) Valor da resistência equivalente do circuito através da expressão

Req = Vf/I
(Req ± ∆Req) = (1563,57 ± 0,02) Ω

5.1 j) A diferença entre os valores obtidos ideal e experimentalmente


deve-se, fundamentalmente ao fato de o amperímetro não ser ideal,
apresentando resistência e interferindo no circuito.

5.1 k) Potência dissipada em cada resistor :

(P1 ± ∆P1) = (0,041 ± 0,04) W

(P2 ± ∆P2) = (0,23 ± 0,04) W

5.2 a) Valor da corrente total no circuito usando o amperímetro:

(I ± ∆I) = (27,92 ± 0,01) mA

5.2 b) Valor das correntes nos resistores usando o amperímetro:


(IR1 ± ∆IR1) = (10,054 ± 0,001) mA

(IR2 ± ∆IR2) = (17,595 ± 0,001) mA

5.2 c) Valores das tensões no circuito medidos com o voltímetro:

(Vf ± ∆Vf) = (10,01 ± 0,01) V

(VR1 ± ∆VR1) = (9,99 ± 0,01) V

(VR2 ± ∆VR2) = (10,00 ± 0,01) V

5.2 d) Percebe-se que não houve discrepância entre a tensão nos resistores
e a tensão na fonte.

5.2 e) Comparação da corrente total que sai as fonte com a soma das
correntes que passam pelos dois resistores: validade da 1ª lei de Kirchhoff

(IT ± ∆IT) = (27,92 ± 0,01) mA

[(IR1 ± ∆IR1) + (IR2 ± ∆IR2)] = (27,65 ± 0,02) mA

5.2 f) Valor da resistência equivalente no circuito, utilizando os valores


das resistências medidos com o ohmímetro:

(Req ± ∆Req) = (359,47 ± 0,01) Ω

5.2 g) Valor da resistencia equivalente usando a expressão Req = Vf / I:

(Req ± ∆Req) = (35,17 ± 0,02) Ω

5.2 h) comparando-se os resultados, nota-se uma equivalência entre eles,


salvo um desvio mínimo devido ao erro do aparelho.

5.2 i) Valor da potencia dissipada em cada resistor:

(P1 ± ∆P1) = (0,101 ± 0,01) W

(P2 ± ∆P2) = (0,174 ± 0,01) W


Valores da potência dissipada representam em torno de 10% a 20% da
potência máxima admissível em cada resistor utilizado, que é de 1W

Verificou-se a validade das leis de Kirchhoff através da obtenção de dados


coletados na medição com aparelhos equivalentes aos esperados
teoricamente através dos cálculos. Certos desvios, pequenos, são
esperados comumente e previstos pelo fabricante.

6 – BIBLIOGRAFIA

Monsanto, S. A., Física Experimental B: Resumo da Teoria

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